Modernismo em Portugal

Em incios do sculo XX, em Portugal, a produo literria e plstica era ainda profundamente marcada pelo classicismo racionalista e naturalista. Os interesses materias estavam subrepostos aos interesses culturais e por isso a liberdade de expresso era condicionada.

A partir de certo momento, grupos de intelectuais portugueses organizaram-se em contestao e iniciam-se iniciam-se na elaborao de obras inovadoras e criticas sociedade.

A primeira exposio, em 1915, ocorreu no Porto, tendo sido chamada de Humoristas e Modernistas.

A segunda exposio realizou-se em Lisboa de Amadeu de Souza Cardoso. o modernismo, enquanto movimento esttico e literrio de ruptura com o envelhecimento intelectual, que irrompe em Portugal em conjunto com a arte e a literatura mais avanadas da Europa, sem prejuzo, todavia, da originalidade nacional.

Revista Orpheu
Os nicos dois nmeros desta revista que foram lanados em Maro e Junho de 1915, marcaram a introduo do modernismo em Portugal. Tratava-se de uma revista onde intelectuais publicaram os seus primeiros poemas de interveno na contestao da velha ordem literria.

O segundo nmero, que j incluiu tambm pinturas futuristas de Santa-Rita Pintor.

Fernando Pessoa Almada Negreiros

Mario de S-Carneiro

Vrios artistas que estudavam em Paris regressaram a Portugal com a ecloso da Primeira Guerra Mundial.

Amadeu de Souza Cardoso

Santa-Rita Pintor Eduardo Viana

Quadros modernistas de Eduardo Viana

Quadros modernistas de Amadeu de Souza Cardoso

Corpus-Christi

Mar Portugus
mar salgado, quanto do teu sal So lgrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mes choraram, Quantos filhos em vo rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma no pequena. Quem quer passar alm do Bojador Tem que passar alm da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele que espelhou o cu. Fernando Pessoa, em Mensagem
Beatriz Peixoto n. 6 Dbora de Brito n. 10 Guilherme Domingos n. 11

Raquel Silva n. 20
TEXTO: Pires