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VIDA (biografia)
OBRA (bibliografia)
(Poema dedicado pelo autor a Kurica, o fiel cão que para sempre deixou
daudades)
A linguagem utilizada:
“(Sei que andas por aí, oiço os teus passos em certas noites, quando
me esqueço e fecho as portas começas a raspar devagarinho, às vezes
rosnas, posso mesmo jurar que já te ouvi a uivar, cá em casa dizem que
é o vento, eu sei que és tu, os cães também regressam, sei muito bem
que andas por aí.)”
(Alegre, Manuel; Cão como nós, 2002, Dom Quixote)
3
Este parágrafo situa-se logo no ínicio do livro. Mas quando chegamos
ao final da leitura, reparamos na beleza deste simples parágrafo. O
autor nunca esqueceu o seu fiél cão, e apesar de já não estar presente
fisicamente continuará para sempre na memória do autor, porque para
ele e para toda a família que conviveu com ele, o Kurika era da família.
O Autor sente que aquele membro da família ainda está com ele e que
de certa forma nunca partiu.
A falta que nos faz aqueles que amamos e que nos acompanham
nesta dura jornada que é a vida. É certo que falamos de um cão, um
animal, mas segundo o livro ele era como nós. Eu não estou muito
habituado a ler, mas cheguei ao final do livro muito satisfeito pela minha
escolha. Lembrei-me de como é duro perder alguem e como será perder
as pessoas que nos são mais proximas no dia à dia. No final do livro dei
comigo também a pensar que o amor reflectido no livro, nem sempre é
real, porque existe ainda muita gente que maltrata animais. O livro
deixa-nos a pensar que se todos somos seres vivos, devemos ser
tratados de forma igual, e foi assim que o autor e a sua familia trataram
um cão que não queria ser cão. Sendo assim tratara-no como um de
nós.