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A A
Automação Industrial I I
Índice
Automação Industrial ......................................................................................4
Definição........................................................................................................................................................ 4
O Porquê da Automação ............................................................................................................................... 4
Objectivos ...................................................................................................................................................... 4
Tipos de Automação...................................................................................................................................... 5
Componentes da automação ......................................................................................................................... 6
Tecnologias dos Automatismos .................................................................................................................... 7
Aplicações da automação .............................................................................................................................. 8
Relés 33
Contactor Translação e Acessórios ............................................................................................................. 34
Exercício Práticos – Sensores...................................................................................................................... 36
Laboratório de avaliação n.º1 – Controlo de iluminação ............................................................................ 39
Automação Industrial
Definição
O Porquê da Automação
Objectivos
Tipos de Automação
Fixa
- Altos investimentos;
- Altas taxas de produção;
- Configuração rígida (alteração difícil);
- Operações simples;
- Equipamento específico (máquinas de colocar tampas da cerveja).
Programada
- Altos investimentos;
- Taxas médias de produção;
- Configuração semi-flexível (possibilidade de reprogramação);
- Equipamento genérico (máquina de controlo numérico).
Flexível
Componentes da automação
Nota: Programas - também chamados softwares, são conjuntos de instruções lógicas, sequencialmente
organizadas. Indicam ao controlador ou ao computador o que fazer.
Elemento Elemento
Controle Accionamento
Saída
Elemento
Comparador
Elemento
Sensoreamento
- Tecnologias cabladas;
- Tecnologias programadas.
Aplicações da automação
Produtos de consumo
Indústrias mecânicas
Bancos
- Caixas automáticas.
Comunicações
Transportes
Medicina
- Diagnóstico e exames.
Sensores e actuadores
Apresentação
Sensor
Ou seja,
O sensor é um elemento que "sente" uma grandeza física e a traduz para que ela
possa ser vista ou utilizada por um sistema eléctrico ou electrónico.
Classificação
Assim temos:
Tipos de Sensores
- Posição;
- Velocidade (aceleração);
- Força.
Influência da Resistividade
S
A=1m S = 1m2
Legenda:
A
Æ A - comprimento (m)
R = ρ.
s
2
Æ S - secção (m )
Æ ρ - resistividade do material
Æ R - resistência
Nota:
Legenda:
R1Æresistência inicial
Sensores de Contacto
NA ou NO NF ou NC
Sensor Potenciométrico
Vs
R1
VD
R2
VD = .VS
R2
R1 + R2
Sensor LVDT
O output de um LVDT é uma forma de onda de corrente a.c. e por isso, não tem
polaridade. A magnitude do output aumenta independentemente da direcção do
movimento, a partir da posição zero estabelecida de início.
Aplicações:
- Manipuladores robóticos
Detectores de proximidade
o Sensor Indutivo;
o Sensor capacitivo.
Æ Sensor indutivo
- Baseiam-se na variação da indutância;
- Exigem peças de metais ferrosos, normalmente de aço.
Æ Sensor capacitivo
- Baseiam-se na variação da capacitância;
- Permite detecção de materiais ferros e não ferrosos (vidro, água, madeira,
plástico, etc.)
Sensor Indutivo
m.N 2 . A
Legenda: L=
A
L – indutância
m – permeabilidade do núcleo
N – número de espiras
A – largura do enrolamento
L – comprimento do enrolamento
Sensor Capacitivo
ε = K + ε0
A
C = K .ε 0 .
d
em que,
K - constante dieléctrica
ε 0 - permitividade = 8,85pF/m
S - área comum das placas
Curva Capacitância
Sensor Extensométrico
Estes tipos de sensores são utilizados para medir deformações de corpos sólidos,
baseando-se no princípio em que a resistência de um condutor é proporcional ao seu
comprimento.
∆R ∆A ∆A
= K. ;G =
Legenda:
R A A
G - factor de alongamento
K - constante do extensómetro
∆R - variação da resistência
R - resistência inicial
Sensores Ópticos
- Sensor de reflexão;
- Interrupção de luz.
O sensor de interrupção de luz usa também um disco com furo, onde a fonte de luz e o
sensor ficam em lados opostos. Na passagem pelo furo, o feixe atinge o sensor, gerando
um pulso.
Células fotoeléctricas
o Sistema barragem;
o Sistema reflex;
o Sistema de proximidade.
* Sistema barragem
Feixe Luminoso
E R
* Sistema reflex
Feixe Luminoso
E
Espelho
R
* Sistema de proximidade
Feixe Luminoso
E
R
Objecto
São muito mais precisos e apresentam uma vida útil praticamente infinita se alguns
cuidados elementares forem tomados em relação à sua utilização.
Encoders Incrementais
Encoders absolutos
Neste tipo de sensor é utilizado o código gray e não o binário para codificar os
números.
Exemplo:
Sensor Magnético
Termopar
Quando
submetemos as juntas a
diferentes temperaturas, há
uma geração de tensão (
Força Electromotriz ou
f.e.m.), facilmente é
detectável por um
voltímetro ligado à junta de
referência. Verifica-se que
quanto maior for a
diferença de temperatura,
maior será a f.e.m. gerada.
Sensor Ultra-Sonicos
Actuadores
Actuadores Pneumáticos
1. Processos de Manufacturados
2. Processos Contínuos
Actuadores Hidráulicos
Actuadores Eléctricos
Este tipo de actuador é o mais empregado em aplicações industriais de uma forma geral.
As facilidades de instalação, os baixos custos de instalação e o desenvolvimento de
circuitos electrónicos para o seu accionamento, fizeram deste tipo de actuador o mais
popular, não apenas de uso industrial mas também para uso geral.
Aplicações
• Bombas;
• Válvulas de controlo (actuador eléctrico);
• Eixos de máquinas ferramenta;
• Articulações de Robôs;
• etc.
Relés
12
14 A2
R1 R1 R1
11
11 A1
1- Câmara de grelhas;
2- Contacto móvel;
3- Contacto fixo;
4- Espira de frager;
5- Bobina;
I0 – Corrente cortada.
Vantagens contactor:
Partes do contactor:
- Contactos auxiliares;
- Contactos principais;
- Circuito electromagnético;
- Suporte ou estrutura do aparelho.
A1 11 13
KM1
A2 12 14
Æ Contactos principais – servem para realizar o fecho ou abertura do circuito
principal (circuito potência), pelo qual é fornecida a corrente ao circuito de utilização.
A1 1 3 5
KM1
Circuito electromagnético
A2 2 4 6
Pode ser para corrente alternada ou continua.
F
Armadura
Bobina
Núcleo Bobina
- Núcleo;
- Armadura;
- Bobina.
Sensores resistivos
Resolução:
2
0,5
S = π .r = 3,14.
2
= 0,196mm
2
d = 0,5mm 2
R = 40Ω
ρ = 1,1Ω.mm2/m
R.S 40.0,196
L=? A= = = 7,13m
ρ 1,1
Resolução:
L = 100m Resistência a 20ºC Æ R1 = ρ .A = 0,017.100 = 3,4Ω
S = 0,5mm s 0,5
ρ = 0,017Ω.mm2/m
α = 0,004
t2 = 60ºC
Resistência a 60ºC Æ R2 = R1.[1 + α (t2 − t1 )] = 3,4[1 + 0,004(60 − 20 )] = 3,94Ω
3 – Numa estufa temos uma termorresistência de níquel que tem a 20ºC uma resistência
de 50Ω. Em funcionamento normal da estufa a resistência é de 65Ω. Calcule a
temperatura atingida nesta em funcionamento normal, sabendo que o coeficiente de
temperatura do níquel é de 0,006.
4 – Num divisor de tensão (como na figura abaixo) tem R1=10KΩ e Vs = 5V. Supondo
que R2 é um transdutor cuja a resistência varia de 4 a 12KΩ com a variação numa certa
gama de uma variável dinâmica. Determine a variação de VD.
Vs
R1
VD
R2
Sensor Potenciométrico
Resolução:
Podemos utilizar um circuito de Ampop, porque o ganho e portanto a tensão de saída
depende linearmente da resistência de realimentação.
Sensor Capacitivo
São válvulas que recebem um sinal de comando eléctrico (bobina ca ou dc), para
permitir a comutação desta, de forma haver fluxo de ar para alimentação determinados
elementos de um automatismo.
A+ A-
Solenóide
A+ A-
- Numeração dos terminais 4x1….4x n sempre que temos painel de comando (botões).
St
Æ Inputs
1 2 3
2x1 4x1
a0 13 a1 13 13
St 14
14 14
4x2
14
1x4
2x2 2x3 R2 11
1x2 1x3
1x1
R2 R3 R1
A F A F A F
3 5 4
Æ Outputs
4 5
2x1
R1 14 R3 14
11 11
1x5 1x6
3x2 3x3
3x1
A+ A-
Esquema de cablagem
Sensores
Quadro eléctrico
W1
a0 a1
1x 1 2 3 4 5 6
2x1 2 3
W2 W3
Painel de comando
Actuadores
1 2
3x1 2 3 4x
St
A+ A-
Tabela de cablagens
1x2 ---W1---2x2
1x3 ---W1 ---2x3
1x4 ---W3 ---4x2
1x5 ---W2 ---3x2
1x6 ---W2 ---3x3
4x1 --- 2x1
+ + - -
Dado o ciclo A B (A B ), responda às seguintes alíneas:
0 1 2 3
• O ciclo correspondente;
• O circuito electro-pneumático;
• O esquema de cablagem.
Autómatos Programáveis
Estrutura do autómato
Sistemas Automático
Parte Parte
Operativa Comando D
i
Actuadores Amplificadores á
Processamento l
o
g
Sensores o
Comunicação
Processo
Outros Automatismos
Podem-se destacar:
• Actuadores
- Relés auxiliares;
- Contactores e conversores electrónicos;
- Variadores de velocidade/frequência;
- Electrovalvulas e válvulas motorizadas;
- Servomecanismos de posicionamento;
- Pneumáticos, hidráulicos ou eléctricos.
• Equipamento de Comando
• Diálogo Homem/Máquina
Edição de programas
Linguagens de programação
• As operações lógicas são efectuadas em função dos valores lógicos das entradas,
saídas, contadores, temporizadores, etc. Sendo atribuído o resultado a outra
variável.
• Linguagem gráfica;
a
--> contacto aberto ==> valor lógico = 0
a
--> contacto fechado ==> valor lógico = 1
a b
--> Produto lógico ==> a . b
Diagrama LAD
+ -
a b
F
Função lógica : F = a . b
a &
b
≥1
c F
d
Função --> F = a . b . c + d
Grafcet
Etapa inicial
0
Transições
m
Acções
1 A+ B+
Etapa
Etapa
2
1
Inicial Normal
Transição
Execução paralela
4 5
Execução alternativa
4 5
Autómatos CPM
Modelo de autómato fabricado pela empresa Omron, que pode ser programado
através de:
Sinalizadores
Instruções básicas
Lógica
& LD
& LD NOT
&
AND
&
AND NOT
>=1
OR
>=1
OR NOT
SET
R
RSET
R
>=1
OUT
Temporizadores (TIM)
S TX
Tempo
t ST Æ inicializar
R 0
S TX
Tempo
t RT Æ anular
R 0
Contadores (CNT)
Instruções Blocos Funcionais
I S
+1 IC Æ incrementar
D R
I S
+1 DC Æ decrementar
D R
I S
+1 SC Æ inicializar
D R
I S
+1 RC Æ anular
D R
Comparação
Val.1 >
= = Æ igual
Val.2 <
= <> Æ diferente
Val.2 <
Val.1 >
= > Æ maior
Val.2 <
Val.1 >
= < Æ menor
Val.2 <
= >= Æ maior ou
Val.2 < igual
Lógica de contactos:
Lista de instruções:
END
2. Circuito que activa duas saídas se a entrada estiver ligada. Através da lógica de
contactos construa as listas de instruções e a respectiva equação.
Lista de instruções: ?
Equação: ?
3. Circuito série que activa uma saídas se uma entrada estiver ligada e outra
desligada. Através da lista de instruções construa a lógica de contactos listas e a
respectiva equação.
END
Lógica de contactos: ?
Equação: ?
END
Lógica de contactos: ?
Equação: ?
Contadores
LD 000.00
000.00
LD 000.01 Contagem
CNT
CNT 001 #0005 Contador
LD CNT001 000.01
Reset 001
OUT 010.00 N.º do contador
#0005
0005 bcd Valor da contagem
pré-seleccionada
CNT001 010.00
Saída
LD 000.00
000.00
LD 000.01 Incrementa CNTR(12)
LD 000.02 Contador Reversível
Clock_T=1s Saída
a0 a1
A
Start
A+
Legenda
Input’s: Output’s:
Inicio do ciclo
Bloco (A-)
Bloco (A+)
Programação – Grafcet
Inic.
0 A+
St.a1
1 A-
a0
2 A+
LDN %F0
AND %I0.2
Inicialização S %Q0.0
S %F0
S %F1
------------------
LD %F1
AND %I0.2
AND %I0.1
A-
R %Q0.0
R %F1
S %F2
------------------
LD %F2
AND %I0.0
A+ S %Q0.0
R %F2
S %F1
+ -
%F0
S
Inic. %Q0.0
S
%F0
S
%F1
R
%F1
S
%F2
%F2 %I0.0
S
A+ %Q0.0
R
%F2
S
%F1
F0
S
F1
S
Q0.0
F1 & S
& &
I0.1 R
I0.2 F1
S
Q0.0 F2
S S
F2 &
&
R R
I0.0
F2
S
F1
S
GRAFCET
Legenda:
Esquema de ligações
1. Cancelas do caminho-de-ferro
A C
Resolução:
1 Cancelas abertas
2 Fecham as cancelas
3 Abrem as cancelas
2. Banho de pintura
C1 C2 C3
h
Motor de elevação
Carregamento Descarregamento
Banho
Resolução:
St.C1.b
C2
C3
9 Pára suporte
3. Ciclos pneumáticos
Sistema manual/automático
- Controlo
3 97 3
4 4
P3 F2 98 P4
M A
Input’s
P’
AUTÓMATO
+
Output’s
24V dc
-
R2 R1 R3 R4
- Comando e potência
R
S
T
N
PE
1
F1
2
95
F2 23 12 11 12 1 3 5
96
KM1 R3 KM1 R4
12 11 12 11
24
R2 12
11
R1
F1
1 11
P1 2 4 6
2
3
13
A1 1 3 5
P2 KM1
4 14 KM1
A2 2 4 6
A1
KM1 LA LP 1 3 5
A2
F2
2 4 6
U1 V1 W1 PE
3~
Equações:
A+ = St. s1.b0
A-= a1
B+=St.s2.a0
B-=b1
Controlo Automático
Exemplo
Tipos de Sistemas
Perturbações
Tipo de controlo
- Controlo Manual
Controlador
Processo
Variável controlada
Variável manipulada
Referência Perturbações
Valor v.
manipuladas
Variáveis Processo
manipuladas Variáveis controladas
São usados sensores para medir as perturbações e com base nestes valores medidos os
controladores calculam os valores que as variáveis manipuladas devem tomar para
compensar o efeito dessas perturbações.
Perturbações
Medida
Diagramas de Blocos
São símbolos que mostram o relacionamento entre as partes e o fluxo dos sinais.
Controlador Actuador
ENTRADA
SOMADOR Controlador
CONTROLADOR Actuador
ATUADOR SAÍDA
Sensor
SENSOR
REALIMENTAÇÃO
Detector de erros
Produz um sinal que é dado pela diferença entre a entrada de referência R(s) e o
sinal de realimentação do sistema de controlo:
R(s) + E(s)
-
Y(s)
Função de transferência
E(s) Y(s)
G(s)
Exemplo:
Nos rádios - receptores e TV modernos há um controlo automático de volume
(AGC, Automatic Gain Control, sigla Inglesa), que procura manter o nível do sinal de
áudio quase constante após o detector (demodulador), apesar da grande variação no
nível captado na antena, conforme a emissora.
Exercício
r + e S
G
-
Resolução
e = r - s
(= ) (= ) (= ) (= )
_____ _____ _____ _____
s = G * e s = G * (r - s) s = G * r - G * s G * r = s + G * s G * r = s * (1 + G)
_____ e = r - s
(= ) G * r (= ) G
s = 1 + G s = 1 + G * r
G
Æ Função de transferência em anel fechado --- s = *r
1+ G
Controladores
Electrónicos;
Pneumáticos;
Mecânicos;
Hidráulicos.
- Controlo Proporcional - P
Kc * E
E
Kc
- Controlo Integral – I
Estabilidade
Imaginária
SPE SPD
Real
θ (s) 1
= δ (s)
δ (s) s 2 r + e θ (s)
Kc 1/s2
-
S1 S2
Bibliografia
A. Silva Pereira . Mário Águas . Rogério Baldaia, Sistemas Digitais, Porto Editora,
2001