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Sumário
Apresentação
Apresentação ............................................................................................................................................................. 3
Energia ....................................................................................................................................................................... 8
Novidade à direita
Novidade à esquerda
Apresentação
Apresentação
Ao colega professor.
Com o livro de 2.a série, damos continuidade ao estudo da Física iniciado na 1.a série. Tentamos elaborar
um texto que desse, mesmo àqueles alunos cujo objetivo não é se profissionalizar em alguma área ligada à
Física, uma visão mais abrangente da realidade com a qual nos deparamos no dia-a-dia. Assim, procuramos
evitar a fórmula já superada de um livro-texto com uma teoria a ser apresentada pelo professor e um conjunto de
exercícios, baseados nessa teoria, para serem resolvidos – uma postura bastante passiva.
Nossa proposta inclui elaborar uma seqüência de conteúdos em que a interação aluno – texto – professor
gere uma postura mais dinâmica. Dessa forma, elaboramos um texto leve e evitamos, sempre que possível, as
demonstrações e o algebrismo matemático, incluindo atividades de pesquisa que mostram ao aluno que o
estudo teórico está intimamente relacionado com situações por ele vividas em sua casa, no trabalho, ou mesmo
em seu lazer. Incluímos, também, alguns experimentos que comprovam a teoria estudada, exercícios de fixação,
que dão suporte aos conteúdos teóricos, e questões de vestibulares de diversas faculdades.
A motivação do aluno para a aprendizagem da Física é nossa meta primordial. Não temos intenção de
esgotar todos os conteúdos, mas dar uma idéia geral do programa previsto para esta série do Ensino Médio.
A estrutura didática obedece às seguintes características:
• O conteúdo programático foi dividido em nove capítulos, nos quais procuramos desenvolver, da forma mais
abrangente possível, os tópicos previstos no programa da segunda série.
• Os capítulos foram divididos em títulos e subtítulos.
• Toda vez que determinado conteúdo englobar idéias que mereçam destaque, um resumo dessas idéias é
apresentado dentro de um quadro.
• Assuntos que mereçam destaque especial são assinalados em negrito.
• Em posições estratégicas, são apresentados alguns exercícios resolvidos. Tais questões têm como objetivo
exemplificar a teoria apresentada anteriormente.
• Sempre que os conteúdos teóricos trabalhados propiciarem, é introduzida uma seqüência de exercícios de
fixação. São questões, quase sempre muito simples, que ilustram os conceitos teóricos apresentados nesses
conteúdos.
• À medida que os textos teóricos também permitirem, são propostas atividades de pesquisa que procuram
relacionar as idéias teóricas com situações vivenciadas a cada momento em nossa vida.
• Ao final da maioria dos capítulos, são inseridas as atividades experimentais complementares, experimen-
tos que procuram comprovar os conceitos teóricos.
• São incluídos, também, ao final de cada capítulo, testes e questões de vestibulares. Tais questões dão uma
idéia do grau de dificuldade das provas de Física que os estudantes irão enfrentar nos diversos vestibulares
– objetivo final da maioria de nossos alunos.
4 Manual do Professor – ed 08
Planejamento Anual
Disciplina: Física Série: 2.a Segmento: EM
Carga horária semanal: a de referência
• Energia 20
• Quente e frio 18
1.o • Os estados de agregação da matéria e as 15
interações atômicas e moleculares 66
• Gás – um enxame de abelhas dentro de uma 13
caixa fechada
Planejamento Semestral
Carga horária semanal: a de referência Semestre: 1.o
Energia
• Estudar qualitativo da energia • Aula expositiva.
1.a • Afinal o que é energia • Aula expositiva e atividades A1 e A2.
• Trabalho de forças variáveis (em módulo • Aula expositiva.
e direção)
• Trabalho de força constante ou variá- • Discussão em grupo das questões F1, F4, F8, e
vel F13.
2.a • Força elástica e potência • Aula expositiva.
• Força elástica e potência • Resolução, pelo professor, das questões F14,
F18, F22 e F25.
• Energia cinética e trabalho • Discussão em grupo das questões F29, F33, F35
e F37.
4.a • Energia potencial • Aula expositiva.
• Quando forças não realizam trabalho • Discussão, pelos alunos, das questões F41, F42,
e forças que sempre fazem trabalho e atividade A5.
• Conservação da energia mecânica • Aula expositiva.
• Conservação da energia mecânica • Discussão em grupo das questões, F52, F53, F60
5. a e F62.
• Energia • Atividade experimental complementar 1.
• Revisão geral – Quente e frio • Teste em sala de aula e testes, valendo crédito,
13. a baseado na série questões de vestibulares.
Os estados de agregação da matéria e
as interações atômicas e moleculares
• Introdução – Estrutura da matéria e mu- • Aula expositiva.
dança de estado de agregação
• Observações sobre a mudança de fase, • Discussão pelos alunos das questões F14, F15,
a influência da pressão e o ponto triplo F19, F20 e F21.
15.a • O 4.o e 5.o estados da matéria • Aula expositiva e discussão da atividade A1.
• Mudança de estado de agregação da • Realização, em sala, das atividades A1 e A2 por
matéria... em grupo de alunos previamente selecionados.
18.a • Revisão – os estados de agregação... • Teste, valendo crédito, sobre as questões e tes-
tes de vestibulares.
Gás – um enxame de abelhas dentro de
uma caixa fechada
• Grandezas macro e microscópicas – leis • Aula expositiva.
que caracterizam as transformações
isotérmica, isobárica e isovolumétrica
• A equação geral dos gases ideais • Aula expositiva e solução pelo professor, como
exemplo, das questões F3, F8 e F10.
• A equação geral dos gases ideais • Discussão, pelos alunos, das atividades A1, A2 e
19.a A3.
• Modelo molecular dos gases – Teoria • Aula expositiva e atividades A4 e A5.
cinética dos gases
• Modelo molecular dos gases – distribui- • Aula expositiva e resolução, pelo professor, do
ção de Maxwell exercício F17.
• Modelo molecular – o que é pressão • Aula expositiva.
20.a exercida por um gás? Interpretação mi-
croscópica da temperatura
• Modelo molecular • Discussão, pelo alunos, dos exercícios F18, F22,
F23 e F24.
MANUAL DO PROFESSOR
Energia N.o de aulas: 20 Semestre: 1.o
Orientações / Sugestões
Introdução Potência
Após a revisão dos conteúdos da 1.a série (se O exemplo citado no início da seção é bastan-
houver necessidade), inicie o capítulo fazendo uma análi- te ilustrativo e serve para mostrar que, na definição de
se das fontes de energia desenvolvidas pelo homem na potência, o tempo é um fator fundamental.
expectativa de resolver o problema energético da hu- Após a conceituação de potência, discuta a ati-
manidade. vidade A4. Chame a atenção dos alunos para a dife-
Defina energia, forças conservativas e dissipati- rença entre kWh e kW. A primeira unidade mede a
vas e analise a relação que existe entre elas e a conser- energia (consumida, por exemplo, numa residência);
vação ou não da energia mecânica. Discuta, a seguir, as já a segunda mede a potência. Discuta também como
atividades A1, A2 e A3. e por que se utiliza a unidade kWh.
A atividade A4 torna-se mais interessante se
Trabalho realizado por uma força resolvida em casa, para evitar a perda de tempo com
cálculos matemáticos. Essa providência permite que
O próximo passo é definir quantitativamente tra- os resultados obtidos pelos alunos sejam compara-
balho realizado por uma ou mais forças. Chame aten- dos entre si, para verificar se houve discrepância entre
ção para o fato de que trabalho pode ser obtido atra- eles. Tal discussão deve consumir de 15 a 20 minu-
vés do valor numérico da área do gráfico F versus d, tos. Discuta, aqui, a atividade A5 e proponha a ativi-
independentemente de a força ser ou não constante. dade experimental complementar 3.
Como exemplo, mostre como obter a expressão que
permite calcular o trabalho da força elástica a partir do Trabalho e energia cinética
gráfico força elástica versus deslocamento. Tenha o
cuidado de diferenciar força deformadora de força elás- Após a introdução de potência, fazemos um
tica. estudo de energia cinética e de sua relação com o
trabalho realizado por uma ou mais forças que atu-
am sobre um corpo, ou seja, W = ΔEc. Ao referir-se
a essa relação, lembre aos alunos que:
9 Física – CP08 – 225M1
Lembre aos alunos que força de atrito e resis- Nelas, mostramos algumas transformações de energia
tência do ar são forças dissipativas, isto é, forças que, que ocorrem com a energia enviada pelo Sol e que
atuando sobre um corpo, transformam parte de sua incide sobre o nosso planeta. É importante chamar a
energia em calor, luz, som, que se espalham e essa atenção dos alunos para o fato de que, em cada um dos
energia não pode ser recuperada para novamente passos mostrados, a energia sempre se conserva.
realizar trabalho. Para concluir o capítulo, proponha as atividades
experimentais complementares 1 e 2. Peça aos alunos
Conservação de energia mecânica que tragam de casa o material necessário, caso a escola
não forneça, e que sigam o roteiro indicado, pedindo,
Nesta seção, conceituamos energia mecânica. sempre que necessário, a sua orientação, professor. É
Mostre, por meio de um exemplo, que importante que os resultados obtidos sejam discutidos
de maneira a esclarecer qualquer dúvida.
ΔEc = –ΔEp Como sugestão final, gostaríamos de lembrar
que esse primeiro capítulo é fundamental para a com-
Certifique-se, no entanto, de que os alunos preensão da maior parte dos demais. Dessa forma,
entenderam a razão do aparecimento do sinal ne- insistimos na necessidade de que os conceitos nele
gativo nessa expressão. Argumente que um aumen- apresentados sejam discutidos à exaustão, de tal
to de energia potencial gravitacional sempre cor- maneira que todas as dúvidas sejam esclarecidas.
responde a um decréscimo, de mesmo valor, de Caso a carga horária prevista por sua escola
energia cinética, e vice-versa. Um corpo lançado seja insuficiente para a abordagem de todas as ativi-
verticalmente para cima e, posteriormente, voltan- dades previstas neste capítulo, sugerimos que seja
do ao ponto de partida, é um bom exemplo para discutido um menor número de exercícios de fixação
ilustrar essas variações de energia. e de questões de vestibulares. É fundamental, no
Outro ponto a ser considerado é que a soma entanto, que nenhuma atividade prevista neste livro
da energia cinética, Ec, com a energia potencial, seja descartada na sua totalidade.
Ep, é chamada energia mecânica, Em, cujo valor Com relação às aulas de laboratório, sugeri-
pode ou não ser constante. No caso de ser cons- mos algumas normas a serem seguidas:
tante, a equação Ec + Ep = Em expressa o princípio 1. As experiências devem ser feitas em grupo de
de conservação da energia mecânica. Insista com quatro alunos, no máximo, embora se exija um
os alunos em três pontos fundamentais: relatório padronizado de cada um.
1. A energia mecânica, Em, de um corpo só será 2. Caso o experimento exija a construção de gráfi-
constante se sobre ele atuarem somente forças cos, estes deverão ser feitos utilizando-se toda a
conservativas. folha de papel milimetrado e não apenas um “can-
2. Com a notação, Ep, estamos representando to- tinho” dela.
das as formas de energia potencial (gravitacio- 3. Embora a maioria dos experimentos faça uso de
nal, elástica, elétrica, etc.). aparelhagem muito simples, insista com os alu-
3. No caso de, numa mesma situação, termos mais nos que tenham muito cuidado ao manusear dis-
de uma forma de energia potencial, Ep passa a positivos tais como termômetros, tubos de vidro,
representar a soma de todos os tipos de energia fontes de calor e, em caso de algum acidente,
potencial. procurar imediatamente ajuda do pessoal respon-
sável.
Conservação da energia em geral 4. É interessante, também, que os relatórios entre-
gues pelos alunos ao final de cada aula sejam
Alguns alunos não conseguem entender a se- corrigidos, avaliados e devolvidos a eles.
guinte questão: se a energia sempre se conserva,
por que, então, insistimos tanto em sua preservação? Referências
Tal pergunta deve ser exaustivamente discuti-
da, para que o aluno perceba que, embora a energia Os assuntos discutidos neste capítulo podem
se conserve, ela pode se tornar indisponível para a ser encontrados nos seguintes livros:
realização de trabalho útil – para nós, seres humanos,
ela é irrecuperável. As forças dissipativas são as res- • GUIMARÃES, Luís Alberto e FONTE BOA, Mar-
ponsáveis pela “perda” da energia que poderíamos celo. Física para o 2.o grau – Mecânica. São Paulo:
utilizar para fazer algum trabalho útil. Harbra.
Concluindo a parte teórica do capítulo, aconse-
lhamos que seja discutida em sala as figuras 5-a e 26.
11 Física – CP08 – 225M1
Gabarito
Exercícios de Fixação F16. 32 J
F17. 3
F1. a) Os músculos são tencionados para sustentar a F18. a) 2,0 x 102 N
mala. b ) 40 cm
b ) Letra (a). F19. 8,0 J
c ) Positivo, negativo, nulo. F20. 54 kW
F2. a) 8,0 N F21. 50 W
b) 10,5 m/s2 F22. a) 4,5 x 106 J
c ) 4,0 x 102 J b ) 1,25 kWh
d) – 64 J F23. a) 2,0 m/s
b ) 2,0 x 104 W
e) ≈ 3,4 x 102 J
F24. 1,0 x 102 W
F3. a) WP = 0 em ambas as figuras.
F25. { 2,3 x 104 W
b) WF ≅ 2,1 x 102 J F26. 2,0 x 102 W
c ) WR ≅ 2,1 x 102 J F27. O caminhão.
F4. a) 3,0 m/s2 F28. 1,6 x 103 J
b) 6,0 N F29. 6,0 x 103 J
c ) 2,1 x 103 J F30. a) 1,5 m/s2
F5. a) 1,2 x 104 J b) – 1,1 x 104 J b ) 0,15 N
F6. a) O menino. A componente da força na direção de c) 1,8 J
movimento do carrinho é maior para a figura (c). d) zero
A força exercida pelo menino é praticamente pa- F31. a) 8,0 J para t = 0
ralela à direção do movimento. 128J para t = 5,0 s
b) O sorveteiro da figura (c). b ) 1,2 x 102 J
F32. a) 2,0 x 102 J
F7. a) 2,0 x 103 J
b ) 8,0 N
b) – 4,0 x 102 J
F33. a) 13 N
c ) 1,6 x 103 J b ) 7,8 x 103 J
F8. a) 1,1 x 103 J F34. a) 4,0 m
b) 5,0 x 102 J b ) 32 J
c ) 1,6 x 103 J F35. a) Mesmo sentido.
F9. a) 0,40 kg b) – 1,6 J b ) 16J
F10. W = 0, uma vez que, em qualquer ponto da trajetó- c) 2,0 N
ria, a tensão (força centrípeta) faz um ângulo de 90o F36. a) Wpeso = 0
comJG o deslocamento. WF = 3,0 J
JG
F11. b) R = 0 na qual R é a resultante das forças que b ) 3,0 J
atuam sobre os caixotes. F37. a) 4,32 x 1012 partículas
c ) O operário A. b ) 48 J
d) Os trabalhos são iguais. Cada um vale W = PH, F38. a) 4,8 km ; zero
b ) 2,5 x 102 N
na qual H é a altura da carroceria do caminhão.
F39. a) Eci = 2,0 x 105 J ; Ecf = 0
F12. a) 0,60 m/s2
b ) – 2,0 x 105 J
b) 9,0 x 102 J c) 4,0 x 105 N
c ) 3,9 x 103 J F40. a) 39 J
F13. a) 2,4 x 102 J b ) 3,0 m/s
b) – 40 J F41. a) A energia potencial gravitacional tem o mesmo valor.
c) 2,0 x 102 J b ) O trabalho é o mesmo.
F14. a) 5,0 x 102 N/m F42. a) 2,5 x 103 J ; 1,25 x 102 m
b ) 2,5 J b ) { 35,3 m/s
F15. a) 50 N/m F43. a) 10 m/s
b ) 12 cm b ) 3,0 x 103 J
c) 0,25 J
12 Manual do Professor – ed 08
F1. a) Embora a pessoa não realize trabalho mecânico, c) WT = W + (–Wa) = 1 600 ∴ WT = 1,6 x 103 J
seus músculos o fazem. Para sustentar a mala, F8. a) Aplica-se a equação WA = FA . d cos θ na qual θ = 45o
as fibras musculares podem ser tencionadas ou WA = 30 x 50 x cos 45o ∴ WA ≅ 1,1 x 103 J
relaxadas. b ) Utiliza-se, novamente, a equação WB = FB d cos θ, em
b ) Alternativa (a). que θ = 0o
c) No caso (a), força e deslocamento têm mesma WB = 10 x 50 x 1 = 500 ∴ WB = 5,0 x 102 J
direção e sentido – trabalho positivo. c ) WT = WA + WB ≅ 1 565 ∴ WT ≅ 1,6 x 103 J
No caso (b), força e deslocamento têm sentidos F9. a) Para o carrinho se mover com velocidade cons-
contrários – trabalho negativo. tante, é necessário que
No caso (c) não há deslocamento – trabalho nulo. F – mg sen θ = 0 ∴ m = 0,40 kg.
(Embora haja esforço físico.) b) Wpeso = mg sen θ x d x cos 180o = – 1,6 ∴
F2. a) A força de atrito é dada por Fa = μN. Assim, Wpeso = – 1,6 J
Fa = 0,20 x 40 = 8 ∴ Fa = 8,0 N Observe que a componente do peso mgcosθ não
b) Utilizando a 2.a Lei de Newton, temos realiza trabalho, pois é perpendicular à superfície do
R = ma ∴ F – Fa = ma ∴ a = 10,5 m/s2 plano inclinado.
c ) W = F . d . cos θ na qual θ = 0o F11. a)
W = 50 x 8 x 1 = 400 ∴ W = 4,0 x 102 J
d) Wa = Fa . d . cos 180o ∴ Wa = – 8 x 8 = – 64 ∴
Wa = –64 J
e) O trabalho total é a soma algébrica dos traba-
lhos calculados nos itens (c) e (d). b) Como o movimento dos caixotes é uniforme, a re-
WT = 400 + (–64) = 336 ∴ WT ≅ 3,4 x 102 J sultante das forças que atuam sobre eles é igual a
JG
Observe que o peso e a normal não realizam zero ( R = 0).
trabalho. c) Para os caixotes se moverem com movimento uni-
F3. a) Na situação da figura 1 ou da figura 2, o trabalho forme, teremos de ter
do peso é igual a zero (θ = 90o). F = Px ∴ F = P sen θ
b ) WF = 30 x 10 x cos 45 = 213 ∴ WF ≅ 2,1 x 102 J Quanto mais inclinada a rampa, maior o valor de θ;
c) Como a única força que realiza trabalho é a com- quanto maior θ, maior
K o valor do sen θ, daí maior o
ponente horizontal da força de 30 N, o trabalho módulo da força F .
será WR ≅ 2,1 x 102 J na situação da figura 2. d) Para o operário A:
F4. a) A aceleração será igual à inclinação da reta no WA = FA dA ∴ WA = P sen θA dA ∴ WA = PH
gráfico v x t. na qual H = dA senθA é a altura da carroceria do
caminhão para os operários A e B.
50 − 20
a= = 3,0 m/s2 Para o operário B:
10 − 0
WB = FB dB ∴ WB = P senθB dB ∴ WB = PH
b ) F = ma ∴ F = 2 x 3 = 6 ∴ F = 6,0 N Logo WA = WB = PH = mgH
F12. a) A aceleração será calculada através da 2.a Lei de
c) W = F x d cos θ na qual θ = 0o Newton (F = ma)
O valor de d será numericamente igual à área do
6
trapézio. a= = 0,6 ∴ a = 0,60 m/s2
10
20 + 50
d= 10 = 350 ∴ d = 350 m b ) O módulo do trabalho é numericamente igual à área
2
do triângulo, daí
Assim, W = 6 x 350 = 2 100 ∴ W = 2,1 x 103 J
F5. a) A força, F, exercida pelo helicóptero, é 6 x 300
W= = 900 ∴ W = 9,0 x 102 J
F – mg = ma ∴ F = m (g + a) ∴ F ≅ 6,7 x 102 N 2
O trabalho dessa força vale c) WT = WO→500 + W500 → 800 ∴ WT = 3,9 x 103 J
W = F . d . cos 0o ∴ W = 6,7 x 102 x 18 ≅ 1,2 x 104
W ≅ 1,2 x 104 J F13. a) O trabalho é igual à “área” do trapézio.
b ) Wpeso = mgd cos 180o ∴ 8, 0 + 4, 0 ⎞
W1 = ⎛⎜ ⎟ 40 = 240 ∴ W1 = 2,4 x 10 J
2
Wpeso = 600 x 18 cos 180o ≅ –1,1 x 104 ⎝ 2 ⎠
Wpeso ≅ –1,1 x 104 J K
K b ) O trabalho é numericamente igual à área do triângulo.
F7. a) O ângulo entre a força F e o deslocamento, d ,
vale θ = 0o. Assim, 4 x 20
W2 = = 40 ∴ W2 = – 40 J
W = F . d ∴ W = 100 x 20 = 2 000 ∴ W = 2,0 x 103 J 2
b ) Wa = Fa . d . cos 180o ∴ Wa = 20 x 20 x (–1) = – 400 ∴ c) O trabalho total, WT, será
Wa = – 4,0 x 102 J WT = W1 + (– W2) = 200 ∴ WT = 2,0 102 J
14 Manual do Professor – ed 08
F14. a) A constante elástica, k, é dada por O tempo gasto para percorrer a distância considera-
da vale
F 50
k= ∴k= = 500 ∴ k = 5,0 x 102 N / m
x 10 x 10 –2 v
t= ∴ t = 10s
b ) O trabalho é obtido determinando-se a “área” a
abaixo da reta Logo, a potência média, P , será
50 x 10 x 10 –2
W= = 2,5 ∴ W = 2,5 J W
2 P= ∴
t
F15. a) A constante elástica, k, é dada por 3,6 x 103 x 1,5 x 102
P= = 54 x 103 ∴
10
F 2,5
k= ∴k = = 50 ∴ k = 50N / m P = 54 kW
x 5 x 10 –2
b ) Novamente, teremos F = kx, daí
F21. Utilizando a equação
F 6
x= ∴x = = 0,12 ∴ x = 0,12 m W
k 50 P= na qual W = F.d cosθ (θ = 60o), obtemos
c) W = ½ kx2 ∴ W = 0,25 J t
50 x 10 x 0,5
P= = 50 ∴ P = 50 W
F16. Inicialmente, determina-se a constante elástica, k, 5
da mola
F22. a) Utiliza-se a equação P = W/t, na qual W é a
20 energia elétrica transformada em calor. Assim
k= = 2 ∴ k = 2,0 N/m
10 W = P x t ∴ W = 2,5 x 103 x 1,8 x 103 =
O trabalho valerá, então, = 4,5 x 106 ∴ W = 4,5 x 106 J
b ) Sabemos que 1J = 1W x s. Daí
Wx1 → x2 =
1
2
( )
k x 22 – x12 = 32 ∴ Wx1 → x2 = 32 J 4,5 x 106J = 4,5 x 106W x s =
4,5 x 103 kW x s = 1,25 kWh
F20. A aceleração que o carro adquire é F27. Como Ec = ½ Mv2 e como as velocidades são iguais
v2 = 2ad ∴ a = 3,0 m/s2 terá maior energia cinética aquele que tiver maior mas-
sa, ou seja, o caminhão.
15 Física – CP08 – 225M1
T4. A energia cinética inicial da bala vale T10. Como não existem forças dissipativas, não haverá
Ec = ½ mv2 ∴ Ec = 100 J perda de energia mecânica. Logo,
A energia cinética da bala, após atravessar o vidro, será mgh + ½ mv02 = mgH ∴
Ec’ = 25 J mgh + ½ m (2gh) = mgH ∴ H = 2 h
Logo, a velocidade correspondente é
25 = ½ mv’2 ∴ v’ = 50 m/s T11. Na rampa AB, não existe atrito. Logo, a energia po-
Resposta: letra c. tencial gravitacional, Ep, transforma-se totalmente
em cinética, Ec, em B. Por sua vez, essa energia
T5. Ao atingir a altura máxima, H, a energia do atleta é cinética transforma-se em calor, devido ao atrito,
potencial gravitacional (não considerando uma even- no trecho BC. Dessa forma, temos
tual energia cinética). Assim, h
Ep = mgH ∴ H = 6,0 m mgh = Watrito ∴ μc x m x g x d = mgh ∴ d = ∴
μc
Resposta certa – Letra e.
d = 2,0 m
Resposta: letra e.
T6. A energia potencial gravitacional do coco, EP, ao se
desprender do coqueiro, é T12. a) No ponto x = 2,0 m, tem-se energia cinética e
EP = 0,2 x 10 x 5 = 10 ∴ EP = 10 J potencial gravitacional. Assim,
A altura H’ = 0,50, sua energia potencial, E’P, vale EM = Ec + Ep ∴ EM = 2 + 12 = 14 ∴ EM = 14 J
E’P =mgH’ ∴ E’P = 1,0 J b ) Em x = 7,0 m, a energia potencial gravitacional é
Podemos então, escrever Ep = 6,0 J. Como a energia mecânica se conser-
energia mecânica em H = 5,0 m = energia mecâ- va (os atritos são desprezíveis), temos
nica em H’ = 0,50 m + trabalho das forças dissipa- EM = Ec + Ep ∴ Ec = EM – Ep ∴ Ec = 8,0 J
Resposta:
tivas, W.
Energia cinética em x = 7,0 m, Ec = 8,0 J
10 = 1 + 7 + W ∴ W = 2,0 J
Energia potencial em x = 7,0 m, Ep = 6,0 J
Resposta: letra c.
c ) W = ΔEc ∴ Fatrito x d x cos 180o = – Ec
Orientações / Sugestões
O que é temperatura? Como medir a temperatura A partir daí, é fácil entender por que, quando
de um corpo? dois corpos, um mais quente do que o outro, são colo-
cados em contato, adquirem, após algum tempo, uma
Iniciamos o capítulo relacionando a idéia de tem- mesma temperatura. Como temperatura é uma gran-
peratura com alguns fenômenos que ocorrem próximos deza diretamente relacionada com a energia de agita-
à superfície da Terra. Tentamos mostrar que o conheci- ção das moléculas ou átomos de um corpo (energia
mento da temperatura (e de outros fenômenos climáti- térmica), quando colocamos esses corpos em contato,
cos) é fundamental para o sucesso ou o fracasso de suas partículas passam a ter, em média, a mesma ener-
muitas ações do homem. gia cinética; daí, a mesma temperatura.
Sugerimos que, também, o tato possa ser usa- A partir dessa análise, pode-se, então, introdu-
do para estabelecermos as sensações de “frio” e “quen- zir o conceito de calor como a energia que passa de um
te”, ou seja, possa ser utilizado para avaliarmos a tem- corpo a outro devido, exclusivamente, à diferença de
peratura de um corpo. Porém nem sempre tais avalia- temperatura. Acreditamos que os conceitos de tempe-
ções correspondem à realidade, uma vez que nossos ratura e calor são os pilares sobre os quais se susten-
sentidos podem falhar. Discuta, como exemplo dessa tam as idéias discutidas neste capítulo.
situação, as atividades A1 e A2. É fundamental que o aluno, a partir desse ponto,
A idéia de equilíbrio térmico é fundamental para não tenha nenhuma dúvida de que calor e temperatura
que possamos compreender como a temperatura de são dois conceitos totalmente distintos; enquanto calor
um corpo pode ser medida, utilizando-se um termôme- é um tipo de energia em trânsito, temperatura mede a
tro (qualquer que seja ele). energia de agitação (energia térmica) das moléculas (áto-
A seguir, fazemos uma análise das escalas ter- mos) de um corpo. No capítulo Gases – um enxame
mométricas mais usadas, deixando bem claro que tais de abelhas dentro de uma caixa fechada, mostraremos
escalas são invenções dos cientistas e não leis estabe- como determinar a energia térmica de um gás ideal (ener-
lecidas pela natureza. gia cinética média) a partir de sua temperatura expressa
Escalas temométricas e, principalmente, a con- na escala absoluta. Proponha, nesse ponto, as ativida-
versão de uma dada temperatura para as diversas esca- des A3 e A4.
las são assuntos de pouca importância no contexto das
idéias apresentadas neste capítulo. Se a carga horária Capacidade térmica e calor específico
de sua escola for pequena, sugerimos tratar esses con-
teúdos de forma superficial. Definimos nesta seção uma relação entre calor
Após o término do assunto termômetro e esca- absorvido ou cedido por um corpo e a variação de sua
las termométricas, sugerimos a realização da atividade temperatura – capacidade térmica. Chame a atenção
experimental 1. Peça, professor, aos alunos que tragam de seus alunos para o fato de capacidade térmica ser
de casa o material necessário para realização desse ex- uma grandeza que, além de variar de substância para
perimento, mas a montagem deve ser feita no laborató- substância, depende também da massa da própria
rio, sob sua supervisão. É interessante que, após a mon- substância. Assim, o alumínio tem capacidade térmica
tagem do termoscópio, os alunos testem o dispositivo, diferente da do cobre; além disso, 10 g de alumínio, por
comparando a temperatura de alguns corpos. Discuta, exemplo, terão capacidade térmica diferente de 20 g.
também, a diferença entre termômetro e termoscópio. Já o calor específico depende apenas da subs-
tância. Dessa forma, o valor do calor específico da mai-
A definição de calor oria das substâncias pode ser alistado em uma tabela
com poucas linhas.
Para se chegar a uma conclusão do que é calor, A partir da definição de calor específico, chega-
pensamos ser importante dar antes uma visão de como mos à equação
as moléculas (átomos) dos corpos sólidos, líquidos ou
gasosos se comportam. Mostramos também que, ΔQ = mcΔt
macroscopicamente, a matéria pode ser encontrada em
que nos permite calcular a quantidade de calor recebi-
três estados de agregação: sólido, líquido e gasoso. Do
da ou perdida por um corpo e não a quantidade de
ponto de vista microscópico, no entanto, só podemos
calor que o corpo tem ou a quantidade de calor armaze-
identificar dois estados – a fase com estrutura organizada
nada nele. Como exemplo de aplicação dessa equa-
e a fase com estrutura caótica.
ção, proponha a atividade A5.
22 Manual do Professor – ed 08
• Quando houver necessidade de utilizar uma fonte de • AMALDI, Ugo. Imagens da Física . Editora
calor, escolha sempre a mais adequada. Por exem- Scipione.
• MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Físi-
plo, a água aquecida por meio da chama de uma vela
ca. Vol. único. Ed. Scipione.
não entrará em ebulição. Utilize, então, um ebulidor • GUIMARÃES, Luis Alberto; FONTE BOA, Mar-
ou a chama de um fogareiro a gás. celo. Física para o 2.o grau. Termologia e óptica .
Editora Harbra.
• HOLTON, Gerald; RUTHERFORD, F. James;
WATSON, Fletcher G. Project Physics. Holt,
Rinehart and Winston, Inc. New York.
Referências
• Physical science study committee – second edition
– D. C. Heath and Company – Boston.
A seguir, alistamos alguns livros nos quais os con-
teúdos deste capítulo podem ser encontrados:
Gabarito
c) Igual. b ) 2ty = tx + 20
F3. Para que os dois corpos entrem em equilíbrio térmico. F16. 200 oC
F37. 2,0 cal/s F55. O ebulidor deve ser colocado no fundo do cilindro.
Dessa forma, serão produzidas correntes de
F38. 2,5 minutos. convecção que aquecerão uniformemente toda a água.
F39. 350 h ou 14,6 dias. F56. A caneca, por ser um corpo sólido, aquece-se por con-
dução. Já o aquecimento da água se dá por convecção.
F40. 30o C As mãos, como são colocadas próximas da lateral da
caneca, são aquecidas por radiação.
F41. 1 Cal = 4,17J
F57. A afirmativa está errada. O bom agasalho evita a per-
F42. 627o C da de calor pelo corpo humano.
F64. a)
F77. a) 1,56 x 10–4 °C–1
b) 1,82 x 10–4 °C–1
F78. 100 l
Questões suplementares
T1. b
F65. a) Maior. T2. a
b) Prejuízo.
T3. d
F66. 70 cal T4. e
T5. b
F67. 3,1 x 10–5 °C–1
T6. b
F68. Não. Ao colocar água quente no copo interno, ele dila- T7. d
tar-se-á, aumentando, dessa forma, a aderência entre T8. d
os dois copos, podendo até quebrá-los. O procedi-
mento é colocar o copo externo em água quente, fa- T9. 0,12 cal/g oC
zendo com que ele se dilate. T10. soma – 30
T11. e
F69. a) Aumentada.
b) 3,6 x 10–3 cm T12. d
c) 1,004 cm T13. c
F70. a) Não se altera. T14. a
b ) Aumenta. T15. d
c) Diminui. T16. c
F71. a) 1,8 cm3 T17. e
b) a 101,8 cm3 T18. { 2,04 cm2
T19. a
F72. a) Sim, pois a temperatura aumentou.
b) Corresponde à dilatação aparente. T20. e
T21. e
F73. γr = γrec γa = 0
T22. c
F74. a) Diminuirá. T23. a) 22J; 2,0 J
b ) Aumentada. b) 1,2 x 10–3 oC
c) Diminuirá.
c ) 2,2 x 10–6 l
F75. a) Aumentará.
b ) Diminuirá.
c) Aumentará.
F5. a) Aplica-se a relação T = tc + 273. O valor obtido F14. a) A partir da figura abaixo, temos
será T ≅ 6,27 x 103 K
b) tc = 5/9 (tF –32) ∴ tF ≅ 1,1 x 104 ºF
100 60
F6. Se 33 m correspondem ao aumento de 1 oC, 1 200 oC
corresponderão, então, a 39 600 m ou { 40 km
40o y
F7. a) Novamente aplicamos a relação tc = 5/9 (tF – 32).
O valor obtido será tc = –10 oC 0 8
b ) Na escala Kelvin, teremos T = tc + 273 ou T = 263 K. o
C o
R
F74. a) Diminuirá, devido à dilatação irregular da água. T4. A relação entre as temperaturas Kelvin e Celsius é
b ) Aumentada. A massa da água fica constante e o T = t c + 273. Essa equação corresponde a uma reta
volume diminui. inclinada em relação aos eixos (y = ax + b)
c) Diminuirá. Como o empuxo é igual ao peso, um au- Resposta: letra e.
mento da densidade corresponderá a uma diminui-
ção do volume da água deslocada (volume T5. A temperatura da criança permanece constante (38 oC),
submerso). enquanto a do termômetro sobe até atingir 38 oC.
F75. a) O volume da água aumentará, uma vez que a partir Resposta: letra b.
de 4 °C a água se dilata regularmente.
b ) Diminuída. A massa da água não se altera e o volu- T6. A quantidade de calor Q recebida pelos corpos 1, 2 e 3
me aumenta. é dada por
c) Aumentará. O peso da esfera (P = mg) não se alte-
ra. O valor desse peso é igual ao módulo do empuxo %Q
ΔQ = McΔt ∴ c=
que atua sobre a esfera (E = dLIQ vLIQ g), uma vez M%t
que ela está em equilíbrio. Como a densidade dimi- Assim, quanto maior a variação de temperatura, menor
nui, o volume do líquido deslocado aumenta, ou seja, o valor do calor específico, c.
a parte submersa da esfera aumenta. Logo c1 < c2 < c3
F76. a) A perda de volume é dada por Resposta: letra b.
ΔV = V0 γ Δt
T7. Da relação ΔQ = mcΔt, temos
Assim,
c1 = ΔQ / M1Δt1 e c2 = ΔQ / M2Δt2
ΔV = 106 x 10–3 x 30 = 3 x 104 ∴
M1 = 300g; M2 = 900g; Δt1 = 20 oC e Δt2 = 10 oC
V = 3,0 x 104 barris
Logo c1/c2 = 3/2
b ) Custo da perda = 28,00 x 3 x 104 = 840 000,00
Resposta: letra d.
Custo da perda = US$ 840 000,00
T8. Como a água está isolada termicamente do universo,
F77. a) A variação de volume é dada por
sua temperatura permanece constante. Já o termômetro
ΔV = V0γa Δt
terá sua temperatura aumentada de 20 oC para 60 oC.
em que γa é o coeficiente de dilatação aparente do
Resposta: letra d.
líquido. Daí
T9. O calor recebido pela areia, Q1, é igual ao calor recebi-
ΔV 6,228
γa = ∴ γa = ≅ do pela água, Q2. Assim,
V0 Δt 4 x10 2 x10 2 Q1 = Q2 ∴ M1c1Δt1 = M2c2Δt2 na qual M1 = M2
≅ 1,56 x 10–4 ∴ γa = 1,56 x 10–4 °C–1 50c1 = 6 ∴ c1 = 0,12 ∴ c1 = 0,12 cal/g oC
b ) γr = γrec + γa ∴ γr = 1,82 x 10–4 °C–1
T10. 1ª alternativa – Como toda a energia gerada com a
Lembre-se, novamente, de que γrec = 3α queda da massa m produz aquecimento da massa M
de água, a perda de energia potencial gravitacional não
F78. A perda, em litros, do comerciante é dada por
resultará em ganho de energia cinética, isto é, a massa
ΔV = V0 γ Δt
m cai lentamente com velocidade constante.
ΔV = 5 x 103 x 0,80 x 10–3 x 25 = 100 ∴ ΔV = 100l
2ª e 3ª alternativas – A energia inicial do sistema
massa + água é mgh. À medida que o corpo cai, essa
Questões e testes de vestibulares energia é transformada integralmente em calor para o
aquecimento da massa M de água. Assim, a energia
T1. No texto fala-se em “em meio ao vapor”, “piscina tér- total do sistema tem um valor mgh, embora possa mu-
mica”, etc. Logo, pressupõe-se temperatura alta! Além dar de forma, isto é, de energia potencial gravitacional
do mais, no Brasil, utiliza-se, exclusivamente, a unida- em energia térmica.
de Celsius para medir temperatura. 4ª alternativa – Pela conservação da energia, temos
Resposta: letra b.
mgh
T2. A solução deste teste envolve uma proporcionalidade %Q mgh = Mc%R mgh = %R
Mc
entre as alturas H e as temperaturas na escala Celsius.
Assim, 5ª alternativa – Como foi dito na 2ª e 3ª alternativas, a
energia potencial gravitacional da massa m se transforma
o
H (cm) C em calor para aquecer a massa M de água. As alternativas
28 100o corretas são, então, 02, 04, 08, 16. Logo, a soma vale 30.
H 60o T11. O corpo é aquecido durante 15 min. Logo, a energia
térmica, ΔQ, fornecida a ele é
ΔQ = 400 x 15 = 6,0 x 103 cal
O calor específico será dado por
8 0o
%Q 6,0 x103
c= 0,50 cal / g oC
28 − 8 100 − 0 20 100 M%t 300 x 40
= ∴ = ∴ H = 20 cm
H−8 60 − 0 H − 8 60 Resposta: letra e.
Resposta: letra a.
T12. Pela conservação da energia, podemos escrever que
calor ganho pelo leite = calor perdido pelo café.
T3. Sabemos que Δ1K = Δ1 oC. Assim, a variação da tem-
Desenvolvendo a igualdade, teremos
peratura Δt, em graus Celsius ou Kelvin, será
40 x 1 x (t – 5) = 160 x 1 x (80 –t) ∴ t = 65 oC
t = 400 – (–200) = 600
Resposta: letra d.
Resposta: letra d.
30 Manual do Professor – ed 08
T13. O corpo negro, N, absorve mais calor que o corpo água irá transbordar para valores da temperatura
aluminizado, A. Logo sua temperatura terá maior abaixo ou acima de 4 oC.
acréscimo. Resposta: letra e.
Resposta: letra c.
T21. A dilatação de um líquido é dada por
T14. A dilatação da barra e do diâmetro da esfera são
dilatações lineares. Como o comprimento inicial, a ΔV = Vo H a %t.
variação de temperatura e material são iguais para na qual H a é o coeficiente de dilatação aparente do
os dois corpos, a razão entre os aumentos de com- líquido e é calculado pela equação
primento vale 1. H a H r H frasco
Resposta: letra a.
Assim, teremos Δv = 2,8 cm3
T15. O coeficiente de dilatação do metal ( { 20 x 10–6 oC–1) Resposta: letra e.
é maior do que o do vidro ( { 9,0 x 10–6 oC–1). Logo, a
dilatação do metal é maior. T22. A energia, ΔE, perdida pelo chumbo, é:
Resposta: letra d. ΔE = ½ mv2 ∴ ΔE = 4,5 x 104 m J na qual m é a
T16. Se o coeficiente de dilatação do latão é maior do que massa do projétil.
o do aço, para uma mesma variação de temperatura, Essa energia será transformada em calor calculado
o latão sofre maior variação de comprimento. Logo, pela equação
se resfriarmos o eixo e o anel, este ficará com menor ΔQ = mcΔt
diâmetro, impedindo, assim, o encaixe. Assim, ΔE = ΔQ, ou, ainda, t = 352 oC
Resposta: letra c.
Resposta: letra c.
T17. Como as lâminas têm o mesmo comprimento inicial e
sofrem a mesma variação de temperatura, dilata mais T23. a) A energia mecânica, EMA, no ponto A, é a energia
a que tiver maior coeficiente de dilatação, no caso, a potencial gravitacional.
barra B. Logo, as barras se curvam para a esquerda.
EMA = mgh1 ∴ EMA = 22 J
Resposta: letra e.
No ponto B, a energia mecânica, EMB, será, tam-
T18. Com o aquecimento, o furo aumentará de área. Te- bém, energia potencial gravitacional
mos, então: A = A0 (1 + βΔt ) EMB = mgh2 ∴ EMB = 2,0 J
A = 2 (1 + 22 x 10–6 . 103) ∴ A { 2,04 cm2
b) A energia térmica absorvida pelo mercúrio, vale:
T19. Tanto a chapa quanto o orifício irão dilatar, ou seja, ΔE = 20 J ou ΔE = 5,0 cal
terão sua área aumentada. A variação de temperatura será:
Resposta: letra a. Δt = ΔQ/Mc ∴ Δt = 1,2 x 10–3 oC
T20. Uma massa M de água apresenta menor volume a 4 oC. c ) %V Vo H%.t = %V = 10 x 18 x 10–5 x.1,22 x 10–3 ∴
Como um líquido dilata-se mais do que um sólido, a Δt = 2,2 x 10–6 l
Orientações / Sugestões
Faça, inicialmente, um resumo dos assuntos a esteja submetida. Resolva, como exemplo, o exercício
serem trabalhados neste capítulo. Apresente, em se- F20.
guida, os estados de agregação da matéria e as ca-
racterísticas microscópicas de cada um. O quarto e o quinto estados da matéria
Finalmente, gostaríamos de chamar sua atenção, MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Física –
professor, para o fato de este capítulo conter uma gran- Volume único. São Paulo: Scipione.
de variedade de assuntos, sendo difícil destacar entre
eles qual o mais ou o menos importante. Portanto, pro- SANTOS, Udmyr Pires dos. Física 1. Cia. Editora Na-
grame rigorosamente os conteúdos de capítulo dentro cional.
do número de aulas disponível. Observe que suprimi-
BLACKWOOD, Oswald H.; KELLY, Willian C; BELL,
mos a atividade experimental complementar de maneira
que o cronograma pudesse contar com mais uma ou Raymond M. General Physics. John Wiley & Sons, Inc.
duas aulas. CROMER, Alan H. Física para las ciencias de la vida.
Editorial Reverté S.A.
Referências
LANDAU, L.; KITAIGORODSKI, A. Física para todos.
GUIMARÃES, Luis Alberto; FONTE BOA, Marcelo. Segunda edícion. Editorial Mir – Moscú.
Termologia e óptica. São Paulo: Harbra.
Gabarito
Exercícios de fixação F8. a) Entre t1 e t2
b ) Entre t3 e t4
F1. Todo o calor fornecido à substância é utilizado para que- c) 1,02 x 104 cal
brar as ligações químicas entre os átomos, desapare-
cendo toda a estrutura organizada do sólido. A substân- F9.
cia, então, começa a passar para o estado líquido.
temperatura
Mudança
de fase
F2. a) A temperatura inicial é lida diretamente no eixo ver- Líquido
tical, ou seja, ti = 40 oC. Sólido
b ) O aquecimento é interrompido quando t = 25 min. A
partir desse instante, a temperatura começa a diminuir. tempo
c) O tempo t = 25 min corresponde a uma temperatu-
ra de 110 oC. F10. a) 50 g
d) A substância encontra-se no estado sólido de t = 0
a t = 5 min. A partir desse instante, ela começa a b)
fundir-se.
to(C)
Vapor
F3. a) Gasta mais energia para fundir 1,0 g de gelo. 100
b ) A temperatura do chumbo tem de ser elevada até
327 oC antes de ele começar a fundir. 80
F14. O calor utilizado para liquefazer o vapor d’água F27. Devido à elasticidade da superfície do líquido (tensão
(transformá-lo em água a 100 °C) é utilizado para ferir superficial).
mais a pele.
F28. a) É maior.
F15. No recipiente da fig. 2, a área em contato com o ar é b) É menor.
maior do que na fig. 1. F29. Devido à capilaridade, a cera derretida sobe pelo pavio.
F16. Para a água evaporar, é necessário que ela absorva F30. Vidro Parafina
calor. Essa energia é, então, absorvida da terra, dos
pisos e, principalmente, do ar. Assim, haverá uma
diminuição da temperatura do ambiente.
T13. b
F22. I Verdadeira
II Verdadeira T14. c
III Falsa
T15. e
IV Verdadeira
V Verdadeira T16. d
T17. b
F23. a) 40%
b ) 180g T18. e
T19. b
F24. 25%
T20. d
2
F25. 7,5 x 10 g e 3,0 kg T21. a
T22. c
F26. A superfície da água comporta-se como uma membra-
na elástica e, ao ser deformada pelo peso da agulha, T23. d
é capaz de sustentá-lo.
T24. b
34 Manual do Professor – ed 08
F3. a) Calor gasto para fundir 1,0 g de gelo calor cedido (alumínio + glicerina) = calor recebido
ΔQ1 = mLgelo ∴ ΔQ1 = 540 cal (gelo)
calor gasto para fundir 1,0 g de chumbo (mAL cAL + mGL cGL) (60 – Tf) =
ΔQ2 = mLpb ∴ ΔQ2 = 5,8 cal mG LG + mG cG (Tf – 0) ∴ Tf = 20 oC
Logo, para derreter 1,0 g de gelo, gasta-se mais
energia. c) t
b ) O gelo funde-se a 0 oC enquanto o chumbo a 327 oC.
Assim, primeiramente, tem-se que elevar a tempe-
ratura do chumbo até esse valor, só então, ele
começa a se fundir.
F7. a) líquido
mudança de estado
gasoso. De forma semelhante, teremos, na seqüên- Já para 55 °C, obtemos 100 g/m3, ou, ainda,
cia, líquido, sólido, gasoso.
M’ = 100 g/m3 x 30 m3 = 3 000 ∴ M’ = 3,0 kg.
b ) A substância estará no ponto de fusão ou solidifi-
cação dependendo se ganha ou perde calor.
c) Utilizando o diagrama, obtemos 30 °C e 60 °C. Questões e testes de vestibulares
F20. a) O encontro das retas correspondentes a p = 1,0 atm T1. A parte do gráfico em que a substância se encontra
e t = 30 °C se dá na região que corresponde ao na fase sólida corresponde ao intervalo de tempera-
estado sólido; para p = 1,0 atm e T = 70 °C, o turas entre 200 a 0 oC. Assim
ponto corresponde ao estado gasoso.
b) Sim, a partir de 40 °C, ela se encontra no estado 200 cal
gasoso sem, no entanto, passar pelo estado líqui- c= = 0,2 ∴ c = 0,20 o
5 x 200 g C
do. Resposta: letra a.
c) p = 2,0 atm. Acima desse valor, a substância pri-
meiro se funde, em seguida, vaporiza-se. T3. Para o gelo atingir 0 oC, é necessário uma quantidade
d) Temperatura de fusão tf = 80 °C; temperatura de de calor, Q1, igual a
ebulição te = 120 °C. Essas temperaturas corres- Q1 = mcGΔt = 2 000 ∴ Q1 = 2,0 x 103 cal
pondem aos pontos onde o par P x t encontra as Para fundi-lo, necessitamos uma quantidade de calor,
curvas características da fusão e vaporização. Q2, igual a
Q2 = mLf = 16 000 ∴ Q2 = 16 x 103 cal
F21. a) Uma pressão de 880 mmHg corresponde a uma Logo, todo gelo derreterá, e a água resultante gastará uma
temperatura de 105 °C (valor obtido na tabela) que, energia, Q3, para atingir 100 oC. O valor de, Q3, será
por sua vez, corresponde a um tempo de 20 min Q3 = mcágua Δt = 20 000 ∴ Q3 = 20 x 103 cal.
(valor lido no gráfico). Dessa maneira, a água atingirá 100o C e uma parte,
b ) Se, para cada 100 m de altitude, a pressão diminui de massa m, evaporará utilizando as 2 000 cal restan-
de 10 mmHg, a 800 m ela será 680 mmHg, que tes.
corresponde a uma temperatura de 97 °C (tabela). Resposta: letra d.
O gráfico nos dá então, 60 minutos.
c) No nível do mar (760 mmHg), tem-se uma tempera- T4. Para o gelo se fundir, necessitamos de uma quantida-
tura de 100 °C (obtido na tabela). Do gráfico, o de de calor, Q, igual a
valor 100 °C corresponde a 40 min. O tempo do- Q = mLf ∴ Q = 8,0 x 103 cal
brado é, então, 80 min. Seguindo-se o esquema Como o gelo absorve 800 cal/s, ele gastará 10 s para
abaixo, obtemos: se fundir completamente.
80 min → 95 °C → 640 mmHg Resposta: letra b.
A pressão atmosférica terá uma redução de
120 mmHg. Se, para cada 100 m, há uma redução T5. (01) O calor, Q1, absorvido pelo gelo para elevar sua
na pressão de 10 mmHg, teremos, assim, 1 200 m. temperatura de – 10 oC a 0 oC, é
Q1 = mcgelo Δt = 1 000 ∴ Q1 = 1,0 x 103 cal
F22. I. Verdadeira. A fase sólida corresponde à região I. (02) Para o gelo se fundir, o valor do calor absorvido
II. Verdadeira. A região III corresponde à fase gaso- por ele, Q2, vale
sa. Q2 = mLf ∴ Q2 = 1,6 x 104 cal
III. Falsa. Estaria em equilíbrio as fases líquida/vapor. Logo, a quantidade de calor total, Q, será
IV. Verdadeira. O ponto A corresponde ao ponto triplo Q = Q1 + Q2 = 1,7 x 104 cal
da substância. (04) Durante qualquer mudança de fase, a temperatu-
V. Verdadeira. A região II representa o estado líquido ra fica constante.
da substância. (08) O gelo absorve calor e não libera.
(16) Como o volume do estado sólido é diferente da-
F23. Aplica-se, na solução dos itens (a) e (b), a definição quele na fase líquida, as densidades são diferentes.
de umidade relativa do ar. (32) A quantidade de calor, Q3, para a água passar de
0 a 20 oC vale
a) u = 240 = 0,4 ∴ u = 40% Q3 = mca Δt ∴ Q3 = 4,0 x 103 cal
600
Soma – 37
b ) 0,3 = m ∴ m = 180g
600 T6. Pela conservação da energia, podemos escrever:
Calor fornecido pela água = calor recebido pelo
F24. Aplicando, novamente, a relação usada no exercício
gelo
23, temos:
ma ca Δt’ = mG cG Δt + mG Lf ∴ ma = 204 g
5 Resposta: letra d.
U= = 0,25 ∴ u = 25%
20
T7. A quantidade de calor, Q, será
Q = ma ca Δt + ma Lf ∴ Q = 3,4 x 1016 cal
F25. Do gráfico, para uma temperatura de 25 °C correspon-
Resposta: letra c.
de uma massa, aproximada, de 25 g/m3. Para 30 m3,
teremos uma massa, M, igual a
M = 25 g/m3 x 30 m3 = 750 ∴ M = 7,5 x 102g
36 Manual do Professor – ed 08
T8. Pela conservação da energia, teremos Afirmativa II – Falsa. Ela poderá estar no estado
Calor fornecido pelo metal = calor recebido pelo gelo gasoso, dependendo da pressão.
mm cm Δθ = m’G cG Δθ’ + mG Lf ∴ Afirmativa III – Falsa. A reta AB representa uma trans-
200 x 0,05 x θ = 20 x 0,5 x 10 + 12 x 80 ∴ θ = 106 oC formação isobárica.
Resposta: letra a. Afirmativa IV – Verdadeira. A linha PC corresponde
ao equilíbrio entre o estado sólido (região I) e o líqui-
T9. Durante a mudança de fase, a temperatura da água do (região II).
permanece constante, independentemente da chama Resposta: letra b.
do fogo.
Resposta: letra c. T18. Expandir isotermicamente significa que haverá uma
redução de pressão. Uma diminuição na pressão
T10. A massa de gelo, m’, que se funde quando a esfera de significa, na figura, que a substância poderá se va-
cobre reduz sua temperatura de 100oC a 0oC, é: porizar.
Resposta: letra e.
30 x 9,6 x 10–2 x 102 = m x 80 ∴ m = 3,6 g
Essa massa corresponde a um volume de gelo de T19. No estado A, a substância é sólida; já no estado B
m ela é líquida. Logo, a substância ao passar do esta-
d= na qual d é a densidade do gelo do A para o estado B, sofre uma fusão.
V
Resposta: letra b.
m
V= ∴ V ≅ 3,91 cm3 T20. A água, ao evaporar, retira calor do ambiente em
d
torno do algodão, inclusive do próprio termômetro,
Logo o volume total da cavidade é 8,9 cm3 diminuindo, assim, sua temperatura.
Resposta: letra a. Resposta: letra d.
T11. Após retirar a placa, o calor ganho pelo gelo é igual ao T21. A umidade relativa do ar, u, é definida como
calor perdido pela água
massa de vapor d’ água no ar
m1 80 + m1 x 0,5 x 10 = m2 x 1 x 50 ∴ 85 m1 = 50 m2 u
Massa de vapor d’água saturado no ar
Mas, m1 + m2 = 5,4 x 103 Assim, teremos
Logo 3,64
u= = 0,70 ∴ u = 70%
m1 = 2,0 x 103 g 5,20
Resposta: letra a.
m2 = 3,4 x 103 g
c) ΔQ = 2 x 103 x 0,5 x 10 + 2 x 103 x 80 = 1,7 x 105 cal T22. A geada se caracteriza pela passagem do vapor
d’água diretamente para o estado sólido, caso a tem-
ou ΔQ = 1,7x 10 kcal
2
peratura do solo seja inferior a 0 oC. Pelo diagrama,
essa situação é representada na transformação de
III para IV.
Resposta: letra c.
T12. A energia potencial gravitacional perdida pelo bloco
ao descer a rampa é transformada em calor, o que faz T23. I- Ao soprar sobre a pele molhada, a água evapora
fundir uma massa, m, de gelo. Assim, retirando calor do corpo. Dando, então, a sensação
Mgh = mLf na qual M é a massa total do gelo de frio.
1,68 x 10–1 x 10 x M = 3,36 x 105 m ∴ II- Os cubos de gelo absorvem calor da bebida fa-
zendo sua temperatura baixar.
m 1,68 m III- O vapor d’água presente na atmosfera condensa-
= = 0,5 x 10 –5 ∴ = 5 x 10 –6
M 3,36 x 105 M se em contato com a superfície externa gelada do
corpo.
Resposta: letra d.
T14. À medida que a altitude aumenta, a pressão atmosfé-
rica e a temperatura de ebulição da água diminuem. T24. A “fumaça” que a pessoa parece soltar pela boca
Assim é mais difícil cozinhar os alimentos a grandes nos dias frios é devido ao ar quente e úmido que ela
altitudes. expele. Esse ar se esfria, ocorrendo, então, uma
Resposta: letra c. condensação dos vapores expelidos.
Resposta: letra b.
T15. Ver atividade A2 à página 15.
Resposta: letra e.
Orientações / Sugestões
Inicie o tópico, o que é pressão exercida por um gás ideal, a sua energia interna é simplesmente a ener-
gás, discutindo o conceito de pressão sob o ponto de gia cinética média de translação de suas moléculas, uma
vista microscópico. Introduza, a seguir, a equação vez que não tem sentido falarmos em rotação ou vibra-
1 ⎛N⎞ ção de corpos pontuais (hipótese 1 do modelo cinético
P= ⎜ ⎟ m’ v 2
3 ⎝V⎠ de um gás ideal). Além disso, como as moléculas só
exercem forças, umas sobre as outras, durante os cho-
explicando o significado de cada termo. Lembre aos alu- ques fica descartada a presença de qualquer forma de ener-
nos que essa equação permite relacionar grandezas mi- gia potencial. Mostre, por meio da equação U = 3/2 N k T,
croscópicas (massa das moléculas, velocidade média que a energia interna de um gás só depende da tempera-
dessas partículas) com grandezas macroscópicas, facil- tura na escala absoluta. Isso significa que, num processo
mente mensuráveis, como a pressão. Caso você se isotérmico, a energia interna de um gás permanece cons-
interesse em analisar a demonstração da fórmula acima, tante, isto é, sua variação, ΔU, é igual a zero.
consulte os livros alistados à pagina 39. Na hipótese de você, professor, dispor de tem-
Discuta, nesse ponto, as atividades A4 e A5. Na po, e sua classe for formada de alunos realmente inte-
atividade A5, faça um comentário a respeito da lei de ressados, comente com eles que, de acordo com o
Avogadro. teorema da equipartição da energia, a energia interna de
um gás biatômico (H2, O2, N2) é dada por
Interpretação microscópica da temperatura de um
gás U = 5/2 N k T
Para que o aluno entenda o algebrismo matemá-
tico (que infelizmente não nos foi possível eliminar), de- uma vez que as moléculas desse gás (cujo modelo é
senvolvido neste subtítulo, é fundamental que ele saiba um haltere) podem ter energia cinética de rotação, além
conceituar grandezas como da própria energia cinética de translação.
• massa molecular, M; Já a energia interna de um gás poliatômico é dada
• massa total, m, do gás; por
• massa, m’, de cada molécula; U=3NkT
• número de Avogadro, N0;
• número total, N, de moléculas de uma amostra gasosa;
Após o término desta seção, discuta a atividade
• número de mols, n, etc.
de pesquisa A7, que é bastante interessante, uma vez
que cria um modelo molecular para um corpo sólido ou
Mostre, também, que essas grandezas podem
para um líquido, e peça aos alunos que testem se é ou
ser relacionadas por expressões do tipo:
não um bom modelo. Discuta em sala, com os alunos, a
• m = N x m’
razão de ser ou não um modelo aceitável.
• M = No x m’
Peça a seus alunos que façam em casa a atividade
m
• n= de pesquisa A6 (é uma atividade que requer muita paciên-
M
cia) e apresentem um relatório dos resultados obtidos.
• N = n x N0, etc.
Finalmente, discuta o último tópico do capítulo – o
movimento browniano. Ao término dessa seção, os alu-
Comente, então, que temperatura, grandeza
nos perceberão que é possível, pela experiência de
macroscópica facilmente obtida, está, também, relaciona-
Robert Brown, comprovar a existência das moléculas.
da com grandezas microscópicas (energia cinética média
Insistimos, mais uma vez, na interação professor
das moléculas de um gás, velocidade média dessas par-
– livro-texto – atividades. Caso a carga horária seja in-
tículas), por meio da equação
compatível com o volume de assuntos abordados no
capítulo, elimine algumas atividades de pesquisa e re-
Ecm = 3/2 NkT
solva um número menor de exercícios de fixação, mas
não relegue essas atividades suplementares a segun-
É interessante recordar o conceito de energia in-
do plano.
terna de uma substância. Explique que, no caso de um
39 Física – CP08 – 225M1
Gabarito
Exercícios de fixação
F9. a) Transformação isotérmica.
F3. a) 8,0 l
b) 2,0 atm
F5. Isoterma A.
F6. – 273 oC
b) Transformação isobárica.
F7. P
V
0
b) Transformação A → aumenta.
Transformação B → fica constante.
Transformação C → diminui.
40 Manual do Professor – ed 08
F10. a)
F18. a) ≅ 0,47 mol b ) ≅ 5,3 atm
T
0
b)
Estado B Estado C b) Representa (3/2) k
2P 2P
F21. a) 1,1 x 10–21 J
V/2 V b) – 220o C
c) 6,6 x 102 J
T 2T
F22. a) A energia é a mesma.
b) CO2, O2, N2, H2O, H2
F11. a) 180 g b) 6 x 1024 moléculas.
c) 5,3 x 10–26 kg d) 3,3 x 10–24 g F23. a) 2,1 x 10–20 J
b) Ficará multiplicada por 3.
F12. a) Não. Os valores obtidos na experiência realizada pelo
aluno não estão de acordo com a equação de estado F24. a) ≅ 4,9 atm
dos gases ideais.
b) ≅ 6,2 x 10–21 J
b) n = 1,6 mol
c) ≅ 1,5 x 104 J
d) ≅ 1,9 x 103 m/s
F13. a) 6,0 x 10–2 mol
b) 3,0 x 103 K
c ) 3,6 x 1022 moléculas.
Questões suplementares
F14. a) 2 mol b) 1,2 x 1024 moléculas
C – 1, 2, 4, 5, 6, 10, 11
F15. a) 9,3 x 104 N/m2 E – 3, 7, 8, 9
b) 5,25 x 103 N. Como o volume da câmara é constan-
te, uma redução na temperatura corresponde a uma Questões e testes de vestibulares
diminuição na pressão interna. Assim, a pressão
externa torna-se maior do que a interna. Essa dife- T1. c T2. e T3. b T4. a
rença (pressão externa – pressão interna) provoca- T5. a T6. c T8. e T10. c
rá a deformação do gabinete da câmara. T11. a T12. d T13. a T14. d
T15. c T16. d T18. a T20. d
F16. Veja texto à página 11 do capítulo. T21. c T22. d T23. d T25. c
T26. d T27. e T28. e
F17. a) O pico representa a velocidade da maioria das par-
tículas ou velocidade mais provável ou ainda a ve- T7. F, V, V, F
locidade média das moléculas, já que essas duas
velocidades têm valores muito próximos. T9. 450 K
b) Um aumento na temperatura acarreta um acréscimo na
energia cinética média das moléculas, daí um cresci- T17. 3,0 x 103 N/m2
mento na velocidade média das moléculas.
c) A falta de simetria ocorre porque a menor velocidade T19. a)n = 80 mol b)1/To
possível é zero, enquanto, teoricamente, não existe
um limite para a velocidade máxima. T24. 5,0 x 102 m/s
41 Física – CP08 – 225M1
Exercícios de fixação 1 o –1
na qual γ = C e V = 0 para a temperatura
273
F1. Como a transformação é isovolumétrica, teremos:
correspondente ao ponto P.
P1 P2 1,0 x 105 ∴ 3,0 x 105 ∴ Substituindo na equação, obtemos
= ∴
T1 T2 300 T2
1
T2 = 900 ∴ T2 = 900 K ou t2 = 627 °C 0 = V0 (1 + t) ∴ t = –273 oC
273
F13. a) Utilizando a equação PV = nRT, obtemos cular dos gases citados neste exercício e suas res-
pectivas velocidades médias a 0 oC.
1 x 10 5 x 1 x 10 −3
n= = 6,0 x 10 − 2 ∴ Logo, a ordem crescente dos valores da velocidade
8,31 x 2 x 10 2 média corresponde aos gases CO2, O2, N2, H2O, H2.
n = 6,0 x 10–2 mol F24.a) A pressão, P, será dada por
5 −3
PiVi Pf Vf 1 x 10 x 10 nRT
b) = ∴ = P= ∴ P = 4,99 x 105 N/m2 ou
Ti Tf 200 V
P = 4,9 Atm
3 x 10 5 x 5 x 10 −3
= ∴ Tf = 3,0 x 103 K b) Ecm = 3/2 kT ∴ Ecm ≅ 6,2 x 10–21 J
Tf
c) EcT = 6,2 x 10–21 x 6 x 1023 x 4 ≅ 1,5 x 104 J onde
c) N = No x n ∴ N = 6 x 1023 x 6 x 10–2 = 36 x 1021 ∴ o produto 6 x 1023 x 4 representa o número total, N,
N = 3,6 x 1022 moléculas. de moléculas (N = N0 x n)
T7. 1.a alternativa – A relação entre a temperatura em A e T12. Para o ar começar a entrar no pneu, a pressão deve
em B é ser, no mínimo, 15 lbf/cm2. Teremos, então,
PA VA PB VB 6 10 5 P0 V0 PV
= ∴ = ∴ TB = TA =
TA TB TA TB 3 T0 T
Logo, a temperatura em B é maior do que em A na qual
V0 = A x h A = área do pistão
2. a alternativa – Como o produto P x V fica constan- V=Axd
te (PV = 6 atm x l), a transformação é isotérmica Daí
3 x A x h 15 x A x d
=
m T0 T
3.a alternativa – A densidade d = . Assim,
V Como o processo é isotérmico, resultará
m m 3 x 45 = 15 x d ∴d = 9 cm
dH = e dF = ∴ d H = 3d F
2 6 O êmbolo deverá percorrer 36 cm.
Resposta: letra d.
4.a alternativa – A energia interna está diretamente re-
lacionada com a temperatura. Dessa forma, teremos T13. A transformação A → B é isotérmica. Logo, um gráfico
T versus V será uma linha reta paralela ao eixo dos
PA VA PD VD volumes.
TA = e TD = . Assim,
nR nR Já a transformação B → C é isobárica. Um gráfico P
versus V será, também, representado por uma linha
6 12 reta paralela ao eixo dos volumes.
TA = e TD = ∴ TD = 2TA
nR nR Resposta: letra a.
A temperatura do gás aumenta quando ele passa do T14. A relação entre a pressão, P e a temperatura, T para
estado A para o estado D (nR é constante). Logo, sua um gás ideal é
energia interna também aumentará. PV = nRT na qual V é constante
Alternativas corretas – 2.a e 3.a Assim P = KT
O gráfico será uma linha reta que passa pela origem.
T8. Se a temperatura fica constante, então, a transforma- Resposta: letra d.
ção é isotérmica. Logo,
T15. A equação geral dos gases ideais é
P0V = 3P’ V ∴P’ = P0 / 3 PV = nRT
Resposta: letra e. na qual n é o número de mols existentes no volume V.
Pela equação apresentada no exercício, n = 1. Logo, a
T9. O processo é isobárico (a pressão sobre o gás é a amostra gasosa é composta de 1 mol de moléculas.
pressão atmosférica + pressão correspondente ao Resposta: letra c.
peso do êmbolo). Assim,
T16. Se, a cada 10 m, a pressão aumenta de 1,0 atm, a
P0 A x h Po x A x 1,5h
= ∴ T = 450 K 5,0m ela aumenta de 0,50 atm. Assim, se a pressão é
300 T P0 na superfície do lago, a 5,0m será P = 1,5 P0. Como
a temperatura ficou constante, teremos
T10. Aplicando a relação P0V0 = PV
P0 V0 PV Daí, P0 V0 = 1,5P0 V ∴ V0 = 1,5 V
=
T0 T Resposta: letra d.
e considerando o volume constante, teremos
T17. O aumento de pressão, ΔP, corresponde à pressão
P0 P 1 P exercida pela coluna de água. Portanto,
= ∴ = ∴ P = 0,85 atm
T0 T 300 255
F Mg Vg
Resposta: letra c. ΔP = ∴ ΔP = ∴ ΔP = ρ ∴
A A A
T11. A pressão interna, P, do freezer será ρAhg
ΔP = ∴ΔP = 3,0 x 103 N/ m2
P0 V0 PV A
= na qual V0 = V
T18. Para o movimento do êmbolo ser uniforme, a soma das
T0 T
G
Daí, forças que atuam sobre ele deve ser zero ( ∑ F =0).
Assim, a força aplicada para a direita sobre o pistão é
1 P 253
= ∴P = ≅ 0,84 ∴ P = 0,84 atm anulada pela força de resistência ao ar que é constante e
303 253 303 aponta para a esquerda.
Resposta: letra a.
Logo, a pressão externa é, aproximadamente, 0,2 atm
maior do que a pressão interna. T19. a) Partindo da equação dos gases ideais
Resposta: letra a.
PV = nRT
temos 105 x 2 n 8,3 x 300 = n 80 mol
44 Manual do Professor – ed 08