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SONETOS
ÚLTIMOS SONETOS — Cruz e Sousa
Cruz e Sousa
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Compilado por
Roberto B. Cappelletti
Setembro, 2005
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Índice
Piedade ................................................................................................... 5
Caminho da Glória ................................................................................. 5
Presa do ódio .......................................................................................... 5
Alucinação .............................................................................................. 5
Vida obscura ........................................................................................... 5
Conciliação ............................................................................................. 5
Glória ...................................................................................................... 6
A Perfeição .............................................................................................. 6
Madona da Tristeza ................................................................................ 6
De alma em alma ................................................................................... 6
Ironia de lágrimas .................................................................................. 6
O grande Momento ................................................................................ 6
Prodígio! ................................................................................................. 7
Cogitação ................................................................................................ 7
ÚLTIMOS SONETOS — Cruz e Sousa
Para da vida em cada rude oceano Velhas chagas do sol, ensangüentadas chagas
Arrojar, através da imensidade, De ocasos purpurais de atroz melancolia,
Tábuas de salvação, de suavidade, Luas tristes, fatais, da atra mudez sombria
De consolo e de afeto soberano. Da trágica ruína em vastidões pressagas.
Sim! Que não ter um coração profundo Para onde tudo vai, para onde tudo voa,
É os olhos fechar à dor do mundo, Sumido, confundido, esboroado, à-toa,
ficar inútil nos amargos trilhos. No caos tremendo e nu dos tempo a rolar?
É como se o meu ser compadecido Que Nirvana genial há de engolir tudo isto -
Não tivesse um soluço comovido - Mundos de Inferno e Céu, de Judas e de Cristo,
Para sentir e para amar meus filhos! Luas, chagas do sol e turbilhões do Mar?!
ÚLTIMOS SONETOS — Cruz e Sousa
Os seres virginais que vêm da Terra, Mas eu que sempre te segui os passos
Ensangüentados da tremenda guerra, Sei que cruz infernal prendeu-te os braços
Embebedados do sinistro vinho. E o teu suspiro como foi profundo!
Glória ao Deus invisível dos nevoentos Não sei que de harpas há em ti vibrando,
Espaços! glória à lua merencória, que sons de peregrino estradivário
Glória à esfera dos sonhos, à ilusória Que lembras reverências de sacrário
Esfera dos profundos pensamentos. E de vozes celestes murmurando.
Glória ao céu, glória à terra, glória ao mundo! Mas sei que de alma em alma andas perdido
Todo o meu ser é roseiral fecundo Atrás de um belo mundo indefinido
De grandes rosas de divino brilho. De silêncio, de Amor, de Maravilha.
Almas que floresceis no Amor eterno! Vai! Sonhador das nobres reverências!
Vinde gozar comigo este falerno, A alma da Fé tem dessas florescências,
Esta emoção de ver nascer um filho! Mesmo da Morte ressuscita e brilha!
Noss’alma fica como o ser que às lutas Vem revestida em suas negras sedas
As mãos conserva limpas, impolutas, E a marteladas lúgubres e tredas
Sem as manchas do sangue mau da guerra. Das ilusões o eterno esquife prega.
Tua voz, teu olhar, teu ar dolente Toda uma Esfera te deslumbra a vista,
Toda a delicadeza ideal revela Os ativos sentidos requintados.
E de sonhos e lágrimas estrela Céus e mais céus e céus transfigurados
O meu ser comovido e penitente. Abrem-te as portas da imortal Conquista.
Nas espirais tremendas dos suspiros Quando será que toda a vasta Esfera,
A alma congelará nos grandes giros, Toda esta constelada e azul Quimera,
Rastejará e rugirá rolando?! Todo este firmamento estranho e mudo,
Ou entre estranhas sensações sombrias, Tudo que nos abraça e nos esmaga,
Melancolias e melancolias, quando será que uma resposta vaga,
No eixo da alma de Hamlet irá girando?! Mas tremenda, hão de dar de tudo, tudo?!
Livre! bem livre para andar mais puro, Andas por toda a parte, em toda a parte
Mais junto à Natureza e mais seguro A sedução das almas a falar-te,
Do seu amor, de todas as justiças. Como da Terra luminosos marcos.
Nesses silêncios solitários, graves, De ver minh’alma com tais sonhos, tantos,
que chaveiro do Céu possui as chaves E que por fim me purifico e lavo
para abrir-vos as portas do Mistério?! Na água do mais consolador dos prantos
Sorrindo a céus que vão se desvendando, E tudo acaba então no horror insano -
A mundos que vão se multiplicando, - Desespero do Inferno e tédio humano -
A portas de ouro que vão se abrindo! Quando, d’esguelha, a Morte surge, rindo...
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FLORESCE! ALMAS INDECISAS...
Floresce, vive para a Natureza, Almas ansiosas, trêmulas, inquietas,
Para o Amor imortal, largo e profundo. Fugitivas abelhas delicadas
O Bem supremo de esquecer o mundo Das colméias de luz das alvoradas,
Reside nessa límpida grandeza. Almas de melancólicos poetas.
Floresce para a Fé, para a Beleza Que dor fatal e que emoções secretas
Da Luz que é como um vasto mar sem fundo, vos tornam sempre assim desconsoladas,
Amplo, inflamado, mágico, fecundo, Na pungência de todas as espadas,
De ondas de resplendor e de pureza. Na dolência de todos os ascetas?!
Andas em vão na Terra, apodrecendo Nessa esfera em que andais, sempre indecisa,
À toa pelas trevas, esquecendo Que tormento cruel vos nirvaniza,
A Natureza e os seus aspectos calmos. Que agonias titânicas são estas?!
Diante da luz que a Natureza encerra Por que não vindes, Almas imprevistas,
Andas a apodrecer por sobre a Terra, Para a missão das límpidas Conquistas
Antes de apodrecer nos sete palmos! E das augustas, imortais Promessas?!
ÚLTIMOS SONETOS — Cruz e Sousa
Toda a tua sinistra trajetória Meu ser anseia por teu doce apoio,
Tem um brilho de lágrima ilusória, Nos outros seres só encontra joio
As melodias mórbidas do Inferno... Mas só no teu todo o divino trigo.
És Mal, mas sendo Mal és soluçante, Sou como um cego sem bordão de arrimo
Sem a graça divina e consolante, Que do teu ser, tateando, me aproximo
Réprobo estranho do Perdão eterno! Como de um céu de carinhoso abrigo.
Harmonia nervosa que desola, A mim tal fel essa mudez encerra,
Vento noturno dentre os arvoredos Tais demônios revéis a estão forjando
A erguer fantasmas e secretos medos, Que antes te visse morto, desabando
Nas suas cordas um soluço rola... Sobre o teu corpo grossas pás de terra.
Tu’alma é como esta harpa peregrina Não te quisera nesse atroz e sumo
Que tem sabor de música divina Mutismo horrível que não gera nada,
E só pelos eleitos é tangida. Que não diz nada, não tem fundo e rumo.
Harpa dos céus que pelos céus murmura Mutismo de tal dor desesperada,
E que enche os céus da música mais pura, Que quando o vou medir com o estranho prumo
como de uma saudade indefinida. Da alma fico com a alma alucinada!
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CORAÇÃO CONFIANTE ALMA FATIGADA
O coração que sente vai sozinho, Nem dormir nem morrer na fria Eternidade!
Arrebatado, sem pavor, sem medo... Mas repousar um pouco e repousar um tanto,
Leva dentro de si raro segredo Os olhos enxugar das convulsões do pranto,
Que lhe serve de guia no Caminho. Enxugar e sentir a ideal serenidade.
Tens minha Mão, num doce movimento, Fazei da Dor, do triste Gozo humano,
Sobre essa Mão angélica e robusta, A Flor do Sentimento soberano,
Espírito imortal do Sentimento! A Flor nirvanizada de outro Gozo!
CRÊ! FELIZ!
Vê como a Dor te transcendentaliza! Ser de beleza, de melancolia,
Mas no fundo da Dor crê nobremente. Espírito de graça e de quebranto,
Transfigura o teu ser na força crente Deus te bendiga o doloroso pranto,
Que tudo torna belo e diviniza. Enxugue as tuas lágrimas um dia.
Vamos fazer dos áridos rochedos Alma nenhuma, que não for sensível,
Manar a água lustral e apetecida, Que asas não tenha para as ir vibrando,
Pelos ansiosos corações bebida Essa região secreta desvendando,
No silêncio e na sombra d’arvoredos. Falece, morre, num pavor incrível!
Essas irmãs furtivas das estrelas, É preciso ter asas e ter garras
Se não formos depressa defendê-las, Para atingir aos ruídos de fanfarras
Morrerão sem encanto e sem carinho. Do mundo da tu’alma augusta e forte.
Mas nada às vezes nelas corresponde E o sangue chama o vinho negro e quente
Ao sonho e ninguém sabe mais por onde Do pecado letal, impenitente,
Anda essa falsa e fugitiva chama... O vinho negro do pecado inquieto.
Alma por alma em toda a parte inflamam. É apenas trazer o Ser liberto
E grandes, largos, imortais, derramam De tudo e transformar cada deserto
As melancólicas estrelas d’Arte! Num sonho virginal da Natureza!
Ah! longe o Inferno que flameja e freme, Nem aspecto nublado nem tristonho!
Longe a Paizão que só no horror floresce... Sempre uma doce e constelada Esfera,
A alma precisa de silêncio e prece, Sempre uma voz clamando: - espera, espera,
Pois na prece e silêncio nada teme. Lá do fundo de um céu sempre risonho.
Silêncio e prece no fatal segredo, Sempre uma voz dos Ermos, das Distâncias!
Perante o pasmo do sombrio medo Sempre as longínquas, mágicas fragrâncias
Da morte e os seus aspectos reverentes... De uma voz imortal, divina, pura...
Eis a minh’alma, as asas palpitando Uma harmonia que dos anjos desce,
Com a saudade de agitado lenço Que como estrela e flor e som floresce
o segredo dos longes procurando... Maravilhando toda criatura!
ÚLTIMOS SONETOS — Cruz e Sousa
VELHO INVULNERÁVEL
Estás morto, estás velho, estás cansado! Quando dos carnavais da raça humana
Como um sulco de lágrimas pungidas, Forem caindo as máscaras grotescas
Ei-las, as rugas, as indefinidas E as atitudes mais funambulescas
Noites do ser vencido e fatigado. Se desfizerem no feroz Nirvana;
Estás velho, estás morto! Ó dor, delírio, Tu que és o deus, o deus invulnerável,
Alma despedaçada de martírio, Resiste a tudo e fica formidável,
Ó desespero da Desgraça eterna! No Silêncio das noites estreladas!
Ah! volta-te a esta zona fresca e mansa Sobe dos astros ao clarão radioso,
Do Amor e ficarás desafogado, Aos leves fluidos do luar nevoento,
Hás de ver tudo claro, iluminado Às urnas de cristal do firmamento,
Da luz que uma alma que tem fé alcança. Ó velho Sonho amargo e majestoso!
Revive, sim, fica imortal, na essência Nessa Amplidão das Amplidões austeras
Dos Anjos paira, não desprende um grito Chora o Sonho profundo das Esferas
E fica, como os Anjos, na Existência. Que nas azuis Melancolias morre...
Um doce bem que se derrama em tudo, Mesmo na Dor espera com clemência
Um segredo imortal, risonho e mudo, E sobe à sideral resplandescência,
Que nos leva debaixo da sua asa. Longe de um mundo que só tem peçonha.
E os nossos olhos ficam rasos d’água Das ruínas de tudo ergue-te pura
Quando, rebentos de uma oculta mágoa, E eternamente, na suprema Altura,
São nossos filhos todo o céu da casa. Suspira, sofre, cisma, sente, sonha!
Um ser desdenha das fatais poeiras, Que chama acende os teus faróis noturnos
Dos miseráveis ouropéis mundanos E veste os teus misteriosa taciturnos
E de todas as frívolas cegueiras... Dos esplendores do arco de aliança?
DEMÔNIOS BONDADE
A língua vil, ignívoma, purpúrea É a bondade que te faz formosa,
Dos pecados mortais bava e braveja, Que a alma te diviniza e transfigura;
Com os seres impoluídos mercadeja, É a bondade, a rosa da ternura,
Mordendo-os fundo injúria por injúria. Que te perfuma com perfume à rosa.
Ódio são, ódio bom! sê meu escudo Ela só quer despedaçar algemas
Contra os vilões do Amor, que infamam tudo, E respirar nas amplidões supremas,
Das sete torres dos mortais Pecados! Respirar, respirar na Luz radiosa.
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CAVADOR DO INFINITO MEALHEIRO DE ALMAS
Com a lâmpada do Sonho desce aflito Lá, das colheitas do celeste trigo,
E sobe aos mundos mais imponderáveis, Deus ainda escolhe a mais louçã colheita:
Vai abafando as queixas implacáveis, É a alma mais serena e mais perfeita
Da alma o profundo e soluçado grito. Que ele destina conservar consigo.
Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito Fica lá, livre, isenta de perigo,
Sente, em redor, nos astros inefáveis. Tranqüila, pura, límpida, direita
Cava nas fundas eras insondáveis A alma sagrada que resume a seita
O cavador do trágico Infinito. Dos que fazem do Amor eterno Abrigo.
E quanto mais pelo Infinito cava Ele quer essas almas, os pães alvos
mais o Infinito se transforma em lava Das aras celestiais, claros e salvos
E o cavador se perde nas distâncias... Da Terra, em busca das Esferas calmas.
Alto levanta a lâmpada do Sonho. Ele quer delas todo o amor primeiro
E como seu vulto pálido e tristonho Para formar o cândido mealheiro
Cava os abismos das eternas ânsias! Que há de estrelar todo o Infinito de almas.
Que tudo é embalde, tudo em vão, perdido Alma dormente, tumultuosa, vária,
Quando se traz esse divino anseio, Acorde de harpa misteriosa e célia,
Esse doce transporte ou doce enleio Virgindade selvagem de bromélia,
Que deixa tudo e tudo confundido. Alma do Eleito, do Plebeu, do Pária.
O ser que é ser transforma tudo em flores... Tu que soluças pelos céus nevoentos
E para ironizar as próprias dores Longo soluço mágico de fada,
Canta por entre as águas do Dilúvio! Dá-me os teus doces acalentamentos!
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NO SEIO DA TERRA ASPIRAÇÃO SUPREMA
Do pélago dos pélagos sombrios, Como os cegos e os nus pede um abrigo
Cá do seio da Terra, olhando as vidas, A alma que vive a tiritar de frio.
Escuto o murmurar de almas perdidas, Lembra um arbusto frágil e sombrio
Como o secreto murmurar dos rios. Que necessita do bom sol amigo.
Mas, sobre tantos convulsivos gritos, Tudo ela inflama de um estranho beijo.
Passam horas, espaços, infinitos, E este Anseio, este Sonho, este Desejo
Esferas, gerações, sonhando, passam! Enche as Esferas soluçantemente.
ÚLTIMOS SONETOS — Cruz e Sousa
Estrada ideal de São Tiago, antigo Sou como um Réu de celestial Sentença,
Templo da minha fé casta e divina, Condenado do Amor, que se recorda
De onde é que vem toda esta mágoa fina Do Amor e sempre no Silêncio borda
Que é, no entanto, consolo e que eu bendigo? D’estrelas todo o céu em que erra e pensa.
De onde é que vem tanta esperança vaga, Claros, meus olhos tornam-se mais claros
De onde vem tanto anseio que me alaga, E tudo vejo dos encantos raros
Tanta diluída e sempiterna mágoa? E de outra mais serenas madrugadas!
Ah! de onde vem toda essa estranha essência Todas as vozes que procuro e chamo
De tanta misteriosa Transcendência Ouço-as dentro de mim, porque eu as amo
Que estes olhos me deixam rasos de água?! Na minh’alma volteando arrebatadas!
Neste mundo tão trágico, tamanho, É quem entrou por todas as batalhas
Como eu me sinto fundamente estranho As mãos e os pés e o flanco ensangüentado,
E o amor e tudo para mim avaro... Amortalhado em todas as mortalhas.
Em tudo derramar o amor profundo, Morre com o teu Dever! Na alta confiança
Derramar o perdão no caos do mundo, De quem triunfou e sabe que descansa
Sorrir ao céu e bendizer o Inferno! Desdenhando de toda a Recompensa!
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CONDENAÇÃO FATAL PACTO DAS ALMAS
Ó mundo, que és o exílio dos exílios,
(I) Para Sempre!
Um monturo de fezes putrefato,
Onde seres vis circula nos concílios.
Ah! para sempre! para sempre! Agora
Onde de almas em pálidos idílios
Não nos separaremos nem um dia...
Nunca mais, nunca mais, nesta harmonia
O lânguido perfume mais ingrato
Das nossas almas de divina aurora.
Magoa tudo e é triste como o tato
De um cego embalde levantando os cílios. A voz do céu pode vibrar sonora
Ou do Inferno a sinistra sinfonia,
Mundo de peste, de sangrenta fúria Que num fundo de astral melancolia
E de flores leprosas da luxúria, Minh’alma com a tu’alma goza e chora.
De flores negras, infernais, medonhas.
Para sempre está feito o augusto pacto!
Cegos serenos do celeste tacto,
Oh! como são sinistramente feios
Do Sonho envoltas na estrelada rede.
Teus aspectos de fera, os teus meneios
Pantéricos, ó Mundo, que não sonhas! E perdidas, perdidas no Infinito
As nossas almas, no Clarão bendito,
Hão de enfim saciar toda esta sede...
RENASCIMENTO
A Alma não fica inteiramente morta! (II) Longe de tudo
Vagas Ressurreições do Sentimento
É livre, livre desta vã matéria,
Abrem já, devagar, porta por porta,
Longe, nos claros astros peregrinos
Os palácios reais do Encantamento!
Que haveremos de encontrar os dons divinos
E a grande paz, a grande paz sidérea.
Morrer! Findar! Desfalecer! que importa
Para o secreto e fundo movimento Cá nesta humana e trágica miséria,
Que a alma transporta, sublimiza e exorta, Nestes surdos abismos assassinos
Ao grande Bem do grande Pensamento! Termos de colher de atros destinos
A flor apodrecida e deletéria.
Chamas novas e belas vão raiando,
O baixo mundo que troveja e brama
Vão se acendendo os límpidos altares
Só nos mostra a caveira e só a lama,
E as almas vão sorrindo e vão orando...
Ah! só a lama e movimentos lassos...
E pela curva dos longínquos ares Mas as almas irmãs, almas perfeitas,
Ei-las que vêm, como o imprevisto bando Hão de trocar, nas Regiões eleitas,
Dos albatrozes dos estranhos mares... Largos, profundos, imortais abraços!
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