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2ª. Edição
2009
Anexo: Poesias de Naïr Pimentel
Chora pobre coração....
Compilação feita por:
Maria Sílvia de Assis Moura em 1989.
Lincoln de Assis Moura
2ª. Edição
2009
à Nair, como tudo o mais.
Primeiro prefácio à primeira edição
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Chora pobre coração,
Sempre, sempre te ouvirei!
É grande a dor da paixão...
Chora triste coração,
Que deste amor morrerei!
março/1927
19
Ninguém no mundo é obrigado
A ter de mim compaixão;
Mas a ninguém é outorgado
Enganar meu coração.
abril/1927
20
A vida é uma gargalhada,
É alegria, riso e dor.
É uma lágrima rolada
De um coração sofredor.
março/1927
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22
POEMAS
23
24
Desprezo
julho/1927
25
Inveja
abril/1927
26
ACRÓSTICO
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28
Acróstico
1931
29
30
CANÇÃO
31
32
Canção da minha alma
I
II
33
34
SONETOS
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36
Conselho às moças bonitas
37
Vitória
agosto/1927
38
Sorri!
agosto/1927
39
Servilismo
março/1927
40
Incerteza
maio/1927
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Soneto
42
Contraste
43
Rancor
44
Ingenuidade
outubro/1927
45
Advertência (ou Despeito)
julho/1927
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Soneto
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Soneto
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Hesitação
E, indeciso, desespero.
A mim mesmo fico alheio.
Devo dizer que te quero?
Que por teu SIM eu anseio?
dezembro/1926
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Naïr Pimentel de Assis Moura
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Dois Centenários
Nair Pimentel e Lincoln de Assis Moura,
nascidos no mesmo ano, conheceram-se já na
primeira infância, pois seus pais mantinham
amizade antiga.
Ao se casarem, portanto, aos vinte e dois
anos de idade, apenas vieram a concretizar, de
modo definitivo, um relacionamento de longa data
existente que se tornou duradouro, ainda, por mais
de cinqüenta anos.
Possuíam muita coisa em comum: eram
ambos músicos, compositores, ela mais voltada
para temas eruditos e sacros, ele inclinado para
composições populares; eram, igualmente,
escritores de prosa e verso e as respectivas
atividades desenvolvidas nessa área sugeriam, até,
a existência de uma salutar e alegre competição.
Ao longo de vinte anos o casal recebeu a
chegada de oito filhos, que vieram nem sempre de
um em um, os quais foram criados com
irrepreensível desvelo e cuidadoso carinho, e,
principalmente, com muita preocupação, fosse
quanto à saúde e educação, não apenas a
costumeira e corriqueira, mas, a qualificada, ou
seja, a de cultura superior, e, mais ainda, a
religiosa.
É interessante ressaltar, nesse passo, que
a prole, seguramente, aprendia mais em casa do
que na escola, no que diz com as matérias
curriculares, pois os pais tinham conhecimento
sólido quanto a elas: ele dominava as áreas de
matemática, álgebra, trigonometria e geografia, ela,
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SONETOS
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Minha vida
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Naïr Pimentel de Assis Moura
Rúbida Corona
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Naïr Pimentel de Assis Moura
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Naïr Pimentel de Assis Moura
ENIGMAS
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Naïr Pimentel de Assis Moura
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Naïr Pimentel de Assis Moura
Enigma de um verso
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Naïr Pimentel de Assis Moura
Enigma em verso
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Naïr Pimentel de Assis Moura
PARÓDIAS
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Naïr Pimentel de Assis Moura
E agora, seu Zé
E agora, seu Zé
Dinheiro acabou.
A firma faliu,
O Banco quebrou,
A loto furou,
O bicho não deu.
Cavalo mancou.
Esposa fugiu,
A sogra chegou.
Cachorro pirou,
O gato morreu.
Arara voou,
Carro – ladrão levou –
(Não tinha seguro!)
Luz, empresa cortou
(Está no escuro!).
Galinhas, gambá comeu.
Amigos não tem,
Parentes também,
Para se encostar,
Não pode chorar!
E agora, seu Zé
Compre uma figa de osso
E amarre no pescoço.
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Casa Brasileira
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Moda do jogo
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