Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Desenvolvimento do
Milênio
Itaboraí
ano de 2007
Relatório de Acompanhamento
1
Expediente e Créditos
Agradecimentos
Os responsáveis pelo Projeto gostariam de agradecer às seguintes instituições pela colaboração gentil na elaboração deste
boletim: IBGE; Fundação CIDE; DATASUS; IPEA; INEP; UNISYS/DATAMEC; AMPLA; Águas de Niterói; CEDAE; AMAE; SAAE - CA.
Nosso reconhecimento pela inestimável contribuição nesse projeto ao Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF),
Prof. Roberto de Souza Salles; à diretora do Escritório Regional para América Latina e o Caribe (ONU-HABITATROLAC), Dra.
Cecília Martínez Leal; a Francesca Piló (ONU-HABITAT); ao diretor executivo do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento
do Leste Fluminense (CONLESTE), Dr. Álvaro Adolpho Tavares dos Santos; a Abdo Gavinho (Petrobras); a Ivan Dantas Mesquita
Martins (Engenharia /IEABAST/IEPQF - Petrobras); ao Dr. Ricardo Friede (UNISYS/DATAMEC), ao Prof. César Von Dollinger,
Fundação Euclides da Cunha (FEC), às equipes das prefeituras e à população dos municípios do CONLESTE (Cachoeiras de
Macacu, Casimiro de Abreu, Itaboraí, Guapimirim, Maricá, Magé, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá).
Prefácio
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................06
1 Nesse boletim, os indicadores referentes aos Objetivos do Milênio, ODM4 (Reduzir a mortalidade na infância), ODM5 (Melhorar a saúde materna) e ODM6 (Comba-
ter o HIV/AIDS, a malária e outras doenças), bem como os indicadores de mortalidade no ODM9, não são apresentados por município. Os dados relativos a esses ODMs
encontram-se no Boletim Regional 2007.
6
ODM1
ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME
Meta 1A Reduzir a um quarto entre 2000 e 2012 a proporção da população com renda inferior a meio salário
mínimo mensal.
Indicadores:
• Participação dos 20% mais pobres da população na renda dos municípios
7
ODM1 | Erradicar a extrema pobreza e a fome
(%) 40
35
30
25
20
15
10
0
Itaboraí CONLESTE Estado do Rio de Janeiro
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados do Censo
Demográfico 2000 (IBGE) e da PNAD (IBGE).
8
ODM1 | Erradicar a extrema pobreza e a fome
ODM2
UNIVERSALIZAR A EDUCAÇÃO PRIMÁRIA E AMPLIAR A
COBERTURA DA EDUCAÇÃO MÉDIA E DA EDUCAÇÃO
TÉCNICA PROFISSIONAL
META 3A Garantir que, até 2012, as crianças de todos os municípios do CONLESTE, independentemente de cor/
raça, concluam o Ensino Fundamental.
Indicadores:
• Taxa de matrícula escolar líquida das pessoas de 7 a 14 anos, por grupos de idade e nível de ensino
• Taxa de distorção idade / conclusão dos alunos dos cursos de educação técnica profissional em nível
médio
• Taxa de permanência dos alunos do Centro de Integração do COMPERJ por curso, município e nível
de escolaridade
9
ODM2 | Universalizar a educação primária e ampliar a cobertura da educação média e da educação técnica profissional
Taxa de matrícula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade. rior da escola. Da mesma forma que o
observado no ensino fundamental, a
114%
região precisará de grande esforço para
melhorar o fluxo educacional no ensino
112% médio, buscando equacionar o proble-
ma das reprovações, primeira causa de
110%
retenção.
108% Há de se atentar que o potencial
aumento da demanda ocasionado pela
106%
implantação do COMPERJ pode, se não
104% for desde já equacionado pelo Poder
Público, trazer sérias consequências para
102%
as redes de ensino médio, pela carência
100% de professores e prédios escolares.
Os indicadores “a” e “b” referen-
98%
tes à educação técnica-profissional
96% ainda estão sendo trabalhados e rece-
Itaboraí CONLESTE Rio de Janeiro bendo outro tratamento, em função
Fonte: INEP da inexistência de um banco de dados
oficial sobre tais questões. Quanto ao
Taxa de distorção idade / série no Ensino Fundamental
indicador “c”, referente aos cursos de
capacitação do Centro de Integração
40% do COMPERJ, este começa a ser moni-
torado a partir do primeiro semestre de
35%
2008, e, portanto, ainda não faz parte
30% desta análise.
A taxa de matrícula bruta entre 7
25% e 14 anos de idade representa a rela-
ção entre os alunos matriculados e as
20% crianças em idade escolar no município.
Sendo o percentual de 100% o ideal,
15%
o município de Itaboraí apresenta uma
10% taxa elevada, chegando próxima à do
CONLESTE e bem superior à do estado.
5% Ao investigar o Relatório 2007, verifi-
ca-se que os percentuais são altos em
0% todas as séries, fruto das reprovações;
Itaboraí CONLESTE Rio de Janeiro
com exceção das duas últimas séries do
Fonte: INEP
ensino fundamental, nas quais houve
um decréscimo acentuado, sinalizan-
O acesso ao ensino fundamental tar políticas efetivas tanto de acesso do para a questão da evasão. É pre-
na região do CONLESTE é hoje prati- quanto de permanência na escola nes- ciso analisar os problemas existentes
camente universalizado. Contudo, a tas duas etapas do ensino. em cada série para sanar os problemas
retenção e a evasão escolar têm invia- Com relação à taxa de masculinida- existentes no fluxo escolar. Em relação
bilizado que muitos percorram o fluxo de, observa-se que o acesso de homens a 2006 (106,98%), houve um aumen-
escolar de maneira adequada. Assim, os e mulheres ao ensino fundamental não to dessa taxa, passando em 2007 para
indicadores referentes à defasagem2 em apresenta discrepâncias, embora esta (112,21%).
termos de idade e sexo para diferentes mesma taxa mostre grande distorção A taxa de distorção idade/série no
etapas do ensino refletem os principais entre os sexos quanto à conclusão des- ensino fundamental aproxima-se do
problemas existentes na escola. A fim te nível de ensino. Para dar conta das zero quão menor é a retenção dos alu-
de garantir a meta de universalização metas deste ODM, serão necessárias nos ao longo do ensino fundamental,
do ensino fundamental e ampliação do políticas específicas para a manutenção pois a taxa zerada mostraria não haver
ensino médio, é necessário implemen- dos alunos do sexo masculino no inte- qualquer aluno com idade acima da
2 Esta defasagem de idade e de sexo é medida em termos das chamadas taxas de distorção. A distorção idade/série refere-se à diferença entre a idade real dos alunos matri-
culados em determinada série escolar e aquela esperada para tal ano baseado no fluxo escolar normal (sem repetência). Com relação ao sexo dos alunos, chama-se taxa de
masculinidade a diferença entre alunos e alunas matriculados ou concluintes dividida pelo número de alunos do sexo masculino.
10
ODM2 | Universalizar a educação primária e ampliar a cobertura da educação média e da educação técnica profissional
Taxa de matrícula escolar bruta das pessoas de 15 a 17 anos de idade médio. Em comparação ao CONLESTE
e ao estado, a taxa desse município
90% é inferior, embora o quadro seja ruim
para todos. Em relação ao ano de 2006
80%
(63,40%), o município se manteve qua-
70% se que estacionado.
A taxa de distorção idade/série no
60% ensino médio aproxima de zero, quan-
50%
to menor for a retenção dos alunos ao
longo do Ensino médio. Assim, o mu-
40% nicípio de Itaboraí apresenta uma taxa
muito elevada de distorção idade/série,
30%
revelando a existência de retenções em
20% todas as séries desse nível de ensino (ver
Relatório 2007), especialmente na 1ª
10%
série (60,72%). Esses índices compro-
0% metem o ensino médio e, consequente-
Itaboraí CONLESTE Rio de Janeiro mente, a conclusão desse nível na idade
Fonte: INEP adequada, exigindo a implementação
de políticas públicas que possam corri-
Taxa de distorção idade / série no Ensino Médio
gir o fluxo escolar. Em comparação com
a taxa do CONLESTE e a do estado, esse
58% município apresenta um percentual um
pouco mais elevado. Em relação ao ano
57%
de 2006 (59,74%), houve um pequeno
56% decréscimo.
55%
54%
53%
52%
51%
50%
49%
48%
Itaboraí CONLESTE Rio de Janeiro
Fonte: INEP
ODM3
PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A
AUTONOMIA DAS MULHERES
Meta 4B Reduzir pela metade a defasagem salarial entre gêneros até 2012.
Indicadores:
• Participação feminina no mercado formal de trabalho e no perfil de trabalhadores admitidos e desli-
gados nos municípios do CONLESTE
• Diferencial de remuneração por gênero e grau de instrução para diferentes setores de atividade
12
ODM3 | Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres
41%
40%
39%
38%
37%
36%
35%
34%
33%
32%
31%
Itaboraí CONLESTE Estado do Rio de Brasil
Janeiro
Fonte: RAIS/MTE
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Itaboraí CONLESTE RIO DE JANEIRO BRASIL
Fonte: RAIS/MTE
Este ODM trata da igualdade entre nina, ficando atrás de Magé (município
os sexos que, apesar de assegurada na que apresentou a maior taxa de partici-
constituição brasileira, ainda não é uma pação feminina no mercado formal de
realidade na prática, considerando-se trabalho da região), Casimiro de Abreu,
as grandes disparidades existentes em Guapimirim, Maricá, Rio Bonito, São
diversas áreas da sociedade. Gonçalo, Cachoeiras de Macacu, Silva
No escopo deste Objetivo, os indi- Jardim, Niterói e Tanguá.
cadores propostos visam acompanhar Quanto ao diferencial de remunera-
a participação feminina no mercado de ção feminina no município de Itaboraí,
trabalho da região, bem como a dife- observa-se que, em 2007, o valor do
rença de remuneração entre homens e mesmo (98,7%), era superior ao obser-
mulheres, no contexto de monitorar a vado para o CONLESTE (83,2%), para
evolução da meta de igualdade entre os o Estado do Rio de Janeiro (83,2%) e
gêneros. para o Brasil (82,9%). No conjunto do
Em 2007, o percentual de mulhe- CONLESTE, Itaboraí ocupava a quar-
res no mercado de trabalho formal no ta posição em termos do diferencial
município de Itaboraí (34,6%) era in- de remuneração feminina. Ou seja, fi-
ferior ao observado para o CONLESTE cava atrás dos municípios de Maricá,
(38,6%), para o Estado do Rio de Casimiro de Abreu e Silva Jardim, apre-
Janeiro (40,4%) e para o Brasil (40,8%). sentando uma defasagem salarial de
Dentre os municípios do CONLESTE, 1,3% na remuneração média feminina
Itaboraí ocupava a décima primeira po- em relação à masculina para o mesmo
sição em termos da participação femi- posto de trabalho.
13
ODM7 | Garantir a sustentabilidade ambiental
ODM7
GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
META 9 Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas e reverter a perda de
recursos naturais.
Indicadores:
• Proporção de áreas cobertas por florestas por município do CONLESTE
META 10A Reduzir em 20% até 2012, os domicílios sem acesso às redes gerais de água e de esgoto e à coleta de
resíduos sólidos.
Indicadores:
• Percentual de domicílios particulares permanentes urbanos com acesso à rede de água e à rede geral
de esgoto nos municípios do CONLESTE
• Percentual da área urbana com acesso à coleta de resíduos sólidos nos municípios do CONLESTE
META 11A Até 2012, ter alcançado uma melhora significativa na vida de pelo menos 10% dos habitantes de
assentamentos precários que moram nos municípios do CONLESTE.
Indicadores:
• Percentual da área ocupada por assentamentos precários em relação à área urbana por município do
CONLESTE
• Percentual de moradias regulares produzidas por meio de programas oficiais para famílias com renda
até seis salários mínimos em relação ao total de domicílios em assentamentos precários, por municí-
pio do CONLESTE
14
ODM7 | Garantir a sustentabilidade ambiental
A maior parte do CONLESTE en- de forma contínua os eixos rodoviários, também do conjunto das ações que
contra-se localizada dentro da Região com destaque para o aglomerado São envolvem abastecimento de água, es-
Ecológica da Floresta Ombrófila Densa Gonçalo – Itaboraí. Mesmo com altera- goto sanitário e coleta de resíduos só-
(Floresta Tropical Pluvial), parte do do- ções associadas às atividades urbana e lidos. O saneamento ambiental emerge
mínio do Bioma Mata Atlântica, que agrícola, as fisionomias ainda apresen- como um dos pontos mais vulneráveis
ainda se desdobra em ambientes de tam uma área remanescente represen- da chamada crise urbana. Neste senti-
manguezais e restingas. tativa, ocupando 39,3% do CONLESTE. do, trata-se de um tema que demanda
Com base em dados do ano 2000, Com relação à meta que trata do a urgente correção dos rumos adotados
as áreas urbanas ocupam um percen- acesso às redes de água e esgoto, será até o momento em parte significativa
tual representativo da área total do central o conceito de saneamento am- dos municípios brasileiros.
CONLESTE (5,39%), concentrando-se biental, entendido aqui como o acom- O município de Itaboraí apresentava
em núcleos que acompanham quase panhamento das áreas ambientais e 15% de seu território coberto por rema-
MagÈ
Guapimirim
Cach oeiras de Maca cu
·
7490000,000000
7490000,000000
Rio B onito
ItaboraÌ
7480000,000000
7480000,000000
Ta ngu·
São Gonçalo
7470000,000000
7470000,000000
Maricá
NiterÛi 0 3 6 12
Km
700000,000000 710000,000000 720000,000000 730000,000000
Legenda
nescentes florestais. O maior fragmento de 2007, não houve a criação de ne- de grande precariedade. Quanto ao ser-
foi observado a nordeste do municí- nhuma nova unidade de conservação viço de esgoto, enquanto a média de
pio em área de relevo mais escarpado. de proteção integral. atendimento do Estado era de 71,03%,
Pequenos fragmentos se distribuem por Com relação ao percentual de do- de acordo com o Executivo Municipal4,
toda a área municipal sem que se pos- micílios particulares urbanos com aces- o município não dispunha de rede de
sam destacar áreas mais representativas. so às redes gerais de água e esgoto no coleta de esgoto e, portanto, não exis-
Em 2007, o município de Itaboraí município de Itaboraí, no ano de 20073, tiam domicílios particulares urbanos
possuía 2% de seu território protegido no que se refere ao abastecimento de com acesso ao serviço, evidenciando
por unidades de conservação de pro- água, o município apresentou percen- uma extrema precariedade.
teção integral, representada exclusiva- tual de 18,95% de domicílios urbanos A comparação desta situação com
mente por parte da estação Ecológica com acesso ao serviço, enquanto a mé- a encontrada em 2000 aponta, para
da Guanabara. Especificamente, no ano dia do Estado era de 98,74%, situação o caso do abastecimento de água, um
3 Para construção do perfil relativo ao ano 2007 não existem dados do IBGE para os municípios, portanto, as concessionárias responsáveis pelas redes de abastecimento de
água e de coleta de esgoto constituíram-se nas principais fontes de dados. Diferente do Censo Demográfico que não distingue os meios formais e informais de abasteci-
mento de água e esgotamento sanitário, as concessionárias contabilizam apenas as ligações formais. Para a obtenção do número de domicílios permanentes urbanos, a
concessionária AMPLA, responsável pelo abastecimento de energia elétrica de todos os municípios incluídos no CONLESTE, foi a principal fornecedora de dados, reconhecida
pela abrangência de seu serviço e por possuir um banco de dados atualizado semestralmente.
16
ODM7 | Garantir a sustentabilidade ambiental
100
80
60
40
20
0
RJ* CONLESTE Itaboraí
Água 2007 98,74 48,2 18,95
Esgoto 2007 71,03 20,9 0,01
Dados PNAD – 2007. Elaboração: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008.
17
ODM7 | Garantir a sustentabilidade ambiental
ODM9
ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL,
COM REDUÇÃO DE DESIGUALDADES NA REGIÃO DO
CONLESTE
META 12A Viabilização de crescimento continuado da região acima do crescimento do Estado e do país.
Indicadores:
• Evolução do PIB a preços constantes
• Valor adicionado (proxy do PIB) dos setores agropecuário, industrial e de serviços a preços
constantes
• Distribuição da população ocupada formal e de seu rendimento por grau de escolaridade, faixa de
rendimento, tamanho de estabelecimento e setor de atividade
18
ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
META 23A Melhoria das condições fiscais e da capacidade de investimento dos municípios.
Indicadores:
• Estrutura de receitas (correntes e de capital) e despesas (custeio e capital) para municípios da região
Bilhões
desigualdades na região do CONLESTE
1,4 6,0%
– foi elaborado a partir de uma adapta-
ção dos Objetivos de Desenvolvimento 1,2
5,0%
do Milênio da ONU a esta região. 1,0
Dentre as metas compreendidas neste 4,0%
ODM, destacam-se para análise neste 0,8
3,0%
boletim as seguintes áreas: crescimento 0,6
econômico na região (PIB), mercado de 2,0%
0,4
trabalho e mão-de-obra, especialização
produtiva, evolução de cadeias produti- 0,2 1,0%
18.000
São Gonçalo e Casimiro de Abreu.
16.000
Em 2007, o PIB per capita registra-
14.000
do no município de Itaboraí foi de R$ 12.000
4.000
(R$ 19.139) e do Brasil (R$ 13.843).
2.000
Comparativamente aos demais muni- 0
cípios da região do CONLESTE, Itaboraí Itaboraí CONLESTE Estado do Rio de Janeiro Brasil
Fontes: PIB municipal IBGE; 2007 estimado pela equipe de Economia com base na
ocupava a nona posição em termos de
taxa de crescimento 2006-2008; OBS: o IBGE deverá rever todas as populações mu-
valor de PIB per capita, posicionando-se nicipais em consonância com as novas projeções feitas em 2008 para Brasil e Ufs.
atrás de Casimiro de Abreu (o maior PIB
per capita da região), Niterói, Rio Bonito,
Cachoeiras de Macacu, São Gonçalo,
Guapimirim, Maricá e Silva Jardim. Saldo líquido de admissões menos desligamentos
Com relação à criação de postos de 10.000
trabalho, informações levantadas a par-
tir do Cadastro Geral de Empregados 8.000 Saldo
1113
e Desempregados do Ministério do
Trabalho e Emprego (CAGED/MT) para o
6.000 Admitidos
município de Itaboraí mostraram que o
4.000 Desligados
número de postos de trabalho criados - 6917
saldo líquido de admissões - foi de 1.113
2.000
novas vagas, como resultado de 6.917
admissões e 5.804 desligamentos. Em 0
relação aos demais municípios da região
do CONLESTE, Itaboraí ficou na quarta -2.000
posição em termos de criação de postos -5804
de trabalho, posicionando-se atrás de -4.000
Niterói (município onde foi registrado
o maior número de postos de trabalho -6.000
criados), São Gonçalo e Rio Bonito. Fonte: CAGED/MTE
20
ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
O número total de empregos for- ocupava a quarta posição em termos Itaboraí o patamar de 12,2% em 2007,
mais no município de Itaboraí foi de de participação no total de empregos ficando acima das taxas registradas
19.689 postos de trabalho em 2007. formais, neste mesmo ano, posicionan- na região do CONLESTE (10,4%), no
Com este valor, o município de Itaboraí do-se atrás de Niterói (município que Estado do Rio de Janeiro (10,2%) e no
foi responsável por 5,78% do total de registrou a maior taxa de participação), Brasil (8,2%). Com isso, o município de
empregos formais existentes na região São Gonçalo e Rio Bonito. Itaboraí localizava-se, em relação aos
do CONLESTE. Em comparação com os Quanto à taxa de desemprego es- demais municípios da região, na oitava
demais municípios da região, Itaboraí timada, esta atingiu no município de posição em termos de menor taxa de
desemprego, ficando atrás de Casimiro
Emprego formal no município de Abreu e Rio Bonito (municípios que
igualmente apresentaram a menor taxa
25.000 7,00%
de desemprego da região), Cachoeiras
6,00% de Macacu, Niterói, Maricá, Silva Jardim,
20.000 Guapimirim e São Gonçalo.
5,00% A remuneração média mensal da
15.000 mão-de-obra formal empregada no
4,00%
município de Itaboraí foi de R$ 834, o
3,00%
que representava um valor inferior ao
10.000
observado na região do CONLESTE (R$
2,00% 1.010), no Estado do Rio de Janeiro
5.000 (R$ 1.418) e no Brasil (R$ 1.241), em
1,00% 2007. Com essa remuneração média,
o município de Itaboraí colocava-se,
- 0,00%
em relação aos demais da região, na
2007
terceira posição em termos de melhor
Emprego Formal % no CONLESTE remuneração, ficando atrás de Niterói
Fonte: RAIS/MTE (que registrou a melhor remuneração
da região) e Casimiro de Abreu.
Taxa de desemprego
14,0%
12,0%
10,0%
8,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
Itaboraí Conleste Estado do Rio de Janeiro Brasil
1.600,00
1.400,00
1.200,00
1.000,00
800,00
600,00
400,00
200,00
0,00
Itaboraí CONLESTE Estado do Rio de Janeiro Brasil
Fonte: RAIS/MTE
21
ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
Itaboraí
CONLESTE
Brasil
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00%
Cadeia Agroindustrial Cadeia Metal mecânica Cadeia Químico -petroquímico Cadeia de Construção
Fonte: RAIS/MTE
5 Este indicador foi avaliado por meio do índice de Herfindhal a 2 dígitos, indicando o nível de desagregação de setores econômicos utilizado. Este índice foi calculado para
os diversos municípios e para o conjunto da região considerando informações relativas à distribuição do emprego por diferentes setores de atividade (nível de desagregação
setorial a dois dígitos da classificação CNAE). Quanto mais próximo de 1 o índice, maior a concentração produtiva. Isto é, menor o número de empresas em determinada
atividade econômica, com correspondente menor grau de concorrência nestes setores econômicos.
22
ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
kWh 700
600
500
400
300
200
100
0
Itaboraí CONLESTE
Fonte: Ampla/IBGE
23
ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
200
0
Itaboraí CONLESTE Estado do Rio de Janeiro
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA –
STN e do TCE-RJ
350
300
250
200
150
100
50
0
Itaboraí CONLESTE Estado do Rio de Janeiro
6 Não foi possível realizar comparações com o
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA – STN e município de Rio Bonito devido à falta de dados (ver
do TCE-RJ Boletim Regional)
24
Realização
Parceiros
Apoio
Município de Maricá
26