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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE


LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Outubro de 2006
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

1. HISTÓRICO DO CURSO

A Faculdade de Filosofia de Campo Grande (FFCG), autorizada a funcionar pelo


Decreto 48.994, de 04-10-60, reconhecida pelo Decreto 59.848, de 23-12-66, teve seu
Curso de Matemática autorizado a funcionar pelo Decreto 62.323, de 29-02-68, e
reconhecido pelo Decreto 77.171, de 13-02-76.
Em 2001, o Ministério de Educação e Cultura estabelece novas regras para
organização dos cursos de graduação. Em 2002, apresenta as diretrizes para o Curso de
Matemática. De acordo com essa proposta, novos princípios passam a ser considerados,
como a flexibilidade de organização dos cursos e a consciência da
diversidade/heterogeneidade do conhecimento do educando.
A FFCG, que a partir de 2005 se constitui nas Faculdades Integradas Campo-
Grandenses (FIC), há mais quarenta anos, dedica-se à formação de professores, tendo
um compromisso moral com a qualidade da educação, especialmente à atinente à Zona
Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO NA REALIDADE SOCIAL

Ciente de que a melhoria da qualidade da educação brasileira passa, em grande


parte, pela melhoria da qualidade na formação do educador, a nova legislação
educacional brasileira – Lei 9394/96 – reconhece a importância fundamental da atuação
dos docentes no processo ensino-aprendizagem, demonstrando atenção especial à
questão da formação de professores para a educação básica. Neste sentido, concebe a
educação escolar como tendo um papel fundamental no desenvolvimento das pessoas e
da sociedade, sendo por isso mesmo um dos elementos essenciais para favorecer as
transformações sociais necessárias.
Como profissão, o magistério tem uma trajetória construída historicamente. É
certo que há uma enorme distância entre o perfil de professor que a realidade exige e o
perfil de professor existente. Esse descompasso provoca a necessidade de uma revisão
no âmbito, não apenas das políticas de governo, mas, principalmente, no interior das
instituições formadoras.
Além disso, as rápidas transformações científicas e tecnológicas estão a exigir dos
indivíduos novas aprendizagens, bem como sua ampliação, associada a novas formas de
efetivá-la. O uso cada vez mais disseminado dos computadores e de outras tecnologias
têm trazido enormes mudanças em todas as áreas de atuação humana.
O conhecimento e o controle do meio técnico-científico-informacional passa a ser
um dos fatores de produção no mundo do trabalho, já que eles reorganizam o poder
advindo da posse do capital, da terra ou da mão-de-obra. O conhecimento passa, assim,
a ser um dos recursos fundamentais, criando novas dinâmicas sociais, econômicas e
políticas.

3. IDENTIDADE FORMATIVA

A formação profissional deve viabilizar o desenvolvimento do raciocínio lógico, da


postura crítica e da capacidade de resolver problemas, bem como privilegiar uma atitude
ético-política, como requisito fundamental para a formação do professor. Neste sentido, o
curso deve superar as fragmentações do processo ensino-aprendizagem, abrindo
caminhos para a construção de novos conhecimentos ao longo da formação profissional.
O egresso do Curso de Licenciatura em Matemática deverá possuir aguçado
senso crítico da realidade educacional brasileira, inclusive das condições socio-

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econômico-culturais que caracterizam a maior parte de sua população, ao lado de


interesse pela educação e pela interação com grupos de pessoas, principalmente jovens
e crianças, ao longo do curso. O profissional pretendido é aquele que:

• conheça os fundamentos de sua ciência, suas raízes históricas e suas


interligações com outras ciências;
• haja com autonomia intelectual para que, quando de seu desligamento da
graduação, tenha condições de sozinho desenvolver-se cientifica e
educacionalmente, orientando-se sempre com o objetivo do aprimoramento
cultural e do bem estar social;
• seja dotado de espírito crítico e de capacidade suficiente para analisar com
propriedade e visão textos matemáticos e mesmo de áreas acessórias;
• possua condições de se expressar com correção, clareza e objetividade,
especialmente no que se refere à linguagem da Matemática;
• esteja preparado para as transformações inerentes ao exercício de sua
profissão, tanto no que refere aos métodos educacionais como no que se refere
ao espírito dos jovens com os quais trabalhará;
• esteja sempre preparado para auscultar as premissas da realidade social
em que irá atuar, de maneira a poder conciliar adequadamente os valores dos
grupos com que trabalhará com os valores da ciência matemática e os valores
educacionais.
• tenha uma boa formação suficiente na área de informática, para
desenvolver suas atividades profissionais;
• seja dotado ao mesmo tempo de espírito de liderança e espírito de equipe,
empenhado em pautar seu trabalho pela ética profissional e pelo respeito
humano;
• seja um profissional preparado para ver no ensino-aprendizagem de
Matemática uma função educacional da mais alta importância e portanto capaz
de abraçar o magistério com entusiasmo e dignidade.
• esteja preparado para a aprendizagem continuada, considerando o
progresso científico cada vez mais acelerado e as demandas culturais
resultantes desse fato.
• seja capaz de discernir com clareza o papel da Matemática nos vários
cenários educacionais, adotando estratégias de ensino que possam tornar essa
matéria agradável para todos indistintamente e, ao mesmo tempo, efetivamente
importante para aqueles que deverão necessitar dela de maneira mais
específica; e
• adote uma postura investigativa em seu campo de atuação.

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4. OBJETIVOS DO CURSO

As aplicações da Matemática têm se expandido nas décadas mais


recentes. As habilidades e competências adquiridas ao longo da formação, tais
como o raciocínio lógico, a visão crítica e a capacidade de solucionar problemas,
permitem que esse profissional ocupe posições de relevo também fora do
ambiente acadêmico.
O Curso de Licenciatura em Matemática tem por objetivo central formar
profissionais ecléticos e versáteis para a área de educação matemática e,
eventualmente para a da pesquisa matemática, dotados ao mesmo tempo de
espírito de liderança e de equipe e capazes de saber canalizar em proveito de
suas futuras atividades profissionais as constantes transformações por que passa
o mundo do trabalho neste início de século.

Partindo das concepções enunciadas, são objetivos específicos do curso:

• formar professores para o magistério de Ensino Fundamental e Médio,


que colaborem para o desenvolvimento e formação integral do educando;
• formar um profissional - professor que apresente competência técnica,
científica, pedagógica, com aplicação dos conceitos matemáticos, com postura
sociológica, política, filosófica, metodológica, pedagógica com reflexão Teórico
x Prático;
• formar um profissional capaz de desempenhar a docência no Ensino
Fundamental e Médio, compreendendo a realidade sócio-econômica do mundo
do trabalho em que atua, a fim de adotar uma postura crítico construtiva na
prática profissional;
• trabalhar com os conceitos matemáticos de forma teórica, histórica,
pedagógica, analítica, com observância às relações interdiciplinares, com visão
sociológica, política, filosófica e metodológica; e
• formar um profissional com atitudes que valorizam as práticas
investigativas.

Mas mesmo nas disciplinas de nível mais elevado a visão predominante


que o curso deverá passar ao graduando é a de que sempre é possível e
conveniente abordá-las de maneira que os aspectos educacionais envolvidos
tenham um peso pelo menos equivalente àquele dado a seus aspectos
específicos.
Tendo em vista as tendências profissionais deste final de século, o Curso
deverá permitir uma formação no uso de tecnologias da informação. Essa
formação tem basicamente dois objetivos em vista: de um lado, proporcionar ao
graduando o aprendizado dessa ferramenta, de forma servir como auxiliar no
domínio e exploração dos conteúdos matemáticos e, de outro, estudar alguns
softwares matemáticos e educacionais que o preparem para enfrentar com
sucesso as modernas tendências do ensino-aprendizagem da Matemática.

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5- CONCEPÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

A concepção a ser adotada pelo curso levou em consideração os desafios


da educação superior diante das intensas transformações que têm ocorrido na
sociedade contemporânea, no mundo do trabalho e nas condições de exercício
profissional.
A área de Matemática, abrigada nas Ciências Exatas, põe em relevo a
relação dialética entre o pragmatismo da sociedade moderna e o cultivo dos
valores humanistas. (Parecer CNE/CES 1302/2001)
No sentido de atender a demanda por profissionais autenticamente voltados
para o ensino/aprendizagem da Matemática, buscou-se conceber uma proposta
de Ensino e Aprendizagem que contemplasse uma formação específica
adequadamente sólida, evocando os objetivos que enfatizam as múltiplas
aplicações da Matemática no mundo moderno.
No que se refere à Matemática propriamente dita, pretende-se mostrar essa
ciência não como um campo de conhecimentos fechado em si mesmo mas, como
um campo de conhecimentos cujos valores devem ser governados igualmente
pelo seu potencial de aplicações ao mundo físico e pelas suas importantes
conotações educacionais.
Do exposto decorre naturalmente que o curso não poderá se pautar
unicamente, nem sequer principalmente, pelo exercício puro e simples de técnicas
e algoritmos. Peso pelo menos equivalente deverão ter, nas ênfases do Curso o
trabalho com idéias e conceitos matemáticos, os porquês, as possíveis ligações
da Matemática com o dia a dia e com outras áreas e, em especial, as implicações
educacionais dos diversos tópicos a serem estudados.

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6. CURRÍCULO DE CURSO

6.1. CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DO CURRÍCULO

6.1.1. Área de Conhecimentos Específicos- 1640 h

Nessa área serão tratados os conhecimentos necessários a uma formação sólida


para atuação na educação básica. Assim, serão ampliados e aprofundados os
conhecimentos específicos da matemática, para que os estudantes se apropriem
dos instrumentos que possam torna-los capazes de mais eficazmente se
relacionarem e compreenderem suas articulações com a sociedade.

Desde o início do curso o licenciado deve adquirir familiaridade com o uso de


novas tecnologias de comunicação e informação, como instrumento de trabalho,
incentivando-se sua utilização para formulação e solução de problemas.

- Tópicos de Matemática do Ensino Fundamental – PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 160 horas
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Matemática. A disciplina tem a leitura de uma obra definida no
conteúdo programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h; tem atividades de Práticas
Pedagógicas referente aos conteúdos da disciplina, de forma semipresencial, com
carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura de uma obra definida no programa da disciplina.
Razões e Proporções. Números proporcionais. Regra de três. Produtos notáveis.
Equações Fracionárias. Sistema de equações do primeiro grau com duas
incógnitas. Equações do segundo grau. Conceito de função. Estudo das funções
do primeiro grau e quadrática. Estudo de sinais e resoluções de inequações. A
prática com o uso do software winplot.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
IEZZI, Gelson. MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar. São
Paulo: Atual, 2004. Vol. 1.
COMPLEMENTAR
BOULOS, Paulo. Pré Calculo. SP. Makron Books, 1999

- Geometria Plana - PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 120 horas
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Informática, com o uso do Software Cabri- Geometre, e no
Laboratório de Matemática; tem atividades de Práticas Pedagógicas, referente aos
conteúdos da disciplina, de forma semipresencial, com carga horária de 40 h.

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EMENTA:
Fixação de instrumentos. Princípios básicos do desenho. Construções
Fundamentais. Os axiomas de incidência e ordem. Axiomas sobre medição de
segmentos e de ângulos. Congruência. Paralelismo e perpendicularismo.
Polígonos e círculos. Relações métricas em polígonos e círculos. Extensões do
Teorema de Pitágoras. Áreas. Construir a Geometria com o Uso do Software
Cabri- Geometre e práticas no Laboratório de Matemática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
DOLCE, O. Fundamentos da Matemática Elementar. S. Paulo: Atual, 2005. vol. 9.
COMPLEMENTAR:
LOPES, Elizabeth Teixeira. KANEGAE, Cecília Fujiko. Desenho Geométrico. São
Paulo: Scipione, 1996. vol 1,2,3,4.
BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana Plana. RJ: SBM, 2004.

-Expressão Oral e Escrita - PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 80 horas.
EMENTA:
Estudo de Normas Gramaticais fundamentais para o desenvolvimento do
raciocínio lógico. Desenvolvimento da expressão oral. Produção de textos. Leitura
e análise.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Editora da
FGV, 2000.
COMPLEMENTAR
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2000.
FAVERO, L.L Coesão e Coerências Textuais. São Paulo: Ática, 1991.

-Lógica Matemática- PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Proposições. Conectivos. Operações lógicas sobre proposições. Construção de
tabela verdade. Tautologias, contradições e contingências. Implicação lógica.
Equivalência lógica. Argumentos. Regras de inferência.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FILHO, Edgard de Alencar. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel,
2005.
COMPLEMENTAR
DIENES, Golding. Lógica e jogos lógicos. São Paulo: EPU, 1974.
HEGENBERG, Leônidas. Lógica Simbólica. São Paulo. USP. 1986.

- Geometria Analítica- SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 120 horas

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Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no


Laboratório de Informática, com o uso do Software WINPLOT, e no Laboratório de
Matemática; tem atividades de Praticas Pedagógicas referente aos conteúdos da
disciplina, de forma semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
O estudo de vetores no plano. Plano Cartesiano. Reta. Circunferência, Elipse,
Hipérbole e Parábola.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
IEZZI, Gelson. Fundamentos da Matemática Elementar. S. Paulo: Atual, 2005. vol.
7.
COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, I.A. e BOULOS, P.: Geometria Analítica: Um Tratamento Vetorial. São
Paulo: McGraw-Hill, 2000.
TEINBRUCH, A. e WINTERLE, P.: Geometria Analítica. São Paulo: McGraw-Hill,
1987.
-Funções Matemáticas - SEGUNDO PERÍODO
Carga horária: 120 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Informática, com o uso do Software WINPLOT, e no Laboratório de
Matemática. A disciplina tem a leitura de uma obra definida no conteúdo
programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma semipresencial,
com carga horária de 40 h; tem atividades de Praticas Pedagógicas referente
aos conteúdos da disciplina, de forma semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura de uma obra definida no programa da disciplina.
Função Polinomial. Função Racional. Função Modular. Funções Exponenciais.
Funções Logarítmicas. A prática com o uso do software winplot.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
IEZZI, Gelson. MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar. São
Paulo: Atual, 2004. Vol. 1,2.
COMPLEMENTAR
LIMA, E. L. et al. A matemática do ensino médio. Rio de Janeiro, IMPA, 1999. Vol
1.
BOULOS, Paulo. Pré Calculo. SP. Makron Books, 1999

-Cálculo I - SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
Limite e Continuidade. Derivada. Derivada implícita.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MUNEM, M.A Et al, Cálculo. Vol. 1. LTC, 1986.
COMPLEMENTAR
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. I. São

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

Paulo.Makron Booksl Ltda. 1994.


ANTON, Howard. Cálculo um novo Horizonte, vol 1, Bookman. Artmed Editora
S.A, 6ª edição, 2004.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo vol. 1 . 5ª Ed. São Paulo:
LTC, 2003.

-Geometria Espacial - SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 120 horas
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Matemática; tem atividades de Praticas Pedagógicas referente aos
conteúdos da disciplina, de forma semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Geometria Espacial Métrica. Diedros, Triedros, Poliedros. Construção dos sólidos
Geométricos. Princípio de Cavalieri. Estudo dos sólidos geométricos: Prismas,
Pirâmides e Troncos, Cilindros e Troncos, Cones e Troncos, Esfera. Construir a
Geometria Espacial com práticas no Laboratório de Matemática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DOLCE, Osvaldo. Fundamentos de Matemática Elementar. vol. 10. SP: Atual,
2005.
COMPLEMENTAR
CARVALHO, Paulo Cezar Pinto. Introdução à Geometria Espacial. Rj: SBM, 2002.
MACHADO, Antônio dos Santos. Matemática: Temas e Metas: Vol.4. São Paulo:
Atual, 2003

-Teoria dos Números - TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Números Inteiros. Divisibilidade. Máximo Divisor comum. Mínimo múltiplo comum.
Números primos. Equações Diofantinas. Congruências.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DOMINGUES, Hygino H. Fundamentos de Aritmética, São Paulo: Atual, 1991.
COMPLEMENTAR
MILIES, C.P e Coelho, S.P. Números: Uma Introdução á Matemática, São Paulo:
Edusp, 2000.
SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução a Teoria dos Números. Rio de
Janeiro: IMPA,2000.

- Cálculo II - TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
Aplicação de derivada. Derivada de função inversa. A integral indefinida. Técnicas
de integração. A integral definida. Aplicações da integral definida.
BIBLIGRAFIA
BÁSICA
MUNEM, M.A Et al, Cálculo. Vol. 1. LTC, 1986.

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COMPLEMENTAR
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. I. São
Paulo.Makron Booksl Ltda. 1994.
ANTON, Howard. Cálculo um novo Horizonte, vol 1, Bookman. Artmed Editora
S.A, 6ª edição, 2004.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo vol. 1,2 . 5ª Ed. São Paulo:
LTC, 2003.

- Álgebra Linear -TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
Matrizes e Determinantes. Sistemas Lineares. Espaços Vetoriais. Base e
Dimensão. Transformações Lineares. Autovalores e autovetores.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
STEIN BRUCH, Alfredo. WINTERLE, Paulo. Introdução à álgebra linear. São
Paulo: Mcgraw-Hill, 1990.
COMPLEMENTAR
CALLIOLI C.A., DOMINGUES, H.H. e COSTA, R.C.F., Álgebra linear e
aplicações. 6a. ed. São Paulo: Atual Editora, 1998.
BOLDRINI, J.L., COSTA, S.I.R., RIBEIRO, V.L.F.F. e WETZLER, H.G., Álgebra
linear. Editora Harbra, São Paulo, 1986.
LIPSCHUTZ, S., Álgebra linear. S. Paulo: Editora McGraw-Hill Ltda., 1972.

-Matemática - TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 160 horas
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Matemática. A disciplina tem a leitura de uma obra definida no
conteúdo programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h; tem atividades de Praticas
Pedagógicas referente aos conteúdos da disciplina, de forma semipresencial, com
carga horária de 40 h.
EMENTA:
Razões trigonométricas no Triângulo Retângulo. Arcos e Ângulos. Razões
Trigonométricas na Circunferência. Relações Fundamentais. Redução ao Primeiro
Quadrante. Funções Circulares. Transformações Trigonométricas. Identidades
Trigonométricas. Equações e Inequações Trigonométricas. Números Complexos.
Polinômios. Equações Polinomiais. Leitura de uma obra definida no programa da
disciplina.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
IEZZI, Gelson. Fundamentos da Matemática Elementar. Vol. 3, 6; São Paulo:
Atual, 2005.

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COMPLEMENTAR
LIMA, E. L. et al. A matemática do ensino médio. Rio de Janeiro, IMPA, 1999. Vol
2,3.
COXFORD, Arthur F, SHULTE, Albert P. As idéias da Álgebra. São Paulo: Atual,
1995.

-Álgebra I - QUARTO PERÍODO


Carga horária:80 horas
EMENTA:
Noções sobre conjunto e demonstrações. Relações, aplicações e operações.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DOMINGUES, H.H. e IEZZI, G.: Álgebra moderna. S. Paulo: Atual Editora, 2000.
COMPLEMENTAR
GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro : IMPA, 1999.
MONTEIRO, L.H.J. Iniciação às estruturas Algébricas, Livraria Nobel, 11ª Edição,
1982.

- Cálculo III - QUARTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
Funções de várias variáveis. Limites, continuidade e derivadas de função de mais
de uma variável. Integral múltipla e aplicações.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MUNEM, M.A Et al, Cálculo. Vol. 2. LTC, 1986.
COMPLEMENTAR
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 2. São
Paulo.Makron Booksl Ltda. 1994.
ANTON, Howard. Cálculo um novo Horizonte, vol 2, Bookman. Artmed Editora
S.A, 6ª edição, 2004.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo vol. 2. 5ª Ed. São Paulo: LTC,
2003.

-Física - QUARTO PERÍODO


Carga horária: 160 horas.
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Matemática. A disciplina tem a leitura de uma obra definida no
conteúdo programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma

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semipresencial, com carga horária de 40 h; tem atividades de Praticas


Pedagógicas referente aos conteúdos da disciplina, de forma semipresencial, com
carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura de uma obra definida no programa da disciplina.
Movimento retilíneo. Força e movimento. Calor. Eletricidade. Magnetismo. Ondas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
RESNICK, R. , HALLIDAY, D. Física , 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos
e Científicos Editora S.A., 1996. v.1,2
COMPLEMENTAR
SEARS, F. W., ZEMANSKY, M. W., Física. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1993 , v.1.
LINS, Rômulo Campos. Gimenez, Joaquim. Perspectivas em aritmética e Álgebra
para o século XXI. São Paulo: Papirus, 1995.

-Tópicos de Matemática do Ensino Médio - QUARTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem aulas teóricas e encontros no
Laboratório de Matemática; tem atividades de Praticas Pedagógicas referente aos
conteúdos da disciplina, de forma semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Progressão Aritmética. Progressão Geométrica. Princípio multiplicativo. Arranjos.
Permutações. Combinações simples. Triângulo de Pascal. Binômio de Newton.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar: Vol. 4,6. São Paulo: Atual
, 2005.

COMPLEMENTAR
MACHADO, Antônio Dos Santos. Matemática: Temas e Metas.VOL. 3 São
Paulo: Atual, 2004.
MORGADO, Augusto Cesar de Oliveita et all. Análise Combinatória de
Probabilidade. RJ: SBM: 1997.

-Álgebra II – QUINTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
EMENTA:
Grupos. Anéis. Corpos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DOMINGUES, H.H. e IEZZI, G.: Álgebra Moderna. S. Paulo: Atual Editora, 2000.
COMPLEMENTAR
GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro : IMPA, 1999.
MONTEIRO, L.H.J. Iniciação às estruturas Algébricas, Livraria Nobel, 11ª Edição,
1982.

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- Análise Matemática - QUINTO PERÍODO


Carga horária: 120 horas
Carga horária presencial de 80 h. A disciplina tem a leitura de uma obra definida
no conteúdo programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura de uma obra definida no programa da disciplina.
Números racionais. Números irracionais. Números reais. Seqüências; Séries.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ÁVILA, Geraldo Análise Matemática para Licenciatura. SP: Edgar Blucher, 2004.
COMPLEMENTAR
LIMA, Elon Lages. Análise Real - Vol1. \rj:IMPA;,1997
RABELO, Edmar Henrique. Textos Matemáticos. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

-Equações Diferenciais - QUINTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas.
EMENTA:
Equações diferenciais ordinárias. Equações diferenciais de primeira ordem.
Aplicações. Equações diferenciais de segunda ordem. Equações não
homogêneas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ABUNAHMAN, Sérgio Antônio. Equações Diferenciais. Rio de Janeiro: ERCA,
1989.
COMPLEMENTAR
BRONSON, R. Moderna introdução às equações diferenciais; SP. MC Grawhill,
1977.
DIACU, F. Introdução a equações diferenciais. RJ: LTC. 2001

- Análise Vetorial- SEXTO PERÍODO


Carga horária teórica de 40 h
EMENTA:
Vetores no espaço tridimensional; Planos; Retas; Curva com equação vetorial;
Derivada direcional; gradiente.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MUNEM, M.A Et al, Cálculo. Vol. 2. LTC, 1986.
STEINBRUCH, Alfredo e Winterle, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Makron
Books,1987
COMPLEMENTAR
LIMA, Elon Lages Coordenadas no Espaço. RJ: SBM, 1998.

- Cálculo Numérico - SEXTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
A disciplina tem aulas teóricas e encontros no Laboratório de Informática.
EMENTA:

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Cálculo dos erros. Soluções numéricas de equações lineares, Resoluções


numéricas das equações algébricas e transcendentes. Interpolação numérica,
Integração numérica. A aplicação, com o uso do computador, nas resoluções
numéricas das equações algébricas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BARROSO, Leônidas et alli. Cálculo númerico (com aplicações). SP:Harbra,
1987.
COMPLEMENTAR
SPERANDIO, D. et al. Cálculo númerico. SP: Prentice Hall, 2003
HULMES, A .F.C. Noções de Cálculo númerico, SP: MAKRON. BROOKS.1994

- Probabilidade e Estatística- SEXTO PERÍODO


Carga horária: 120 h
Carga horária presencial de 80 h; A disciplina tem atividades de Praticas
Pedagógicas referente aos conteúdos da disciplina, de forma semipresencial, com
carga horária de 40 h.
EMENTA:
Variáveis Aleatórias. Tabelas e Gráficos. Medidas de Posição. Medidas de
Dispersão. Análise Bidimensional. Regras de Contagem. Probabilidades.
Distribuições Discretas e Contínuas. Distribuições Conjuntas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
HAZZAN, SAMUEL Fundamentos de Matemática Elementar: Vol. 5. São Paulo:
Atual, 2004.
COMPLEMENTAR
SPIEGEL, M. R. Probabilidade e estatística - Col. Schaum. Rio de Janeiro:
Mcgraw-Hill, 1977.
NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Probabilidade. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.

- Matemática Financeira- SEXTO PERÍODO


Carga horária - 80 h
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem atividades de Praticas
Pedagógicas referente aos conteúdos da disciplina, de forma semipresencial, com
carga horária de 40 h.
EMENTA:
Operações básicas com porcentagem. Lucro e prejuízo. Juros simples e
compostos. Descontos: simples e composto. Capitalização composta e
amortização. Fluxo de caixa e séries de pagamento.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CRESPO, Antonio Arnot. Matemática Comercial e Financeira fácil. 10 ed. Editora
Saraiva, 2003.
IEZZI, Gelson. DEGENZAIN. David. Fundamentos de Matemática Elementar. São
Paulo:Atual, 2004. vol 11.
COMPLEMENTAR
SOBRINHO, José Dutra Vieira. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 1997.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

- História da Matemática- SEXTO PERÍODO


Carga horária teórica de 40 h
EMENTA:
História da matemática: no período grego, período da idade média, período do
renascimento e nos séculos XIX e XX.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BOYER, C. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
COMPLEMENTAR
AABOE, A . Episódio da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro: SBM,
2002.

6.1.2 Área de Conhecimentos da Educação e Metodológicos- 680 h

Nessa área serão tratados os conhecimentos necessários a uma formação sólida


na área de Educação para atuação na educação básica. Assim, serão ampliados
e aprofundados os conhecimentos da Educação e Metodológicos para que os
estudantes se apropriem de um instrumento que os torne capazes de, mais
eficazmente, se relacionarem, compreenderem seu meio físico e social,
possibilitando a vivência crítica da realidade do Ensino Básico, como a
experimentação e a análise de novas propostas de ensino.

- Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação- PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária : 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida
no conteúdo programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura de uma obra definida no conteúdo programático da disciplina.
As diferentes correntes filosóficas presentes na prática pedagógica da educação
brasileira.A concepção dialética da realidade. A filosofia da práxis. A pluralidade
do pensamento contemporâneo. Análise crítica do cenário educativo
contemporâneo. Relato das etapas fundamentais do processo histórico da
educação.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ARANHA, Maria Lúcia de A.; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: introdução à
Filosofia. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2003.
______. Maria Lúcia de A. Perspectivas históricas da educação. 4.ed. São Paulo:
Ática, 2004
GHIRALDELLI, Paulo (Org). O que é Filosofia da Educação. 3.ed. Rio de Janeiro:
DP& A, 2002.
COMPLEMENTAR
CHAUI, Marilena de Souza. Cultura e democracia: o discurso competente e
outras falas. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação: um estudo introdutório.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

São Paulo: Cortez, 2003.

- Método e Técnica de Estudo - PRIMEIRO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
O ato de estudar e a organização do trabalho científico-acadêmico. As técnicas de
leitura e estudo. Elaboração de fichamento, sinopse, relatório, resumo e resenha.
As formas e a produção do conhecimento. O senso comum e o mito. O método e a
organização do trabalho acadêmico. A pesquisa bibliográfica. A organização do
seminário e do relatório.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Cortez, 2000.
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2004
COMPLEMENTAR
ANTUNES, Celso. Glossário para educadores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
FAZENDA, Ivani. (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 3a ed. São Paulo:
Cortez, 1994.

- Psicologia da Educação – SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida
no conteúdo programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura de uma obra definida no conteúdo programático da disciplina.
Concepções de desenvolvimento e aprendizagem humana e suas repercussões
na Educação. Teorias do desenvolvimento: Epistemologia genética e o
desenvolvimento cognitivo; a dimensão histórico-social no desenvolvimento
humano. As teorias da Aprendizagem e a construção do conhecimento; Fatores
Psicológicos, relacionais e contextuais e suas implicações na aprendizagem; A
Psicologia como estudo científico. A Psicologia aplicada à educação e seu papel
na formação do professor.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologia. Uma introdução ao Estudo da Psicologia.
SP: Saraiva, 1999.
CUNHA, Marcos Vinícius. Psicologia e Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
SALVADOR, CESAR COOL. Psicologia da Educação, Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999.
COMPLEMENTAR
GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento
infantil. Petrópolis - RJ, Vozes, 1995.

16
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

LA TAILLE, Yves, OLIVEIRA, Marta Kohl, DANTAS, Heloísa. Piaget, Vygotsky,


Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
JOSÉ, E.A. e COELHO, M.T. Problemas de Aprendizagem. São Paulo, Ática,
1995.
DOLLE, Jean-Marie - Essas crianças que não aprendem, Petrópolis, Vozes, 1996.
SALVADOR, C. Coll, Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

-Sociologia da Educação- SEGUNDO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Educação e sociedade. Importância da sociologia da educação para o educador.
Evolução histórico-social como fator de interferência no processo educacional.
Fundamentos básicos para compreensão da vida social. Estrutura social e
educação. Mudança social e educação. A escola e a reprodução social.
Abordagens do processo educacional no século XX: Antônio Gramsci e Pierre
Bourdieu.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
KRUPPA, S.M.P. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.
GADOTTI, M. História da idéias pedagógicas. São Paulo, Ática, 1993.
COMPLEMENTAR
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: o transitório e o permanente na
educação. São Paulo: Cortez, 1993.
BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean Claude. A reprodução elementos para
uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro:
Civilização brasileira, 1979.
TURA, Maria de Lourdes R. (org). Sociologia para educadores. 2ª edição. Rio de
Janeiro: Quartet, 2002.

Informática Educativa- TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Introdução à informática; informática na educação; o desenvolvimento da
informática educativa no Brasil; os projetos de capacitação de professores;
diretrizes do projeto brasileiro; o PROINFO e os NIEDs; críticas aos projetos de
implantação dos recursos da informática na rede pública; softwares educativos;
hipertexto; multimídia; Internet na educação, as redes e as comunidades de
aprendizagem colaborativa; inclusão digital; as competências do professor para
trabalhar em rede; recursos da rede aplicados à educação; comunidades virtuais;
educação à distância; informação científica e tecnológica; webquests –
solucionando questões através da rede.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. São Paulo:
Papirus, 1997.
HEIDE, A. e STILBORNE, L. Guia do professor para a Internet. Porto Alegre:

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

ARTMED, 2000.
COMPLEMENTAR
BARRETO, Renata.B.R. A Internet como possibilidade de redimensionamento do
papel do professor. Dissertação (mestrado). Rio de Janeiro: UNESA, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.

- Didática Geral - TERCEIRO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida
no conteúdo programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura de uma obra definida no programa da disciplina.
A inter-relação entre educação, didática e a sociedade; a escola e seu papel
mediador no seio da prática social. Teorias educacionais e práxis educativa; a
construção da identidade na prática escolar. A construção do projeto pedagógico
escolar
BIBIOGRAFIA
BÁSICA
CANDAU, Vera Maria (Org)- Magistério: Construção cotidiana. Petrópolis: Vozes,
1997 LIBANEO, José Carlos. Didática – São Paulo: Cortez, 1994
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994
LIBANEO, José Carlos . Adeus professor, adeus professora? Novas exigências
educacionais e profissão docente. São Paulo, Cortez: 2002
COMPLEMENTAR
GADOTTI, Moacir. Histórias das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2003
(p230-266)

- Didática do Ensino da matemática - QUARTO PERÍODO


Carga horária; 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida
no conteúdo programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.

EMENTA:
Leitura de uma obra definida no programa da disciplina.
Metodologias de ensino para o Ensino Fundamental e Médio. Uso de materiais
didáticos e recursos tecnológicos. O uso do laboratório de Informática e no
Laboratório de Matemática.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
Revistas do Professor de Matemática. Publicação da Sociedade Brasileira de
Matemática.
Revistas de Educação Matemática. Publicação da Sociedade Brasileira de
Educação Matemática.
BRASIL Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

-http://www.mec.gov.br
COMPLEMETAR
Tinoco, Lúcia. Razões e proporções. Rio de Janeiro, UFRJ ( Instituto de
Matemática), Projeto Fundão, 1996.
Tinoco, Lúcia. Geometria Euclidiana por meio de resolução de problemas. Rio de
Janeiro, UFRJ ( Instituto de Matemática), Projeto Fundão, 1996.
Lopes, Maria Laura. Tratamento da Informação. Explorando dados estatísticos e
noções de probabilidade nas séries iniciais. Rio de Janeiro, UFRJ (Instituto de
Matemática), Projeto Fundão, 1997.
Lopes, Maria Laura; Nasser Lílian. Geometria na era da imagem e do movimento.
Rio de Janeiro, UFRJ ( Instituto de Matemática), Projeto Fundão, 1996.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação. Reflexões sobre educação
Matemática. Summus Editorial. São Paulo: 1986.

- Educação Brasileira- QUINTO PERÍODO


Carga horária: 80 horas
Carga horária presencial de 40 h; A disciplina tem a leitura de uma obra definida
no conteúdo programático da disciplina, realizada na rede de leitura, de forma
semipresencial, com carga horária de 40 h.
EMENTA:
Leitura de uma obra definida no programa da disciplina.
Sistema Político Educacional Brasileiro: estrutura e legislação fundamental.
Histórico da Legislação Educacional Brasileira. A Constituição de 1988. A Lei n.º
9394/96. Organização do Sistema Educacional Brasileiro. Composição dos níveis
e modalidades de educação e ensino. Leis complementares da educação.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB Fácil: leitura crítico-compreeensiva artigo a artigo.
5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
SAVIANI, Dermeval. A nova lei de educação: trajetória, limites e perspectivas.
Campinas: Autores Associados, 1997.
COMPLEMENTAR
SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma
outra política educacional. 4 ed. Campinas: Editores Associados, 2002.
FÁVERO, Osmar. A educação nas Constituintes Brasileiras: 1823-1998. São
Paulo: Autores Associados, 2001.
ALVES, Nilda e VILLARDI, Raquel. Múltiplas leituras da nova LDB/ Lei 9394/96.
Rio de Janeiro: Dunya, 1997.
CUNHA, Luis Antonio Educação, Estado e Democracia no Brasil. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
DEMO, Pedro. A Nova LDB: Ranços e avanços. São Paulo: Papirus, 2003.

- Elaboração de Projeto - QUINTO PERÍODO[


Carga horária: 40 horas.
EMENTA:
Finalização do projeto de pesquisa: definição do tipo de pesquisa; da seleção dos
sujeitos; das técnicas de coleta e análise dos dados e elaboração dos

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instrumentos. Cronograma de trabalho. O trabalho monográfico e suas etapas.


Elaboração do sumário do trabalho monográfico e de seus capítulos
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Referências
bibliográficas: NBR-6023. Rio de Janeiro, 2002; Apresentação de citações em
documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro, 2002
MINAYO, M.C. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis (RJ):
Vozes, 2003.
SEVERINO, A.J. Metodologia da pesquisa Científica. São Paulo: Cortez, 2005.
COMPLEMENTAR
BARROS, Aidil; LEHFELD, Neide. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas.
12 ed. Petrópolis: Vozes, 2001
BASTOS, Lílian. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses dissertações e monografias. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

Linguagem Brasileira de Sinais – SEXTO PERÍODO


Carga horária: 40 horas
EMENTA:
Introduzir o ouvinte na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e na modalidade
diferenciada para a comunicação (gestual-visual). Desenvolver as habilidades
necessárias para a aquisição da LIBRAS- a língua da modalidade visual e gestual
da Comunidade Surda.
Aspectos históricos da surdez e da modalidade gestual-visual de fala; os surdos
como uma minoria lingüística; as correntes filosóficas; a educação de surdos no
Brasil, legislação e o intérprete de LIBRAS.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
QUADROS, Ronice Müller. Educação de Surdos: A Aquisição da Linguagem.
Artes Médicas, 1997.
BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Editora Autentica,
Minas Gerais, 7-12, 1998.
COMPLEMENTAR
FARIAS, Carla Valéria e Souza. Atos de Fala: O pedido em língua brasileira de
sinais. Dissertação de Mestrado em Lingüística. Rio de Janeiro. UFRJ, 1995.
ILODI, Ana; TESKE, Otmar; LACERDA, Cristina (orgs). Letramento e minorias.
Porto Alegre: Mediação, 2002.
GÓES, M.C.R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, Autores Associados,
1996.

- Monografia - SEXTO PERÍODO


Carga Horária: 80 horas
EMENTA:
O trabalho monográfico como atividade de pesquisa cientifica articulada à prática
pedagógica: reflexão e produção do conhecimento. Etapas de elaboração da
monografia; a redação final e as normas para apresentação gráfica e oral da
monografia.

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BASTOS, Lílian. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa,
teses dissertações e monografias. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Referências
bibliográficas: NBR-6023. Rio de Janeiro, 2002; Apresentação de citações em
documentos: NBR 10520. Rio de Janeiro, 2002
COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia cientifica: projetos de pesquisa,
TGI, TCC, monografias, dissertações e tese. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
Faculdades Integradas Campo-grandenses. Monografias de conclusão dos
cursos. Rio de Janeiro: edição dos autores, 2005.
BEAUD, M. Arte da tese. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. ECO, U.
Como se faz uma tese.14ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. FIC: Monografias de
conclusão do curso de Geografia. Rio de Janeiro: edição dos autores, 2005.
IPARDES. Normas para apresentação de documentos científicos. (coleção).
Números 1 a 8., Curitiba: UFPR: 2000.

6.1.3. Área de Atividades de Práticas Pedagógicas - 400 h

As Atividades de Práticas Pedagógicas estão presentes desde o início do


curso, atreladas às disciplinas que constituem os componentes curriculares de
formação, com carga horária de atividades não presenciais, desenvolvidas
permeando toda a formação do professor. Têm o objetivo de promover a relação
entre a teoria necessária e a prática pedagógica para a formação do futuro
professor.
Tais práticas acontecem vinculadas às disciplinas, as quais o Corpo
Docente julgue que seus conteúdos formam pontes entre o Ensino Básico, o
graduando e a formação do professor.
Assim promovemos a articulação das diferentes práticas, numa perspectiva
interdisciplinar, com ênfase nos procedimentos de observação e participação das
aulas teóricas e reflexão da relação entre as teorias dessas aulas e as práticas
pedagogicas. É um momento de autonomia intelectual e profissional em que o
estudante, futuro educador exercerá, segundo a orientação do professor, sua
prática pedagógica de acordo com conteúdos teóricos apresentados na sala de
aula. Predomina o uso de Laboratório, pesquisa, metodologias inovadoras,
tecnologias da informação, produções dos estudantes, trabalho cooperativo,
interação, comunicação, contextualização e interdisciplinaridade.
As Atividades de Práticas Pedagógicas vinculadas às disciplinas de
conteúdos específicos de Matemática têm no seu corpo a prática pedagógica
envolvendo os conteúdos dessas disciplinas.
Destacamos que não somente a disciplina atrelada a Prática apresenta o
suporte para o espaço da prática, podendo-se, articular com o conteúdo de
outras disciplinas do período ou, com conteúdos de disciplinas de períodos
anteriores.

21
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

As Atividades de Práticas Pedagógicas são planejadas, orientadas e


avaliadas pelo Professor da disciplina em que as Atividades Práticas estiverem
vinculadas.
As Atividades de Práticas Pedagógicas, em cada disciplina em que as
Práticas existem, terão a carga horária de 40 h dadas pela composição:
- do planejamento didático do Conteúdo ensinado na disciplina em que a Prática
está vinculada;
- do desenvolvimento de duas atividades interdisciplinares envolvendo conteúdos
da disciplina em que a Prática está vinculada;
- do desenvolvimento de duas atividades contextualizadas envolvendo conteúdos
da disciplina em que a Prática está vinculada;
- do desenvolvimento de uma oficina em laboratório de Matemática ou
Informática envolvendo conteúdos da disciplina em que a Prática está vinculada;
- do desenvolvimento de materiais pedagógicos adequados à utilização das
tecnologias da informação e da comunicação nas práticas educativas envolvendo
conteúdos da disciplina em que a Prática está vinculada.
O registro das atividades desenvolvidas nas Práticas Pedagógicas deverá
ocorrer no diário de classe da disciplina em que prática está vinculada.
A avaliação das práticas pedagógicas será composta pela avaliação
permanente do professor da disciplina em que as práticas estiverem vinculadas e
a auto-avaliação feita pelo aluno ao longo de todo o processo da construção das
práticas. Desta forma promoveremos a identificação das dificuldades e
potencialidades, que serão compartilhadas com o professor, permitindo a
reconstrução de novos caminhos e transferindo o aprendizado às outras práticas.
Terá aproveitamento satisfatório nas Atividades de Práticas Pedagógicas, o
aluno que for aprovado na disciplina que tem a Prática Pedagógica vinculada. As
avaliações da disciplina, serão compostas por 50 % do conteúdo teórico da
disciplina e 50 % das Atividades de Práticas Pedagógicas.

Primeiro Período – 80 h
Essas práticas estão vinculadas às disciplinas:
Matemática I – 40 h
Geometria I- 40 h
Segundo Período – 120 h
Essas práticas estão vinculadas à disciplina:
Geometria Analítica – 40 h
Geometria II – 40 h
Matemática II – 40 h
Terceiro Período – 40 h
Essas práticas estão vinculadas à disciplina:
Matemática III – 40 h
Quarto Período – 80 h
Essas práticas estão vinculadas à disciplina:
Física – 40 h
Matemática IV – 40 horas
Sexto Período – 80 h
Essas práticas estão vinculadas às disciplinas:

22
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

Matemática Financeira – 40 h
Probabilidade e Estatística - 40 h

6.1.4. Área de Enriquecimento das Práticas Pedagógicas. Carga horária-


mínimo de 200h

Essas atividades pretendem oferecer tempos e espaços curriculares diversificados


para realização de oficinas, seminários, grupos de trabalho supervisionado, grupos
de estudos, tutorias e eventos, atividades de extensão, entre outras, com vistas a
complementar e situar o futuro professor em seu universo laboral.

- Disciplinas cursadas extracurricularmente, na medida em que estas possuam


relação com a área de Matemática, e que não tenham sido aproveitadas para
isenção de disciplina no seu curso.
Até um máximo de 20 horas por disciplina cursada, podendo validar um ilimitado
número de disciplinas.

- Cursos de extensão que não tenham sido utilizados para isenção de disciplina no
curso de Matemática.
Até um máximo de 20 horas por curso de extensão, podendo validar um ilimitado
número de cursos.
A Coordenação de Matemática promove cursos de extensão aos sábados, como
componente curricular, com o objetivo de melhorar a prática docente dos nossos
estudantes de licenciatura.

- Curso de línguas
Até um máximo de 80 horas.

- Monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo do curso de Matemática.


Até um máximo de 80 horas.
O programa de monitoria está sob a Coordenação de Curso e constitui mais um
espaço de aprendizagem proporcionado aos alunos da graduação. É um
programa pedagógico remunerado, com monitores admitidos por concurso,
traduzido numa atividade de preparação do aluno para a docência e para a
pesquisa, visando intensificar e assegurar a cooperação entre professores e
estudantes através de atividades de enriquecimento dos conteúdos.
As monitorias são desenvolvidas de segunda- feira à sexta-feira no horário de
18:00 horas às 19:00 horas e aos sábados de 9:00 horas às 12:00 horas

- Atividades de iniciação científica orientada por docentes das Faculdades ou


realizada em Instituição reconhecida, desde que haja relação com o curso de
matemática.
Até um máximo de 80 horas.

- Eventos diversos relacionados à área de formação do aluno, tais como


Simpósios, Congressos, Fórum, Encontros, Conferências e outros.
Até um máximo de 100 horas.

23
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

As Faculdades promovem Fórum, Encontros, Congressos, Palestras, Seminários,


etc.
A Coordenação de Matemática promove, na primeira semana de outubro, a
Semana da Matemática–Octobermática. O programa desse evento é constituído
de palestras, trabalhos apresentados por alunos, oficinas desenvolvidas por
alunos e por professores.

- Trabalho de Campo orientados por professores do Curso de Matemática.


Até um máximo de 40 horas.

- Visitas a Museus, teatros ou cinema, coordenados por um professor.


Até um máximo de 20 horas

- Publicações; oficinas relacionadas à área de formação; defesas de monografia;


trabalhos comunitários em ONG- Organizações não Governamentais, Associação
de Moradores e em outras Instituições de caráter comunitário.
Até um máximo de 40 horas.
A Coordenação de Matemática promove oficinas no Laboratório de Tecnologia de
Informação Matemática e Laboratório de Matemática, aos sábados.

6.1.5. Área de Estágio- 400h

Esta área articula-se com o trabalho teórico em sala de aula. Os


conhecimentos teóricos, específicos e pedagógicos, estarão sendo associados às
práticas. A prática, contudo, deverá explorar a dimensão do conhecimento
presente, tanto nos momentos em que se trabalha a reflexão sobre a atividade
profissional, como naqueles em que se exercita a atividade profissional. A
execução das práticas no estágio estará apoiada nas reflexões desenvolvidas no
curso e sua avaliação refletirá a visão crítica da teoria e da estrutura curricular.
Desse modo, o acompanhamento da prática será feito por toda a equipe de
formadores, além do orientador do estágio. Atendendo ao Parecer CNE/CP
28/20001 e a Resolução CNE/CP 02/2002, o estágio se iniciará a partir da
segunda metade do curso.
Estágio Orientado I - QUARTO PERÍODO
Carga horária - 200 h
EMENTA:
Orientação com o professor em sala de aula. Observação do contexto escolar e
regência. Regência simulada. Avaliação de visitas de observação. Elaboração dos
relatórios.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
LINHARES, Célia. Formação de professores: uma crítica à razão e à política
hegemônica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
VILLAS-BOAS, Marion. A Teoria na prática é outra. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 1992.
COMPLEMENTAR
CANDAU, Vera Maria. A Didática em questão. 22ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

24
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

CUNHA, Maria Isabel. O Bom professor e a sua prática. 6ª ed. São Paulo:
Papirus, 2003.
LIBANEO, José Carlos. Didática - São Paulo . Cortez - 1996.

Estágio Orientado II- QUINTO PERÍODO


Carga horária- 200 h
EMENTA:
Orientação com o professor em sala de aula. Observação do contexto escolar e
regência. Regência simulada. Avaliação de visitas de observação. Elaboração dos
relatórios.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DEMO, Pedro. Mitologias da avaliação: de como ignorar, em vez de enfrentar
problemas. Campinas: Cortez, 2002.
MACHADO, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e
inteligência e a prática docente. 2º ed.
São Paulo: Cortez, 2002.
COMPLEMENTAR
FAZENDA, Ivani C. Didática e interdisciplinaridade. 5º ed. São Paulo: Ática,
2000.
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro História das ideias
pedagógicas. São Paulo: ed. Ática, 1999.

ATIVIDADES TOTAIS
E. O . I E. O II Carga horária
Total
I – Orientação com o professor 40 40 80
em sala de aula
II - Observação do contexto 40 40 80
escolar
III – Regência 20 20 40
IV- Regência simulada 20 20 40
V- Avaliação de visitas de 40 40 80
observação

25
Faculdades Integradas Campo-Grandenses

VI – elaboração dos relatórios de 40 40 80


estágio
Total de horas 200 h 200 h 400 h

Para fins de Estágio, o Curso de Matemática tem parcerias com a Secretaria de


Educação do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Educação do Rio
de Janeiro e Colégio de Aplicação da Fundação Educacional Campograndense.
A Coordenação de Matemática mantém um Projeto de Estágio com o Centro de
Ensino Supletivo da Secretaria do Estado do Rio de Janeiro – CES – Paciência -
Ensino Fundamental e Médio.
Para fins de Estágio, o Curso de Matemática tem parcerias com a Secretaria de
Educação do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Educação do Rio
de Janeiro e Colégio de Aplicação dada FEUC. Mantém vínculo estreito com o
Centro de Ensino Supletivo – CES-Paciência-Ensino Fundamental e Médio

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

Área de Conhecimentos Específicos 1840 h

Área de Conhecimentos da Educação e Metodológicos. 680 h

Área de Atividades de Práticas Pedagógicas. 400 h

Área de Enriquecimento das Práticas Pedagógicas 200 h

Área de Estágio Orientado. 400 h

Carga horária total 3520 h

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Faculdades Integradas Campo-Grandenses
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
P SEMIPRESENCIAL TOTAL
CÓDIGO NOME PRESENCIAL
1 2 3 TOTAL GERAL
0511 Matemática I 80 40 40 0 80 160
0117 Geometria I 80 0 40 0 40 120
0084 Língua Portuguesa 80 0 0 0 0 80
0116 Lógica Matemática 40 0 0 0 0 40

Fundamentos Históricos e Filosóficos
0002 da Educação 40 40 0 0 40 80
0404 Metodos e Técnicas de Estudo 40 0 0 0 40
TOTAL 360 80 80 0 160 520
0112 Geometria Analítica 80 0 40 0 40 120
0121 Geometria II 80 0 40 0 40 120
0512 Matemática II 40 40 40 0 80 120
2º 0513 Cálculo I 80 0 0 0 0 80
0446 Sociologia da Educação 40 0 0 0 0 40
0023 Psicologia da Educação 40 40 0 0 40 80
TOTAL 360 80 120 0 200 560
0514 Teoria dos Números 40 0 0 0 0 40
0126 Álgebra Linear 80 0 0 0 0 80
0515 Cálculo II 80 0 0 0 0 80
3º 0516 Matemática III 80 40 40 0 80 160
0449 Informática Educativa 40 0 0 0 0 40
0234 Didática Geral 40 40 0 0 40 80
TOTAL 360 80 40 0 120 480
0113 Álgebra I 80 0 0 0 0 80
0517 Cálculo III 80 0 0 0 0 80
0518 Física 80 40 40 0 80 160
4º 0519 Matemática IV 40 0 40 0 40 80
0520 Didática do Ensino de Matemática 40 40 0 0 40 80
0033 Estágio Orientado I 40 0 0 160 160 200
TOTAL 360 80 80 160 320 680
0129 Equações Diferenciais 80 0 0 0 0 80
0118 Álgebra II 80 0 0 0 0 80
0370 Análise Matemática 80 40 0 0 40 120
5º 0418 Educação Brasileira 40 40 0 0 40 80
0420 Elaboração de Projeto 40 0 0 0 0 40
0041 Estágio Orientado II 40 0 0 160 160 200
TOTAL 360 80 0 160 240 600
Matemática Financeira 40 0 40 0 40 80
0134 Cáculo Numérico 80 0 0 0 0 80
0197 Probabilidade e Estatística 80 0 40 0 40 120
0135 História da Matemática 40 0 0 0 0 40

0522 Análise Vetorial 40 0 0 0 0 40
0422 Linguagem Brasileira de Sinais 40 0 0 0 0 40
0494 Monografia 0 0 80 80 80
TOTAL 320 0 80 80 160 480
Atividades Complementares 200 200 200
TOTAL GERAL 2120 400 400 600 1400 3520
P=PERÍODO
1=REDE DE LEITURA
2=ATIVIDADES DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
3=OUTRAS

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7 . CONCEPÇÃO GERAL DE AVALIAÇÃO DE ENSINO

O capítulo IV do Regimento Geral das Faculdades Integradas Campo-


Grandenses, trata da avaliação do desempenho escolar, nos seguintes artigos:
Art. 85 O aproveitamento escolar é avaliado mediante verificações parciais,
através de atividades curriculares, durante o período letivo, e eventual exame final,
expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez, não se
admitindo fração.

§ 1° Compete ao professor da disciplina elaborar os instrumentos de avaliação,


bem como julgar-lhes os resultados.

§ 2° Pode ser concedida revisão de avaliação, por meio de requerimento


fundamentado, dirigido ao Coordenador de Curso, no prazo de dois dias úteis,
após a divulgação do resultado.

§ 3° O professor responsável pela revisão da avaliação pode manter ou alterar a


nota atribuída, devendo, sempre, fundamentar a decisão.

§ 4° Não aceitando a decisão do professor, o aluno, desde que justifique, pode


requerer ao Coordenador do Curso que submeta seu pedido de revisão à
apreciação do Conselho de Coordenadores a quem caberá, em instância final,
pronunciar-se em parecer fundamentado.

Art. 86 São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, argüições,


trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios, provas escritas e orais
previstos nos respectivos planos de ensino, aprovados pela Coordenação do
Curso.

Parágrafo único. O professor, a seu critério ou a critério do Coordenador do


Curso, pode promover trabalhos, exercícios e outras atividades em classe e extra-
classe, podendo ser computados nas notas ou conceitos das verificações parciais,
nos limites definidos pelo Colegiado competente.

Art. 87 A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a


freqüência e o aproveitamento.

8 . PROGRAMAS DE APOIO E RECUPERAÇÃO

O Curso de Matemática tem um projeto que consiste na realização de


atividades, no horário de 18:00 horas às 19:00 horas e aos sábados, pelos
monitores do Curso, com a Coordenação dos professores. Estas atividades,
programadas pelos professores e realizadas pelos monitores, têm o objetivo de
apoiar e até recuperar os alunos que por ventura tenham necessidade.

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9. QUADRO DOCENTE
Com um corpo docente constituído de especialistas, mestres e doutores, o
Curso de Matemática das FIC tem seus programas atualizados constantemente,
de maneira a contemplar as novas correntes que compõem o perfil do profissional
dessa área. Ser educador na área de Matemática exige, dentre outras
características, atualização constante, forte senso de observação, habilidade no
trato com pessoas, bagagem cultural, espírito investigativo, capacidade de
conviver com diferenças e conflitos, e consciência da necessidade de educação
permanente.

10. RECURSOS FÍSICOS

Descrição do Laboratório de Matemática:


As práticas no Laboratório de Matemática visam a elaboração de material didático
para o Ensino Básico, assim como suas aplicações, a investigação de novas
práticas educacionais, a interdisciplinaridade e a formação do educador
matemático moderno. Estão vinculadas a elas atividades nas áreas de
conhecimento específico, pesquisa e práticas pedagógicas e enriquecimento das
práticas pedagógicas.
O laboratório de Matemática possui materiais didáticos construídos pelos alunos
assim como materiais adquiridos no comércio: material dourado, ábaco, tangram,
régua de Cuisenaire, geoplano, jogos matemáticos, blocos lógicos.
O laboratório de Matemática tem duas bancadas laterais fixas na parede e duas
bancadas centrais, comportando 45 alunos.

Descrição do Laboratório de Informática.


As práticas do Laboratório de informática visam capacitar os alunos a utilizar o
computador interagindo com a área de Matemática na orientação sobre a melhor
aplicação dessa tecnologia.
O laboratório tem 20 computadores Pentium 3, Widows 2000, com vários
programas de domínio público e o programa Cabri- Geometre.

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