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PREFEITURA DE GUARULHOS

ESTADO DE SÃO PAULO

concurso público

001. Prova Objetiva

PROFESSOR(A) DE EDUCAÇÃO BÁSICA


(ATUAÇÃO: ENSINO INFANTIL, ensino FUNDAMENTAL E ANOS INICIAIS
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS)

� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo­50 questões objetivas e um tema de redação a ser
desenvolvido, e a folha de redação para transcrição do texto definitivo.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e nas folhas de respostas e de redação.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
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� A folha de redação deverá ser assinada apenas no local indicado; qualquer identificação ou marca feita pelo candidato
no verso da folha de redação, que possa permitir sua identificação, acarretará a atribuição de nota zero à redação.
� Redija o texto definitivo e preencha a folha de respostas com caneta de tinta preta. Os rascunhos não serão considerados
na correção. A ilegibilidade da letra acarretará prejuízo à nota do candidato.
� A duração das provas objetiva e de redação é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de
respostas e para a transcrição do texto definitivo.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração das provas.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de redação, a folha de respostas e este caderno.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

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Nome do candidato

RG Inscrição Prédio Sala Carteira

Confidencial até o momento da aplicação.


Confidencial até o momento da aplicação.
CONHECIMENTOS GERAIS

Língua Portuguesa

Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02.

(Bill Waterson, “O Melhor de Calvin”. https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 25.06.2023)

01. No primeiro quadrinho, a fala do tigre – Nossa! Como foi isso? – sugere que ele

(A) se fez de distraído sobre a informação, tentando convencer Calvin de que não sabia do fato.

(B) se emocionou com a informação, considerando que Calvin falava com carinho do garoto.

(C) se espantou com a informação, achando que o menino a que Calvin se referia havia morrido.

(D) se revelou incomodado com a informação, percebendo que Calvin destratava o garoto morto.

(E) se alegrou com a informação, unindo-se a Calvin no sentimento quanto ao garoto da escola.

02. Em conformidade com a norma-padrão de regência verbal, a frase do segundo quadrinho admite a seguinte reescrita:

(A) Ele escolheu em estudar naquela escola bacana da outra rua.

(B) Ele decidiu de estudar naquela escola bacana da outra rua.

(C) Ele optou por estudar naquela escola bacana da outra rua.

(D) Ele preferiu em estudar naquela escola bacana da outra rua.

(E) Ele concordou de estudar naquela escola bacana da outra rua.

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Leia o texto para responder às questões de números 03 a 10. 04. De acordo com o texto, entende-se que a súplica do
jovem tinha como finalidade
Textos da Suméria revelam a humanidade na (A) livrá-lo dos castigos físicos constantes.
alvorada da história
(B) apressar seu avanço acadêmico e social.
Escavações arqueológicas na Mesopotâmia trouxeram à
luz centenas de milhares de textos em escrita cuneiforme. (C) agraciar o amigo professor desvalido.
Muitos são de interesse apenas para especialistas: registros
de impostos, listas de mercadorias, correspondência diplo- (D) evitar eventuais surras por desatenção.
mática etc. Mas muitos outros tratam do dia a dia das pes-
soas comuns: fascinantes, eles nos revelam a humanidade (E) intimidar o professor e seus assistentes.
na alvorada da história, com anseios e preocupações surpre-
endentemente atuais. O meu favorito, que deve ter sido um
05. Nas passagens do texto – ... eles nos revelam a huma-
“best-seller” na Suméria, pois foram encontradas mais de 20
nidade na alvorada da história... (1o parágrafo) – e – ...
cópias, fala da vida de um estudante por volta de 2 500 a.C.
e descontavam na pedagogia do chicote. (4o parágrafo)
O sistema educacional era privado, acessível apenas a
–, os termos destacados significam, correta e respecti-
quem podia pagar. Cada escola era dirigida por um professor
vamente:
com o auxílio de um assistente, que caligrafava textos para
os alunos copiarem. Também havia profissionais especializa- (A) princípio; se vingavam.
dos: o “encarregado de desenho”, o “encarregado de sumé-
rio”, e até o “encarregado de chicote”! (B) recomeço; se opunham.
O currículo era centrado na leitura e na escrita, mas tam-
(C) manifestação; se atinham.
bém incluía línguas estrangeiras e matemática, claro. Inicial-
mente, o objetivo era apenas profissional: formar escribas (D) início; se afastavam.
para a administração do templo e do palácio. Mas, ao longo
do tempo, essas escolas evoluíram para se tornarem centros (E) criação; se limitavam.
de produção de conhecimento e de criação literária.
Mal pagos, professores e assistentes viviam famintos e
mal-humorados, e descontavam na pedagogia do chicote. O 06. Na passagem do primeiro parágrafo – ... fascinantes,
herói do nosso relato suplica a seu pai: “convida o professor eles nos revelam a humanidade na alvorada da história...
a comer na nossa casa, senta-o no lugar de honra à mesa, –, o pronome destacado refere-se ao termo
dá-lhe um bom jantar com vinho, e veste-o com uma túnica (A) milhares de textos.
nova, pois eu não aguento mais apanhar”.
Feliz com a refeição e os presentes, o mestre aprova o (B) especialistas.
estudante: “Jovem, já que atentaste para meus ensinamen-
tos, estou certo de que terás carreira brilhante, serás exem- (C) registros de impostos.
plo para teus colegas e braço direito de teus chefes”. (D) muitos outros.
Ler línguas antigas em cuneiforme é tarefa difícil, reser-
vada a poucos especialistas. Por isso, apenas uma pequena (E) pessoas comuns.
fração dos textos da Mesopotâmia foi lida até hoje. Mas um
algoritmo de tradução criado no início do ano vai colocar joias
como esta ao alcance de todos. Falarei sobre essa inteligên- 07. A concordância nominal e a verbal atendem à norma-
cia artificial na semana que vem. -padrão em:
(Marcelo Viana, “Textos da Suméria revelam a humanidade na alvorada da (A) Do meu texto favorito, que deve ter sido um “best-
história”. https://www1.folha.uol.com.br/, 18.07.2023. Adaptado)
-seller” na Suméria e que fala da vida de um estu-
dante por volta de 2 500 a.C., encontrou-se mais de
20 cópias.
03. O objetivo do texto é

(A) mostrar que a inteligência artificial já era uma reali- (B) Jovem, meus ensinamentos foram seguidos por ti,
dade na comunicação dos sumérios. certamente terás carreira brilhante, serás exemplo
por teu conhecimento e tua eficiência contínuos.
(B) contrapor as formas de ensino da antiguidade aos
avanços tecnológicos do presente. (C) Na Suméria, leitura e escrita era os conteúdos cen-
trais do currículo, no qual estavam incluído também
(C) desqualificar a pedagogia atual, que retirou do ensi- as línguas estrangeiras e a matemática, claro.
no o rigor e os castigos físicos.
(D) As escolas que existia na Suméria eram acessível
(D) reforçar o imperativo da qualificação docente como apenas a quem podia pagar, e elas eram dirigidas
forma de avanço econômico. por um professor com o auxílio de um assistente.
(E) tratar a importância da escrita dos sumérios para o (E) As escolas formavam escribas para a administração
conhecimento da humanidade. do templo e do palácio, e a mau remuneração dos
professores e assistentes acarretavam-lhes a fome
e o mau humor.

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08. No texto, a pontuação exprime sentido de espanto em: Leia o texto para responder às questões de números 11 a 15.

(A) Mas muitos outros tratam do dia a dia das pessoas


comuns: fascinantes, eles nos revelam a humanida- Aula de Inglês
de na alvorada da história [...] (1o parágrafo) – Is this an elephant?
Minha tendência imediata foi responder que não; mas a
(B) O meu favorito, que deve ter sido um “best-seller” na
gente não deve se deixar levar pelo primeiro impulso. Um
Suméria, pois foram encontradas mais de 20 cópias,
rápido olhar que lancei à professora bastou para ver que ela
fala da vida de um estudante [...] (1o parágrafo)
falava com seriedade, e tinha o ar de quem propõe um grave
(C) Também havia profissionais especializados: o “encar- problema. Em vista disso, examinei com a maior atenção o
regado de desenho”, o “encarregado de sumério”, e objeto que ela me apresentava.
até o “encarregado de chicote”! (2o parágrafo) Não tinha nenhuma tromba visível, de onde uma pessoa
leviana poderia concluir às pressas que não se tratava de um
(D) Feliz com a refeição e os presentes, o mestre aprova elefante. Mas, se tirarmos a tromba de um elefante, nem por
o estudante: “Jovem, já que atentaste para meus ensi- isso ele deixa de ser um elefante; e, mesmo que morra em
namentos [...]” (5o parágrafo) consequência da brutal operação, continua a ser um elefante;
continua, pois um elefante morto é, em princípio, tão elefante
(E) Mas um algoritmo de tradução criado no início do
quanto qualquer outro. Refletindo nisso, lembrei-me de averi-
ano vai colocar joias como esta ao alcance de todos.
guar se aquilo tinha quatro patas, quatro grossas patas, como
Falarei sobre essa inteligência artificial na semana
costumam ter os elefantes. Não tinha. Tampouco consegui
que vem. (6o parágrafo)
descobrir o pequeno rabo que caracteriza o grande animal e
que, às vezes, como já notei em um circo, ele costuma aba-
nar com uma graça infantil.
09. Identifica-se expressão com termos em sentido figurado Terminadas as minhas observações, voltei-me para a
na passagem: professora e disse convictamente:
– No, it´s not!
(A) ... trouxeram à luz centenas de milhares de textos Ela soltou um pequeno suspiro, satisfeita: a demora de
em escrita cuneiforme. minha resposta a havia deixado apreensiva.
(B) ... com anseios e preocupações surpreendente- (Rubem Braga, “Aula de inglês”. 200 crônicas escolhidas, 2001. Adaptado)
mente atuais.

(C) ... que caligrafava textos para os alunos copiarem. 11. O texto deixa evidente que o narrador
(D) “... convida o professor a comer na nossa casa...” (A) olhou rapidamente o objeto e pensou que era de fato
um elefante, o que o fez imaginar histórias para con-
(E) “... serás exemplo para teus colegas e braço direito tar à professora.
de teus chefes”.
(B) teve dificuldade em vislumbrar detalhadamente o
objeto mostrado, o que gerou incômodo entre ele e
a professora.
10. Na passagem do 3o parágrafo – ... O currículo era cen-
trado na leitura e na escrita, mas também incluía línguas (C) sabia exatamente que o objeto mostrado não era um
estrangeiras e matemática, claro. –, as expressões des- elefante, o que lhe deu confiança para testar a paciên-
tacadas estabelecem, correta e respectivamente, rela- cia da professora.
ções de sentido de (D) ficou analisando pormenorizadamente as possibi-
lidades de resposta, o que causou inquietação à
(A) comparação e modo.
professora.
(B) adição e afirmação.
(E) ignorava totalmente qual era a imagem do objeto
(C) adversidade e meio. mostrado, o que o fez temer a professora no caso de
uma resposta incorreta.
(D) conclusão e afirmação.

(E) adversidade e intensidade. 12. No trecho do 3o parágrafo – ... e que, às vezes, como já
notei em um circo, ele costuma abanar com uma graça
infantil. –, os termos destacados exprimem, respectiva-
mente, sentidos de

(A) comparação e companhia.

(B) conformidade e modo.

(C) consequência e comparação.

(D) causa e conformidade.

(E) condição e consequência.

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13. Na frase final do texto – Ela soltou um pequeno suspiro, Matemática
satisfeita: a demora de minha resposta a havia deixado
apreensiva. – o tempo verbal composto destacado equi-
vale ao seguinte tempo simples:
16. Um representante comercial recebeu 20 caixas conten-
(A) deixa. do brindes, cada caixa com 35 brindes. Esse represen-
tante separou 8 desses brindes e distribuiu no mesmo
(B) deixava.
dia. Posteriormente, ele distribuiu os demais brindes em
(C) deixaria. caixas menores, colocando em cada caixa, sempre que
disponível, 6 brindes, com exceção de uma caixa, que
(D) deixara. ficou com apenas

(E) deixará. (A) 1 brinde.

(B) 2 brindes.

14. A colocação pronominal atende à norma-padrão em: (C) 3 brindes.

(A) Minha tendência imediata foi responder que não; (D) 4 brindes.
mas convém que nos acalmemos para falar após (E) 5 brindes.
nosso primeiro impulso.

(B) A deixei apreensiva com a demora de minha respos-


ta, por isso, depois que respondi, a professora ficou
17. Durante 100 dias Paula fez contação de histórias em
satisfeita.
duas livrarias. Em uma das livrarias, ela fez a contação
(C) Olhei a professora e vi que ela falava com seriedade, a cada 4 dias, na outra a cada 6 dias e, no primeiro
com o ar de quem propõe-se a apresentar um grave desses 100 dias, ela fez a contação nas duas livrarias.
problema. Durante esse período o número de dias em que ela fez
a contação, em um mesmo dia, nas duas livrarias foi
(D) Quando é tirada a tromba de um elefante, ele não
transforma-se em outro bicho; e, mesmo que morra, (A) 7.
continua a ser um elefante.
(B) 9.
(E) Refletindo, tinha lembrado-me de averiguar se aquilo
(C) 11.
tinha quatro patas, quatro grossas patas, como cos-
tumam ter os elefantes. (D) 13.

(E) 15.
15. Comecei       pensar no objeto que a profes-
sora me apresentou, certa       poderia chegar
      resposta correta examinando-o com atenção.
18. Determinado número de provas foi distribuído entre 3 pro-
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enuncia- fessoras para serem corrigidas. Uma professora recebeu
do devem ser preenchidas, respectivamente, com: 25% dessas provas, outra professora recebeu 40% das
(A) a ... que ... à provas e a terceira professora recebeu as demais. No pri-
meiro dia de correção, a professora que recebeu menos
(B) à ... de que ... à provas corrigiu 40% delas, a professora que recebeu mais
provas corrigiu a metade delas e a terceira professora cor-
(C) a ... que ... na rigiu todas as provas que recebeu. Logo, o número de
provas corrigidas nesse primeiro dia corresponde, do total
(D) à ... que ... a
de provas distribuídas, a
(E) a ... de que ... à
(A) 50%.

(B) 55%.

(C) 60%.

(D) 65%.

(E) 70%.

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19. Um restaurante, que dispunha de 340 pratos fundos e R a s c u n h o
500 pratos rasos, recebeu uma encomenda com mais
200 novos pratos, entre fundos e rasos. Se após o rece-
bimento desses novos pratos a razão entre o número de
pratos fundos e o número de pratos rasos passou a ser
de 3 para 5, então o número de novos pratos rasos que
chegaram nessa encomenda foi

(A) 50.

(B) 75.

(C) 100.

(D) 125.

(E) 150.

20. Uma máquina envasadora de bebidas da marca A tem


c­apacidade de envasar 12 garrafas de 600 mL por minuto
e uma máquina envasadora de bebidas da marca B tem
capacidade de envasar 20 garrafas de 600 mL por minuto.
Para o envase de 24 000 L de certa bebida, essas duas
máquinas foram acionadas ao mesmo tempo e funciona-
ram sem interrupções por 20 horas, momento em que a
máquina A foi desligada e toda a bebida que ainda faltava
envasar foi processada apenas pela máquina B, que con-
tinuou funcionando até finalizar o envase por mais

(A) 1 hora e 20 minutos.

(B) 1 hora e 40 minutos.

(C) 2 horas.

(D) 2 horas e 20 minutos.

(E) 2 horas e 40 minutos.

21. Um grupo de amigos recebeu a conta com o valor total de


uma confraternização que participavam. Estela, uma das
amigas desse grupo, fez a divisão e informou que cada
pessoa do grupo deveria pagar R$ 80 e, nesse momento,
3 amigos informaram que esqueceram de levar qualquer
tipo de meio de pagamento e que não poderiam pagar.
Estela refez os cálculos, excluindo esses 3 amigos da
divisão e informou que o novo valor a ser pago por cada
um dos demais, incluindo ela, era R$ 92. O valor total da
conta recebida foi

(A) R$ 1.380.

(B) R$ 1.564.

(C) R$ 1.840.

(D) R$ 2.024.

(E) R$ 2.300.

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22. Em certa semana, que começou no domingo dia 1 e ter- 25. O volume de um paralelepípedo reto-retângulo é igual a
minou no sábado dia 7, Lígia trabalhou 5 horas e 14 mi- 4 160 cm3. Se uma das faces desse sólido é um retângu-
nutos no domingo, 6 horas na segunda-feira e, do dia 3 lo de dimensões 10 cm por 16 cm, a soma das medidas
ao dia 7, trabalhou 5 horas e 30 minutos por dia. Nessa de todas as arestas desse paralelepípedo é igual a
mesma semana, Elaine trabalhou 3 horas e 30 minutos
(A) 184 cm.
por dia tanto no sábado quanto no domingo, e trabalhou
um total de 35 horas nos demais dias da semana. Nessa (B) 190 cm.
semana, a média diária de horas trabalhadas por Elaine
excede a média diária de horas trabalhadas por Lígia em (C) 196 cm.

(A) 28 min. (D) 202 cm.

(E) 208 cm.


(B) 32 min.

(C) 36 min. R a s c u n h o

(D) 42 min.

(E) 48 min.

23. Em uma loja atacadista, o preço de 1 camisa branca


é R$ 8 e o preço de uma camisa colorida é R$ 9. Um
revendedor comprou muitas camisas nessa loja, entre
brancas e coloridas, pagando um total de R$ 3.378.
S­abendo que o número de camisas brancas que esse
revendedor comprou excede em 44 o número de cami-
sas coloridas que comprou, o total de camisas compra-
das foi

(A) 700.

(B) 600.

(C) 500.

(D) 400.

(E) 300.

24. Um trapézio ABCD foi dividido em 3 triângulos, ABE, BCE


e CDE, sendo E um ponto um ponto sobre o lado AD tal
que AE = DE, conforme mostra a figura.

A área do triângulo CDE é 16 cm2 e seu lado DE excede


em 2 cm o comprimento da base menor do trapézio. As-
sim, é correto afirmar que a área do trapézio é

(A) 40 cm2.

(B) 42 cm2.

(C) 44 cm2.

(D) 46 cm2.

(E) 48 cm2.

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Conhecimentos Pedagógicos e Legislação 29. Entre as muitas possibilidades de Metodologias Ativas,
Berbel (2011) refere-se a uma em que o aluno busca infor-
mações, lê, conversa, anota dados, calcula, elabora gráfi-
26. É tarefa da escola construir, executar e avaliar seu pro- cos, reúne o necessário e, por fim, converte tudo isso em
jeto político-pedagógico. Conforme Veiga (2009), a ideia- ponto de partida para o exercício ou a aplicação na vida.
-chave de projeto é de
Considerando apenas a descrição feita pela autora em
(A) autonomia, que requer dos profissionais um trabalho seu texto, essa possibilidade de Metodologia Ativa é
individual, centrado em suas convicções pessoais.
(A) o Estudo de Caso.
(B) emancipação, que significa romper com os agentes
(B) a pesquisa científica.
externos da educação, a fim de que se possa cons-
truir uma escola independente. (C) o método de projetos.
(C) identidade, que exige um foco local da escola como (D) o processo do incidente.
o coletivo de professores e alunos, sem a intromis-
são dos pais e da sociedade em geral. (E) a aprendizagem baseada em problemas.

(D) unidade, que considera o coletivo em suas dimen-


sões de qualidade técnico-política e de democracia 30. Conforme a Lei Federal no 9.394/96, artigo 22, a Educa-
participativa. ção Básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
(E) equidade, que compreende assumir que todos são
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para pro-
iguais e sujeitos a processos idênticos, de modo a
gredir no trabalho e em estudos posteriores. Segundo
construir uma sociedade mais justa e igualitária.
o parágrafo único deste artigo, são objetivos precípuos
(essenciais) da Educação Básica:
27. O projeto político-pedagógico, ao dar uma nova identida- (A) a alfabetização plena e a formação de leitores.
de à escola, contempla em suas reflexões a questão da
educação de qualidade. Conforme Veiga (2009), a edu- (B) o letramento digital e a transmissão da cultura.
cação de qualidade é sustentada por dois eixos: o da
(C) a aquisição de valores e o exercício da tolerância.
(A) solidariedade e o da fraternidade.
(D) o compromisso político e o desenvolvimento social.
(B) unidade e o da emancipação.
(E) a participação cidadã e a capacitação profissional.
(C) excelência e o da superação.

(D) identidade e o da inovação. 31. Conforme Cavaliere (2014), em função da multiplicidade


de significados atribuíveis à expressão “educação inte-
(E) igualdade e o da inclusão.
gral”, é necessário fixar alguns de seus elementos intrín-
secos. Para a autora, em uma versão escolarizada, a
educação integral somente é defensável se
28. Conforme Berbel (2011), as Metodologias Ativas ba-
seiam-se em formas de desenvolver o processo de (A) consistir fundamentalmente em oferecer um regime
aprender, utilizando experiências reais ou simuladas, vi- escolar diferenciado para os alunos mais neces­
sando às condições de sitados.
(A) aumentar a capacidade de assimilação de conteú- (B) expressar-se, no âmbito escolar, por meio de um
dos trabalhados em sala de aula, por meio de técni- currículo que dependa do tempo integral para se
cas de memorização. concretizar.
(B) solucionar, com sucesso, desafios advindos das ati- (C) tiver como prática e horizonte um radical sentido
vidades essenciais da prática social, em diferentes público e democrático.
contextos.
(D) tratar o indivíduo como uma folha em branco, escrita
(C) preservar e reproduzir o patrimônio cultural da hu- pelos profissionais da educação e agentes comuni-
manidade, de modo a garantir a transmissão desse tários.
legado para as futuras gerações.
(E) prescindir de uma ampla participação comunitária
(D) capacitar as novas gerações a utilizarem as tecnolo- organizada e institucionalizada no planejamento de
gias de informação e comunicação para a solução de suas ações.
problemas do mundo do trabalho.

(E) formar, por meio da educação moral, cidadãos cons-


cientes que compreendam e ocupem seu papel na
sociedade.

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32. Ainscow (2009) apresenta uma tipologia de cinco formas 35. No ensino da matemática, a teoria de situações didáticas
de conceituar inclusão, tendo como base sua análise de está apoiada em uma concepção construtivista – no sen-
tendências internacionais na área. Um dos tipos busca a tido piagetiano – da aprendizagem. Conforme Panizza
superação da discriminação e da desvantagem de deter- (2006), essa teoria distingue diferentes tipos de situações
minados públicos, preocupando-se com seu acesso às didáticas. Por exemplo, aquelas em que dois alunos (ou
escolas, como é o caso de meninas que engravidam ou grupo de alunos) devem enunciar asserções e pôr-se de
têm bebês enquanto estão na escola, com crianças sob acordo sobre a verdade ou falsidade delas são denomi-
cuidados (ou seja, aquelas sob cuidados de autoridades nadas situações de
públicas) e com ciganos/viajantes.
(A) ação.
Essa descrição corresponde ao tipo de inclusão que diz
respeito a (B) validação.

(A) educação para todos. (C) formulação.

(B) resposta a exclusões disciplinares. (D) harmonização.

(C) necessidades de educação especial. (E) problematização.

(D) diversidade de gênero e sexualidade.


36. Em seu texto sobre letramento e alfabetização, Soares
(E) todos os grupos vulneráveis à exclusão.
(2004) defende o ponto de vista de que

(A) a alfabetização e o letramento têm diferentes dimen-


33. Conforme Mantoan (2013), para que uma pedagogia da sões, ou facetas, e a natureza de cada uma delas
inclusão seja exercida nas escolas, ela deverá demanda uma metodologia diferente, de modo que
a aprendizagem inicial da língua escrita exige múlti-
(A) acolher as diferenças de todos os alunos como pró-
plas metodologias.
prias da natureza multiplicativa da diferença, que se
reproduzem, ampliam-se e não se reduzem ao idên- (B) o letramento e a alfabetização são processos distin-
tico e existente. tos e independentes, que se articulam tardiamente,
quando a criança alfabetizada já domina os usos co-
(B) segregar os atendimentos, realizando a escolariza-
tidianos do ler e escrever e pode, então, diversificar
ção de alguns alunos com uma programação à parte
estas práticas.
e individualizada.
(C) a escola deve priorizar o letramento, pois a crian-
(C) associar exclusivamente algumas atividades e níveis
ça é capaz de descobrir por si mesma as relações
de dificuldade a certos alunos, sobretudo àqueles
fonema-grafema, em sua interação com o material
com déficit de aprendizagem.
escrito e por meio de experiências com práticas de
(D) tornar menor ou maior o grau de dificuldade do ensi- leitura e de escrita.
no nas salas de aula, por meio de ajustes nos apara-
(D) o conhecimento do código grafofônico e o domínio
tos pedagógicos.
dos processos de codificação e decodificação não
(E) adaptar os currículos para torná-los mais acessíveis devem constituir propriamente objeto de ensino, pois
e adequados para os alunos com deficiência e para sua aprendizagem deve ser incidental, implícita e as-
aqueles com problemas de aprendizagem. sistemática.

(E) a alfabetização precede o letramento, por isto ela


34. De acordo com Silva (In: Cavalleiro, 2001), a Educação deve ser privilegiada e as relações entre o sistema
é uma das áreas em que figura o maior número de expe- fonológico e os sistemas alfabético e ortográfico de-
riências concretas e de produção teórica no escopo de vem ser objeto de instrução direta, explícita e siste-
trabalhos implementados pelo Movimento Negro contem- mática, com certa autonomia em relação ao desen-
porâneo. Ainda que mais recentemente uma maior ampli- volvimento de práticas de leitura e escrita.
tude de preocupações esteja ocorrendo, a autora aponta
que, desde os primeiros anos da década de 1980, dois
37. Em suas reflexões sobre alfabetização, para ilustrar sua
aspectos vêm sendo abordados com ênfase. São eles:
teoria, Ferreiro (1993) mostra a escrita do menino Júlio
(A) a inclusão escolar e a equidade. Cesar (6 anos). Quando solicitado a escrever a palavra
“mariposa”, este menino escreve “mripsa”. Conforme a
(B) o livro didático e o currículo escolar. autora, este é um exemplo de escrita
(C) a formação dos professores e a didática. (A) silábica.
(D) o método de ensino e a avaliação escolar. (B) alfabética.
(E) o planejamento e o projeto político-pedagógico. (C) silábico-alfabética.

(D) silábica sem valor sonoro.

(E) silábica com valor sonoro.

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38. Nos eventos que envolvem letramento digital no espaço 40. Conforme Silva (In: Silva, Hoffmann e Esteban, 2003),
escolar planejados e desenvolvidos com crianças duran- a avaliação formativa reguladora torna-se instrumento
te o ciclo de alfabetização, Frade, Araújo e Glória (2018) privilegiado de uma regulação contínua das diversas in-
escolheram, para o eixo “Apropriação de Escrita alfabéti- tervenções e das situações didáticas. Entre suas carac-
ca”, a atividade com jogos digitais. terísticas, o autor afirma que, ao ser lugar de negociação
no movimento de definição de seus objetivos, critérios,
Conforme essas autoras, a aula com jogos digitais exige
instrumentos e dinâmica, ela é
intervenção do professor para agrupar e mediar as situ-
ações que ocorrem durante a interação; essa aula com (A) constante.
jogos digitais demanda do professor
(B) intencional.
(A) escolher jogos digitais com níveis de dificuldade
iguais e criar um ambiente de competição e meca- (C) sistemática.
nismos de premiação para as crianças que se des- (D) democrática.
tacarem.
(E) diversificada.
(B) conhecer os princípios básicos da linguagem de pro-
gramação por trás dos jogos escolhidos, para expli-
car às crianças a lógica de seu funcionamento. 41. Ao discutir o trabalho com projetos e a avaliação na Edu-
cação Básica, Lüdke (In: Silva, Hoffmann e Esteban, 2003)
(C) oferecer suporte técnico às famílias dos alunos, au-
afirma que os projetos envolvem, necessariamente,
xiliando-as a resolver problemas com os dispositivos
eletrônicos usados em casa para os jogos. (A) o detalhamento de todas as etapas de desenvol-
vimento do projeto e a especificação do papel que
(D) selecionar cuidadosamente os jogos, evitando aque-
cada aluno desempenhará neste processo.
les que apresentam recursos interativos e multimo-
dais, níveis e fases de progressão, recompensa e (B) a divisão do saber em áreas de conhecimento, a fim
avatar. de que professores e alunos compreendam exata-
mente a que área se refere cada passo do projeto.
(E) planejar e decidir como as duplas serão formadas,
considerando o nível de compreensão do sistema de (C) o conjunto de conhecimentos já acumulados pelos
escrita alfabética. alunos e toda a gama virtualmente possível de novos
conhecimentos a serem adquiridos.

39. No ensino de história e geografia, em um cenário avalia- (D) a adoção de um modelo de trabalho centrado nas
tivo diferente da prática tradicional, as tarefas avaliativas disciplinas, focalizando temas que estão dentro dos
propostas devem privilegiar e valorizar, principalmente, componentes comuns do currículo.
expressões singulares de noções de tempo e lugar, cons-
(E) o estabelecimento de limites e a delimitação dos
truídas pelos estudantes, bem como o aprender a ser e
tipos de conhecimentos que podem ser assimilados
conviver em determinado espaço de pertencimento, a
pelos alunos, com vistas a um maior controle do pro-
formação de identidades e da própria cidadania. Neste
cesso de ensino.
cenário, conforme Hoffmann (In: Silva, Hoffmann e Este-
ban, 2003), o acompanhamento do aluno só poderá ocor-
rer por meio de tarefas que permitam a 42. Conforme Benevides (1996), três elementos são indis-
(A) identificação das crianças mais aptas para a progres- pensáveis e interdependentes para a compreensão da
são nos estudos destas respectivas áreas, a fim de educação para a democracia:
que recebam um acompanhamento individualizado. (A) a educação social e política; a formação digital; e a
(B) classificação dos educandos em escalas de profici- educação cultural.
ência construídas a partir de avaliações de larga es- (B) a formação para a cidadania; a educação transver-
cala, para que se possa compreender o real nível de sal; e a educação científica.
aprendizagem deles.
(C) a educação cívica; a capacitação profissional; e a
(C) validação da qualidade do ensino oferecido, prefe- formação para os valores republicanos.
rencialmente por meio de questões objetivas, elabo-
radas por equipes docentes compostas por profes- (D) a capacitação para o trabalho; a formação ética; e a
sores polivalentes. preparação para a harmonia social.

(D) expressão de suas próprias ideias e de suas vivên- (E) a formação intelectual e a informação; a educação
cias, preferentemente em tarefas dissertativas, tais moral; e a educação do comportamento.
como a produção de narrativas e textos.

(E) separação dos estudantes em grupos menores, com


crianças e adolescentes de diferentes níveis de pro-
ficiência, com atividades diferenciadas e livros didáti-
cos mais adequados a cada grupo.

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43. Em seu artigo sobre o currículo, o conhecimento e a trans- 46. Conforme o documento “Proposta Curricular” (Educação
missão cultural, Silva (2016) retoma as ideias do sociólo- de Jovens e Adultos), elaborado pela Secretaria de Edu-
go Michael Young, o qual, reconhecendo que os profes- cação de Guarulhos, a inclusão tecnológica na EJA visa
sores precisam de uma teoria do currículo, indica que ela a promover a
pode ter dois papéis distintos e complementares: o papel
      
, que se coloca na perspectiva de produzir aná- (A) preparação de jovens e adultos para o ingresso com-
lises consistentes dos pressupostos orientadores das po- petitivo no setor computacional e tecnológico, cobrin-
líticas de currículo; e o papel       , que se refere às do a lacuna de mão de obra no mercado de trabalho.
regras que regulam e orientam a prática curricular.
(B) capacitação dos estudantes para o desenvolvimento
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva- de softwares e de outras aplicações para computa-
mente, as lacunas do texto. dores, tablets e aparelhos de celular.

(A) político ... ético (C) participação dos alunos na produção de informações
úteis à sociedade, disponibilizadas por meio da Inter-
(B) crítico ... normativo net ou de outros recursos tecnológicos de pesquisas
online.
(C) pedagógico ... ético
(D) democratização do acesso às tecnologias digitais,
(D) técnico ... prático
diminuindo as desigualdades causadas pela falta de
(E) educativo ... disciplinador oportunidade e disponibilidade aos recursos tecno-
lógicos.

44. Tomando por base “O Triângulo Pedagógico” de Jean (E) formação dos alunos para a entrada e a permanên-
Houssaye (1987), a autora Oliveira (In: Franco; Pimenta, cia no ensino superior, que, atualmente, é oferecido
2010) afirma que a premissa fundamental das propostas tanto presencialmente quanto à distância.
pedagógicas do processo “formar” é privilegiar a relação

(A) professor-aluno, relegando o saber a um lugar se- 47. Elaborada pela Secretaria de Educação de Guarulhos,
cundário na relação pedagógica. a Proposta Curricular para a Educação Infantil é o do-
cumento norteador do planejamento, da organização,
(B) aluno-aprendizagem, permitindo ao aluno a constru- da articulação, do desenvolvimento e da avaliação das
ção de seu próprio conhecimento. propostas pedagógicas, desenvolvidas com as crianças,
pautadas pelos princípios
(C) ensino-aprendizagem, transmitindo o saber disponí-
vel na sociedade a seus cidadãos. (A) éticos, políticos e estéticos.

(D) aluno-saber, levando o aluno a servir-se do que (B) lógicos, filosóficos e sociológicos.
aprendeu para agir em prol do progresso da socie-
dade. (C) procedimentais, cognitivos e afetivos.

(E) professor-saber, entendendo o conhecimento como (D) morais, antropológicos e sociopolíticos.


um conjunto de verdades universais que devem ser
(E) pedagógicos, psicológicos e sócio-históricos.
difundidas.

48. Autonomia é um processo longo e complexo, dotado de


45. Em seu texto sobre o campo teórico e profissional da Di-
fases e elementos para o desenvolvimento. Conforme o
dática, o autor Libâneo (In: Franco; Pimenta, 2010) mo-
documento “Proposta Curricular” (Ensino Fundamental),
biliza o termo “aprendizagem”, vinculado à tradição da
elaborado pela Secretaria de Educação de Guarulhos,
teoria histórico-cultural iniciada por Vygotsky, referindo-
um sujeito autônomo é aquele que
-se a processos de mudanças qualitativas mais ou me-
nos estáveis na personalidade, efetivados pela interna- (A) obedece às regras por medo da punição que sofreria
lização de significados sociais, especialmente saberes ao desobedecer.
científicos, procedimentais e valorativos, por mediações
culturais e interações sociais entre o aprendiz e outros (B) age corretamente porque deseja agradar as pessoas
parceiros, que promovem o desenvolvimento que estão ao seu redor.

(A) cognitivo, afetivo e moral dos indivíduos. (C) respeita as leis por saber que está sendo monitorado
pela sociedade.
(B) espiritual, universal e social das pessoas.
(D) faz aquilo que é certo apenas na presença das pes-
(C) natural, psíquico e orgânico dos aprendizes. soas a quem respeita.
(D) psicomotor, estratégico e técnico dos alunos. (E) tem consciência sobre as regras, seus princípios e
impactos.
(E) pessoal, político e profissional dos estudantes.

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49. De acordo com a Lei Federal no 9.394/1996, Artigo 3o, o
ensino será ministrado com base no seguinte princípio,
entre outros:

(A) uniformidade de ideias e de concepções pedagó­


gicas.

(B) acesso público, gratuito e irrestrito aos ensinos


fundamental, médio e superior.

(C) garantia do direito à educação e à aprendizagem ao


longo da vida.

(D) gestão meritocrática do ensino público, na forma da


legislação dos sistemas de ensino.

(E) valorização do profissional da educação escolar,


com garantia de aumento anual do salário.

50. No ensino fundamental, conforme a Lei Federal


no 8.069/1990, Artigo 56, comunicar ao Conselho Tutelar
os casos de elevados níveis de repetência é um dever dos

(A) professores polivalentes.

(B) orientadores educacionais.

(C) coordenadores pedagógicos.

(D) dirigentes de estabelecimentos de ensino.

(E) agentes de desenvolvimento infantojuvenil.

Confidencial até o momento da aplicação. 13 PMGR2214/001-PEB-InfFund-EJA


REDAÇÃO

Texto 1

(Alexandre Beck, tirasarmandinho.tumblr.com/post/160855644864/tirinha-original. 19.05.2017)

Texto 2

Uma picanha recém-saída da churrasqueira pode causar em muita gente uma reação parecida. A boca começa a salivar,
e vem um desejo enorme de comer a carne grelhada na brasa. Mas há pessoas que, ao pensar sobre tudo o que aconteceu
antes da picanha chegar ao prato, podem sentir um certo desconforto.
É o chamado “paradoxo da carne”, conflito moral que ocorre quando nosso reconhecimento dos direitos dos animais e
os efeitos da produção de carne para o planeta se chocam com nossa vontade de comê-la. Há cada vez mais informações
e evidências científicas a esse respeito disponíveis, e isso coloca em questão o prazer que muitos sentem ao se alimentar.
A produção e o consumo de carne representam hoje um grande problema ético e ambiental no mundo: quase 15% das
emissões globais de gases que provocam o efeito estufa podem ser relacionados à produção pecuária. Cerca de 1 trilhão de
animais são criados e mortos antes de chegar à mesa a cada ano – e são criados de forma que nos chocariam se o mesmo
tratamento fosse dado a animais de estimação.
O psicólogo Hank Rothgerber, autor de inúmeros estudos que abordam a psicologia do ato de comer carne animal, aponta
que, em várias investigações, entrevistados disseram que não sabiam sobre práticas agrícolas e de bem-estar animal porque
desejavam permanecer ignorantes a respeito. “Em muitos casos, porque sabiam que tais informações dificultariam emocional-
mente a compra e o consumo de carne”, afirma Rothgerber.
(Rafael Tonon, “O ‘paradoxo da carne’, que faz muita gente ignorar como animais são criados na hora de comer”.
www.bbc.com/portuguese/articles/cgx4950jxvqo. 25.03.2023. Adaptado)

Texto 3

Com a alta recente da inflação, o preço da grande maioria dos produtos aumentou significativamente. A carne foi um dos
itens que tiveram um dos maiores aumentos. Porém, mesmo com os preços mais altos, o Brasil ainda é um dos principais
consumidores de carne do mundo, em média são consumidos 24,6 kg per capita num período de um ano.
Nos últimos 50 anos, o consumo de carne aumentou mais de cinco vezes. E a expectativa é que na média o consumo de
carne aumente ano após ano, atingindo a marca de 43,7 kg/capita em 2030. O aumento do consumo de carne está relacionado
à melhora no padrão de vida e à urbanização da população – que faz com que haja uma mudança no estilo de dieta, e favoreça
o aumento do consumo de proteína de origem animal.
O aumento populacional também é uma razão para o aumento do consumo de carne – em 1960 havia 3 bilhões e hoje
7,9 bilhões de pessoas no mundo.
(“Brasil é 3o maior consumidor per capita de carne no mundo”. www.em.com.br/app/noticia/economia/2022/02/24/internas_economia,
1347560/brasil-e-terceiro-consumidor-de-carne-bovina-no-mundo.shtml. 05.04.2022. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre-
gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O consumo de carne:
entre o prazer e a responsabilidade por seus efeitos

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redação
Os rascunhos não serão considerados na correção.

10

11

O
12

H
13

N
14

U
15

C
16

S
17

A
18

R
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32

33

NÃO ASSINE ESTA FOLHA


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