1) O documento propõe uma metodologia para estimar a incerteza de medição do teste de germinação de sementes, em conformidade com normas de qualidade.
2) Os autores aplicaram o método a 20 amostras de soja testadas em laboratório, calculando a amplitude média, o desvio padrão de reprodutibilidade e a incerteza expandida.
3) Adicionalmente, utilizaram ferramentas estatísticas como cartas de controle para avaliar a garantia da qualidade dos resultados do laboratório
1) O documento propõe uma metodologia para estimar a incerteza de medição do teste de germinação de sementes, em conformidade com normas de qualidade.
2) Os autores aplicaram o método a 20 amostras de soja testadas em laboratório, calculando a amplitude média, o desvio padrão de reprodutibilidade e a incerteza expandida.
3) Adicionalmente, utilizaram ferramentas estatísticas como cartas de controle para avaliar a garantia da qualidade dos resultados do laboratório
1) O documento propõe uma metodologia para estimar a incerteza de medição do teste de germinação de sementes, em conformidade com normas de qualidade.
2) Os autores aplicaram o método a 20 amostras de soja testadas em laboratório, calculando a amplitude média, o desvio padrão de reprodutibilidade e a incerteza expandida.
3) Adicionalmente, utilizaram ferramentas estatísticas como cartas de controle para avaliar a garantia da qualidade dos resultados do laboratório
Proposta para a estimativa da incerteza de medio e garantia
da qualidade do teste de germinao
1 Glaucia Bortoluzzi Maag 2 *, Filipe de Medeiros Albano 3 , Rosinha Maria Peroni Mesquita 2 RESUMO A norma NBR ISO/IEC 17025 exige que laboratrios implementem procedimentos para validao ou conrmao de mtodos e clculos de estimativa de incerteza. Dentro deste contexto, este trabalho objetivou apresentar uma sistemtica para estimar a incerteza de medio do teste de germinao, bem como aplicar a lgica do Controle Estatstico de Processos (CEP), utilizando cartas de controle para avaliao da garantia da qualidade. O clculo da estimativa da incerteza foi baseado no Guia para a Estimativa da Incerteza em Ensaios Microbiolgicos do Instituto Portugus de Acreditao (IPAC), sendo que o mtodo foi modicado para melhor adaptao na rea de anlise de sementes. Os clculos foram aplicados aos dados de 20 amostras de rotina de sementes de soja do LASO/LANAGRO/RS. Comparando-se a incerteza calculada com os valores de tolerncias admitidas nas Regras para Anlise de sementes (RAS), vericou-se que o nvel de incerteza do laboratrio foi inferior s tolerncias estabelecidas, demonstrando desempenho satisfatrio do laboratrio. Concluiu- se que o CEP pode ser utilizado como ferramenta de monitoramento da garantia da qualidade dos resultados e que a sistemtica de clculos apresentada para estimar a incerteza se mostrou adequada e facilmente aplicvel, constituindo-se em um instrumento til para a avaliao e interpretao dos resultados do teste de germinao gerados pelo laboratrio. Termos para indexao: credenciamento, laboratrio, qualidade, NBR ISO/IEC 17025. 1 Submetido em 07/11/2013. Aceito para publicao em 20/11/2013. 2 Laboratrio Ocial de Anlise de Sementes do Laboratrio Nacional Agropecurio/RS, Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (LASO/LANAGRO/RS/MAPA), Av. Farrapos, 285, 90220-004 - Porto Alegre, RS, Brasil. 3 Rede Metrolgica RS (RMRS), Av. Assis Brasil, 8787, 91140-001 - Porto Alegre, RS, Brasil. *Autor para correspondncia <glaucia.maag@agricultura.gov.br> Introduo O Laboratrio Ocial de Anlise de Sementes do Laboratrio Nacional Agropecurio (LASO/LANAGRO/RS), pertencente ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA), localizado em Porto Alegre, supervisiona e audita cerca de 40 laboratrios credenciados no Rio Grande do Sul e foi o primeiro laboratrio de anlise de sementes no Brasil a obter a acreditao junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). Muitos laboratrios de sementes credenciados que buscam acreditao e melhoria contnua dos seus processos do sistema de gesto da qualidade tm procurado informaes junto ao LASO/LANAGRO/RS sobre o atendimento ao requisito 5.6.2 da norma NBR ISO/IEC 17025:2005, que prev a estimativa da incerteza de medio dos ensaios. Diante disto, elaborou-se para publicao um artigo para estimativa da incerteza em anlise de pureza (Maag et al., 2013), bem como o presente trabalho, a m de divulgar os procedimentos utilizados no teste de germinao. Segundo o Vocabulrio Internacional de Metrologia (VIM) (Inmetro, 2012) a incerteza de medio denida como o parmetro no negativo que caracteriza a disperso dos valores atribudos a um mensurando, com base nas informaes utilizadas. Em outras palavras, a incerteza a expresso quantitativa da qualidade da medida e uma informao numrica que complementa o resultado de uma medio. A norma NBR ISO/IEC 17025 descreve os requisitos a serem atendidos pelos laboratrios de ensaio, inclusive de anlise de sementes, a m de demonstrarem que so tecnicamente competentes. Os requisitos dessa norma exigem que esses laboratrios implementem procedimentos para validao ou conrmao de mtodos e clculos de estimativa de incerteza. Enquanto que a abordagem desenvolvida para anlises qumicas bem determinada em relao estimativa da incerteza, a mesma metodologia no diretamente aplicvel aos ensaios biolgicos (Castro, 2009). Segundo Morel et al. (2006) reconhecidamente difcil estimar a incerteza de ensaios que utilizam organismos, como espcies animais e vegetais. Devido a este fato, os laboratrios que desenvolvem ensaios biolgicos, esto se preocupando cada vez mais com a estimativa da incerteza de vol.23, n.3, 2013 Informativo ABRATES 37 medida dos resultados produzidos (Castro, 2009). Segundo Bich e Pennecchi (2012), a estimativa da incerteza tem recebido pouca ateno na literatura que envolve ensaios microbiolgicos, onde so realizadas medies por contagem, no sendo nem mesmo aplicada a estas medies. Estes ensaios estariam na categoria daqueles que dispensam o clculo rigoroso, metrolgico e estatisticamente vlido da incerteza de medio (ANVISA, 2004). Em 2006, o Instituto Portugus de Acreditao (IPAC) publicou o Guia para a Estimativa de Incerteza em Ensaios Microbiolgicos (Ipac, 2006), que se baseia na ISO TS 19036: Microbiology of Foods and Animal Feeding Stuffs Guide on Estimation of Measurement Uncertainty for Quantitative Determinations, com a nalidade de apoiar os laboratrios a quanticarem a incerteza de medio atravs do clculo do desvio padro da reprodutibilidade dos resultados dos ensaios efetuados. A garantia da qualidade dos resultados tambm uma das exigncias no processo de acreditao e credenciamento. Os laboratrios devem monitorar as tendncias dos seus resultados com o objetivo de garantir que os mesmos so conveis (Abnt, 2005). Muitas vezes esta ao realizada por meio do uso de Controle Estatstico de Processos (CEP), utilizando cartas de controle, entre outras ferramentas da qualidade (Albano e Raya-Rodriguez, 2009). Dentro deste contexto, o objetivo principal do presente trabalho foi apresentar uma sistemtica para estimar a incerteza de medio do teste de germinao e propor o seu uso aos laboratrios de anlises de sementes, em atendimento aos requisitos tcnicos da NBR ISO/IEC 17025. Como objetivo secundrio, aplicou-se a lgica do CEP nos dados oriundos dos ensaios do laboratrio para analisar sua preciso intermediria avaliar a garantia da qualidade dos resultados. Material e Mtodos O clculo da estimativa da incerteza de medio do teste de germinao foi baseado no Guia para a Estimativa da Incerteza em Ensaios Microbiolgicos do Instituto Portugus de Acreditao (Ipac, 2006), sendo que o mtodo foi modicado pelos autores para melhor adaptao na rea de anlise de sementes. O trabalho foi conduzido no LASO/ LANAGRO/RS com o apoio da Rede Metrolgica RS, durante os anos de 2012 e 2013, seguindo as seguintes etapas: Etapa 1: Seleo aleatria dos resultados de germinao de 20 amostras de sementes de soja, de diversas cultivares, analisadas na rotina do laboratrio durante o ano de 2012, por quatro diferentes analistas. O mtodo de germinao utilizado foi em substrato rolo de papel e temperatura de 25 C, conforme prescrito nas Regras para Anlise de Sementes (RAS) (Brasil, 2009). Etapa 2: Elaborao de uma planilha de Excel para os clculos da incerteza referente aos dados de plntulas normais do teste de germinao; Etapa 3: Clculo da amplitude mxima entre os resultados de 4 repeties de 100 sementes (8 repeties de 50 sementes reunidas duas a duas) de cada amostra e da amplitude mdia geral dos dados; Etapa 4: Clculo do desvio padro da reprodutibilidade S R ; Etapa 5: Clculo da incerteza expandida U. Aos dados de germinao foi aplicada a ferramenta do CEP com o clculo do Limite de Controle Superior (LCS) e elaborao da carta de controle, seguindo o roteiro de clculos apresentados em (Montgomery, 2004). Resultados e Discusso Os resultados do parmetro plntulas normais do teste de germinao de soja e os clculos utilizados para quanticao da incerteza de medio so apresentados na Tabela 1 e descritos nas seguintes etapas: Resultados das Etapas 1 e 2: No modelo matemtico utilizado pelo Ipac (2006) para o clculo da incerteza de medio para ensaios microbiolgicos so necessrios, para um mesmo mtodo e para uma mesma matriz, no mnimo, 10 amostras analisadas em duplicata. Atendendo a este preceito, os dados utilizados para a estimativa da incerteza, constantes da Tabela 1 foram obtidos a partir dos resultados de 20 amostras de sementes de soja, analisadas na rotina do laboratrio, seguindo os procedimentos prescritos nas Regras para Anlise de Sementes (RAS) (Brasil, 2009). Resultado da Etapa 3: Foram calculadas as amplitudes mximas entre as 4 repeties do teste de germinao de cada amostra e a mdia destas amplitudes (Tabela 1). Resultado da Etapa 4: Na sequncia, calculou-se o desvio padro da reprodutibilidade S R por meio da diviso da amplitude mdia dos resultados por um coeciente d 2
tabelado: S R = 2 d R
Para as quatro analistas e as 20 amostras realizadas foi considerado um d 2 de 2,07 (Aiag, 2002; Albano e Raya- Rodriguez, 2009). Resultado da Etapa 5: O resultado do desvio da reprodutibilidade S R , obtido na frmula anterior, foi utilizado para a obteno da incerteza expandida como segue: U = k. S R
vol.23, n.3, 2013 Informativo ABRATES 38 Multiplicou-se o valor de S R por um fator de abrangncia k = 2 (a um nvel de conana de 95%, de acordo com a tabela de t de Student), a m de obter-se um valor de incerteza expandida, que fornece um intervalo de conana onde existe a maior probabilidade de se encontrarem valores que podero ser atribudos ao valor verdadeiro (Castro, 2009). Neste caso, a incerteza expandida calculada foi U = 4,3%. Como o Guia do Ipac (2006) recomenda que o nmero de algarismos signicativos da incerteza deva ser arredondado e as RAS (Brasil, 2009) preveem que a germinao seja informada com nmero inteiro, a incerteza calculada foi arredonda para cima e apresentada com nmero inteiro U = 5% (Tabela 1). Desta maneira, o resultado para amostra 1 poderia ser reportado como sendo 87% 5%. Tabela 1. Resultado de plntulas normais e clculos utilizados para a estimativa da incerteza de medio no teste de germinao de 20 amostras de sementes de soja. Amostras Repeties Mdia Amplitude Tolerncia mxima* R1 R2 R3 R4 ----------------------------------------------------------%-------------------------------------------------------- 1 87 88 83 88 87 5 13 2 96 95 95 97 96 2 8 3 88 85 87 86 87 3 13 4 92 91 91 93 92 2 11 5 91 88 97 93 92 9 11 6 85 88 89 84 87 5 13 7 90 90 95 95 93 5 10 8 90 92 92 92 92 2 11 9 99 98 97 97 98 2 6 10 90 91 92 91 91 2 11 11 90 97 93 85 91 12 11 12 95 86 86 89 89 9 12 13 88 86 88 89 88 3 13 14 92 90 96 89 92 7 11 15 96 97 96 97 97 1 7 16 88 88 90 90 89 2 12 17 89 88 90 87 89 3 12 18 94 95 98 94 95 4 9 19 91 90 88 89 90 3 12 20 94 92 92 87 91 7 11 Amplitude Mdia 4,4 d 2 2,07 Desvio padro (S R ) 2,13 U calculada 4,3 U arredondada 5 *Tolerncias extradas da Tabela 18.9 das Regras para Anlise de Sementes (RAS) (Brasil, 2009). Em documento publicado em 2007, a ISTA salienta que as tabelas de tolerncias ilustram a dependncia da incerteza com o nvel de resultado do teste de germinao (Ista, 2007). Comparando-se o resultado de incerteza do laboratrio (U = 5%) com os valores de tolerncias mximas admitidas na Tabela 18.9 das RAS (Brasil, 2009), transcritos na Tabela 1, vericou-se que o nvel de incerteza foi inferior s tolerncias estabelecidas, demonstrando desempenho satisfatrio do laboratrio. Embora a legislao brasileira (Brasil, 2009; Brasil, 2010) e a prpria Ista (2007) no exijam o relato da incerteza na informao do resultado de anlise de sementes, cabe salientar que o conhecimento da incerteza serve como uma ferramenta de avaliao do controle de qualidade do laboratrio. Segundo Castro (2009), para minimizar a incerteza dos ensaios de rotina do laboratrio, o controle das fontes de erro imprescindvel e para tanto alguns aspectos devem ser considerados, tais como: capacitao da equipe de analistas nas tcnicas utilizadas no laboratrio; manuteno e calibrao de equipamentos; controle e registro das condies ambientais. Acrescentam- se tambm: cuidados na aquisio e manuseio de materiais, vol.23, n.3, 2013 Informativo ABRATES 39 reagentes e substratos, bem como com a qualidade da gua utilizada na germinao. Alm do clculo da incerteza, aos dados do teste de germinao foi aplicada a lgica do CEP, por meio do uso de cartas controle (Figura 1), para analisar sua preciso intermediria, ou seja, a variao da repetibilidade e reprodutibilidade interna do laboratrio ao longo do tempo. Com as cartas de controle grcas, pode-se acompanhar o processo de anlise no laboratrio ao longo do tempo, vericando sua estabilidade e as causas especiais de variao do processo (pontos fora dos limites de controle). Albano e Raya-Rodriguez (2009) salientam que sempre que forem identicadas causas especiais, os laboratrios devem fazer uma anlise crtica vericando o que ocasionou a variao e sanar o problema. Pela anlise da Figura 1, observou-se que, excetuando-se a amostra 11, todas as demais permaneceram com a variao dentro do limite superior de controle (LCS). Para a amostra 11, como a amplitude entre as repeties foi superior tolerncia mxima permitida, a menor repetio foi eliminada para o clculo da germinao, conforme determinam as RAS (Brasil, 2009). Em uma anlise de causas, o laboratrio pode concluir que a maior variao pode ser atribuda pouca experincia do analista e determinar uma ao corretiva de retreinamento. Figura 1. Carta de controle da preciso intermediria para o teste de germinao de 20 amostras de sementes de soja. Concluses Considerando os resultados obtidos e a facilidade de aplicao dos clculos, sugere-se o uso da metodologia proposta para a estimativa da incerteza de medio neste tipo de teste por outros laboratrios de sementes. Cabe ressaltar que o procedimento de estimativa da incerteza est relacionado s exigncias do processo de acreditao de laboratrios. Os resultados da aplicao do mtodo proposto neste artigo tambm possibilitam fazer um diagnstico sobre o desempenho do laboratrio na execuo dos testes, permitindo identicar quando so necessrias melhorias no processo de anlise. Uma incerteza alta ou uma causa especial na carta de controle (CEP) indicam que existe uma necessidade de anlise crtica dos resultados, identicando quais so as causas de variao e propondo aes corretivas. Por m, pode-se concluir que o CEP pode ser utilizado como ferramenta de monitoramento da garantia da qualidade dos resultados e que a sistemtica de clculos apresentada para estimar a incerteza se mostrou adequada e facilmente aplicvel, constituindo-se em um instrumento til para a avaliao e interpretao dos resultados do teste de germinao gerados pelo laboratrio. Referncias AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA (ANVISA). Acreditao para Laboratrios de Microbiologia. Braslia, 2004. http://www. anvisa.gov.br/reblas/cursos/qualidade19/acreditacao_microbiologia.pdf ALBANO, F.M.; RAYA-RODRIGUEZ, M.T.R. Validao e garantia da qualidade de ensaios laboratoriais. Porto Alegre: Rede Metrolgica RS, 2009, 136p. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR ISO/ IEC 17025: Requisitos gerais para competncia de laboratrios de ensaio e calibrao. Rio de Janeiro, 2005. AUTOMOTIVE INDUSTRY ACTION GROUP (AIAG). Measurement Systems Analysis. 3.ed. Detroit: Chrysler Corporation, Ford Motor and General Motors Corporation, 2002. vol.23, n.3, 2013 Informativo ABRATES 40 BICH, W.; PENNECCHI, F. Uncertainty in measurements by counting. Metrologia, v.49, p.15-19, 2012. http://iopscience.iop.org/0026-1394/49/1/003/ pdf/0026-1394_49_1_003.pdf BRASIL. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Regras para Anlise de Sementes. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuria. 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OGC005: Guia para a estimativa da Incerteza em Ensaios Microbiolgicos. 2006, 6p. http:// www.ipac.pt/docs/publicdocs/regras/OGC005.pdf INTERNATIONAL SEED TESTING ASSOCIATION (ISTA). ISTA position paper on quantifying and reporting uncertainty of measurement in seed testing. Bassesdorf, 2007, 3p. https://www.seedtest.org/en/position- papers-_content---1--1019.html MAAG, G.B.; ALBANO, F.; MESQUITA, R.M. Estimativa da incerteza de medio em anlise de pureza fsica. Informativo Abrates, v.23, n.1, 2013. MONTGOMERY, D.C. Introduo ao controle estatstico da qualidade. Rio de Janeiro: LTC, 2004, 532p. MOREL, P.; ARRUDA, T.L.; BOHRER-MOREL, M.B.C. Calculation of uncertainties in inuence quantities in biological essays. Brazilian Archives of Biology and Technology, v.49, 2006. http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1516-89132006000200015&lang=pt vol.23, n.3, 2013 Informativo ABRATES 41