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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GÂNDARA MAR – TOCHA

PLANO DE AVALAIÇÃO
Domínio A2 – Promoção das Literacias da
Informação, Tecnológica e Digital

Biblioteca Escolar

27-11-2009

Este documento visa estabelecer um conjunto de procedimentos a observar no âmbito da


avaliação do domínio de actuação da BE seleccionado, de modo a orientar o processo de
implementação do MABE.
Plano de Avaliação – Biblioteca Escolar

Índice:

Introdução .................................................................................................................................... 4

I – Escolha, no Domínio/Subdomínio seleccionado, de dois Indicadores (um de processo e


outro de impacto); análise prévia e detalhada desses Indicadores, tendo em conta a
realidade da Biblioteca Escolar .................................................................................................... 5

1. Indicador de processo ........................................................................................................... 5

2. Indicador de impacto/outcome ............................................................................................ 6

II - Plano de Avaliação ................................................................................................................. 7

1. Selecção, a nível da escola / agrupamento, o domínio que vai ser avaliado ................... 7

2. Verificação dos aspectos implicados na avaliação do domínio / subdomínio


seleccionado.............................................................................................................................. 7

III - Recolha de evidências ............................................................................................................ 9

1. Identificação das evidências mais relevantes para a avaliação do domínio/ sub-domínio


/ indicadores seleccionados ...................................................................................................... 9

2. Organização e produção de instrumentos ....................................................................... 9

IV - Análise dos Dados recolhidos ................................................................................................ 9

1. Apreciação dos resultados e ilações sobre os mesmos ................................................... 9

2. Confronto dos resultados com os factores críticos de sucesso ....................................... 9

3. Posicionamento da BE, no que se refere ao domínio/ sub-domínio / indicadores


avaliados, num perfil de desempenho ...................................................................................... 9

V - Elaboração do Relatório Final e Comunicação de Resultados ............................................... 9

1. Preenchimento do Modelo de Relatório ......................................................................... 9

2. Comunicação dos resultados à Escola/Agrupamento e a outros interlocutores ............. 9

VI - Preparação e implementação de um Plano de Acção .......................................................... 9

1. Identificação de objectivos e metas a atingir .................................................................. 9

2. Planificação e implementação de acções para a melhoria .............................................. 9

3. Monitorização .................................................................................................................. 9

Formando: João Paulo Martins, DREC, Turma 3 3


Plano de Avaliação – Biblioteca Escolar

Introdução

Este Plano de Avaliação surge no contexto da Acção de Formação Práticas e Modelos


de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, em cumprimento das tarefas solicitadas no Guia
da Sessão número 5, subordinada à temática: “O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I) ”.

Neste sentido, o trabalho incide apenas no domínio / indicadores escolhidos,


relativamente aos quais se avança com a análise e justificação da opção pelos mesmos e,
também, com o início do planeamento em profundidade dos procedimentos inerentes à
avaliação, pois, de acordo com a síntese de Aplicação do Modelo de Auto-avaliação da BE,
“Planear a Avaliação” engloba “Seleccionar o domínio” e “Verificar aspectos implicados”
(MABE, p.75).

As fases subsequentes da aplicação do MABE serão apenas mencionadas, uma vez que
elas serão supostamente objecto de tratamento nas próximas duas sessões (Parte II e
Conclusão). A estrutura ficará, assim, completa, carecendo apenas de desenvolvimento os
itens que compõem cada passo do processo.

O tipo de trabalho realizado orientará, uma vez concluído, todo a operacionalização da


avaliação do domínio / subdomínio / indicadores seleccionados e permitirá, em última
instância, não só o conhecimento documentado dos processos e impactos registados, mas
também uma leitura e comunicação dos dados recolhidos, contribuindo para alterações nas
práticas da própria BE, a prever no Plano de Acção que será no final preparado em resultado
da avaliação efectuada.

O texto do MABE (versão de Novembro de 2009) o texto da quinta sessão de formação


e o documento intitulado “Basic Guide to Program Evaluation” (facultados na Plataforma),
constituir-se-ão como corpus de referência para o desenho do presente trabalho.

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(Escolha e pré-registo na Plataforma)


O Domínio escolhido, no contexto da actual formação, foi o A.2. (Promoção das
Literacias da Informação, Tecnológica e Digital), opção que foi dada a conhecer no pré-
registo, na Plataforma.

I – Escolha, no Domínio/Subdomínio seleccionado, de dois Indicadores (um de


processo e outro de impacto); análise prévia e detalhada desses Indicadores, tendo
em conta a realidade da Biblioteca Escolar
Indicadores / análise:

1. Indicador de processoi:

A.2. (Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital)

(indicador de Pontos fortes Pontos fracos a Pontos em que


processo) actuais desenvolver ainda não se
pensou / sem
informação
A.2.1 Organização de - O plano de - A BE ainda produz - Como é que os
actividades de trabalho da BE inclui poucos materiais alunos e docentes
formação de actividades de informativos para desenvolvem
utilizadores na formação de apoio à formação competências para o
escola/agrupamento. utilizadores com dos utilizadores, não uso da BE (treino,
turmas/grupos/ tendo criado actividades mais
alunos e com qualquer material práticas)?
docentes; de cariz lúdico para - São eles
esse efeito. possuidores de um
maior nível de
autonomia na
utilização da BE em
resultado das
sessões de formação
de utilizadores ?

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2. Indicador de impacto / outcomeii:

A.2. (Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital)

(indicador de Pontos fortes Pontos fracos a Pontos em que


impacto/ outcome) actuais desenvolver ainda não se
pensou / sem
informação
A.2.4 Impacto da BE - Os alunos utilizam, - Os alunos não se - A avaliação da
nas competências de acordo com o preocupam (nem evolução /
tecnológicas, digitais seu ano/ciclo de terão sido progressos no uso
e de informação escolaridade, suficientemente de competências
dos alunos na linguagens, alertados), de um tecnológicas, digitais
escola/agrupamento. suportes, modo geral, em e de informação nas
modalidades compreender os diferentes
de recepção e de problemas éticos, disciplinas e áreas
produção de legais e de curriculares, nunca
informação e responsabilidade foi objecto de
formas de social associados analise no percurso
comunicação ao acesso, avaliação escolar dos alunos
variados (sobretudo e uso da informação (ciclo, anos,
ferramentas e e das novas períodos)
media digitais) tecnologias (plágio,
copy/paste,
avaliação/validade
das fontes…).

- Falta fazer a
orientação nas
diferentes fases do
processo de
pesquisa e
tratamento de
informação (não
foram dadas
indicações
específicas para a
implementação das
seis etapas inerentes
ao processo)

A análise acima efectuada permite observar, relativamente a cada um dos dois


subdomínios escolhidos, o trabalho realizado (ponto forte), menos bem concretizado (pontos
fracos a desenvolver) e, ainda, pontos em que ainda não se pensou / sem informação.

Assim, neste sentido, a escolha deste domínio/ subdomínio decorre deste factor:
trata-se de um domínio/subdomínio a priori considerado “fraco” no trabalho da biblioteca e

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que, por isso, se pretende analisar em maior profundidade para perspectivar de forma mais
segura a melhoria.

A opção (aqui assumida em contexto de formação apenas pelo Professor Bibliotecário)


resulta da consulta aos órgãos de decisão pedagógica, como o Conselho Pedagógico e os
departamentos, chamados a tomar conhecimento e a participar nessa mesma escolha. A
selecção é, assim, ponderada e participada, envolvendo a escola, os professores, ainda que a
orientação caiba ao professor bibliotecário.

II - Plano de Avaliação

A elaboração de um plano de avaliação em profundidade implica tomar em


consideração vários procedimentos e etapas que passaremos a expor:

1. Selecção, a nível da escola / agrupamento, o domínio que vai ser avaliado

Este passo pressupõe o envolvimento e a participação de vários elementos da escola


(cf. ponto anterior) na escolha do domínio, a análise prévia do domínio e indicadores a avaliar,
podendo a opção por esse objecto de avaliação ser justificada por factores de natureza diversa
(MABE, p.60).

2. Verificação dos aspectos implicados na avaliação do domínio / subdomínio


seleccionado

Neste ponto, importa considerar o público e procedimentos envolvidos no processo


de avaliação, designadamente, departamentos / docentes implicados; alunos directamente
abrangidos; os documentos que serão analisados, ...

No caso concreto da avaliação dos indicadores do domínio escolhido, optar-se-á por


docentes com responsabilidade na condução de actividades de Área de Projecto que envolvam
o recurso às TIC, a pesquisa e tratamento de informação e que recorram à biblioteca.

Os alunos abrangidos pertencem às turmas de Área de Projecto daqueles professores.

Relativamente aos documentos a ter em conta, o Modelo preconiza o recurso a uma


variedade de instrumentos, desde o Plano de Actividades da BE, até a registos de
projectos/actividades, passando por questionários (a alunos e professores), grelhas de
observação, os quais servirão como evidências a recolher, no sentido de permitir o
tratamento, interpretação e comunicação de resultados posteriormente.

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Na presente situação, será feita uma reunião preliminar com os professores


envolvidos no qual se pedirá a sua colaboração no sentido de facultarem os Registos de
projectos/actividades (com referência a competências a desenvolver e o papel esperado da BE)
e apoio durante o processo de avaliação no preenchimento dos questionários e grelhas de
observação, em diferentes momentos.

Estabelecer-se-á, com os professores, um calendário com a indicação dos momentos


mais adequados para a aplicação dos instrumentos de recolha de dados. Iniciado o processo
agora (final de Novembro), as primeiras observações ocorrerão em Janeiro, os questionários
em Fevereiro e uma entrevista terá lugar em Março. Em Maio, aplicar-se-ão de novo os
questionários e far-se-á a recolha e apreciação de trabalhos dos alunos.

A bateria de instrumentos de recolha de dados a utilizar nesta situação será, assim,


composta pelos Registos de reuniões/contactos estabelecidos com os professores, grelha de
observação de utilização da BE (O2) - no que se refere à avaliação do indicador de processo
(A.2.1); para o indicador de impacto / outcome (A. 2.4) utilizar-se-ão a grelha de observação de
utilização da BE (O1), o questionário aos docentes (QD1), o questionário aos alunos (QA1) e,
ainda, a tabela (T1), para registos sobre os trabalhos escolares dos alunos. Para avaliação
destes indicadores será visto o Plano de Actividades da BE e as estatísticas de utilização dos
recursos e serviços da BEiii.

A opção por diversificar os instrumentos prende-se com as características inerentes a


cada um deles (suas vantagens / desvantagens), obtendo-se um “retrato” mais fiel da situação
da BE. A eventual evolução dos alunos e das percepções dos professores só poderá ser aferida
se estes forem observados / ouvidos em diferentes momentos, o que facilitará, assim, uma
análise diacrónica.

A amostra corresponde a 20% dos professores da Escola EB 2,3/Sec João Garcia


Bacelar, nos quais se integram os professores de Área de Projecto. Assim, sendo 55 o número
de professores da Escola que leccionam a turmas do 2º e 3º Ciclos, a amostra é composta por
um total de 11 elementos (estes pertencem a diferentes departamentos, têm idades
diferentes, …).

A amostra referente aos alunos é de 30 indivíduos (aproximadamente 10% do total de


alunos do 2º e 3º ciclos da Escola EB 2,3/Sec João Garcia Bacelar que é 298), pertencentes a
diversas anos / turmas, com distribuição etária e de género variada.

(a partir deste ponto do trabalho, uma vez que já não se refere à planificação da
avaliação, mas antes a outros passos necessários à sua implementação, referir-
se-ão apenas os itens correspondentes)

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III - Recolha de evidências


1. Identificação das evidências mais relevantes para a avaliação do domínio/
sub-domínio / indicadores seleccionados

2. Organização e produção de instrumentos

IV - Análise dos Dados recolhidos


1. Apreciação dos resultados e ilações sobre os mesmos

2. Confronto dos resultados com os factores críticos de sucesso

3. Posicionamento da BE, no que se refere ao domínio/ sub-domínio /


indicadores avaliados, num perfil de desempenho

V - Elaboração do Relatório Final e Comunicação de Resultados


1. Preenchimento do Modelo de Relatório

2. Comunicação dos resultados à Escola/Agrupamento e a outros


interlocutores

VI - Preparação e implementação de um Plano de Acção


1. Identificação de objectivos e metas a atingir

2. Planificação e implementação de acções para a melhoria

3. Monitorização

i
Processo : Os processos incidem sobre a verificação do trabalho que é realizado pela escola e pela
biblioteca (por exemplo, criação de guiões de apoio ao trabalho na biblioteca; procedimentos no âmbito
da gestão da colecção). The process is how the program is carried out, e.g., customers are served, clients
are counseled, children are cared for, art is created, association members are supported, etc.

ii
Impacto / “Outcomes” : Os resultados e impactos incidem fundamentalmente sobre a verificação dos
efeitos desse trabalho nas aprendizagens dos alunos (por exemplo, aumento das competências em
literacia da informação) e na própria biblioteca (por exemplo, aumento da sua utilização pelos
docentes). Outcomes are the impacts on the customers or on clients receiving services, e.g., increased
mental health, safe and secure development, richer artistic appreciation and perspectives in life,
increased effectiveness among members, etc.

iii
Os questionários, grelhas de observação e tabelas para registo aqui indicadas são as que constam do
Modelo de Avaliação elaborado pela RBE (pp. 77 a 84). A tabela - T1, está erradamente identificada
como O2 no documento do modelo (p.84). Estes materiais poderão ter de sofrer algumas alterações.

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