A tabela síntese da colega Carmo Romão é um bom contributo, pela
clareza e experiência evidenciada.
Mostrou de um modo muito esclarecedor todos os aspectos
críticos referenciados na literatura,
• O tipo e nível de conhecimentos, competências e atitudes do coordenador da BE, muito interessante o facto da colega ter colocado em evidência o professor bibliotecário com experiência como professor. É uma competência fortíssima nas práticas do PB. • A integração da BE na escola e no desenvolvimento curricular através de um trabalho colaborativo com os docentes e órgãos de gestão pedagógica, a escolha dos materiais sempre a partir da sugestão (necessidades e interesses) dos professores e alunos. • Evidenciou actividades eficazes de promoção da leitura e de literacia de informação, em ligação com o currículo • Encara a BE como um espaço formativo orientado para o sucesso educativo, a melhoria das aprendizagens e a construção do conhecimento, considerei muito importante quando referiu que as “regras devem ser mais convites do que proibições”, ideia da qual partilho. • As condições de espaço/tempo para uma boa utilização da biblioteca, atmosfera positiva que as Be devem ter. • Melhor aproveitamento das potencialidades do trabalho em rede e da Web. • A questão da recolha de evidências para aferição da eficácia e impactos da BE junto do público-alvo nos diferentes domínios da sua intervenção foi talvez o aspecto menos explorado, mas estava implicito ao longo da sua tabela. Nos pontos fortes e/ou oportunidades, revelou experiência e conhecimento das BE evidenciando os aspectos fundamentais, na minha opinião. -existência de Professo bibliotecário a tempo inteiro e equipas de trabalho. -representação da BE nos Conselhos Pedagógicos. -apoios financeiros da RBE e do PNL -suporte das BM, Coordenadores. -actividades de animação do livro e da leitura, um dos aspectos mais destacados, e muito importante na perspectiva da promoção da leitura. -maior inclusão, reconhecimento e valorização do trabalho da BE no domínio das aprendizagens e da literacia de informação -boas oportunidades de desenvolvimento de novos serviços digitais tirando partido da motivação que estes meios geram junto dos jovens -o modelo de auto-avaliação para as BEs Nos pontos fracos e/ou ameaças, não deixou de mencionar: - resistência à mudança e inovação -falta de tempo e muito bem observado, a “incapacidade” de gerir o tempo. -instabilidade em número e horas, das equipas; -falta reconhecimento do papel do professor-bibliotecário. -falta de hábitos e de uma cultura colaborativa de articulação entre a BE, os Departamentos e os docentes, e de disponibilidade para a orientação conjunta das actividades, uma das principais ameaças mas ao mesmo tempo um grande desafio. Gostei da frase da colega: “mentalizar os colegas da importância da BE”. Se considerarmos que as “estruturas das mentalidades”, são as que evoluem mais lentamente (em relação às económicas, politicas, sociais e culturais), é de facto o maior desafio das BE. -falta de formação, sobretudo nas áreas das tecnológica /digital -políticas de gestão de colecções pouco consistentes -falta de verbas para actualização das colecções
Se propostas de acção, não foram muito exaustivas, elas
ficaram claras nos outros pontos, por oposição.
Eu diria que esta intervenção foi positiva porque analisa muito
claramente o “novo” papel das BE, na criação de um efectivo ambiente de aprendizagem, literacia da Informação, na promoção da leitura, no enfoque dado à aprendizagem, no papel das TIC como ferramenta de ensino e aprendizagem, no trabalho colaborativo e na Gestão. Parabéns Carmo, todos os pontos evidenciados na tabela são partilhados por mim, que talvez não tendo tanta experiência é o que observo na minha pratica diária de PB.