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Husserl e Stein
Para Husserl, segundo a autora, o ser humano é o “único ser vivente que tem
capacidade de refletir sobre si mesmo” (p. 65); ele é sujeito e objeto de investigação
Bello explana não ser possível efetivar uma análise inicial progressiva do que
(p. 67). Deriva daí ocupar-se “do eu, do eu puro, da consciência, da alma, da psique,
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Empatia. “Vocábulo usado por eles (Husserl e Stein) para indicar de qual modo se estabelece a
relação recíproca entre os seres humanos, que permite reconhecer da parte de cada um o outro
como semelhante a si mesmo. Husserl identifica, entre nossos multíplices atos, ato intuitivo e
imediato, definido, justamente, como ato empático” (Bello, 2007, cap. 3, p. 86)
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do espírito”, mas não sem antes perguntar “como organizar estas noções, a que
existente”, da coisa em si, dirigindo sua atenção para a relação entre sujeito e
universalidade que tornam possível a comunicação” (p. 68). Nesse sentido, explica
Eu Pessoa
entende como importante “para acessar o mundo dos valores” (p. 74). Trata-se da
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Derivação da Erlebnis. Nota nossa.
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são a mesma coisa”. O são na medida em que pertencem à unidade humana e não
o são “porque a unidade [...] revela em seu interior uma complexidade que se
corpo, já que a unidade humana, a qual inclui alma, corpo e espírito se incluem um
A questão da interioridade
diversos níveis, Stein, de acordo com Bello, constituiu a relação de unidade entre os
elementos encontrados. Bello explica que Stein define o eu como um ente em cuja
essência repousa a vida e cuja vida habita o corpo e a alma. Bello detem a razão de
Bello explica que Stein visitou várias bases filosóficas como os princípios
acordo com Bello, criando uma convergência entre psicologia, filosofia e mística.
mística - e encerra sua análise apontando que “não se trata de falsidade ou verdade,
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já que cada contribuição pode ser válida, trata-se de avaliar a qual grau de