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Tribunal ...................................................................
(Cidade, Estado)
1. DOS FATOS
2. DO DIREITO
“Art. 64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será
devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual,
este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de
produção, que tenha trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos,
conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.”
8423-0/00 Justiça 2%
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Grau leve (1%) – aposentadoria aos 25 anos de atividade. Grau médio (2%) – aposentadoria
especial aos 20 anos de atividade. Grau grave (3%) – aposentadoria aos 15 anos de atividade.
deixa dúvidas de que o prazo a ser avaliado é de 20 anos na atividade de risco.
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EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 3º DA LEI DISTRITAL N.
3.556/2005. SERVIDORES DAS CARREIRAS POLICIAIS CIVIS CEDIDOS À ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA DIRETA E INDIRETA DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL: TEMPO DE SERVIÇO
CONSIDERADO PELA NORMA QUESTIONADA COMO DE EFETIVO EXERCÍCIO DE
ATIVIDADE POLICIAL. AMPLIAÇÃO DO BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA ESPECIAL DOS
POLICIAIS CIVIS ESTABELECIDO NO ARTIGO 1º DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 51,
DE 20.12.1985. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE. 1. Inexistência de afronta ao art. art. 40, § 4º,
da Constituição da República, por restringir-se a exigência constitucional de lei complementar à
matéria relativa à aposentadoria especial do servidor público, o que não foi tratado no dispositivo
impugnado. 2. Inconstitucionalidade formal por desobediência ao art. 21, inc. XIV, da Constituição
da República que outorga competência privativa à União legislar sobre regime jurídico de policiais
civis do Distrito Federal. 3. O art. 1º da Lei Complementar Federal n. 51/1985 que dispõe que o
policial será aposentado voluntariamente, com proventos integrais, após 30 (trinta) anos de
serviço, desde que conte pelo menos 20 anos de exercício em cargo de natureza estritamente
policial foi recepcionado pela Constituição da República de 1988. A combinação desse dispositivo
com o art. 3º da Lei Distrital n. 3.556/2005 autoriza a contagem do período de vinte anos previsto
na Lei Complementar n. 51/1985 sem que o servidor público tenha, necessariamente, exercido
atividades de natureza estritamente policial, expondo sua integridade física a risco, pressuposto
para o reconhecimento da aposentadoria especial do art. 40, § 4º, da Constituição da República:
inconstitucionalidade configurada. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente.
(ADI 3817, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 13/11/2008, DJe-064
DIVULG 02-04-2009 PUBLIC 03-04-2009 EMENT VOL-02355-01 PP-00059)
Portanto, a exegese adequada é a que estipula que o Oficial de
Justiça, independente de idade mínima, poderá se aposentar aos 20 (vinte) anos de
atividade de risco, pois é a única possibilidade que se retira da analogia com o
artigo 57 da Lei 8.213/91 associado ao seu regulamento (artigos 64, 202 e anexo V
do Decreto 3048/99), combinados com o artigo 1º, inciso I, da Lei Complementar
51/1985.
“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência
exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte)
ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº
9.032, de 1995)
§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei,
consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do
salário-de-benefício.”
3. DO REQUERIMENTO
SERVIDOR
MATRÍCULA