A tabela abaixo parte da tabela existente no folder, adaptada para uma
pgina web. (a tabela original vai at 10.000 peixes) LINHA 1 - TTULOS
TABELA LINHA 2 - DIMETROS DA RAO
LINHA 3 - NVEIS DE PROTENA BRUTA (PB)
ALIMENTO
LINHA 4 - QUANTIDADE DE
LINHA 5 - QUANTAS VEZES POR DIA OFERECER O ALIMENTO
PESO MDIO DE CADA PEIXE
LINHA 6 -
MANEJO ALIMENTAR PARA TAMBAQUIS NA PISCICULTURA FAMILIAR
NO NORDESTE PARAENSE O PROJETO VER-O-PEIXE O ver-o-peixe um projeto de apoio piscicultura familiar, realizado em parceria com agricultores, tcnicos da extenso rural e pesquisadores da Embrapa do Nordeste Paraense. Tem como principal caracterstica o acompanhamento de sistemas de cultivo j existentes visando estabelecer referncias tcnicas baseadas nos problemas enfrentados pelos agricultores. PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DOS CULTIVOS ACOMPANHADOS PELO VER-O-PEIXE: 1. Nos sistemas de cultivo acompanhados, prevaleceu o tipo barramento, no qual a principal espcie cultivada o tambaqui (colossoma macropomum). 2. A maioria dos agricultores cultivava os peixes para comer e os excedentes eram vendidos quando atingiam aproximadamente 1 Kg. 3. Considerando que o principal objetivo do cultivo era a subsistncia e que os agricultores no tinham tradio em piscicultura, foi recomendada a densidade de um (01) peixe por m2. 4. No planejamento, foi decidido que seria posto no tanque apenas a quantidade de peixes que os agricultores poderiam sustentar com rao comercial durante todo o ciclo. Para isso, foram feitas simulaes para estimar a quantidade e o custo com rao desde a alevinagem at a despesca. 5. A fase de alevinagem foi realizada em berrios de 1,5 m2, confeccionados com madeira do prprio lote e tela de PVC, para reduzir a mortalidade por predao. Foi utilizada rao com teor de protena de 40% (PB), distribuda trs vezes ao dia.
6. Quando os alevinos atingiram o peso mdio de 10g, foram soltos no
viveiro. A partir da, todos os meses eram capturada uma amostra dos peixes para pesar. Baseado no peso mdio, na quantidade estocada do viveiro e na taxa de alimentao estabelecida, era estimada a quantidade de rao que os peixes deveriam comer por dia. 7. O tipo de rao, seu teor proteico, as taxas e frequncia alimentares foram estabelecidas conforme a fase da criao (alevinagem at a engorda). O MANEJO ALIMENTAR Foi verificado que uma das principais dificuldades dos piscicultores familiares estava no entendimento e realizao dos clculos para determinar a quantidade de rao a ser fornecida diariamente aos peixes. Saber a quantidade certa de rao que deve ser utilizada no tanque importante para evitar o desperdcio, a perda econmica, e o comprometimento da qualidade da gua do tanque. Em situao inversa, a pouca alimentao dos peixes resulta em menor crescimento e maior risco de doenas. CONHECENDO A TABELA A tabela de manejo alimentar do tambaqui foi baseada e adaptada em informaes disponveis em publicaes tcnico-cientficas. Estas informaes esto distribudas nas cinco primeiras linhas da tabela. CONSIDERAES FINAIS Recomendamos, em tanques com problemas de renovao de gua e sem sistema de aerao, no utilizar mais do que 50 Kg/ha/dia de rao. importante sempre estar atento s mudanas ambientais, por exemplo, quedas de temperatura. Quando a temperatura da gua diminui, os peixes consomem menos. Se, ao amanhecer, os tambaquis estiverem boquejando na superfcie da gua, provavelmente o oxignio dissolvido no tanque est baixo. Neste caso, no alimentar os peixes at voltarem ao comportamento normal. Sempre observar se h sobra de rao no tanque. Caso haja, reduzir a quantidade de modo que a rao oferecida a cada trato seja consumida entre 15 e 20 minutos.
Plano Local de Desenvolvimento da Maricultura de Cananéia – PLDM Cananéia PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA MARICULTURA EM ÁGUAS DA UNIÃO Plano Local de Desenvolvimento da Maricultura (PLDM) da Estância Balneária de Cananéia