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Escada V

C
Gisnaia Sampaio
I R C U L A Ç Ã O
E
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ESCADA I
C
A
L
Gisnaia Sampaio
Gisnaia Sampaio Escada

1.INTRODUÇÃO
Gisnaia Sampaio Circulação
Escada
Vertical
ƒ A circulação vertical é realizada por meio de rampas, elevadores e
escadas. A escada é o tipo mais utilizado de circulação vertical e
permite a ligação entre planos de níveis diferentes.

Rampa do Museu de Arte Contemporânea


de Niterói /Oscar Niemeyer

Escada espiral - Austrália


Elevador Lacerda - Salvador I Idealizador e
construtor: Antônio de Lacerda

INTRODUÇÃO
Gisnaia Sampaio Escada

2.NORMAS TÉCNICAS
e LEGISLAÇÃO
Gisnaia Sampaio Escada
ƒ No projeto arquitetônico de uma escada devem ser considerados
os aspectos técnicos e arquitetônicos, além de ser observada
sua adequação à legislação.

ƒ Os aspectos técnicos podem ser encontrados nas normas


técnicas:
9 NBR 9077/1993 - Saídas de emergência em edifícios e
9 NBR 9050/2015 - Acessibilidade.

ƒ Nos aspectos arquitetônicos devem ser observados os:


9 Espaços disponíveis - Formatos
9 Sistemas construtivos - Materiais

ƒ Em Salvador, a legislação a ser observada está regulamentada


na LEI MUNICIPAL Nº 3.903/88 - Código de Obras de Salvador.

NORMAS TÉCNICAS e LEGISLAÇÃO


Gisnaia Sampaio Escada

3.TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
ƒ As escadas apresentam uma série de temos técnicos, que serão
mostrados a seguir.

Fonte: Montenegro, Gildo, 1981

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93:
ƒ Degrau: Conjunto dos dois elementos, horizontal e vertical, de uma
escada: o piso (p), isto é, o degrau propriamente dito, e o espelho (h).

Fonte: Arquivo pessoal

NBR 9050/2015:
ƒ Uma sequência de três degraus ou mais é considerada lance.

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Bocel ou nariz do degrau: Borda saliente do degrau sobre o espelho,
arredondada inferiormente ou não.

Fonte: NBR 9077/93

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Largura do degrau (b) :Distância entre o bocel do degrau e a
projeção do bocel do degrau imediatamente superior, medida
horizontalmente sobre a linha de percurso da escada.

Fonte: NBR 9077/93

Fonte: NBR 9077/93 TERMOS TÉCNICOS


Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Largura da escada: Para escadas entre paredes, é o espaço no
interior entre paredes.

Fonte: Montenegro, Gildo, 1981

Fonte: Arquivo pessoal

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
LEI MUNICIPAL Nº 3.903/88 - Código de Obras de Salvador

ƒ Caixa de escada - Espaço onde se desenvolve a escada.

Fonte: Montenegro, Gildo, 1981

Fonte: Arquivo pessoal

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Patamar: Espaço mais ou menos largo no topo de uma escada ou entre
os diferentes lanços de uma escada.

Fonte: Montenegro, Gildo, 1981

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Lanço: Sucessão ininterrupta de degraus entre dois patamares
sucessivos.

Fonte: NBR 9077/93

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
ƒ Bomba - Espaço vazio ou vão que se situa entre os diversos lanços de
escada.

Fonte: Arquivo pessoal

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Guarda-corpo: Barreira protetora vertical, maciça ou não, delimitando
as faces laterais abertas de escadas, rampas, patamares, terraços,
balcões, galerias e assemelhados, servindo como proteção contra
eventuais quedas de um nível para outro.

Fonte: NBR 9077/93

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Corrimão: Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada
e contínua, localizada junto às paredes ou guardas de escadas, rampas
ou passagens para as pessoas que nela se apoiarem ao subir, descer
ou se deslocar.

Fonte: NBR 9077/93

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada

4.CRITÉRIOS PARA
DIMENSIONAMENTO
Gisnaia Sampaio Escada
ƒ No projeto e dimensionamento de uma escada devem ser
observados diversos critérios , a saber:

9 tipo da edificação – pública ou privada


9 tipo de uso – coletiva ou privativa; principal ou secundária
9 espaços disponíveis – dimensão do ambiente
9 aspectos arquitetônicos – formato e material
9 aspectos técnicos – normas técnicas e legislação

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Tipo da edificação

Museu do Vaticano
Vila Matilde, na zona Leste de São Paulo
Cidade do Vaticano – Itália
/ Terra e Tuma Arquitetos
/Giuseppe Momo
Prêmio internacional Building of the Year
2016

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Tipo de uso (LEI MUNICIPAL Nº 3.903/88 - Código de Obras de Salvador)
ƒ Escada coletiva - Aquela que serve à coletividade usuária ou residente
da edificação.
ƒ Escada privativa - Aquela que é destinada ao uso exclusivo da unidade
imobiliária.

Estação da Lapa – Salvador – BA


/André Sá e Francisco Mota Casa de Vidro
/ Lina Bo Bardi

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Tipo de uso (LEI MUNICIPAL Nº 3.903/88 - Código de Obras de Salvador)
ƒ Escada principal - Aquela que atende obrigatoriamente ao fluxo de
pessoas que utilizam a edificação e situada em posição de acesso
facilmente identificável.
ƒ Escada secundária - Aquela que serve alternativamente aos residentes
ou usuários da edificação.

Salvador Shopping – Salvador – BA


/André Sá e Francisco Mota

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Espaços disponíveis

Casa Santos Dumont Escadaria metálica do Palácio da Liberdade


/Petrópolis (RJ) /Minas Gerais

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada

4a. FORMATO
Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ Existem alguns tipos básicos de escadas, os chamados formatos de
escadas.
ƒ Esses formatos seguem necessidades espaciais de uma edificação,
uma vez que ocupam mais ou menos espaço em planta baixa.
ƒ Ainda seguem também necessidades estéticas.

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ A escada reta de um lance é o modelo mais tradicional e simples de
executar. Esse tipo é planejado em uma linha reta É indicado para
ambientes pequenos retangulares. Se houver espaço, é possível
construir patamares planos em meio a escada.

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ A escada em “U” - o nome desse modelo é em
virtude do formato da escada, cujo desenho
arquitetônico em planta baixa lembra a letra U. Neste
formato a escada possui um patamar intermediário e
ao chegar nesse patamar há uma mudança de
direção para o sentido oposto.

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ A escada em “U” - Formato com dois patamares

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ A escada em “U” - Formato sem patamar

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ A escada em “L” segue o formato da letra que dá seu nome. Esse
modelo forma um ângulo de 90° ao mudar a direção e parece formar um
L quando desenhado na planta baixa. Para mudar de lance, pode haver
um patamar plano ou a mudança pode ser gradual através de degraus
triangulares. Esse modelo é característico por ocupar um espaço de
volume menor em sua implantação e pode ser uma boa opção para
lares menores

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ A escada em “L” degraus triangulares

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ Escada Helicoidal, Caracol ou Espiral – é um modelo que
possui um eixo central de onde saem os degraus fazendo o
formato de caracol. A escada caracol é ideal para quem
dispõe de um ambiente bem pequeno, já que o modelo
necessita de pouco espaço para instalação.

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ Escada Curva - Esse modelo apresenta curvas suaves e cria um estilo
sofisticado, sendo bastante usado em projetos modernos e imponentes
com linhas orgânicas. A escada curva dispensa o eixo centro usado no
modelo espiral, e, por ter curvas leves, acaba ocupando um espaço bem
maior, sendo, portanto, indicada para casas espaçosas.

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ Escada Curva

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ Escada de marinheiro é aquela em que é necessário subir com o apoio
das mãos e dos pés. A mão segura em uma barra superior enquanto os
pés utilizam as barras inferiores. Esse tipo é muito utilizado em caixas
d’água, torres de iluminação, de energia ou ainda nas piscinas.

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
Formatos
ƒ Outros tipos

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
ƒ Tipos de Degraus

Com 1 viga central

Vazados Engastados

Com 2 vigas laterais

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada
ƒ Tipos de Degraus

Apoiadas

Plissada

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada

4b. MATERIAIS
Gisnaia Sampaio Escada
Materiais

Metal Madeira Concreto pré-moldado

Alvenaria Vidro Concreto moldado in loco

CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO


Gisnaia Sampaio Escada

CURIOSIDADES
Gisnaia Sampaio Escada
Erros de projeto

CURIOSIDADES
Gisnaia Sampaio Escada
Erros de projeto

CURIOSIDADES
Gisnaia Sampaio Escada
Erros de projeto

CURIOSIDADES
Gisnaia Sampaio Escada
Algumas das escadas mais lindas do mundo

Museu do Vaticano – Cidade do Vaticano - Itália


Gisnaia Sampaio Escada
Algumas das escadas mais lindas do mundo

Abadia de Melk, Melk, Áustria

Livraria Lello, Porto, Portugal

IMTRODUÇÃO
Gisnaia Sampaio Escada
Algumas das escadas mais lindas do mundo

Capela Loretto – Cidade de Santa Fé – Montanha Porta do Paraíso, Zhangjiajie,


Novo México – USA China

Escada de 33 degraus sem o uso de


pregos ou cola
Gisnaia Sampaio Escada
Algumas das escadas mais lindas do mundo

Baori Chand, Abhaneri, Índia


Gisnaia Sampaio Escada
Algumas das escadas mais lindas do mundo

Escadas da rocha “Peñón de Guatapé” – Colômbia

IMTRODUÇÃO
Gisnaia Sampaio Escada
Algumas das escadas mais lindas do mundo

Escada da Ponte Moisés – Holanda

IMTRODUÇÃO
Gisnaia Sampaio Escada

5.RECOMENDAÇÕES
TÉCNICAS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Unidade de passagem - É a largura mínima necessária para a
passagem de uma fila de pessoas e é fixada em 0,60m (sessenta
centímetros). (LEI MUNICIPAL Nº 3.903/88 - Código de Obras de
Salvador ).

Fonte: Montenegro, Gildo, 1981

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo
de pessoas.

Fonte: Arquivo pessoal

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
CÓDIGO DE OBRAS DE SALVADOR (Lei 3.903/98)

ƒ Art. 95 - A circulação de uso coletivo ou privativo, conforme sua função


classifica-se em principal e secundária, observados os seguintes
requisitos:

9A principal, de uso coletivo, terá largura útil mínima correspondente


a 02 (duas) unidades de passagem e de uso privativo 0,90m
(noventa centímetros);
9A secundária, de uso coletivo, terá largura útil mínima
correspondente a 1,5 (uma e meia) unidade de passagem e a de uso
privativo 0,70m (setenta centímetros).

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93

ƒ Um lanço de escada nunca


pode ter menos de 3 (três)
degraus, nem subir altura
superior a 3,70 m.

LEI MUNICIPAL Nº 3.903/88 - Código de Obras de Salvador

ƒ Art. 100 - As escadas principais de uso coletivo deverão atender, ainda,


aos seguintes requisitos:

¾ter lances retos com, no mínimo, três degraus, contados pelo


número de espelhos, com patamares intermediários sempre que
ocorrer mudança de direção, ou quando o número de degraus
resultar superior a 18 (dezoito).
TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050/2015
ƒ As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de
desnível e sempre que houver mudança de direção.
ƒ Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões
iguais à largura da escada.

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Linha de percurso de uma escada: Linha imaginária sobre a qual
sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão da bomba,
estando afastada 0,55 m da borda livre da escada ou da parede.
Nota: Sobre esta linha, todos os degraus possuem piso de largura igual, inclusive
os degraus ingrauxidos nos locais em que a escada faz deflexão. Nas escadas de
menos de 1,10 m de largura, a linha de percurso coincide com o eixo da escada,
ficando, pois, mais perto da borda.

Fonte: NBR 9050


Fonte:NBR 9077

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9077/93
ƒ Linha de percurso

Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050/2015
ƒ Corrimãos
¾Os corrimãos devem ter largura entre 3,0cm e 4,5cm, sem arestas
vivas.
¾Deve ser deixado um espaço livre de no mínimo 4,0cm entre a
parede e o corrimão.
¾Devem permitir boa empunhadura e deslizamento, sendo
preferencialmente de seção circular.

Fonte: NBR 9050/2015


Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050/2015
ƒ Corrimãos
¾Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em
ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face
superior até o ponto central do piso do degrau (no caso de escadas)
ou do patamar (no caso de rampas).
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050/2015
ƒ Corrimãos
¾Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos
patamares das escadas ou rampas.

Fonte: NBR 9050/2015


Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050/2015
ƒ Corrimãos
¾Em escadas e degraus é permitida a instalação de apenas um
corrimão duplo e com duas alturas, a 0,92 m e a 0,70 m do piso,
respeitando a largura mínima de 1,20 m, em ambos os lados.

Fonte: NBR 9050/2015


Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050/2015
ƒ Corrimãos
¾ Quando se tratar de escadas ou rampas com largura superior a
2,40m, é necessária a instalação de corrimão intermediário.
¾ Os corrimãos intermediários somente devem ser interrompidos
quando o comprimento do patamar for superior a 1,40m, garantindo
o espaçamento mínimo de 0,80m entre o término de um segmento e
o início do seguinte.

Companhia Paulista de Trens Metropolitanos


Osasco - SP Fonte: NBR 9050/2015
Gisnaia Sampaio Escada
LEI MUNICIPAL Nº 3.903/88 - Código de Obras de Salvador
ƒ Art. 100 - As escadas principais de uso coletivo deverão atender, ainda,
aos seguintes requisitos:

¾ter corrimão intermediário, quando


tiver largura entre 2,40m (dois
metros e quarenta centímetros) e
3,60m (três metros e sessenta
centímetros);

¾ter lances retos com, no mínimo,


três degraus, contados pelo
número de espelhos, com
patamares intermediários sempre
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
que ocorrer mudança de direção, Osasco - SP
ou quando o número de degraus
resultar superior a 18 (dezoito).
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050/2015
ƒ Corrimãos e guarda-corpos
¾ Os corrimãos e guarda-corpos devem ser construídos com materiais
rígidos, ser firmemente fixados às paredes, barras de suporte ou
guarda-corpos, oferecer condições seguras de utilização, ser
sinalizados.

TERMOS TÉCNICOS
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050:

ƒ Escadas fixas

¾ O primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar


no mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar
sinalizados.
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050
ƒ Sinalização visual de degraus

¾ Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual na borda


do piso, em cor contrastante com a do acabamento, medindo
entre 0,02 m e 0,03 m de largura. Essa sinalização pode
estar restrita à projeção dos corrimãos laterais, com no
mínimo 0,20 m de extensão.
Gisnaia Sampaio Escada
NBR 9050
ƒ Sinalização tátil de alerta nas escadas

¾ No início e término de escadas fixas, escadas rolantes e rampas,


em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a
0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a
mudança do plano;
Gisnaia Sampaio Escada
Dimensionamento de degraus e patamares NBR 9050
ƒ Características dos pisos e espelhos

¾ Nas rotas acessíveis não devem ser utilizados degraus e escadas


fixas com espelhos vazados.
Gisnaia Sampaio Escada
Dimensionamento de degraus e patamares NBR 9050
ƒ Características dos pisos e espelhos

¾ Quando for utilizado bocel ou espelho inclinado, a projeção da


aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso abaixo.
Gisnaia Sampaio Escada

6. REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
Gisnaia Sampaio Escada
Representação gráfica
ƒ As escadas são obrigatoriamente representadas em corte e na
planta baixa de cada um dos pavimentos, de acordo com a NBR
6492: com indicação de sentido ascendente.
Gisnaia Sampaio Escada
Representação gráfica
Gisnaia Sampaio Escada
Representação gráfica – PLANTA BAIXA
Gisnaia Sampaio Escada
Desenho da Escada em “U”ou dois lances

ESCADA EM “U” OU DOIS LANCES - PROJETO 2


Gisnaia Sampaio Escada
Desenho da Escada em “U”ou dois lances

ESCADA EM “U” OU DOIS LANCES - PROJETO 2


Gisnaia Sampaio Escada
Representação gráfica – CORTE
Gisnaia Sampaio Escada
Representação gráfica – CORTE
Gisnaia Sampaio Escada

ƒ As escadas ainda deverão ser dispostas, de tal forma que


assegurem a passagem com altura livre igual ou superior a 2,00 m.
Gisnaia Sampaio Escada

7. DIMENSIONAMENTO
Gisnaia Sampaio Escada
Dimensionamento de degraus e patamares
ƒ Dimensionamento de degraus isolados
¾ A dimensão do espelho de degraus isolados deve ser inferior a 0,18
m e superior a 0,16 m.
¾ Devem ser evitados espelhos com dimensão entre 1,5 cm e 15 cm.
¾ A dimensão do espelho de degraus isolados deve ter altura entre
0,15 m e 0,18m.

ƒ Dimensionamento de escadas fixas


¾ As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a
escada, atendendo às seguintes condições:

a) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m;


b) espelhos (h) 0,16 m ≤ h ≤ 0,18 m;
c) 0,62 m ≤ p + 2h ≤ 0,64 m.
Gisnaia Sampaio Escada
Dimensionamento de degraus e patamares NBR 9077
Os degraus devem:

a) ter altura h compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância


de 0,05 cm;
b) ter largura p dimensionada pela fórmula de Blondel:
63 cm ≤ (2h + p) ≤ 64 cm
c) ser balanceados quando o lance da escada for curvo (escada em
leque), caso em que a medida do degrau (largura do degrau) será
feita segundo a linha de percurso e a parte mais estreita destes
degraus ingrauxidos não tenha menos de 15 cm;

9 Apenas a título de curiosidade, Blondel foi um arquiteto francês


que estabeleceu uma fórmula empírica que permite calcular a
largura do piso em função da altura do espelho e vice-versa.
Gisnaia Sampaio Escada
Dimensionamento de degraus e patamares NBR 9077
¾ A altura de cada degrau (h) e a profundidade de sua base (p)
devem estar enquadrados dentro de determinados valores
limites.
¾ A relação entre estes dois valores devem ser adequados ao
passo médio das pessoas. Para tanto, deve se enquadrar na
fórmula de Blondel e obedecer os valores mínimos abaixo
especificados:

Fórmula de Blondel: 62 ≤ 2h + p ≤ 64

a) pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m;


b) espelhos (h) 0,16 m < h < 0,18 m;
c) 0,62 m < p + 2h < 0,64 m.
Gisnaia Sampaio Escada
Dimensionamento de degraus e patamares NBR 9077
¾ O comprimento dos patamares deve ser:
a) dado pela fórmula: p = (2h + p)n + p, em que o n é um número
inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido na
direção do trânsito;
b) no mínimo, igual à largura da escada, quando há mudança de
direção da escada sem degraus ingrauxidos, não se aplicando,
neste caso, a fórmula anterior.
Gisnaia Sampaio Escada
Dimensionamento de degraus e patamares Lei 3.903/98
CÓDIGO DE OBRAS DE SALVADOR (Lei 3.903/98)

ƒ Art. 98 - Nas escadas principais e secundárias as dimensões


dos degraus serão estabelecidas pela fórmula 2h + p = 0,62m a
0,64m (sessenta e dois e sessenta e quatro centímetros), onde
h é a altura do degrau, máximo de 0,18m (dezoito centímetros)
e p o seu piso, não podendo este ser inferior a 0,27m (vinte e
sete centímetros).
Gisnaia Sampaio Escada

8. CÁLCULO
PASSO a PASSO
Gisnaia Sampaio Escada
Calculo da Escada em “U” com dois lances

DADOS:
Pé- direito: 2,60m
Espessura laje: 13cm = 0,13m

ESCADA EM “U” PROJETO 3


Gisnaia Sampaio Escada
Calculo da Escada em “U” com dois lances

Dados:
ƒ Pé direito = 2,60m.
ƒ laje = 0,13m
ƒ Total 2,73m

Cálculo do espelho (h):


ƒ 2,73 15,16 ≈ 16
ƒ 0,18 espelhos 0,16 m < h < 0,18 m;

2,73 ƒ17,06
16
Gisnaia Sampaio Escada
Calculo da Escada em “U” com dois lances

Cálculo do piso (p):


=17,06
Fórmula de Blondel: 62 ≤ 2h + p ≤ 64
= 29,8cm
Fórmula de Blondel: 2h + p = 64
h=17,06

2x17,06 + p = 64
34,12 + p = 64
p = 64 – 34,12
p = 29,8cm
Gisnaia Sampaio Escada
Calculo da Escada em “U” com dois lances

Fórmula de Blondel: 63 ≤ 2h + p ≤ 64

¾ Dados:
ƒ Primeiro devemos ter a altura do piso ao teto, conhecida como pé-direito. Vamos usar a
altura de 2,60m.
ƒ Depois, precisamos considerar a altura da laje do piso superior. Neste caso vamos
considerar 0,13m (13 cm).
ƒ Somamos as duas medidas (piso a piso) e depois dividimos pela altura máxima permitida
para o espelho que é 18cm:
260+13= 273 273/18= 15,10 273/16= 17,06

ƒ Teremos aqui 16 degraus.

ƒ Então, precisamos fazer um ajuste na altura do espelho: 2,73(pé-direito+laje) / 16 degraus =


0,1706 cm (nunca devemos arredondar este valor)

ƒ Para definirmos o tamanho do piso vamos então aplicar a Fórmula de Blondel:


63 ≤ 2h + p ≤ 64 63 ≤ 2(17,06) + p ≤ 64 63 - 34,12 ≤ 34,12 + p ≤ 64- 34,12
28,88 ≤ 34,12 + p ≤ 29,88
ƒ Neste caso, teríamos 16 degraus, cada um com altura de 17,06cm e deverá ser escolhido
como dimensão da base um valor entre 28,88cm e 29,88cm
ƒ Então fechamos esta escada com 16 degraus, piso de aproximadamente 29,8cm e espelho
de 17,06cm
Gisnaia Sampaio Escada

9. ESTUDO DIRIGIDO
Gisnaia Sampaio Escada

ƒ Calcular as escadas de forma a ocupar o espaço determinado e


atender as especificações descritas no quadro abaixo.

ƒ As escadas 1 e 3 devem ser enclausuradas com paredes de


15cm.
Gisnaia Sampaio Escada
Gisnaia Sampaio Escada
Gisnaia Sampaio Escada
Gisnaia Sampaio Escada
Bibliografia:

_____. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR


9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015

_____. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 9077


– Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.
_____. Lei 3.903/88 –Código de Obras, de 27 de julho de 1988. Institui
normas relativas à execução de obras do Município do Salvador,
alterando as Leis 2.403/72 e 3.077/79 e dá outras providências. Salvador:
Prefeitura da Cidade do Salvador, 1988. Distribuição digital em CD-ROM,
2001
_____. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo:
Edgard Blucher, 2001.
Gisnaia Sampaio Escada

FIM

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