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Caderno

educacional
Material do professor - 1ª Edição

Material de apoio - 2º Bimestre

Ensino Fundamental
Caderno
educacional
Material do aluno - 1ª Edição

Material de apoio - 2º Bimestre

Ensino Fundamental
Expediente
Marconi Ferreira Perillo Júnior
Governador do Estado de Goiás
Vanda Dasdores Siqueira Batista
Secretária de Estado da Educação
Raph Gomes Alves
Superintendente de Inteligência Pedagógica e Formação
Márcia Rejane Martins da Silva Brito
Chefe do Núcleo da Escola de Formação
Valéria Marques de Oliveira
Gerente de Formação Central

Gerência de Formação Central


Elaboradores

Língua Portuguesa
Débora Cunha Freire
Ialba Veloso Martins

Matemática
Alexsander Costa Sampaio Regina Alves Costa Fernandes
Carlos Roberto Brandão Sérgio Muryllo Ferreira
Deusite Pereira dos Santos Silma Pereira do Nascimento Vieira
Inácio de Araújo Machado
Apresentação
Caro Professor:
Queremos, hoje, entregar a você a nova versão do Caderno
Educacional. Assim como a primeira edição desse material, esta foi
pensada e formulada pela Secretaria de Estado da Educação, com o
objetivo principal de subsidiar a sua prática pedagógica.
Nesse sentido, a sua experiência e conhecimento são, de fato,
extremamente importantes à medida que consideramos a produção do
saber o resultado de uma soma. E o orgulho da SEDUC centra-se nessa
adição, afinal, a sua voz, professor, emerge, dentre tantas outras, em cada
proposta que aparece nesse material de apoio.
A nossa intenção não é a de lhe entregar um material pronto e acabado, e
sim a de permitir que, com o acréscimo de suas contribuições, este caderno se
torne mais um recurso, auxiliando-o, diariamente na sublime tarefa de ensinar.
Ao perceber que o professor é alguém que concebe este Caderno como
um eixo orientador de sua prática, o aluno aprende que o material em
suas mãos também funciona como um norte para conhecer o
desconhecido. A ordem do século XXI é encorajar o aluno a se inteirar
da multiplicidade do saber que compõe as várias áreas do conhecimento,
como a Língua Portuguesa, a Matemática, a Física, a Biologia [...] e, assim,
estabelecer, a partir de cada esfera do conhecimento múltiplas relações
com o contexto atual e vindouro. Essa tarefa, professor, é sua e é nossa
também! Por isso, o Governo de Goiás traçou as diretrizes para a reforma
educacional, a fim de promover um grande salto de qualidade na
Educação do nosso Estado. A produção do Caderno Educacional é uma
das ações que acreditamos impactar e estimular a busca pelo saber.
O nosso muito obrigado pelo trabalho diário com os 600 mil alunos
da Rede Estadual de Educação!
Sumário
LÍNGUA PORTUGUESA
Piadas
Identificação dos conhecimentos prévios / introdução ao estudo do gênero..........13
Aula 01............................................................................................................................................13
Aula 02............................................................................................................................................16
Aula 03............................................................................................................................................19
Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero.................................................................22
Aula 04............................................................................................................................................22
Aula 05............................................................................................................................................24
Aula 06............................................................................................................................................26
Sistematização dos conhecimentos sobre o gênero.........................................................28
Aula 07............................................................................................................................................28
Aula 08............................................................................................................................................31
Aula 09............................................................................................................................................33

Poema
Identificação dos conhecimentos prévios / introdução ao estudo do gênero..........34
Aula 10............................................................................................................................................34
Aula 11............................................................................................................................................38
Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero.................................................................41
Aula 12............................................................................................................................................42
Aula 13............................................................................................................................................45
Aula 14............................................................................................................................................48
Aula 15............................................................................................................................................50
Aula 16............................................................................................................................................53
Aula 17............................................................................................................................................57
Sistematização dos conhecimentos sobre o gênero.........................................................57
Aula 18............................................................................................................................................58
Aula 19............................................................................................................................................61

Diário Pessoal
Identificação dos conhecimentos prévios/introdução ao estudo do gênero............62
Aula 20............................................................................................................................................62
Aula 21............................................................................................................................................67
Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero.................................................................73
Aula 22............................................................................................................................................73
Aula 23............................................................................................................................................77
Aula 24 e 25...................................................................................................................................81
Aula 26............................................................................................................................................87
Aula 27............................................................................................................................................88
Sistematização dos conhecimentos sobre o gênero ........................................................89
Aula 28............................................................................................................................................89
Aula 29............................................................................................................................................91
Aula 30............................................................................................................................................92

Referências bibliográficas..........................................................................................................97

MATEMÁTICA
Aula 01......Os números até 800.............................................................................................101
Aula 02......Os números até 1010 ..........................................................................................103
Aula 03......Os números organizados de acordo com alguns critérios I .....................104
Aula 04......Os números organizados de acordo com alguns critérios II ....................106
Aula 05......Os números até 1010 organizados de acordo com alguns critérios I....110
Aula 06......Os números até 1010 organizados de acordo com alguns critérios II...112
Aula 07......Multiplicação de parcelas iguais ......................................................................114
Aula 08......Multiplicação retangular ....................................................................................116
Aula 09......Multiplicação como combinação ....................................................................118
Aula 10......Multiplicação - Atividades..................................................................................120
Aula 11......Divisão dos números naturais...........................................................................122
Aula 12......Iniciando a divisão................................................................................................123
Aula 13......Multiplicação ou divisão.....................................................................................124
Aula 14......Divisão - Atividades..............................................................................................126
Aula 15......Compor e decompor os números naturais I.................................................127
Aula 16......Compor e decompor os números naturais II................................................130
Aula 17......Compor e decompor os números naturais III...............................................134
Aula 18......Os números ordinais numa sequência I.........................................................136
Aula 19......Os números ordinais numa sequência II........................................................138
Aula 20......Os números ordinais numa sequência III.......................................................141
Aula 21......Adicionando e Subtraindo números ..............................................................143
Aula 22......Adição e Subtração I............................................................................................146
Aula 23......Adição e Subtração II...........................................................................................149
Aula 24......Posição de objetos e/ou pessoas.....................................................................150
Aula 25......Utilizando os termos próprios de uma localização I...................................153
Aula 26......Utilizando os termos próprios de uma localização II..................................156
Aula 27......Relacionando desenhos e objetos às figuras geométricas ......................159
Aula 28......Sólidos geométricos: cubos, cones e cilindros ............................................162
Anexo - Cubo..............................................................................................................................166
Anexo - Cone..............................................................................................................................167
Aula 29......Cubos e quadrados: qual a diferença? ...........................................................168
Aula 30......Formas geométricas planas e não planas .....................................................170
Aula 31......Produtos adquiridos pelas unidades de medida de massa
e/ou capacidade...................................................................................................173
Aula 32......Produtos adquiridos pela unidade de medida de massa ........................176
Aula 33......Produtos adquiridos pela unidade de medida de capacidade...............179
Aula 34......Produtos adquiridos pelas unidades de medida de massa
e/ou capacidade...................................................................................................182
Aula 35......Sistema monetário no dia a dia I......................................................................182
Aula 36......Sistema monetário no dia a dia II.....................................................................185
Aula 37......Situações problemas/tabela simples..............................................................188
Aula 38......Gráfico de barras...................................................................................................191
Aula 39......Revendo o que aprendi......................................................................................195
LÍNGUA
PORTUGUESA
língua portuguesa

Piadas
Prezado (a) professor (a), nestas primeiras 10 aulas, estudaremos o gênero textual Piadas, que faz parte dos
conteúdos do Currículo Referência da Rede Estadual de Educação para o 2º bimestre do 3º ano do Ensino
Fundamental.
Aristóteles observou que “o homem é o único animal que ri”, sendo assim por que não trazer para a sala de aula
o riso, o humor, a piada? Levar este gênero textual para a escola, principalmente nas séries iniciais, é apostar na força
emancipadora do riso como elemento indispensável nos currículos escolares. Dessa forma, ao elaborarmos estas aulas
temos o objetivo de mostrar que o aluno, em sua prática escolar, precisa ser exposto aos vários tipos de textos que
circulam seu cotidiano, e por que não trilhar os caminhos do humor com as piadas. Afinal, as piadas apresentam os
mais variados recursos linguísticos que ricamente podem ser explorados no processo de ensino e aprendizagem.
A maior parte das piadas que compõem estas aulas nos foi contada e as reproduzo de memória com alguma ‘edição’.
Algumas foram encontradas em almanaques, livros de piadas ou na internet. Raras foram retiradas de livros didáticos
pesquisados, pois podemos perceber que este ainda é um tipo de texto pouco explorado didaticamente. É provável
que algumas piadas aqui presentes já sejam do seu conhecimento, professor (a), ou de seu aluno, contudo serão tratadas
com um outro foco. É interessante também que, antes de iniciar estas aulas, você pesquise e estude sobre este gênero,
e traga para a sala outras piadas que conheça e que sejam adequadas à faixa etária e ao entendimento dos seus alunos.
A propósito este é um fator tratado com muito cuidado na elaboração destas aulas, as piadas selecionadas não possuem
linguagem nem assuntos ofensivos, preconceituosos ou inadequados para crianças.
Nestas aulas, apresentaremos atividades para o desenvolvimento das práticas de oralidade, leitura, produção escrita
e análise da língua através de um gênero que julgamos já ser do conhecimento dos alunos. O estudo do gênero piadas
poderá ser muito divertido, pois serão propiciados momentos de participação oral, muita interação com os colegas,
momentos de risos e gargalhadas, que podem melhorar muito a expressão comunicativa, desinibindo alguns alunos
mais introvertidos.
Então, vamos lá! Vamos dar um pouco de humor às nossas aulas e levar os alunos às gargalhadas.

Identificação dos conhecimentos prévios /


introdução ao estudo do gênero
aula 01
O que devo aprender nesta aula
Objetivo geral
u Valorizar a leitura de piadas como fonte de entretenimento e prazer.
Diagnosticar os conhecimentos que os u Compreender informações explícitas e implícitas nas piadas.
estudantes já possuem a respeito do gênero Piadas, u Contar piadas expressando-se oralmente com fluência e desenvoltura.
explorando as práticas de oralidade, leitura e escrita.

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língua portuguesa

Prática de oralidade
Professor(a), o objetivo desta aula é verificar o que os alunos sabem sobre o gênero em estudo, ou seja, se eles conhecem
alguma piada de cor, se eles conseguem contar uma piada com desenvoltura e se gostam de piadas. Provavelmente,
eles já ouviram alguém contar uma piada, ou viram na televisão, ou já leram algum livrinho de piadas e até já
aprenderam algumas de cor. Então, inicie a aula contando para os alunos uma ou duas piadas que você goste ou tenha
pesquisado, observando os critérios de não serem piadas preconceituosas e inadequadas para crianças. Em seguida,
pergunte se alguém gostaria de contar alguma piada que saiba de cor. Certamente, muitos alunos irão querer participar,
então, oriente-os para que as piadas não tenham palavrões e não sejam preconceituosas. Contudo, alguns alunos
podem contar piadas pouco adequadas para o contexto da sala de aula, ou que tratem com preconceitos algumas
figuras estereotipadas (como a loira, o bêbado, o gordo, o português etc), nesse caso é preciso que você, professor (a),
faça intervenções ao longo das aulas e vá promovendo reflexões, discussões e trabalhando com os alunos estes
preconceitos e estereótipos. Verifique se todos entenderam e acharam graças das piadas contadas. No momento em
que você, achar adequado utilize as questões abaixo para promover uma discussão sobre as piadinhas contadas por
todos, acrescente outras questões que você julgar necessárias, organize este momento de forma que todos participem
e ouçam os colegas.
Você gosta de contar piadas?
Já conhecia alguma piada que seu (a) professor (a) ou algum colega contou hoje na aula?
Em que situações contamos piadas?
Para que servem as piadas?
Você conhece alguém de sua família ou algum amigo que conta piada muito bem? Quem?
Você conhece algum contador de piadas profissional, ou seja, um humorista famoso?
Você se acha um (a) bom (a) contador (a) de piadas, faz as pessoas sorrirem?
Professor(a), nesse momento é importante que todos da turma participem, procure trabalhar com eles comportamentos
como: saber ouvir, esperar sua vez para falar, respeitar a opinião dos colegas e os diferentes modos de falar. Atente-se
para a importância deste momento, já que é por meio dele que você perceberá os conhecimentos prévios dos alunos
sobre o assunto, bem como suas opiniões e preferências, para que você possa conduzir todo o trabalho com o gênero.
É importante que todos entendam as piadas contadas, se for o caso explique as informações que estão implícitas nas
piadas. Vá registrando na lousa aquilo que achar importante e fazendo as devidas intervenções.
Prática de leitura
Professor(a), agora com a ajuda das crianças, vamos ler as piadinhas
abaixo. Eleja 4 crianças e cada uma irá ler uma piada. Vá fazendo
as intervenções necessárias em relação à leitura, à entonação etc.
Vamos ler algumas piadinhas, pessoal! Divirtam-se.
Texto 1
O menininho de olhão grande e jeito quieto entrou na igreja e ficou lá no fundo,
quietinho. O padre fazia o sermão e lá pelas tantas falou para os fiéis:
_Quem quer ir para o céu?
Todos os presentes levantaram a mão, menos o menininho. Aí o padre perguntou:
_ Você, meu filho. Você não quer ir para o céu, quando morrer?
_ Ah – falou o menino –, quando eu morrer eu quero. Eu pensei que o senhor estivesse organizando a excursão para hoje!
Fonte: As anedotinhas do Bichinho da Maçã. Ziraldo. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2006.pg. 44.

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língua portuguesa

Texto 2
“Vendo o boletim do neto com muitas notas vermelhas, o avô resolve lhe dar
um tremendo de um sermão:
- No meu tempo, Joãozinho, eu era o melhor aluno em História. Só tirava nota
dez...
- Tudo bem, vô, só que tem um negócio!
- Que negócio, Joãozinho?
- No seu tempo havia 70 anos a menos de História para estudar, né?”
Fonte: arquivo pessoal.

Texto 3
Cabelos
Durante o jantar, Joãozinho conversa com a mãe:
- Mamãe, por que é que o papai é careca?
- Ora, filhinho... Porque ele tem muitas coisas para pensar e é muito
inteligente!
- Então, por que é que você tem tanto cabelo?
- Fica quieto e come logo essa sopa, menino!
Fonte: Maleta da Alegria – Risadinha. Organização: Melissa Probst Stamm. Blumenau: Edições Sabida.

Texto 4
No zoológico
Um homem foi ao zoológico. Passou em frente à jaula do leão e leu a placa:
“Cuidado! Leão perigoso!”. Passou em frente à jaula do tigre e viu outra
placa: “Cuidado! Tigre perigoso!”. Aí passou por uma jaula vazia, com uma
placa em que estava escrito: “Cuidado! Tinta fresca!”. O homem olhou,
olhou e saiu correndo, gritando:
- Socorro, socorro! A tinta fresca fugiu!
Fonte: Meu primeiro livro de piadas. Angela Finzetto. Blumenau: Todolivro.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Registre no seu caderno uma das quatro piadinhas, escolha a que você mais gostou.
Em seguida ilustre-a. Capriche!

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língua portuguesa

aula 02

O que devo aprender nesta aula


u Conhecer um texto narrativo sobre piadas através da leitura do professor.
u Participar de uma leitura coletiva em voz alta com fluência e autonomia.
u Interpretar o texto identificando informações implícitas e explícitas.
u Representar o texto através de desenhos.

Práticas de oralidade e leitura

Professor (a), leia para os alunos o texto abaixo. Em seguida, promova uma segunda leitura do texto, agora coletiva.
Após essa leitura eles irão responder as questões abaixo.

O palhaço e o nariz

Era uma vez um palhaço muito engraçado, e muito bonzinho. As crianças


adoravam ir ao circo só para ouvir suas piadas e cair na gargalhada.
Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se arrumava para ver os
malabaristas e outros personagens, mas famoso mesmo era o palhaço.
Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e contava suas piadas,
as crianças logo gritavam felizes:
- Eh! Esse palhaço é muito bom! É muito engraçado mesmo!
O que ninguém sabia era que o palhaço era um velhinho triste, muito triste
com o seu nariz, que ele achava muito feio:
- Se as crianças me virem sem fantasia, vão me achar horrível com este nariz!
E tanto ele sofria com isto que, um dia, um anjinho teve pena dele:
- Está bem, vou levar você até o Planeta dos Narizes, e você vai poder escolher um nariz novo que o deixe muito feliz!
- Oba! (o palhaço nunca esteve tão animado!)
Voaram para o espaço, e viram a Terra lá de longe. Viajaram pelas estrelas até encontrar o Planeta dos Narizes. Ali só
tinha nariz, e mais nada.
O palhaço nem sabia o que fazer, de tanto nariz que tinha neste lugar. Olhou para tudo o que pôde, e começou a
experimentar as trocas. Na frente do espelho, ele tentava: primeiro este, depois aquele... até encontrar um que achou
muito bonito.
O anjinho olhava tudo com muita paciência, pois aquele era alguém especial: um palhaço muito bonzinho.
- Podemos voltar para a Terra?
- Claro! Vamos lá!
Na hora do espetáculo, o palhaço entrou no picadeiro se achando o máximo, lindo de morrer. Contou uma porção
de piadas, fez todas as gracinhas, mas... Ninguém achou engraçado. Até o faquir, que estava esperando sua vez, desistiu
de esperar a risada de sempre, e perguntou:

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língua portuguesa

- Já posso começar? É a minha vez?


O palhaço saiu muito triste, e foi procurar o anjinho. Pediu para voltar
novamente ao Planeta dos Narizes, pois a criançada não tinha gostado nada
deste. E então foram até lá. Uma... Duas... Três... muitas vezes! E em todas o
resultado era o mesmo:
- Uh! Esse palhaço é feio! Não é engraçado, não! Uh! - e a vaia doía e
rolava nos olhos do palhaço, que a toda hora escolhia um nariz novo.
Até que, um dia, o palhaço estava lá escolhendo nariz no Planeta dos
Narizes, quando descobriu um que ele nunca tinha visto antes:
- Ah! Deste aqui as crianças vão gostar, tenho certeza! E voltaram os dois para o circo.
Na hora do espetáculo foi aquela festa! O palhaço contou suas piadas, e a criançada riu muito com ele!
Todos comemoraram a volta do palhaço engraçado. Até a vovó ficou contente e dançou com a criançada.
O palhaço ficou muito feliz, e saiu correndo para contar ao anjinho que, finalmente, tinha escolhido o melhor nariz.
Só não esperava que o anjinho lhe dissesse:
- Esse é seu próprio nariz, aquele que deixava você tão infeliz...
Muito espantado, o palhaço acabou reconhecendo que era mesmo! Mas a verdade é que estava muito feliz, e logo
voltou correndo para o circo e seus amiguinhos contentes. Descobriu que nada é melhor do que sermos nós mesmos.
Disponível em: http://www.feijo.com/~flavia/palhaco.html, acesso em 28/01/2014.

Prática de escrita

Após a leitura do texto “O palhaço e o nariz” responda as seguintes questões:

1 Qual era o personagem mais famoso do circo? Por quê?


Possibilidade de resposta: O personagem mais famoso era o palhaço, porque ele era muito bonzinho, fazia gracinhas e contava
piadas.

2 Você acha que as crianças gostavam de ir ao circo por quê?


Possibilidade de resposta: As crianças gostavam de ir ao circo para ver o palhaço contar piadas.

3 Apesar de fazer as crianças felizes, o palhaço era triste. Por quê?


Possibilidade de resposta: Porque ele não gostava de seu nariz.

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língua portuguesa

4 Quem tentou ajudar o palhaço a se sentir mais feliz? Como foi essa ajuda?
Possibilidade de resposta: O anjinho ajudou o palhaço a trocar de nariz levando-o ao Planeta dos Narizes.

5 A ajuda do anjinho deu certo? Por quê?


Possibilidade de resposta: A ajuda não deu certo porque a criançada não achava mais graça no palhaço, que estava diferente.

6 Quando as crianças voltaram a achar o palhaço engraçado?


Possibilidade de resposta: Quando ele voltou ao circo com o seu nariz antigo.

DESAFIO
Ilustre o texto O palhaço e o nariz no espaço abaixo. Faça um desenho bem bonito!

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língua portuguesa

aula 03

O que devo aprender nesta aula


u Ler, compreender e contar piadas.
u Exercitar a linguagem oral, através da encenação de piadas.

Práticas de oralidade e leitura


Professor (a), neste momento vamos trabalhar a expressão oral dos alunos através da encenação de uma piada. Para
que eles possam encenar a piada para a turma é preciso que eles tenham um tempo para ensaiar. Como todas as sugestões
de piadas abaixo possuem dois personagens, divida a turma em duplas, determine qual das piadas cada dupla irá
representar, dependendo do número de alunos alguma piada será repetida, caso não queira que se repita pesquise com
antecedência e traga outras para sala. Dê alguns minutos para que eles ensaiem com o colega a fala dos personagens,
os gestos, a entonação na fala etc., seria interessante se eles decorassem a piada, para não precisar ler na hora. Acompanhe
o ensaio de cada dupla, verificando se eles entenderam a informação implícita na piada e se acharam graça. Em seguida,
cada dupla irá apresentar na frente da sala sua piada. Estimule a interação da dupla com o público. Aproveite o momento
para lhes dizer quem é Ziraldo, pois muitas das piadinhas aqui trabalhadas são de sua autoria.

Ziraldo Alves Pinto nasceu no dia 24 de outubro


de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Começou
sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de
expressão. Além de pintor, é cartazista, jornalista,
teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor. A
fama começou a vir nos anos 60, com o
lançamento da primeira revista em quadrinhos
brasileira feita por um só autor: A Turma do
Pererê. Em 1969, Ziraldo publicou o seu primeiro
livro infantil, FLICTS, que conquistou fãs em
todo o mundo. A partir de 1979 concentrou-se na
produção de livros para crianças, e em 1980
lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores
fenômenos editoriais no Brasil de todos os
tempos. As anedotinhas do bichinho da maçã
(1994) é um livrinho de piadinhas de 4 volumes, que foi, no seu início, encomenda de uma professora que viu o
entusiasmo dos seus alunos que se iniciavam no prazer da leitura. Ela disse para Ziraldo: “Não dá pra contar umas
piadinhas mais inocentes?”. A moça atenta havia descoberto que nada envolvia mais a alegria de ler de suas crianças
do que historinhas que eles entendiam depressa e morriam de rir. Por isso várias piadinhas deste Caderno foram
retiradas deste livrinho.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ziraldo

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língua portuguesa

No texto da aula anterior “O palhaço e o nariz”, o palhaço contava piadas para alegrar a criançada. Que piadas vocês
acham que o palhaço contava e o que ele fazia para as crianças darem tantas gargalhadas? Vamos imitar o palhaço e contar
algumas piadas para os colegas? Forme dupla com um colega, escolha uma das piadas abaixo, leia-a, e ensaie para
apresentá-la para a turma.

Texto 1
O treinador escalou todo o time, distribuiu camisas e determinou funções e posições. Só se esqueceu do jogador
molenga, desajeitado e ruim de bola, que perguntou, com a voz mole:
_ E eu? Vou jogar de quê?
E o treinador respondeu prontamente:
_ Você vai jogar de teimoso que é.
Fonte: As anedotinhas do Bichinho da Maçã. Ziraldo. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2006. pg. 9.

Texto 2
Um louco acorda de manhã e encontra um pinguim no quintal. O vizinho do louco, que estava espiando pelo muro,
faz uma sugestão:
_ Por que você não leva o pinguim para o zoológico?
_ Boa ideia! Vou levar.
No dia seguinte, o vizinho encontra o louco com o pinguim no colo.
_ Ué!? Você não levou o pinguim para o zoológico?
_ Levei, sim. Hoje vou levá-lo ao parque de diversões e amanhã vamos ao shopping center.
Fonte: “Meu primeiro livro de piadas”. Ângela Fizetto - Editora Todo livro.

Texto 3
O cara era um milionário. Mais rico do que o máximo que se possa imaginar. Aí ele morreu. No velório, o repórter
chegou perto de um rapaz que chorava desesperadamente num canto e perguntou:
_ O morto era seu parente?
E o chorão:
_ Não.
_ E então por que é que o senhor está chorando?
_ Por causa disso mesmo!
Fonte: As anedotinhas do Bichinho da Maçã. Ziraldo. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2006. pgs. 4 e 5.

Texto 4
Dois garotos brigavam furiosamente na rua. Um senhor passa por eles e separa a briga.
_ Você não tem vergonha? Bater num menino bem menor que você, seu covarde!
E o menino:
_ O senhor queria o quê? Que eu ficasse esperando ele crescer?
Fonte: As anedotinhas do Bichinho da Maçã. Ziraldo. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2006. pg.27.

Texto 5
A vidraça da vizinha apareceu quebrada. A mãe mandou chamar o Juquinha:
_ Você quebrou a vidraça, filho?
_ Foi sem querer, mãe, um acidente.
_ Como, acidente?
_ Eu estava limpando meu estilingue e ele disparou.
Fonte: As anedotinhas do Bichinho da Maçã. Ziraldo. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2006.

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língua portuguesa
Texto 6
O Cobrador
O dono do mercadinho foi à casa de um freguês para receber a conta. Um garotinho veio atender à porta.
_ Você pode chamar seu pai? - solicitou o cobrador.
_ Meu pai não está em casa! - respondeu o garoto.
_ Como não está? - recuou espantado o comerciante - Eu o vi na janela quando estava vindo para cá!
_ Pois é, ele também viu o senhor, e por isso desapareceu.
Disponível em: http://mariadantas.spaceblog.com.br/384729/PIADAS-QUE-INFANTINS-PARA-RIR-LER-E-TRABALHAR-NA-SALA-DE-AULA/,
acesso em 29/01/2014.

Texto 7
Uma ajudinha
Estava um garoto todo esticado tentando alcançar uma campainha. Passa por ele um policial e pergunta se quer ajuda.
_ Sim seu guarda, será que dava para o senhor tocar a campainha por mim?!
O policial assim fez. O garoto sai correndo em desembalada carreira e gritando:
_ Agora fuja que eles costumam jogar água
Disponível em: http://mariadantas.spaceblog.com.br/384729/PIADAS-QUE-INFANTINS-PARA-RIR-LER-E-TRABALHAR-NA-SALA-DE-AULA/
acesso em 29/01/2014.

Texto 8
A morte
Depois de ser a maior atração do zoológico durante vinte anos, o elefante morre. Ajoelhado ao lado do enorme
cadáver, um homem chora desesperadamente.
O público observa, em silêncio. Até que uma mulher resolve falar com o guarda do zoológico:
_ Coitado. Dever ter sido ele quem cuidou desse elefante durante muito tempo...
_ Que nada. Esse é o cara que vai ter que cavar a cova para enterrar o elefante.
Fonte: Maleta da Alegria – Risadinha. Organização: Melissa Probst Stamm. Blumenau: Edições Sabida.

Texto 9
A selva
Um homem vai com a família toda para um safári na África.
No final da primeira tarde, o Juquinha chega, gritando:
_ Papai, papai! Uma onça picou a mamãe.
_ O que é isso, Juquinha. Você sabe muito bem que onça não pica. Quem pica é a cobra.
_ Mas essa pica sim! Picou a mamãe todinha... Em pedacinhos.
Fonte: Maleta da Alegria – Risadinha. Organização: Melissa Probst Stamm. Blumenau: Edições Sabida.

Texto 10
Sempre atrasado
O aluno entra atrasado pelo portão da escola. O porteiro pergunta:
_ Por que você está atrasado?
_ Porque eu segui o que a placa dizia.
_ Que placa?
_ A placa que diz: “Devagar escola”.
Fonte: Meu primeiro livro de piadas. Angela Finzetto. Blumenau: Todolivro.

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Texto 12
O boletim
Assim que Joãozinho chega da escola, o pai o pergunta:
_ Quero ver o seu boletim!
_ Infelizmente não vai dar!
_ Como não vai dar?!
_ É que eu emprestei para um amigo... Ele queria dar um susto no pai dele!
Fonte: Maleta da Alegria – Risadinha. Organização: Melissa Probst Stamm. Blumenau: Edições Sabida.

Professor (a), após a encenação de todas as duplas pergunte aos alunos como eles se sentiram contando piadas em
público e se gostaram da experiência. Este conhecimento é importante porque muitas vezes há alguns alunos bem tímidos
e retraídos, então talvez este seja um bom momento de ele se soltar mais e melhorar sua expressão oral. Procure incentivar
os alunos mais tímidos a impressionarem os demais.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Relate no seu caderno a piada de que você mais gostou entre todas contadas pelos colegas, mas não
vale ser a que você contou, certo! Também não vale copiar deste Caderno, tente fazer com suas próprias
palavras, caso tenha dúvida releia a piada, mas não copie, combinado? Tente relembrar dos personagens,
do lugar onde aconteceu o fato e de todos os detalhes engraçados da piadinha. Vamos tentar!

Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero


Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos dos estudantes a respeito do gênero Piadas, explorando as práticas de oralidade,
leitura, escrita e análise da língua.

aula 04

O que devo aprender nesta aula


u Conhecer algumas características do gênero piada.
u Compreender a constituição ideológico-discursiva de caráter preconceituosa que constitui a maioria das piadas.
u Identificar elementos como título, personagens, local, complicação e desfecho no gênero em estudo.
u Reconhecer as especificidades do gênero piada, através de atividades relacionadas.

22
língua portuguesa

Práticas de leitura e escrita


Professor (a), leia o texto a seguir para os alunos fazendo as intervenções necessárias, vá lendo e explicando tudo o que
achar pertinente. Uma piada é um pequeno texto com um final engraçado, cujo objetivo é provocar risos ou gargalhadas
em quem a ouve ou lê. No entanto, na maioria das vezes, tal gênero possui como temática principal preconceitos arraigados
na sociedade.
Então, sempre reforce o caráter preconceituoso que emerge da maioria das piadas e não permita que tal discussão seja
tratada de forma cômica. Demonstre, ainda, como piadas podem ser caracterizadas como bullying. Tente mostrar para
seus alunos que não é bom fazer piadinhas maldosas com os colegas. Este é o momento de fazer as crianças refletirem
sobre estas questões.
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda às questões que se seguem:

Piada

Uma piada ou anedota é uma breve história, de final engraçado e às vezes surpreendente, cujo objetivo é provocar
risos ou gargalhadas em quem a ouve ou lê. É um recurso humorístico utilizado na comédia e também na vida
cotidiana. A maior parte das piadas contêm dois componentes: uma introdução genérica (por exemplo, "Um homem
entra num bar…") e um final surpreendente, que entra em choque com o desenvolvimento. O nível de surpresa do
final se modifica de acordo com o quanto de ironia se pretende alcançar. O senso de humor varia em cada cultura.
O que é engraçado para um povo pode não ser para outro.
O tema ou assunto da piada pode variar muito, por exemplo, piadas de profissões, piadas de político, piadas
étnicas, piadas de loiras, piadas de bêbados, piadas de animais, piadas de aluno e professor, piadas de idosos, piadas
de pais e filhos, piadas sujas com palavrões etc.
A piada tem como estrutura textual uma pequena narrativa, em que há uma situação em um determinado espaço
e tempo e com a presença de um ou mais personagens envolvidos na ação. Ela se desenvolve e leva o ouvinte a
fazer certas previsões. No desfecho de uma piada, quebra-se esta previsibilidade e surpreende-se o ouvinte
provocando risos. A piada, porém, não se adequa a determinadas situações do cotidiano, ou seja, não é em todos os
lugares que podemos contar uma piadinha. Além disso, há muitas piadas preconceituosas, com assuntos que não
têm graça nenhuma, pois discriminam pessoas e tratam com desrespeito e desprezo determinados grupos, usando
palavras inadequadas, ou seja, palavrões.
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Piadas, acesso em 30/01/2014, texto adaptado.

1 oO significado
dicionário é importante fonte de conhecimento e de informação. Devemos consultá-lo sempre que queremos descobrir
de uma palavra ou como ela é escrita. Para que você entenda melhor o texto, há nele algumas palavrinhas
sublinhadas, copie-as no seu caderno e com a ajuda do (a) professor (a) procure-as no dicionário e escreva o seu signi-
ficado.

2 Volte à aula 3 deste Caderno, releia o texto 11 “Sempre atrasado” e responda:


a) Quem são os personagens desta piada?
Possibilidade de resposta: Os personagens são o porteiro e o aluno.

23
língua portuguesa

b) Você consegue perceber onde a história acontece?


Possibilidade de resposta: A história acontece na escola.

c)Como é o desfecho da história? Você achou engraçado? Por quê?


Possibilidade de resposta: No final o aluno justifica seu atraso porque ele estava obedecendo a uma sinalização de trânsito.

d) Algumas piadas têm título e outras não, qual é o título desta piada?
Possibilidade de resposta: O título é “Sempre atrasado”

5) Para que serve uma piada?


Possibilidade de resposta: Para entreter, divertir.

PRÁTICA DE ORALIDADE - DESAFIO


Quando você chegar em casa hoje escolha uma das piadas que estão neste Caderno e conte-a para
alguém da sua família ou para um amigo. Pergunte se ele gostou e se achou graça. Mas leia e tente
decorar a piada antes de contá-la, certo!

aula 05

O que devo aprender nesta aula


u Reconhecer no gênero em estudo a utilização do discurso direto, como ocorrem as falas dos personagens.
u Refletir sobre o uso da pontuação no gênero piada.
u Usar adequadamente os sinais de pontuação estudados.

Práticas de leitura e análise da língua


Professor (a), peça que um aluno leia a piada abaixo em seguida você irá registrá-la no quadro negro. Vá explicando os
sinais de pontuação presentes no texto. Mostre para que serve cada um e vá dando outros exemplos. Explique e
exemplifique também o uso do discurso direto no gênero em estudo. Aponte para os sinais que introduzem a fala dos
personagens, bem como o constante uso do ponto de exclamação e as reticências neste gênero. Enfim, explore bastante
o uso dos sinais de pontuação, que na piada faz toda diferença.

24
língua portuguesa

Leia o texto abaixo e observe os sinais de pontuação que nele aparecem:


Sorvete de azeitona
Joãozinho chega na sorveteria e vai logo perguntando:
- Seu Manoel, tem sorvete de azeitona?
- Não temos!
No dia seguinte, o menino está de volta:
- Seu Manoel, tem sorvete de azeitona?
- Já disse que não, menino! Onde já se viu sorvete de azeitona?
No outro dia, a cena se repete e assim por diante...
Até que um dia o Seu Manoel se enfeza:
- Tem sim!
E o garoto:
- Éééééééca!
Disponível em http://www.portaldohumor.com.br/cont/piadas/1075/Sorvete-de-Azeitona.html?s-uid=bc48fbb19310f3c65f8a994ea2a29bbc, acesso 31/01/2014.

Práticas de oralidade e análise da língua


Professor (a), agora vamos fazer a pontuação coletiva da piada abaixo. Copie-a no quadro negro sem pontuação, e com
a ajuda dos alunos vá colocando os sinais corretamente. A tarefa dos alunos é descobrir os sinais de pontuação adequados
para a entonação correta da piada. Atenção: durante a realização da pontuação coletiva, pondere com os estudantes as
alternativas possíveis de pontuação para cada caso. Incentive a participação de todos.

1 O texto a seguir irá diverti-lo muito, mas ele está todo sem pontuação... Vamos fazer com que ele fique mais engraçado colocando os sinais de
pontuação que estão faltando com a ajuda do (a) professor (a)?

O papagaio especial
O freguês entrou na loja de animais e disse ao vendedor ( : )
( - ) Queria um papagaio que fosse especial ( . )
( - ) Chegou na hora certa ( ! ) Temos um bilíngue( . ) Se levantar a patinha direita ( , ) ele fala Inglês ( . ) Se levantar a patinha
esquerda ( , ) ele fala Francês ( . )
( - ) E se eu levantar as duas patinhas ( ? )
O papagaio respondeu( : )
( - ) Aí eu caio ( ! )
Fonte: arquivo pessoal.

2 Leia a piada abaixo e, em seguida, responda as questões:

A velha amiga perguntou:


_ Querida, chorando por quê? Resposta: Velha amiga.
_ Meu cachorrinho morreu. Resposta: Velhinha.
E a amiga:
_ Que absurdo? Meu marido morreu outro dia mesmo e eu não chorei tanto assim. Resposta: Velha amiga.
E a velhinha:
_ Mas seu marido você não criou desde pequenininho. Resposta: Velhinha.
Fonte: As anedotinhas do Bichinho da Maçã. Ziraldo. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2006, p. 29.

25
língua portuguesa

a) Pinte com lápis de cor a fala das personagens, use duas cores diferentes, uma para cada personagem.

b) Escreva na frente de cada fala a que personagem ela pertence.

PRÁTICA DE ANÁLISE DA LÍNGUA - DESAFIO


Agora, junte-se a um coleguinha e tente colocar os sinais de pontuação que estão faltando no texto
abaixo. Lembre-se com a pontuação correta a piada fica muito mais engraçada!

Duas pulgas estavam conversando ( : )


( - ) O que você faria se ganhasse na loteria ( ? )
A amiga diz ( , ) com ar de sonhadora ( : )
( - ) Ahhh ( ... ) Eu compraria um cachorro só pra mim ( ! )
Fonte: arquivo pessoal.

aula 06

O que devo aprender nesta aula


u Identificar os efeitos de humor nas piadas. u Descobrir as informações implícitas do texto.

Prática de oralidade

Professor (a), a piada tem como estrutura textual uma pequena narrativa que se desenvolve e leva o leitor a fazer certas
previsões. No desfecho, quebra-se esta previsibilidade e surpreende-se o ouvinte, o que provoca risos. A proposta desta
aula é fazer a leitura de algumas piadas com o recurso da pausa, ou seja, o aluno deverá pensar num final engraçado
para a piada. Este tipo de atividade favorece a conscientização desta estrutura facilitando a produção textual, tanto oral,
quanto escrita. Leia a piadinha abaixo com os alunos e vá instigando-os a dar um final engraçado para a piada, pode ser
que algum aluno saiba o final ou que por coincidência ele adivinhe o desfecho, o importante é todos participem oralmente,
levantando hipóteses sobre o que a personagem irá falar no final para que o texto surpreenda e seja engraçado. Vá fazendo
perguntas para que os alunos levantem essas hipóteses e façam previsões sobre o que irá acontecer em seguida. Utilize
as questões abaixo ou outras que julgar necessárias, o objetivo das perguntas é fazer com que os alunos se tornem mais
conscientes dos processos de interpretação do texto. Na compreensão deste gênero é importante a conscientização daquilo
que é o esperado ou previsível e da quebra desta previsibilidade com o inesperado, que causa humor.

26
língua portuguesa

Leia o texto abaixo e tente prever o que acontece no final, qual seria a fala de Joãozinho? Lembrando que o texto tem que
ficar engraçado, pois é uma piadinha, certo.

A perda
O avô vê seu netinho chorando e pergunta:
- O que foi que aconteceu, Joãozinho?
- É que eu perdi a moeda de um real que meu pai me deu!
Comovido, ele tira uma moeda de um real do bolso e dá para Joãozinho, mas o menino continua chorando, então ele volta
a perguntar:
- Mas o que foi agora, Joãozinho?
- É que se eu não tivesse perdido a outra moeda agora eu teria dois reais.

Maleta da Alegria – Risadinha. Organização: Melissa Probst Stamm. Blumenau: Edições Sabida.

O que vai acontecer agora?


O que Joãozinho vai responder para seu avô?
O texto nos dá alguma dica para pensar isso?
Quais outras possibilidades para o final desta piada?

Professor (a), caso julgue necessário peça que os alunos registrem a resposta também por escrito. Ao final, seria interessante
você dar a verdadeira resposta para todos.

Práticas de leitura e escrita

Vamos dar um final engraçado para estas piadinhas, escreva na linha em branco o que aconteceu, use a criatividade e capriche!

Gases
A velhinha foi ao médico:
- Doutor, eu tenho problema com gases, mas realmente isso não me
aborrece muito. Eles nunca cheiram mal e sempre são silenciosos. Por
exemplo: desde que eu entrei neste consultório eu já soltei uns 20 gases e
aposto que o senhor nem percebeu, porque eles não cheiram mal e não
fazem barulho.
O médico apenas diz:
- Sei, sei... Leve este remédio e tome 4 vezes ao dia e volte a semana
que vem.
Na semana seguinte, a senhora volta ao consultório:
- Doutor, eu não sei que remédio o senhor me deu, mas agora meus
gases, embora ainda silenciosos, fedem terrivelmente!
O médico diz:
- Bom sinal! Agora que curamos seu nariz, vamos cuidar do seu ouvido!

Maleta da Alegria – Risadinha. Organização: Melissa Probst Stamm. Blumenau: Edições Sabida.

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língua portuguesa

Aluna espertinha
No primeiro dia de aula, a professora passou uma tarefa de casa. No outro
dia, ela cobrou o dever dos alunos:
- Todos fizeram sua tarefa de casa?
Todos os alunos disseram que sim, menos a Aninha. A professora perguntou:
- Por que você não fez sua tarefa de casa, Aninha?
- Ora, professora, porque eu moro em apartamento.
Fonte: arquivo pessoal.

Um ladrão passa na frente da casa e lê uma placa no portão: “Cuidado com


o papagaio”. O ladrão então, pensa: “Já que papagaio não morde, é esta casa
que eu vou assaltar”.
Assim que ele pulou o muro pra dentro da casa, o papagaio que estava lá
dentro gritou:
- Pega ladrão, Rex. Pega ladrão...
Fonte: arquivo pessoal.

DESAFIO
Ilustre as três piadas utilizando o espaço ao lado de cada uma. Capriche!

Sistematização dos conhecimentos sobre o gênero


Objetivo geral
Sistematizar os conhecimentos dos estudantes a respeito do gênero Piadas, explorando as práticas de oralidade,
leitura, escrita e análise da língua.

aula 07

O que devo aprender nesta aula


u Identificar e utilizar corretamente os sinais de pontuação no gênero em estudo.
u Utilizar corretamente a letra maiúscula no gênero em estudo.
u Identificar os elementos de uma piada: personagens, local, complicação e desfecho.

28
língua portuguesa

Práticas de leitura e oralidade


Leia o texto abaixo e reflita sobre as questões que se seguem com seus colegas e professor (a).

Professor (a), peça que algum aluno leia o texto abaixo, em seguida reflita juntamente com eles sobre as questões que se
seguem, verificando se eles compreendem a piada, se conseguem identificar alguns elementos desta pequena narrativa e
se conhecem e sabem para que servem alguns sinais de pontuação. Caso você considere importante, solicite aos alunos
que registrem no caderno as questões respondidas após a discussão em grupo.

O galo
Joãozinho chega à sala de aula com um enorme galo na cabeça. A professora pergunta:
- O que aconteceu, Joãozinho?
Joãozinho responde:
- Atiraram ervilhas em mim, professora.
A professora, indignada, pergunta novamente:
- Mas como as ervilhas, tão pequeninas, conseguiram fazer um galo tão grande?
E Joãozinho diz:
- Elas ainda estavam na lata, professora.
Fonte: Letramento e alfabetização. Angélica Carvalho e Mirim Grilo. 3º ano. São Paulo: Escala Educacional, 2011.
Qual o título do texto?
Quem são as personagens deste texto?
Onde elas estavam? Era dia ou noite?
Qual é o fato acontecido?
Você entendeu a piada? Achou graça?
Qual é a graça?
Qual o sinal de pontuação introduz a fala de Joãozinho?
Que sinal aparece no final da segunda linha? O que ele significa?
Que sinal aparece no início da quarta linha? O que ele significa?
Quando a letra maiúscula é usada neste texto?

Práticas de escrita e análise da língua


Professor (a), abaixo uma sugestão de conceito que poderá ser ampliado, com base em seus estudos e pesquisas.

Conceito
O ponto final (.) indica o final de uma frase ou de um parágrafo. A vírgula (,) indica uma pausa e separa palavras ou
expressões enumeradas. O ponto e vírgula (;) para dar uma pausa maior que a da vírgula. Usamos os dois pontos (:)
para indicar que alguém vai falar ou vai ser dada uma explicação. O travessão (-) para introduzir a fala de uma
personagem. O ponto de exclamação (!) para indicar sensações e sentimentos, como alegria, medo, espanto, admiração,
tristeza, solidão etc. Já o ponto de interrogação (?) usamos para indicar perguntas. As aspas (“ “) usamos para indicar a
fala ou o pensamento de alguém ou para destacar a citação de um texto. E a reticências (...) indicam uma interrupção
da fala, do pensamento de um personagem ou de uma frase do texto.

29
língua portuguesa

1 Releia o texto “O galo” e use o lápis de cor para colorir a fala dos personagens que nele aparecem.

2 Agora, no texto abaixo além de colorir a fala dos personagens, você também irá preencher os espaços com a pontuação
adequada, certo!

Um louco ligou do hospício para o bombeiro (:)


(-) Socorro (!) Socorro (!) O hospício está pegando fogo (!)
Assim que chegou, o bombeiro perguntou ao louco (:)
(-) Ué, mas cadê o fogo (?)
O louco respondeu (:)
(-) Você chegou muito rápido (!) Nem deu tempo de acender o fósforo (.)
Fonte: Letramento e alfabetização. Angélica Carvalho e Mirim Grilo. 3º ano. São Paulo: Escala Educacional, 2011.

3 Leia esta piadinha do escritor Ziraldo e responda as questões abaixo:


a vizinha abre a porta. é o joãozinho.
_ dona maria posso entrar no seu quintal?
_ não. deixa que eu vou lá para você. o que é que caiu lá desta vez?
_ minha flecha.
_ onde está?
_ espetada no seu gato.
Fonte: Mais anedotinhas do Bichinho da Maçã. SP, Melhoramentos, 1993.

a) Ao escrever o texto acima o digitador esqueceu algo muito importante. O que será?
Resposta: Usar letra maiúscula no começo das frases e nome de pessoas.

b) Reescreva a piada corrigindo o que foi esquecido pelo digitador.

30
língua portuguesa

Professor (a), avise aos alunos que na próxima aula você irá promover um festival de piadas, e este festival irá valer um
prêmio para o vencedor dos primeiro, segundo e terceiro lugares. Solicite à escola alguma premiação para os alunos
vencedores, a fim de que eles se sintam estimulados. Para que o concurso aconteça os alunos precisam trazer de casa
alguma piada bem engraçada e que ainda não tenha sido contada na sala, que seja inédita. Oriente-os a evitar piadas
preconceituosas, que tenham palavrões ou que sejam inadequadas para o ambiente escolar. Diga que na próxima aula
você dará mais orientações para o festival. Professor(a), procure também algumas piadas para que algum aluno que não
tenha pesquisado possam utilizá-las.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Traga de casa por escrito em uma folha de papel separada alguma piada que você considere muito
engraçada, peça ajuda a algum familiar ou amigo. Mas cuidado não vale ser piadas preconceituosas,
que tenham palavrões ou que sejam inadequadas para contar na sala, certo. Com esta piada você irá
participar de um festival de piadas na sala de aula, então, escolha bem e vamos ganhar esta!

aula 08 O que devo


aprender nesta aula
Práticas de oralidade e leitura u Inferir uma informação
implícita em um texto.
Professor (a), apresente aos alunos um pouco sobre estes dois piadistas u Desenvolver habilidades
famosos da televisão, cite outros que você conheça, fale um pouco sobre cada corporais e gestuais para
um deles. Contudo, informe aos alunos que as piadas que eles contam contar piadas.
normalmente são de conteúdo para adultos, ou seja, são temáticas que crianças u Desenvolver entonação
ainda não entendem, por isso não há nenhuma piada deles neste Caderno. O para contar piadas.
importante é que eles saibam que piadista também é profissão e que no Brasil u Conhecer dois humoristas
há muitos outros. da televisão brasileira.

Vamos conhecer dois humoristas da televisão brasileira? Leia os textos e discuta as questões com seu (a) professor
(a) e colegas.

Ary Christoni de Toledo Piza, ou simplesmente Ary Toledo, nasceu em Martinópolis-


SP, em 22 de agosto de 1937, mais conhecido como humorista, é também um cantor,
compositor, teatrólogo, ator, dublador, personalidade de televisão e piadista brasileiro,
sendo personalidade de destaque expressivo na cultura nacional.
Ary Toledo mudou-se para São Paulo aos 22 anos, quando começou como ator no
Teatro de Arena. Cinco anos mais tarde, ingressou na carreira humorística, onde
permanece até os dias atuais. Cantor de estilo satírico, passou a apresentar shows, em
que conta inúmeras piada. Antes da chegada da internet, Ary chegou a publicar mais
de 30.000 piadas que contava em shows, discos, programas de TV e livros.
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_Toledo, acesso 11/02/14, texto adaptado.

31
língua portuguesa

Lírio Mário da Costa, nasceu no Rio de Janeiro, em 25 de março de 1923, mais


conhecido como Costinha, foi um humorista e ator brasileiro. Costinha vem de família
de cunho artístico: seu pai foi palhaço de circo. A infância circense iria influenciar a
trajetória do humorista de forma definitiva. Fez parte do elenco de grandes emissoras
como a Record. Foi ainda cômico no Teatro de Revista, tanto em São Paulo como no
Rio de Janeiro. Em seguida, se tornaria um astro nacional pelas piadas e pelas famosas
imitações. Gravou vários discos de piadas, sendo os mais famosos os da série O Peru
da Festa. Trata-se de uma série de cinco LPs, pela gravadora CID. Seu último papel
foi como "Seu Mazarito" na Escolinha do Professor Raimundo (1990/1995). Em 15
setembro de 1995, aos 72 anos, Costinha vem a óbito com efisema pulmonar, no Rio
de Janeiro.
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Costinha_(humorista), acesso em 11/02/14, texto adaptado.

Você sabia que humorista pode ser uma profissão?


Você conhece algum humorista famoso?
Você já viu ou ouviu falar em algum desses dois humoristas?
Que tipo de piadas você acha que eles contam?
Você acha que essas piadas são adequadas para crianças? Por quê?

Prática de leitura
Agora, vocês serão os humoristas famosos da escola. Leia e decore a piada que você trouxe de casa, pois com ela
você ira participar de um Festival de Piadas. O (a) professor(a) dará todas as orientações. Divirtam-se

Professor (a), com foco no desenvolvimento da oralidade, você irá propor à turma um Festival de Piadas. Para isso, divida
a turma, verifique quais alunos gostariam de participar do festival como contadores de piadas, incentive a participação de
pelo menos 5 alunos. Em seguida, verifique quem gostaria de participar como jurado (escolha uns 6 ou 7 alunos no máximo),
oriente-os a votar na melhor piada considerando a forma como foi contada e os risos provocados no público. O restante
da turma será o público ouvinte, que também participará da votação aplaudindo a piada que mais gostou. A ideia é a
seguinte: o voto dos jurados, mais o voto do público irão eleger as três melhores piadas, tendo primeiro, segundo e terceiro
lugares. Organize para que tenha uma premiação aos vencedores. As piadas a serem contadas serão as que eles pesquisaram
em casa no Desafio da aula anterior e trouxeram por escrito. Antes, de iniciar tudo leias todas piadas, verificando seu
conteúdo temático, se estão adequadas para o ambiente escolar, se não possuem caráter preconceituoso ou algum palavrão.
Os alunos candidatos a piadistas deverão decorar a piada, atentando-se aos gestos, expressões faciais e corporais, bem
como à entonação na hora de contar. Peça para que eles ensaiem em casa ou dê um tempo nesta aula para isso, pois o
festival será realizado na próxima aula. É muito importante que você acompanhe o ensaio dos alunos que tenham mais
dificuldade de executar a tarefa. Demonstre para os alunos a importância de se contar bem uma piada. A graça não está
somente no texto, mas também em sua interpretação. Oriente-os no ensaio, fazendo com que possam contar a piada sem
perder de vista a construção da previsibilidade no ouvinte e o elemento surpresa.

32
língua portuguesa

DESAFIO
Na mesma folha que você trouxe a piada pesquisada em casa faça um bonito desenho que a ilustre.
Esta folha irá compor um mural na escola. Capriche!

aula 09
O que devo aprender nesta aula
u Escutar com atenção.
u Desenvolver a capacidade de apresentar textos orais para diferentes públicos.
u Inferir uma informação implícita e explícita em um texto.
u Emitir opinião e julgamento sobre apresentação oral do gênero em estudo.

Práticas de oralidade e leitura


Professor (a), agora é o momento de criar na sala um ambiente ideal para o Festival de Piadas. Organize o espaço
de forma que o júri fique separado do público, e que os candidatos que contarão as piadas fiquem na frente, como
se estivessem em um palco. O público também terá participação importante por isso é fundamental que eles
fiquem bem posicionados de forma que visualizem perfeitamente os candidatos. Você será o intermediador de
tudo, inicie o Festival de Piadas explicando claramente as orientações dadas na aula anterior, bem como as regras
que você julgar pertinentes para o bom andamento deste momento, que deve ser muito divertido e prazeroso
para você e para os alunos. Primeiramente, cada candidato se apresenta e conta sua piada, que deve ter sido
devidamente ensaiada sob sua supervisão na aula anterior. Depois de todas as piadas contadas pelos participantes
do festival, cada jurado também se apresenta e emite sua opinião livremente, votando em apenas um candidato.
Vá anotando tudo em um papel, para somar os pontos no final. No momento de cada jurado votar na piada que
ele considera a melhor, pergunte-o o porquê de ele escolher aquela piada, o que ele levou em consideração: a
melhor piada ou o melhor contador? Enfim, instigue uma explicação do jurado. Em seguida, solicite a opinião do
público através de palmas, ou seja, o público irá aplaudir cada candidato, não vale vaiar, atente-se para qual
piada foi mais aplaudida, some todos os pontos e classifique as três melhores. Premie os ganhadores. Recolha
todas as piadas trazidas de casa pelos alunos mesmo daqueles que não participaram do festival. Na aula anterior
foi solicitado que eles fizessem um desenho bem caprichado ilustrando-as, exponha todas em um mural na escola.
Está é apenas uma sugestão. Você pode pensar na melhor maneira de organizar este festival, certo.
Vamos dar início ao Festival de Piadas! Fiquem atentos às orientações do (a) professor (a) e se preparem para soltar
o riso com organização e respeito aos colegas. Muita atenção e silêncio no momento em que o candidato estiver
contando sua piada para que todos a entendam sem que precise repetir. Divirtam-se!

Professor (a), ao final do festival faça uma reflexão com os alunos acerca do gênero em estudo. É importante
que os alunos compreendam o que causa o humor em cada piada. Fale sobre a construção do previsível que é
desconstruído com o elemento surpresa no desfecho da piada.
Analise com a classe o que faz as piadas tão divertidas. Aponte nelas jogos de linguagem, a falta de lógica, o inusitado,
os desvios e as distorções do padrão, o duplo sentido, as amplificações comuns aos textos cômicos. Esse tipo de análise
aguça o espírito crítico do aluno e torna-o mais consciente das estratégias linguísticas para produção de sentidos.

33
língua portuguesa

POEMA
Os poetas escrevem para emocionar, divertir, convencer, fazer pensar o mundo de um jeito diferente. Assim, a leitura
de poemas leva o estudante a perceber que ler é uma atividade prazerosa e que as palavras e o texto são úteis também
para brincar. Por meio dessa brincadeira, eles podem criar outras palavras, produzir outros textos. A leitura e a escrita
de poemas contribuem para liberar o imaginário das crianças, permitem que elas construam significativamente o
texto em novas possibilidades de comunicação e expressão e reforçam a relação lúdica que as crianças mantêm com
as palavras. É importante que você trabalhe também a leitura expressiva e a declamação de poemas em cada aula.

Identificação dos conhecimentos prévios /


introdução ao estudo do gênero
Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos que o os estudantes já possuem sobre o Gênero Poema, explorando as práticas de
oralidade, leitura e escrita.

aula 10

O que devo aprender nesta aula


u Valorizar a leitura literária como fonte de entretenimento e prazer.
u Antecipar o conteúdo das leituras com base em indícios como título do texto, autor etc.

Prática de oralidade
Professor(a), o objetivo dessas atividades é verificar o conhecimento dos estudantes quanto ao gênero em estudo.
Provavelmente eles já tiveram contato com o poema, mas é necessário reforçar essa relação lendo sempre poemas
para sua turma. Par iniciar as atividades, faça uma roda de leitura para que os alunos conversem sobre os poemas
que eles já leram ou ouviram e que guardam na memória. Em seguida, pergunte-lhes:
• Você sabe o que é um poema?
• Você já leu ou ouviu algum poema?
• Você gosta de poema? Por quê?
• Você sabe um trecho ou um poema de cor? Qual?
• Você gosta de borboletas?
• Que cores de borboletas vocês já viram

34
língua portuguesa

Práticas de leitura e escrita


Professor(a), nesse momento você pode acrescentar outras perguntas que achar necessárias. É importante que todos
possam participar e que sejam trabalhados comportamentos como: saber ouvir, esperar sua vez para falar, respeitar
a opinião dos colegas e os diferentes modos de falar. Atente-se para a importância dessa atividade, já que, por meio
dela, você perceberá os conhecimentos que os alunos têm sobre o assunto. Assim, observe se as respostas dadas são
coerentes com o que foi perguntado. Registre na lousa aquilo que julgar importante, verificando a necessidade de
intervenções durante essa sequência.
Agora o(a) professor(a) vai ler um poema. Preste bastante atenção na leitura. Depois, leia silenciosamente o texto,
e responda às perguntas:
AS BORBOLETAS
Vinicius de Moraes

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam de muita luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então
Oh, que escuridão!
Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/OTI1MTc3/. Acesso: 13.02.2014

Vinícius de Moraes nasceu no Rio de Janeiro no dia 19 de outubro


de 1913. E desde criança mostrava interesse por poesia. É considerado
um dos maiores poetas brasileiros. Vinícius também escrevia músicas
e é conhecido também como o “Poetinha”. Vinícius de Moraes
faleceu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980.

35
língua portuguesa

1 Complete o quadro abaixo com as letras que estão faltando.

2 Qual parte da poesia te chamou mais a atenção? Por quê?


Resposta pessoal

3 Copie do texto todas as palavras que tenham br e nh.


Palavras com br Palavras com nh

Brincam Amarelinhas

Brancas Bonitinhas

4 Em sua opinião, o texto que você leu é um poema? Por quê?


Resposta pessoal

36
língua portuguesa

DESAFIO
Qual borboleta do poema você mais gostou? Escolha a borboleta preferida, copie os versos em que
ela aparece e, em seguida, desenhe e pinte sua borboleta. Faça com muito capricho!!

37
língua portuguesa

aula 11
Prática de oralidade
O que devo aprender nesta aula
Professor (a), você não acha que seria u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
interessante você criar um mural com os
estudantes? A partir desta aula, converse com eles u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca
de informação e outros.
sobre a criação de um mural para eles afixarem
os poemas estudados ao longo desse trabalho, u Identificar informações implícitas e explícitas para a
compreensão de textos.
poemas que eles pesquisarão e também poemas
u Ler poemas, utilizando diferentes estratégias de leitura como
escritos por eles. No final desta aula, peça-lhes mecanismos de interpretação de textos:
que procurem em casa alguns poemas. Eles Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
deverão copiá-los numa folha, ilustrar e trazer Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
para serem afixados no mural na próxima aula.
Professor (a), com o objetivo de continuar u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando
forma, conteúdo, estilo e função social.
identificando os conhecimentos que os
estudantes já possuem sobre poemas, faça-lhes
as seguintes perguntas:

Depois que você leu o texto As borboletas, você pode dizer o que é um poema?
Você sabe o que é um convite?
Se alguma pessoa convidar você para brincar de poesia, como você acha que seria essa brincadeira?
Você já brincou de poesia?

Após esta atividade, professor (a), organize a turma em grupos de quatro estudantes para que leiam e conversem
sobre o poema Convite, de José Paulo Paes. Em seguida, os estudantes deverão responder às questões propostas abaixo:
Leia o texto abaixo e, em seguida, responda às questões.
Convite
José Paulo Paes

Poesia As palavras não:


é brincar com palavras quanto mais se brinca
como se brinca com elas
com bola, papagaio, pião. mais novas ficam.
Só que como a água do rio
bola, papagaio, pião que é água sempre nova.
de tanto brincar como cada dia
se gastam. que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?

Disponível em: http://pornovosleitores.blogspot.com.br/2011/05/poesia-tem-tudo-ver.html. Acesso em: 11.02.2014

38
língua portuguesa

Poema e poesia?
Qual a diferença entre poesia e poema? Poesia,
José Paulo Paes nasceu em
segundo o Miniaurélio Século XXI, é a “arte de
Taquaritinga, interior de
criar imagens, de sugerir emoções por meio de
São Paulo, em 1926.
uma linguagem em que se combinam sons, ritmos
Publicou mais de dez
e significados”. Já o poema é definido como “obra
livros de poesia, inclusive
em verso ou não em que se há poesia”.
para o público infanto-
Então, esta é a diferença: quando falamos em
juvenil, e foi colaborador
poema, estamos tratando da obra, do próprio
regular na imprensa
texto; e, quando falamos em poesia, tratamos da
literária. Morreu na capital
arte, da habilidade de tornar algo poético. Uma
do estado, em 1998.
pintura, uma música, uma cena de filme também
podem ser poéticas.
Disponível em: Poetas da Escola. Olimpíadas de Língua
Portuguesa. Escrevendo o futuro. CENPEC.

1 O texto que você leu é um poema? Como você sabe que é um poema?
Resposta pessoal

2 Por que ele é diferente de uma notícia de jornal, de uma receita de bolo ou de um conto?
Resposta: Os poemas são diferentes de uma notícia de jornal, de uma receita de bolo e de um conto porque são escritos
em versos, que por sua vez são estruturados em estrofes. E também porque são textos que servem para emocionar, di-
vertir, refletir, diferentemente dos gêneros citados.

3 O poema de José Paulo Paes intitula-se "Convite".


a) Qual convite é feito no poema?
Resposta: Convite para brincar de poesia

b) A quem é dirigido esse convite?


Resposta: Ao leitor

39
língua portuguesa

4 Qual é a diferença entre brinquedos e palavras, segundo o poema?


Resposta: Os brinquedos se gastam com o tempo as palavras não, quanto mais se brinca mais elas se renovam

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor (a), organize a turma em um círculo peça aos estudantes que observem as imagens abaixo.
Dê-lhes um tempo para que possam “ler” todas, observando os detalhes de cada uma. Discuta com as
crianças sobre as sensações que cada figura trouxe para elas. As imagens nos transmitem amor, tristeza,
alegria, calor, sono. Discuta todas as possibilidades com os estudantes e deixe-os falarem para expressar
suas emoções. Em seguida, diga-lhes que vão escrever sobre essas sensações no caderno, ou seja, peça-
lhes para escreverem o que sentiram quando observaram as imagens.
Observe as imagens abaixo. O que elas transmitem para você? Agora, anote tudo o que você sentiu
quando olhou as imagens.

40
língua portuguesa

Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero


Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos dos estudantes a respeito do Gênero Poema, explorando as práticas de oralidade, leitura,
escrita e análise da língua.

41
língua portuguesa

aula 12

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Usar o dicionário.
u Ler poemas, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).

u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.

Professor (a), monte com os estudantes um mural na sala de aula, nele, poderão ser afixados, os poemas estudados ao
longo desse trabalho. No final, a turma terá uma coletânea dos poemas conhecidos, dos descobertos e dos preferidos.
Planeje a organização, o local onde ele vai ser colocado e o modelo para ficar bem bonito. O mural pode ser bem
chamativo e ilustrado, entretanto, deve ser de fácil acesso para a leitura dos poemas.

Práticas de oralidade e leitura


Professor(a), para começarmos a trabalhar com o gênero poema, nada melhor do que lermos o poema Tem tudo a ver, de
Elias José. Promova uma leitura silenciosa. Em seguida, promova uma leitura compartilhada e apresente o autor à turma.
Leia o poema e responda às questões a seguir:

Tem tudo a ver


Elias José

A poesia
tem tudo a ver
com tua dor e alegrias,
com as cores, as formas, os cheiros,
os sabores e a música
do mundo.

A poesia
tem tudo a ver
com o sorriso da criança,
o diálogo dos namorados,
as lágrimas diante da morte
os olhos pedindo pão.

42
língua portuguesa

A poesia
tem tudo a ver
com a plumagem, o voo,
e o canto dos pássaros,
a veloz acrobacia dos peixes,
as cores todas do arco-íris,
o ritmo dos rios e cachoeiras,
o brilho da lua, do sol e das estrelas,
a explosão em verde, em flores e frutos.

A poesia
- é só abrir os olhos e ver -
tem tudo a ver
com tudo.
Disponível em: http://escrevereprolongarotempo.blogspot.com.br/2010/03/tem-tudo-ver-elias-jose.html. Acesso em: 14.02.2014.

Professor (a), discuta com os estudantes o assunto do texto, explicando-lhes que o autor fala sobre o que é escrever um
poema. As crianças não precisam entender o sentido literal de poesia e poema. Explique-lhes de forma geral que poesia
é a beleza, o sentimento que o poeta utilizou para escrever; e que poema, é a forma do texto e versos. O mais importante
é formar leitores sensíveis, capazes de ler e se emocionar com textos poéticos.

1 Qual é o assunto do poema?


Resposta: Esse poema fala de tudo: pessoas, animais, objetos, acontecimentos. Assim, a poesia pode falar de qualquer
coisa, não somente de amores e coisas belas.

2 Por que o autor diz que poesia tem tudo a ver com tudo?
Resposta: Na poesia, o poeta pode escrever sobre qualquer assunto, pois a poesia se relaciona com a vida, com os so-
nhos, desejos das pessoas. E também pode brincar com as palavras.

3 Em sua opinião, sobre que assuntos podemos escrever nos poemas?


Resposta: Podemos escrever assuntos que nos trazem sentimentos, sensações, reflexões, entre outros.

43
língua portuguesa

4 Consulte no dicionário as palavras que você não conhece o significado e trasncreva-as.


Palavra Significado

Elias José nasceu em Santa Cruz da Prata, distrito do município de


Guaranésia, Minas Gerais, em 25 de agosto de 1936. Foi escritor e professor
de Literatura. Faleceu aos 72 anos, no dia 02 de agosto de 2008.
Disponível em: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/elias_jose.html. Acesso: 14.02.2014

Poeta brinca com as palavras


Parece que o poeta diz o que a gente nunca tinha pensado em dizer!
Um poema é um jogo com a linguagem.
Compõe-se de palavras: palavras soltas, palavras empilhadas, palavras em fila, palavras desenhadas, palavras
em ritmo diferente da fala do dia a dia. Além de diferentes pela sonoridade e pela disposição na página, os
poemas representam uma maneira original de ver o mundo, de dizer as coisas.
Poeta é, assim, quem descobre e faz poesia a respeito de tudo: de gente, de brinquedo, de pessoas que parecem
com pessoas que conhecemos, de episódios que nunca imaginamos que poderiam acontecer e até a própria
poesia. (Marisa Lajolo)
Disponível em: http://educpoesia.blogspot.com.br/2012/06/poesia-e-so-abrir-os-olhos-e-ver-tem.html. Acesso em: 10.02.2014.

44
língua portuguesa

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Você vai escrever seu primeiro poema. Pense em sua brincadeira favorita e fale sobre ela em seu texto.
Use sua imaginação e bom trabalho!

aula 13

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Refletir sobre o que é verso e o que é estrofe.
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Refletir sobre as características do gênero nos poemas lidos e produzidos.

45
língua portuguesa

Práticas de oralidade e leitura


Leia o texto abaixo e, a seguir, responda às questões:

O Peru
Vinícius de Moraes

Glu! Glu! Glu!


Abram alas pro Peru!
O Peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão.

O Peru dança de roda


Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão.

O Peru se viu um dia


Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando foi dizendo
Que beleza de pavão!
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!
Disponível em:http://www.antoniomiranda.com.br. Acesso em: 12.02.2013.

Observe:
Cada linha de um poema chama-se verso e um conjunto de versos chama-se estrofe.

“Abram alas pro Peru!


O Peru foi a passeio
Pensando que era pavão Verso
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão.”

“Abram alas pro Peru!


O Peru foi a passeio
Pensando que era pavão Estrofe
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão.”

46
língua portuguesa

1 Quantos versos tem no poema O Peru?


Resposta: Há dezesseis versos.

2 E quantas estrofes?
Resposta: Há três estrofes

3 Quantos versos há em cada estrofe?


Resposta: Há duas estrofes com seis versos e uma estrofe com quatro versos.

4 Marque com um X a resposta certa.


O Tico-tico morreu porque
a) Riu muito.
b) Teve congestão.
c) Pensou que era pavão
d) Caiu no chão. Resposta: letra b

Professor, pela própria natureza, o poema atrai a atenção da criança, pois é um tipo de texto que dá destaque ao ritmo,
à sonoridade. Por isso, a leitura de poemas pode ser sempre uma atividade prazerosa.
Uma atividade que pode ser muito produtiva é incluir na rotina da classe a leitura de poemas. Da mesma forma como
você lê diariamente textos narrativos, leia poemas para seus alunos.
Você deve ler o poema enfatizando o ritmo, a sonoridade. É a musicalidade do poema que envolve a criança. Leia mais
de uma vez; depois, proponha que a classe diga o poema em coro, insistindo na atenção para o ritmo e melodia para ser
uma atividade agradável ao ouvido, tanto de quem lê, como de quem ouve. Como as crianças têm facilidade para
memorização, basta que você leia duas ou três vezes para elas repetirem o poema. Depois dessa atividade, você pode
dar uma cópia do poema a cada um e propor a leitura em coro. Por que ler só depois de elas terem memorizado?
Você deve considerar que a leitura do poema exige que o leitor imprima um ritmo, uma entonação adequados a que a
criança não está habituada. Depois que ela aprendeu a dizer o poema com ritmo, entonação, explorando adequadamente
sua sonoridade, a leitura do poema escrito será muito mais fácil. A criança saberá ajustar ao escrito aquilo que está
oralizando. Dessa maneira, você pode evitar leituras soletradas, sem ritmo, desagradáveis para quem lê e para quem ouve.
Depois dessas atividades de leitura, você pode conversar com a classe sobre o poema, o significado que cada um conseguiu
atribuir, as impressões que o poema provocou. Você deve ressaltar aspectos que tenham passado despercebidos e que
podem contribuir para uma compreensão mais ampla.
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar/aaalinguaportuguesa/lp_aaa5.pdf

47
língua portuguesa

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor (a), nesse momento, os estudantes irão reescrever o poema produzido na aula anterior,
estruturando-o em versos e estrofes. Recolha, faça as correções necessárias e oriente-os a ilustrar a produção.

Agora você vai reescrever seu poema sobre sua brincadeira preferida em versos e estrofes. Escreva duas
estrofes com três ou quatro versos cada uma. Não se esqueça que após a correção feita pela professora e da
reescrita, seu poema fará parte do mural da sala. Antes de colar seu texto no mural, desenhe e pinte de uma
forma bem criativa!

aula 14

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler poemas, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Refletir sobre a musicalidade dos poemas, mostrando a rima.

Professor (a), as aulas sobre poema têm o objetivo de proporcionar aos estudantes um contato maior com o gênero.
Entretanto, não é o momento de trabalhar conceitos e nomenclaturas, mas fazer com que o estudante construa significados,
conheça a estrutura do gênero e também alguns recursos utilizados pelo autor.
Nesta aula, o recurso estudado será a rima. O importante é que o estudante entenda o que é rima e qual seu papel na
construção do gênero.
Práticas de oralidade e leitura

Professor (a), inicie esta aula pedindo aos estudantes para lerem os textos afixados no mural. Instigue os alunos a olhar
com atenção para os poemas, a pensar, a tirar conclusões, a buscar informações. Em seguida, faça-lhes alguns
questionamentos:
Qual o assunto do poema que você leu? Você observou as últimas palavras dos versos?
Os poemas preenchem todos os espaços da linha? O que elas têm em comum?

48
língua portuguesa

Diga-lhes que quando as últimas palavras dos versos terminam com sons idênticos ou parecidos, temos a rima. A rima é
um recurso utilizado pelos escritores para que seus poemas tenham ritmo e musicalidade.

A CASA E SEU DONO


Essa casa é de caco
Quem mora nela é o macaco.
Essa casa tão bonita
Quem mora nela é a cabrita.
Essa casa de cimento
Quem mora nela é o jumento.
Essa casa é de telha
Quem mora nela é a abelha.
Essa casa é de lata
Quem mora nela é a barata.
Essa casa é elegante
Quem mora nela é o elefante.
E descobri de repente
Que não falei em casa de gente.
JOSÉ, Elias. Caixa mágica de surpresa. São Paulo: Paulus, 1984. p.9.

1 Circule com lápis de cor as palavras que tem final parecido ou idênticos no poema A casa e seu dono.

2 Você sabe o que é uma rima?


Resposta: É repetição de sons que pode se dar ao final de versos

3 Destaque no texto as palavras que rimam.


Resposta: caco/macaco; bonita/cabrita; cimento/jumento; telha/abelha; lata/barata; elegante/elefante; repente/gente.

4 Observe:
O que você daria de presente para o Victor?
—Para o Victor, um irmão gerado in vitro.
—E para a Maria?
—Para a Maria, uma caixa de ambrosia.
—E para a Marina?

49
língua portuguesa

—Para a Marina, aquele vestido da vitrina.


Agora continue a brincadeira:
E para a Juliana?
E para Edson?
E para a Elizete?
E para o Mário?
E para a Gabriela?
E para o Gabriel?

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor (a), para sistematizar o estudo sobre rimas, organize a turma em duplas ou trios e peça-
lhes que reescrevam o texto mudando o nome do animal por nomes de pessoas (pode ser o nome
dos estudantes da turma) e façam rima, seguindo a ideia original do texto. Após a conclusão,
entregue-lhes uma folha para que eles escrevam o texto produzido. Você pode também,
previamente, e para a aula ficar mais divertida, selecionar EVA, cola, tesoura, canetinhas,
cartolinas, purpurinas para os estudantes criarem uma casinha. Exponha o trabalho no mural.

Você e um colega irão reescrever o texto A casa e seu dono, mas deverão mudar o nome do animal
por nome de pessoas, observando a rima.

aula 15

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler poemas, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Produção coletiva.

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língua portuguesa

Professor (a), nesta aula a turma irá produzir um texto coletivo, como nas aulas de Diário próximo gênero a ser estudado,
veja orientações sobre o texto coletivo na página 76. Lembre-se de que é fundamental a participação de todos, mesmo os
estudantes que não estão alfabetizados. A produção de texto coletivo é uma estratégia que favorece o desenvolvimento
de habilidades próprias para a elaboração de texto.
Inicie a aula, pedindo aos estudantes que falem sobre coisas do dia a dia (coisinhas à toa) que nos deixam felizes. Talvez
alguns falem de coisas grandes e importantes, como a paz, o meio ambiente. Mas insista para que pensem em coisas
simples. Para ajudar, utilize os questionamentos abaixo:
Práticas de oralidade e leitura
Você sabe o que são “coisinhas à toa”?
Que coisinhas à toa podem fazer a gente feliz?
Você pode dar um exemplo de algum momento feliz causado por coisas simples?
Após atividade, leia o texto para os estudantes:

Duas dúzias de coisinhas à toa


que deixam a gente feliz
Otávio Roth

Passarinho na janela, Papagaio que conversa,


pijama de flanela, pisar em tapete persa,
brigadeiro na panela. eu te amo e vice-versa.

Gato andando no telhado, Vaga-lume aceso na mão,


cheirinho de mato molhado, dias quentes de verão,
disco antigo sem chiado. descer pelo corrimão.

Pão quentinho de manhã, Almoço de domingo,


drops de hortelã, revoada de flamingo,
grito do Tarzan. herói que fuma cachimbo.

Tirar a sorte no osso, Anãozinho de jardim,


jogar pedrinha no poço, lacinho de cetim,
um cachecol no pescoço. terminar o livro assim.

Disponível em: http://escrevereprolongarotempo.blogspot.com.br. Acesso: 16.02.2014

51
língua portuguesa

Otávio Roth nasceu em São Paulo no dia 20 de outubro de


1953. Foi professor, desenhista e pesquisador e é reconhecido
como um dos primeiros pesquisadores da arte do papel
artesanal. Recebeu vários prêmios de literatura infanto-
juvenil como ilustrador e escritor. Otávio Roth faleceu no
dia 30 de agosto de 1993.

Após a leitura, converse com os estudantes sobre as sensações que o texto desperta.
Caso eles não tenham percebido nenhuma, peça-lhes que leiam o texto novamente e feche os olhos, imaginando
cada cena. Comente que Otávio Roth brinca com as palavras, produzindo um texto original e divertido. Discuta
também a sonoridade, a importância da rima para dar uma sensação de musicalidade e ritmo ao texto. Anote
na lousa as rimas e peça que as crianças copiem no caderno.
Em seguida, proponha um desafio com os estudantes. Diga-lhes que agora eles irão brincar com as palavras,
como fez Otávio Roth e vão escrever também duas dúzias de coisinhas à toa que nos deixam felizes. O texto não
precisa ter duas dúzias e por isso, defina, com a turma, a quantidade de versos que o poema deles irá ter.
Divida a turma em trios, peça-lhes que cada um pense em uma “coisinha”. Em seguida, cada um irá criar seu
verso, rimando com os do colega do trio. Se os alunos não conseguirem encontrar a rima, diga-lhes que terão
que mudar a palavra. Eles podem tentar achar um sinônimo ou trocar as palavras até encontrarem as rimas. O
importante é que cada trio consiga obter três coisinhas que rimem. Incentive os estudantes a procurar palavras
para enriquecer suas rimas; para tanto, sugira o uso do dicionário.
Cada trio apresentará suas coisinhas. E em seguida, escreva as rimas na lousa, compondo o poema. Conte
quantas coisinhas à toa deixa a classe feliz. Peça aos estudantes que sugiram um título para o poema da turma
e que copiem o texto no caderno. Escreva o texto em uma folha e coloque no mural.

O (a) professor (a) irá organizar a turma em trios. Reúna com seus colegas e pensem em coisinhas à toa que deixam
vocês felizes. Em seguida, cada um deverá criar uma rima com o final parecido. Boa sorte!!!
Aula adaptada: CENPEC – Olimpíadas de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Poetas da escola.

52
língua portuguesa

aula 16

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler poemas, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).

Práticas de oralidade e leitura


Professor (a), nesta aula os estudantes irão ensaiar alguns poemas para apresentar em forma de jogral na próxima aula.
Dessa forma, é importante que os estudantes saibam o que é declamação. A declamação ou vocalização é a interpretação
do poema. Dessa forma, o declamador dá voz ao poeta. A declamação é a transpiração da poesia existente no poema e
permite que os sentimentos retidos nos versos sejam externalizados, levando os ouvintes a vivenciarem o que o poeta quis
dizer em seus versos.
Inicialmente, converse com os estudantes sobre a importância da entonação da voz, bem como da expressividade corporal
em uma declamação.
• Você sabe o que é uma declamação?
• Você já declamou um poema?
• Você já leu/escutou o poema Relógio, de Vinícius de Moraes?
• Em sua opinião, qual seria o assunto do poema?
• O título sugere alguma coisa?

Professor (a), faça uma leitura em voz alta e expressiva do poema, para que os estudantes percebam o efeito de sentindo
causado pelo uso da onomatopeia “tic –tac” que, imitando o barulho do relógio, mostra a rapidez do tempo. A repetição
do “tic-tac” acaba fazendo da sonoridade uma grande brincadeira e também, reproduz o mais próximo possível o som do
relógio.
Em seguida, peça aos estudantes que façam também a leitura em voz alta do poema, já ensaiando a declamação a ser
apresentada na próxima aula.

53
língua portuguesa

Leia o texto abaixo, seguindo as orientações do (a) seu (a) professor (a).

O Relógio
Passa tempo, tic-tac Tic-tac, passa, hora
Chega logo tic-tac Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac Tic-tac
Tic-tac.”

Disponível em: Disponível em: http://poesias-para-criancas.blogspot.com.br/. Acesso em: 17.02.2014

Práticas de oralidade e leitura

1 Em sua opinião, o que significa no texto a expressão “tic-tac”?


Resposta: A expressão é a representação do barulho dos ponteiros de um relógio.

2 Quais são as rimas do texto?


Resposta: hora/embora; alegria/dia;

3 Escreva palavras no quadro abaixo de acordo com o número de sílabas

54
língua portuguesa

1 Sílaba 2 Sílabas 3 Sílabas 4 Sílabas


que toda cansado alegria
não fazer depressa relógio
já tempo embora

4 Em sua opinião, por que o relógio é importante no nosso dia-a-dia?


Resposta pessoal.

DESAFIO
Professor (a), que tal fazer um jogral com a turminha? O jogral é como se fosse um coral, só que
ao invés de cânticos, é um coral falado, mas falado dentro de uma ordem, o que confere uma
musicalidade e ritmo à declamação.
Dessa forma, organize a turma em grupos para declamarem o poema em forma de jogral, em seguida,
entregue aos grupos um poema. Cada componente do grupo ficará com uma estrofe e os estudantes
deverão ensaiar a leitura do poema para a declamação. Durante os ensaios, auxilie todos os grupos,
lendo o texto de uma forma bem expressiva e ouvindo a leitura de cada estudante. A apresentação ficará
harmoniosa se for bem ensaiada e os poemas declamados com entonação, expressividade e em voz alta.
Canção da Garoa
Mário Quintana
Em cima do meu telhado, O retrato na parede
Pirulin lulin lulin, Fica olhando para mim.
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim. E chove sem saber por quê...
E tudo foi sempre assim!
O relógio vai bater; Parece que vou sofrer:
As molas rangem sem fim. Pirulin lulin lulin...
Disponível em: http://pensador.uol.com.br. Acesso em: 17.02.2014

55
língua portuguesa

A avó do menino
Cecília Meireles
A avó vive só. E anda um vento-t-o-tó Mas se o neto travessó
Na casa da avó Na cortina de filó. Vai à casa da avó,
o galo liró A avó vive só. Os dois jogam dominó.
faz "cocorocó!" Mas se o neto meninó
A avó bate pão-de-ló Mas se o neto Ricardó
Disponível em: http://www.antoniomiranda.com.br. Acesso em: 17.02.2013

As Tias
Elias José
A tia Catarina A tia Lela A tia Tininha
Cata a linha Espia a janela Faz rosquinha
A tia Teresa A tia Cema A tia Marta
Bota a mesa Teima que teima Corta batata
A tia Ceição A tia Maria A tia Salima
Amassa o pão Dorme de dia Fecha a rima
Disponível em: http://baudashistoriasepoemas.blogspot.com.br. Acesso em: 17.02.2014.

A Casa
Vinícius de Moraes
Era uma casa Não tinha chão Porque penico
Muito engraçada Ninguém podia Não tinha ali
Não tinha teto Dormir na rede Mas era feita
Não tinha nada Porque na casa Com muito esmero
Ninguém podia Não tinha parede Na Rua dos Bobos
Entrar nela não Ninguém podia Número Zero.
Porque na casa Fazer pipi
Disponível em: http://baudashistoriasepoemas.blogspot.com.br.Acesso em: 17.02.2014.

56
língua portuguesa

A Bailarina
Cecília Meireles
Esta menina mas fecha os olhos e sorri.
tão pequenina Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
quer ser bailarina. e não fica tonta nem sai do lugar.
Não conhece nem dó nem ré Põe no cabelo uma estrela e um véu
mas sabe ficar na ponta do pé. e diz que caiu do céu.
Não conhece nem mi nem fá Esta menina
mas inclina o corpo para cá e para lá. tão pequenina
Não conhece nem lá nem si, quer ser bailarina.
Disponível em: http://poesias-para-criancas.blogspot.com.br/. Acesso em: 17.02.2014

aula 17

O que devo aprender nesta aula


u Declamar poemas

Prática de oralidade
Professor (a), chegou o momento para a apresentação do jogral. Organize a sala e se quiser, convide estudantes de outras
séries para assistirem à declamação dos poemas.
Caro estudante, chegou o momento de declamar o poema estudado! Lembre-se da entonação da voz e quando seus
colegas estiverem apresentando, escute-os atentamente. Lembre-se de que não é fácil falar em público. Assim, você poderá
ajudar os(as) seus(suas) colegas, demonstrando que aprendeu bem como se comportar em declamações de poesias.
Boa sorte!!

Sistematização dos conhecimentos sobre o gênero


Objetivo geral
Sistematizar os conhecimentos dos estudantes a respeito do Gênero Diário, explorando as práticas de oralidade,
leitura, escrita e análise da língua.

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língua portuguesa

aula 18

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler poemas, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
u Produzir poemas, observando os elementos constitutivos do gênero em estudo (forma, estilo e conteúdo) em função
das condições de produção.

Práticas de oralidade e leitura


Professor, o objetivo dessa aula é a produção de um poema sobre a cidade em que o estudante mora.
Inicie a aula perguntando-lhes:

• Como é a cidade em que você mora?


• Tem praças e parques?
• Sua cidade é bem cuidada, limpa, tem áreas verdes?
• O que você mais gosta em sua cidade?
• Vamos ler um poema que se chama Cidadezinha cheia de graça, de um poeta chamado Mário Quintana. Qual será o
assunto do texto?

Após a discussão, faça uma leitura expressiva do poema para a classe, chamando a atenção dos estudantes para as
características importantes que eles estudaram. Leve-os a refletir sobre essas particularidades no texto lido. Diga-lhes para
fecharem os olhos enquanto você lê o texto e imaginarem a cidade descrita no poema.

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língua portuguesa

Leia o poema abaixo e, a seguir, responda às questões propostas:

Cidadezinha cheia de graça


Mário Quintana
Cidadezinha cheia de graça…
Tão pequenina que até causa dó!
Com seus burricos a pastar na praça…
Sua igrejinha de uma torre só.—-

Nuvens que venham, nuvens e asas,


Não param nunca, nem um segundo…
E fica a torre sobre as velhas casas,
Fica cismando como é vasto o mundo!…

Eu que de longe venho perdido,


Sem pouso fixo (que triste sina!)
Ah, quem me dera ter lá nascido!

Lá toda a vida poder morar!


Cidadezinha… Tão pequenina
Que toda cabe num só olhar.
Disponível em: http://peregrinacultural.wordpress.com/. Acesso em: 17.02.2014.

1 Como você imagina que é a cidadezinha do poeta? É uma cidade grande ou pequena, alegre ou triste?
Resposta Pessoal

2 Quantos versos e quantas estrofes há no poema?


Resposta: No poema há quatorze versos e quatro estrofes.

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língua portuguesa

3 Em usa opinião, o que o autor quis dizer quando ele fala: “ Cidadezinha... Tão pequenina, que cabe toda num só olhar”?
Resposta: Que a cidade é pequena.

4 A cidade onde você vive é parecida com a do poema ou diferente? Por quê?
Resposta pessoal

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor (a), diga aos estudantes que agora eles produzirão um poema sobre a cidade ou lugar onde eles
vivem. Diga-lhes para se inspirarem na cidade, nos bairros, na rua, nas paisagens ou em locais interessantes.
O poema que vão escrever não precisa falar de todos os aspectos da cidade, por isso, eles devem escolher
apenas um. Se possível, organize um passeio pelos arredores da escola ou por lugares importantes da
cidade. O objetivo não é coletar dados, mas incentivar a turma a observar os pequenos detalhes, as
impressões, as sensações causadas por essa observação. O que eles sentem? Qual a cor predominante?
Quais os ruídos do lugar onde vive? O sol, as nuvens, o calor, o frio... Que sensações despertam? Se eles
tivessem que descrever esse lugar para pessoas que não os conhece, como o fariam?
Em seguida, faça uma breve revisão do que foi estudado ao longo das aulas. Para isso, relembre:
è Os poemas lidos.
è Os recursos estudados: verso, estrofes e rimas.
Com a temática já definida: a cidade e/ou lugar onde vivem os estudantes, decida juntamente com eles
quantos versos e quantas estrofes o poema vai ter, se haverá rimas ou não. Bom trabalho!

Lembre-se de tudo o que estudamos sobre o poema e escreva um texto bem bonito sobre a cidade ou o
lugar onde você vive. Sucesso!!!

60
língua portuguesa

aula 19

O que devo aprender nesta aula


u Reescrever o texto visando assegurar clareza, coesão, ampliação das ideias e a presença dos elementos próprios do
gênero textual produzido.

Prática de oralidade
Professor (a), inicie esta aula resgatando todo o processo vivido, até então, com as aulas sobre poema. Aponte que no
percurso a turma acumulou muitos conhecimentos e um grande repertório sobre poemas. E por isso, seria interessante
compreender como a reescrita pode aperfeiçoar o texto, deixando-o muito melhor.
Para a reescrita coletiva, selecione um dos poemas produzidos pelos estudantes na aula anterior. Escolha aquele que melhor
represente as dificuldades da turma, que estejam relacionados aos aspectos estudados: versos, estrofes e rimas.
Converse antecipadamente com o autor do texto, solicitando-lhe autorização para utilizar sua produção. Incentive-o dizendo-
lhe que seu texto ficará melhor, mais bonito. Diga-lhe que não farão modificação alguma sem o seu consentimento, e que
esta reescrita servirá de parâmetro para os colegas também reescreverem os próprios textos. Convide-o a ocupar um lugar
de destaque no momento da reescrita para que possa ser consultado sempre que necessário. Copie o texto no quadro, já
corrigido em seus aspectos gráficos e morfossintáticos.
Com a colaboração dos estudantes, separe uma estrofe, tendo o cuidado para não descaracterizar o texto e respeitar a
autoria. Problematize algumas questões (as rimas estão bem colocadas? E os versos foram utilizados de forma apropriada?)
em função dos aspectos que devem ser melhorados e vá anotando as sugestões no quadro. Incentive-os a expandir as
ideias propostas no poema, recorra sempre ao autor e somente inclua as alterações sugeridas se ele permitir.
Discuta com os estudantes as modificações feitas, reescreva o poema com as alterações propostas e aceitas pelo autor e
proponha que comparem o texto reescrito com o original.
Finalmente, peça aos estudantes que retomem seus textos e façam os últimos ajustes, com base nesta reescrita. Feito isso,
eles deverão ilustrar o texto e colar no mural.
Participe da reescrita coletiva do texto selecionado por seu (sua) professor (a), dando sugestões. Em seguida, reescreva
o seu texto e faça as correções. Bom trabalho!

DIÁRIO PESSOAL
Professor (a), nesse Caderno, iremos estudar o Gênero Diário Pessoal. O diário é uma agenda pessoal em que se
escreve um resumo do cotidiano. Usamos o diário para escrever sobre nossa história, relatar fatos vividos, fazer
confidências, pois o diário é um gênero autobiográfico. É o registro das vivências e sentimentos de um eu, face ao
mundo que o rodeia, é o testemunho do cotidiano e possui, por esse motivo, um caráter intimista e confidente.

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língua portuguesa

Identificação dos conhecimentos


prévios/introdução ao estudo do gênero
Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o gênero Diário Pessoal, explorando as práticas
de oralidade, leitura e escrita.

aula 20

O que devo aprender nesta aula


u Antecipar o conteúdo das leituras com base em indícios como título do texto, ilustrações, mensagens.
u Ouvir e ler diários, observando os elementos que contribuem para estabelecer a comunicação entre o contador e os
ouvintes.
u Valorizar a leitura literária como fonte de entretenimento e prazer.
u Ler com fluência e autonomia, construindo significados e inferindo informações implícitas.
u Produzir uma página de um diário.

Prática de oralidade
Professor (a), esta atividade tem como objetivo verificar os
conhecimentos que os estudantes já possuem sobre Diário. Para iniciar
a discussão/sensibilização sobre o gênero, reúna o grupo de crianças
e questione o que eles sabem sobre o gênero, investigando assim os
seus conhecimentos prévios, através de questionamentos do tipo:

• Alguém sabe o que é um diário?


• Você já leu ou escreveu uma página de diário?
• Quem já teve um diário?
• Conhece alguém que gosta de escrever diário?

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língua portuguesa

Após a discussão, explique para os estudantes que diário é uma agenda pessoal em que se escreve um resumo do
cotidiano. As pessoas escrevem diário para registrar algum momento importante que viveu, para falar sobre sua vida,
seus segredos, para relatar acontecimentos que observou no seu dia-a-dia, como uma viagem, uma visita a algum
lugar que conheceu, entre outros. Diga aos alunos que há pessoas que colam em seus diários ingressos de cinema,
bilhetes, papéis de bala, flores e várias lembranças para recordar um fato marcante. Após a discussão, sistematize no
quadro o que os estudantes levantaram na prática de oralidade para eles compreenderem a finalidade de um diário.

Prática de leitura
Professor (a), com o objetivo de identificar os conhecimentos que os estudantes possuem sobre o gênero Diário, proponha
à classe uma leitura compartilhada de uma página do livro “Diário de um Banana”, de Jeff Kinney, antecipando-lhes
algumas informações sobre o assunto do livro, despertando a curiosidade dos estudantes. As crianças podem dizer que
diário é coisa de menina, entretanto esclareça que diário não é um gênero escrito apenas por meninas. E para comprovar
isso, no texto que eles vão ler, o personagem é um menino chamado Gregory.
O livro Diário de um Banana conta a história de Gregory Heffley (Greg), um garoto que está no ensino fundamental e
que decide escrever sobre seu dia-a-dia em um diário, ou como ele mesmo diz, um livro de memórias. Ele mora em uma
casa com sua mãe, seu pai e seus dois irmãos Rodrick e Manny. A sua vida é normal, como todos os outros meninos de
sua faixa etária, quer impressionar as meninas do colégio, quer jogar vídeo game e tem o desejo de se tornar famoso
e popular.
Esse é o primeiro livro de uma série que virou Best-Seller do New York Times e é uma história leve e engraçada.
O autor Jeff Kinney é também ilustrador, então todas as páginas são recheadas de desenhos dos personagens e das
situações vividas por eles de um modo cômico, assim faz com que a história fique mais engraçada ainda.
As páginas têm linhas como se fossem de um caderno e as letras são do estilo "escrito à mão", esses detalhes dão mais
realismo, pois parece um diário de verdade.
A série fez tanto sucesso que virou um filme, que é bem fiel ao livro e claro, muito engraçado.
Disponível em:http://www.elasabemtudo.com/2013/05/resenha-diario-de-um-banana.html. Acesso: 24.01.2012.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda as questões propostas:

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língua portuguesa

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23711

1 Geralmente, o que escrevemos em um “diário”?


Possibilidade de resposta: Escrevemos em um diário nossa própria história, ou seja, relatar os fatos vividos. No diário, registra-
mos os fatos mais significativos vividos por nós, o que aconteceu, quando, onde, quem esteve envolvido, o que sentimos etc.

2 Qual das personagens é o autor do diário? Como você descobriu isso?


Possibilidade de resposta: O personagem autor do diário é o menino chamado Gregory. O nome do garoto é citado na
fala de um dos desenhos do diário.

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língua portuguesa

3 No diário, Gregory teve a preocupação de deixar registrado o momento em que os textos foram escritos. Por que,
em um diário, é importante anotar o dia em que se escreve?
Possibilidade de resposta: Para relembrar quando os fatos aconteceram. É uma forma de não deixar as lembranças se
apagarem da memória.

4 Esse texto é um:


a) Poema.
b) Conto de fadas.
c) Teatro.
d) diário. Resposta: Letra D

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor (a), a ideia aqui é saber o que os estudantes já sabem e o que precisam aprender sobre o
gênero Diário. Assim, é fundamental que você leia esses primeiros textos para saber o que eles
entenderam na aula de oralidade. Os estudantes irão produzir uma página de diário e para isso,
explique o passo-a-passo: relatório dos fatos do dia-a-dia, as opiniões, impressões e o reconto (em
forma de diário) de algum momento do dia.
Outro ponto importante, professor (a), é você ler todas as produções dos estudantes e selecionar alguns
aspectos relacionados ao uso da concordância verbal e nominal, pois iremos trabalhar com esse conteúdo
nas Aulas 7 e 8. Marque nos textos os trechos em que aparece o uso inadequado desse conteúdo. Por
exemplo: “Quando eu for rico e famoso, vou ter coisas melhor para fazer.” Observe que o adjetivo
“melhor” não concordou com o substantivo “coisas” que está no plural. Este é um desvio em concordância
nominal. Agora, observe este exemplo do uso de concordância verbal: “As meninas brinca de bola”. O
verbo “brinca” não concorda com o sujeito (que está no plural) “As meninas”. Analise as produções dos
estudantes a partir da aula 1 e vá anotando as situações relacionadas com o uso do conteúdo em estudo.

Prepare-se! Agora você produzirá a primeira página de um


Diário, mas através de desenhos. Desenhe alguns fatos e
acontecimentos do seu dia-a-dia, ou seja, sua rotina diária.
Desperte sua imaginação e mãos à obra. Utilize os quadrinhos
abaixo para fazer seus desenhos.

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língua portuguesa

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língua portuguesa

aula 21

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Utilizar o dicionário.
u Reescrever textos lidos ou ouvidos.

Práticas de oralidade e leitura


Professor (a), nesta aula, os estudantes irão ler um trecho do livro O Diário de Serafina. E também irão decorar a
capa de um caderno que servirá como Diário. Para isso, previamente, defina o número de folhas que cada diário
deverá ter e depois, confeccione um caderninho para cada estudante.
Para confeccionar o diário será preciso papel sulfite, um papel diferente para a capa (papel pardo, cartolina), linha
de crochê e agulha. Vamos às partes principais do caderno: folhas internas e capa. Para as folhas internas, dobre
folhas de papel sulfite ao meio, no sentido vertical. Para a capa, recorte no papel escolhido um retângulo pouco
maior (menos de meio centímetro) que as folhas de papel sulfite, para proteger melhor o interior.
Em seguida, costure as partes do caderno. Primeiro, passe a linha na agulha e dê um nó nas pontas para deixar o
primeiro ponto bem preso. Em seguida, fure as folhas e a capa no lugar onde passaria a costura. Para facilitar o
trabalho (furar todas as folhas de uma vez é difícil), o melhor é marcar o lugar dos furos em todas as folhas e furar
de três em três. Em seguida, passe a agulha pelos furos e costure o caderninho, como aparece na foto. Depois de
dar todos os pontos, corte a linha da agulha e dê outro nó para prender o último ponto.

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língua portuguesa

Fonte: http://www.roadtripdanina.com/2011/11/diy-caderninhos-personalizados-gift.html

Se não houver condições de cada um ter o seu diário, semanal ou quinzenalmente grampeie um número de folhas,
coloque as datas nas folhas e faça uma capa com papel pardo ou cartolina. É importante que você destine um
tempo para que os estudantes possam escrever em seus diários. Esta atividade pode ser realizada no pátio ou em
algum lugar aconchegante da escola.
Vamos ler agora uma página de um diário muito legal. O nome da menina que escreve o diário é Serafina!

O Diário de Serafina
Cristina Porto

É setembro, lua cheia, o tempo está gostoso.


Não está fazendo nem muito calor, nem muito frio.
Diário,
Já faz mais de um mês que ganhei você de presente de aniversário e guardei na gaveta. Não sabia o que fazer,
juro. Já tinha ouvido falar de gente que fazia diário, contava segredos para ele, e não deixava ninguém ler depois.
Mas hoje de manhã acordei com vontade de fazer mais ou menos a mesma coisa. Eu digo mais ou menos porque
não pretendo escrever todos os dias, nem pretendo contar segredos, e pode ser até que eu deixe algumas pessoas
lerem o que escrevi.
E sabe por que me deu vontade justo hoje? Porque tive um sonho bonito e achei que devia escrever pra não me
esquecer dele nunca.
Então, a partir de hoje, você vai se transformar num diário, no meu futuro querido diário, pra não me deixar
esquecer coisas que eu quero lembrar.
Sinto muito, mas por enquanto ainda não dá pra chamar
você de querido, viu?
Semana passada, Seu Nono me levou no circo. Um circo
com malabaristas, trapezistas, palhaços e elefantes que
faziam de tudo – era só o domador mandar e eles obedeciam.
Tinha outros bichos também, mas eu fiquei impressionada

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língua portuguesa

mesmo foi com os elefantes. É que eles tinham um olhar tão


triste que me dava uma pena danada.
Eu gostei muito do espetáculo, comi pipoca e amendoim
torrado, voltei para casa conversando com Seu Nono, mas não
conseguia tirar os elefantes da cabeça.
Só que tudo isso foi verdade, diário. Eu fui mesmo ao circo e
fiquei pensando nos elefantes depois, com uma vontade de fazer
alguma coisa por eles.
E durante esta noite eu fiz! Em sonho, mas fiz. Fui sozinha
até o circo, abri a porta da jaula dos elefantes e soltei os dois.
Depois resolvi não voltar para casa e fui morar na floresta com
meus novos amigos.
A gente foi conversando pelo caminho e eu era capaz de
entender tudo o que os olhos dos meus amigos queriam dizer. É
que antes, eles estavam tristes, sabe? E os olhos tristes ficam
mudos, acho...
[...]
De repente, ouvi um barulho de um trovão, a nuvem preta
estremeceu, eu estremeci junto, e água despencou. Mas
despencou bem de mansinho e eu... Bem, eu acordei com o
barulhinho da chuva caindo no meu telhado.
Acabou, diário. Quase todo sonho acaba meio de repente, né?
Mas que foi bonito foi, hein? Bonito e gostoso também. Você
não imagina como foi bom...
Um beijo
Serafina
Disponível em: http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2012/06/o-diario-de-serafina-interpretacao-de.html. Acesso: 28.01.2014.

Professor (a), as questões a seguir deverão ser trabalhadas oralmente com os estudantes. Deixe-os falarem sobre
suas impressões a cerca do texto lido.

1 Quem escreveu o diário?


Possibilidade de Resposta: Uma menina chamada Serafina.

2 Quem escreveu o texto que você leu?


Possibilidade de Resposta: A autora do texto é uma escritora chamada Cristina Porto.

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língua portuguesa

3 Releia este trecho do Diário de Serafina.


“Eu fui mesmo ao circo e fiquei pensando nos elefantes depois, com uma vontade de fazer alguma coisa por eles.”
Durante o sonho, o que Serafina fez para ajudar os elefantes?

Possibilidade de Resposta: Ela foi até o circo, abriu a porta da jaula, soltou os dois elefantes e foi morar com eles na floresta.

4 nificado
Circule, com lápis de cor, as palavras que você não conhece o significado, consulte o dicionário e depois, copie o sig-
em seu caderno.

Resposta Pessoal.

Após a leitura, professor (a), diga aos estudantes que eles irão ganhar um caderninho para fazer um diário e que
eles também vão decorar a capa de acordo com a criatividade de cada um. Selecione alguns materiais para o
trabalho, como EVA colorido, canetinhas, tesoura, cola, adesivos, canetas coloridas. Estimule as crianças a usarem
a criatividade e decorar o diário como elas quiserem.

Hoje você vai decorar a capa do seu diário. Use toda sua criatividade e capriche. Abaixo estão alguns materiais
que você pode usar para decorar a capa ou as páginas do seu diário:

Canetas hidrocor - ou canetinhas -, que são muito usadas na escola. Suas anotações vão ficar mais coloridas e
bonitas! Use as cores fortes para escrever o que você quer que chame mais atenção.

Tesoura - Recorte frases de jornais, revistas, folhetos etc... Experimente também imprimir fotos importantes -
do seu final de semana, por exemplo - e colar junto com pequenas anotações sobre aquele acontecimento! Você
também pode recortar imagens ou desenhos bonitos que encontrar por aí!

Adesivos - Sabe esses adesivos que têm no início de todos os seus cadernos e você nunca tem coragem de usar?
Chegou a hora! Seu diário vai ficar bem mais divertido com vários desses espalhados pelas páginas!

Canetas - Canetas coloridas: rosa, verde, laranja, roxa etc.

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língua portuguesa

Seguem dois modelos de capa de diário, entretanto você pode fazer de acordo com sua criatividade.

Agora é só começar a usar a criatividade. Conte coisas sobre você, anote tudo que pensar. Faça desenhos, escreva
sobre seus sonhos, deixe lembretes para você. Use e abuse, mas capriche!
Disponível em: http://ivyleague2.blogspot.com.br/2014/01/dica-como-organizar-sua-agenda.html. Acesso em: 28.01.2014. Adaptado.

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língua portuguesa

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Imagine que você também foi ao circo. Escreva, em forma, de diário, o que você teria feito para ajudar os
animais. Bom trabalho!!!

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língua portuguesa

Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero


Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o Gênero Diário Pessoal, explorando as práticas de
oralidade, leitura e escrita.

aula 22

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Produzir uma página de diário coletivamente.

Professor (a), nesta aula iremos trabalhar com o texto coletivo. Para isso, é fundamental você conhecer o processo
de produção coletiva, pois é uma atividade em que as crianças falam sobre um determinado assunto, e o professor
serve como escriba para amarrar e registrar as falas dos estudantes. O fundamental é que todos participem mesmo
os estudantes que não estão alfabetizados. A produção de texto coletivo é uma estratégia que favorece o
desenvolvimento de habilidades próprias para a elaboração de texto.

Conceito
Produção do texto coletivo: durante o desenvolvimento de uma sequência didática para o ensino de gêneros
textuais, muitos professores ainda hesitam em realizar a etapa de elaboração do texto coletivo com seus alunos.
Consideram essa atividade bastante complexa, por provocar discussões, inquietações, discordâncias, negociações
e uma intensa agitação em sala de aula. Para encorajá-lo a vencer o desafio, propomos uma reflexão mais detalhada
desse procedimento de trabalho.
Ainda que a turma esteja em diferentes momentos do domínio do conteúdo ensinado, é na produção do texto
coletivo que os alunos organizam e sintetizam o que foi aprendido em oficinas anteriores. Nesse momento, o
professor identifica os próximos desafios, planejando as intervenções que contribuam para novas aprendizagens.
A troca de informações entre colegas de uma mesma turma permite que o aluno que está em uma etapa mais
avançada do conhecimento auxilie o processo de aprendizagem dos demais e o seu próprio, pois aquele que
ensina também aprende.
Disponível em: http://cenpec.org.br/biblioteca/educacao/producoes-cenpec/almanaque-na-ponta-do-lapis-n-7.

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língua portuguesa

Práticas de oralidade e leitura


A atividade de Prática da Oralidade deve suscitar o interesse dos alunos para a leitura do texto e, por isso, é
fundamental você estimular a participação de todos, envolvendo-os e ouvindo o que o estudante tem a dizer. Você
pode formular outras perguntas além das sugeridas para a página de diário que será lida. Inicie a aula fazendo as
seguintes perguntas:

1 Você sabe o que significa “escondido”?


Possibilidade de Resposta: Aquilo que não se consegue ver com facilidade.

2 O texto que vamos ler se chama O Diário escondido de Serafina. Por que será que ele tem esse nome?
Possibilidade de Resposta: Porque é um caderno em que Serafina escreve sobre seus sonhos, seus sentimentos. Assim, ela
quer mantê-lo em segredo.

3 E o que significa “esconderijo”?


Possibilidade de Resposta: Lugar secreto em que se esconde alguém ou qualquer coisa.

4 Você tem algum esconderijo?


Resposta Pessoal.

Professor (a), estimule o interesse das crianças antecipando algumas informações sobre o texto, como por exemplo:
o título, o que elas acham que pode acontecer na história. Em seguida, leia o texto, confirmando ou não as hipóteses
levantadas pelos alunos.

74
língua portuguesa

Diário Escondido de Serafina


Cristina Porto

Querido esconderijo,
Eu ainda não contei nada sobre as aulas, a escola, a professora
nova, chamada Catarina (que faz aniversário no dia do professor,
eu perguntei), os colegas...
Quanto a eles, os colegas, só chegou um novo, de outra escola.
É outro Chiquinho, que já teve caxumba, pois eu não aguentei e
perguntei. Por que fiz isso? Ora, porque me lembrei daquele
Chiquinho, que também estudava na minha classe, que teve
caxumba, ficou uma semana sem aparecer e só então me fez
descobrir o quanto eu gostava dele!
Pois é. Parece que os Franciscos estão sempre atravessando o
meu caminho. Mas esse Chiquinho novo é muito mais gato que o
antigo! Sabe o que mais me impressionou nele? O olhar! Que olhos,
diário! Que olhos!
Com aqueles cílios longos e tão viradinhos! Ah, e o sorriso,
então? Que sorriso, que dentes branquinhos ele tem! Não tem
nenhum dente remontado no outro!
Será que eu vou ficar gostando desse Chiquinho também
esconderijo? Será?
Bom, agora é melhor voltar para casa, porque já faz muito tempo
que estou aqui, escondida, com o diário no colo e o Chiquinho novo
na cabeça. Tchau!
Disponível em: http://educandonossosjovens.blogspot.com.br/2009/04/interpretacao-
de-texto-ii.html. Acesso: 03.02.2014.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Nesta página de diário, Serafina fala sobre a nova professora e sobre o novo colega de classe. Imagine que eles
fizeram amizade e Serafina vai escrever em seu diário. Vamos, coletivamente, escrever a página do diário de
Serafina, contando como foi o dia em que Chiquinho e ela se tornaram amigos. Após a escrita do texto, registre-
o em seu caderno.
Inicie essa produção coletiva ouvindo as propostas dos estudantes e ajudando-os a transformar as
ideias apresentadas para a linguagem escrita. Vale ressaltar que você, professor (a), não é o autor
do texto, nem mero “escriba” que se limita a transcrever apenas o que os estudantes falam. Como
mediador, é fundamental que você vá retomando os elementos próprios deste gênero, como causa,
efeito (moral da história), personagens, cenário e suas características, ajudando-os, assim, a construir
uma história coerente, coesa e atrativa para o leitor.
Neste momento, observe não somente a participação da classe, mas dos estudantes, individualmente,
incentivando os mais calados a se pronunciarem, problematizando algumas questões que os instigue
a opinar.
Acrescentamos, abaixo, algumas particularidades que o (a) ajudarão no trabalho com a produção coletiva:

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língua portuguesa

Produção de texto coletivo tendo o professor como escriba


Objetivos:
Ensinar como se produz um texto;
Revelar as tarefas e as dificuldades enfrentadas pelo escritor.
Princípio básico:
O tema deve ser de conhecimento de todos.
Requisitos para o professor:
A) Conhecimento da Língua Portuguesa:
Conceito de texto, conhecimento dos diferentes gêneros textuais, ortografia, regras de acentuação
e pontuação.
B) Gestão da classe:
Regras de participação dos alunos, escolha do tema, convite à participação de alunos calados,
acolhimento de ideias, controle do tempo de fala dos alunos, busca de consensos, tempo de du-
ração da atividade etc.;
O título do texto pode ser definido antes ou ao final da produção de texto;
Produzir títulos interessantes, afirmativos, interrogativos ou negativos, que não se limitem em ar-
tigo e substantivo (Ex: O coelho);
Assegurar a escrita de ideias dentro do tema proposto;
Reler o texto em voz alta, várias vezes durante a produção.
C) Na escrita de textos narrativos:
Sugerir a atribuição de nomes e qualificação de personagens;
Sugerir a descrição dos cenários;
Levantar perguntas durante a escrita do texto, que contribuam para o encadeamento lógico das
ideias: Por que ele fez isto? Quando isto aconteceu? O que aconteceu depois? Como terminou?
Sugerir o emprego de expressões que marquem temporalidade: mais tarde, tempos depois, de-
pois, no outro dia, minutos antes etc.;
Sugerir o emprego de conectivos de causalidade: porque, devido a, em razão de etc.;
Assegurar o encadeamento de ideias: começo, meio e fim;
Acrescentar e retirar palavras;
Registrar as ideias dos alunos sem expressões da oralidade (né, então, daí etc.) que devem ser
substituídas na escrita, por pontuação e/ou parágrafos;
Explicar a diferença da linguagem oral e escrita;
Substituir palavras por sinônimos, nomes por pronomes, para evitar a repetição;
Consultar dicionário ou gramática diante dos alunos, em casos de dúvidas;
Retomar o texto em outro dia para releitura, aprimoramento e passar a limpo.
Fonte: Currículo em Debate – Goiás, Língua Portuguesa, 6.9, Goiânia, 2010.

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língua portuguesa

aula 23

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Produzir uma página de diário.

Práticas de oralidade e leitura


Professor (a), comece essa aula perguntando aos estudantes como eles guardam as lembranças deles? Após ouvi-
los, diga-lhes que algumas lembranças podem ser guardadas em nosso baú de recordações: a memória. A memória
é um tesouro, que se surpreende ao encontrar. A memória é a vida guardadinha em algum lugar, esperando as
lembranças. Diga-lhes também que outras lembranças podem ser guardadas em um diário.
Conceito
Diário é um caderninho no qual se escreve sobre o dia-a-dia. Dessa
forma, é um caderninho que contém muitas informações importantes sobre
a vida das pessoas. O autor do diário, normalmente, escreve todos os dias
os acontecimentos vividos por ele, por isso, essa sequência de páginas torna-
se um diário. Para que você tenha verdadeiramente um diário, é preciso
escrever, contando os acontecimentos do dia-a-dia, e até mesmo seus
segredos, seus sentimentos e seus desabafos.
http;//www.blogers.com.br/o-que-escrever-no-diario/

Em seguida, diga aos estudantes que eles irão ler e interpretar uma página de diário de um livro famoso: O Diário
de Anne Frank. Comente sobre a personagem com os estudantes, dizendo-lhes que Anne era uma menina que durante
uma guerra ficou escondida, por dois anos, com seus familiares para não serem presos. O texto que será lido é uma
página do Diário de Anne Frank, escrita em 1942. O Diário de Anne Frank foi publicado pelo seu pai, Otto Frank, com
a ajuda da escritora Mirjam Pressler, após o fim da segunda guerra mundial. Com o diário de sua filha em mãos,
ele se dedicou a divulgar a obra de Anne. Em 1980, ele morre, mas deixa realizado um grande trabalho. Anne morreu
aos quinze anos de idade num campo de concentração na Alemanha.
Antes da leitura, é importante criar uma expectativa em relação ao restante do texto. Por exemplo: o que iremos
ler em um texto cujo título é O Diário de Anne Frank? Quem escreveu esse diário? Alguém pode imaginar o que ela
contará no texto? Dessa forma, o leitor, ao realizar a leitura do texto, buscará informações sobre o assunto indicado
no título. Explique-lhes que ao contrário de o Diário de um Banana, O diário de Anne Frank não é um diário ficcional,
mas verídico, isto é, foi a própria Anne quem o escreveu, registrando suas emoções e sentimentos em relação a sua
vida familiar e mais tarde sobre os horrores da guerra.
Adaptado: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23711

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língua portuguesa

Os livros O diário de Serafina e O Diário de um Banana são personagens inventados por um autor, pois eles não existem
ou existiram de verdade. Hoje você vai ler uma página de um diário que foi escrito por uma pessoa real, uma menina chamada
Anne Frank. Vamos ler o primeiro registro que Anne fez em seu diário.

Domingo, 14 de junho de 1942


Vou começar a partir do momento em que ganhei você,
quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de
aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com
isso eu não contava).
Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não
é de espantar; afinal, era meu aniversário. Mas não me deixam
levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade
até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui
até a sala de jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-vindas,
esfregando-se em minhas pernas.
Pouco depois das sete horas, fui ver papai e mamãe e, depois,
fui à sala abrir meus presentes, e você foi o primeiro que vi, talvez
um dos meus melhores presentes. Depois, em cima da mesa,
havia um buquê de rosas, algumas peônias e um vaso de planta.
De papai e mamãe ganhei uma blusa azul, um jogo, uma garrafa
de suco de uva, que, na minha cabeça, deve ter gosto parecido
com o do vinho (afinal de contas, o vinho é feito de uvas), um
quebra-cabeça, um pote de creme para o corpo, 2,50 florins e
um vale para dois livros. Também ganhei outro livro, Câmera
obscura, mas Margot já tem, por isso troquei o meu por outro,
um prato de biscoitos caseiros (feitos por mim, claro, já que me
tornei especialista em biscoitos), montes de doces e uma torta
de morangos, de mamãe. E uma carta da vó, que chegou na hora
certa, mas, claro, isso foi só uma coincidência.
Depois, Hanneli veio me pegar, e fomos para a escola. Na
hora do recreio, distribuí biscoitos para os meus colegas e
professores e, logo depois, estava na hora de voltar aos estudos.
Só cheguei em casa às cinco horas, pois fui à ginástica com o
resto da turma. (Não me deixam participar, porque meus
ombros e meus quadris tendem a se deslocar.) Como era meu
aniversário, pude decidir o que meus colegas jogariam, e escolhi
vôlei. Depois, todos fizeram uma roda em volta de mim,
dançaram e cantaram "Parabéns pra você".
Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23711.
Acesso: 07.02.2014.34567

78
língua portuguesa

Anne Frank foi uma garota que existiu de verdade. Ela e sua
família viveram escondidos durante dois anos. Isso aconteceu
entre 1942 e 1944, época em que a Europa estava em guerra, a
chamada Segunda Guerra Mudial.
Isolada de seus amigos, não tendo com quem conversar sobre o
que pensava, sentia ou vivia, Anne registrou o seu dia-a-dia em
um caderno que chamou de Kitty.
Quando a guerra terminou, o diário de Anne foi encontrado e
publicado. Hoje ele é conhecido no mundo todo.
Disponível em: Projeto Apis. Ed. Ática, pg 22.

1 Em que ano, mês e dia da semana foi escrita a página do diário de Anne Frank?
Possibilidade de Resposta: A página foi escrita em um domingo, 14 de junho de 1942.

2 Copie do texto palavras que você não conhece. Em seguida, consulte um dicionário para conhecer o significado dessas palavras.
Resposta Pessoal.

3 Qual foi um dos “melhores presentes” que Anne recebeu?


Possibilidade de Resposta: O diário.

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língua portuguesa

4 Circule os presentes que Anne não recebeu.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO

Agora você vai escrever em seu diário. Não se esqueça


de colocar a data e um nome para seu diário. Pense
em algo muito bom que aconteceu com você e não
se esqueça de contar também os pensamentos e as
emoções que acompanharam o fato relatado. Você
pode desenhar, colar figuras, pintar em seu diário.
Boa escrita!

80
língua portuguesa

aulas 24 e 25

O que devo aprender nestas aulas


u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Refletir sobre o uso da pontuação no gênero em estudo.
u Refletir sobre a ortografia no gênero em estudo.

Práticas de leitura
Professor (a), as aulas 24 e 25 devem ser trabalhadas em dois dias. Na aula 24, os estudantes irão resolver as
questões até a atividade 5. Já a aula 25 será desenvolvida a partir da atividade 6.
Prossiga com o estudo do gênero Diário, tendo por base o texto Mariana, a menina que sonha e sonha, de Ronald
Claver. Proponha uma leitura coletiva do texto, e, em seguida, inicie a atividade, tendo o cuidado de incentivar a
participação de todos os estudantes, principalmente daqueles mais tímidos, que quase nunca se manifestam.
Provoque uma discussão sobre o assunto que o texto poderá tratar com base no título e também fazendo os seguintes
questionamentos:
Você gosta de viajar?
Quem já viajou? Para onde foi? Gostou da viagem?
Você tem algum bichinho de pelúcia em casa?
Você tem algum lugar que gostaria de conhecer? Que lugar é esse?

Leia o texto abaixo e, em seguida, responda às questões que se seguem:

Mariana, a menina que sonha e sonha


Ronald Claver
Meu diário, amanhã entro de férias e vou conhecer o mar. Como é o mar? Papai me disse que parece uma montanha
enorme. É uma paisagem que a gente não se cansa de admirar. Fico imaginando uma montanha mexendo, andando,
indo e vindo. Mamãe falou para a gente levar só o essencial. Nada de muita roupa. Na praia, só se usa short. Mas vou
levar o vestido que tia Lili me deu de aniversário. E, por falar em aniversário, não posso deixar de contar como foi
minha última festa. De manhã não notei nada, nem parabéns ganhei. Fui para a escola e quando voltei, nada. À noitinha,
mamãe me pediu para ir ao supermercado com a Lia, minha irmã. Fui. Já tinha até esquecido o meu aniversário, mas,
quando cheguei em casa, levei um susto. A casa estava toda apagada e, quando acendi a luz da sala, todos estavam lá. E
foi tanto abraço, tanto presente, que quase morri de alegria. E entre os mil abraços e presentes, lá estava o Branco de
Neve, que, apesar do nome, era quase todo preto, apenas a cara era branca. Branco de Neve é meu porco de pelúcia.
Durmo com ele. Brinco o tempo todo com o meu Branco. Faz parte da paisagem do meu quarto. Papai adivinhou o
meu sonho. E o mar? Amanhã vou conhecê-lo. Dizem que é perigoso, violento, traiçoeiro. Dizem tanta coisa do mar,
que nem consigo dormir. Papai também disse que há diversos animais no mar: tartarugas, peixes... Não posso levar o
Branco de Neve. Além de grande, faz calor. E mamãe diz que a umidade do mar pode estragar o meu Branco. Fecho
os olhos. Convoco o meu anjo da guarda de plantão e sonho com as férias e o mar.
Mariana, a menina que sonha e sonha.CLAVER,Ronald. Dona Palavra.São Paulo:FTD,2002,p.42-44.

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língua portuguesa

1 Qual o assunto principal do texto?


( ) o mar.
( ) o aniversário de Mariana.
( X ) as férias de Mariana.

2 Quais as duas razões para não levar o Branco de Neve?


Possibilidade de Resposta: A primeira razão é porque o urso é grande. A segunda é porque a umidade do mar pode estragá-lo.

3 Como Mariana imagina que é o mar?


Possibilidade de Resposta: Mariana pensa que o mar é como uma montanha indo e vindo, se mexendo.

4 Releia este trecho: “Mamãe falou para a gente levar só o essencial”. O que significa a palavra “essencial”?
Possibilidade de Resposta: Essencial é o necessário, o mais importante.

Disponível em: http://nelmundoca9.blogspot.com.br/2010/09/atividade-complementar-4-ano.html. Acesso em: 07.02.2014.

Professor (a), os sinais de pontuação tem a função de organizar a escrita, facilitar a leitura e possibilitar a
compreensão do texto. Converse com os estudantes sobre o fato de que na linguagem escrita não contamos com
os mesmos recursos da fala (pausa, entonação, silêncio etc.). Por isso, para ajudar a construir o sentido dos
textos que escrevemos, utilizamos sinais de pontuação.
Como a pontuação vem sendo estudada ao longo das aulas deste Caderno, apenas reforce novamente alguns
sinais como o ponto, dois pontos, interrogação, exclamação, vírgula e os efeitos de sentido decorrentes do uso
desses sinais.

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língua portuguesa

5 Leia o trecho do livro O Diário de Serafina e pinte o quadradinho conforme a pontuação correta.
Ponto final Ponto de Ponto de Vírgula
exclamação interrogação
. ! ? ,

Querido diário,
Eu não poderia viver sem um esconderijo .
Minha mãe diz que desde pequenininha eu sou assim: brincava , brincava , rolava e, de repente, ia me
recolher embaixo de alguma mesa, atrás do sofá ou até dentro de algum armário . Sabe por que eu fazia isso ?
Para me esconder de todo mundo ! Sim ! E ficava no meu esconderijo até ter vontade de voltar para o
mundo de novo .
Disponível em: Projeto Apis. Ed. Ática. 2011.

6 Circule as sílabas que formam o nome de cada figura. Depois escreva o nome formado.

for vor ur ni so ga as

dar tar mar ta ru ni ga

sor da ve ta ru te ga

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língua portuguesa

7 Encontre e circule, no diagrama, doze nomes de pessoas com ar, er, ir, or, ur

G M A R T A K L E S Q K J O R G E U G Z
F Q O I G O R X R S A R T U R O B N A T
O V A D S N D A R L E N E T R V I T O R
M L E O N A R D O R T G U I L H E R M E
H U M B E R T O I V B J C G K G A P Q I
R E M F E R N A N D A M E I J A I R T U
F A B K L M A K Q M A R C E L O U R P I

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12

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língua portuguesa

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Observe as imagens abaixo e, em seguida, escolha uma delas, faça de conta que você é uma das crianças da
imagem e conte o que pode ter acontecido nesse dia. Não se esqueça de falar sobre os sentimentos e os
pensamentos que essa criança escreveria em seu diário. Lembre-se que um diário tem data e local. Se quiser,
faça desenhos, cole fotos, adesivos.

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língua portuguesa

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língua portuguesa

aula 26
O que devo aprender nesta aula
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo e estilo.
u Empregar corretamente as concordâncias verbal e nominal (gênero e número).
u Refletir sobre a ortografia no gênero em estudo.

Professor (a), o tema dessa aula é o uso da concordância verbal. Nesse momento o objetivo não é o aluno dominar
a terminologia gramatical, mas compreender o fenômeno linguístico em estudo pelo uso, ou seja, conhecer o emprego
da concordância verbal na produção de texto.
CONCORDÂNCIA VERBAL
É a combinação do número (singular e plural) e de pessoa (1ª, 2ª e 3ª) que existe entre um verbo e o sujeito a que se refere.
REGRA BÁSICA
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
Ex.: O menino brinca. (sujeito no singular – verbo no singular).
Os meninos brincam (sujeito no singular – verbo no singular).
Disponível em: www.slideshare.net/crishappy/concordncia-verbal . Acesso: 10.02.2014.
Práticas de oralidade e leitura
Para esta aula, você deverá utilizar os usos inadequados que foram observados nas produções anteriores. Comece
apresentando, na lousa, algumas situações para os estudantes observarem o uso da concordância verbal. Por
exemplo: "Os ladrões fugiu sem levar nada" e "Os ladrões fugiram sem levar nada". Problematize com os alunos os
usos dessas concordâncias e dê mais exemplos. Não é necessário citar a regra gramatical, apenas explicar a
concordância entre as palavras. Aponte outros casos de concordância verbal nos quais a turma apresenta mais
dificuldade. Converse com os estudantes sobre a necessidade das palavras “combinarem entre si” numa frase.
Faça alguns cartões previamente com trechos selecionados dos textos dos alunos para serem revisados coletivamente
(caso não encontre problemas relacionados à concordância verbal, crie alguns exemplos). Forme duplas, peça que
leiam os trechos e identifiquem os aspectos que precisam ser revistos. Após os estudantes terminarem essa atividade,
deverão apresentar seu trabalho para a turma toda. Não se esqueça de elogiar o trabalho de cada dupla.
Nesta aula, iremos utilizar os textos que foram escritos em sala. O professor dividirá a sala em duplas e entregará a
cada uma, alguns cartões para serem lidos e analisados. Em seguida, vocês irão apresentar para a turma o trabalho que
fizeram. Boa sorte!!!

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Depois desse trabalho, devolva as produções a cada um dos estudantes para que trabalhem em duplas,
revisando juntos os seus textos no que se refere aos aspectos discutidos. Solicite a reescrita do trecho
revisado. Esse procedimento é importante para que se evite que o aluno fique reescrevendo várias
vezes o seu texto por inteiro, o que pode causar cansaço e desinteresse.
Estimule os alunos para que leiam trechos dos seus textos comentando as alterações que fizeram
após as discussões. O que haviam escrito antes e o que puderam perceber e alterar? Observe o que
aprenderam e o que ainda precisa ser trabalhado.
Adaptado: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/revisao-concordancia-verbal-nominal-611703.shtml. Acesso: 04.02.2014.

Agora você irá reescrever seu texto, mas somente a parte que seu professor corrigiu. Bom trabalho!

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língua portuguesa

aula 27

O que devo aprender nesta aula


u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Empregar corretamente as concordâncias verbal e nominal (gênero e número).
u Refletir sobre a ortografia no gênero em estudo.

Práticas de oralidade e leitura


Professor (a), para que os alunos relembrem que a concordância é a combinação das palavras na frase, converse
com eles, primeiramente, sobre a aula anterior. Em seguida, diga-lhes que continuarão estudando a combinação
entre palavras e para isso utilize o mesmo procedimento, mostrando algumas situações de uso no quadro. Por
exemplo: "As meninas bonitas foram para a escola" e "As menina bonita foram para a escola". Problematize com os
alunos o uso mais adequado de acordo com a situação comunicativa. Utilize outros exemplos para ampliar a
possibilidade de compreensão pelos estudantes. Em seguida, você deverá utilizar também os usos inadequados de
concordância nominal que foram observados nas produções anteriores.

CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal baseia-se na relação entre um substantivo e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-
lo, tais como: artigos, adjetivos, pronomes e numerais. Ocupa-se, basicamente, da relação entre nomes. Dessa
forma, concordância nominal nada mais é que o ajuste que fazemos aos demais termos da oração para que
concordem em gênero e número com o substantivo.
Teremos que alterar, portanto, o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome.
REGRA BÁSICA:
O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome concordam em gênero e número com o substantivo.
Ex.: A pequena criança é uma gracinha.
O garoto que encontrei era muito gentil e simpático.
Disponível em: www.slideshare.net/crishappy/concordncia-nominal . Acesso: 10.02.2014.

Faça alguns cartões previamente com trechos selecionados dos textos dos alunos para serem revisados coletivamente
(caso não encontre problemas relacionados à concordância nominal, crie alguns exemplos). Forme duplas, peça
que leiam os trechos e identifiquem os aspectos que precisam ser revistos. Após os estudantes terminarem essa
atividade, deverão apresentar seu trabalho para a turma toda. Não se esqueça de elogiar o trabalho de cada dupla.

Nesta aula, iremos utilizar os textos que foram escritos em sala. O professor dividirá a sala em duplas e entregará a
cada uma, alguns cartões para serem lidos e analisados. Em seguida, vocês irão apresentar para a turma o trabalho que
fizeram. Boa sorte!!!

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língua portuguesa

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Agora você irá escrever em seu diário algum acontecimento que você presenciou e achou interessante durante
esta semana. Não se esqueça de utilizar o que você estudou nas duas últimas aulas. Ah, se quiser, faça um
desenho bem bonito ou use figuras e adesivos para ilustrar e decorar seu diário. Bom trabalho!
Aulas 7 e 8 adaptadas: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/revisao-concordancia-verbal-nominal-611703.shtml.
Acesso: 04.02.2014.

Sistematização dos conhecimentos sobre o gênero


Objetivo geral
Sistematizar os conhecimentos sobre o gênero em estudo, explorando as práticas de oralidade, leitura, análise
da língua e escrita.

aula 28

O que devo aprender nesta aula


u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Ler diários, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Revisar o uso da pontuação e o uso das concordâncias verbal e nominal.
u Produzir uma página de diário.

Professor (a), nesta aula o aluno irá trabalhar com o texto embaralhado (fatiado) e com uma produção de uma página
de diário. Para isso, providencie uma folha com linhas para que eles possam escrever seu texto, pois na próxima aula,
eles irão reescrever o texto no diário.
Previamente, faça uma cópia do texto abaixo em uma folha mais resistente do que o papel sulfite. Você pode fazer a
cópia em papel sulfite e depois colar em uma cartolina. Em seguida, será preciso recortar e montar um jogo para cada
dupla de alunos. Coloque os pedacinhos do texto em um envelope.
Organize os estudantes em duplas e entregue um envelope com texto embaralhado para cada grupo. Em seguida,
oriente-os sobre a importância de observar atentamente cada parágrafo antes de montar o texto. Durante a realização
da tarefa, observe as hipóteses levantadas para no momento da correção retomar dúvidas quanto ao sentido do texto.
Em seguida, diga aos estudantes para lerem neste caderno o texto completo, peça que façam as devidas correções e
compreendam a sequência das ideias do autor do texto.
Professor (a), se for possível, escolha um dia da semana para os estudantes assistirem ao filme Diário de um Banana.
Você também pode encerrar as aulas de diário, com este filme. Bom trabalho!

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língua portuguesa

Agora é hora da leitura do texto que você e seu colega organizaram. Leia com atenção, fazendo as devidas correções e
compare com o texto que vocês montaram.

Diário de um Banana
Jeff Kinney

Novembro,
Sábado
A maioria das pessoas fica ansiosa pela chegada das festas de fim de ano. O mês de dezembro costuma me deixar uma pilha
de nervos, pois se você fizer alguma besteira nos primeiros onze meses do ano, sem problemas. Agora, se pisar na bola durante
a época de festas, vai pagar caro por isso.
É muita pressão pra gente se comportar bem durante um mês inteiro. O máximo que eu consigo aguentar são uns seis ou
sete dias. As crianças que são de família que não comemoram o natal têm muita sorte, porque não precisam se preocupar em
não fazer nada de errado durante o mês de dezembro. Na verdade, tenho alguns amigos que comportam pior ainda no final
do ano, só porque isso não faz diferença para eles.
Uma coisa que me incomoda DE VERDADE é esse lance do Papai Noel. Ele vigia a gente até durante o sono e sabe
quando estamos acordados, o que me deixa apavorado. Foi por isso que comecei a dormir de calça, porque a última coisa que
quero é que Papai Noel me veja de cueca.
Por outro lado, não acho que Papai Noel tenha tempo de ficar de olho na gente 24 horas por dia. Ele deve espiar cada
criança uma ou duas vezes por ano, e só por alguns segundos, mas, com a sorte que eu tenho, isso deve acontecer nos meus
piores momentos.
Se Papai Noel vê MESMO tudo o que a gente faz, acho que estou encrencado. Por isso, quando escrevo para ele, não digo
o que quero ganhar ou coisa do tipo. Prefiro escrever uma carta para ele para limpar a minha barra.
Disponível em: http://www.recreio.com.br/downloads/flips/flip-banana-6/. Acesso: 12.02.2014.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor (a), entregue a cada estudante uma folha com linhas para que possam escrever a página
do diário. Leia com eles o comando abaixo, explicando o que devem fazer. Após terminarem a
produção, recolha os textos para serem corrigidos e entregues na próxima aula para a reescrita. No
momento da correção, observe o uso de todos os conteúdos de análise da língua que foram estudados
e também, os elementos da produção do diário.
Lembre-se de um momento importante que você viveu. Pode ser um aniversário, uma festa, um passeio, uma
brincadeira. Escolha um momento bem legal e escreva em forma de diário. Lembre-se de colocar o local e a
data, decidir o assunto. Não se esqueça de contar seus sentimentos, a emoção que sentiu quando o fato
aconteceu. Mãos à obra!

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língua portuguesa

aula 29

O que devo aprender nesta aula


u Enfatizar a importância da reescrita nas produções textuais.
u Socializar a última produção da turma.
u Reescrever e apresentar os diários produzidos.

Práticas de oralidade

Depois de ter produzido seu diário, parte por parte, chegou a hora de expor o trabalho para a turma. Vocês farão
uma roda de leitura para ler o último texto que escreveram em sala de aula. Cada estudante irá ler seu texto para o
restante dos colegas. Observe se todos escreveram o texto como se fosse um diário.

Professor (a), disponha as carteiras em círculo. O importante nesta atividade é a interação da turma, pois todos
estiveram envolvidos na produção escrita do diário durante as aulas. Cada estudante lerá a página de diário
produzida na última aula. Estimule a participação espontânea dos estudantes. Caso algum estudante não queira
ler, se ofereça para ler em seu lugar, ou peça que indique um colega para realizar a leitura. Diga-lhes que deverão
prestar atenção no texto do colega para verificar se realmente produziram um diário.
Após esse trabalho, pergunte aos estudantes:
Você observou se os textos lidos são diários?
Há algum texto que não se parece com um diário?
Você tem alguma sugestão para todos escreverem o diário de maneira correta? Qual?

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor (a), entregue os textos aos estudantes e peça-lhes que façam a reescrita, atentando para o
que foi corrigido. Após a reescrita, faça uma avaliação oral com todos para saber se gostaram das
aulas e se vão continuar escrevendo no diário. No final, organize os diários em algum lugar da sala
para que todos possam observar os trabalhos do colega.
Agora você irá reescrever seu texto. Leia com atenção o que foi produzido, observando se você seguiu as
orientações. Preste atenção na ortografia, no uso dos parágrafos e na pontuação. Não se esqueça de desenhar,
pintar, colar figuras, imagens e adesivos para deixar seu diário bem legal. Sucesso!!!

91
língua portuguesa

aula 30

O que devo aprender nesta aula


u Ler palavras com estruturas silábicas canônicas.
u Ler palavras com estrutura silábica não canônica.
u Localizar informações explícitas em textos.
u Identificar o assunto de um texto.
u Fazer inferências textuais.
u Reconhecer a finalidade de um texto.

Professor (a), esta aula será dedicada à resolução dos itens propostos. Reserve um tempo para que os alunos os
resolvam e, em seguida, faça um comentário aprofundado de cada item, justificando seu gabarito e seus distratores.

1 Faça um “X” no quadradinho em que aparece o nome da figura que você está vendo.
a) BANANA.
b) ABACAXI.
c) BATATA.
d) BONECA.

Resposta: Alternativa A
H1 - Ler palavras com estruturas silábica canônica

2 Marque um X no quadrinho onde está escrito o nome do animal abaixo:


a) CAVALO.
b) CACHORRO.
c) CABRITO.
d) COELHO.

Resposta: Alternativa B
H2 - Ler palavras com estrutura silábica não canônica

92
língua portuguesa

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 3.

Que bicho será?


Na floresta, uma grande festa vai começar...
Quer saber como será? A história vai lhe contar...
[...]
O tico-tico vai espalhar os convites, mas... atenção!
É um baile de fantasias.
Não entra quem não se fantasiar.
Veio o sapo fantasiado de gato;
O gato de pato; o pato de sapo.
Tudo enfeitado! Tudo arrumado!
Só falta a festa começar.
Todos podem começar a dançar.
Mais convidados acabam de chegar.
Veio o bode de coelho;
O coelho de jabuti; o jabuti de borboleta.
[...]
FRANÇA, Mary e FRANÇA Eliardo. Que Bicho será? São Paulo: Ática, 1991.

3 O pato foi à festa na floresta fantasiado de


a) gato
b) bode
c) coelho
d) sapo

Resposta: Alternativa D
H4- Localizar informações explícitas em textos

93
língua portuguesa

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 4.

Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/bilhete3.jpg. Acesso em: 06/11/2013.

4 O assunto do texto é
a) um pedido de desculpa.
b) a visita de uma amiga.
c) o aviso de um telefonema. Resposta: Alternativa A
d) um aviso de visita. H8- Identificar o assunto de um texto

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 5.

94
língua portuguesa

5 O pedaço de pizza desapareceu porque


a) Magali o comeu.
b) Magali o guardou.
Resposta: Alternativa A
c) Magali o derrubou. H7 - Realizar inferências a partir da leitura de textos
d) Magali o escondeu. que articulem a linguagem verbal e não verbal.

Leia o texto e, a seguir, responda ao item 6.


Aves em perigo
Ainda que sejam inúmeras, as aves da mata Atlântica também correm perigo. Sem as árvores, elas não podem sobreviver. Há
mais de oitenta espécies de aves nativas dessa floresta em risco de extinção. Entre elas, estão o tucano-de-bico-vermelho, a
arara-azul-pequena, o beija- flor-de-orelha-azul e a jacutinga.
Revista Recreio, São Paulo, Abril, 2000.

6 Sem as árvores da Mata Atlântica as aves não podem sobreviver porque


a) gostam do ar puro da floresta.
b) há mais de oitenta espécies lá
c) vivem apenas naquela região. Resposta: Alternativa C
d desaparecem junto com as árvores. H6. Realizar inferências a partir da leitura de textos verbais

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda o item 7.


A Ratinha
Eu era uma ratinha que morava junto com minha família, numa casa de ratos construída no meio de um campo de trigo.
Eu tinha o sonho de percorrer o mundo e a mania de meter o focinho pontudo em todo o lugar. Um dia, eu achei uma avelã! Era
uma avelã enorme e bonita! Eu quis pegá-la, mas...
A avelã foi rolando campo abaixo, passou por cima das folhas secas e sumiu ao pé de uma árvore enorme.
Eu saí correndo atrás e enfiei o focinho num buraco entre as raízes da árvore.
As aventuras da Ratinha. Conto Popular recontado por Claude Morand, traduzido e adaptado por Monica Stahel. São Paulo:
Spicione, 1994, p.5-6

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língua portuguesa

7 No trecho “...e a mania de meter o focinho pontudo em todo o lugar.”, a expressão sublinhada significa que a ratinha era
a) chata.
b) gulosa.
c) curiosa. Resposta: Alternativa C
d) sonhadora. H5. Compreender os sentidos de palavras e expressões em textos

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 8

A RAPOSA E AS UVAS
Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo
com muita vontade de apanhar as uvas para comer. Deu muitos saltos, tentou subir
na parreira, mas não conseguiu. Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
- Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo.
Disponível:Ruth Rocha. Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1992

8 Leia novamente: “- Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo.”.
Nesse trecho que você acabou de ler, a palavra “elas” se refere a quem?
a) Raposa.
b) Parreira. Resposta: Alternativa D
c) Lindas. H9- Estabelecer relações entre partes de um
d) Uvas. texto marcadas por elementos coesivos.

9 O texto ao lado serve para


a) Pedir um brinquedo.
b) Fazer um convite.
c) Vender uma roupa.
d) Ensinar a brincar.

Resposta: Alternativa B
H3 – Reconhecer a finalidade do texto.

96
língua portuguesa

Referências bibliográficas
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1092, p.
280-236.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:


segundo ciclo do ensino fundamental. Brasília, 2001.

COSCARELLI, C. V. Inferência: Afinal o que é isso? Belo Horizonte: FALE/UFMG. Maio, 2003.

DIONISIO, Ângela; MACHADO, A. R. e BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros Textuais e Ensino. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2002.

GOIÁS. Secretaria Estadual de Educação. Superintendência de Educação Básica. Currículo em Debate: Currículos
e práticas culturais. As áreas do conhecimento. Caderno 3. Goiânia: SEE-GO, 2006.
________. Currículo em Debate: Expectativas de Aprendizagem – convite à reflexão e à ação. Caderno 5. Goiânia:
SEE-GO, 2009.
________. Currículo em Debate: Sequências Didáticas – convite à ação. Caderno 6.1. Goiânia: SEE-GO, 2009.

MASSONI, Maria Izabel de O. O riso diferente. ALFA: Revista de Linguística. São Paulo: Fundação para o
Desenvolvimento da UNESP, nº 39, 1995, p.121-129.

MENEGOLO, E. D. da C. W. e MENEGOLO, L. W. O significado da reescrita de textos na escola: de (re)


construção do sujeito-autor: ano02, vol. 04, mar/2005.

POSSENTI, S. Os humores da língua: análise linguística de piadas. Campinas: Mercado de Letras, 2002.

ROJO, Roxane. A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Roxane Rojo (org). Coleção As Faces
da Linguística Aplicada. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2006.

SCHNEUWLY, Bernard e DOLZ, Joaquim. Os gênero escolares – Das práticas de linguagem aos objetos de ensino.
Revista Brasileira de Educação. Nº 11, agosto de 1999.

97
matemática
matemática

aula 1

Os números até 800


Expectativas de aprendizagem
u Ler, contar e representar os números naturais até 800; 3º ano - 1º bimestre;
u Compor e decompor os números naturais até 800; 3º ano - 1º bimestre.
u Organizar segundo os critérios mais 1, mais 2, mais 5, etc. uma sequência dada.
u Reconhecer a partir de uma sequência dada o critério utilizado para a organização: dobro, triplo, maior que, menor que.

Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre os números até 800.

Professor(a), para as seis aulas deste bloco, use sempre material concreto tais como Material dourado, palitos,
canudinhos, tampinhas entre outros, deixando-os disponíveis para que os estudantes possam usar quando for necessário.
Incentive o uso dos mesmos.
Como esta é uma aula para diagnóstico, fique atento às respostas dos estudantes e faça as anotações que julgar
necessárias para as possíveis retomadas.

Atividades
Professor(a), providencie para esta atividade fichas com número até 800, como por exemplo 387, 540, 799 e assim por
diante. Como o objetivo da atividade é diagnosticar se eles sabem ler e registrar,

1 Leia os números das fichas que seu professor(a) irá apresentar.

2 Ditado de números: anote nas fichas a seguir os números ditados pelo professor(a).

101
matemática

3 Decomponha em unidade, dezena e centena os números escritos nas fichas da atividade 2.

4 Complete nos quadradinhos a seguir o que esta faltando.

102
matemática

aula 2

Os números até 1010


Objetivo geral Expectativas de aprendizagem
u Ler, contar e representar os números naturais até 1010;
Ampliar os conhecimentos dos estudantes u Compor e decompor os números naturais até 1010.
sobre os números naturais até 1010.

Professor(a), retome as anotações da aula anterior e faça as observações que você achar pertinente relacionadas às
habilidades ler, contar e representar os números naturais até 800.
Nas atividades seguintes serão ampliados os conhecimentos dos estudantes em relação aos números. Converse com eles
sobre a importância dos números na nossa vida, dê exemplos como número do telefone, do sapato, das casas e outros.

Atividades
Professor(a), nesta aula os estudantes precisa construir o conceito de número até 1010, para isso ele precisa ampliar
os conhecimentos de 800 que é um numero composto por 3 dígitos para 1000 que é composto por 4 dígitos, ou seja
ampliar os conhecimentos de unidade dezena, centena para unidade de milhar. Portanto, todas as atividades serão
orientadas por você.
Com o Material Dourado represente diversas quantidades e aguarde que o estudante responda oralmente. Exemplo:
coloque 8 centenas aguarde as respostas, coloque mais uma centena e veja que conceito eles terão. Oriente-os de
acordo com suas necessidades, de forma que todos compreendam que seja 900. Com os mesmo procedimentos vá
acrescentando dezenas e unidade ate 999.
Observe se todos compreenderam essa construção, pois agora é o momento de acrescentar mais uma unidade para
formar unidade de milhar. Instigue os estudantes a perceberem que com 10 centenas forma se a unidade de milhar que
é representada pelo cubo grande. Repita o mais um, mais 2, mais 3 e assim por diante, quantas vezes for necessário
até que todos compreendam a composição da unidade de milhar.

1 Leia as quantidades que o/a professor(a) ira representar com o Material Dourado.
Como esta é uma atividade em grupo, organize-os com no máximo com 4 participantes. Entregue a eles o Material
Dourado e faça o ditado de alguns números, quanto achar necessário, aguarde até que todos tenha feito a representação.

2 Junto com dois colegas represente com o Material Dourado os números ditados pelo(a) professor(a).
Para a atividade 2 os procedimentos são os mesmos da atividade 1, porem eles vão ler e escrever, é necessário deixar
um tempo maior pois este é o momento do registro. Fique atento às dificuldades encontradas com relação ao valor
posicional dos números. Faça as intervenções necessárias.

3 Escreva por meio de números as representações apresentadas pelo(a) professor(a).

103
matemática

aula 3

Os números organizados de acordo


com alguns critérios I
Objetivo geral
Expectativas de aprendizagem
Ampliar os conhecimentos dos estudantes em u Ampliar o conhecimentos dos estudantes em relação aos
relação aos critérios mais 1, mais 2, mais 5, etc, em critérios mais 1 mais 2, mais 5, etc. uma seqüência dada.
uma seqüência dada.

Professor (a): o conceito para esta aula é semelhante ao da aula anterior onde os números foram compostos até a
unidade de milhar com o uso do material dourado.

Atividades
1 Ligue os números em sequência crescente e responda:
a) A sequência formada pelos números que compõe a Maçã é de quanto
em quanto?
De dois em dois

b) Explique porque depois do 1 vem o 3, depois do 11 vem o 13 e depois do 19 vem o 21.


Espera que o estudante entenda que a sequência é a referencia dada mais dois ou seja, 1 + 2 = 3; 11 +2 = 13; 19 + 2 = 21 e
assim por diante.

2 Observe a sequência numérica


das estrelas e complete:

104
matemática

3 Laís e suas colegas descobriram que contar de 5 em 5 pode ser mais rápido. Por isso, utilize esse procedimento para
saber quantos lápis Laís têm na sua coleção.

Agora, responda:
a) Quantos grupos de 5 Laís e suas amigas conseguiram formar? 9 grupos
b) Sobrou lápis sem formar grupos de 5 unidades? Sim Quantos? 3 lápis
c) Ao juntar os grupos formados com 5 unidades, quantos lápis têm no total desses grupos? 45 lápis
d) Quando juntamos os lápis que sobraram com os pacotinhos de 5 unidades, quantos são no total? 48 lápis

DESAFIO
Os números a seguir formam uma sequência. Descubra qual o número que deve ser somado para
saber o próximo número e complete os espaços.
823 826 829, 832,______,
817, 820,_____,_____, 835 838,______,_______,
841 844 845,______,______,______,
848 851 854 855.

105
matemática

aula 4

Os números organizados de acordo


com alguns critérios II
Objetivo geral Expectativas de aprendizagem
Contar objetos utilizando outros recursos u Reconhecer a partir de uma seqüência dada o critério utilizado
além da contagem de um em um. para a organização: dobro, triplo, maior que, menor que.

Professor(a), proponha um momento de bate papo com os estudantes sobre as seguintes questões:
n Vocês já ouviram a palavra dobro? E triplo?
n Vocês sabem o que significa?
n Quem pode dar um exemplo?
Proponha um momento de comparação, para isso chame uma ou mais criança para ir a frente, e pergunte:
n Quem é menor que?
n Quem é maior que?
Instigue os estudantes a ir fazendo comparações com outros exemplos.
Converse com seus alunos sobre o fato de que, constantemente, nos deparamos com situações em que precisamos
comparar grandes quantidades de objetos ou de pessoas entre outros. Daí a importância de compreender os conceitos
de dobro triplo, maior que e menor que.

Atividades
1 Finalize os desenhos até a quantidade pedida.
a) O dobro de 1 maça

106
matemática

b) O dobro de 4 maças

c) O triplo de 5 círculos

d) O dobro de 6 estrelas

107
matemática

e) O triplo de 6 estrelas

f) Como você pensou para responder cada uma das questões acima?
a.

b.

c..

d.

e.

108
matemática

Professor(a), retome aos questionamentos do inicio da aula e as respostas da atividade 1, veja se eles entenderam que
Dobro: 2 vezes uma quantidade e Triplo: 3 vezes uma quantidade.
Professor(a), na atividade 2 forme duplas e peça para analisarem a tabela e responder as questões propostas.

2 Carlos e Flavio são amigos que gostam de colecionar brinquedos. Flávio coleciona aviões e Carlos coleciona carrinhos.
Observe como eles conseguiram formar essas coleções na seguinte tabela.

a) Junto com seu colega leia a tabela e observe como Carlos e Flávio adquiriram suas coleções nos meses de Janeiro, Feve-
reiro, Março e Abril. O que vocês descobriram?
Resposta pessoal

b) As coleções de Carlos e Flavio têm um segredo. Converse com seu colega e descubra qual é o segredo de cada um deles.
Espera que os estudantes descubra que o segredo de Calos é o dobro e o de Flávio é o triplo.

c) Escreva a forma que você e seu colega pensou para descobrir o segredo.
Resposta pessoal

d) De quem é a maior coleção? Por quê?


A maior coleção é de Flávio, pois ele possui 108 aviões e Carlos 40 carrinhos.

109
matemática

e) A menor coleção tem quantos brinquedos a menos que a maior?


A menor coleção possui 68 brinquedos a menos.

aula 5

Os números até 1010 organizados de


acordo com alguns critérios I
Expectativas de aprendizagem
u Ler, contar e representar os números naturais até 1010;
u Compor e decompor os números naturais até 1010.
u Organizar segundo os critérios mais 1, mais 2, mais 5, etc. uma seqüência dada.
u Reconhecer a partir de uma sequência dada o critério utilizado para a organização: dobro, triplo, maior que, menor que.

Objetivo geral
Verificar a aprendizagem dos estudantes em relação aos conteúdos: Ler contar, compor e decompor.
Professor (a), como esta aula é para sistematizar, fique atento às respostas dos estudantes, veja se eles conseguiram
desenvolver as habilidades necessárias para os conhecimentos sobre os números naturais até 1010 principalmente a
representação de 999, 1000 e 1001. Caso ainda hajam dificuldades, faça as intervenções necessárias.

Atividades
1 Ângela estava brincando com fichas numeradas. Ela quer colocá-las em sequência da menor para a maior. Vamos ajudá-la?
745 839 573 1004 438 1007
1000 827 642 792 999 998

448 573 642 745 792 827


839 998 999 1000 1004 1007

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2 Maria Elza é professora do 3° ano. Ela escreveu no quadro as seguintes sequências, sendo que cada uma possui uma regra,
descubra quais são essas regras e complete os espaços.

Explique como você pensou para encontrar essas regras

3 Complete a tabela a seguir com as informações que estão faltando:

setecentos

103

novecentos

DESAFIO
Componha os números e marque o resultado no quadro de caça números.

111
matemática

aula 6

Os números até 1010 organizados de


acordo com alguns critérios II
Expectativas de aprendizagem
u Ler, contar e representar os números naturais até 1010;
u Compor e decompor os números naturais até 1010.
u Organizar segundo os critérios mais 1, mais 2, mais 5, etc. uma seqüência dada.

u Reconhecer a partir de uma sequência dada o critério utilizado para a organização: dobro, triplo, maior que, menor que.

Objetivo geral
Verificar a aprendizagem dos estudantes em relação aos conteúdos: Ler, contar, compor e decompor.
Professor (a), como esta é a última aula para sistematizar, fique atento as respostas dos estudantes, veja se eles
conseguiram desenvolver as habilidades necessárias com relação aos conceitos de dobro, triplo, maior que, menor que
e critérios de uma sequência caso ainda aja dificuldades, faça as intervenções necessárias.
Caso ache necessário explique as atividades desta aula e de alguns exemplos.

Atividades
1 A bibliotecária da Escola “Pensamento Feliz” irá organizar as fichas dos livros. A coordenadora pediu que colocasse as fichas
em ordem crescente. Observe a distribuição atual:

112
matemática

a) Qual é o menor número apresentado? 917


b) E o segundo menor número? 921
c) E o terceiro menor número? 925
d) Os 3 números encontrados obedecem uma sequência. Que sequência é essa?
A sequência é de 4 em 4, ou seja, 917 + 4 = 921 + 4 = 925 e assim por diante.

2 Agora que você já descobriu qual é a sequência lógica das fichas, ajude a bibliotecária a organizar as fichas como a coor-
denadora pediu.

3 Edson e Sérgio estão jogando “bafo”. Para iniciar a brincadeira Edson tem 10 figurinhas e Sérgio tem 20 figurinhas.
a) Edson ganhou a primeira rodada e ficou com o dobro de figurinhas do que ele tinha. Com quantas figurinhas o Edson ficou?
Edson tinha 10 figurinhas, para ficar com o dobro ele ganhou mais 10 de Sérgio, ficando com 20 figurinhas.

b) Quantas figurinhas Sérgio perdeu para Edson na primeira rodada? Sérgio perdeu 10 figurinhas

c) Sérgio ganhou a segunda rodada, ficando assim com o triplo das figurinhas que ele tinha no final da primeira rodada. Com
quantas figurinhas Sérgio ficou? Sérgio ficou com 30 figurinhas

d) Quantas figurinhas Edson perdeu para Sérgio na segunda rodada? 20 figurinhas

e) Quem ficou com a menor quantidade de figurinhas foi:


( X ) Edson
( ) Sérgio

113
matemática

aula 7

Multiplicação de parcelas iguais


Expectativas de aprendizagem
u Efetuar multiplicação, tendo por multiplicador um número com um algarismo;
u Solucionar situação problema que envolva multiplicação de termos sem reserva, usando recursos pessoais e/ou técnica
convencional.

Objetivo geral

Associar a multiplicação dos números naturais à soma de parcelas iguais.

Vamos imaginar a seguinte situação:


Renatinho vai ganhar de sua mãe R$ 2,00 por dia para fazer a limpeza de sua casa. No sábado, Renatinho foi
receber o dinheiro do seu trabalho. Sua mãe fez a seguinte pergunta: Renatinho quanto eu lhe devo?
Renatinho calculou:
Dois reais de segunda, mais dois reais de terça, mais dois reais de quarta, mais dois reais de quinta, mais dois
reais de sexta e finalmente, mais dois reais de sábado. No total foram 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 12 reais.
Nesse momento, Renatinho percebeu que 6 vezes os R$ 2,00 era igual a R$ 12,00. Foi quando conheceu a
operação de multiplicação, ou seja, fazer a soma de um mesmo número várias vezes.
Vejamos:
3 + 3 + 3 + 3 = 12
Mas isso é o mesmo que 4 x 3, quatro vezes o três, que é igual a 12.
Partindo disso, veja o exemplo, e complete o exercício abaixo:
2+2+2=3x2=6
7+7+7= 3 X 7 = 21
5+5+5+5= 4 X 5 = 20
4+4+4+4+4= 5 X 4 = 20
9+9+9+9= 4 X 9 = 36
3+3+3+3+3+3= 6 X 3 = 18
6+6+6= 3 X 6 = 18

114
matemática

Professor (a), nesse momento é interessante mostrar aos estudantes que apesar de 3 x 6 e 6 x 3 terem o mesmo resultado,
{
são operações com parcelas diferentes: 3 x 6 = 6 + 6 + 6
6x3=3+3+3+3+3+3
Ideia da multiplicação
è Adicionar parcelas semelhantes.

Esta semana a Teresa é a monitora da professora Gisele. A professora Gisele pediu para que a Teresa a ajudasse a
verificar quem fez as tarefas de casa. Em cada fileira de carteiras, ela juntou a mesma quantidade de cadernos de colegas,
que está mostrada a seguir.
Quantos cadernos a Teresa recolheu em cada fileira? 5 cadernos
Sabendo que na sala de aula possui 5 fileiras. Quantos cadernos têm no total?
5 + 5 + 5 + 5 + 5 = 25 cadernos
Expresse em forma de multiplicação, a operação realizada.
5 X 5 = 25

Atividades
1 Transforme em multiplicação, conforme o exemplo:
a) 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 5 X 3
b) 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 5 X 2
c) 6 + 6 + 6 + 6 = 4 X 6
d) 12 + 12 + 12 = 3 X 12
e) 1000 + 1000 = 2 X 1000
f) 32 + 32 + 32 = 3 X 32

2 Calcule, seguindo o modelo abaixo:


a) 3 X 2 = 2 + 2 + 2 = 6
a) 5 X 3 = 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15
b) 6 X 2 = 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 12
c) 4 X 4 = 4 + 4 + 4 + 4 = 16
d) 9 X 3 = 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 27
e) 2 X 6 = 6 + 6 = 12

115
matemática

3 Calcule:
a) 5 X 3 = 15
b) 6 X 3 = 18
c) 8 X 2 = 16
d) 4 X 6 = 24
e) 6 X 9 = 54
f) 8 X 4 = 32

aula 8

Multiplicação retangular
Expectativas de aprendizagem
u Efetuar multiplicação, tendo por multiplicador um número com um algarismo;
u Solucionar situação problema que envolva multiplicação de termos sem reserva, usando recursos pessoais e/ou técnica convencional.

Objetivo geral
Associar a multiplicação dos números naturais à ideia
retangular.

Hoje nós vamos pensar em outra situação:


Dona Celina faz docinhos para vender. Para ajudá-la a
embalar os seus docinhos, o seu neto Carlos, levou para ela uma
caixa para acondicionar os docinhos. Veja o exemplo da caixa
levada por Carlos.
Dona Celina ficou muito satisfeita e fez as contas:
Três na primeira fileira, mais três na segunda fileira, mais três
na terceira fileira e finalmente mais três na quarta fileira. Então
no total são doze doces por caixa.
Carlos concordou, mas disse para avó:
- Para que somar isso tudo? Era muito mais fácil multiplicar
as três fileiras pelas quatro colunas. No total são 3 X 4 = 12 doces.

116
matemática

Ideia da multiplicação
è Multiplicação retangular.

Atividades
1 O professor de Educação Física organizou seus estudantes de forma que cada uma das cinco fileiras tivesse seis estudantes.
Quantos estudantes participaram da aula?
5 X 6 = 30 estudantes

2 Na primeira fileira de um painel cabem 11 fotos. Sabendo que esse painel possui 6 fileiras, quantas fotos podemos colocar?
5 X 11 = 55 fotos

3 Dona Celina, ganhou outra caixa de seu neto. Nessa nova caixa ela terá que colocar 6 bombons em cada fileira. Sabendo que
a caixa tem 4 fileiras, qual o total de bombons que Dona Celina irá colocar?
6 X 4 = 24 bombons

Professor(a), nesse momento é interessante mostrar para o seu estudante que a quantidade de bombons é o dobro do
exemplo do início da aula. Explique nesse momento o que é o dobro e triplo de um número.

4 Responda:
a) Quanto é 6 X 5? 30
b) Qual é o dobro de 12? 24
c) Quanto é 7 X 4? 28
d) Qual é o triplo de 8? 24
e) Qual é o dobro de 21? 42

117
matemática

aula 9

Multiplicação como combinação


Expectativas de aprendizagem
u Efetuar multiplicação, tendo por multiplicador um número com um algarismo;
u Solucionar situação problema que envolva multiplicação de termos sem reserva, usando recursos pessoais e/ou técnica convencional.

Objetivo geral
Associar a multiplicação dos números naturais à possibilidade de combinação.

Chegou a hora do lanche!


Para lancharmos nós temos dois tipos de pães (pão francês e pão mandi), temos três tipos de recheio (salsicha, frango
e linguiça). Quantos tipos de sanduíches eu posso fazer?

118
matemática

Vamos então contar:


1º) Pão francês com salsicha
2º) Pão francês com frango
3º) Pão francês com linguiça
4º) Pão mandi com salsicha
5º) Pão mandi com frango
6º) Pão mandi com linguiça
Vimos então, que podemos fazer seis sanduíches diferentes com esses ingredientes.
Nesse momento, Magali, aquela menina que não perde o lanche, disse:
Porque não multiplicamos então 3 X 2?
Pronto, nesse momento Magali descobriu que para fazermos uma combinação basta multiplicar as quantidades.
Vejamos o exemplo:

Zequinha tem 4 camisas de futebol e 3 calções diferentes. Quantos uniformes ele pode combinar?
Basta multiplicar o número de camisas pelo número de calções.
Então:
3 X 4 = 12 uniformes

Ideia da multiplicação
è Possibilidades de combinação.

Atividades
1 Em uma festa da escola temos 2 meninos (Tiãozinho e Manuel) e 3 meninas (Maria, Paula e Ritinha) que querem dançar.
Quantos pares diferentes podemos formar com os cinco garotos? Mostre quais são os pares.
2 X 3 = 6 pares

Tiãozinho e Maria Tiãozinho e Ritinha Manuel e Paula


Tiãozinho e Paula Manuel e Maria Manuel e Ritinha

119
matemática

2 Em uma sorveteria existem 6 sabores de sorvete (creme, chocolate, flocos, abacaxi, morango e coco) e 3 sabores de
cobertura (chocolate, morango e caramelo). De quantas formas eu posso combinar os sorvetes e as coberturas? Mostre
todas as combinações.
6 X 3 = 18 tipos
Chocolate com creme Morango com creme Caramelo com creme
Chocolate com chocolate Morango com chocolate Caramelo com chocolate
Chocolate com flocos Morango com flocos Caramelo com flocos
Chocolate com abacaxi Morango com abacaxi Caramelo com abacaxi
Chocolate com morango Morango com morango Caramelo com morango
Chocolate com coco Morango com coco Caramelo com coco

3 A professora Juliana vai passar um final de semana em Caldas Novas. Ela levou 2 saias, 4 blusas e 3 sandálias. De quantas
formas diferentes ela pode se vestir?

2 X 4 X 3 = 24 formas

4 Em um restaurante eu posso escolher o meu cardápio. São 4 tipos de salada, 3 tipos de carne, 2 tipos de suco e 3 tipos
de sobremesa. De quantas formas diferentes eu posso escolher o meu almoço?

4 X 3 x 2 x 3 = 72 formas diferente

aula 10

Multiplicação - Atividades
Expectativas de aprendizagem
u Efetuar multiplicação, tendo por multiplicador um número com um algarismo;
u Solucionar situação problema que envolva multiplicação de termos sem reserva, usando recursos pessoais e/ou técnica convencional.

Objetivo geral
Sistematizar as técnicas de multiplicação dos números naturais.

120
matemática

Atividades
1 Uma sala de aula tem 5 fileiras. Cada fileira possui 6 cadeiras. Qual o total de cadeiras da sala?
5 X 6 = 30 cadeiras

2 Luiza tem 7 canetas. Eduardo possui o triplo de canetas de Luiza. Quantas canetas Eduardo possui?
7 X 3 = 21 canetas

3 Em cada página do meu álbum cabem 8 figurinhas. Se meu álbum tem 11 páginas, quantas figurinhas eu preciso para
completá-lo?
8 X 11 = 88 figurinhas

4 Dona Mariquinha, funcionária da escola, gastou 4 metros de tecido para fazer uma cortina. Ela precisa fazer 12 cortinas
para a escola. Quantos metros de pano ela gastará?
4 X 12 = 48 metros

5 Em uma corrida de carros, cada piloto pode escolher um entre os 3 tipos de pneus à sua disposição. Pode também
escolher um entre os dois tipos de combustível. Dessa maneira de quantas formas diferentes pode regular o seu carro?
3 X 2 = 6 maneiras diferentes

DESAFIO
Marcos foi com sua mãe à feira e comprou:
è 2 quilos de tomates è 3 quilos de batatas è 2 abacaxis
a R$ 4,00 cada um. a R$ 2,00 cada um. a R$ 2,00 cada um.
Se a mãe de Marcos levou R$ 20,00, quanto foi a despesa e qual foi o troco recebido?
2 X 4,00 = 8,00 3 X 2,00 = 6,00 2 X 2,00 = 4,00
8,00 + 6,00 + 4,00 = 18,00 20,00 – 18,00 = 2,00
Gastou R$ 18,00 e recebeu R$ 2,00 de troco.

121
matemática

aula 11

Divisão dos números naturais


Objetivo geral
Expectativas de aprendizagem
Associar a divisão dos números naturais à
u Dividir os algarismos até 81, tendo um algarismo no divisor.
repartição de uma quantidade em partes iguais.

Pense na seguinte situação:


Dona Chica é especialista em pão de queijo.
Certa tarde fez uma assadeira que continha 20
pães de queijo e chamou seus quatro netos para
tomar lanche. Se todos comerão a mesma
quantidade, quantos pães de queijo cada um irá
comer?
Para resolver esse problema, Cristiano
distribuiu um pão de queijo para cada um, até
terminar e depois contou. Foram 5 pães de
queijo para cada um.

Ideia da divisão
è Possibilidades de combinação.
Professor(a), trabalhe a divisão fazendo-a com material concreto, ou seja, distribua os lápis, os cadernos, entre os estudantes.
Atividades

1 Carla tem 42 balas e quer dividir igualmente entre os seus 7 sobrinhos. Com quantas balas cada sobrinho de Carla vai ficar?
42 : 7 = 6 balas

2 Zequinha adquiriu 15 livros, e ele quer dividi-los igualmente para guardar em sua estante que tem 3 prateleiras. Quantos
livros Zequinha vai colocar em cada prateleira?
15 : 3 = 5 livros

122
matemática

3 Carlão, o professor de Educação Física, vai promover um campeonato de vôlei na sua escola e 64 estudantes vão participar
deste campeonato. Em cada time é preciso ter 8 jogadores, 6 titulares e 2 reservas. Então, quantos times vão ter ao todo
nesse campeonato?
64 : 8 = 8 times

4 Em uma turma, a professora Noêmia dividiu seus 24 estudantes em grupos de 4 pessoas cada um, para estudar a divisão.
Quantos grupos se formaram na sala?

24 : 4 = 6 estudantes

aula 12

Iniciando a divisão
Objetivo geral
Associar a divisão dos números naturais à quanto uma Expectativas de aprendizagem
quantidade cabe em outra. u Dividir os algarismos até 81, tendo um algarismo no divisor.

Veremos agora outra situação.


Dona Chica, além de fazer seus famosos pães de
queijo, faz também docinhos deliciosos para vender.
Toda manhã ela faz 56 docinhos de leite ninho e coloca
em caixas que cabem 8 docinhos em cada uma. Quantas
caixas ela precisa toda manhã?
Separando os docinhos em “montinhos” de 8,
descobrimos que foram formados 7 grupos de docinhos,
ou seja, Dona Chica precisa de 7 caixas para acondicionar
os seus doces.

Ideia da divisão
è Quanto uma quantidade cabe em outra.

123
matemática

Professor(a), para demonstrar essa divisão faça a medida do quadro com uma régua, ou seja, veja quantas réguas tem o
comprimento de um quadro.
Atividades
1 Uma loja vendeu 81 livros e precisa embalar em pacotes com 9 unidades. Quantas caixas a loja precisa para embalar os
livros vendidos?
81 : 9 = 9 livros

2 Andréa faz lembrancinhas de aniversário. Certo dia ela fez 48 lembrancinhas. Quantas sacolinhas ela precisa para colocar:
6 lembrancinhas 8 lembrancinhas 4 lembrancinhas 12 lembrancinhas
48 : 6 = 8 48 : 8 = 6 48 : 4 = 12

Professor(a), nessa última operação o estudante poderá ter alguma dificuldade, para isso utilize a operação anterior
para dar a explicação.

3 63 estudantes de uma escola vão fazer uma visita ao Estádio Serra Dourada. Sabendo que cada “Van” leva apenas 9 es-
tudantes, quantos carros serão necessários para atender essa escola?
63 : 9 = 7 estudantes

aula 13

Multiplicação ou divisão
Objetivo geral
Expectativas de aprendizagem
Verificar o entendimento sobre multiplicação e divisão. u Dividir os algarismos até 81, tendo um algarismo no divisor

Vamos trabalhar e verificar se você entendeu o que é uma multiplicação e o que é uma divisão.

Multiplicação: Multiplicação: Operação associada às ideias de adição de parcelas iguais, ou à contagem de elementos em
uma disposição retangular ou ainda à contagem de combinações possíveis entre vários elementos.

Divisão: Divisão: Operação associada às ideias de repartir igualmente e de quantas vezes cabe dentro de alguma
coisa.

124
matemática

Atividades
1 Indique em cada situação-problema abaixo, qual a operação que se deve fazer.
a) Em uma estante tem 5 prateleiras. Em cada prateleira podemos colocar 10 livros.
Quantos livros podemos colocar na estante?
( ) Divisão ( x ) Multiplicação
b) Se em uma caixa cabem 8 docinhos, quantas caixas preciso para colocar 160 doces?
( x ) Divisão ( ) Multiplicação
c) Quantos grupos de 8 escoteiros podemos formar com 96 escoteiros?
( x ) Divisão ( ) Multiplicação
d) Um grupo de 4 pessoas teve uma despesa na lanchonete de R$ 28,00. Se todos pagaram a mesma quantia,
quanto pagou cada pessoa?
( x ) Divisão ( ) Multiplicação
e) Cinco amigos querem ir a um jogo de futebol. Cada ingresso custa R$ 15,00. Qual será o valor da despesa?
( ) Divisão ( x ) Multiplicação
f) Preciso comprar 3 cadernos. Cada caderno custa R$ 9,00. Qual é o preço total dos cadernos?
( ) Divisão ( x ) Multiplicação

2 Seguindo o modelo abaixo, construa as tabuadas de multiplicação e divisão:


Multiplicação Divisão
1X2=2 20 : 2 = 10
2X2=4 18 : 2 = 9
3X2=6 16 : 2 = 8
4X2=8 14 : 2 = 7
5 X 2 = 10 12 : 2 = 6
6 X 2 = 12 10 : 2 = 5
7 X 2 = 14 8:2=4
8 X 2 = 16 6:2=3
9 X 2 = 18 4:2=2
10 X 2 = 20 2:2=1

Professor(a), solicite que os estudantes façam essa tabuada no caderno e que vá ampliando (3, 4, 5, ...) e estudando
ao longo das semanas.

125
matemática

aula 14

Divisão - Atividades
Objetivo geral
Sistematizar o entendimento sobre divisão. Expectativas de aprendizagem
u Dividir os algarismos até 81, tendo um algarismo no divisor

Atividades
1 A diretora de uma escola comprou 32 dúzias de balas. Deu 4 dúzias para cada turma. Quantas turmas a escola possui?
32 : 4 = 8

2 Estou fazendo coleção de figurinhas e tenho R$ 28,00 que ganhei de meu tio. Cada pacote de figurinha custa R$ 4,00.
Quantos pacotes poderei comprar?
28 : 4 = 7

3 Quero repartir os meus 72 selos de uma coleção entre meus 8 colegas. Quanto cada um vai ganhar?
72 : 8 = 9

4 Um trabalho dado pela professora tem 12 problemas para serem distribuídos entre os 4 estudantes de cada grupo.
Quantos problemas resolverá cada estudante?
12 : 4 = 3

5 Quantos alunos se acomodarão em cada fileira, se o total de estudantes de minha sala é 45 e existem 5 fileiras?
45 : 5 = 9

DESAFIO
Dona Josefa preparou 4 dúzias de salgados para serem colocados em 8 bandejas. Quantos salgados
foram colocados em cada bandeja?
4 X 12 = 48 salgados
48 : 8 = 6 bandejas

126
matemática

aula 15

Compor e decompor os números naturais I


Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos que os Expectativas de aprendizagem
estudantes já possuem sobre os números. u Compor e decompor os números naturais até 800.

Professor(a), esta aula é para diagnosticar o conhecimento que os estudantes já possuem em relação aos números.
Inicie conversando com os eles sobre a importância deles e suas composições e decomposições, por exemplo, quando
precisamos trocar 5 notas de R$ 10,00 por uma de R$ 50,00.
Material necessário: papel pardo, ábaco ou Quadro Valor de Lugar (Q.V. L.) ou material dourado.

Problematização inicial
a) Se Carlos tem uma nota de R$50,00, uma de R$10,00 e uma de R$5,00, quanto ele tem em dinheiro?

Ele tem R$65,00.

b) R$50,00 é maior ou menor que R$5,00? R$50,00 é maior que R$5,00.


c) Quantas notas de R$5,00 eu preciso para obter R$50,00? Eu necessito de 10 notas de R$5,00.

Atividades
Professor(a), organize os estudantes em duplas e distribua um dos A reciclagem é o termo
materiais disponíveis: ábaco ou Quadro Valor de Lugar (Q.V. L.) ou o geralmente utilizado
Material Dourado para a resolução das atividades a seguir.
para designar o
Observe se os estudantes conseguem relacionar 10 unidades a uma
dezena. reaproveitamento e
A escola de Alex organizou uma gincana cujo tema era “Lixo: tô fora. Eu reciclo.” materiais beneficiados
como matéria-prima
Ganhava a equipe que conseguisse adquirir a maior quantidade de latinhas para um novo produto.
e papel. A equipe do Alex resolveu apostar nas latinhas de refrigerantes.

127
matemática

1 Observe a seguir a quantidade de latinhas que a equipe de Alex conseguiu arrecadar:

100 latas 100 latas 100 latas 100 latas 100 latas 100 latas 100 latas 100 latas

a) Quantos sacos de latinhas tem? 8 sacos.


b) Quantas latinhas têm cada saco? 100 latinhas. E quantas dezenas tem em cada saco de latinhas? 10 dezenas.
c) Qual o total de latinhas arrecadadas? 800 latinhas.

2 A equipe da Zilda apostou na arrecadação de papeis. Ajude a Zilda a encontrar a quantidade de papel que a equipe dela
conseguiu arrecadar:

50 quilogramas 50 quilogramas 50 quilogramas 50 quilogramas 50 quilogramas 50 quilogramas

50 quilogramas 50 quilogramas 50 quilogramas 50 quilogramas

a) Quantos pacotes de papel a equipe da Zilda tem? 13 pacotes.


b) Quantos quilogramas têm cada pacote? 50 quilogramas.
50 quilogramas c) No total, quantos quilogramas de papel foram arrecadados pela equipe da Zilda? 650 quilogramas.

128
matemática

3 A tabela a seguir foi construída pela equipe do Alex que corresponde ao registro de alguns meses da arrecadação das latinhas:
Mês Quantidade de latas arrecadadas
fevereiro 230
março 95
abril 254
maio 182

a) Qual mês eles conseguiram arrecadar mais latinhas? Abril.


b) E o mês que foi menor a arrecadação? Março.
c) Quantas dezenas têm na quantidade de latinhas arrecadadas no mês de Março? 9 dezenas.

4 Escreva os números encontrados pela a equipe do Alex na tabela posicional das classes a seguir:
Mês Centenas Dezenas Unidades
Fevereiro 2 3 0
Março 1 2 5
Abril 2 5 4
Maio 1 8 2

Agora responda:
a) Em fevereiro o número 2 ocupa o lugar das Centenas.
b) No mês de março o número 2 ocupa o lugar das Dezenas.
c) No mês de maio o número 2 ocupa o lugar das Unidades.

4 Observe os números a seguir. Pinte de verde onde o número 8 representa as dezenas.


856 382 758
85 803
108 890
183
48 980

129
matemática

aula 16

Compor e decompor os números naturais II


Objetivo geral
Expectativas de aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que os estudantes já u Resolver situações problema que envolvam o conceito de dezena;
possuem sobre o conceito de dezena e relacioná-la a
u Relacionar 10 unidades a uma dezena e 12 unidades a uma dúzia.
10 unidades e 12 unidades a uma dúzia.

Professor(a), nesta aula iremos ampliar a representação dos números em decomposição e composição de10 unidades
a uma dezena e 12 unidades a uma dúzia.
Materiais necessários: papel crepom amarelo, cartelas de ovos vazias com 12 cavidades (sucatas), Ábaco ou Quadro
Valor de Lugar (Q.V. L.) ou o Material Dourado.
Organize os estudantes em trios para a problematização inicial e distribua uma cartela vazia de ovos para cada
grupo. Peça a eles para construírem bolinhas com o papel crepom e preencher a cartela representando os ovos.
Mesmo com a representação das cartelas de ovos no material, incentive-os à manipulação para a “construção” das
suas cartelas para eles compreenderem a relação: 1 dezena = 10 unidades e 1 dúzia = 12 unidades.

Problematização inicial
Represente com seus colegas as cartelas a seguir, construa os “ovos” com papel 1 dezena é igual a 10
crepom e responda no seu caderno quantos ovos têm em cada uma das cartelas: unidades. Na cartela da letra c
temos 1 dezena de ovos.

12

10

Professor(a), converse com os estudantes sobre algumas situações cotidianas.


1 dúzia é igual a 12 unidades.
Por exemplo:
Na cartela da letra a temos
è No dia a dia, compramos alguma coisa ou objetos utilizando a expressão 1 dúzia de ovos.
“dezena”?
è E a expressão “dúzia”?
è Vamos registrar alguns exemplos de objetos que adquirimos utilizando
as expressões: dezena e dúzia.
Faça o fechamento explicando para eles que apesar de não utilizarmos a
expressão “dezena” sempre adquirimos coisas ou objetos em 10 unidades.
A expressão “dúzia” normalmente utilizamos em algumas situações como
uma dúzia de ovos, uma dúzia de flores, etc.

130
matemática

No dia a dia não falamos uma dezena de ovos, mas sempre utilizamos a expressão “uma dúzia” ou “meia dúzia” de
ovos, não é mesmo? Também na feira compramos algumas frutas por dúzias, como banana, laranja, entre outras.

Vamos saber o que é:

12 laranjas é igual a 1 dúzia 6 laranjas é igual meia dúzia

Agora observe:

Um grupo de
10 unidades forma 1 dezena

1 dezena

10 unidades

131
matemática

Atividades

1 Vamos contar as laranjas representadas nas figuras e em seguir responda no seu caderno:
3 dezenas completas.
3 dúzias.

2 dezenas completas.
2 dúzias.

5 dezenas completas.
4 dúzias.

Professor(a), para o desenvolvimento da atividade a seguir utilize o Material Dourado, para isso disponha os
estudantes em duplas. Caso necessário, ressalte para os estudantes a necessidade de decompor algumas dezenas
em unidades para transformar em dúzias e meia dúzias. Mesmo com a representação das barrinhas no material,
incentive-os à manipulação com o Material Dourado para eles compreenderem a relação: 1 dúzia = 12 unidades e
meia dúzia = 6 unidades.

2 Vamos contar e depois transformar em dúzia e meia dúzia.

132
matemática

Professor(a), ainda com os estudantes em duplas explore as relações de troca com o Sistema Monetário, usando
dinheirinhos que representem cédulas de 50, 10 e 5 reais.

3 Observe a seguir a quantidade de cédulas que Sérgio possui:

Agora responda no seu caderno:


a) Sérgio possui reais.
b) 50 reais corresponde a quantas cédulas de 10 reais? E de 5 reais?

c) 100 reais corresponde a quantas cédulas de 10 reais?

4 Usaremos agora algumas cédulas de 50, 10 e 5 reais para representar alguns valores:
Quantos reais
eu tenho?

75

133
matemática

85

125

aula 17

Compor e decompor os números naturais III


Objetivo geral
Expectativas de aprendizagem
Sistematizar os conhecimentos que os estudantes u Resolver situações problema que envolva o conceito de dezena;
já possuem sobre os números.
u Relacionar 10 unidades a uma dezena e 12 unidades a uma dúzia.

Professor(a), nesta aula iremos sistematizar a


representação dos números em decomposição e
composição de10 unidades a uma dezena e 12
unidades a uma dúzia.

134
matemática

Atividades
Professor(a), providencie ábacos para esta atividade. Disponha os estudantes em duplas para trabalharem e peça
para cada um registrar a sua representação no caderno.

1 Quantas dezenas têm nos ábacos a seguir? Converse com seu colega e registre no caderno:

4 dezenas 8 dezenas 3 dezenas 6 dezenas

Faça a correção socializando as respostas e neste momento é muito importante que as atividades sejam desenvolvidas
por meio da manipulação de objetos como o ábaco favorecendo a leitura e a representação desses números.

2 Silma foi ao supermercado e comprou de ovos. Quantas dúzias ela comprou?

3 Silma gastou num bolo a quantidade de ovos a seguir:

A quantidade de ovos que a Silma gastou foi de:


a) uma dúzia.
b) uma dezena.
c) meia dúzia. letra c)
d) meia dezena.

135
matemática

4 Desenhe:
a) Uma dúzia da sua fruta preferida.
b) Uma dezena do seu brinquedo favorito.
c) Meia dúzia do picolé que você mais gosta.

aula 18

Os números ordinais numa sequência I


Objetivo geral
Diagnosticar o conhecimento dos estudantes Expectativas de aprendizagem
sobre a ordem crescente e decrescente, o antecessor u Ordenar, utilizando a numeração ordinal, uma sequência dada.
e sucessor dos números naturais.

Professor(a), nesta aula, explore os exercícios de forma que em sua resolução, você possa diagnosticar os
conhecimentos que os estudantes possuem sobre a ordem numérica. Procure conhecer suas ideias e conceitos, isto
contribuirá no seu trabalho.
Conceito básico
Nesta aula iremos relembrar alguns conceitos acerca dos números naturais. Para isto preparamos algumas atividades
que, para serem resolvidas, necessitará de alguns conhecimentos que você já deverá ter assimilado.
Vimos que todo número natural possui um sucessor, bem como, com exceção do 0 (zero), todo número natural possui
um antecessor. Vimos também que os números naturais podem ser representados em ordem crescente – do menor para
o maior e em ordem decrescente – do maior para o menor.

Atividades
1 Classifique os números a seguir em ordem crescente ou em ordem decrescente.
a) 12, 14, 16, 18, 20 ordem crescente
b) 13, 16, 19, 21, 24 ordem crescente
c) 22, 20, 18, 16, 14 ordem decrescente
d) 23, 20, 17, 19, 13 ordem decrescente
e) 10, 12, 14, 19, 20 ordem crescente

136
matemática

2 Observe a figura a seguir.

Considerando o número do atleta que está à frente, em


relação ao número do atleta que está atrás, a ordem em
decrescente
que eles se encontram é _____________________.

3 Complete os quadros com o antecessor e o sucessor.

4 Coloque os números a seguir em ordem crescente.


24 18 45 39 35 21
Responda às questões:
18
Qual número está no primeiro quadro? _____________
21
Qual número está no segundo quadro?_____________
terceira
O número 24 ocupa qual posição? _________________

137
matemática

aula 19

Os números ordinais numa sequência II


Objetivo geral
Ampliar o conhecimento dos estudantes sobre a
ordem crescente e decrescente, o antecessor e sucessor
Expectativas de
dos números naturais tendo como foco a posição ordinal.
aprendizagem
Conceito básico u Ordenar, utilizando a
numeração ordinal, uma
Os números naturais podem ser cardinais ou ordinais. sequência dada.

Os números cardinais são aqueles que usamos para


contar, ou seja, expressam uma quantidade.
Os números ordinais são aqueles que indicam a
ordem que um objeto ou ente ocupa em uma série, e
para representá-los usamos o símbolo º ou ª após o
número.
Exemplo:
Um carro popular possui 5 marchas. A 1ª marcha é
utilizada para colocar o automóvel em movimento e a
5ª marcha é utilizada em altas velocidades.
No exemplo percebemos que há uma quantidade
específica de marchas, 5. Há também uma ordem entre
elas, conforme a velocidade:
1ª marcha – por o carro em movimento
2ª marcha – baixa
3ª marcha – moderada
4ª marcha – média
5ª marcha – alta velocidade

Ampliando seus conhecimentos


A escrita e a pronuncia dos numerais ordinais variam em:

Gênero (masculino e feminino) Número (singular e plural)


Primeiro, segundo, décimo, centésimo, milésimo... Primeiro, segundo, décimo, centésimo, milésimo...
Primeira, segunda, décima, centésima, milésima... Primeiros, segundos, décimos, centésimos, milésimos...

138
matemática

Atividade
Professor(a), esta atividade é para ser desenvolvida em duplas. Isto facilitará ao estudante compreender os números
ordinais e sua escrita.

1 A professora Isabela pediu para a turma do 3º ano, completar a tabela abaixo. Você conseguiria? Que tentar? Então
sente-se ao lado de seu coleguinha e complete a tabela.
Números Ordinais Números Ordinais
1º primeiro 16º décimo sexto
2º segundo 17º décimo sétimo
3º terceiro 18º décimo oitavo
4º quarto 19º décimo nono
5º quinto 20º vigésimo
6º sexto 21º vigésimo primeiro
7º sétimo 22º vigésimo segundo
8º oitavo 23º vigésimo terceiro
9º nono 24º vigésimo quarto
10º décimo 25º vigésimo quinto
11º décimo primeiro 26º vigésimo sexto
12º décimo segundo 27º vigésimo sétimo
13º décimo terceiro 28º vigésimo oitavo
14º décimo quarto 29º vigésimo nono
15º décimo quinto 30º trigésimo

2 Observe a ordem das figuras a seguir, e complete as sentenças conforme as orientações.

quarto lugar. (escreva por extenso)


A bola ocupa o ____________

O carrinho ocupa o _________lugar. (escreva com algarismo)
quinta posição. (escreva por extenso)
A bicicleta está na __________

A boneca ocupa o __________ lugar (escreva com algarismo)
terceira posição (escreva por extenso)
O navio esta na ____________

A bola esta na _____________ posição (escreva com algarismo)

139
matemática

3 No Edifício Boa Vista, os moradores estão satisfeitos. O prédio é novo e cada apartamento possui uma janela com uma
vista panorâmica. Mário, que mora no 4º andar no apartamento 408, é o mais velho dos moradores. Marta é solteira e mora
sozinha no apartamento 201 no 2º. Pedro é um estudante que mora com seus pais no apartamento 305 no 3º andar, e
Sérgio mora no 1º andar no apartamento 101, ele tem medo de altura.
Agora, na figura a seguir, escreva os nomes, o número do apartamento e o andar de cada um dos moradores.

4º andar 408 Mário

3º andar 305 Pedro

2º andar 201 Marta

1º andar 101 Sérgio

4 Usando os números ordinais, descreva sua rotina diária, ou seja, as atividades que você realiza ao se levantar da cama
pela manhã até a hora de deitar-se novamente para dormir.

140
matemática

aula 20

Os números ordinais numa sequência III


Objetivo geral
Ampliar e consolidar o conhecimento dos estudantes sobre a ordem Expectativas de aprendizagem
crescente e decrescente, o antecessor e sucessor dos números naturais u Ordenar, utilizando a numeração ordinal,
uma sequência dada.
tendo como foco a posição ordinal.

Professor(a), nesta aula o foco está na resolução dos exercícios. Esteja atento às formas utilizadas pelos estudantes
na resolução dos problemas. Observe se utilizam meios convencionais ou não. O importante é que compreendam
o conceito sobre a ordem numérica dos ordinais. Na resolução, busque a participação dos estudantes para que
possam expressar o quanto seus conhecimentos foram ampliados.

Atividade

1 Relacione as colunas
(a) 67º ( i ) sexagésima sétima
(b) 44ª ( h ) quadragésimo quarto
(c) 90º ( g ) octogésimo terceiro
(d) 19ª ( a ) sexagésimo sétimo
(e) 52º ( f ) décimo nono
(f) 19º ( b ) quadragésima quarta
(g) 83º ( e ) quinquagésimo segundo
(h) 44º ( c ) nonagésimo
(i) 67ª ( d ) décima nona

2 Complete as lacunas.
sétimo
a) No ________________ dia do mês de setembro comemoramos a Independência do Brasil. (escreva por extenso)
primeiro
b) O domingo é o _______________ dia da semana. (escreva por extenso)
vigésimo segundo
c) No __________________________ dia do mês de abril de 1500, Pedro Alvares Cabral chegou ao Brasil.(escreva por extenso)
décimo segundo mês do ano. (escreva por extenso)
d) Dezembro é o ________________

141
matemática

3 Marcos, Pedro, Luiz, Alex e Sérgio participaram de uma corrida organizada pela sua escola. Sabendo que Luiz foi o campeão
e que Alex foi último, enumere o pódio, conforme a classificação de cada um.

A resposta é pessoal, contudo espera-se que o estudante possa classificar o Luiz como 1.º (primeiro) e Alex como 5.º (quinto).

4 Observe André subir escada de seu prédio, e responda:

12º
a) Em qual degrau ele se encontra? _____________ (escreva com algarismo)
quinto 10º
b) Se ele descer 7 degraus ele estará no __________. (escreva por extenso)

142
matemática

aula 21

Adicionando e subtraindo números


Objetivo geral
Diagnosticar os saberes apreendidos pelos alunos nas aulas
anteriores e relacionados às ideias de adicionar e subtrair quantidades, Expectativas de aprendizagem
utilizando estes saberes na resolução de situações problema. u Calcular o resultado de uma adição com duas
ou mais parcelas por meio de recursos pessoais
Professor(a), nesta aula faremos um diagnóstico sobre o que os e/ou convencionais;
estudantes sabem sobre adicionar e subtrair quantidades, u Resolver situação problema que envolva a
utilizando estes saberes na resolução de situações problema. subtração por meio de recursos próprios ou
Este é o momento propício para identificar as possíveis dúvidas técnicas convencionais;
que ainda possam existir. Organize os estudantes em duplas
para a problematização inicial.

Problematização inicial
Quando ingerimos alimentos, além do sabor,
devemos nos preocupar também com o quanto de
energia este alimento pode nos oferecer.
O Miguel é um garoto de 16 anos. Ele é um
saltador e deseja se tornar um atleta para representar
o Brasil nas Olimpíadas que acontecerão na cidade do
Rio de Janeiro, em 2016. Miguel consultou uma
nutricionista que indicou para ele uma dieta: como
precisa de muita energia nos treinos, ele deve consumir
aproximadamente 600 calorias no café da manhã. Hoje
pela manhã, o Miguel escolheu tomar um copo de leite
com achocolatado que tem 272 calorias e um pão com
queijo e margarina que tem 325 calorias.

a) Qual a quantidade de calorias que Miguel consumiu hoje no café da manhã? 597 calorias.
b) Como você pensou para encontrar esse resultado?

Resposta pessoal.

143
matemática

Veja a seguir o “caminho” que Miguel utilizou para encontrar a quantidade de calorias que ele consumiu no seu café
da manhã:

O Miguel aprendeu nas aulas de matemática que na adição de valores, precisamos somar de acordo com o valor
posicional dos números: unidade com unidade, dezena com dezena e centena com centena.
Nos treinos, o Miguel está conseguindo saltar 155 cm de altura. Mas para conseguir seu objetivo, que é de participar
da Olimpíada, ele precisa conseguir alcançar a meta que é saltar pelo menos 188 cm de altura.
a) Quanto Miguel precisa aumentar no seu salto para atingir a meta para participar da Olimpíada?

Miguel precisa aumentar 33 centímetros no seu salto.

b) Como você pensou para encontrar esse resultado?

Resposta pessoal.

O Miguel sabe exatamente quanto ele precisa melhorar, veja a seguir como ele pensou:

O Miguel também aprendeu nas aulas de matemática que na subtração de valores, precisamos subtrair de acordo
com o valor posicional dos números: unidade com unidade, dezena com dezena e centena com centena.

144
matemática

Professora(or), explique aos alunos que eles irão resolver os problemas: primeiro cada aluno fará individualmente;
depois, em duplas, irão comparar as soluções. Se os resultados não forem os mesmos, solicite que cada um relate qual
foi o caminho que fez para encontrar esta solução. Em seguida, peça que observem as diferentes formas de resolução;
se o colega resolveu de maneira diferente da dele, peça que copiem essa nova maneira de resolução no caderno.
Enquanto isso circule pela classe verificando se há dúvidas na seleção de dados, se a pergunta está clara e se há
procedimentos que mereçam ser socializados. Lembre-se que esta é a nossa atividade de diagnose.
É importante discutir todas as ideias contidas no campo aditivo, ajudando os alunos a perceberem que muitas situações-
problema, apesar de representarem ideias diferentes, são resolvidas pela mesma operação, ou, ainda, que podem ser
utilizadas estratégias diferentes (adição ou subtração) para resolver o mesmo problema.

Atividades

1 Alguns alunos colecionam figurinhas dos jogadores das seleções da Copa do Mundo 2014, no Brasil. Eles resolveram
jogar “Bafo”. João entrou no jogo com algumas figurinhas, ganhou 15, ficando com 87.

a) Quantas figurinhas ele tinha no início?


87 – 15 = 72

b) Como você pensou para encontrar essa quantidade de figurinhas?


Resposta pessoal.

Professor(a), observe o argumento que os estudantes utilizarão para apresentar o procedimento que ele utilizou para
encontrar a quantidade de figurinhas.

2 A máquina fotográfica de Vanda consegue tirar até 298 fotos. Ela fez uma visita à Cidade Histórica de Pirenópolis e tirou
muitas fotos. Ao chegar em casa descarregou as fotos no computador e observou que poderia ter tirado mais 37. Quantas
fotos ela tirou?
Ela tirou 261 fotos.

145
matemática

3 Regina resolveu comprar alguns brinquedos para o seu filho e sua filha. Viu no jornal as seguintes ofertas:

Ela poupou R$ 550,00. Será que ela vai conseguir comprar todos esses brinquedos? Por quê?
Não. O valor poupado por ela não é suficiente.
300+253+39=592 (valor dos três brinquedos)
Ela tem 550 reais, logo faltam 42 reais para comprar todos os brinquedos.

aula 22

Adição e Subtração I
Expectativas de aprendizagem
u Calcular o resultado de uma adição com duas ou mais parcelas por meio de recursos pessoais e/ou convencionais;
u Resolver situação problema que envolva a subtração por meio de recursos próprios ou técnicas convencionais;

Objetivo geral
Ampliar o conhecimento dos estudantes em relação às técnicas convencionais da adição e subtração e ao conceito
de adição com reserva na ordem da unidade na resolução de situações problemas.

Professor(a), nesta aula iremos ampliar os conhecimentos dos estudantes em relação às técnicas convencionais de
adição e subtração e buscar situações para que eles possam compreender o conceito de adição com reserva na
ordem da unidade na resolução de situações problemas. Organize os estudantes em duplas.
Material necessário: Material Dourado.

146
matemática

Problematização inicial
Converse com seu colega e responda oralmente:
Marina tem 9 adesivos da coleção As princesas. Sua madrinha te presenteou
com mais 4 adesivos. Com quantos adesivos Marina ficou no total?

Solução: 13 adesivos.
Faça os seguintes questionamentos para os estudantes para representar na tabela utilizando o Material Dourado:
è A quantidade total de adesivo que Marina tem corresponde a quantas unidades?
è Essa quantidade corresponde a quantos cubinhos?
è Quantas dezenas são possíveis formar com essa quantidade?
è Sobrou algum cubinho? Quantos?

Represente na tabela posicional das classes a quantidade total de adesivos da Marina utilizando o Material Dourado.

Para sabermos o total de adesivos da Marina, fizemos uma adição: 9 + 4 = 13. E para representarmos o número 13
na tabela posicional das classes, precisamos fazer um agrupamento para a ordem das dezenas, pois as unidades só vão
até o número 9, pois quando completa 10 temos 1 dezena. Vejamos outro exemplo: e se a Marina tivesse 24 adesivos?
Para representar essa quantidade na tabela posicional das classes teríamos 4 unidades e 2 dezenas.

147
matemática

Professor(a), retoma a tabela e explique para os estudantes que esse tipo de adição com reserva são aquelas em que a
soma das unidades isoladas é maior que 9, sendo necessário fazer um agrupamento para a ordem das dezenas.
Exemplifique utilizando o Material Dourado outras situações em esse agrupamento corresponda a duas ou mais dezenas.
Ainda com os estudantes em duplas, incentive-os a fazer o agrupamento das unidades utilizando o Material Dourado
para a resolução das situações problema a seguir.

Atividades

1 Miguel colheu no pomar da fazenda do seu Tio João, 27 laranjas e


15 cajus para sua dieta. Quantas frutas ele colheu?

Miguel colheu 42 frutas.

2 No estacionamento “Carro Seguro” havia 17 carros. Chegaram mais 8.


Quantos carros ficaram estacionados no total?

Ficaram estacionados 25carros no total.

3 Em um jogo de basquete Oscar marcou 28 pontos no primeiro tempo e


14 pontos no segundo tempo. Quantos pontos Oscar marcou nesse jogo?

Oscar marcou 42 pontos.

148
matemática

4 Paulo tem 48 reais e quer comprar um carrinho miniatura. Para


conseguir comprar o carrinho, ele precisa de mais 25 reais.
Qual o preço do carrinho?

O carrinho custa 73 reais.

aula 23

Adição e Subtração II
Expectativas de aprendizagem
u Utilizar as técnicas operatórias convencionais na adição e subtração;
u Inferir o conceito de adição com reserva na ordem da unidade;
u Utilizar o conceito de adição com reserva na ordem das unidades na resolução de situação-problema.

Objetivo geral
Ampliar o conhecimento dos estudantes em relação às técnicas convencionais da adição e subtração e ao conceito
de adição com reserva na ordem da unidade na resolução de situações problemas.
Professor(a), para sistematizar os conhecimentos adquiridos em relação às técnicas convencionais da adição e
subtração e ao conceito de adição com reserva na ordem da unidade na resolução de situações problemas.
Problematização inicial
Carlos deu 18 figurinhas para o Alex e ainda ficou com 19. Quantas figurinhas Carlos tinha?

n Represente na tabela posicional das classes a quantidade total


de figurinhas que Carlos tinha utilizando o Material Dourado.

149
matemática

DESAFIO
Os alunos da Escola resolveram calcular a quantidade de
calorias que ingeriram no lanche escolar de hoje. Cada aluno
deveria registrar no quadro a quantidade de calorias que
lancharam, no entanto, alguns alunos esqueceram de fazer a
anotação.
Com as informações relacionadas a seguir, complete a tabela.
a) Após o lanche, Bia, André e Luana conferiram suas dietas
alimentares. André ingeriu 26 calorias a mais que Bia. Quantas
calorias a Bia ingeriu?
b) Tiago se lembra que ao final do lanche, ainda precisava
de 32 calorias para empatar com Ana. Quantas calorias ele
ingeriu?
c) Marcelo foi o aluno que ingeriu maior quantidade de
calorias no lanche de hoje. Ele ingeriu a mesma quantidade
de calorias que Alexandre e Ana juntos. Quantas calorias ele
ingeriu? a) Bia ingeriu 126-26=100 calorias.
d) Luana ingeriu, uma maçã, 32 calorias, duas bolachas, 25 b) Tiago ingeriu 157-32=125calorias.
calorias, uma fatia pequena de queijo, 31 calorias e um copo c) Marcelo ingeriu 134+157=291 calorias.
de limonada, apenas 10 calorias. Quantas calorias ela ingeriu? d) Luana ingeriu 32+25+31+10=98 calorias.

aula 24

Posição de objetos e/ou pessoas


Objetivo geral
Relembrar as ideias relacionadas à posição Expectativas de Aprendizagem
dos objetos ou de pessoas a partir de plantas u Identificar a posição de um objeto a partir de croqui e/ou plantas;
ou de croquis e também ler e interpretar u Ler e interpretar informações a partir de um itinerário;

Na sala de aula da Professora Célia, as carteiras dos alunos estão organizadas para que eles sentem em duplas.
A professora Célia pediu para que os alunos desenhassem a sala de aula imaginando que, se eles estivessem no
teto e olhassem para baixo, o que veriam.
A Jordanna é aluna do 3º ano, da sala da professora Célia. Veja a seguir, o desenho que a Jordanna fez da
sua sala de aula.

150
matemática

No desenho da Jordanna, é possível saber que a mesa da


professora Célia está perto da porta, que a sala tem duas janelas
e um quadro de giz. É possível saber até quantos alunos fazem
parte desta turma do 3º Ano - 18 alunos!
Se a Jordanna disser que ela está sentada na fila da janela, é
possível saber onde ela está? Não. Na fila da janela existem
lugares para seis alunos. Para saber onde a Jordanna está,
precisamos de mais informações, não é mesmo? Na primeira,
na segunda ou na terceira carteira? Do lado direito ou do lado
esquerdo?
Para localizar uma pessoa ou um objeto quanto mais
informação melhor. Para explicar um caminho, também é assim.
Vamos praticar?

Atividades

1 Explique com suas palavras, o caminho que o Marcos Paulo deve


fazer para ir da sua casa até a Panificadora, pelo caminho mais
curto. Na sua explicação, você não pode usar "para lá" e nem "para
cá". Você deve usar "para a direita", "para a esquerda" ou "para
frente". Ah, e não se esqueça de dizer quantos quadrinhos (qua-
dras) ele deve seguir.

Agora, responda:
a) Só existe uma possibilidade? _______________________________________________________
___________________________________________________________________________________
b) Qual seria o caminho mais longo possível? ____________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

151
matemática

2 Na figura ao lado, o quadrinho pintado de cinza representa o ponto


de partida. Escolha um quadro da terceira fila que será o ponto de
chegada. Explique oralmente para um colega de sala como chegar
até o quadro que você escolheu. Após a sua explicação, peça para
seu colega marcar na figura que está no livro dele, o quadrinho
que ele acha que você escolheu.

Descreva o caminho que você deve percorrer para ir desde a sua sala
3 de aula até a sala da Diretora da Escola. Se necessário, faça um dese-
nho para ajudá-lo.

4 Ofessora
desenho a seguir, representa a sala de aula do Marcos Paulo. A pro-
organizou a sala para que os alunos sentassem em duplas.

a) A professora fez a chamada e todos os alunos estão presentes.


Quantos alunos sentados a sala pode acomodar?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_______________________
b) Pinte de vermelho a mesa da professora.
c) Pinte de verde o quadro de giz.
d) Pinte a porta da sala de marrom.
e) O Marcos Paulo senta na fila da janela, na terceira carteira, do
lado esquerdo. Pinte de azul a mesa e a carteira do Marcos Paulo.

Professor(a), esta é uma atividade de diagnose. Estes saberes foram discutidos no 1º bim deste ano. Abrimos aqui
a oportunidade de ater, mais uma vez, o olhar sobre as dificuldades que os alunos apresentam na intenção de que
novas intervenções pedagógicas sejam realizadas. As atividades 01, 02 e 03 possuem respostas bem pessoais o que
nos motiva a abster-se de informar um gabarito oficial. Ressaltamos apenas que na atividade 01 existem, no mínimo,
duas possibilidades de caminhos a serem escolhidos. Para a atividade 04, apresentamos uma solução:

152
152
matemática

aula 25

Utilizando os termos próprios de uma localização I


Expectativas de Aprendizagem
u Identificar e descrever sua localização utilizando a terminologia própria conforme diferentes pontos de referência;
u Ler e interpretar informações a partir de croqui.

Objetivo geral
Acrescentar novas ideias à forma de
descrever a posição dos objetos ou de
pessoas a partir de plantas ou de
croquis.

Conceitos Básicos
O Leonardo morava em uma cidade
grande. O pai do Leonardo conseguiu
um novo emprego. Ele e sua família
mudaram de cidade e agora estão
morando em uma cidade bem menor.
Leonardo gosta muito de brincar e
logo fez amigos jogando futebol no
campinho da cidade. Na nova cidade, o
melhor amigo do Leo é o Cristiano. Eles
gostam de jogar futebol.
As férias acabaram e as aulas vão
começar. O Leo e o Cristiano estudam
na Escola da cidade. Eles têm oito anos
e fazem o terceiro ano. Na cidade
grande, o Leonardo ia para a Escola
todos os dias de ônibus, mas na nova
cidade, ele terá caminhar da sua casa até
a Escola. Mas ele não sabe onde fica a
escola. O Cristiano, querendo ajudar o
amigo, conseguiu um mapa da cidade na
Cooperativa. No mapa, a casa do
Cristiano está indicada pela seta verde e
a casa do Leo está indicada pela seta
vermelha.

153
matemática

Veja o que o Cristiano escreveu:


• Você sai da sua casa e vira para a direita (não vai para o campinho de futebol);
• Segue em frente e na primeira rua, você vira para a direita de novo;
• Você segue em frente. Vai passar pela igreja. Segue em frente. Vai passar pela rua principal mas você não vira nela,
segue em frente.
• Você vai andar três quadras e verá um campinho de futebol. Ai, você vira a direita.
• Anda até a metade da quadra e verá o portão da Escola. O portão da Escola fica à sua direita.
Os amigos se encontraram na Escola. O Cristiano ficou feliz porque conseguiu ajudar o amigo.

Professor(a), converse com a turma sobre a importância de saber localizar-se nas ruas e saber locomover-se. Pergunte,
por exemplo, como fazem para chegar à escola: se vêm de ônibus, andando ou por outros meios. Continue a conversa
perguntando como as pessoas fazem quando querem chegar a determinado lugar e se perdem, ou, se não sabem,
como fazem para chegar. Quais recursos utilizam: perguntam para outras pessoas, consultam mapas etc.

Atividades

1 Observe mais uma vez o mapa da cidade onde o Cristiano e o Leonardo moram. Explique com suas palavras, outro caminho
que o Leonardo (que mora na casa da seta vermelha) deve fazer para ir da sua casa até a Escola.

2 Uma outra forma de explicar um caminho para uma pessoa é utilizar como referência os pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e
Oeste. Para isso, o mapa deve ter uma Rosa dos Ventos que é um desenho que indica a direção destes pontos cardeais no
mapa. Observe a seguir, uma malha quadriculada, um ponto de partida (quadrado azul) e um caminho a ser seguido para lo-
calizar e desenhar um círculo.
Círculo: 3 para leste, 4 para o sul e 1 para oeste.
Siga o exemplo, localize e desenhe as formas geométricas a seguir:
Quadrado: 3 para Sul, 4 para Leste, 2 para o Norte
Retângulo: 2 para Leste, 2 para Sul, 2 para Oeste
Triângulo: 4 para Sul, 4 para Leste, 1para Norte, 3 para Oeste

154
matemática

3 AEntão,
professora irá entregar para você uma folha em branco para que você desenhe o caminho de sua casa até a Escola.
capricho no papel e faça um desenho colorido.
Professor(a), peça aos alunos para recordarem o caminho de casa até a escola e desenhar, como se fossem ensinar
esse percurso para uma pessoa que não o conhecesse, por exemplo, um vizinho novo que também vai estudar na
mesma escola. Pergunte aos alunos o que o mapa precisa informar para que essa pessoa não se perca (espera-se
que digam que precisa ter o nome das ruas mais importantes, e algumas outras referências, como a igreja, a praça,
o mercadinho, a padaria etc.). Em seguida, peça que pelo menos quatro alunos venham expor o que fizeram. Seria
interessante que, dessas crianças, haja pares que morem próximos para confrontar as suas representações. Monte
um painel de todos os desenhos, com o mesmo título – por exemplo, “Caminhos para a Escola” –, e deixe-o exposto
em um mural. Mas é importante que não se perca nenhum deles, pois, no final desta sequência de atividades, você
retomará com os alunos essas representações.

4 Em sua casa, converse com seus pais, peça ajuda a eles para preencher a ficha a seguir.
Data _________________________________________
Meu caminho para a Escola
Eu moro na rua _________________________________________ Qd ______ Lt _______ Nº ______ no bairro ____________
__________________________________________. As ruas importantes pelas quais passo no meu caminho para a escola são
____________________________________________________________________________________________________ e eu
observo alguns lugares importantes (pontos de referência) pelo caminho, como por exemplo, _________________________
________________________________________________________________________________________________________

155
matemática

aula 26

Utilizando os termos próprios de uma localização II


Expectativas de Aprendizagem
u Identificar e descrever sua localização utilizando a terminologia própria conforme diferentes pontos de referência;
u Ler e interpretar informações a partir de croqui.

Objetivo geral
Acrescentar novas ideias à forma de descrever a posição dos objetos ou de pessoas a partir de plantas ou de croquis,
desenvolver atividades de leitura e interpretação de croquis e reavaliar atividades executadas na aula anterior.

Atividades
O desenho a seguir representa algumas ruas de um bairro.
1

a) O Felipe vive na casa marcada com a letra F. A Escola onde ele estuda está marcada com a letra E. Desenhe com seu lápis o
caminho percorrido pelo Felipe para ir de sua Escola até a sua casa. Responda: existe apenas um caminho possível ou há outros
caminhos que ele pode percorrer?
___________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

b) O Marcelo é o melhor amigo de Felipe. Ele mora no cruzamento da Avenida Verde com a Rua 5. O Felipe combinou de
passar na casa do Marcelo para eles irem juntos para a Escola. O caminho do Felipe ficou mais curto ou mais longo?
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

156
matemática

c) A Mariana mora na casa marcada com a letra M. Responda: quantas quadras a Mariana caminha desde a sua casa até a Escola?
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

2 Oestámapa da figura abaixo representa parte do pátio da Escola. Nesse mapa, estão assinalados os pontos A, B, C, D e J. O José
no ponto J, de frente para a escola. Partindo do ponto J, o José faz o seguinte percurso:
• andou 3 metros para a frente;
• virou para a esquerda;
• andou 3 metros para a frente;
• virou de volta para a direita;
• andou 3 metros para a frente.

Assinale com X o ponto onde termina o percurso do José.


( )A ( )B ( )C ( )D

3 Observe a seguir, a planta da sala de aula da Fabrícia.


Pinte de Marrom a carteira da Fabrícia, sabendo que:
• à frente da carteira da Fabrícia está a mesa do Pedro;
• atrás da carteira da Fabrícia está a mesa do Bruno;
• a mesa da Fabrícia tem duas mesas à sua esquerda;
• à direita da mesa da Fabrícia está a mesa da Maria.

157
matemática

4 Você se lembra do desenho que você fez do caminho de sua casa para a Escola? Hoje nós iremos aperfeiçoá-lo. Observe
seu desenho e compare com a tarefa de casa que seus pais ajudaram você fazer. Quais são os nomes das ruas que você
utiliza para chegar até a Escola. E os pontos de referência, são importantes, não é mesmo? Então, capriche na ponta do
lápis e desenhe o caminho de sua casa até a Escola incluindo as novas informações.

Professor(a), retome os desenhos realizados pelos alunos na Aula 25. Relembre que esse mapa ajudará o suposto
novo vizinho a chegar à escola. Distribua cada desenho aos respectivos alunos, dizendo que vão aperfeiçoá-lo para
que contenha mais informações para ajudar o vizinho imaginário a chegar à escola. Para isso, será necessário que
consultem a atividade proposta como lição de casa (Meu caminho para a escola). Solicite que incluam os principais
pontos de referência que observaram no caminho de casa para a escola. Certamente os alunos trarão pontos de
referência que precisarão ser incluídos. Entregue uma outra folha para que passem esse roteiro a limpo, pois é
preciso caprichar no mapa, uma vez que as informações são realmente úteis a quem não conhece esse caminho.

158
matemática

aula 27

Relacionando desenhos e objetos às figuras geométricas


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Comparar desenhos ou objetos às figuras geométricas. u Relacionar desenhos ou objetos às figuras geométricas.

Professor(a), as atividades propostas nesta aula são para fazer um levantamento dos conhecimentos que os
estudantes já possuem sobre figuras geométricas.
Atividades
1 A imagem a seguir representa o quarto do Felipe. Observe os objetos e suas formas que estão representados nele.
Professor(a), nesse momento faça uma leitura de imagem com os estudantes explorando os objetos apresentados
na imagem ressaltando suas formas. Se possível projete a imagem utilizando o data show.

Utilizando canetinha hidrocor, faça o contorno do objeto que lembra um quadrado, um retângulo, um triângulo e um círculo.
Professor(a), existem outras possibilidades de resposta, por exemplo, o contorno da cama, o piso, o tampo de vidro
da mesa e o criado ao lado da cama etc. Caso os estudantes darem essas ou outras resposta considere.

159
matemática

2 Ligue os objetos da primeira coluna com as formas geométricas correspondentes que estão na segunda coluna:

Professor(a), nesse momento faça novamente uma leitura de imagem com os estudantes explorando as fotos a
seguir ressaltando suas formas. Se possível projete a imagem utilizando o data show. Se possível você “professor(a)”
pode levar estes objetos para esta aula, ou pedir para os estudantes levarem. Importante ressalte que os objetos
da primeira coluna são tridimensionais, por exemplo todas as faces da caixa são retângulos.

3 Observe as fotos a seguir:

160
matemática

A foto 1 é da Casa de Cora Coralina na Cidade de Goiás e a foto 2 é da Igreja Matriz de Pirenópolis.

Escreva o nome das formas geométricas que é possível encontrar nessas construções.

4 Cruzadinha Legal.
Observe os objetos que estão representados a seguir e escreva
na cruzadinha a forma geométrica que eles representam.

161
matemática

aula 28

Sólidos geométricos: cubos, cones e cilindros


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Apresentar como se dá a construção e a u Construir e representar sólidos geométricos (cubos, cones);
representação de cubos e cones e comparar
u Estabelecer comparação entre objetos cilíndricos e cônicos;
as formas geométricas de objetos cilíndricos
u Identificar as propriedades comuns e diferentes entre cubos e quadrados.
e cônicos.

Professor(a), nesta aula iremos construir cubos e cones com os estudantes e comparar objetos que possuem a forma
de cilindros e cones.
Materiais necessários para a construção dos cubos e cones: papel colorido ou folhas de chamex e cópias dos moldes
em anexo.
Faça inicialmente uma problematização oral evidenciando os objetos que se parecem com cubos e apresente um
dado para toda a sala. Em seguida, organize os estudantes em duplas para construírem o cubo (atividade 1).

Conceitos básicos
Você sabe o que é um cubo? Quais objetos que você conhece que é semelhante ao cubo?
Lembra do dadinho que você utiliza para brincar? Veja bem, o cubo é um sólido que é semelhante ao dado: suas
faces são formadas por seis quadradinhos que quando colados formam uma caixinha que chamamos de sólido. Este
sólido recebe o nome de cubo.
Observe:

162
matemática

Veja como é o formato da caixinha de um cubo quando ela é desmontada:

Atividades
1 Vamos construir um cubo? Construa com seu colega um cubo utilizando o molde. Fique atento às orientações do(a)
seu(sua) professor(a).

Professor(a), se for possível você pode providenciar construção de um dado utilizando esponjas. Para isso meça a
altura dela e corte os cantos para obter os cubos, sendo que com uma esponja é possível construir até quatro dados.
Acabamos de construir um cubo. Agora observe os objetos a seguir:

163
matemática

Esses objetos são semelhantes, parecidos com uma forma geométrica. Qual seria essa forma? Observe as formas geomé-
tricas a seguir e faça um X naquela que mais se parece com esses objetos:

O cone é o sólido geométrico que tem o formato parecido com os objetos relacionados. Observe a seguir:

Professor(a), na atividade 2 construiremos


um cone. Para isso providencie o molde (ver
em anexo) para os estudantes. Após a
construção, explique que o cubo e o cone
possuem superfícies planas e curvas.

2 Construa com seu colega um cone utilizando o papel chamex. Fique atento às orientações do(a) seu(sua) professor(a).
Os corpos geométricos são formados por superfícies planas e curvas. Comparando o cubo que você construiu na atividade
1 com o cone que você acabou de construir, qual deles não rolam com facilidade? Faça o teste.
É possível perceber que o cubo não rola facilmente, pois ele não apresenta superfícies arredondas.

164
matemática

Professor(a), a próxima atividade iremos comparar objetos cilíndricos e cônicos. Para isso providencie embalagens que
remetem a essas formas: casquinha de sorvete, chapéu de aniversário, copos, latinhas de refrigerantes, entre outros.
Lembre-se que é importante a manipulação dos objetos que são semelhantes aos sólidos geométricos que estão
estudando, pois é a partir desta ação que é possível fazer a comparação e caracterizá-los, observando as suas
semelhanças e diferenças.

3 Observe os objetos a seguir:

Agora, discuta com seu colega e responda as perguntas a seguir:


a) Qual a diferença entre o pinheiro e o cone sinalizador com a vela e o tambor?
A diferença é que o pinheiro e o cone sinalizador possuem uma ponta ou uma extremidade aguda que chamamos de vértice e
a vela e o tambor não possuem a ponta ou uma extremidade aguda que chamamos de vértice.
b) O pinheiro e o cone sinalizador se parecem com qual sólido geométrico?
Cone.

c) E a vela e o tambor se parecem com qual sólido geométrico?

Cilindro.

O cone possui uma ponta ou uma extremidade aguda que chamamos de vértice e o cilindro não possui esta extremidade.
Resumindo:

165
matemática

Anexos
CUBO

166
matemática

CONE

167
matemática

aula 29

Cubos e quadrados: qual a diferença?


Expectativas de Aprendizagem
u Construir e representar sólidos geométricos (cubos, cones);
u Estabelecer comparação entre objetos cilíndricos e cônicos;
u Identificar as propriedades comuns e diferentes entre cubos e quadrados.

Objetivo geral
Comparar cubos e quadrados identificando as suas diferenças.
Professor(a), nesta aula utilizaremos o cubo construído na aula
anterior. Organize os estudantes em duplas.
Material necessário: palitos para espetinhos sem a ponta e
bolinhas de isopor.
Atividades
1 Na aula anterior você construiu cubo. Vamos observar o seu formato:
Discuta com seu colega e responda:
a) Quantas faces ele apresenta? 6 faces.
b) Quantos vértices (pontas) ele tem? 8 vértices (pontas).
c) Quantas arestas iguais (segmentos de reta) ele possui? 12 arestas.
Professor(a), lembre-se que é importante a manipulação dos sólidos
geométricos que estão estudando pois, é a partir desta ação que é
possível fazer a sua caracterização e compreender as suas
propriedades.
O cubo é um sólido geométrico que suas faces são formadas por qua-
drados iguais, tem 12 arestas (segmentos de reta) e 8 vértices (pontos
onde as arestas se encontram).

2 Contorne as faces do cubo que você construiu e conte quantos quadrados são possíveis obter.
6 quadrados.

3 Quantas figuras geométricas planas - quadrados - são necessárias para formar um cubo?
6 quadrados.

168
matemática

Lembra do molde que você utilizou para construir o


cubo? Esse molde recebe o nome de planificação.

São necessários 6 quadrados para formar um cubo. O


quadrado é uma figura geométrica plana regular em que
todos os seus lados são iguais, por isso conseguimos vi-
sualizá-los na planificação. Observe na figura a seguir:

4 A malha quadriculada a seguir é formada por quadrados com 1 centímetro de lado. Construa um quadrado utilizando
esta malha quadriculada e em seguida pinte a figura desenhada:

Qual são as medidas dos lados do quadrado que você construiu? Resposta pessoal.

Professor(a), durante a correção ressalte que é possível construir quadradinhos medindo de 1 cm de lado até 8 cm.

169
matemática

aula 30

Formas geométricas planas e não planas


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Sistematizar os conhecimentos que os u Construir e representar sólidos geométricos (cubos, cones);
estudantes já possuem sobre formas u Estabelecer comparação entre objetos cilíndricos e cônicos;
geométricas planas (quadrados) e não planas
u Identificar as propriedades comuns e diferentes entre cubos e quadrados.
(cubos, cones e cilindros).

Professor(a), nesta aula iremos sistematizar


os conhecimentos sobre figuras planas e não
planas que foram trabalhados nas aulas
anteriores.

Atividades

1 Formando pares com as formas. Observe as formas dos objetos a seguir e forme pares com os que possuem os formatos
semelhantes, registrando as letras que fazem pares:

Gabarito: A e F; B e D; E e C.

170
matemática

2 Enumere os objetos a seguir de acordo as formas não planas apresentadas na legenda:


Legenda

171
matemática

3 Responda as charadinhas a seguir de acordo com as formas geométricas estudadas: cone, cilindro e cubo.
a) O que é, o que é? É formado por seis faces quadradas, tem oito vértices (pontas) e doze arestas (segmentos de reta)?
Cubo.

b) O que é, o que é? É formado por um vértice (ponta ou extremidade aguda), possui uma superfície curva e uma base?
Cone.

c) O que é, o que é? É formado por duas bases e uma superfície curva?


Cilindro.

DESAFIO
Quantos quadrados são possíveis formar ligando os pontinhos?

14 quadradinhos.

172
matemática

aula 31

Produtos adquiridos pelas unidades de


medida de massa e/ou capacidade
Expectativas de Aprendizagem
u Relacionar produtos que podem ser adquiridos por peso e/ou por litro;
u Comparar, produto com maior e menor peso;
u Relatar as informações obtidas em gráficos de barra.

Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos que os estudantes
possuem em relação às medidas de massa e capacidade.

Professor(a), nesta aula faremos um diagnóstico sobre o que os estudantes sabem


sobre medida de massa e/ou capacidade.
Cientificamente “peso” e massa têm significados diferentes. No dia-a-dia nos referimos de forma
equivocada a expressão peso como unidade de medida de massa. Ao afirmar “eu peso 57 kg”, na realidade 57 kg
corresponde à minha massa corporal, pois a massa de um corpo é a quantidade de matéria que ele possui. Já o
peso de um corpo é a força de atração exercida pelo planeta (força gravitacional) sobre ele. A força é obtida
multiplicando a massa pela aceleração da gravidade.
Assim, neste bloco de aula surgirão momentos que você poderá abrir a discussão em torno deste assunto.

Atividades

1 Observe os produtos a seguir e assinale um (X)


naqueles que adquirimos pela quantidade de
massa (“peso”) que ele possui: X
X

X
X

173
matemática

2 As medidas de massa (peso) dos animais aparecem a seguir. Ligue cada uma dessas medidas ao animal correspondente:

3 Assinale X nos produtos relacionados a seguir que compramos por litro:

174
matemática

4 Circule os itens relacionados a seguir em que a sua capacidade corresponde a menos de um litro:

5 Observe o gráfico de barras a seguir:

Massa (peso) de alguns animais

Agora responda:
a) Qual animal mais “pesado”? Alce.

b) E o mais leve? Chipanzé.

c) Relacione os nomes dos animais apresentados no gráfico em ordem crescente, de acordo com a quantidade de massa
(peso) de cada um. Chipanzé, foca, avestruz e alce.

175
matemática

aula 32

Produtos adquiridos pela unidade


de medida de massa
Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que os u Relacionar produtos que podem ser adquiridos por peso e/ou por litro;
estudantes possuem em relação às medidas
u Comparar, produto com maior e menor peso;
de massa, relacionando produtos adquiridos
por “peso” e comparando os que são leves u Relatar as informações obtidas em gráficos de barra.
com os “pesados”.

Professor(a), nesta aula de ampliação abordaremos as medidas de massa. Para isso organize os estudantes em
duplas e faça as problematizações a seguir registrando algumas respostas.
A problematização inicial tem como objetivo levar o estudante a refletir sobre o significado do quilo. Um quilo de
ferro tem o mesmo peso de um quilo de algodão, havendo diferença no volume ocupado: um quilo de algodão
representa um volume muito maior do que um quilo de ferro.
Problematização inicial
a) Você sabe o significado da palavra quilo?
b) No dia-a-dia como a palavra quilo é representada?
c) O que pesa mais: um quilo de ferro ou um quilo de algodão?

A palavra conhecida popularmente como “quilo” é uma forma abreviada da palavra quilograma. A unidade mais
usada para medir a massa (peso) é o quilograma e a forma abreviada é kg, sendo essa representação mais encontrada
no dia-a-dia.
Para medir a massa dos objetos, das pessoas, dos alimentos, dos animais, entre outros, usamos uma balança. Existem
vários tipos de balanças, veja algumas a seguir:

176
matemática

Atividades
Professor(a), a atividade 1 remete ao uso de estimativas. Ela permite que os estudantes usem seus conhecimentos
matemáticos, estimulando-os a realizar antecipações e o cálculo mental.

1 Relacione a 1ª coluna com a 2ª, estimando a quantidade de massa (o peso) dos objetos a seguir:

2 Qual prato irá pender?


Marque um X no lado que a balança irá descer quando Ana soltar o pino e os pesos estiverem apoiados nos pratos:

177
matemática

3 Observe o esquema a seguir:

Considerando que kg é a forma abreviada de quilograma e g de grama, responda:

a) Quantos gramas tem 1 kg? 1000 g.


b) Quantos pacotes de 500 g correspondem a 1 kg? 2 sacos.
c) Quantos pacotes de 250 g correspondem a 500 g? E a 1 kg? 2 pacotes. 4 pacotes.

4 Quantos quilogramas de cada fruta Dona Zilda comprou?

178
matemática

a) Qual fruta que Dona Zilda comprou que a quantidade de massa (peso) foi maior? Melancia.
b) E qual fruta que a quantidade de massa (peso) foi menor? Banana.
c) Qual dessas frutas você mais gosta? Resposta pessoal.

aula 33

Produtos adquiridos pela unidade


de medida de capacidade
Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que os u Relacionar produtos que podem ser adquiridos por peso e/ou por litro;
estudantes possuem em relação às medidas
u Comparar, produto com maior e menor peso;
de capacidade, relacionando produtos
adquiridos por litro. u Relatar as informações obtidas em gráficos de barra.

Professor(a), nesta aula ampliaremos os


conhecimentos dos estudantes
relacionados a produtos adquiridos por
litro, para isso providencie diversas
embalagens com medidas de
capacidade diferentes. É importante
ressaltar na problematização inicial o
significado da palavra capacidade, que
traz aqui um sentido diferente daquele
que normalmente se conhece na
linguagem comum.
Problematização inicial
a) Quando você vai comprar refrigerante, como você escolhe? Um quilo de refrigerante? Uma tonelada de
refrigerante? Um grama de refrigerante? Como?
b) Veja as frases a seguir:
“Você tem capacidade para estudar Matemática.”
“A capacidade do professor é reconhecida.”
“A capacidade daquela piscina é de 1.000 litros.”
Qual o significado da palavra capacidade utilizada nessas frases?

179
matemática

Vimos na aula anterior que para medir o peso de um objeto, produto, animal e pessoas utilizamos as medidas
de massa (peso), o quilograma ou quilo. Para medir a quantidade de líquido, sólido ou gás que cabe em um
recipiente nós usamos as medidas de capacidade. E para medir essas quantidades podemos utilizar objetos que
não são padronizados como a capacidade de um balde, de um copo, de uma xícara de café ou chá, uma colher
de sobremesa, de sopa ou café, entre outras. O litro é unidade de capacidade padronizada mais conhecida e
utilizada entre nós. O símbolo usado para o litro é l.

Atividades

1 Lembre de, pelo menos, quatro produtos que são vendidos por litro.
Resposta pessoal.

2 Assinale com um X os produtos que são adquiridos por litro:

180
matemática

3 Circule os produtos a seguir em que a capacidade corresponde a menos de 1 litro:

Professor(a), o objetivo da atividade a seguir é proporcionar aos estudantes a possibilidade de começar a elaborar
uma situação problema, começando por uma frase. Organize os estudantes em duplas.

4 Observe o desenho a seguir. Que tal você colocar a capacidade de medida dessas garrafinhas e o líquido que elas armazenam?
Agora elabore junto com seu colega uma frase falando da capacidade das
garrafas e do líquido que elas armanezenam.
Resposta pessoal.

Você sabia?
Que uma tonelada é igual a 1.000
quilogramas. E o lixo que nós produzimos
todos os dias no mundo chega a 2
milhões de toneladas por dia?

181
matemática

aula 34

Produtos adquiridos pelas unidades


de medida de massa e/ou capacidade
Expectativas de Aprendizagem
u Relacionar produtos que podem ser adquiridos por peso e/ou por litro;
u Comparar, produto com maior e menor peso;
u Relatar as informações obtidas em gráficos de barra.

Objetivo geral
Sistematizar os conhecimentos que os estudantes adquiriram em
relação às medidas de massa e capacidade.

Professor(a), para sistematizar os conhecimentos adquiridos em relação às medidas de massa e capacidade faremos
uma atividade de colagem, para isso providencie revistas e jornais. Organize os estudantes em duplas e distribua
duas folhas de papel chamex: uma para os produtos que são adquiridos pela quantidade de massa e a outra para
os produtos adquiridos por litro. Ao final monte com a turma um painel.
Recorte de revistas e jornais produtos que são adquiridos pela quantidade de massa (peso) e por litro.

aula 35

Sistema monetário no dia a dia I


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Verificar a capacidade dos u Resolver situação-problema de trocas de unidades monetárias envolvendo cédulas e moedas;
estudantes na resolução de u Resolver situações-problema que envolva tabela simples;
situações problemas que envolva
u Elaborar gráfico de barra a partir de texto.
o sistema monetário brasileiro.

Professor(a), como esta aula é para diagnosticar, neste primeiro momento será proposto algumas atividades que
possibilitara um diagnostico da turma sobre o que eles já sabem sobre o sistema monetário, a leitura/compreensão
dos textos, os cálculos e habilidade de resolver situações problemas com dinheiro etc. Fique atento as respostas e
as colocações dos estudantes, pois facilitará futuras intervenções caso seja necessário.

182
matemática

Atividades

1 Resolva as situações propostas e complete o quadro a seguir.

2 Represente os seguintes valores monetários e não se esqueça de usar o símbolo R$.


Resposta pessoal.
a) Quarenta e quatro reais______________________________________
Resposta pessoal.
b) Trinta e um reais___________________________________________
Resposta pessoal.
c) Dezenove reais_____________________________________________
Resposta pessoal.
d) Cinqüenta centavos_________________________________________

3 O problema do Juninho.

Juninho foi à sorveteria e comprou 3 picolés.


Cada picolé custa R$ 1,80.

Quanto Juninho pagou pelos 3 picolés?

183
matemática

4 Linda ganhou de seu pai R$ 5,00 em moedas. Qual das alternativas abaixo representa corretamente este valor?

a)

b) Alternativa b

c)

d)

5 Responda:
a) O que você achou mais fácil nas atividades? Por que?
Resposta pessoal

b) Teve alguma atividade que você não conseguiu fazer? Qual foi a sua dificuldade?
Resposta pessoal

Professor(a), fique atento as respostas dos estudantes, veja quais foram as facilidades e dificuldades para as possíveis
intervenções e avanços nas próximas aulas.

184
matemática

aula 36

Sistema monetário no dia a dia II


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Resolver situações proble- u Resolver situação-problema de trocas de unidades monetárias envolvendo cédulas e moedas;
mas que envolva troca de cé- u Resolver situações-problema que envolva tabela simples;
dulas e moedas. u Elaborar gráfico de barra a partir de texto.

Conceitos básicos
Professor(a), o foco desta aula será a resolução de situações problemas que envolva a troca entre moedas e cédulas
e cédulas e moedas. No inicio da aula converse com os estudantes sobre a aula anterior, peça para eles lerem as
respostas da última atividade, faça as pontuações necessárias e fale da importância sistema monetário de como
surgiu o dinheiro, para que serve e como utilizá-lo etc.
O real é a unidade monetária (dinheiro) utilizada no Brasil. Ele pode ser encontrado na forma de cédulas e/ou
moedas e é representado pelo símbolo R$ como mostram as figuras a seguir:

Atividades
1 Pare, pense e responda
a) Duas notas de R$ 2,00 podem ser trocadas por quantas moedas de R$ 0,25 ?
b) Cinquenta moedas de R$ 0,50 podem ser trocadas por quantas notas de R$ 10,00 ?
c) Quantas moedas de R$ 0,05 são necessárias para trocar por uma nota de R$ 2,00 ?
d) R$ 100,00 podem ser trocados por quantas moedas de R$ 1,00?
e) Quais são as notas que posso adquirir ao trocar oito moedas de R$ 1,00 real e quatro moedas de R$ 0,50 centavos?

Professor(a), recomendamos que se possível leve para sala de aula moedas e cédulas de brincadeira para os
estudantes simularem as situações problema acima.

185
matemática

2 Observe os quadros a seguir:

Agora, escreva a letra e o número dos quadros de moedas que corresponde ao mesmo valor.
Quadro A relaciona com o quadro 2
Quadro B relaciona com o quadro 3
Quadro C relaciona com o quadro 1

186
matemática

3 Veja o dinheiro que Lívia tem:

a) Que quantia Lívia tem? Lívia tem R$ 35,00.


b) O valor que Lívia possui dá para trocar por quantas notas de R$ 5,00 ela? 7 notas de R$ 5,00.
c) Escreva como você fez para descobrir a quantidade de notas de R$ 5,00. Resposta pessoal
d) Quais os cálculos que você utilizou? Adição (soma), subtração ou divisão.

DESAFIO
Veja as notas a seguir:

Como obter essa mesma quantia com 5 notas, de duas maneiras diferentes?

3 notas de R$ 20,00 e 2 notas de R$ 5,00 ou 2 notas de R$ 20,00 e 3 notas de R$ 10,00

187
matemática

aula 37

Situações problemas/tabela simples


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Resolver situações proble- u Resolver situação-problema de trocas de unidades monetárias envolvendo cédulas e moedas;
mas que envolva tabelas sim- u Resolver situações-problema que envolva tabela simples;
ples, tendo como recurso o u Elaborar gráfico de barra a partir de texto.
sistema monetário.

Conceitos básicos
Você sabe o que é uma tabela? Já ouviu falar sobre elas? Como elas são representadas? Para que elas servem?
Caso você não saiba responder todos esses questionamentos, fique atento às explicações do seu professor(a) e ao
fazer as atividades.

Professor(a), é fundamental o estudante trabalhar com gráficos e tabelas, visto que os mesmos estão presentes não
só na matemática, mas no seu dia a dia, nas outras disciplinas e sem falar que é também uma forma de gênero
textual. Converse com os estudantes e mostre a eles a importância da leitura, interpretação e construção dos gráficos
e tabelas. O foco desta aula será a resolução de situações problemas que envolva tabela simples e na próxima aula
(38) a elaboração de gráficos de barra.
Converse com os estudantes sobre as informações acima, mostre que a tabela é um recurso que ajuda a organização
dos dados e facilita a leitura e a compreensão das informações. Faça um exemplo no quadro de uma tabela simples,
mostre que as tabelas são formadas por linhas e colunas. Nesta aula o foco será a resolução de situações problemas
do sistema monetário e o uso das tabelas.
Atividades
1 Na tabela a seguir alguns valores foram apagados, examine-a e complete com os valores que faltam.

188
matemática

2 O supermercado B-P colocou nos seus caixas cofrinhos com o intuito de arrecadar moedas para uma instituição de caridade.
A tabela a seguir mostra a quantidade de moedas em cada cofrinho.

Observando as quantidades de moedas em cada cofrinho da tabela acima, complete a tabela a seguir e responda:

189
matemática

Total arrecadado R$ 93,00


a) Qual foi o total arrecadado nos três caixas do supermercado? _________________________________________________
b) É possível trocar todas as moedas do cofrinho do caixa 1 por notas, sem que sobre moedas?
Sim, é possível: 1 nota de R$ 20, 1 nota de R$ 5 e 4 notas de R$ 2
c) E do caixa 2 é possível trocar todas as moedas por notas R$ 5,00 sem sobra?
É possível trocar todas as moedas por notas.
Daria sete notas de R$ 5,00
Quantas notas dariam? __________________________________________________________________________________

3 No ano passado, Lucia poupou em seu cofrinho as quantidades de moedas representadas na tabela a seguir:

Quantos reais ela conseguiu economizar?


a) R$ 22,05
b) R$ 22,25
c) R$ 22,50
d) R$ 22,75 Alternativa a.

4 Voltando aos questionamentos feitos no inicio da aula “Você sabe o que é uma tabela? Já ouviu falar sobre elas? Como elas
são representadas? Para que elas servem?” Faça o registro no seu caderno respondendo estes questionamentos.

Professor(a), fique atento as respostas, esta atividade tem como finalidade verificar o que os estudantes
aprenderam e sanar as possíveis dúvidas,
Resposta pessoal

190
matemática

aula 38

Gráfico de barras
Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Construir gráfico de barras u Resolver situação-problema de trocas de unidades monetárias envolvendo cédulas e moedas;
simples a partir de textos e com u Resolver situações-problema que envolva tabela simples;
orientações u Elaborar gráfico de barra a partir de texto.

Você sabe o que é um gráfico de barras? Já ouviu falar sobre eles? Como eles são representados? Para que eles servem?
Caso você não saiba responder alguns desses questionamentos, fique atento as explicações do seu professor(a) e
durante as atividades.
Professor(a), Desde o 2ºAno do Ensino Fundamental, os alunos precisam construir e interpretar gráficos e tabelas
que são ferramentas que apresentam informações de “forma mais visual”. Visto que as tabelas e gráficos estão
presentes não só na matemática, mas no dia a dia, nas outras disciplinas, é também, uma das diversas formas de
gênero textual. Converse com os estudantes e mostre a eles a importância da leitura interpretação e construção
dos gráficos e tabelas. O foco desta aula será a resolução de situações problemas que envolva tabela simples e na
próxima aula (38) a elaboração de gráficos de barra.
Professor(a), converse com os estudantes sobre os questionamentos acima, mostre que assim como as tabelas, o
gráfico é um recurso que ajuda com a organização dos dados, facilita a leitura e a assimilação das informações.
Nesta aula o foco será a elaboração de gráficos de barra simples.

Atividades
Professor(a), para esta atividade providencie com antecedência tirinhas de papel colorido. Cada estudante deve
ficar com 3 tiras de cores diferente. Ajude os estudantes a conduzir os passos da atividade.

1 Vamos construir um gráfico com as medidas de 3 diferentes palmos.


Pegue com a professora três tiras de papel de cores diferentes. Escolha uma das tiras e marque o tamanho do seu palmo,
faça um risquinho nas extremidades de cada dedo como mostra a figura

191
matemática

Peça para dois de seus colegas fazer o mesmo que você fez, escreva o nome deles em cada tirinha.
Em uma folha de papel cole as tiras lado a lado como mostra o exemplo que João fez a seguir

Ao terminar de montar o seu gráfico, mostre para seu colega e peça para ver o que ele fez.
Em seu caderno faça o registro das suas observações durante a realização da atividade.

2 Veja a pesquisa que a professora Raquel fez com os seus estudantes.


Na sala de aula a professora Raquel fez uma pesquisa para saber quantas moedas de cada valor tinham com os estudantes
da sala. Ela pediu para que todos pegassem suas moedas e colocasse sobre a mesa. No quadro a professora foi anotando as
quantidades da seguinte forma:

192
matemática

Veja, ao lado, como ficou a tabela


que a professora Raquel fez:

Agora ajude a professora a


construir o gráfico de barras
pintado os quadradinhos de
acordo com a legenda

3 Pedro estava brincando com


algumas moedas que ele tinha
guardado. Durante a brincadeira
ele construiu um gráfico de
barras/pictograma veja como ficou:

193
matemática

Seguindo o exemplo de Pedro construa um gráfico com as moedas representadas no quadro a seguir:
Dica: separe as moedas por valores, se desejar e achar mais fácil construa uma tabelinha.
Professor(a), para o desenvolvimento desta atividade providencie com antecedência as moedas de brinquedo para
os estudantes, oriente-os a montar o gráfico sobre a carteira e depois transcrever para o caderno, caso não moedas
de brinquedo tire copias do quadro da atividade e peça para eles recortarem e depois colar no caderno montando
o gráfico. Peça para que eles observem o exemplo mostre a eles que para o gráfico ficar organizado é preciso traçar
as linhas horizontal e vertical e escrever o que cada eixo esta indicando.

Professor(a), as respostas são pessoais, depende da ordem que cada estudante vai colar as moedas. Fique atento
quanto aos equívocos dos estudantes.

194
matemática

4 Voltando aos questionamentos feitos no inicio da aula “Você sabe o que é um gráfico de barras? Já ouviu falar sobre eles?
Como eles são representados? Para que eles servem?” faça o registro no seu caderno respondendo estes questionamentos.
Professor(a), fique atento as respostas, esta atividade tem como finalidade verificar o que os estudantes aprenderam
e sanar as possíveis dúvidas,

aula 39

Revendo o que aprendi


Expectativas de Aprendizagem
u Resolver situação-problema de trocas de unidades monetárias envolvendo cédulas e moedas;
u Resolver situações-problema que envolva tabela simples;
u Elaborar gráfico de barra a partir de texto.

Objetivo geral
Sistematizar os conhecimentos adquiridos sobre trocas de unidades monetárias,
situações problemas com tabelas simples e elaboração de gráfico de barras.

Atividades

1 Veja o dinheiro que Valter tem:


Duas notas de 10 reais
Cinco notas de 2 reais
Três notas de 5 reais
a) Observe o quadro abaixo e marque as notas que Valter tem.

195
matemática

10 notas
b) Quantas notas Valter tem? ______________________________________
45 reais
c) Qual o valor em dinheiro? ______________________________________
d) Se Valter trocar todo o seu dinheiro por moedas de 1 real, com quantas moedas ele vai ficar?
Marque no quadro abaixo para mostrar.

e) Ao trocar as notas por moedas, Valter vai ficar com um valor em dinheiro:
( ) menor
( ) maior
( X ) com a mesma quantidade

2 Na escola vai ter uma gincana, Carla é professora do 3° ano, ela quer saber qual a brincadeira preferida dos estudantes para
ser realizada durante a gincana.
A professora Carla fez uma pesquisa na sua turma para descobrir as 6 brincadeiras preferidas dos seus estudantes.
No quadro a professora fez o seguinte registro com os resultados da pesquisa.

196
matemática

a) Transcreva os resultados do quadro para a tabela a seguir.

b) Após preencher a tabela construa o gráfico de barras colorindo as barrinhas conforme a cor indicada na tabela.

197
matemática

3 A professora Raquel fez outra pesquisa com os seus estudantes do 3° ano, ela já sabia que o estudante mais novo tem 8 anos
e o mais velho tem 11 anos.

Ela foi perguntando aos estudantes e anotando no quadro como mostra ao lado.

Na malha quadriculada construa um gráfico representando a pesquisa feita


pela professora. Pinte os quadradinhos de acordo com a cor da legenda.

4 Maria comprou um chocolate por R$ 1,55. Que moedas ela utilizou para realizar essa compra?

Alternativa C

198

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