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Caderno

educacional
Material do professor - 1ª Edição

Material de apoio - 1º Bimestre

Ensino Fundamental
Caderno
educacional
Material do professor - 1ª Edição

Material de apoio - 1º Bimestre


(versão preliminar)

Ensino Fundamental
Expediente
Marconi Ferreira Perillo Júnior
Governador do Estado de Goiás
uÁÑÕÅÌiÉÇÕÅÉÒÅÄÏdÌÅÓÓÁÎÄÒÉwÅÉØÅÉÒÁ
Secretária de Estado da Educação, Cultura e Esporte
RÕÉuÏÃÈÁÄÅpÁÃÅÄÏ
Superintendente Executivo
pÁÒÃÏÓÄÁÓqÅÖÅÓ
Superintendente Executivo de Educação

Gerência de Formação Central


Elaboradores

Língua Portuguesa
Débora Cunha Freire Ialba Veloso Martins
Elizete Divina Xavier Raquel Peixoto Ferreira Vieira

Matemática
Alexsander Costa Sampaio Regina Alves Costa Fernandes
Carlos Roberto Brandão Sérgio Muryllo Ferreira
Deusite Pereira dos Santos Silma Pereira do Nascimento Vieira
Inácio de Araújo Machado
Apresentação
Caro Professor:
Queremos, hoje, entregar a você a nova versão do Caderno
Educacional. Assim como a primeira edição desse material, esta foi
pensada e formulada pela Secretaria de Estado da Educação, com o
objetivo principal de subsidiar a sua prática pedagógica.
Nesse sentido, a sua experiência e conhecimento são, de fato,
extremamente importantes à medida que consideramos a produção do
saber o resultado de uma soma. E o orgulho da SEDUC centra-se nessa
adição, afinal, a sua voz, professor, emerge, dentre tantas outras, em cada
proposta que aparece nesse material de apoio.
A nossa intenção não é a de lhe entregar um material pronto e acabado, e
sim a de permitir que, com o acréscimo de suas contribuições, este caderno se
torne mais um recurso, auxiliando-o, diariamente na sublime tarefa de ensinar.
Ao perceber que o professor é alguém que concebe este Caderno como
um eixo orientador de sua prática, o aluno aprende que o material em
suas mãos também funciona como um norte para conhecer o
desconhecido. A ordem do século XXI é encorajar o aluno a se inteirar
da multiplicidade do saber que compõe as várias áreas do conhecimento,
como a Língua Portuguesa, a Matemática, a Física, a Biologia [...] e, assim,
estabelecer, a partir de cada esfera do conhecimento múltiplas relações
com o contexto atual e vindouro. Essa tarefa, professor, é sua e é nossa
também! Por isso, o Governo de Goiás traçou as diretrizes para a reforma
educacional, a fim de promover um grande salto de qualidade na
Educação do nosso Estado. A produção do Caderno Educacional é uma
das ações que acreditamos impactar e estimular a busca pelo saber.
O nosso muito obrigado pelo trabalho diário com os 600 mil alunos
da Rede Estadual de Educação!
Sumário
LÍNGUA PORTUGUESA
Receitas culinárias
Identificação dos conhecimentos prévios/introdução ao estudo do gênero............13
Aula 01............................................................................................................................................13
Aula 02............................................................................................................................................15
Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero.................................................................17
Aula 03............................................................................................................................................18
Aula 04............................................................................................................................................21
Aula 05............................................................................................................................................23
Aula 06............................................................................................................................................27
Aula 07............................................................................................................................................31
Sistematização dos conhecimentos sobre o gênero.........................................................35
Aula 08............................................................................................................................................35
Aula 09 e 10...................................................................................................................................38
Paráfrase
Identificação dos conhecimentos prévios/introdução ao estudo do gênero............39
Aula 11............................................................................................................................................40
Aula 12............................................................................................................................................42
Aula 13............................................................................................................................................45
Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero.................................................................47
Aula 14............................................................................................................................................47
Aula 15............................................................................................................................................50
Aula 16............................................................................................................................................52
Aula 17............................................................................................................................................57
Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero.................................................................58
Aula 18............................................................................................................................................59
Aula 19............................................................................................................................................61
Aula 20............................................................................................................................................63
Teatro
Levantamento dos conhecimentos prévios/introdução ao estudo do gênero ........66
Aula 21............................................................................................................................................66
Aula 22............................................................................................................................................71
Aula 23............................................................................................................................................73
Aula 24............................................................................................................................................77
Aula 25............................................................................................................................................81
Aula 26............................................................................................................................................83
Aula 27 e 28 .............................................................................................................................87
Aula 29............................................................................................................................................89
Aula 30............................................................................................................................................93
Aula 31............................................................................................................................................94
Aula 32............................................................................................................................................98
Aula 33............................................................................................................................................99
Aula 34...... ...................................................................................................................................101
Sistematização dos conhecimentos sobre o gênero .....................................................105
Aula 35...... ...................................................................................................................................105
Aula 36...... ...................................................................................................................................106
Aula 37...... ...................................................................................................................................107
Aula 38...... ...................................................................................................................................107
Aula 39...... ...................................................................................................................................108
Aula 40...... ...................................................................................................................................108
Referências bibliográficas .......................................................................................................112
MATEMÁTICA
Aula 01......Os números até 500.............................................................................................117
Aula 02......Os números até 800.............................................................................................121
Aula 03......Os números até 800.............................................................................................125
Aula 04......Os números até 800.............................................................................................129
Aula 05......Diagnóstico: os números de três em três......................................................131
Aula 06......Ampliação: qual o valor do algarismo?..........................................................135
Aula 07......Ampliação: qual o valor do algarismo?..........................................................138
Aula 08......Sistematização: qual o valor do algarismo?..................................................142
Aula 09......Metade exata de uma quantidade..................................................................145
Aula 10......Números pares e números ímpares................................................................149
Aula 11......Números pares e números ímpares................................................................154
Aula 12......Números pares e números ímpares................................................................159
Aula 13......Situações problema envolvendo adição .......................................................162
Aula 14......Somando com duas ou mais parcelas............................................................163
Aula 15......Somando com duas ou mais parcelas............................................................171
Aula 16......Somando com duas ou mais parcelas............................................................177
Aula 17......Sistematização: somando com duas ou mais parcelas .............................181
Aula 18......Sistematização: somando com duas ou mais parcelas .............................183
Aula 19......Diagnóstico: Situações problema envolvendo subtração .......................184
Aula 20......Ampliação: Agora é a vez da subtração.........................................................189
Aula 21......Ampliação: Agora é a vez da subtração.........................................................193
Aula 22......Ampliação: Agora é a vez da subtração.........................................................197
Aula 23......Sistematização: Agora é a vez da subtração.................................................201
Aula 24......Qual a posição?.....................................................................................................204
Aula 25......Qual o caminho?...................................................................................................207
Aula 26......Onde fica?...............................................................................................................209
Aula 27......Construindo uma maquete...............................................................................212
Aula 28......Desenhos, objetos e figuras geométricas .....................................................213
Aula 29......Objetos que rolam ...............................................................................................218
Aula 30......Objetos que rolam ...............................................................................................223
Aula 31......Objetos que rolam ...............................................................................................229
Aula 32......Objetos que rolam ...............................................................................................235
Aula 33......Quanto mede? ......................................................................................................237
Aula 34......Vamos medir..........................................................................................................242
Aula 35......Vamos medir II.......................................................................................................245
Aula 36......Medidas de comprimento.................................................................................248
Aula 37......O registro de minhas atividades.......................................................................253
Aula 38......O registro de minhas atividades.......................................................................255
Aula 39......O registro de minhas atividades.......................................................................259
Aula 40......Leitura e análise de tabelas................................................................................262
Aula 41......Tabelas.....................................................................................................................266
Aula 42......Tabelas II..................................................................................................................269
Aula 43......Produção de textos escritos a partir de gráficos..........................................272
Aula 44......Gráficos de barra...................................................................................................274
Aula 45......Gráficos de barra...................................................................................................278
LÍNGUA
LÍNGUA
PORTUGUESA
língua portuguesa

Receitas culinárias
Professor (a), nestas primeiras 10 aulas deste bimestre, estudaremos o gênero textual Receitas Culinárias, que faz
parte da tipologia textual injuntiva, isto é, textos que provocam no leitor uma ação qualquer. As receitas são textos que
ensinam, dão dicas, instruções e orientam para que o leitor seja capaz de preparar algum prato seguindo o passo a passo.
Nesta estrutura, na primeira parte, normalmente se relaciona uma lista de elementos a serem utilizados (os ingredientes)
e na segunda, a maneira de fazer. Veremos que nesse gênero predomina o imperativo verbal, e uma linguagem direta e
objetiva, com períodos curtos. Temos ainda, como textos instrucionais, as Regras de Jogos, Manuais, Receitas Médicas
etc. Esses textos têm, em geral, estrutura com linguagem clara e simples, fácil de ser compreendida. Contudo, neste
momento, trabalharemos apenas as Receitas Culinárias, pois é uma forma de se ampliar o conhecimento do aluno em
relação ao gênero, o qual está presente no 3º bimestre do 2º ano do Currículo Referência da Rede Estadual de Educação.
Nestas aulas, apresentaremos atividades para o desenvolvimento das práticas de oralidade, leitura e produção
escrita através de um gênero que julgamos ser do conhecimento dos alunos. O estudo do gênero Receitas Culinárias
poderá ser muito interessante, pois serão propiciados momentos de participação oral, muita interação com os colegas,
bem como momentos de prática em que os alunos, juntamente com você professor(a), poderão preparar receitas
culinárias simples, de forma divertida, lúdica e cooperativa. A intenção desta proposta é dar autonomia aos alunos
para que eles mesmos manejem os seus objetos de aprendizagem.
Vale ressaltar também que, ao introduzir os estudos de qualquer gênero, é fundamental que você estude e pesquise
sobre suas características. No caso de Receitas Culinárias é muito importante que se faça uma coleta de imagens atrativas
de pratos doces e salgados, bem como de receitas para levar para a sala de aula. Tais materiais você pode encontrar em
abundância em revistas, jornais, embalagens de produtos, internet ou livros de receitas. Alguns dias antes de ministrar
cada aula, leia-a antecipadamente, pois pode ser solicitado que você providencie algum material para ser levado à sala.
Então, vamos lá! Vamos levar nossos estudantes às delícias da aprendizagem!

Identificação dos conhecimentos


prévios/introdução ao estudo do gênero
Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos que os estudantes já possuem a respeito do gênero Receitas Culinárias,
explorando as práticas de oralidade, leitura, escrita e análise da língua.

aula 01

O que devo aprender nesta aula


u Apresentar receitas culinárias como gênero textual.
u Elaborar a primeira receita culinária.

13
língua portuguesa

Prática de oralidade
Professor(a), o objetivo desta aula é verificar o grau de conhecimento dos alunos quanto ao gênero em estudo.
Certamente, eles já tiveram contato com receitas, seja em casa, vendo a mãe ou alguém cozinhar, seja em revistas
ou almanaques, seja na TV, nos programas em que há culinária, ou até mesmo nos desenhos animados, nos quais
sempre há algum personagem cozinhando. Pode haver até depoimentos de alunos que já ajudaram algum familiar
a fazer algum prato utilizando uma receita.
Promova uma conversa informal com a turma a partir dos questionamentos abaixo, acrescente outros que julgar
interessante. Ao mesmo tempo vá mostrando imagens de pratos bem elaborados, de comer com os olhos, que você
trouxe para a sala de aula, enfim, estabeleça um diálogo agradável e descontraído, ouvindo a todos.

Você sente vontade de comer quando vê imagens de comidas diferentes?


Você gosta de comer comidas diferentes?
Prefere comidas doces (tortas, pudins, doces, bolos, pavês etc) ou comidas salgadas (carnes, saladas, sanduíches, pizzas etc)?
Como podemos fazer comidas diferentes, sem ser arroz, feijão, carne, verduras, salada?
Você sabe o que é uma receita culinária?
Para que serve a receita culinária?
Já viu alguém fazer uma sobremesa ou um prato salgado utilizando uma receita?
Teve curiosidade de dar uma olhadinha na receita ou de ajudar a fazer o prato?
Conhece alguma receita?

Professor(a), nesse momento é importante que todos da turma participem, procure trabalhar com eles
comportamentos como: saber ouvir, esperar sua vez para falar, respeitar a opinião dos colegas e os diferentes modos
de falar. Atente-se para a importância deste momento, já que é por meio dele que você perceberá os conhecimentos
prévios dos alunos sobre o assunto, bem como suas opiniões e preferências, para que você possa conduzir todo o
trabalho com o gênero. Vá registrando na lousa aquilo que achar importante, fazendo as devidas intervenções.

Prática de leitura
Professor(a), agora com a ajuda das crianças, escolha uma receita bem simples, anotando na lousa, seja de um doce,
um suco, uma vitamina, ou qualquer outra com no máximo 4 ingredientes, para que os alunos consigam, neste momento,
lha ajudar com sugestões. Certamente, você tem bastante conhecimento da estrutura e da linguagem empregada para
este gênero, então não se esqueça de observar os seus elementos estruturantes no momento de escrever a receitinha
na lousa, certo? Leia com os alunos a receita apresentada, e peça para que eles anotem tudo no caderno.

14
língua portuguesa

Caro estudante, agora você, juntamente com seu professor, irá criar uma receita com no máximo 4 ingredientes
de uma comida que vocês quiserem. O professor anotará tudo na lousa com sua ajuda e sugestão. Ao final, leia a
receita e registre tudo em seu caderno.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Escreva no seu caderno a receita de seu sanduíche, vitamina ou suco preferido e compartilhe com
algum coleguinha.

aula 02

O que devo aprender nesta aula


u Apresentar receitas culinárias como gênero textual.
u Dialogar/discutir sobre a importância das receitas e para que servem.
u Apresentar alguns elementos que compõem uma receita.
u Reforçar o estudo da acentuação.

Prática de oralidade
Professor(a), na aula anterior foi trabalhada na lousa uma receita simples e, posteriormente, as crianças
elaboraram as suas próprias receitas, na atividade proposta como desafio. Agora, vamos verificar se eles
conseguem apontar a estrutura e alguns elementos constitutivos de uma receita. Promova uma discussão com a
turma a partir dos questionamentos abaixo, acrescente outros que julgar necessários. Durante a discussão, muitas
vezes você irá mencionar a palavra “prato” como sendo a própria comida a ser servida e não como utensílio,
explique aos alunos esta diferença, pois pode ser que eles não tenham este conhecimento. Vamos ouvi-los.

Você já havia copiado de algum lugar (TV, livro de receitas, revista etc) alguma receita que gostaria que alguém
fizesse para você comer?
Você já tinha criado alguma receita antes?
Sentiu alguma dificuldade em criá-la?
Quais as partes de uma receita?
É importante organizar as receitas de acordo com as partes apresentada? Por quê?
Por que é importante seguirmos corretamente a receita quando estamos cozinhando um prato (comida) diferente?
Se não seguirmos o passo a passo da receita, o que poderá acontecer?
Receitas culinárias são importantes na hora de cozinhar? Por quê?
Na sua opinião, um prato (comida) pode ficar mais gostoso ou não se seguirmos direitinho uma receita?

15
língua portuguesa

Práticas de leitura e análise da língua

Leia a receita abaixo e responda às questões que se seguem:

Brigadeiro de micro-ondas
Tipo de culinária: culinária popular
Categoria: doces
Rendimento: 30 porções
Tempo de preparo: 40 min
Ingredientes
u 1 lata de leite condensado
u2 colheres (sopa) de chocolate em pó
u1 colher (sobremesa) de margarina
u1 pacote pequeno de chocolate granulado

Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes, menos o chocolate granulado, numa tigela funda e mexa bem. Leve ao micro-ondas
por 3 minutos na potência alta. Retire, mexa bem e depois coloque mais 4 minutos no micro-ondas em potência
alta. Retire, mexa novamente até ficar homogêneo, transfira a massa obtida para um prato raso. Espere esfriar, enrole
os docinhos e passe no chocolate granulado, que deverá estar em um prato fundo. Pronto, é só saborear.

Professor(a), é possível que os alunos já tenham tido contato com


o gênero em estudo, mas provavelmente esta é a primeira vez que
estão analisando a estrutura do gênero Receitas Culinárias. Sendo
assim, o objetivo aqui é que os estudantes percebam alguns
elementos que constituem esse gênero. Portanto, chame a atenção
dos estudantes para todos esses elementos (nome, rendimento,
tempo de preparo, ingredientes etc). Explique para que serve cada
um deles, informando que cada receita pode ter diferentes
elementos, tais como, valor calórico, tempo de preparo etc.

Após ler a deliciosa receitinha acima, responda:

1 Como é o nome desta receita?

O nome da receita é “Brigadeiro de micro-ondas”.

2 Geralmente, quando é servido brigadeiro?

Em festa de aniversário, em uma reunião com os coleguinhas etc.

3 Reescreva a frase “Retire, mexa novamente até ficar homogêneo”, substituindo a palavra sublinhada por um sinônimo,
peça ajuda ao (a) professor (a) para olhar no dicionário.

“Retire, mexa novamente até ficar liso ou uniforme.”

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língua portuguesa

4 Você gosta de brigadeiro? Já fez ou ajudou fazer algum dia? Se não, qual seu doce favorito?

Provavelmente eles dirão que adoram brigadeiro e talvez já tenham ajudado alguém a fazer.

5 As palavras abaixo estão escritas sem acento ou com acentuação errada. Reescreva-as colocando o acento no lugar
certinho, faça com muita atenção.

Culinaría Poténcia Homogeneo Porçôes Po Genero


Culinária Potência Homogêneo Porções Pó Gênero

Professor (a), talvez seja necessário trabalhar de forma mais aprofundada a acentuação gráfica das palavras,
sendo assim fique à vontade para acrescentar na lousa mais palavras ao exercício ou outras atividades que
julgar pertinente.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Reescreva os ingredientes da receita brigadeiro, para servir o dobro de pessoas, ou seja, 60.
Professor (a), neste momento é interessante que você faça uma relação com a disciplina
de matemática, explorando conteúdos que favoreçam o desenvolvimento desta
atividade e de outras que surgirão, tendo em vista que o gênero receitas culinárias
traz elementos próprios do estudo de matemática.

Ampliação dos conhecimentos


sobre o gênero
Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos dos estudantes a respeito do gênero Receitas Culinárias, explorando as práticas de
oralidade, leitura, escrita e análise da língua.

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língua portuguesa

aula 03

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta, com fluência e autonomia.
u Compreender a história da culinária, sua evolução e finalidade.
u Localizar informações no texto e familiarizar-se com o vocabulário empregado.
u Pesquisar receitas familiares.
u Compreender o sentido global do gênero em estudo.

Professor(a), pergunte como eles imaginam o surgimento da história da culinária, e da arte de cozinhar.
Questione sobre a finalidade de existir receitas culinárias, sua importância, qual a intenção de quem as elabora
e onde podemos encontrá-las. Enfim, vamos fazê-los pensar um pouco no sentido global do gênero em estudo,
lendo o texto abaixo. A sugestão é que você vá lendo, explicando e exemplificando o texto. À medida que for
lendo, vá relacionando na lousa algumas novas palavras que os alunos não conheçam. Ao final da leitura do
texto use o dicionário para você procurar os novos vocábulos anotados, solicite a um (a) aluno (a) que leia no
dicionário o significado da palavra e registre na lousa. Depois, peça que eles anotem tudo no caderno.

Prática de leitura e análise da língua


Leia o texto e responda às questões que se seguem:

História da culinária
No início da história humana, tornar-se parte da cultura de
os alimentos eram vegetais ou cada um. A culinária está
animais caçados para esse fim e invariavelmente associada à
consumidos crus. Posteriormente, cozinha, pois este é o local ideal
com a descoberta do fogo, os para cozinhar. Os métodos de
alimentos passaram a ser culinária variam de região para
cozinhados, o que aumentou a sua região, não só os ingredientes,
digestibilidade, possibilitando o como também as técnicas
desenvolvimento orgânico do culinárias e os próprios
Homem. utensílios. (...) O cozinheiro
As descobertas da agricultura principal é normalmente
e da pecuária foram outros fatores conhecido como chef, assim
que melhoraram, não só a reconhecido pela sua boa
qualidade dos alimentos, mas cozinha e dotes culinários.
também a sua quantidade. A cozinha muitas vezes
Finalmente, as técnicas de fertilização do solo e do controle reflete outros aspectos da cultura, tais como a religião – a
de pragas e, mais recentemente, a modificação genética dos carne de vaca é tabu entre os hindus, enquanto a de porco é
animais e plantas de cultura, levaram a um maior rendimento proibida entre os muçulmanos e judeus – ou determinadas
na sua produção. posições políticas, como o vegetarianismo em que não são
A preparação dos alimentos teve uma história paralela a consumidos alimentos provenientes de animais ou oriundo
esta, com os desenvolvimentos tecnológicos modificando de animais como leite e ovos para esse efeito.
gradualmente as listas de utensílios e técnicas culinárias. O desenvolvimento industrial teve igualmente um
grande impacto na forma como as pessoas se alimentam. Por
Culinária
exemplo, a maior incidência de pessoas trabalharem longe
A culinária é a arte de cozinhar, ou seja, confeccionar
de casa ou terem mais horas de trabalho levou ao surgimento
alimentos e foi evoluindo ao longo da história dos povos para

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língua portuguesa

da comida rápida; por outro lado, a consciência da segurança que se ocupa, não do modo como os alimentos são
alimentar e da qualidade dos alimentos levou à criação de preparados, mas principalmente no refinamento da sua
regras, por vezes na forma de leis, sobre a forma como os apresentação. Outras disciplinas relacionadas são a
alimentos devem ser vendidos. nutrição e a dietética, que estudam os alimentos do
Uma disciplina associada à culinária é a gastronomia ponto de vista da saúde ou da medicina.

Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria, acesso em 22/10/2013.

A culinária Goiana
A culinária goiana é muito diversificada sendo seus principais
pratos o peixe na telha, o suã (carne de porco) com arroz, o arroz com
pequi, e também os pratos de todos os dias dos brasileiros como o arroz
e feijão; além da pamonha, que é usada como prato principal nas
refeições; os frutos são a jaboticaba, a guabiroba, o jatobá, entre muitos
outros do cerrado. Também se destacam as misturas, nome que se dá
às verduras, como a serralha e a taioba, além da introdução da
guariroba, um dos principais ingredientes do empadão, como vegetal
na dieta quase diária. A quitanda, denominação que se dá aos biscoitos
caseiros, também é diversificada: quebrador, mané pelado (bolo de
mandioca assado na folha de bananeira), biscoito-de-queijo (que foi
Arroz com pequi
inventado em Goiás), mentira (biscoito de polvilho frito), a peta, o
quase esquecido brevidade (polvilho batido com ovos e açúcar), o pastelinho de doce
de leite e o bolinho doce de arroz (esses dois últimos são quitandas típicas da Cidade
de Goiás). É riquíssima a variedade de doces: marmelada em caixeta (região de
Luziânia), moça-de-engenho (melado batido e emoldurado em forma de escultura),
doce-de-leite (sobretudo com pau de mamão ralado ou sidra ralada), doce-de-ovo
(ambrosia feita diretamente no melaço), de frutas cristalizadas (riquíssimos em
Pirenópolis), doce de sidra ralada, de cascas de frutas (laranja, limão), entre tantos
outros. As rapaduras temperadas (com leite, casca de laranja, sidra ou amendoim).
Os temperos são muito diversificados sendo uma culinária rica em temperos Empadão goiano
como açafrão, gengibre e pimenta, sendo este último empregado em quase todos
os pratos salgados.
O pequi, por exemplo, nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII,
começou a ser utilizado na culinária de Goiás. Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era empregado
tão somente na fabricação do sabão de pequi, de propriedades terapêuticas. Hoje já é comercializado em compota.
O fruto pode ser degustado das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe,
com carnes, ao leite e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás.

Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s#Culin.C3.A1ria, acesso em 22/10/2013.

1 O texto “História da culinária” traz algumas curiosidades sobre a história da culinária. Que informações você
consegue descrever?

No início os alimentos eram consumidos crus, somente após a descoberta do fogo eles passaram a ser cozidos. Com o advento da
agricultura e da pecuária a quantidade e a qualidade dos alimentos também melhoraram.

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língua portuguesa

2 No texto “Culinária” são citados alguns exemplos de influências religiosas na culinária. Quais são eles?

A carne de vaca é tabu entre os hindus, enquanto que a carne de porco é proibida entre os muçulmanos e judeus.

3 Sem consultar o dicionário, apenas com a ajuda do contexto, tente escrever o significado das palavras “tabu” e
“oriundo”. Caso não consiga, peça ajuda ao (a) professor(a) para localizar as palavras no dicionário.
Tabu - Medo ou proibição de origem religiosa, social ou cultural. Assunto de que não se pode ou não se deve falar. Que é proibido.
http://www.priberam.pt/DLPO/tabu [consultado em 22-10-2013].

Oriundo - Proveniente; originário; procedente; natural. http://www.priberam.pt/DLPO/oriundo [consultado em 22-10-2013].

4 Cite alguns exemplos de pratos da culinária goiana. Qual deles você gosta mais?

Peixe na telha, suã (carne de porco) com arroz, arroz com pequi, pamonha, empadão goiano etc. Eles dirão qual prato
desses é o favorito.

5 Quais doces da culinária goiana você já experimentou ou tem vontade de experimentar.

Resposta pessoal.

Caro professor(a), se ainda houver tempo nesta aula, você pode explorar muito mais o texto com tantas outras
perguntas que julgar pertinentes, pois o texto traz informações riquíssimas. Tente provocar a curiosidade dos
alunos focando nas informações sobre a culinária goiana.

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língua portuguesa

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor (a), antes de ler a próxima atividade de pesquisa, questione aos alunos se
eles já viram a avó e a mãe, ou algum outro familiar, trocando antigas receitas de
algum prato que a família gosta de fazer.
Pesquise em casa, junto a seus
familiares, uma receita de algum prato
diferente, doce ou salgado, que sua
mãe, avó, tia, alguém da família ou um
(a) amigo (a), sabem fazer. Traga na
próxima aula esta receita anotada com
sua letrinha em uma folha separada
do seu caderno para uma atividade
com os colegas e o (a) professor(a).

aula 04

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta, com fluência e autonomia.
u Compreender o sentido global do gênero em estudo.
u Valorizar a culinária familiar.

Prática de oralidade
Professor(a), pergunte aos estudantes quem trouxe a receita solicitada no Desafio da aula passada. É provável que nem
todos os alunos tenham trazido, mas também poderão participar das atividades propostas. Promova um bate-papo
com quem trouxe a receita, a partir das questões abaixo. Incentive os estudantes a participar oralmente, falar com
clareza, procurando vencer a timidez, ouvir o outro, esperar a sua vez de falar e respeitar as diferentes opiniões. Alguns
estudantes, provavelmente, mencionarão nomes de pratos diferentes que, talvez, os colegas não conheçam. Então, você
poderá incentivá-los a explicar que comida é essa, como se prepara, se o grupo também gosta e se parece ser saborosa.
É interessante que você escreva na lousa o nome de cada receita e o nome do aluno que a apresentou. Solicite que
registrem tudo no caderno, mesmo se tratando de uma atividade oral cujo objetivo é perceber a variedade de pratos
das famílias dos alunos, valorizando a culinária familiar que é passada de geração a geração. O ideal é que todos
apresentem seus pratos, e ao final a turma eleja os três pratos que lhe parece mais saboroso a partir do nome da receita,
ou seja, promova uma espécie de votação. Ao final desta atividade oral, faça uma exposição no mural da sala com
todas as receitas trazidas pelos alunos. Abaixo estão algumas questões para nortear a discussão. Bom trabalho!

Você já provou esta receita?


Na sua casa, quem costuma fazer esta receita?
Em que ocasião esse prato é preparado?
Onde sua família conseguiu esta receita?
Quais outros possíveis modos de fazê-la?

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língua portuguesa

Prática de leitura
Professor(a), para desenvolver esta prática, leia com os alunos as três receitinhas mais votadas, eleja três alunos
e solicite que cada um leia uma. Corrija a entonação, alguma palavra que não tenha sido lida corretamente etc.

Após ler as três receitas eleitas como sendo as que parecem ser mais saborosas, responda as seguintes questões:

1 Qual das três receitas você acha que é a mais cara? Por quê?

Resposta pessoal.

2 Escolha uma das trës receitas e diga em que momento vocë serviria esta receita

Resposta pessoal.

3 Você substituiria algum ingrediente em alguma dessas receitas? Qual ingrediente?

Resposta pessoal.

Professor (a), você pode novamente fazer uma relação com a matemática, utilizando a atividade oral aqui sugerida
para trabalhar com gráficos e tabelas usando as informações e números que surgiram durante a votação feita.

22
língua portuguesa

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Escreva no caderno, um texto dizendo qual de todas as receitas trazidas pelos colegas, você mais
gostou. Qual é o nome deste prato? De que ele é feito, ou seja, quais os principais ingredientes?
Você acha que é fácil ou difícil elaborar este prato? Por quê? É caro ou barato? Você já conhecia
este prato? Em que ocasião você e sua família poderiam servir este prato? Mas atenção, não vale
escrever sobre a receita que você trouxe, certo? Dê um título a seu texto.

aula 05

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta, com fluência e autonomia.
u Apresentar os vários elementos que constituem uma receita (forma, linguagem, conteúdo).
u Identificar a sequência lógica de uma receita em comparação à outra.
u Compreender o sentido global do gênero em estudo.
u Palavras com r e rr.

Prática de oralidade
Professor(a), neste momento, é importante que você auxilie a turma a ampliar o conceito de Receitas Culinárias
como gênero textual. Com base em seus estudos e pesquisa, mostre a eles os vários elementos que constituem
uma receita, ao mesmo tempo, vá instigando respostas:
Forma ou estrutura – ingredientes: relação, lista de todos os ingredientes que entram na receita. Modo de fazer:
descreve a maneira, o modo de realizar a receita, isto é, desenvolve as instruções. Tempo de preparo: uma
estimativa do tempo necessário para fazer o prato. Rendimento: uma estimativa de quantas porções a receita
dará. Valor calórico: algumas receitas apresentam o valor calórico do alimento. Tipo de culinária: algumas receitas
mencionam se é da culinária goiana, baiana, japonesa, indígena, francesa ou brasileira etc. Categoria: os cadernos
de receitas normalmente estão divididos por categorias, tipo massas, doces, salgados, bebidas etc.
Instigue os alunos a falarem como é o uso da linguagem nas receitas: simples, direta, com o uso de frases curtas,
o tipo de pontuação etc. Para dar instruções, usa-se o verbo no modo imperativo ou no infinitivo, a fim de passar
a ordem ou dar o direcionamento. Sem mencionar a palavra “verbo”, já que eles ainda não têm esse conceito, vá
dando exemplos de palavras que indicam uma ação: “misture”, ou “misturar”, “adicione” ou “adicionar”, “bata”
ou “bater” etc. Instigue os alunos a darem outros exemplos dessas palavras presentes nas receitas estudadas.
Enfim, utilize este momento para mostrar de maneira detalhada as características do gênero em questão. É
importante ouvir o que os alunos já conseguiram aprender com as aulas anteriores, vá anotando tudo na lousa
para que depois os alunos possam registrar no caderno. Utilize as questões abaixo para iniciar a discussão:

Quais as partes principais de uma receita culinária?


Que outras informações podemos encontrar nas receitas? Qual a importância de se conhecer essas informações?
Como é a linguagem empregada?
Onde, geralmente, as receitas culinárias estão escritas?
Quem escreve as receitas culinárias e qual o objetivo?
Quem compra livros ou revistas de receitas culinárias? Por quê?

23
língua portuguesa

Práticas de leitura e análise da língua


Leia as receitas abaixo e responda às questões que se seguem:
Bolo Peteleco
Ingredientes
u 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
u 2 xícaras (chá) de açúcar
u 1 xícara (chá) de chocolate bom
u 1 xícara (chá) de óleo
u 2 ovos inteiros
u 1 pitada de sal
u 1 colher (sobremesa) de fermento
u colher (sobremesa) de bicarbonato de sódio

Ingredientes da Cobertura
u 1 colher de chá de açúcar refinado
u 1 colher de chá de chocolate em pó (bom)
u 2 colheres de sopa de manteiga ou margarina
u 1/2 xícara (chá) de leite

Modo de Preparo
Misture todos os ingredientes da massa. Acrescente 2 xícaras de água fervendo, aos poucos, batendo muito bem.
Coloque em um tabuleiro untado e enfarinhado. Leve ao forno a 180° C, por mais ou menos 35 minutos, ou até
dourar. Ao retirar do forno cubra o bolo.
Cobertura
Misturar todos os ingredientes da cobertura em fogo bem baixo e colocar no bolo ainda quente. Deixar esfriar e servir.
Rendimento: 28 pedaços
Tempo total de preparo: 50 min.
Disponível em http://www.tudogostoso.com.br/receita/60272-bolo-peteleco.html, acesso em 23/10/2013.

Sanduíche natural de frango


Ingredientes
u 2 fatias de pão integral
u 3 colheres (sopa) de frango desfiado
u 1 colher (sopa) de milho cozido
u 1 colher (sopa) de maionese light
u 3 folhas de alface americana

Modo de preparo
Em uma cumbuca, misture o frango desfiado com o milho e a maionese. Passe esse recheio sobre uma fatia de
pão, coloque a alface americana. Feche o sanduíche, corte ao meio.
Disponível em http://receitas.ig.com.br/sanduiche-de-frango-desfiado/4e7ce28fee3a396132000001.html, acesso em 18/10/2013.

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língua portuguesa

Milkshake de Ovomaltine
Categoria: bebida
Rendimento: 1 copo de 350ml
Tempo de preparo: 3 min
Valor calórico: 590 kcal
Ingredientes
u 3 bolas grandes de sorvete de creme ou baunilha
u 100 ml de leite gelado
u 3 colheres de sopa de Ovomaltine

Modo de Preparo
Bata no liquidificador o leite e o sorvete por 1 minuto. Acrescente o Ovomaltine e bata até misturar. Não bata
muito, se não o Ovomaltine vai derreter. Coloque em um copo grande e salpique mais um pouco de Ovomaltine.
Disponível em http://www.tudogostoso.com.br/receita/27428-milkshake-de-ovomaltine.html, acesso em 22/10/2013.

Professor (a), explique brevemente aos alunos a questão do estrangeirismo, ou seja o uso de algumas palavras
que não são próprias da Língua Portuguesa, mas que foram adaptadas ou adotadas, tais como as que aqui
aparecem: “sanduíche”, “milkshake” e “light”.

1 O nome das receitas apresentadas chama a atenção?

O nome das receitas chama bastante atenção, na primeira temos um nome lúdico “Bolo peteleco”, que desperta a vontade de saber
o sabor do bolo; na segunda, um prato cujo nome indica um alimento saudável “Sanduíche natural de frango”; e a última receita
trata-se de uma guloseima que o título indica ser muito saborosa “Milkshake Ovomaltine”.

2 O que você achou das fotos, são atraentes?

Provavelmente os alunos dirão que as fotos estão de comer com os olhos.

3 Quais são as partes principais das três receitas?

Todas têm “Ingredientes” e “Modo de fazer”.

4 Há alguma outra informação nas receitas?

Em duas delas há o “Tempo de preparo” e o “Rendimento”. Em uma das receitas há também outras informações como a
“Categoria” e o “Valor calórico”.

25
língua portuguesa

5 Com suas palavras explique o que você entende por “rendimento” e “tempo de preparo”.

“Rendimento” é quantas porções esta receita irá render, e “tempo de preparo” é o tempo gasto para fazer a comida.

Professor (a), para esta próxima atividade explore outras palavras com R e RR.

6 Atenção: às vezes, colocar mais um R na palavra pode fazer muita diferença! Quer ver?
caro – carro
Agora, acrescente a letra R e descubra novas palavras.
areia – arreia
mira - mirra
careta - carreta
muro - murro
aranha – arranha
carinho - carrinho
moro - morro
foro - forro

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO

Reelabore a receita “Milkshake de Ovomaltine”,


agora fazendo dois milkshakes sabor morango.
Verifique o que foi usado e substitua o que for
necessário, dobrando sua receita, observe o
modo de fazer, e mãos a obra!

Imagem disponível em http://www.comidaereceitas.com.br/sorvetes/milkshake-de-morango.html, acesso em 16/102013.

26
língua portuguesa

aula 06

O que devo aprender nesta aula


u Reconhecer a importância do aproveitamento total dos alimentos como forma inteligente de alimentação.
u Reconhecer a pontuação no gênero em estudo.
u Escrever por extenso os numerais.
u Diferenciar palavras empregando m e n.
u Diferenciar a receita culinária de outros gêneros textuais.

Prática de oralidade
Professor(a), nesta aula pretende-se trabalhar com receitas alternativas, aquelas que aproveitam totalmente alguns
ingredientes, a fim de se ensinar que se evite o desperdício. Para isso, vamos apresentar receitas fáceis, nutritivas e
de baixo custo, preparando os alimentos de forma inteligente e sem desperdício. Fale para a turma um pouco sobre
o termo “alternativo”: a culinária alternativa procura aproveitar todas as partes dos alimentos, inclusive o que
normalmente é descartado como: caule, talos, cascas, folhas e sementes, a fim de evitar o desperdício e aproveitar
todos os nutrientes do alimento. Para verificar se a turminha tem alguma noção sobre o aproveitamento integral dos
alimentos, vamos propor uma conversa informal, considere as questões a seguir e outras que você julgar pertinentes.
De acordo com os seus conhecimentos, tente enfatizar o fato de que muitos alimentos que jogamos fora como não
comestíveis são, na verdade, muito nutritivos, importantes fontes de vitaminas e bons para a saúde.

Vocês comem a casca dos alimentos? Por quê?


Ao cozinhar, o que sua mãe ou algum familiar faz com as cascas e sementes das verduras e frutas?
Você acha que jogar talos, cascas e sementes no lixo é desperdício? Por quê?
Quais frutas você come com casca e semente? E quais você tira a casca e a semente para comer? Cite algumas.
Você acha que seria importante aproveitar as cascas, os talos e sementes de algumas frutas e legumes? Por quê?
De que forma poderíamos aproveitar tudo de um alimento?
Sua mãe ou algum familiar já fez alguma comida em que aproveitou todas as partes do alimento, não jogando nada fora?
Você acha que as partes das frutas, legumes e verduras que jogamos no lixo podem ser boas para nossa saúde? Por quê?
Lembrem-se, para que possamos aproveitar as cascas elas devem estar bem limpas e saudáveis, ou seja, sem pontos estragados.

Professor(a), neste momento é interessante que você situe a receita culinária como um tipo de texto diferente
de outros que eles já tenham estudado, tais como o poema, o teatro, a piada, a paráfrase etc. Retome algumas
aulas do início deste caderno para exemplificar, acrescente outros exemplos de gêneros textuais já estudados
pelos alunos. Volte a falar sobre o texto instrucional, que explica como fazer algo, dando o passo a passo.
Pode-se aproveitar o gênero receita para retomar o estudo sobre numerais e mostrar como os diferentes
tipos de numerais aparecem nesse tipo de texto.

Práticas de leitura e análise da língua

Leia as receitas e responda as questões logo abaixo:

27
língua portuguesa

Bolo de casca de banana


Rendimento: 20 porções
Tempo de preparo: 1 h 10 min
Valor calórico: 224,68 kcal (calorias)
Ingredientes para a massa
u 4 unidades de casca de banana,
u 2 unidades ovo,
u 2 xícaras (chá) de leite,
u 2 colheres (sopa) de margarina,
u 3 xícaras (chá) de açúcar,
u 3 xícaras (chá) de farinha de rosca,
u 1 colher (sopa) de fermento em pó.

Ingredientes para a cobertura: cascas de banana. Despeje essa mistura em uma vasilha e
u ½ xícara (chá) de açúcar, acrescente a farinha de rosca. Mexa bem. Por último, misture
u 1½ xícara (chá) de água, delicadamente as claras em neve e o fermento. Despeje em
u 4 unidades de banana, uma assadeira untada com margarina e enfarinhada. Leve ao
u ½ unidade de limão, forno no modo preaquecido por aproximadamente 40
u Canela para polvilhar. minutos. Para a cobertura, queime o açúcar em uma panela
e junte a água, fazendo um caramelo. Acrescente as bananas
Modo de preparo cortadas em rodelas e o suco de limão. Cozinhe. Cubra o
Lave as bananas e descasque. Separe as cascas para fazer a bolo ainda quente. Polvilhe com canela. Servir frio.
massa. Bata as claras em neve e reserve na geladeira. Bata no
liquidificador as gemas, o leite, a margarina, o açúcar e as Dica: Banana é rica em potássio.

http://comidaamesa.blogspot.com.br/2008/10/bolo-de-casca-de-banana-2.html

Suco de casca de abacaxi


Ingredientes:
u Casca de um abacaxi bem limpinha,
u 500ml de água,
u Gelo,
u Açúcar (a gosto).

Modo de preparo:
Bata tudo no liquidificador. Servir em seguida.

1 Complete as palavras com m ou n:

te m po li m pinha ta m pa
i n gredie n tes u n tada bo m ba
re n dime n to ferme n to

Professor(a), explore mais esta atividade explicando o uso da letra m antes de p e b, diferenciando da letra
n. Dê outros exemplos.

28
língua portuguesa

2 Reescreva as frases, escrevendo por extenso o número que nelas aparecem.

a) Valor calórico: 224,68 kcal (calorias).


Valor calórico: duzentas e vinte e quatro, sessenta e oito calorias.

b) 4 unidades de casca de banana.


Quatro unidades de casca de banana.

c) 1½ xícara (chá) de água.


Uma xícara e meia (chá) de água.

d) 500ml de água.
Quinhentos mililitros de água.

3 Substitua o ponto final das frases por vírgula, transformando-as em uma só frase.

a) Mexa bem. Por último, misture delicadamente as claras em neve e o fermento.


Mexa bem, por último, misture delicadamente as claras em neve e o fermento.

b) Cubra o bolo ainda quente. Polvilhe com canela. Servir frio.


Cubra o bolo ainda quente, polvilhe com canela e sirva frio.

c) Bata tudo no liquidificador. Servir em seguida.


Bata tudo no liquidificador e sirva em seguida.

4 Qual o sinal de pontuação utilizado para separar os ingredientes?

A vírgula.

5 Você acha que o sabor do bolo e do suco ficou ruim por terem sido feitos com a casca das frutas? Por quê?

Não ficaram ruins, porque a casca normalmente tem o mesmo gosto da fruta, porém ficaram com mais valor nutritivo.

29
língua portuguesa

6 Você conhece algum suco, bolo ou doce feito de alguma casca ou outra parte do alimento que normalmente
seria jogada no lixo? Qual?
Resposta pessoal.

7 Os textos são escritos como um texto de jornal, uma carta, um poema ou como uma história?

Nenhum dos tipos citados, os textos são escritos como textos instrucionais que explicam como fazer algo.

8 Qual é a diferença desses textos (receita) com os outros que você conhece?

A diferença é que as receitas culinárias estão divididas em duas partes principais: ingredientes (as coisas necessárias para fazer
a receita), e modo de fazer (o passo a passo de como deve ser feita a comida). Podem haver outras informações também, tais
como, rendimento, tempo de preparo etc. Enfim, são textos que dão instruções, orientações de como preparar um alimento.

Professor(a), verifique se seus alunos conseguiram diferenciar a receita culinária de outros gêneros textuais,
para isso fique atento às respostas.

DESAFIO – ITEM
Cupcake de chocolate
Ingredientes
u 10 colheres (sopa) (140 g) de manteiga

u 1 1/4 xícara (250 g) de açúcar

u 4 ovos

u 1/4 colher (chá) de essência de amêndoa

u 1 colher (chá) de extrato de baunilha

u 1 1/2 xícara (190 g) de farinha de trigo

u 3/4 xícara (65 g) de chocolate em pó (não é achocolatado)

u 2 colheres (chá) de fermento em pó

u 1/4 colher (chá) de sal

u 3/4 xícara (180 ml) de leite

Modo de preparo
Preaqueça o forno médio (180º C). Unte 2 fôrmas para muffins ou forre-as com fôrmas de papel

30
língua portuguesa

tamanho grande (use 16 unidades). Bata a manteiga e o açúcar até formar um creme claro. Junte
os ovos, a essência de amêndoa, a baunilha e continue batendo até ficar homogêneo. Misture a
farinha, o chocolate em pó, o fermento e o sal. Com a batedeira ligada, incorpore os ingredientes
secos alternando com o leite. Não bata demais, somente para misturar todos os ingredientes e
formar uma massa homogênea. Distribua a massa uniformemente entre as forminhas de muffim.
Asse no forno preaquecido por 25 minutos. Decore com a sua cobertura preferida.
Serve: 16
Tempo de Preparo: 40min
Disponível em http://allrecipes.com.br/receita/1317/cupcake-de-chocolate.aspx, acesso em 18/10/13

Habilidade - H3. Reconhecer a finalidade do texto.

O texto acima serve para quê?


(A) Dar uma notícia
(B) Ensinar
(C) Emocionar
(D) Dar um recado

aula 07

O que devo aprender nesta aula


u Ler com fluência e autonomia, construindo significado e inferindo informações implícitas.
u Reconhecer elementos do gênero em estudo em textos diversos.
u Produzir um texto a partir de outro texto em estudo.

Prática de oralidade
Professor(a), com o objetivo de continuar o trabalho com este gênero, converse com seus alunos sobre a
aprendizagem construída a partir dos textos e das atividades trabalhadas até o momento. Verifique o que já
conseguiram assimilar e diagnostique os avanços da turma em relação ao estudo do gênero receitas culinárias.
Nesta aula, vamos apresentar algumas outras receitas, porém não de comidas, mas são textos que seguem a forma
de uma receita culinária para falar de outros temas diferentes, tais como amizade, amor, alegria, ou ensinar a fazer
algum objeto ou brinquedo. Para iniciar o diálogo, utilize as questões abaixo e outras que achar pertinentes.

Que outras receitas além de comidas podemos ter?


Você sabe fazer algum brinquedo?
Há alguma receita para ser feliz?
E para fazer novos amigos?

31
língua portuguesa

ENTÃO, MAGALI? O O LIVRO DE


QUE VOCÊ QUER QUE RECEITAS
EU LEIA PRA VOCÊ

Prática de leitura
Leia os textos e responda às questões que se seguem.

Texto 1
Telefone de lata
Material
u 2 latas vazias, limpas e sem tampas,
u 2 metros de barbante.

Modo de Fazer
Peça a um adulto para fazer um furo no centro do fundo da cada lata. Passe o barbante através dos furos e dê um nó
dentro de cada lata. Estique o barbante. Peça ao seu amigo para falar para dentro de uma das latas, enquanto você escuta
da outra. Podem conversar à vontade!

Texto 2
Amigo novo
Ingredientes
u 1 porção de simpatia
u 1 dose de atenção
u Tempo livre
u Companheirismo
u Compreensão

Modo de fazer
Aproxime-se com simpatia da pessoa que escolheu para ser amigo ou amiga. Converse com ela e lhe dê atenção: conte histórias,
troque ideias, conheça os segredos dela, conte os seus. Não tenha pressa para falar com esse amigo, pois vocês têm muito
tempo livre para se conhecerem. Quando a massa estiver pronta, leve-a ao forno e deixe-a crescer por alguns meses. Lá no
calor do companheirismo e da compreensão, a massa vai crescer bastante. Retire a nova amizade do forno e saboreie-a um
pouco todos os dias. Consuma à vontade, pois não engorda e faz muito bem à saúde. Rendimento: muitos anos.
Disponível em http://iracigestar.blogspot.com.br/2009/08/receitas-diferente, acesso em 19/12/2013.

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língua portuguesa

Texto 3
Receita de espantar a tristeza

faça uma careta vá para o meio da rua depois estique os braços


e mande a tristeza e plante bananeira apanhe a primeira estrela
pra longe por outro lado faça alguma besteira e procure o melhor amigo
do mar ou da lua para um longo e apertado abraço

Roseana Murray. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997, p. 42.

Texto 4
Tintas Vegetais
Ingredientes
u 1 beterraba
u 2 cenouras
u 1 porção de espinafre

Modo de fazer
Bata no liquidificador com meio copo de água a beterraba,
para a cor vermelha. Separadamente, bata a cenoura com
meio copo de água, para a cor amarela. Depois, lave o liquidificador e bata o espinafre também com água, para a cor
verde. Esprema o líquido de cada um num pano e depois coe. Guarde as tintas em vidros com tampa. Pinte sobre papéis
grossos, utilizando-se de vários tipos de pincéis, esponjas, chumaço de algodão preso num palito ou num lápis, ou então,
usar frascos de desodorante vazios, do tipo spray, que cheios de tinta servirão para espirrar no papel preso numa parede.

1 Você já brincou de telefone de lata? Quem o fez?

Resposta pessoal.

2 Com esta receita você conseguiria fazer um telefone de lata?

Resposta pessoal.

3 O texto 2 traz a receita para se fazer novos amigos, você acha que esses ingredientes são suficientes?

Resposta pessoal.

33
língua portuguesa

4 Os textos lidos possuem características comuns? Quais?

Sim, apesar de o texto 3 ser um poema, ele também aponta uma série de ordens ou conselhos, traço linguístico comum em
receitas (textos instrucionais). Os demais textos trazem a receita, ou instrução de algo diferente, e todos possuem elementos
próprios do gênero receita.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Seguindo o exemplo da receita “Amigo novo”, construa um texto coletivo, em que a professora
irá escrever na lousa e você irá registrar em seu caderno. Invente uma receita criativa. Pode ser
“Receita para ir bem na escola”, “Receita de como escapar de uma bronca”, “Receita de um feliz
ano novo”, “Receita de como fazer arte”, “Receita de como ter uma família feliz”, enfim, pode ser
qualquer receita bem criativa e engraçada. Lembre-se de dar um título e as partes principais que
você aprendeu com as receitas estudadas, ou seja, os ingredientes e quantidades, o modo de
fazer explicando bem cada ação e as palavras escritas corretamente. Bom trabalho!

34
língua portuguesa

Sistematização dos
conhecimentos sobre o gênero
Objetivo geral
Sistematizar os conhecimentos dos estudantes a respeito do gênero Receita Culinária, explorando as práticas de
oralidade, leitura, escrita e análise da língua.

aula 08
Prática de oralidade
Professor(a), proponha aos alunos um diálogo sobre
a necessidade de se ter sempre as frutas inseridas O que devo aprender nesta aula
na dieta diária das crianças, pois sabemos que u Refletir sobre a importância de comer frutas todos os dias.
muitas vezes algumas crianças não gostam de
comer determinadas frutas, ou não sabem da u Elaborar uma receita a partir de uma imagem.
importância deste alimento para a saúde delas. u Ilustrar um prato.
Então, de acordo com os seus conhecimentos, u Estudo de palavras com r e rr.
estimule-os a ter a iniciativa de comer sempre frutas
em casa, ou no lanche da escola. Inicie o diálogo
com as seguintes questões:
Você gosta de frutas? Quais?
Come frutas todos os dias?
Quais frutas você não gosta?
Quais frutas você já viu, mas nunca experimentou?
Você acha que é importante comer frutas todos os dias? Por quê?

Prática de escrita

Elabore a receita da imagem abaixo. Não se esqueça de mencionar os ingredientes e as quantidades, depois
explique o passo a passo de como se faz. Dê um título à sua receita e capriche para ficar deliciosa!

35
língua portuguesa

Práticas de leitura e análise da língua.

1 Pinte no caça-palavras abaixo os ingredientes da receita que você criou e outros ingredientes que podem ser
utilizados neste prato.

K A S D J G K I U Y T R E W E V O B N H J K L Ç O P M B V D
W Q W E R T Y U I A L A R A N J A T Y J K L Ç O P Q W E D T
Y U I D F G H J J K M N B C X X Z A S Q E D F F G N N J W K
J M A R G A R I N A F B P E E A Ç U C A R K L Ç O P U Y T V
Z S S D D H F H R T B N E R T Y Z X A Q D F D M A N G A B N
M M B H J K U V A S D F Q R V A Z X C C F G H W E R T Y H J
D R E W W F G H J K I U Y R H B S D F G Y J H J U K K K L M
A D T D F G H J K S A L P H J A C V B M Z A Q W E R R T T E
G G E D E F G H H J K U Y R E C B N F E I J A O Z S D F O L
B N R J M B S T Y J J K I K B A Q W E R T Y U U Q Ç M B Ç A
F S R T U A X Z C O V O V B J X Y U I I O Ç D S W C N E Y O
E H A D T N B H J R K J K I O I Q W C X T P R H J K I W I A
R M B R U A O J H Q B V B M Z A Q W E V O E V B M Z A Q W E
M A A E A N B M G P X N F E I J A O Z N K R N F E I J A O Z
E M A Ç A I A I R M Z W E R T Y U U O W J A W E R T Y U U O
N O C A T N C R Y A E R H L E I T E O U G H V B M Z A Q W E
T V B M Z A Q W E M H H J K U H H J K U Y R H H A R R O Z E
O N F E I J A O Z A T Y J J K T Y J J K I K T Y H H J K U H
D W E R T Y U U O O Z C O V O T M M O R A N G O T Y J J K T
G T X C H O C O L A T E D F G H U I K M B X W Q Z C O V O Z

36
língua portuguesa

2 Leia novamente as receitinhas das aulas 6 e 7 e retire:

Palavras que iniciem com R Palavras que terminem com R Palavras com RR

DESAFIO
Desenhe o seu prato predileto.

Professor(a), ao final da aula faça uma análise comparativa entre o que revelaram
saber na primeira aula do gênero e o que sabem agora, observando se a turma
compreendeu o gênero abordado e suas especificidades. É importante que você leia
as próximas aulas com antecedência para que possa se organizar e preparar o material
necessário para executá-las. Bom trabalho.

37
língua portuguesa

aulas 9 e 10

O que devo aprender nestas aulas


u Perceber na prática a aplicação significativa do gênero em estudo.
u Manusear materiais diferenciados.
u Executar uma receita proposta.
u Desenvolver comportamentos como: saber ouvir, esperar sua vez, respeitar os colegas, organizar-se no ambiente, ter
higiene ao cozinhar e comer.

Práticas de oralidade e leitura


Professor (a), para desenvolver as atividades das aulas 9 e 10 é necessário que ambas as aulas sejam dadas
no mesmo dia, ou seja, uma aula maior, com pelos menos 1h30min de duração. Nestas aulas, os alunos,
juntamente com você, professor (a), irão fazer a receita de um docinho de leite Ninho, já que não precisa ir ao
fogo. Para isso, você pode solicitar antecipadamente aos alunos que tragam algum ingrediente ou não, caso
queira você mesmo ou a escola doar. Seria interessante fazer a receita dobrada para que todos comam à
vontade. Professor (a), para fazer o docinho, além dos ingredientes, é necessário que você traga também para
sala de aula uma vasilha de vidro ou de plástico, para amassar a massa do docinho, umas 3 ou 4 colheres,
forminhas de papel para colocá-lo, dois pratos para dividir a mistura de açúcar com o coco ralado, para que
todos possam participar. Traga ainda um pano de prato, uma bandeja o grande para colocar os docinhos
depois de prontos. Tendo em mãos todos os utensílios e ingredientes, forme grupos de 3 ou 4 alunos, sendo
que cada grupo ficará responsável, sob sua supervisão, de executar uma tarefa. Um grupo pode fazer as
medidas dos ingredientes, outro grupo se organiza para juntar os ingredientes, enquanto algum aluno ou
você mesmo vai amassando a massa. Enquanto isso, outro grupo distribui na bandeja as forminhas de papel.
Quando a massa estiver pronta, um grupo pode enrolar os docinhos, enquanto outro passa na mistura de
coco ralado com açúcar e coloca nas forminhas de papel. Este certamente é um momento riquíssimo, de muita
aprendizagem e entusiasmo, pois todos querem participar. Então, professor(a), aproveite para aprimorar o
senso de cooperação, organização, higiene e interação com os colegas. Divirtam-se e bom apetite.

Crianças, nestas duas aulas vamos fazer todos juntos uma receitinha
deliciosa e que não precisa ser levada ao fogo. Vamos fazer docinho de leite
Ninho, todos irão participar na execução da tarefa e ao final todos também
irão saborear a guloseima. Primeiro, leiam a receita, em seguida fiquem
atentos aos comandos do(a) professor(a), mãos à obra e bom apetite!

38
língua portuguesa

Docinhos de leite Ninho


Ingredientes
u 1 lata de leite em pó Ninho
u 4 xícaras de açúcar refinado
u 1 vidro de leite de coco
u 1 pacote pequeno de coco ralado
u manteiga para untar as mãos

Modo de preparo
Em uma vasilha grande misture bem 3 xícaras de açúcar refinado com a lata
de leite em pó, vá acrescentando o leite de coco aos poucos até obter uma
massa homogênea e dar ponto de enrolar. Se ficar muito mole coloque na
geladeira até ficar mais durinho. Faça as bolinhas, unte a mão com manteiga
para a massa não grudar. Separadamente em uma vasilha faça a mistura do
coco ralado com uma xícara de açúcar refinado. Passe as bolinhas nesta
mistura, coloque nas forminhas de papel e pronto. É só saborear.

Paráfrase
Professor(a), o trabalho com o gênero Paráfrase vislumbra a linguagem como uma atividade discursiva e interacional, na
qual a obra parafraseada é reconstruída e ressignificada, sem perder a sua essência. Na construção da Paráfrase é relevante
orientar o estudante a explorar a intertextualidade, bem como as possibilidades estruturais existentes na Língua Portuguesa.
Portanto, cabe a você, professor(a), atuar como mediador do conhecimento no processo de construção do
conceito de paráfrase, pelo estudante. Trabalhe a partir da comparação dos textos originais e paráfrases, sejam verbais
ou não verbais. Não dê conceito pronto, conduza-o a perceber as características deste gênero, crie momentos lúdicos
e prazerosos, torne a aula divertida e interessante.

Identificação dos conhecimentos


prévios/introdução ao estudo do gênero
Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o gênero Paráfrase, explorando as práticas
de oralidade, leitura e escrita.

39
língua portuguesa

aula 11

O que devo aprender nesta aula


u Ouvir com atenção.
u Perceber as especificidades das imagens apresentadas.
u Conhecer a estrutura que compõe o gênero Paráfrase, observando sua forma, conteúdo, estilo e função social.
u Valorizar a leitura de imagens como fonte de entretenimento e prazer.
u Reconhecer uma paráfrase em releituras de imagens.
u Antecipar o conteúdo das leituras com base em indícios, como autor, título do texto, ilustrações.
u Produzir a primeira paráfrase através da releitura de imagens.

Prática de oralidade
Professor(a), faça uma roda de conversa com os estudantes com o objetivo de introduzir o gênero Paráfrase. Inicie uma
fala sobre obras de arte, e aproveite o momento para que as crianças exponham o conhecimento de mundo que possuem
sobre artes em tela, gravuras, fotografias, enfim, para que possam se sentir à vontade para falarem sobre o assunto.
Verticalize a discussão para a obra e o autor que será trabalhado nesta aula. Comente sobre Leonardo da Vinci e sua
obra Mona Lisa.Explique que, muitas vezes são feitas releituras dessas obras, e que, apesar de serem baseadas na obra
original e manterem a mesma essência de sentido, as releituras apresentam especificidades próprias, ou seja, são
paráfrases da obra original. Não forneça conceitos prontos para a criança, atue como mediador(a) do conhecimento e
proporcione aos estudantes condições para que esses construam, no decorrer da aula, o conceito de Paráfrase.
Em seguida, motive a classe a comentar sobre pinturas em tela e demais artes semelhantes, fazendo-lhes algumas perguntas, tais como:

• Você tem quadro em sua casa?


• Em quais outros locais você já viu uma tela? O que ela retratava?
• É uma pintura ou reprodução?
• A partir de agora, iremos realizar a leitura de imagens de duas telas, “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci e “Monica
Lisa”, de Maurício de Souza.
Mesmo sendo a leitura de duas telas produzidas por autores diferentes, podemos perceber semelhanças e
diferenças entre elas.
• De qual obra você mais gostou? Por quê?
• Você conhece outras obras de arte que são produzidas a partir de outra obra? Quais?

Professor(a), nesta atividade de oralidade, você poderá acrescentar outras questões que julgar importantes para
ampliar a discussão, desde que se observe o tempo de execução da aula. Atente-se para a importância dessa
atividade, já que,com base nela, você perceberá os conhecimentos que os alunos têm sobre o assunto. Assim,
observe se as respostas dadas são coerentes com o que foi perguntado. Registre na lousa o que você considerar
importante e faça intervenções sempre que necessário.

Prática de leitura
Professor(a), o trabalho com leitura de imagens nos possibilita interpretá-las, conhecer outros códigos que fazem parte do
cotidiano, códigos estes que estão presentes em gestos, roupas, alimentos, sons e imagens, fazendo-se dessa unidade linguística
concreta (perceptível pela visão) um texto, por sua situação de interação comunicativa específica, por possuírem sentido e
comunicação, independente de sua extensão. O desenvolvimento/domínio destes códigos permite que os estudantes ampliem
a capacidade de análise e crítica, dando fundamento para suas leituras e interpretações (KOCH &TRAVAGLIA, 1992).
A partir da articulação entre a leitura da tela das duas obras, realizamos um tipo de intertextualidade chamada
paráfrase, a qual é uma retomada de um texto sem mudar a ideia, seu fio condutor, sua lógica. Portanto, mostre
ao estudante que a paráfrase pode ser feita tanto a partir da linguagem verbal, quanto da não verbal.

40
língua portuguesa

Leitura de imagem das obras:


Professor(a), seja o mediador da leitura da obra “Gioconda” e da releitura, representada pela tela “Mônica Lisa”.
Explore bem as imagens, os detalhes das vestimentas, das expressões, das cores, dentre outros. Faça uma
comparação entre as obras e mostre ao estudante as especificidades contidas em cada uma, suas semelhanças
e diferenças, especialmente na obra da releitura, de forma a conduzi-los a construir o conceito de paráfrase.

Observe as duas telas a seguir e comente quais são as semelhanças que existem entre elas.

http://artevitalvieira.blogspot.com.br/2012/05/releituras-divertidas-turma-da-monica-e.html

Saiba mais
A obra “Gioconda”, também conhecida como “Mona Lisa”, pintada por Leonardo da Vinci (1452-
1519), foi feita entre 1503 e 1506. Está exposta no Muséedu Louvre, na cidade de Paris, na França.
Esta tela é considerada uma obra prima, e inúmeros pintores a recriaram, realizando releituras
segundo seus gostos pessoais e tendências.
A tela “Mônica Lisa” (1989) é uma releitura da obra “Mona Lisa”, feita por Maurício de Souza, o
criador da personagem Mônica (Turma da Mônica).

41
língua portuguesa

Professor(a), explique o conceito de paráfrase para o estudante a partir da comparação das imagens,
mostrando as semelhanças e diferenças entre as duas telas, destacando a importância de se manter, na
paráfrase, a ideia original, isto é, as características de semelhanças. Assim, a paráfrase é um novo olhar da
obra parafraseada, porém, sem alterar sua essência.
Conceito
A tela “Mônica Lisa” é uma releitura da obra Mona Lisa, ou seja, apresenta a mesma ideia contida na obra
original, expressa de outra maneira. Nesta releitura, tem-se uma paráfrase.
Paráfrase é uma retomada de sentido de um texto, verbal ou não verbal, sem mudar a ideia ou a lógica do
que está sendo parafraseado.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor(a), a ideia aqui é sistematizar o que foi percebido e apontado pela turma.
Assim, cada estudante realizará uma paráfrase da obra de Leonardo da Vinci, através
da elaboração de um novo desenho, inspirado no original. A partir desta pintura, ele
produzirá um texto, no qual descreverá as especificidades contidas em sua paráfrase.
Para isto, as crianças podem utilizar vários materiais, tais como: tinta guache, lápis
de cor, giz de cera, cola colorida, canetinha, cartolina, folha de chamex, dentre outros.

Use sua imaginação, pois você produzirá uma paráfrase sobre a obra Gioconda, também
conhecida como Mona Lisa. Faça um desenho inspirado na Mona Lisa de Leonardo da Vinci, e
colora bem bonito. Depois, descreva como as características de sua Mona Lisa.

aula 12

O que devo aprender nesta aula


u Compreender os elementos que constituem o gênero Paráfrase.
u Valorizar a leitura de imagens como um momento de fruição.
u Localizar informações explícitas em paráfrases.
u Ler e comparar a obra de arte original à sua paráfrase, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Inferir afirmação implícita em textos paráfrases.

42
língua portuguesa

Prática de oralidade

Em dupla, observe as imagens a seguir:

http://artevitalvieira.blogspot.com.br/2012/05/releituras-divertidas-turma-da-monica-e.html

Agora responda com a ajuda de seu colega:


1 - O que você sente quando olha para as imagens acima?
2 - Quais as semelhanças entre as duas obras?
3 - Quais as diferenças entre as duas obras?

Professor(a), no intuito de diagnosticar os conhecimentos iniciais dos estudantes em relação à paráfrase, chame
a atenção para os elementos desse gênero textual, demonstrando que:
• A paráfrase é a reformulação de um texto (verbal ou não verbal) a partir de um texto base (verbal ou não verbal);
Características do Gênero Paráfrase
Proximidade com a obra original podendo, porém, ter diferenças de estilo.
Não contesta a obra parafraseada, sendo uma continuação da mesma.
Trabalha a intertextualidade a partir das semelhanças.
Propõe poucas alterações no texto base (verbal ou não verbal).
Reafirma a ideia central da obra parafraseada.
A marca pessoal do parafraseador é sutil quanto à modificação da obra.
A releitura pouco acrescenta ou modifica em relação à obra original.
Professor(a), é importante que você conduza os estudantes à construção das especificidades do gênero Paráfrase.
Seja mediador deste conhecimento, não forneça “receitas prontas” do gênero, ajude a criança a perceber quais
são as características que permeiam a paráfrase.

Prática de leitura

Leia o quadro abaixo e conheça um pouco mais sobre a vida de Edward Munch (1863 – 1944) e sua obra O Grito:

43
língua portuguesa

Professor(a), peça aos estudantes que realizem a leitura do texto abaixo, o qual contem informações sobre
o nome da obra, a temática em que está inserida e a biografia do autor. Em seguida, ajude-os a construírem
as características da paráfrase presentes na obra de releitura.

Edward Munch
Pintor norueguês, nasceu em Loten, em 12 de dezembro de 1863,
faleceu em 23 de janeiro de 1944, na cidade de Ekely. Em suas obras
predominou os temas sociais. Começou a pintar em 1880. Aos trinta anos
de idade, pintou a sua obra-prima “O Grito”, que retrata a angústia e o
desespero, sentimentos colhidos de suas próprias decepções. O quadro
representa uma pessoa num momento de profunda angústia e desespero
existencial. Tristezas, obsessões e frustrações pessoais ganham formas e cores,
em angustiantes representações, nas telas do pintor norueguês Munch. As
telas de Munch eram o espaço para manifestação de suas dores, de suas
emoções. Era a sua forma de se comunicar com o mundo. O Grito é, sem
dúvida, a obra mais divulgada.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Edvard_Munch http://ulbra-to.br/encena/2013/01/27/Angustia-e-desespero-existencial-O-Grito-de-Edvard-Munch / Acesso: 19.10.2013

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor(a), a partir da atividade de leitura, faça a seguinte proposta:
A tela O Grito e sua paráfrase nos faz sentir alguma sensação. Vamos descrevê-las? Confeccione com seus
colegas e com a ajuda do(a) professor(a), a casinha do grito. Seu professor(a) explicará a atividade.

Professor(a), para que os estudantes possam desenvolver esta atividade, você deverá,
juntamente com eles, construir uma casinha, denominada A casinha do Grito. A confecção
desta casinha será em TNT preto, a qual terá uma porta de entrada e outra de saída. Faça
móbiles de materiais recicláveis, como retalhos de garrafas pet, folhas de jornais e revistas
velhas espalhadas e jogadas pelo chão. A brincadeira consiste em criar uma situação
para simular um susto, ou seja, representar as sensações expressas na obra O Grito. As
crianças devem passar dentro da casinha, e dar um grito ao terem contato com o material
reciclável suspenso. Providencie, antecipadamente, os materiais necessários para a
confecção da casinha (TNT preto, cola, tesoura, garrafa pet, jornais e revistas velhas).
Este é um momento rico para articular esta atividade à produção da descrição das
sensações e percepções sentidas durante a passagem pela casinha. Utilize estas descrições
para realizar uma atividade de produção textual, na qual o estudante explicite as suas
percepções sobre as obras, com o intuito de apontar as semelhanças entre as duas. Esta
atividade irá oportunizar a criança a construção das características da paráfrase.

Após sentir a emoção de passar pela Casinha do Grito, elabore um texto no qual você demonstrará
as semelhanças existentes entre as duas obras.

44
língua portuguesa

aula 13

O que devo aprender nesta aula


u Inferir sobre o sentido das palavras de acordo com o contexto.
u Compreender e sistematizar as características do gênero Paráfrase.
u Ler paráfrases, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos: formulação de
hipóteses, e verificação de hipóteses.
u Descrever personagens, cenários e objetos.
u Identificar o tema do texto.

Práticas de oralidade e leitura

Vamos retomar a aula anterior?

Percebemos que a Paráfrase é um gênero textual (verbal ou não verbal) no qual se conserva a ideia
original, porém expressa de outra maneira, mantendo principalmente a característica de semelhança
entre as duas obras, seja verbal ou não-verbal.

A partir deste conhecimento, que tal realizarmos a leitura da obra A Sesta (1890), de Vincent van Gogh, e
de sua paráfrase na obra O Cochilo (1993), de Maurício de Souza?

45
língua portuguesa

http://artevitalvieira.blogspot.com.br/2012/05/releituras-divertidas-turma-da-monica-e.html

Professor(a), esse é um momento oportuno para você retomar oralmente com as crianças os passos da leitura de
imagens apontados na primeira aula, que são:
• A descrição da composição da obra bem como as significações explícitas e implícitas do texto visual;
• Percepção das relações entre a obra original e a obra da paráfrase, fazendo a comparação ou diálogo entre
elas, considerando a época de produção das mesmas;
• O questionamento sobre a significação do texto visual lido;
• A percepção da construção da paráfrase como elaboração de outra obra de arte que mantém a ideia central
da obra base, bem como suas semelhanças.

Prática de escrita
Professor(a), aproveite o momento para relembrar ao estudante o que é tema.

1 Identifique o assunto das obras A Sesta (1890) e O Cochilo (1993).

A temática das obras representa um momento de descanso do trabalho, em que os dois camponeses recostados ao monte de
feno, em ambas as obras, expressam a singularidade da vida simples no espaço do campo.

2 Quais são as semelhanças entre as obras?

Professor(a), demonstre ao estudante quais as possibilidades de interpretação das obras.

Ambos os quadro apresentam elementos em contato com o solo, representando a terra como o lugar de onde o homem veio e
para onde vai. A forma como foram pintadas mostram um isolamento e uma indiferença ao mundo. A disposição dos corpos
insinua uma cumplicidade entre as duas pessoas. A paráfrase foi feita, pois Maurício de Souza conservou os elementos da obra
original, acrescentando em sua obra apenas sua marca pessoal pelo uso dos personagens da Turma da Mônica.

46
língua portuguesa

3 Procure no dicionário o significado da palavra sesta e registre-o no espaço abaixo.

Sesta: substantivo feminino


1. Sono de curta duração que se dorme geralmente depois da refeição do almoço.
2. Tempo durante o qual os trabalhadores interrompem o trabalho ao almoço.
3. Hora de descanso.

Professor (a), aproveite o momento para confrontar com as palavras “cesta, sexta”.
Fonte: Definição de "sesta", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/sesta [consultado em 20-10-2013].

4 Faça uma lista comparando a descrição dos personagens, cenários e objetos de ambas as obras.

Professor(a), esta lista tem por objetivo destacar características do gênero Paráfrase, dentre elas, a busca
da continuidade da ideia da obra original, mantida a partir das semelhanças entre as obras. Discuta sobre
isto com os estudantes.

A Sesta (1890) O Cochilo (1993)


Possui dois personagens Possui dois personagens
Está centrada na vida de camponeses Está centrada na vida de camponeses
Cores que sugerem uma atmosfera melancólica Estilo mais realístico de pintura
Uso de personagens não identificados Uso de personagens inidentificáveis, personagens
da série em quadrinhos A Turma da Mônica

Ampliação dos conhecimentos


sobre o gênero
Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o gênero Paráfrase, explorando as práticas de
oralidade, leitura, escrita e análise da língua.

aula 14

O que devo aprender nesta aula


u Oralidade;
u Ler com diferentes objetivos: fruição, consulta de dados e informações;
u Interpretar textos apreendendo as informações implícitas e explícitas;
u Desenvolver habilidades comunicativas como: saber ouvir e expressar suas opiniões perante os colegas.

47
língua portuguesa

Prática de oralidade
Você gosta de histórias? Vamos ouvir a história de Chapeuzinho Vermelho? O (A) professor(a) organizará esse momento.

Professor(a), organize as crianças em roda para a audição ou leitura (professor como leitor), que se dará conforme
os recursos midiáticos disponíveis na escola. Se for utilizar o livro, lembre-se de realizar inferências demonstrando
o que é a capa de um livro, sua contracapa, o título da obra, o autor, a editora e o ano de publicação.

SAIBA MAIS
Chapeuzinho Vermelho é uma das narrativas de referência entre os
clássicos infantis. De tradição oral, foi publicada pela primeira vez no
ano de 1697, pelo escritor francês Charles Perrault. Desde então, o
conto é apresentado em diferentes versões, traduções e adaptações,
que têm marcado a infância das crianças nos mais diferentes países
e épocas. Uma das versões mais conhecidas e traduzidas, inclusive
para o português, foi escrita em 1812 pelos Irmãos Grimm.

Prática de leitura
Vamos realizar a leitura silenciosa do texto que trata da história Chapeuzinho Vermelho.

Professor(a) proponha a leitura silenciosa e, posteriormente, compartilhada da versão escrita. Aproveite o


momento para destacar a importância de uma leitura com entonação de voz adequada e respeito à pontuação.

Chapeuzinho vermelho
Era uma vez uma linda menina, que morava com sua mãe em uma bela casinha. Ela sempre usava uma capa com um
chapeuzinho bem vermelho. Certo dia, sua mãe pediu que ela fosse levar uma cestinha cheia de doces para sua vovó:
__ Chapeuzinho! Chapeuzinho! Vá levar essa cestinha de doce para a vovó, mas evite o caminho da floresta que é perigoso,
vá pelo bosque e não fale com estranhos.
__ Está bem mamãe. Tchau. Chapeuzinho adorava sua avó, e saiu em disparada cantando de alegria: “pela estrada afora
eu vou bem sozinha...”. Queria fazer uma surpresa para a vovó e começou a colher as flores que encontrava pelo caminho.
A menina estava tão distraída com as flores quando deu de cara com o lobo mau. Ela não sabia que ele era o lobo malvado,
mas não se assustou e nem sentiu medo.
__ Bom dia, chapeuzinho vermelho.
__ Bom dia!
__ Aonde você está indo?
__ Vou visitar minha vovozinha, que está muito doente.
__ Por que você não vai pela floresta, que é bem mais perto?
__ Será que é mesmo? Minha mãe disse para eu ir pelo bosque.
__ Claro que é mais perto pela floresta, sua mãe está enganada.
__ Muito obrigada senhor lobo, tchau.
Enquanto chapeuzinho seguia pelo caminho da floresta, o lobo rapidamente seguiu pelo bosque, cantando e correndo:
“ eu sou o lobo mau, lobo mau....”O lobo chegou na casa da vovozinha e bateu na porta:
__ Tum, tum! Vovó, vovozinha?

48
língua portuguesa

__ Quem está aí?


__ Sou eu, chapeuzinho vermelho - disse o lobo disfarçando a voz.
__ Entre minha netinha, a porta está aberta. O lobo que era muito rápido, foi entrando e de uma só vez engoliu a
vovozinha. Depois vestiu as roupas dela, e ficou esperando chapeuzinho vermelho. Chegando à casa da vovó:
__ Tum, tum! Vovó, vovozinha?
__ Entre querida.
__ Vovó! Por que suas orelhas estão tão grandes?
__ É pra te ouvir melhor.
__ Vovó! Para que esses olhos tão grandes?
__ É para te ver melhor.
__ Credo, vovó, por que a senhora está com essa boca tão grande?
__ É para te comer!!! Dizendo isso, o lobo começou a correr atrás de chapeuzinho. Depois de algum tempo ele tropeçou
e caiu no chão. Enquanto isso a menina se escondeu dentro de um velho armário. O lobo resolveu dar uma cochilada e
começou a roncar. Uns caçadores que passavam escutaram:
__ Que ronco esquisito é esse?
__ Pois é, também estou ouvindo.
__ Vamos ver o que é?
__ Ah! É o lobo!
__ Será que ele comeu a vovó?
Ouvindo isso, chapeuzinho apareceu e contou toda a história:
__ Senhores o lobo me enganou, chegou aqui antes de mim e deve ter comido minha vovozinha. Ele queria me comer
também.
__ Então, o que vamos fazer? – disse um caçador.
__ Vamos cortar a barriga dele. Aproveitando que ele está dormindo cortaram sua barriga, e tiraram a vovozinha de
dentro. As duas se abraçaram muito felizes.
__ E agora o que faremos com esse malvado?
__ Vamos encher a barriga dele com pedras. – disse um dos caçadores. Quando o lobo acordou, tentou fugir, mas ele
caiu e nunca mais levantou. Todos ficaram aliviados e felizes. Os caçadores foram embora, e as duas foram sentar na varanda
e saborear os doces.
__ Vovó, eu prometo nunca mais desobedecer minha mamãe.
__ Isso mesmo, os filhos não devem desobedecer a suas mães, elas sempre querem o melhor para seus filhinhos.
Disponível :http://proportoseguro.blogspot.com.br/2009/10/atividades-com-o-texto-chapeuzinho.html.

Após a leitura da história, vamos pesquisar no dicionário todas as palavras do texto que você não conhece, e
contorná-las com lápis de cor!

Professor(a), auxilie os alunos com dificuldade em encontrar as palavras. Enfatize que a sequência de palavras
no dicionário segue a ordem alfabética para as letras iniciais das palavras.

Prática de escrita
Professor(a), utilize a lista de sinônimos feita pelo estudante para demonstrar que o gênero Paráfrase trabalha
a reformulação de textos, buscando manter a semelhança das ideias principais, as quais são expressas a
partir de outras palavras que apresentam o mesmo significado, ou seja, os sinônimos. Solicite que as crianças
retomem a lista de palavras desconhecidas trabalhadas na atividade Pratica de Leitura, registre na lousa
alguns exemplos sugeridos por elas, e aponte os sinônimos em seguida. Faça uma discussão sobre a
importância de se usar sinônimos na criação de um texto.

49
língua portuguesa

Agora você irá pesquisar, no dicionário, todas as palavras que você contornou com lápis de cor no texto, e
encontrar os sinônimos. Elabore uma lista com essas palavras, e coloque em ordem alfabética.

1 Sinônimos são palavras com significado igual ou muito semelhante ao de outra.

aula 15

O que devo aprender nesta aula


u Desenvolver habilidades comunicativas como: saber ouvir e expressar opiniões perante os colegas.
u Produzir paráfrase, utilizando a linguagem oral, a partirde um texto escrito (mediante a técnica de reconto oral);

Práticas de oralidade e leitura


Professor(a), organize as crianças em roda, dê inicio a atividade do reconto da história, e peça que as crianças
complementem a fala uma das outras, organizando sutilmente a sequência lógica da história a partir da
noção de começo, meio e fim. Registre os principais acontecimentos da história na lousa, para que as crianças
tenham um suporte visual de estruturação do texto. O objetivo aqui é desenvolver a oralidade de todos os
alunos, incentivando aqueles que não emitem suas opiniões.

Na aula anterior ouvimos a história Chapeuzinho Vermelho, trabalhamos com o significado de novas palavras
e descobrimos seus sinônimos.
Agora, na roda de conversa, realizaremos o reconto oral. O (A) professor(a) irá explicar a atividade.
Em dupla, responda as questões a seguir:

1 Vamos entender melhor a história:

a) O título da história é
Chapeuzinho vermelho

b) Os personagens da história são:


Chapeuzinho Vermelho, a mãe, o Lobo, a vovó e os caçadores.

c) Qual é o personagem principal?


Chapeuzinho Vermelho

50
língua portuguesa

d) Nessa história houve participação maior do narrador ou dos personagens?


Dos personagens.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor(a), para auxiliar na produção da Paráfrase, relembre aos estudantes quais
são as características desse gênero, já estudadas nas aulas anteriores. Faça, oralmente,
uma paráfrase da história juntamente com eles, para que depois eles consigam fazer
individualmente, por escrito.

A partir da leitura da história Chapeuzinho Vermelho, feita pelo(a) professor(a), e do reconto oral
produzido por toda a turma, faça uma paráfrase com a ideia principal do texto original.Você pode
recontar do seu jeito. Utilize as gravuras abaixo, como orientação da sua história. Vamos lá, mãos a obra!

Chapeuzinho vermelho

1 2 3

4 5 6

7 8

51
língua portuguesa

aula 16

O que devo aprender nesta aula


u Identificar as características de uma paráfrase em um texto verbal;
u Analisar pontos em comum nos dois textos, o original e a paráfrase;
u Realizar a análise sobre a ortografia de palavras a partir do texto.

Práticas de oralidade e leitura


Professor(a), para realizar as atividades desta aula, retome com as crianças as características do gênero textual
Paráfrase, conforme o quadro abaixo:
Características do Gênero Paráfrase
Proximidade com a obra original podendo, porém, ter diferenças de estilo.
Não contesta a obra parafraseada, sendo uma continuação da mesma.
Trabalha a intertextualidade a partir das semelhanças.
Propõe poucas alterações no texto base (verbal ou não verbal).
Reafirma a ideia central da obra parafraseada.
A marca pessoal do parafraseador é sutil quanto à modificação da obra.
A releitura pouco acrescenta ou modifica em relação à obra original.

Estamos estudando o gênero Paráfrase. Com certeza, você já percebeu que a paráfrase é uma forma de recontar
o texto lido, ouvido, ou de imagens, porém, sem mudar o assunto do texto original. Agora, leia a paráfrase da história
Chapeuzinho Vermelho, feita por Chico Buarque, intitulada de Chapeuzinho Amarelo:

Chapeuzinho Amarelo — Chico Buarque de Holanda


Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada, e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha

52
língua portuguesa

Tinha medo de trovão.


Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.
Era a Chapeuzinho Amarelo…
E de todos os medos que tinha
O medo mais que medonho era o medo do
tal do LOBO. Um LOBO que nunca se via,
que morava lá pra longe,
do outro lado da montanha,
num buraco da Alemanha,
cheio de teia de aranha,
numa terra tão estranha,
que vai ver que o tal do LOBO
nem existia.

Mesmo assim a Chapeuzinho


tinha cada vez mais medo do medo do medo
do medo de um dia encontrar um LOBO.
Um LOBO que não existia.

E Chapeuzinho amarelo,
de tanto pensar no LOBO,
de tanto sonhar com o LOBO,
de tanto esperar o LOBO,
um dia topou com ele
que era assim:
carão de LOBO,
olhão de LOBO,
jeitão de LOBO,
e principalmente um bocão
tão grande que era capaz de comer duas avós,
um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz…
e um chapéu de sobremesa.

Mas o engraçado é que


assim que encontrou o LOBO,
a Chapeuzinho Amarelo
foi perdendo aquele medo:
o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO.

53
língua portuguesa

Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo.


Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo.
O lobo ficou chateado de ver aquela menina
olhando pra cara dele,
só que sem o medo dele.
Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo,
porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo. É feito um lobo sem pelo.
Um lobo pelado.
O lobo ficou chateado.
Ele gritou: sou um LOBO!
Mas a Chapeuzinho, nada.
E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!
E a Chapeuzinho deu risada.
E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!!
Chapeuzinho, já meio enjoada,
com vontade de brincar de outra coisa.
Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO
umas vinte e cinco vezes,
que era pro medo ir voltando e a menininha saber
com quem não estava falando:
LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO
LO BO LO BO LO
Aí, Chapeuzinho encheu e disse:
"Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!"
E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não
era mais um LO-BO.
Era um BO-LO.
Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com
medo de Chapeuzim.
Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim.
Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo,
porque sempre preferiu de chocolate.

Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato.


Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato.
Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato,
Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha,
com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro,
com a sobrinha da madrinha
e o neto do sapateiro.
Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira.

E transforma em companheiro cada medo que ela tinha:


O raio virou orrái;
barata é tabará; a bruxa virou xabru; e o diabo é bodiá.
FIM

54
língua portuguesa

Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo:


o Gãodra, a Jacoru,
o Barãotu, o Pão Bichôpa…
e todos os tronsmons).

Chapeuzinho Amarelo
Autor: Chico Buarque de Holanda
Ilustrador: Ziraldo
Assunto: Infanto-Juvenil — Literatura Infantil
Editora: José Olympio
Texto extraído do site:http://livrospralerereler.blogspot.com.br/2011/07/chapeuzinho-amarelo-chico-buarque-de_16.html. / Acesso em 20/10/2013.

Práticas de leitura e análise da língua


Nossa, o senhor Lobo foi recontar a história Chapeuzinho Amarelo e escreveu tudo errado! Coitado do senhor Lobo!
Vamos localizar no quadro abaixo as palavras erradas que ele escreveu e depois ajudá-lo a reescrevê-las corretamente?
Utilize o dicionário para consulta das palavras, e circule com lápis de cor, as palavras com erros de escrita.

Professor(a), assim que as crianças terminarem de procurar as palavras com erros ortográficos, escreva-as
na lousa. Peça que as crianças soletrem cada palavra, aponte qual é o erro, e qual a grafia correta. Registre
todo o processo no quadro.

XAPEUZINHU AMARELU
Era a Xapeuzinhuamarelu.
Amarelada de medu.
Tinha medu de tudo, aquela xapeuzinhu.
Já não rria.
Em festa não aparecia.
Não subia iscada,
Nem descia,
Não estava resfriada,
mas tossia.
Ouvia contu de fada e istrimecia.
Não brincava mais de nada,
nein amarelinha.
Tinha medu de trovão.
Minhoca,praela,era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medu de sonbra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banhu pra não descolar.
Não falava nada pra não ingasgá.

55
língua portuguesa

Não ficava im pé com medo de cair.


Então vivia parada,
deitada,mas sem dormir,
com medo de pezadelu.
Ela a xapeuzinhuamarelu.
Chico Buarque de Holanda: Adaptação
Foram encontradas e reescritas ________ palavras com erros de ortografia.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor(a), esta atividade articulará a interpretação dos dois textos, ou seja,
Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo. Faça, oralmente, com as crianças, os
questionamentos a seguir, e incentive-as a levantarem hipóteses dos acontecimentos,
antes delas realizarem a atividade por escrito.

O texto Chapeuzinho Amarelo, escrito por Chico Buarque, é uma paráfrase, pois o autor
reconta a história de outra maneira, porém mantendo a ideia original. Depois da leitura do
texto, responda as questões a seguir:

1 Ao contrário de Chapeuzinho Vermelho, a Chapeuzinho Amarelo tinha um medo terrível do quê?

De tudo

2 Quando Chapeuzinho Amarelo descobriu que não precisava ter medo do Lobo?

Quando ela encontrou o Lobo, e viu que ele não era assustador.

3 Chapeuzinho Vermelho não tinha medo do Lobo Mau, o que a fez mudar de ideia?

Quando ela percebeu que ele comeu sua avó e tentou comê-la também.

4 Você tem medo de alguma coisa? Qual? Por quê?

Resposta pessoal.

56
língua portuguesa

aula 17

O que devo aprender nesta aula


u Inferir afirmação implícita em textos;
u Realizar interpretação textual;
u Produzir uma paráfrase a partir da história original;
u Ortografia;

Prática de oralidade
Professor(a), nesta atividade você deve relembrar as semelhanças entre as duas histórias, primeiro oralmente e
depois separando-as por colunas na lousa.
A intenção é tanto relembrar a história, organizando sua sequência lógica, quanto desenvolver a habilidade da
organização do pensamento da criança, para expor suas ideias perante o grupo, e ressaltar que no gênero Paráfrase
é importante manter semelhanças de ideias com o texto original.

Nas aulas anteriores você leu as histórias Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo. Agora, relembre o que
as histórias têm de iguais ou melhor de semelhante. O (A) professor(a) anotará as semelhanças na lousa.

Prática de leitura

Releia os dois textos Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo, e pinte as respostas que estão de acordo
com cada texto.
• Sobre a história Chapeuzinho Vermelho:

a. O lobo come a vovó da Chapeuzinho.


b. Chapeuzinho vai levar roupas para a vovó.
c. Chapeuzinho conheceu o lobo a caminho da casa da vovó.
d. O lobo se disfarçou de vovó da Chapeuzinho.
e. A vovó foi resgatada pelo Corpo de Bombeiro.
f. O lobo se disfarçou de vovozinha para enganar a Chapeuzinho .

• Sobre a história Chapeuzinho Amarelo:


a. O maior medo da Chapeuzinho era o lobo.
b. A Chapeuzinho Amarelo foi levar doces para sua vovó.
c. O lobo morava na casa dos Três Porquinhos.
d. Assim que Chapeuzinho encontrou o lobo, foi perdendo o medo.
e. O lobo ficou feliz ao descobrir que Chapeuzinho não tinha medo dele.
f. Chapeuzinho deixou de ter medo do lobo depois que encontrou com uma bruxa pior do que ele.
g. A vovó de Chapeuzinho Amarelo foi engolida pelo lobo.

Questões extraídas a partir do site: http://www.atividadesparacolorir.com.br/2012/05/chapeuzinho-amarelointerpretacao-de.html. Acesso em 20/10/2013

57
língua portuguesa

Prática de escrita

Nas aulas anteriores, você leu a história original de Chapeuzinho Vermelho e, depois, leu a paráfrase
Chapeuzinho Amarelo, feita por Chico Buarque. Agora é sua vez de fazer uma paráfrase a partir da história original
da Chapeuzinho Vermelho. Capriche!

ANÁLISE DA LÍNGUA - DESAFIO


Professor(a), esse é um excelente momento para desenvolver a habilidade das crianças
trabalharem em duplas ou em pequenos grupos. Ajude-as a se organizarem para esse fim.

Agora que você já sabe o que é uma paráfrase e teve a oportunidade de produzir uma, troque
a paráfrase que você escreveu com a de seu colega, reescreva-a, verificando se as palavras
estão escritas corretamente. Utilize o dicionário para consulta.

Ampliação dos conhecimentos


sobre o gênero
Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o gênero Paráfrase, explorando as práticas de
oralidade, leitura, escrita e análise da língua.

58
língua portuguesa

aula 18

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta, com fluência e autonomia;
u Interpretar o texto inferindo uma ideia implícita;
u Ler o mesmo texto desenvolvendo as habilidades de fruição, consulta e busca de informações,
u Compreender o texto, percebendo o contexto e identificando informações implícitas e explícitas, bem como a formulação
de hipóteses (antecipação e inferência) e a verificação de hipóteses (seleção e checagem)
u Ordenar palavras com iniciais iguais e diferentes.
u Produzir paráfrases de trechos de música.

Práticas de oralidade e leitura


Você conhece esta canção? Vamos cantar?

Professor(a), para esta atividade, leve para a sala de aula o CD com a música Aquarela, de Toquinho. Sua
aula vai ficar muito mais divertida!
Primeiramente, a partir da técnica pedagógica de audição, peça para os estudantes ouvirem a música com
o objetivo de fruí-la (nesse momento, quem souber a música pode cantá-la). Uma segunda audição será feita,
para que as crianças percebam a letra da música.
Posteriormente, haverá a terceira audição, na qual você os orientará a prestar atenção na melodia e nos
instrumentos que o artista utiliza para compor a música.
Após a audição, peça às crianças que leiam silenciosamente a letra da música e depois oriente que seja feita
uma leitura coletiva.
A partir da letra da música, você irá trabalhar a compreensão de sinônimos na construção do gênero Paráfrase.

Aquarela
Numa folha qualquer Viajando Havaí
Eu desenho um sol amarelo Pequim ou Istambul
E com cinco ou seis retas Pinto um barco a vela
É fácil fazer um castelo... Brando navegando
É tanto céu e mar
Corro o lápis em torno Num beijo azul...
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover Entre as nuvens
Com dois riscos Vem surgindo um lindo
Tenho um guarda-chuva... Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Se um pinguinho de tinta Com suas luzes a piscar...
Cai num pedacinho Basta imaginar e ele está
Azul do papel Partindo, sereno e lindo
Num instante imagino Vai voando Se a gente quiser
Uma linda gaivota Contornando a imensa Ele vai pousar...
A voar no céu... Curva Norte e Sul
Vou com ela Numa folha qualquer

59
língua portuguesa

Eu desenho um navio Que tentamos pilotar Descolorirá...


De partida Não tem tempo, nem piedade
Com alguns bons amigos Nem tem hora de chegar Numa folha qualquer
Bebendo de bem com a vida... Sem pedir licença Eu desenho um sol amarelo
De uma América a outra Muda a nossa vida (Que descolorirá!)
Eu consigo passar num segundo E depois convida
Giro um simples compasso A rir ou chorar... E com cinco ou seis retas
E num círculo eu faço o mundo... É fácil fazer um castelo
Nessa estrada não nos cabe (Que descolorirá!)
Um menino caminha Conhecer ou ver o que virá
E caminhando chega no muro O fim dela ninguém sabe Giro um simples compasso
E ali logo em frente Bem ao certo onde vai dar Num círculo eu faço
A esperar pela gente Vamos todos O mundo
O futuro está... Numa linda passarela
De uma aquarela (Que descolorirá!)
E o futuro é uma astronave Que um dia enfim
Toquinho

Práticas de escrita e análise da língua


Professor(a), neste momento, recorde com as crianças o conceito do termo sinônimo, bem como a forma correta de
consultar o dicionário. Se as crianças preferirem, deixe a música Aquarela tocando no CD. Após concluírem a
atividade, solicite que elas façam um desenho bem bonito sobre a parte da música de que elas mais gostaram
(sugestão de materiais: giz de cera ou lápis de cor).
Sugerimos também que você disponibilize uma folha de papel pardo, e à medida que as crianças forem terminando
as estrofes parafraseadas, monte a sequência da nova versão da música e fixe na parede da sala de aula. Assim,
elas terão um suporte visual para recordação.

A música Aquarela possui muitas palavras que podem ser trocadas por outras que apresentem o mesmo sentido,
isto é, por sinônimos. Consulte as palavras em um dicionário de Língua Portuguesa. Vamos tentar?
Para realizar esta atividade você irá escolher uma parte da música para reescrever utilizando sinônimos, ou seja,
sem mudar o sentido. Você fará uma paráfrase de um trecho da música, conservando a ideia original, porém escrita
de outra maneira.

60
língua portuguesa

aula 19

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta, com fluência e autonomia;
u Adquirir a habilidade de retornar ao texto para buscar informações;
u Desenvolver a expressão oral e a capacidade de organizar o pensamento para se expressar/ posicionar perante o grupo;
u Realizar a acentuação de palavras;

Práticas de oralidade e leitura

Professor(a), esse é o momento de trabalhar a compreensão e a interpretação do texto com as crianças a


partir das questões abaixo (realize a audição da música novamente com as crianças):

Leia a letra da música Aquarela, que você aprendeu na aula anterior, e responda oralmente as questões abaixo:

61
língua portuguesa

1 O que você mais gostou na música e o que você faria se pudesse realizar um sonho?

Resposta pessoal.

2 O que o autor relata sobre o futuro?

Ele relata que o futuro é incerto.

3 Que elementos o cantor imagina desenhar numa folha de papel em branco?

Um sol amarelo, uma luva, um guarda-chuva e um castelo.

4 Utilize o espaço abaixo para desenhar o que sua imaginação deixar:

62
língua portuguesa

Professor(a), retome o conceito de paráfrase pedindo que as crianças conceituem esse gênero oralmente.
Comente o que significa na música Aquarela, “dar asas a imaginação”. A partir da sua intervenção, as crianças
terão mais elementos para realizarem a atividade a seguir.

1 - A música nos fala de uma aventura que acontece a partir de uma folha de papel. Da mesma forma que
Toquinho “deu asas a sua imaginação”, crie uma paráfrase a partir do seu desenho na atividade anterior.
2 - Identifique e colora as palavras que estão acentuadas corretamente no quadro abaixo:

Fácil, lápis, lúva, pinguínho, céu,éla, hávai, líndo, grená, pousar.


Resposta: fácil- lápis- céu- grená

aula 20

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta, com fluência e autonomia;
u Compreender o conceito de biografia;
u Escrever o conceito de paráfrase com suas próprias palavras;
u Produzir uma paráfrase da música Aquarela a partir de palavras delimitadas.

Práticas de oralidade e leitura


Professor(a), esse é o momento ideal para você explorar a semelhança sonora das palavras que rimam.
Aproveite esse momento para consolidar esse conhecimento com as crianças.
No quadro a seguir temos um trecho da música Aquarela, na qual existem palavras que apresentam sons finais
semelhantes. Vamos encontrá-las? Circule, da mesma cor, as palavras que apresentam sons finais semelhantes. O
(A) professor(a) explicará a atividade.

Aquarela
Numa folha qualquer Tenho um guarda-chuva...
Eu desenho um sol amarelo Nessa estrada não nos cabe
E com cinco ou seis retas Conhecer ou ver o que virá
É fácil fazer um castelo... O fim dela ninguém sabe
... Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Corro o lápis em torno Numa linda passarela
Da mão e me dou uma luva De uma aquarela
E se faço chover Que um dia enfim
Com dois riscos Descolorirá...
Toquinho

63
língua portuguesa

Práticas de escrita e análise da língua

Professor(a), explore o conceito de biografia com as crianças.

Que tal saber um pouco mais sobre Toquinho, o autor da música Aquarela?Para isso, vamos ler a biografia a seguir:

Naturalidade: São Paulo/SP


Nome de batismo: AntônioPecci Filho
Nome artístico: Toquinho
Nascimento: 06 de julho de 1946

IN: http://cifrasparaflauta.wordpress.com/2011/08/01/aquarela-toquinho/

Curiosidades sobre a vida de Toquinho

Toquinho recebeu esse apelido ainda quando criança, quatorze anos, por sua mãe. Aperfeiçoou seu talento musical
com aulas de harmonia, orquestração e violão clássico. Toquinho começou sua carreira na música através de apresentações
em colégios, se profissionalizando nos anos sessenta com shows promovidos pelo radialista Walter Silva.
A música Aquarela é um destaque dentre as suas composições, cativando crianças de todas as idades.

A partir das informações sobre a vida do artista que compôs a música Aquarela, discuta oralmente com seus
colegas, as questões abaixo:

1 Você conhece alguém que toca algum instrumento musical? Quem?

Resposta pessoal

2 Quais instrumentos essa pessoa toca?

Resposta pessoal

64
língua portuguesa

3 Peça a seu(a) professor(a) que registre o nome desses instrumentos na lousa.

Resposta pessoal

4 Agora que você estudou bastante o gênero paráfrase, escreva com suas palavras o que é importante ter em uma paráfrase.

Resposta pessoal

Professor(a), esse é um bom momento para primeiro questionar o que é paráfrase, e possibilitar que as
crianças elaborem esse conceito em conjunto, da forma delas, para posteriormente escrever no espaço acima.
Conduza esse momento para que o diálogo aconteça, oferecendo elementos para as crianças que ainda não
conseguiram elaborar o conceito de paráfrase.

5 Agora é sua vez de ser o autor, a partir das palavras do quadro abaixo, crie uma paráfrase bem divertida da música Aquarela.

Papel, gaivota, amigos, menino, futuro, vida

Teatro
Professor(a), para o trabalho com o gênero Teatro, é importante que você prepare o ambiente para os estudantes,
organizando um cantinho de leitura com vários livros que contenham teatro e criando um ambiente propício à
leitura com tapetes, esteiras, almofadas.
Disponha as carteiras em círculo e, no centro, coloque o cantinho de leitura. Diga aos estudantes que durante
o trabalho com o teatro, eles terão um momento somente para leituras do gênero – Curtindo o Teatro. Peça-lhes
que escolham os textos que mais lhes agradar para uma leitura prazerosa, dando-lhes tempo para que isto aconteça.

65
língua portuguesa

Levantamento dos conhecimentos


prévios/introdução ao estudo do gênero
Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o gênero Teatro, explorando as práticas de
oralidade, leitura e escrita.

aula 21

O que devo aprender nesta aula


u Antecipar o conteúdo das leituras com base em indícios como título do texto, ilustrações, mensagens.
u Ouvir a leitura de textos teatrais, observando os elementos que contribuem para estabelecer a comunicação entre o
contador e os ouvintes.
u Valorizar a leitura literária como fonte de entretenimento e prazer.
u Ler com fluência e autonomia, construindo significados e inferindo informações implícitas.

Prática de oralidade

Professor(a), esta atividade tem como objetivo verificar os conhecimentos que os estudantes já possuem
sobre Teatro. Primeiramente, apresente aos estudantes gravuras ou desenhos que retratam algumas
apresentações teatrais e também de teatros.
Para iniciar a discussão/sensibilização sobre o gênero, reúna o grupo de crianças e pergunte o que eles sabem
sobre o Teatro, investigando assim os seus conhecimentos prévios, através de questionamentos do tipo:

• Vocês sabem o que é teatro? O que lhes vem à cabeça ao ouvirem essa palavra?
• O que acontece em um teatro?
• Vocês conhecem algum teatro?
• O que as pessoas apresentam em um teatro?

Neste momento, professor(a), deixe os estudantes falarem e em seguida, registre o que eles já conhecem
sobre o tema em um painel. Pergunte-lhes, o que gostariam de saber sobre o Teatro.
Peça-lhes, que em dupla, anotem em uma folha quatro aspectos que gostariam de saber/conhecer sobre o
Teatro. Após a escrita, as duplas deverão ler as questões para que sejam registradas por você, professor(a),
em um painel. Posteriormente, exponha essas questões ao lado do painel dos conhecimentos prévios,
registrado anteriormente. Escolha um título para este painel e deixe-o colado na sala de aula para que os
alunos possam construir o conceito ao longo das atividades das aulas sobre teatro.
CONCEITO
Sabemos que o teatro é uma das mais antigas e ricas formas de expressão e que engloba a literatura, a expressão
corporal, a comunicação, as artes plásticas, podendo ser utilizada de várias formas pelo professor como

66
língua portuguesa

instrumento de valorização do letramento na sala de aula. Várias são as possibilidades teatrais a serem utilizadas:
teatro de fantoches, fantoches de dedo, fantoches com sucata, palitoches, além das encenações com personagens
representados pelas próprias crianças. Para a criança, essas atividades relacionadas ao teatro são uma ótima
oportunidade para deixar fluir espontaneamente sua emoção, o seu mundo imaginário, recriando sua própria
realidade para construir o seu conhecimento. O professor sensibilizado com este aspecto pode propiciar
momentos de fantasia, sonho e expressão espontânea da criança, inserindo-a de forma natural na cultura
letrada. Isso implica na possibilidade da criança fazer uso da escrita socialmente, respondendo de forma
adequada às demandas da sociedade que exige indivíduos que, além de ler e escrever, interpretem e interajam
de maneira a modificar suas condições iniciais sob os aspectos sociais, culturais, cognitivos e econômicos. Assim,
propostas envolvendo técnicas teatrais como meio para estimular o letramento são muito importantes, já que
incentivam a criança a praticar socialmente a leitura e a escrita de forma criativa, ativa e autônoma, pois como
forma de expressão artística requer a participação dos sujeitos como personagens principais do processo.
Disponível em: http://portal.ufsm.br/jai2010/anais/trabalhos/trabalho_1041290737.htm

Prática de leitura
Professor, após a prática de oralidade, convide os estudantes a visitarem o cantinho de leitura e escolherem alguns
livros para leitura silenciosa. Destine um tempo para essas leituras. Após a leitura, proponha à classe a leitura
silenciosa do fragmento da peça de teatro “Pluft, o fantasminha”, de Maria Clara Machado.
Atenção, professor(a), antecipe com os estudantes algumas informações que podem estar no texto a ser lido
com base no título, na estrutura do texto, no tema abordado!
Ao longo da leitura, procure chamar a atenção das crianças para o inusitado da situação: fantasmas que se
comportam como gente, fantasmas que duvidam que gente exista, fantasmas que têm medo de gente. Pergunte-
lhes se conhecem as palavras sótão, capitão, almirante e espartilho. Se não souberem, explique-lhes que sótão é a
parte das casas entre o forro e o telhado, e que normalmente serve como depósito. Diga-lhes também o significado
de capitão (comandante do navio), almirante (oficial superior da Marinha) e espartilho (Colete provido de barbatanas
ou lâminas de aço, que as mulheres usavam sob outra peça do vestuário, para dar mais elegância ao corpo).
Durante a leitura também, peça-lhes que imaginem o local: um lugar meio abandonado, cheio de coisas
velhas, baús, cadeiras que rangem.

Agora nós vamos ler um fragmento, ou seja, uma parte de uma peça teatral chamada Pluft, o fantasminha.

Pluft, o fantasminha
Maria Clara Machado

ATO ÚNICO
Cenário:
Um sótão. À direita uma janela dando para fora de onde
se avista o céu. No meio, encostado à parede do fundo, um
baú. Uma cadeira de balanço. Cabides onde se veem,
pendurados, velhas roupas e chapéus. Coisas de marinha.
Cordas, redes. O retrato velado do capitão Bonança. À
esquerda, a entrada do sótão. Ao abrir o pano, a Senhora
Fantasma faz tricô, balançando-se na cadeira, que range
compassadamente. Pluft, o fantasminha, brinca com um
barco. Depois larga o barco e pega uma velha boneca de
pano. Observa-a por algum tempo.

67
língua portuguesa

PLUFT
Mamãe!
MÃE
O que é, Pluft?
PLUFT
(Sempre com a boneca de pano) Mamãe, gente existe?
MÃE
Claro, Pluft. Claro que gente existe.
PLUFT
Mamãe, tenho tanto medo de gente! (Larga a boneca.)
MÃE
Bobagem, Pluft.
PLUFT
Ontem passou lá embaixo, perto do mar, e eu vi.
MÃE
Viu o que, Pluft?
PLUFT
Vi gente, mamãe. Só pode ser. Três.
MÃE
E você teve medo?
PLUFT
Muito, mamãe.
MÃE
Você é bobo, Pluft. Gente é que tem medo de fantasma e não fantasma que tem
medo de gente.
PLUFT
Mas eu tenho.
MÃE
Se seu pai fosse vivo, Pluft, você apanharia uma surra com esse medo bobo.
Qualquer dia destes eu vou te levar ao mundo para vê-los de perto.
PLUFT
Ao mundo, mamãe?!!
MÃE
É, ao mundo. Lá embaixo, na cidade...
PLUFT
(Muito agitado vai até a janela. Pausa.) Não, não, não. Eu não acredito em gente,
pronto...
MÃE
Vai sim, e acabará com estas bobagens. São histórias demais que o tio Gerúndio
conta para você. (Pluft corre até um canto e apanha um chapéu de almirante.)
PLUFT
Olha, mamãe, olha o que eu descobri! O que é isto?!
MÃE
Isto tio Gerúndio trouxe do mar. (Pluft fora de cena continua a descobrir coisas, que vai jogando em cena: panos, roupas,
chapéus etc.)

68
língua portuguesa

PLUFT
Por que tio Gerúndio não trabalha mais no mar, hem, mamã?
MÃE
Porque o mar perdeu a graça para ele...
PLUFT
(Sempre remexendo, descobre um espartilho de mulher) E isto, mamãe, (aparecendo) que é isso? Ele trouxe isto também
do mar? (Coloca o espartilho na cabeça e passeia em volta da mãe)
MÃE
Pluft, chega de remexer tanto nas coisas...
PLUFT
(Larga o espartilho de mulher no chão e passeia na cena à procura do que fazer)
Vamos brincar, tá bem? Finge que eu sou gente. (Veste-se de fraque e de cartola.)
MÃE
(Sem vê-lo) Chega de fazer desordem, meu filho. Você acaba acordando tio Gerúndio. (Ela olha para o baú.)
PLUFT
(Pé ante pé, chega por detrás da cadeira da mãe e grita) Uuuuh! (A mãe leva um
grande susto e deixa cair as agulhas e o tricô) Eu sabia! Eu sabia que você também tinha medo de gente. Peguei! Peguei!
Peguei mamãe com medo de gente...peguei mãe com medo de gente!...
MÃE
(Procurando de gatinhas os óculos e o tricô) Pluft, você quer apanhar? Como é que
eu posso acabar o meu tricô para os fantasminhas pobres, se você não me deixa trabalhar?
(A mãe volta à cadeira bufando e Pluft volta à janela pensativo.)
PLUFT
Eu não iria nem a pau.
MÃE
Onde, Pluft?
PLUFT
Trabalhar no mar. Tenho medo de gente e de mar também. É muito grande e azul demais.. (De repente Pluft se assusta)
Oh! (Corre até a mãe sem voz e torna à janela) Mamãe, olha lá. Iiii...Estão vindo (Corre e senta-se no colo da mãe)
Mamãe, mamãe, acode!! Eles estão vindo...vindo do mar...e subindo a praia.

Disponível em: http://www.pilha.vrc.puc-rio.br/pilha6/pdf/pluft.pdf. Acesso: 16.10.2013

Professor(a), após a leitura, proponha as questões abaixo para ajudar os estudantes a desenvolverem
habilidades como: localizar o tema do texto, estabelecer relações, inferir informações etc.

1 Circule com lápis de cor as palavras presentes no texto que você não conhece. Agora, consulte no dicionário o
significado dessas palavras.

69
língua portuguesa

2 Você acha que o sótão é um bom lugar para os fantasmas morarem?

Sim, pois o sótão é um lugar escuro, meio abandonado, cheio de coisas velhas e um bom lugar para um fantasma se esconder.

3 Como é Pluft?

Pluft é um fantasminha criança e quem tem medo de pessoas, como as crianças têm de fantasmas.

4 Quem são os personagens da história?

O fantasminha Pluft e sua mãe.

5 O que você notou de diferente nesse texto dos que você já leu?

A forma como ele foi escrito, sem alguém para contar a história.

Professor (a), oriente os estudantes a refletir sobre os diversos aspectos propostos, voltando ao texto para
confirmar ou refutar suas hipóteses. Em seguida, discuta com eles as respostas dadas, mostrando-lhes as
várias possibilidades de interpretação levantadas. Os estudantes devem compreender que várias
interpretações são possíveis e aceitáveis, desde que respaldadas pelo texto.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Você sabe o que é um cenário? Cenário é o lugar onde se passa a história que é contada na
peça teatral. Agora, você vai desenhar e pintar em uma folha o cenário onde acontece a
história do Pluft, o fantasminha. Capriche!!!

70
língua portuguesa

aula 22

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler textos teatrais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Recontar uma história em forma de texto teatral.

Práticas de oralidade e leitura


Professor(a), inicie essa aula conversando com os estudantes. Para isso, faça uma roda de conversa e pergunte-lhes:

Você já brincou de fantasma?


E como foi essa brincadeira?
Você ficou com medo?
E quem tem medo de fantasmas?

Em seguida, proponha a leitura silenciosa do texto abaixo e, posteriormente, em voz alta:

Vamos ler o texto a seguir:

O fantasma
Num quarto escuro, meninos brincam de fantasmas. No meio da brincadeira, ouve-se um barulho vindo de fora. O
medo torna-se real. Tomam coragem e se escondem. Entra um ladrão e começa a roubar. Os meninos observam e
resolvem gozar o ladrão – fazem barulho, aparecem vestidos de fantasmas e o ladrão se apavora e foge.
Disponível em: AAA7 – Literatura Infantil – Gestar.

Professor (a), após a leitura, divida a turma em dois grupos, um irá recontar a história por meio de uma
narrativa de fantoches, e o outro por meio de massinhas. Para os fantoches, utilize cartolinas, cola, canetinhas,
tesouras, lã, lápis de cor. Os estudantes deverão criar os personagens com os materiais disponibilizados. Já a
massinha, caso a escola não tenha, você pode prepará-la de acordo com as receitas abaixo:

Receita 1
Massinha de modelar • 1 colher de óleo; acrescentar tinta guache da cor
Ingredientes: • Tinta guache desejada. (a quantidade de tinta
• 2 xícaras de farinha de trigo; A própria criança poderá fazê-la. fica de acordo com a tonalidade
• meia xícara de sal; Basta juntar todos os ingredientes desejada, vá dosando até chegar a
• 1 xícara de água; e amassá-los. Se quiser colori-la, cor ideal...)

71
língua portuguesa

Receita 2
Massinha de modelar gelatina em pó (fica com cor e com o sal, o óleo e a água aos poucos.
4 xícaras de farinha de trigo cheiro) ou anilina (a mesma Amasse bem com as mãos até
1 xícara de sal utilizada em bolos) obter uma massa homogênea.
1 e 1/2 xícara de água Modo de Fazer Divida em várias partes e em cada
1 colher de sopa de óleo Em uma vasilha, misture a farinha, uma coloque o corante desejado.
comestível, corante alimentício, Está pronta a massinha!
Obs: Para conservar a massa, guarde-a em saco plástico ou vasilha bem tampada. Pode-se reduzir a receita na metade.

Após a confecção dos personagens, peça aos grupos que escolham um colega para contar a história com o
material produzido em sala de aula. Em seguida, faça uma exposição do trabalho das crianças.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Agora vamos recontar a história como se fosse uma peça teatral. Desperte a sua imaginação,
use uma boa dose de criatividade e mãos à obra!
A ideia, aqui, professor (a), é produzir o texto coletivamente, para consolidar a base
alfabética e também o momento de o estudante se familiarizar com o texto teatral.
O texto coletivo exige negociação, pois precisa ocorrer de forma organizada para
que haja espaço para a troca entre estudantes mais e menos experientes e a
oportunidade para o crescimento de todos. Portanto, professor (a), é fundamental
a sua mediação na condução das perguntas e orientações, ao mesmo tempo em
que deve cuidar para promover a concentração e atenção.
Não se deve confundir o momento de elaboração do texto coletivo com um
momento no qual a autoria pertence a você, professor (a), restando aos estudantes
o papel de reprodutores. Por outro lado, você também não é um mero “escriba”,
ou seja, aquele que se limita a transcrever a fala dos estudantes. Você continua
sendo o mediador que pode e deve contribuir fazendo perguntas e dando
orientações à sua turma, propiciando, assim, espaço para a constituição de novos
conhecimentos durante a negociação.
Ajude-os a fazer um rápido resumo da história lida. Você pode anotar os pontos
principais em um cartaz e afixá-lo na sala. Em seguida, auxilie a turma a escrever
o primeiro parágrafo e vá anotando no quadro. Incentive-os a expandir as ideias
propostas no texto, recriar os cenários. Leia em voz alta para ver se todos
concordam e inclua as alterações sugeridas.
Tudo pronto, releia o texto com os estudantes, pergunte-lhes se estão satisfeitos
com a escrita, se é possível fazer alguma alteração para melhorá-la.Para finalizar,
peça a todos para registrarem o texto no caderno.

72
língua portuguesa

aula 23

Ampliação dos conhecimentos sobre o gênero


Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o gênero teatro, explorando as práticas de
oralidade, leitura e escrita.

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Utilizar diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação detextos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.

Práticas de oralidade e leitura


Professor(a), nesta aula vamos trabalhar com a leitura e interpretação de textos teatrais. O objetivo é
familiarizar o estudante com a estrutura do gênero Teatro. Utilizaremos nesta aula um fragmento do texto
teatral O Chapeuzinho Vermelho, adaptado por Maria Clara Machado. Certamente, o conto original é bastante
conhecido pelas crianças, e este conhecimento prévio irá colaborar para que o estudante perceba como pode
ocorrer a transformação de uma estrutura narrativa ficcional, em gênero Teatral.
Antes da leitura, pode-se criar uma expectativa em relação ao restante do texto. Por exemplo: Quem conhece a
história de Chapeuzinho Vermelho? Quem são os personagens da história? Alguém pode contar a história? Dessa
forma, ao realizar a leitura do texto, o estudante buscará informações sobre o assunto indicado no título.
Deixe-os contarem a história da forma que conhecem. Logo após, leia com a turma o texto abaixo, escrito
por Maria Clara Machado.

Com a ajuda da professora e dos colegas relembre o começo da história Chapeuzinho Vermelho.

O chapeuzinho vermelho
Maria Clara Machado

1 ato e 3 cenas sem intervalo O lobo


Personagens A coelha
D. Chapelão Vermelho -a mãe A vovozinha
Tinoco -o anjo da vovozinha As árvores
Chapeuzinho Vermelho O tronco
O caçador

73
língua portuguesa

Cenário – Uma casinha tendo ao fundo uma floresta. A casa


deve ter telhado, porta e janela, tudo em tamanho pequeno.
Primeira cena (Ouvem-se passarinhos cantando na floresta.
Correndo, meio esfarrapado e esbaforido, chega Tinoco.)
TINOCO
Dona Chapelão! Dona Chapelão Vermelho! Meu Deus, onde
estará esta senhora?
MÃE
(Abrindo a janela) Que gritaria é esta? Quem é você?
TINOCO
Meu nome é Tinoco. Corri que não foi brinquedo!
MÃE
Que quer você, menino?
TINOCO
A senhora não é dona Chapelão Vermelho? (Faz um gesto
indicando chapéu grande) Mãe de Chapeuzinho
Vermelho?(Indica chapéu pequeno.)
MÃE
Sou sim.
TINOCO
Pois bem... Ai... ai...ai...
MÃE Oh! Meu Deus! Que é que você tem para me dizer?
Mas o que é que há, menino?
TINOCO
TINOCO (Agitado) Ah! É mesmo. Vim aqui para dizer à senhora que é
Deixe eu descansar um pouco primeiro, dona Chapelão. Corri para a senhora ir lá, que ela está...
tanto para chegar aqui depressa e avisar logo a senhora, que
MÃE
não aguento de tão cansado! Ah, coitada, coitadinha...
Ir aonde menino? Quem te mandou aqui?
MÃE
TINOCO
Coitadinha de quem, menino? Fale logo, você me põe aflita.
Ora, quem me mandou aqui foi a dona Quinquinhas, a
Que aconteceu?(O menino respira forte sem poder falar de
vovozinha, que mora do outro lado da floresta.
tão cansado) Espera que vou te dar um pouco d’água. (Entra
MÃE
e torna a voltar com um enorme regador) Vamos, bebe logo.
Que aconteceu à vovozinha?
(Tinoco começa a beber e bebe todo o regador). Chega,
menino! Assim você arrebenta... TINOCO
(Distraído) As trepadeiras da casa dela estão deste tamanho, e
TINOCO
lá de cima eu descobri um passarinho.
Não arrebento não, dona Chapelão. Estou mesmo é com
sede... MÃE
E daí?
MÃE
(aflita) E então? TINOCO
Daí se avista toda floresta até se perder de vista...
TINOCO
E então o quê? MÃE
Oh, menino, você me desespera. É só isso que ela mandou
MÃE

74
língua portuguesa

dizer? Trepadeira, passarinhos... este menino deve estar louco!


TINOCO
Não, não foi só isso não... Tem mais coisa ainda.
MÃE
(Perdendo a paciência) Vai dizendo logo, menino, senão eu te
bato (ameaça com a vassoura.).
TINOCO
(Encolhendo-se todo, sentido) A senhora tem coragem de
bater no anjo da guarda da vovozinha?
MÃE
(Espantada) Anjo da guarda? Assim esfarrapado?!...
TINOCO
Ora, roupa não é documento... E sabe de uma coisa? Sou eu
que tomo conta da vovozinha... Às 7 horas dou o café, às 9 e
meia dou um passeio, às 12 dou o almoço, às 3 levo para a
cadeira de balanço... (Ouve-se um despertador tocar) Meu
Deus, (tira um grande relógio) Hora do xarope...hora do
xarope!... Ela está doente, coitadinha, tão doentinha... (Sai
correndo.)
MÃE
(Atrás dele) Tinoco! Tinoco! (Volta desanimada) Será verdade
o que ele disse? A vovozinha doente! Ainda por cima com um
menino tão doidinho para cuidar dela! Preciso mandar
Chapeuzinho Vermelho depressa na frente, enquanto preparo CHAPÉU
um bolo de fubá que a vovozinha gosta tanto... Mas, onde Eu... estava passeando no bosque... brincando com os
andará esta menina? (Chamando) Chapeuzinho Vermelho?! passarinhos e as plantinhas...
Chapeuzinho Vermelho! (Chamando para fora de cena)
MÃE
Chapeuzinho Vermelho! Chapeuzinho Vermelho! (enquanto
Enquanto sua mãe varria a casa, hem?
a mãe some pelo proscênio à direita, sempre chamando,
Chapeuzinho surge à esquerda) CHAPÉU
Desculpe, mamãe... Eu...eu vou varrer agora mesmo.
CHAPÉU
Alguém me chamou! Mamãe? Mas onde é que ela foi? Ali? MÃE
(Sai por onde a mãe desapareceu.) Agora você vai é depressa à casa da vovozinha ver o que ela
tem, enquanto eu acabo de preparar o bolo de fubá para ir
MÃE
(Entra pelo proscênio à direita) Não acho minha filha, meu depois. (Entra na casa e fala da janela enquanto prepara a
Deus! (Chapeuzinho chega e passa um susto na mãe) O lobo cesta.)
mau! CHAPÉU
CHAPÉU Que aconteceu à vovozinha, mamãe?
Sou eu, mamãe! MÃE
MÃE Ela está muito doente.
Que susto você me pregou, minha filha! Onde é que você CHAPÉU
andava que não me escutou... Coitada da vovó. Como é triste ser sozinha e velhinha!
Disponível em: portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar.

75
língua portuguesa

Após a leitura, peça-lhes que respondam às questões propostas.

1 Releia as informações apresentadas no início do texto. Na lista de personagens, quais deles não apareciam no
conto que você conhece?
Chapelão Vermelho (mãe da Chapeuzinho Vermelho), Tinoco ( o anjo da vovozinha).

2 Onde se passa a história?

Em uma casinha, na floresta.

3 Quando Tinoco chegou, dona Chapelão estava:

A) Dentro de casa.
B) Fora de casa.
C) Na floresta.

4 De acordo com o texto, como era Tinoco?

Era um anjo da guarda muito distraído.

Prática de escrita
Professor(a), explique para os alunos o que são personagens - Personagens são seres que vivem as ações.
Através da história, percebemos o relacionamento entre eles. Podem ser caracterizados fisicamente
(aparência, cor, idade, etc), através do que fazem (ações) ou do que o narrador diz sobre elas.

DESAFIO
Professor (a), escolha um trecho do texto, transcreva-o em um cartaz e afixe-o na
sala. Providencie cópias desse trecho e fatie-o em frases. Entregue um envelope
com a as frases fatiadas a cada estudante (pode ser duplas também) e peça-lhes
que montem o texto, observando o cartaz. Faça a correção, pedindo aos estudantes
para observarem se montaram o texto de forma correta. Após a execução do
trabalho, as crianças irão copiar no caderno o texto que montaram.

76
língua portuguesa

aula 24

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Utilizar diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos.
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Destacar e diferenciar as características específicas do gênero Teatro, a partir da escrita de um fragmento da peça.

Prática de oralidade e leitura

Professor(a), nesta aula os estudantes vão ler um texto teatral adaptado de um conto infantil, O casamento da
Dona Baratinha. O texto teatral é de Walmir Ayala, um escritor gaúcho, autor de vários livros de poesia, romance.
É importante, professor(a), que você leve os alunos a compreenderem que em um texto teatral a organização tem
características diferentes das de um texto narrativo. Para iniciar a aula, peça que as crianças leiam as informações
no início do texto teatral e chame a atenção para:
1. Ato: é uma parte do texto teatral que apresenta as cenas, ou seja, é a representação do texto dramático
através da encenação e espetáculo. O ato corresponde, ainda, a uma divisão marcada exteriormente por uma
determinada duração, cortada ou não por uma pausa na representação que poderá permitir uma alteração de
cenário, a mudança da indumentária dos atores ou a entrada e saída de personagens.
2. Cenas: é uma parte do texto teatral em que os atores representam. O que caracteriza uma cena é a
permanência das mesmas personagens no mesmo ambiente. As cenas apresentam indicações que devem ser
seguidas na representação dos personagens e suas falas, destacando-se o modo como elas devem ser ditas e
os gestos que o ator deve fazer.
Chame a atenção das crianças para a relação das personagens. Diferentemente do texto narrativo, no qual um
narrador vai introduzindo os personagens, caracterizando-os e buscando o envolvimento do leitor, o texto teatral
é escrito para dar sustentação à representação.
Rubricas: são os textos que vêm entre parênteses e que indicam como o texto deve ser representado (Tirando seu
chapéu de crista.); a movimentação dos personagens em cena (Entra na casa, põe-se à janela, a cantar.);
características do ambiente (Ouvem-se os passarinhos cantando na floresta).
Outro ponto importante é fazer com que as crianças observem que os diálogos nos textos teatrais não são
introduzidos por travessões, como são nas narrativas. No texto teatral cada fala vem precedida do nome da
personagem. Peça para as crianças observarem que as rubricas indicam não só as ações das personagens, mas
também seus sentimentos e comportamentos.
Não é necessário as crianças decorarem os elementos acima, mas apenas terem uma ideia da organização do texto.
Ao longo da leitura, vá mostrando às crianças o ato, as cenas, a rubrica.

Leia o texto abaixo


O Casamento de Dona Baratinha
Walmir Ayala

PEÇA EM 1 ATO e 2 cenas A fachada da casa de Dona Baratinha, com porta e janela,
Personagens: Dona Baratinha; O Galo; O Cachorro; Dom uma cerca e um jardim estilizado. Ao abrir o pano: Dona
Ratão; Dona Baratona; Dona Baratosa. Baratinha, vestida como uma senhora caseira, de vivas cores,
Cenário: Numa rua qualquer de qualquer cidade do mundo. varre a frente de sua casa com uma vassoura.

77
língua portuguesa

Dona Baratinha: Ai, que vida triste. Trabalho, trabalho,


trabalho. Varro, varro, varro e vivo tão sozinha. E sou tão
pobre. Ai, ai! (E varre, varre, varre.) e dizem que sou feia, que
nunca terei amigos nem irei a bailes. (E varre, varre, varre.)
Que fazer? (De repente encontra uma moeda de prata.) Que
é isso? Dinheiro? (Morde a moeda para ver se é verdadeira.)
Oh, estou rica! Meu Deus, que alegria! Estou rica! (Dança.)
Lá, lá, lá, lá... Que farei? (Pensativa.) Vou viajar. Não. Para
quê? Vou comprar um palácio. Para quê? Para viver
sozinha?... Ah, já sei, vou me casar. Isto mesmo. Resolvido.
Vou me casar. (Entra na casa, põe-se à janela, a cantar.) Quem
quer casar com a Dona Baratinha Que tem dinheiro na
caixinha... (Repete. Aproxima-se o galo.)
Galo: (Tirando seu chapéu de crista.) Bom dia.
Dona Baratinha: (Desmanchando-se.) Bom dia...
Galo: Será que ouvi bem? A senhora procura um marido. E
tem dinheiro?
Dona Baratinha: (Agitada.) É... Na caixinha...
Galo: Pois eu quero... Quero me casar com a senhora.
Dona Baratinha: E o que tú sabe fazer?
Galo: Sei cantar. Quer ver?
Dona Baratinha: Quero.
Galo: Có—có—có—ri—có! Có—có—có—ri—có!
Dona Baratinha: (Batendo palmas.) Que bonito! dinheiro. Você me serve.
Galo: (Vaidoso.)Có—có—có—ri—có! Có—có—có— Cachorro: Ninguém ultrapassará o umbral desta casa sem se
ri—có! ver comigo!
Dona Baratinha: Lindo! Lindo! E quando canta você? Dona Baratinha: Espere! (Sai de casa e enfia o braço no
Galo: De manhã cedinho. Antes de amanhecer. cachorro.) Estamos noivos.
Dona Baratinha: Ah, então não caso não. Não poderia (Vão andando. De repente a baratinha para, para se coçar.)
dormir descansada o resto da minha vida. Pode andar. Não Que é isto?
me interessa. Cachorro: (Desapontado) Oh!
(O galo sai, muito jururu.) Dona Baratinha: (Coçando sempre.) Meus Deus, que é que
Dona Baratinha: Quem quer casar com a Dona Baratinha tem em você que está passando para mim?
Que tem dinheiro na caixinha? Cachorro: São as pulgas, senhora minha noiva.
(Aparece um cachorro velho e manso.) Dona Baratinha: Ah, é assim? Pois passe com suas pulgas e
Cachorro: Bom dia. me deixe em paz. Não caso com você. (Entra furiosa para
Dona Baratinha: Bom dia. dentro de casa enquanto o cachorro sai com o rabo entre as
Cachorro: Procura marido? pernas. Vai para a janela e recomeça a cantilena).
Dona Baratinha: Pois é, arranjei um dote. Quem quer casar com a Dona Baratinha
Cachorro: Pois eu quero me casar. Que tem dinheiro na caixinha?
Dona Baratinha: E o que sabes fazer? (Vem se aproximando Dom Ratão, muito empertigado, de
Cachorro: Dizem que sou o mais fiel dos animais. E sei cartola e bengala.)
guardar uma casa como ninguém. Dom Ratão: Eu quero, eu quero!
Dona Baratinha: Ótimo! Só assim ninguém roubará o meu Dona Baratinha: Ah, Dom Ratão, mas o senhor é um nobre

78
língua portuguesa

e eu sou uma pobre baratinha.


Dom Ratão: Pobre nada, Dona Baratinha. Pobre sou eu,
apesar de nobre. A senhora tem dinheiro na caixinha.
Dona Baratinha: Pois eu sou rica. Vamos lá, o que sabe o
senhor fazer?
Dom Ratão: (Tosse atrapalhado.) Bem, não sei fazer nada de
excepcional. Mas descubro os mais gostosos quitutes pelo
faro. Queijos que ninguém sonha. E sou elegante. Veja.
(Desfila diante da baratinha maravilhada.).
Obs. Dom Ratão estivera espiando desde o princípio a
chegada de outros pretendentes.
Dom Ratão: (Mexendo na bengala.) E não faço barulho pela
manhã. Gosto de acordar tarde. Nem canto para acordar os
outros, cada um que durma o quanto quiser. E não tenho
pulgas. Minha pele é limpinha e lisa.
Dona Baratinha: Oh, Dom Ratão, o senhor é exatamente o
noivo que me convém.
Dom Ratão: Marcamos as bodas?
Dona Baratinha: Marcamos. Como estou feliz! Entre para
combinarmos. (Entram em casa. Dona Baratinha volta em
seguida para conversar com a garotada.) Agora vou me casar.
Vai ter festa e docinhos, doce de banana e guaraná e uma
grande feijoada. Vocês todos estão convidados. Vai ter doce
que não acaba mais. Estou rica. E mandei comprar uma muito difícil. (Dando os últimos retoques na noiva.) A
grinalda linda. Vocês verão. Chega de varrer minha casinha senhora está linda. (Dá um espelho para ela.) Veja!
sozinha. Agora passearei de braço com Dom Ratão. Ele é Dona Baratinha: (Olha-se envaidecida.) Acho que todos vão
lindo, vocês não acham? Pois estou muito feliz e a festa vai se maravilhar.
continuar, esperem. Dona Baratosa: Todos vão se maravilhar, garanto.
(Entra. Põe véu e grinalda. Sai dando ordens a duas outras Dona Baratina: Ah, estou tão nervosa!
baratinhas. Uma está com uma colher de pau na mão. A Dona Baratosa: Casar é fácil, dona Baratinha.
outra arranja a grinalda de Dona Baratinha.). Dona Baratinha: Não diga tal asneira, Dona Baratosa.
Dona Baratinha: Baratona, vá mexer o feijão para não grudar. Dona Baratosa: É só achar dinheiro e colocar na caixinha,
Dona Baratona: (Rindo.) Dom Ratão não sai de perto da Dona Baratinha.
panela. Está com o focinho comprido e cheira o ar deliciado. Dona Baratinha: Ora, ora, Dona Baratosa.
Dona Baratinha: É o único defeito do meu noivo: a gula. (Volta Dona Baratona, sempre empunhando a colher de
(Dona Baratona entra para cuidar da feijoada.) pau e uma faca.)
Dona Baratinha: (Grita.) Ai, você fincou um grampo na Dona Baratona: Acabo de colocar o toucinho no feijão.
minha cabeça. Cuidado! Dona Baratinha: E o chouriço?
Dona Baratosa: Perdão, perdão! Estou tão nervosa! Dona Baratona: Também.
Dona Baratinha: Quem casa sou eu, Dona Baratosa. Dona Baratosa: Quando vai ser o banquete?
Dona Baratosa: Eu sei, eu sei, Dona Baratinha, mas quem Dona Baratinha: Depois da cerimônia, Dona Baratosa.
vai cantar a Ave-Maria sou eu. Dona Baratosa: Espero não ficar muito nervosa para poder
Dona Baratinha: Ora, deixe de bobagem. Cantar é fácil. comer bastante.
Casar é que é difícil. Dona Baratinha: Não se exceda, Dona Baratosa. Os
Dona Baratosa: Não acho não, Dona Baratinha. Cantar é convidados são muitos.

79
língua portuguesa

Dona Baratona: Eu volto para vigiar os quitutes, Dona Dona Baratona: Que horror!
Baratinha. Dona Baratinha: Horror, o quê?
Dona Baratinha: Vá, não se descuide... vá. (Dona Baratona Dona Baratona: Dom Ratão caiu na panela do feijão.
entra.) Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Dona Baratinha: (Num princípio de choro.) Oh, então nem
Dona Baratosa: O noivo está pronto? casamento?
Dona Baratinha: Há muito tempo. Quando o conheci já Dona Baratosa: Nem Ave-Maria?
estava. É tão romântico, Dom Ratão! Dona Baratona: Nem banquete. Dom Ratão está lá
Dona Baratosa: É? boiando no feijão. Tanto chegou perto, tanto espiou,
Dona Baratinha: Nem imagina, sabe coisas bonitas. Andou tanto cheirou, que caiu...
roendo livros de poesia e ficou sábio. Dona Baratinha: (Desmaiando.) Como sou infeliz.
Dona Baratosa : Isso é que vale, casar bem assim. Dona Baratona e Dona Baratosa, juntas:
Dona Baratinha: Também com dinheiro na caixinha pude Aprendam bem a lição: A pobre da Baratinha
escolher meu noivo a dedo. (Ouve-se um grito vindo de Se enganou com Dom Ratão. Nem bem achou seu dinheiro
dentro.) Que é isso? põe-se a cantar no portão. E ninguém era bastante para
Dona Baratosa: É um grito da Baratona. conceder a mão. Tanto escolheu que caiu nas mãos de um
(Aparece Dona Baratona.) pobre guloso. Agora está só, e o noivo cozinha em morto
Dona Baratona: Que horror! repouso na panela de feijão.
Dona Baratinha: O que houve? Fale! Dona Baratosa: Nem eu canto Ave-Maria.
Dona Baratosa: (Abanando Dona Baratona.) Acalme-se. Dona Baratona: Nem vocês festejarão!

Fim
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar

Prática de leitura
Professor (a), proponha uma leitura dramatizada e para isso, faça duplas e divida as falas para cada uma.
Reserve um tempo para que os estudantes possam ler e ensaiar as falas e, se for preciso, dê algumas dicas.
Lembre-se de dizer aos estudantes que no momento da leitura é necessário que eles façam gestos,
movimentos, expressões indicadas. Isso é importante para que eles possam compreender a função da rubrica.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor(a), aproveite o final trágico da história da Dona Baratinha para propor
às crianças uma reescrita desse final. Peça que oportunizem a triste senhora um
novo final, agora feliz. Proponha esta reescrita dentro da estrutura do gênero Teatral
Coitada da Dona Baratinha, agora rica e sozinha! Vamos dar a esta senhora uma nova chance
para ser feliz? Que tal você reescrever o final desta peça teatral? Mas lembre-se, agora você
vai proporcionar a ela um final feliz.

80
língua portuguesa

aula 25

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Compreender relações entre grafemas e fonemas, como, por exemplo, P, B, V, F.
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Produção de um texto teatral.

Prática de oralidade
Professor(a), peça aos estudantes que leiam novamente o texto da aula anterior O
Casamento de Dona Baratinha. Em seguida, faça uma roda de conversa sobre a história
e proponha as seguintes questões:
• Qual era o desejo da D. Baratinha?
• O que aconteceu para que ela acreditasse que poderia realizar o seu desejo?
• Quais animais quiseram se casar com ela e foram recusados?
• O que fez D. Baratinha recusar seus pretendentes?
• Porque ela não se casou?
• Agora vocês vão contar como escreveram, na aula passada, o final para a Dona Baratinha.

Prática de escrita e análise da língua

1 Reescreva as frases substituindo as palavras grifadas por outras, com o mesmo significado, consulte o dicionário:
a) Vai para a janela e recomeça a cantilena.
Vai para a janela e começa a música.

b) Ninguém ultrapassará o umbral desta casa sem se ver comigo!


Ninguém ultrapassará a porta desta casa sem se ver comigo!

c) Pois é, arranjei um dote.


Pois é, arranjei uma fortuna.

2 Marque com um (X) a resposta correta.


Por que D. Baratinha era considerada trabalhadeira?
A) ( ) Porque queria se casar com bichos limpinhos.
B) ( ) Porque não gostava de porcos.
C) ( x ) Porque gostava de manter sua casa sempre limpa.

81
língua portuguesa

3 Pelo que você entendeu da história, porque D. Ratão não se casou?

Porque ele, esfomeado, caiu dentro da panela de feijão.

4 Na lista abaixo, há uma palavra intrusa em cada linha. Descubra qual é, circulando-a.

a)

Porta Casa Perna Pulga

b)
Barata Banana Colher Bengala

c)

Vassoura Veu Vestido Cartola

d)

Feijão Janela Festa Faca

5 Dona Baratinha tinha o desejo de se casar. E você, tem algum desejo que gostaria que fosse realizado? Em caso
afirmativo, registre através de palavras e/ou desenho este desejo.
Resposta Pessoal

82
língua portuguesa

DESAFIO
Professor (a), a proposta aqui é a produção de pequenos textos teatrais para serem
representados na classe. Para isso, divida a classe em três grupos, os quais devem se
reunir, discutir, trocar ideias sobre o tipo de situação que querem encenar. Você pode
sugerir que sejam situações do cotidiano dos próprios estudantes como, por exemplo, a
casa, a escola, um parque, ou pode sugerir a reescrita de um conto que eles já conhecem.
Escolhida a situação, cada grupo vai escrever o texto que servirá de roteiro para a
encenação. Oriente-os nesta fase para que os textos apresentem:
A) Cenário com descrição detalhada que possibilite ao leitor reconhecer o lugar
onde ocorrem os fatos;
B) Personagens com nome e características que ajudem o ator a construir seu
personagem.
C) Fala dos personagens, indicadas pelas rubricas.
É importante que as falas sejam mais próximas do modo de falar das pessoas
representadas. Ou seja, as falas devem soar como conversa e não como leitura de um
texto. O próximo passo é a apresentação do trabalho do grupo na sala. Bom trabalho!

aula 26

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Ouvir/apreciar encenações de textos dramáticos.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler textos teatrais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Diferenciar o texto teatral do gênero canção.
u Refletir sobre a ortografia nos gêneros em estudo.

Práticas de oralidade e leitura


Professor (a), inicie esta aula com a cantiga “A barata diz que tem”, por meio do vídeo “A Baratinha – DVD
Galinha Pintadinha”. Caso não seja possível a visualização, faça um cartaz com a letra da música ou providencie
cópias para todos os estudantes e um aparelho de som para que as crianças possam ouvir a música.
Disponível em :http://www.youtube.com/watch?v=l7VsurR48Ew - Acesso em: 23.10. 2013.

83
língua portuguesa

A Barata Diz Que Tem


Cantigas Populares

A Barata diz que tem sete saias de filó


É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah rara, iároró, ela tem é uma só!

A Barata diz que tem um sapato de veludo


É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah rara, Iururu, o pé dela é peludo!

A Barata diz que tem uma cama de marfim


É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah rara, rim rimrim, ela tem é de capim!

A Barata diz que tem um anel de formatura


É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah rara , iururu, ela tem é casca dura!

A Barata diz que tem o cabelo cacheado


É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah rara, ia roró, ela tem coco raspado!

Disponível em http://letras.mus.br/cantigas-populares/983976/ - Acesso em: 23.10. 2013.

Após cantar com seus alunos explore com eles oralmente, questionando-os:
• Essa barata é a mesma da história?
• Qual é sua maior característica?
• Qual a diferença entre o texto O casamento da Dona Baratinha e a música e A Barata diz que tem?

Professor(a), é importante que os estudantes percebam a diferença estrutural entre os dois textos. Explique-
lhes que no teatro são os próprios atores quem nos contam tudo, por meio de um diálogo constante. O texto
teatral se assemelha ao narrativo no tocante a vários aspectos, tais como, personagens, enredo, tempo e espaço.
Entretanto, diferenças também se acentuam, visto que no texto teatral, a interação entre os interlocutores é
estabelecida por meio da própria representação. Tal fato condiciona-se à ausência do próprio narrador, pois é
mediante a desenvoltura dos próprios personagens que o enredo é paulatinamente retratado.
Já a música se assemelha a um poema, pois são constituídos de versos, agrupados em estrofes e se caracterizam
pelo ritmo. No caso da canção, a combinação harmoniosa dos sons dos instrumentos é acrescida da musicalidade
das palavras. É no ritmo que a canção se distingue um pouco mais do poema, pois está estreitamente vinculada
ao ato de cantar. O ritmo é muito ligado à música, aos instrumentos, aos arranjos etc.
Em seguida, proponha-lhes a execução dos exercícios abaixo:

Reeleia o texto O casamento da Dona Baratinha e em seguida, responda:

Práticas de escrita e análise da língua

84
língua portuguesa

1 Ao varrer a casa Dona Baratinha encontrou uma moeda, guardou-a numa caixinha e foi para a janela procurar um
noivo. Toda vez que alguém passava, ela perguntava:

Um dia ela encontrou um noivo. Qual dos animais abaixo foi escolhido por Dona Baratinha? Pinte-o e escreva o nome dele.

Explique quais foram os motivos que levaram Dona Baratinha a escolher D. Ratão como seu noivo.

2 Pinte no quadro abaixo o nome dos animais presentes na peça teatral O Casamento de Dona Baratinha.

R A T Ã O V X Z A B D R F
O E G I K N P R T V Z U B
H J L M A C A C O O R E F
M O Q S U X A D H K P R U
C A B R I T O J N R T O X
G I L O Q S V Z A C E G J
M B D F B A R A T A H K N
I L O P S U X B A C E D Q
M C A C H O R R O R V Z T

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língua portuguesa

3 Precisamos verificar as letras maiúsculas do trecho a seguir, pois houve algum probleminha na hora de digitá-lo.
Encontre os erros e faça a correção, reescrevendo-os.
Dona baratinha: Ai, que vida triste. Trabalho, trabalho, trabalho. varro, varro, varro e vivo tão sozinha. E sou tão pobre.
Ai, ai! (E varre, varre, varre.) e dizem que sou feia, que nunca terei amigos nem irei a bailes. (E varre, varre, varre.) que
fazer? (De repente encontra uma moeda de prata.) Que é isso? dinheiro? (Morde a moeda para ver se é verdadeira.)Oh,
estou rica! Meu deus, que alegria! estou rica! (Dança.) Lá, lá, lá, lá... que farei?(Pensativa.) Vou viajar. Não. Para quê? Vou
Comprar um palácio. Para quê? Para Viver sozinha?... Ah, já sei, vou me casar. Isto mesmo. Resolvido. vou me casar.

4 Vamos produzir um vestido de noiva para Dona Baratinha?

Professor(a), peça antecipadamente para que as crianças tragam, para a sala de aula, materiais recicláveis
para a confecção de um vestido para a Dona Baratinha. Para ampliar a criatividade das crianças, disponibilize
também retalhos de tecido, lantejoulas, cola glitter ou colorida, cola branca e tesoura sem ponta. Depois,
faça uma exposição dos vestidos produzidos por elas.

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língua portuguesa

5 As palavras nem sempre tem a mesma quantidade de letras, sílabas, vogais e consoantes. Vamos conferir esta
diferença a partir das palavras a seguir?

QUANTIDADE DE QUANTIDADE DE QUANTIDADE DE QUANTIDADE DE


PALAVRAS LETRAS SÍLABAS VOGAIS CONSOANTES
BARATINHA 9 4 4 5
DINHEIRO 8 3 4 4
GALO 4 2 2 2
RATO 4 2 2 2

aula 27 e 28

O que devo aprender nesta aula


u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Interpretar texto inferindo uma ideia implícita.
u Produção de um texto teatral.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Preparando a peça de teatro.

Professor (a), a estrutura das aulas 27 e 28 é diferente das demais, pois os estudantes
irão ensaiar o texto O “Casamento da Dona Baratinha” para apresentação. Para isso,
divida a turma em dois grupos: um grupo ficará responsável pela confecção do
figurino e o outro grupo apresentará a peça teatral da Dona Baratinha. Esta
apresentação é apenas para as crianças perceberem que podem representar uma
peça teatral e, ao mesmo tempo, montar o figurino e o cenário. Nas aulas seguintes,
eles irão se preparar melhor para a apresentação de uma peça teatral.
Escolha na sala as crianças que farão os papéis que têm falas e aquelas que irão
criar o figurino e cenário. É importante que você peça a algum responsável pela
criança, que as auxiliem em casa, treinando as falas.
Distribua o texto para os estudantes treinarem, mas antes faça uma leitura coletiva com
eles: em círculo, tente interpretar as intenções do texto, fazendo uma leitura expressiva.
Faça um ensaio geral e passe a história toda. Ajude-os a treinarem, observando a
entonação, o posicionamento e a expressão corporal.
Disponibilize para a turma: cartolinas, elásticos, canetinhas, purpurinas,
lantejoulas, lápis de cor, cola, lã, tesoura etc. As crianças podem criar as máscaras
e o cenário que quiserem. Entretanto, disponibilizamos alguns modelos de
máscaras para elas utilizarem se for necessário.

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língua portuguesa

Disponível em: http://www.painelcriativo.com.br/2009/07/29/mascaras-historia-da-dona-baratinha. Acesso: 23.10.2013.

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língua portuguesa

Nesta aula, você e seus colegas deverão ensaiar o texto a ser encenado, e também irão produzir os
figurinos e o cenário para a apresentação da peça O Casamento da Dona Baratinha. Caprichem na
memorização, encenação e na produção do material! Ensaiem e boa sorte!

aula 29

O que devo aprender nesta aula


u Realizar a leitura dramática de textos para interpretação teatral.

Práticas de leitura e oralidade

Professor(a), agora iremos trabalhar com a leitura dramática do texto Cinderela. Peça que a leitura seja feita
em voz alta, com atenção para a interpretação por meio da entonação, expressão facial e poucos gestos.
Essa interpretação apoia-se essencialmente no entendimento do texto representado.
O objetivo é que os estudantes aprendam a fazer uma leitura dramática. Assim, primeiramente, faça você a
leitura do texto para que lhes sirvam de referência, pois na próxima aula eles irão apresentar a leitura
dramática de um texto escolhido por eles.
Após ler o texto para os estudantes, divida a sala em pequenos grupos de acordo com a quantidade de
personagens, e escolha um estudante para ser o narrador. Cada grupo representará a fala de um personagem.
As rubricas não devem ser lidas, mas os leitores devem seguir a indicação das mesmas, por exemplo: falar
mais alto, de forma violenta, calmamente etc.
Em seguida, solicite aos estudantes que formem grupos para realizar a leitura mais uma vez. Circule pela
sala para ouvi-los. Auxilie os estudantes que demonstrarem maior dificuldade, e escolha aqueles que
demonstrarem maior desenvoltura e fluência na leitura, para auxiliar os demais estudantes a realizar a
leitura dramática de outro texto na próxima aula.

Agora é o momento de vocês lerem a peça teatral Cinderela. Nesta leitura, vocês irão ler com bastante
atenção, interpretando o modo de falar de cada personagem, seguindo as orientações do texto. Preste atenção
às orientações de seu (sua) professor (a) e boa leitura.

Cinderela
Personagens: Narradora: Era uma vez, no tempo dos (Logo após entram suas irmãs e dizem)
Irmã 1 reis e das rainhas, uma linda menina
Irmã 1: Limpe tudo direitinho, querida
Irmã 2 que se chamava Cinderela. Ela morava
irmãzinha!!!!
Cinderela com a madrasta, muito má!!! A
Madrasta madrasta de Cinderela tinha duas filhas. Irmã 2: Quando terminar o serviço, vá
Fada Madrinha Essas irmãs de Cinderela eram duas fazer minha comida preferida!!! Ande,
Príncipe moças muito egoístas e que não termine logo!!!!
Alazão/bobo da corte gostavam de trabalhar. Em casa, era (Saem todos).
Narradora Cinderela que tinha que fazer tudo. Narradora: Um dia, Cinderela

89
língua portuguesa

ajudou as irmãs a se arrumarem para beleza de Cinderela, passa um rato e ela (As irmãs fazem caras e bocas para
um grande baile. agita sua varinha e o transforma em um calçar o sapato oferecido pelo príncipe)
(Entra Cinderela e as irmãs, alazão). (Cinderela fica a um canto, tirando pó)
arrumando-se) (Cinderela monta em seu alazão e se Irmã 2: Acho que meu pé inchou um
(Saem as irmãs e Cinderela fala com vai, enquanto a fada madrinha grita) pouco, por isso não serviu. Claro que
tristeza) Fada madrinha: Vá e divirta-se!!! este sapato é meu!
Cinderela: Meu sonho é ir a este baile, Trate de voltar para casa antes de Irmã 1: Devolva meu sapato!! Você não
mas sei que nunca poderei ir, pois bater meia noite. lembra quando o perdi na saída do
minha madrasta nunca permitirá. (Chega o príncipe, e ao vê-la, fica baile?! Por que não está servindo!?
Narradora: E foi o que aconteceu. admirado com tanta beleza)) Narrador: O príncipe, após provar o
(Entra a madrasta). Príncipe: Você é a moça mais linda sapato nas irmãs más, dirigiu-se à
deste baile! Cinderela e perguntou admirado.
Madrasta: Cinderela, nem pense em ir
ao baile!!!! Você tem que terminar os Narradora: No palácio, a beleza e a Príncipe: Quem é você? Venha
afazeres domésticos. simpatia de Cinderela conquistaram a provar o sapato.
todos. O príncipe dançou com ela Madrasta: Nem perca seu tempo!!! É
Narradora: A malvada delegou tanta
muitas vezes. O tempo passou bem claro que Cinderela nunca seria a moça
coisa à Cinderela que ela jamais
depressa e, para surpresa dela, o relógio que você procura!!!
terminaria em tempo de ir ao baile.
do palácio começou a bater meia noite.
Pobre Cinderela!!!! Príncipe: Preciso encontrar a minha
Narradora: Cinderela logo se lembrou amada e todas as moças do reino irão
(Cinderela continua a esfregar o chão,
do aviso da madrinha. provar este sapato!
quando para, olha para cima e fala
tristemente) Cinderela: Tenho que voltar para casa!! (O sapato deu certinho no pé de
Já é quase meia noite!! Cinderela. Vibrando de alegria, o
Cinderela: Meu Deus, me ajude!!!
Quero tanto ir ao baile, mas como irei (Cinderela sai correndo com seu alazão príncipe pediu Cinderela em
com tanto serviço para terminar?! e deixa cair um sapato de cristal) casamento)
(Entra a fada madrinha) (O príncipe pegou o sapato e disse) Príncipe: Cinderela, você conquistou
Príncipe: Vou encontrá-la e casar-me meu coração!!! Case-se comigo!!!
Narradora: De repente, aparece sua
com esta moça encantadora! Estou Quando a vi naquele baile, me
fada madrinha para ajudá-la. A fada
completamente apaixonado... apaixonei por você!!!
madrinha de Cinderela agitou a varinha
de condão. Olhou para Cinderela, e Narradora: O príncipe procurou por Cinderela: É claro que aceito!!! Eu
com sua varinha mágica, transformou- todo o reino. Uma carta do reino chega também me apaixonei por você!!!
a numa princesa. à casa de Cinderela, anunciando a Sonhei a vida inteira com o meu
chegada do príncipe. Finalmente o príncipe encantado, agora você chegou!
Fada madrinha: Você está linda,
príncipe chegou à casa de Cinderela. As Seremos muito felizes!!!!
minha querida!!!
irmãs experimentam o sapato, mas seus Narrador: Cinderela e o príncipe
(Enquanto a fada madrinha admirava a
pés eram grandes demais. viveram felizes para sempre.

Disponível em:http://emefvereadormarcialpisoni.blogspot.com.br/2012/11/teatro-cinderela-texto.html. Acesso: 28.10.2013.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Agora é o momento de você e seus colegas escolherem um texto para uma leitura dramática que
você deverá realizar na aula seguinte. Vocês poderão escolher qualquer um dos textos trabalhados
nas aulas anteriores, ou um dos textos abaixo ou ainda outro que vocês conheçam. Em seguida, você

90
língua portuguesa

irá recontar por escrito a parte do texto de que mais gostou.


Desejamos sucesso nessa atividade. Bom trabalho!
Professor(a), você deverá dividir a turma em pequenos grupos. Cada grupo deverá ter um
diretor para ensaiar a leitura dramática do texto escolhido. O estudante designado para tal
função deve ser uma pessoa que consiga ler com a entonação adequada e com expressividade,
de modo que auxilie os colegas na difícil tarefa de realizar a leitura dramática.
Caso seja possível, você poderá utilizar uma aula para que os estudantes se reúnam e ensaiem
a leitura na própria unidade escolar, no período da aula. Lembre-se de que você possui
autonomia para fazer as adaptações necessárias de acordo com a realidade em que esteja
inserido(a). Proporcione aos alunos condições para que a leitura dramática desses textos seja
realizada da melhor maneira possível.

O Rapto das Cebolinhas


(Maria Clara Machado)

Personagens cantar e passarinhos. O (Gaspar late que sim)


O Coronel Coronel entra assobiando CORONEL - (à parte) Estou na
alegremente, carregando dúvida se cachorro tem ou
Maneco, neto do Coronel ancinho e regador. Entra na não tem palavra. (ParaGaspar)
horta, para e grita) Então quem foi?
Lúcia, neta do Coronel
CORONEL - Roubaram! Socorro! GASPAR - (meio apavorado)
Gaspar, o cachorro Socorro! Roubaram o pé de
cebolinha do Coronel Felício. Au... Au...
(O cenário representa a horta
do Coronel. São vistos três Roubaram! (Pausa) Quem terá (Indica a direita com o
pezinhos de planta. Girassóis. À sido? Quem teve coragem de focinho)
frente da horta, uma cerca bem roubar o pé da mais preciosa
baixinha. Um espantalho. Uma cebolinha que existe no Brasil? CORONEL - Foi Florípedes?
árvore. Um banco na frente da Onde está o Gaspar? (À parte) GASPAR - Au... Au... (Diz que
árvore. Uma casa de cachorro Gaspar é o vigia da horta. não)
no proscênio à direita) (Chamando) Gaspar! Gaspar!...
“Ouve-se um latido, e em CORONEL - Foi Simeão?
Primeira Cena seguida aparece Gaspar, um GASPAR - Au... Au... (Diz que não)
(É madrugada. Vê-se passar enorme cachorrão”.
pela cena uma figura envolta CORONEL - Gaspar, vá correndo
CORONEL - Gaspar, quem chamar Florípedes e Simeão.
numa capa preta, com um roubou o meu pé de cebolinha? Quero todo mundo aqui.
grande chapéu. - Os passos
devem ser acompanhados do GASPAR - (que não fala, mas (Sai Gaspar)
barulho de lixa raspando,reco- late com expressão humana,
reco e pente de arame num dando as inflexões CORONEL - Ah! Preciso
tambor. - Olha para todos os necessárias) Au... Au... descobrir o ladrão. Quem teria
lados, penetra pela porteira a coragem de fazer uma coisa
(Corre até os últimos pés de destas? (Chamando) Lúcia,
da cerca, olha de novo para cebolinha e cheira os
todos os lados, procura no Maneco! Onde estão os meus
ruidosamente) netos? Maneco, anda cá, seu
chão, descobre o que queria,
faz o gesto de arrancar, cobre CORONEL - Foi você quem maroto. Lúcia, acorda, menina.
o que arrancou com a capa e, comeu a minha cebolinha? O avô foi roubado!
pulando a cerca, desaparece (Gaspar late que não) (Entram Lúcia e Maneco, aflitos)
de cena, sempre escondendo
o rosto. Pausa. Começa a CORONEL - Palavra de MANECO - Você chamou, vovô?
clarear, ouvem-se o galo cachorro?

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língua portuguesa

LÚCIA - O que é que CORONEL - Não. disso; antes fosse. Olhem lá


aconteceu, que você está tão LÚCIA - O tacho de melado dentro.
nervoso, hem, vovô? quebrou? (Aponta para dentro da cerca.
CORONEL - Vocês não podem CORONEL - Não. Os dois meninos entram no
imaginar o que aconteceu? cercado)
MANECO - De ruim ou de MANECO - O bezerro preto MANECO - Oh!
bom? desmamou?
CORONEL - Não. LÚCIA - Que horror! Pobre
CORONEL - De péssimo, ora! vovô! (Para a plateia)
MANECO - Aposto que o seu LÚCIA - E a vaca malhada Arrancaram o pé de cebolinha.
reumatismo doeu a noite inteira. desmandou... (Para o avô) Quem foi?
(Coronel diz que não com a CORONEL - Não. MANECO - Quem foi o ladrão,
cabeça) hem, vovô?
MANECO - A água do poço
LÚCIA - Morreu a vaca leiteira? vazou? CORONEL - Não sei ainda.
CORONEL - (quase gemendo) Temos que descobrir. Ainda
CORONEL - Não. ficaram dois pés. Os últimos.
Nada disso, nada disso.
LÚCIA - E a horta inundou... (Chorando) Ai, meu Deus! Estou
MANECO - Então o que foi? tão abafado que nem posso
(O diálogo é bem rápido, e as
CORONEL - Ai... Ai... Ai... crianças quase não deixam o pensar direito. Dois anos criando
Coronel dizer não) essas cebolinhas, e agora...
MANECO - O pé de tomate
secou? CORONEL - Nada disso, nada
Disponível em:http://escoladaleitura.files.wordpress.com/2011/04/o-rapto-das-cebolinhas-maria-clara-machado1.pdf. Acesso: 29.10.2013.

O Menino que Virou História


Texto de Teatro Infantil
Autora Nanna de Castro

Cena 1 É muito mais fácil, muito mais A gente põe dentro da pança.
O cenário é todo branco. Nele gostoso Traça 3:
são projetadas letras como se Abrir minha boca e comer. - Você que adora leitura
fosse uma página de um livro. Traça 1:
Entram 5 traças marchando. Elas E está lendo um livro legal
usam babadores e têm garfos e - Comer um romance é uma
facas nas mãos. Estão famintas. delícia Se cuida menino, se cuida
Executam uma coreografia garota
engraçada. As últimas traças da Pois todo romance é bem doce Que eu posso comer o final.
fila são Ploft e Zig. Zig está Mas sempre há quem diga
sempre errando a coreografia e Ploft:
sendo repreendida pelas Que comer tragédia acaba em - Se o livro é gostoso e fininho
demais traças. dor de barriga.
Elas cantam: Traças: Traça 2: Me escondo pra comer sozinho.
- Comer, comer, os livros são - Aqui nesta biblioteca Se o livro é pesado e grandão
bons de comer. Fazemos a nossa festança Eu como aos pouquinhos e no
Ler pra quê? Pra quê vou ler? fim dou um arrotão.
Todo livro que aparece

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língua portuguesa

Zig: Zig fala para a platéia. página e aconteceu um negócio


- Eu peguei um livro, abri Zig: fantástico...
minha boca - Pois é gente... Eu sou uma (Mãe de Rafa grita de fora do
E estava pronta pra comer. traça. E este pessoal que saiu aí palco.)
Olhei as letrinhas, enfileiradinhas é... ou melhor, era a minha Voz de Dona Rafaela:
turma. Eu cresci junto com eles. - Rafa!! Rafa! O que que você tá
E me deu uma bruta vontade Desde que eu era uma tracinha fazendo menino???
de chupeta, a gente brinca
Me deu uma vontade enorme junto. Só que eu fui crescendo e Zig:
Me deu uma vontade gigante descobrindo que eu era
diferente deles... E o pior é que - Ih, é a mãe do Rafa, vai dar
Me deu uma vontade de… ler. eles foram descobrindo que eu bronca nele de novo... Pois é...
As traças param de dançar e era diferente... E agora, ninguém Antes de vocês conhecerem a
cantar e olham horrorizadas quer mais brincar comigo... É minha história, vocês precisam
para Zig. Elas se juntam, que eles acham "dá hora", eles conhecer a história do Rafa...
balançam a cabeça num sinal de acham "mó legal", comer livro. Luz se apaga sobre Zig. As
desapontamento e saem de Eu também achava... Mas um letrinhas somem do cenário.
cena deixando Zig sozinha. dia, eu tava olhando pra uma

Disponível em: http://www.friloporquequilo.com.br/txt/oMeninoQueVirouHistoria.pdf. Acesso: 29.10.2013.

aula 30

O que devo aprender nesta aula


u Realizar a leitura dramática de textos para interpretação teatral.

Práticas de leitura

Professor(a), nesta aula, os estudantes deverão realizar a leitura dramática do texto que escolheram na aula
anterior. Auxilie o grupo de crianças na organização do espaço, de modo que, as que forem realizar a leitura
sentem-se de frente para os colegas. Após cada leitura, motive os estudantes a aplaudir o grupo, teça elogios
e anote em um caderno o que você considerar que deverá ser melhorado.
Ao final da aula, após todos os grupos terem realizado a leitura, peça para que os alunos façam uma
avaliação da atividade e apontem suas percepções sobre as apresentações realizadas. Questione-lhes sobre
a importância da leitura dramática para o desenvolvimento da oralidade, da atenção e da expressão corporal.
Para finalizar, faça comentários gerais sobre o desempenho dos estudantes dando sempre ênfase ao que for
avanço, mas também pontuando as dificuldades e o que pode ser feito para vencê-las, como realizar leituras
em voz alta com mais frequência.
Comente que nas próximas atividades, os estudantes se dedicarão à criação de um pequeno texto dramático
para ser encenado, posteriormente.

Nesta aula você deverá, juntamente com seu grupo, realizar a leitura do texto escolhido na aula anterior. Não
se esqueça de imitar e interpretar as falas dos personagens.
Sucesso!

93
língua portuguesa

Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos que os estudantes já possuem sobre o gênero teatro, explorando as práticas de
oralidade, leitura e escrita.

aula 31

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
u Identificar as características do gênero teatral

Práticas de oralidade e leitura

Professor(a), esta aula tem como objetivo fazer com que os alunos aprofundem o conhecimento sobre as
características do gênero Teatro.
A presença do texto teatral é de suma importância dentro da sala de aula, pois, segundo a professora Vera Maria
Tietzmann Silva:
“os jogos dramáticos de várias modalidades podem ser grandes aliados do professor na formação intelectual,
social e humana de seus jovens alunos. [...] Um dos frutos mais importantes da atividade teatral é a desinibição
do falar. Ao viver um personagem que não é ele próprio, o menino sente-se capaz de vencer a timidez e
afirmar-se perante o grupo”. (Programa Literatura em Minha Casa – PNBE- Governo de Goiás).
Além disso, o texto teatral apresenta características próprias, não encontradas em outros textos e, se o objetivo da
Língua Portuguesa é formar leitores e produtores competentes de textos, é fundamental que os estudantes conheçam
a estrutura básica dos vários textos que circulam socialmente.
A criança pode aprender alguns elementos básicos do texto teatral. Entretanto, ela não precisa decorar os nomes,
mas apenas reconhecê-los. Lembre-se, professor (a), de que não é para forçar o aprendizado de conceitos, pois estes
vão além da maturidade da criança, mas apenas citá-los superficialmente.
Um texto teatral é uma obra literária específica para o teatro, contém os diálogos e as indicações de cena. Sozinho,
o texto é apenas literário, transformando-se em teatro quando encenado. O texto teatral é constituído de vários
elementos. Vamos estudar alguns para orientar os estudantes na produção.
Nos textos apresentados, percebe-se que alguns trazem o ato, a cena, a lista de personagens, a rubrica e também
a sinopse. O ato é a divisão da peça teatral e que possui uma determinada autonomia quanto à ação, tempo, espaço,
estrutura da ação dos personagens. O ato apresenta uma sequência de cenas que, por sua vez, formam uma unidade
de ação. Há textos teatrais que possuem dois ou mais atos, mas como estamos trabalhando com turmas de 3º ano
do Ensino Fundamental, vamos utilizar textos de apenas um ato. A cena é a parte do teatro, em que os atores
representam os seus papéis. As cenas fazem parte da organização textual e o que caracteriza uma cena é a
permanência das mesmas personagens no mesmo ambiente. As cenas apresentam indicações para serem seguidas
na representação, com personagens e suas respectivas falas, o modo como elas devem ser ditas, os gestos que o
ator deve fazer, as atitudes que deve ter.
Outro elemento fundamental é a lista de personagens, pois é nesse momento que o leitor irá conhecê-los e saber
qual sua importância dentro do texto. As rubricas (os trechos que vem entre parênteses) são chamadas “Indicações
de cena” e descrevem o que acontece em cena, ou seja, como o texto deve ser representado; se a cena é interior ou
exterior, se é dia ou noite, e o local em que transcorre e as movimentações dos personagens em cena.

94
língua portuguesa

Outro elemento que pode aparecer no texto teatral é a sinopse. No texto O Cavalo Transparente, de Sylvia Orthof,
a sinopse está após a lista de personagens. A sinopse é um resumo, um breve relato do texto teatral. O objetivo da
sinopse é fazer com que o leitor entenda os pontos principais do texto original e fazer com que os indivíduos se
interessem ou não pelo resto da obra, é uma espécie de chamariz.
Finalmente, é preciso fazer as crianças observarem que os diálogos nos textos teatrais não são introduzidos por
travessões como nas narrativas ficcionais. No texto teatral cada fala vem precedida do nome da personagem.
Disponível em:http://emefvereadormarcialpisoni.blogspot.com.br/2012/11/teatro-cinderela-texto.html. Acesso: 28.10.2013.

Professor(a), inicie a aula perguntando para as crianças o que elas entenderam até agora sobre o que é um texto teatral.
Envolva todas as crianças na discussão, deixe-as falarem, pois esse é o momento de desenvolvimento da
linguagem oral.

Vocês estão gostando das aulas de teatro? Por quê?


Para vocês, o que é o teatro?
E o texto teatral é diferente de outros textos que vocês conhecem? Por quê?
Quem sabe dizer quais são essas diferenças?

Em seguida, diga para as crianças que elas irão ler um fragmento do livro O Cavalo Transparente, de Sylvia Orthof,
mas antes leia com os estudantes a biografia desta grande escritora brasileira.

Sylvia Orthof nasceu no Rio de Janeiro, em 1932, filha de um casal


de judeus austríacos. Filha única de imigrantes pobres, teve uma
infância difícil. Aprendeu a falar primeiro alemão e falava português
com sotaque até a idade escolar. Aos 18 anos, foi estudar teatro em
Paris. Um ano depois, voltou ao Brasil e trabalhou como atriz no
Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo (o TBC), e, no Rio,
atuou com grandes nomes do teatro e da TV. Escritora muito
amada,publicou mais de 100 livros para crianças e jovens e teve 13
títulos premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
com o selo Altamente Recomendável para Crianças. Sylvia morreu
em 1997, mas até hoje exerce grande influência sobre um grande
número de autores infantis.
Adaptado: http://oaplauso.blogspot.com.br/2012/04/biografia-de-sylvia-orthof.html. Acesso: 30.10.2013

Leia o texto abaixo

O Cavalo Transparente
Personagens: Netuno
Cigana Macaco do Chapéu
Cavaleiro Ilha
Eco Sereia
Vento Netuno

95
língua portuguesa

SINOPSE I sou quem anda a procurar


Uma cigana, pandeiros, ciganos, um vidro de água do mar!
cartas e sortilégios iniciam a história
emprestando-lhe um tom mágico e de
suspense. O que irá acontecer? Uma Vidro de água
cigana prevê a chegada de um eu procuro,
cavaleiro e seu cavalo, que logo em Vidro de vidro
seguida, surgem.
de cor escura,
E a cigana conta seu dilema, seu
mistério: “perdi um vidro pequeno e de mas não consigo encontrar!
perfume. Dentro dele tem um mistério; Vidro vidrilho!
se ele derramar, será terrível...” Onde estará?
E o cavaleiro, como todo bom
Cigana: — Meu caminho andarilho
cavaleiro, oferece a sua ajuda e saem
os dois galopando mundo a fora em não sabe por onde está!
busca de seus perdidos, em ritmo de Procuro um vidro escuro
aventura que não sei onde
(Surgem mãos, com pandeiros encontrar!
ciganos. Os pandeiros também têm
Quando uma cigana quer saber, ela
cores d’água são enfeitados com fitas
precisa ler nas cartas! As cartas contam
de cetim, azuis e verdes).
segredos, as cartas não mentem..
Cigana: (Fala com os pandeiros): - .jamais!
Bom dia, pandeiros ciganos! (Como num ballet ela vai dispondo as
Pandeiros: (tremulam, batem): - cartas, num desenho misterioso.)
Bom dia, cigana! Bom dia, cigana Vejo um cavaleiro, vejo um cavalo do
Carmelita!Carmem cigana... de mar... vejo o destino a viajar... .vejo um
trapo e de fita! verde, vejo um azul, vejo uma carta que é todo feito de água,
Cigana: - Pandeiros ciganos, senhores chegará trazendo notícias, vejo uma por isso é transparente!
e amos... Por onde será? Respondam, tristeza e uma alegria, vejo um
Meu cavalo é de vento,
pandeiros, senhores, meus amos... Por mistério... Um mistério? Mas o que
onde está? será isso que as cartas querem me dizer? soprando galopa no tempo,
Pandeiros (Batem e cantam, em ritmo (Ouve-se um barulho de cascos de no passo da ventania!
cigano, um pouco triste.): cavalo. Surge, todo azul um cavaleiro, Meu cavalo é diferente,
Não sabemos montando um cavalo invisível. O transparente, montaria!
cavaleiro usa peruca azul-claro, tudo
Onde é que está! Cigana: — Seu cavalo é transparente?
nele é azul muito claro.)
Pois é preciso procurar Cavaleiro: — É! Ele existe, mas
Cigana (Recolhendo as cartas,
O tal caminho, ninguém enxerga. Ele me leva pelo
depressa.): — As cartas disseram que
caminho do mar!
O tal atalho, chegaria um cavaleiro.., e ele está
chegando! As cartas disseram que ele Cigana: — É cavalo verdadeiro, feito
Que vai levando
vinha montado num cavalo.., mas de casco e de crina?
É pra lá!
cadê o cavalo, cavaleiro? Cavaleiro: — É um cavalo inteiro, de
Pegue as cartas do baralho, casco, crina e traseiro. Tem galope em
(O cavaleiro entra em cena cantando.)
Quem sabe, ele saberá? seu caminho!
Senhora, dona cigana,
Cigana (Canta.): Cigana: — O meu nome é Carmelita!
sou o cavaleiro andante.
Sou cigana, ciganita, Cavaleiro:—E o meu é Montaria!
Meu cavalo Rocinante
sou Carmem, Cigana: — Seu nome é Montaria?
é cavalo feito de vento,
sou Carmelita, Cavaleiro: — É. Galopa em mim, a

96
língua portuguesa

poesia!
Cigana: — Eu sou uma cigana
simples, que procura um vidro
escuro, é um vidro que procuro,
mas não sei onde encontrar!
Cavaleiro: — E o que tinha este
vidro? Era um vidro de garrafa?
Cigana: — Perdi um vidro
pequeno, de perfume. Dentro dele tem perguntei aos pandeiros ciganos, já
um mistério. Se ele derramar, será perguntei às cartas. Ninguém
terrível. E um vidro muito misterioso, responde direito o que preciso saber.
muito perigoso de derramar. Perdi, Perdi o vidro, na beira do mar.
perdi, e não sei o que fazer! Já
ORTHOF, Sylvia. As cartas do baralho cigano. In O Cavalo Transparente. São Paulo: FTD, 6.ª ed. 1995.)

1 Você percebeu que há algumas informações entre parênteses? Para que servem essas informações? Explique.

São as rubricas e tem o papel de descrevem o que acontece em cena, ou seja, como o texto deve ser representado.

2 Você deve ter percebido que no início dos textos, que lemos até agora, há uma lista com o nome dos personagens.
Você acha que isso é importante para o texto teatral? Por quê?
A lista de personagens é importante para que o leitor saiba quem vai participar do texto. Ela apresenta os personagens.

3 Observe no texto, quando os personagens conversam no texto teatral, como aparecem suas falas?

As falas aparecem depois dos nomes das personagens.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor(a), no desafio, peça aos estudantes que escreveram um breve resumo do que
aprenderam na aula de hoje. Incentive-os a falarem sobre o texto teatral e suas características.

Qual foi o tema estudado na aula de hoje? O que você aprendeu sobre o teatro?

97
língua portuguesa

aula 32

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.
u Ler textos teatrais, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
u Ler, comparar e associar o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.

Práticas de oralidade e leitura

Professor(a), a finalidade desta aula é o estudante ler o texto fluentemente, identificar informações tanto explícitas
quanto implícitas para a compreensão. Inicie fazendo as seguintes perguntas para os estudantes:
O que vocês sabem sobre ciganos?
Alguém conhece algum cigano?
O que faz parte da vida dos ciganos?
Vocês sabem o que é o “eco”? Já fizeram alguma experiência?

Ciganos designa um conjunto de populações


nômades que têm, em comum, a origem indiana
e uma língua (o romani) originária do noroeste
do subcontinente indiano.
Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciganos. Acesso: 31.10.2013

Leia novamente o texto O Cavalo Transparente e responda as seguintes questões

1 Como você pôde saber, logo no início do texto, que a cigana se chama Carmelita?

Quando a cigana fala bom dia para os pandeiros, eles respondem e dizem o nome dela: Carmelita.

2 Que conselho os pandeiros dão a Carmelita?

Os pandeiros dizem para a cigana consultar as cartas do baralho.

98
língua portuguesa

3 Enquanto canta, Carmelita procura um objeto perdido. O que a cigana perdeu?

Ela perdeu um frasco de vidro escuro, que contem um segredo.

4 Que frases do texto indicam como Carmelita arruma o baralho para ler as cartas?

“Quando uma cigana quer saber, ela precisa ler nas cartas! As cartas contam segredos, as cartas não mentem.. .jamais! (Como num
ballet ela vai dispondo as cartas, num desenho misterioso.)”.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor (a), este trabalho deve ser feito em forma de texto coletivo. Lembre-se das
orientações da aula sobre texto coletivo. Bom trabalho!!

Releia esse trecho:


Cigana: — Perdi um vidro pequeno, de perfume. Dentro dele tem um mistério. Se ele derramar, será
terrível. É um vidro muito misterioso, muito perigoso de derramar.
Qual será o mistério que há dentro do vidro de perfume? Imagine que você encontrou o vidro do
perfume e descobriu o que há dentro dele. Vamos terminar o texto teatral, contando se o que tinha
dentro do vidro se derramou ou não e o que aconteceu. Lembre-se de utilizar tudo o que você aprendeu
sobre o texto teatral na hora de escrever.. Bom trabalho!!!

aula 33

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Ouvir/apreciar encenações de textos dramáticos.
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.
u Escrever uma cena a ser dramatizada.

Práticas de leitura e oralidade

Professor(a), um ator representa no palco uma porção de sentimentos, assim, é necessário aprender a exercitar
os sentimentos. As aulas de teatro contribuem para ampliar a comunicação dos estudantes com a as pessoas
de forma geral, pois traz inúmeros benefícios, socializando os tímidos, ensinando a cooperação, disciplina e
relaxamento, estimulando a memória, potencializando o uso da voz e naturalizando a movimentação do corpo.
Nesta aula, os estudantes irão desenvolver um jogo de interpretação. Você pode construir o jogo sozinho(a),

99
língua portuguesa

ou pode propor que a turma faça em sala de aula. O jogo da interpretação consiste no seguinte: o professor
deverá criar alguns cartões com desafios para serem interpretados pelos estudantes. Você, professor(a), poderá
utilizar cartolina, papel sulfite, papel cartaz, canetinhas, impressões para escrever os comandos dos cartões.
Depois, você coloca todos numa caixa para os estudantes pegarem um, sem escolher. Em sala, divida a turma
em quatro ou mais grupos, dependendo da quantidade de estudantes. Leve para a sala uma ampulheta ou
algum marcador com cronômetro. Organize os estudantes em um grande círculo, delimite de 1 a 5 minutos o
tempo de interpretação para cada grupo. Você poderá criar e propor quantas cenas julgar necessárias para
compor os cartões de interpretação. Um membro do grupo deverá retirar um cartão e seguir as orientações
dadas. Caberá aos demais grupos descobrirem o que está sendo encenado. Ganha quem mais acertar.
Professor(a), caso algum estudante não queira participar, não o force e lembre-se de pedir a todos que
respeitem os colegas no momento da apresentação.

Sugestões de Cartões Desafios de Interpretação:

1) Você e seu grupo deverão, no tempo delimitado pela


professora, interpretar que estão com frio, sentados perto de
uma fogueira. De repente, a fogueira começa a esquentar e
vocês deverão sentir calor. Não é permitido falar, apenas
emitir som característico de pessoas sentindo frio.
2) Você ou alguém de seu grupo deverá, no tempo
delimitado pela professora, promover o riso de um(a) colega
do outro grupo, sem tocar nele(a).
3) Você ou alguém de seu grupo deverá imitar um
cantor ou cantora de sucesso, reproduzindo não apenas
a música interpretada por tal cantor(a), mas também os
gestos que o caracterizam.
4) O seu grupo deverá dramatizar uma cena em que
o carro de um dos membros do grupo estragou e vocês
o levaram para o conserto. Não poderá ser utilizado o
recurso da fala.
5) Durante o tempo cronometrado, escolha alguém para
fazer com você a mímica de um passeio de moto, sendo que
estudante deve ser a moto e o outro o motorista.
6) Durante o tempo cronometrado imite uma pessoa que
acabou de entrar numa casa mal assombrada e que aos
poucos vai ficando apavorada de medo.
7) Durante o tempo cronometrado imite uma pessoa
olhando pelo buraco de uma fechadura.
8) Encenar pessoas passando mal em pronto socorros e 10) Durante o tempo cronometrado, você e seu
a movimentação do hospital. grupo deverão imitar uma pessoa muito triste.
9) Durante o tempo cronometrado, você e seu grupo 11) Durante o tempo cronometrado, você e seu grupo
deverá imitar uma mãe cuidando do seu bebê, trocando deverão imitar uma pessoa sentindo nojo de algo que
fraldas, dando mamadeiras e chupetas. encontrou na rua.

Professor, peça aos estudantes para registrar no caderno a expressão e o nome do colega que a representou.

100
língua portuguesa

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Crie uma cena para ser dramatizada. Escreva todos os detalhes da cena: como o ator deve proceder,
as falas, os gestos. Depois, apresente em sala de aula.

aula 34

O que devo aprender nesta aula


u Ler em voz alta com fluência e autonomia o gênero em estudo.
u Ouvir trava-línguas e adivinhas contadas por pessoas da comunidade ou pelo (a) professor (a).
u Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e outros.

Prática de oralidade e leitura

Professor(a), essa aula é continuidade da anterior, pois agora os alunos irão exercitar as expressões faciais
e farão um exercício para Voz.
Para que um exercício seja bem aceito pelo grupo, faça de uma maneira divertida, com muita animação,
com algumas ginásticas para esquentar o corpo. Inicie a aula com a brincadeira da batata quente: imprima
as frases abaixo e coloque-as numa caixa, forme um círculo com os estudantes. No círculo, cada jogador
deve passar a caixa – ou a batata – para o que está a sua direita. Enquanto a caixa circula, todos cantam:
‘Batata quente, quente, quente, quente... ’. Em um dado momento, você grita: ‘Queimou!’ Quem estiver com
a caixa na mão, deverá retirar uma frase e ler. Peça-lhes para lerem e repetirem a frase rápida e lentamente.

Leia as frases abaixo e, em seguida, leia em voz alta rapidamente e depois, bem devagar.
l O tamborileiro tamborilava em seu tamborim.

l O doce falou para o doce que o doce mais doce é o doce da batata doce.

101
língua portuguesa

l O vestidinho de bolinha da Lucinha era bonitinho e sem preço.


l Em um pote há uma aranha e uma rã, nem a rã arranha a aranha, nem a aranha arranha a rã.
l O conglo conglomerava no congo.
l Fia, fio a fio, fino fio, frio a frio.
l Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobia?
l O pelo do peito do pé do Pedro é preto.
l Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português, pinta perfeitamente, portas, paredes e pias, por
parco preço, patrão.
l Um ninho de mafagafos, tinha sete mafagafinhos. Quem desmafagar esses mafagafinhos bom
desmagafigador será.
l Um limão, mil limões, um milhão de limões.
l Luíza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado Luíza luzia.
l Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia.

Após os exercícios, explique-lhes o que é expressão facial.

Conceito

A expressão facial é um ou mais movimentos e expressões dos músculos


da face. Estes movimentos geralmente significam a transmissão de algum
estado emocional do indivíduo aos seus observadores. As expressões faciais
são uma forma de comunicação não-verbal. Elas são o principal meio de
transmissão de informações sociais entre os seres humanos, mas elas também
ocorrem na maioria dos outros mamíferos e outras espécies animais.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Express%C3%A3o_facial. Acesso: 31.10.2013

Professor(a), faça um círculo e diga aos estudantes que eles irão agora representar algumas expressões
faciais. Eles farão os movimentos de acordo com as orientações dadas por você. Eis alguns exemplos:

Você agora vai fazer algumas expressões faciais que serão ditas pelo(a) professor(a). Tente seguir tudo o que ele
mandar fazer e faça com capricho!!

1 Encoste os dentes de cima nos dentes debaixo e abra um grande sorriso.

2 Feche os olhos rapidamente, aperte e depois os abra novamente, lentamente.

3 Feche a boca, encoste a ponta da língua na cavidade inferior da boca e pressione.

4 Levante bem devagar as sobrancelhas e abra os olhos o máximo que puder.

102
língua portuguesa

5 Simule um "beijo estalado".

6 Pisque várias vezes os olhos: os dois simultaneamente, o esquerdo primeiro e depois o direito.

7 Faça uma expressão de choro.

8 Olhe pela janela e faça cara de espanto.

9 Imite uma pessoa sentindo dor.

10 Faça uma cara de espanto.

Agora que você terminou os exercícios de expressão facial, tente descobrir o que as pessoas das imagens abaixo estão sentindo.

a)

Medo

b)

Alegria

c)

Tristeza

d)

Susto/ espanto

103
língua portuguesa

e)

Nojo

f)

Dor

g)

Sono

h)

Raiva

Após esse primeiro momento, convide os estudantes para uma atividade bem legal. É o espelho: Separe os
estudantes em duplas e explique-lhes que um membro da dupla será o espelho e o outro o comando. O
espelho deverá repetir os gestos e movimentos do comando como: pentear-se, pular, expressar caretas,
abaixar, etc. simultaneamente. Depois o espelho passará a ser comando, e o comando, o espelho.
Em seguida, organize novamente a sala em círculo, e diga aos estudantes que eles agora farão uma ginástica
diferente: a ginástica da voz. Seguindo a orientação dada por você, professor(a), eles deverão experimentar
vários exercícios com a voz, imitando sons de: abelha, motor de caminhão, pneu esvaziando, balão enchendo,
campainha, trovão, latido de um cachorro, dentre outros.
Adaptado de: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24094. Acesso: 31.10.2013.

Para finalizar a aula, peça que as crianças continuem sentadas (se tiver como, essa atividade pode ser
realizada com os estudantes deitados), coloque uma música bem tranquila, peça que todos fiquem em silêncio
e com uma voz bem suave, diga-lhes para:
1. Sentir os dedos e as plantas dos pés, relaxando-se ao máximo. Respirar profunda e suavemente.
2. Afrouxar os músculos das pernas e joelhos.
3. Fazer o mesmo com o abdome, imaginando ainda que uma grande suavidade envolve os ombros,
os braços a barriga, a nuca.
4. Amolecer os braços as palmas das mãos e os dedos. Relaxar o couro cabeludo, e tirar do rosto
qualquer ruga de preocupação.

104
língua portuguesa

5. Imaginar um lugar lindo e tranquilo, como um amanhecer no campo. Pedir a todos que bocejem e
se espreguicem lentamente como gatos.
Bom trabalho!!!

Sistematização dos
conhecimentos sobre o gênero
Objetivo geral
Sistematizar os conhecimentos sobre o gênero, explorando as práticas de oralidade, leitura, escrita e análise linguística.

aula 35

O que devo aprender nesta aula


u Produzir textos para teatro, observando os elementos constitutivos dos gêneros em estudo (forma, estilo e conteúdo) em
função das condições de produção.

Práticas de oralidade
Nesta aula você irá fazer um trabalho com quatro colegas e irão produzir um texto teatral. Mas antes, o professor vai
realizar uma atividade com vocês. Preste muita atenção, pois ela é importante para o texto que você vai escrever e representar.

Professor(a), antes de propor a escrita de um pequeno texto dramático, faça um pequeno exercício oral com os
estudantes com o intuito de auxiliá-los a pensarem no próprio texto.
Primeiramente peça para que pensem em um tema interessante para uma peça de teatro. Dê sugestões como: a
festa de casamento da Branca de Neve com o príncipe encantado; uma menina que sofre bullying na escola por
estar acima do peso; dois meninos que esperam o resultado do fim de ano da escola: um passou e outro não.
Instigue-os a pensarem em outros temas e anote, na lousa, o que sugerirem.
Em seguida, para cada tema, solicite que deem sugestões de personagens, atribuindo a eles algumas características.
Se o tema for a festa de casamento da Branca de Neve, pergunte-lhes, como seria essa festa: teria muitas pessoas?
Aconteceria algum episódio engraçado? Qual? Quem foi convidado e o que eles fizeram na festa.
Continue o exercício, com os outros temas propostos e a caracterização dos demais elementos do texto
dramático: cenário, a época em que se passa a história, como se inicia a ação, como o conflito será resolvido,
de acordo com o quadro, a seguir:

Tema Cenário Personagens Personagens Como se inicia Como o conflito se resolve


a ação
Branca de Neve; A Branca de
A festa de Um palácio Príncipe; Neve Com os convidados indo
entrando embora
casamento da no meio da Certa vez. na sua festa e Branca de Neve
Branca de Neve. floresta. Sete anões, sendo coroada princesa.
Os convidados. de casamento

105
língua portuguesa

Lembre-se de que “a festa de casamento da Branca de Neve” é só um exemplo. Você, professor(a), e sua turminha,
podem criar temas muito mais interessantes e divertidos. Após esta atividade, oriente os estudantes a se reunirem
em grupos de 05 (cinco) pessoas para a produção do texto dramático.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Agora é vez do seu grupo escrever o texto teatral. Você poderá usar um dos temas sugeridos pela turma
ou, se preferir, escolher outro tema que seja de interesse do grupo. Não se esqueça de tudo o que foi
colocado no quadro que fizeram com o (a) professor(a): tema, cenário, personagens, época, como se
inicia a ação, como o conflito se resolve e quais rubricas são fundamentais para orientar os atores.
Lembre-se que outras pessoas vão ler o seu texto, por isso, capriche na letra e na pontuação.
Quando terminar, entregue o texto ao (a) seu (sua) professor (a) para que ele (a) faça as correções e
mostre o que pode ser mudado no seu texto para melhor.

Professor(a), os alunos deverão fazer a revisão e a reescrita dos textos produzidos, na próxima
aula. Assim, faz-se necessário que você os recolha para avaliá-los, propondo melhorias,
correções e/ou ampliações. As suas observações os ajudarão na reescrita dos textos.

aula 36

O que devo aprender nesta aula


u Reescrever os textos produzidos observando os elementos constitutivos do gênero (forma, estilo e conteúdo) e a situação
de produção, a clareza, a ampliação de ideias e as correções gramaticais.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Agora é o momento de você reescrever os textos produzidos a partir da correção feita pelo seu
(sua) professor(a), na aula anterior. Assim, você poderá mudar algumas coisas que não ficaram
boas e também poderá colocar mais informações, corrigir alguns erros, e observar se o que você
estudou sobre o teatro está presente no seu texto.
Você sabia que um escritor para fazer um texto bem feito, reescreve várias vezes? Por isso é
importante que você e seus colegas de grupo, caprichem na reescrita do texto.

106
língua portuguesa

aula 37

O que devo aprender nesta aula


u Apreciar textos dramáticos.

Prática de oralidade
Professor(a), esta e, possivelmente, outras aulas devem ser dedicadas à preparação dos alunos para a
encenação do texto produzido. No entanto, caso considere necessário que os textos passem por mais uma
reescrita, você poderá propô-la. Uma vez mais enfatizamos que você possui autonomia para fazer as
adaptações, os acréscimos necessários para atender a realidade de seus alunos.
Após o processo de reescrita dos textos, organize o trabalho de memorização e encenação do texto produzido.
Você deverá sempre que possível acompanhar os ensaios que poderão acontecer no período das aulas, caso,
obviamente, seja possível.

Nesta aula e, talvez, em outras, você e seus colegas deverão ensaiar o texto a ser apresentado: capriche na memorização
e encenação do texto produzido! Ensaiem, caprichem e boa sorte!

aula 38

O que devo aprender nesta aula


u Criar cenários e figurinos para a apresentação teatral.

Professor(a), nesta aula, os estudantes irão criar o cenário e o figurino para a peça teatral produzida por eles.O
objetivo é fazer com que os estudantes se aproximem mais do teatro e que a aula seja lúdica e divertida.
Explique-lhes que figurino é o traje, a roupa e os acessórios usados pelos personagens e o cenário é o espaço
onde acontece a história.
Traga para a aula alguns materiais para os estudantes criarem os cenários: jornais, revistas, muitos tipos de papel,
barbante, lã, tesouras, colas, lantejoula, purpurina, espelhos, tecidos coloridos, guarda-chuvas etc.
Apresente à turma diferentes materiais para a construção de cenários. Explique que eles podem transformá-los
livremente, inventando novas funções para cada um. Uma mesa com um pano por cima, por exemplo, pode virar
uma caverna. A ideia é fazê-los visualizar as possibilidades que os objetos adquirem em cena.
Em seguida, peça aos estudantes para se reunirem em seus grupos e, com os materiais disponíveis, eles deverão
criar o cenário e o figurino para a apresentação.
Não se esqueça de dizer-lhes que deverão produzir o material tendo como tema o texto produzido pelo grupo.
Oriente a classe a criar personagens que possam surgir desse espaço: animais, humanos ou seres fantásticos. Debata
as sugestões com o grupo com o objetivo de imaginar de que forma os personagens interagem com o cenário.
Ao final da aula, após todos os grupos terem realizado a atividade, peça para que os estudantes façam uma avaliação
(pode ser oral) da atividade e apontem suas percepções sobre os cenários e os figurinos produzidos.
Para finalizar, faça comentários gerais sobre o desempenho dos estudantes, dando sempre ênfase ao que for avanço.

107
língua portuguesa

Hoje a aula será bastante divertida: você e seu grupo irão criar os figurinos e o cenário para apresentar a peça produzida
por vocês. Caprichem no trabalho!!
Sucesso!

aula 39

O que devo aprender nesta aula


u Encenar textos dramáticos.

Professor(a), as aulas destinadas à produção, reescrita e encenação dos textos poderão exceder as aulas
previstas neste caderno. Portanto, para que os estudantes façam uma boa apresentação, eles deverão ensaiá-
lo pelo menos por uma semana ou mais. Dessa forma, adeque as apresentações às necessidades e ao ritmo
de aprendizagem de seus estudantes.

Chegou o grande momento! Depois de produzir e ensaiar, agora você e seus colegas vão encenar o texto. Desempenhe
bem o seu papel, seja atuando, ou assistindo à peça. Nesse caso, quando seus colegas estiverem apresentando, escute-os
atentamente. Lembre-se de que não é fácil falar em público, muito menos encenar um texto. Assim, você poderá ajudar
os(as) seus(suas) colegas, demonstrando que aprendeu bem como se comportar em uma apresentação teatral.
No mais desejamos que você tenha sucesso nesta atividade e em seus estudos.

aula 40

O que devo aprender nesta aula


u Ler palavras com estrutura silábica canônica
u Localizar informações explícitas em textos
u Reconhecer a finalidade do texto
u Estabelecer relações entre partes de um texto marcadas por elementos coesivos
u Ler palavras com estrutura silábica não canônica.

PRÁTICA DE ESCRITA - DESAFIO


Professor(a), neste caderno, estamos propondo uma retomada dos conteúdos/gêneros
estudados nas aulas do caderno do primeiro bimestre.
Para isso, sugerimos, aqui, algumas questões que exploram os gêneros trabalhados
até o momento.
Para isso, reserve um tempo para que os estudantes os resolvam e, em seguida, faça
um comentário aprofundado de cada item deste, justificando a alternativa correta.

108
língua portuguesa

1 Marque X onde está escrito o que você vê na figura

A) Bala de banana
B) Bola de futebol
C) Bolo de fubá
D) Bota rosa

Alternativa C
H1 - Ler palavras com estrutura silábica canônica

Leia o texto abaixo e responda às questões 2 e 3

Bolinho de chuva
Ingredientes
• 2 ovos
• 2 colheres de açúcar
• 1 xícara de chá de leite
• Trigo para dar ponto
• 1 colher de sopa de fermento
• Açúcar e canela
Modo de Preparo
1. Misture todos os ingredientes até ficar uma massa não muito mole, nem tão dura.
2. Deixe aquecer uma panela com bastante óleo para que os bolinhos possam boiar.
3. Quando estiver bem quente comece a colocar colheradas da massa e abaixe o fogo para que o
bolinho não fique cru por dentro.
4. Coloque os bolinhos sobre papel absorvente e depois se preferir passe-os no açúcar com canela.
Disnponívelem :http://www.tudogostoso.com.br/receita/4683-bolinho-de-chuva.html. Acesso: 01.11.2013

2 Marque um X onde está escrito qual a primeira coisa a ser feita na receita?

A) Colocar colheradas da massa no óleo quente.


B) Misturar todos os ingredientes.
C) Aquecer uma panela com bastante óleo.
D) Passar os bolinhos no açúcar.

Alternativa B
H4. Localizar informações explícitas em textos

109
língua portuguesa

3 Esse texto serve para:

A) Dar um aviso.
B) Fazer uma propaganda.
C) Mandar um recado.
D) Ensinar uma receita.

Alternativa D
H3. Reconhecer a finalidade do texto

Leia o fragmento do texto teatral Pluft, o Fantasminha, e responda às questões 4 e 5

Pluft, o Fantasminha
Maria Clara Machado

SEBASTIÃO - Deve ser aqui! Veja o mapa, Julião!


JULIÃO - Veja você, Sebastião. (Troca o mapa pela vela do Sebastião)
SEBASTIÃO - É melhor o João ver; João é o encarregado do mapa. (Pega e troca uma garrafa preta
com João e bebe um traguinho. Fazem várias vezes este jogo de trocar).
JOÃO - (Com o mapa) Uma casa branca perdida na areia perto do mar verde... Deve estar por perto...
Pega na luneta, Julião.
JULIÃO - (Olhando pelo gargalo da garrafa) Estou vendo um mar calmo com algumas ondinhas brancas.
SEBASTIÃO - Então vamos!
JOÃO - (Desanimado) Já andamos muito! Pobre Maribel!
JULIÃO - Pobre Maribel!
SEBASTIÃO - Pobre Maribel! Onde está a luneta?
(Os três se abraçam e sentam-se no chão e jogam a garrafa longe)
SEBASTIÃO - (Levantando-se) Precisamos salvar Maribel, ela é neta do nosso grande capitão Bonança!
JOÃO - (Mesmo) Precisamos achar o tesouro da neta do grande Capitão Bonança!
JULIÃO - Precisamos pegar o ladrão do tesouro da neta do grande capitão Bonança!
SEBASTIÃO - Viva o grande capitão Bonança!
TODOS – Vivaaaa!!
SEBASTIÃO - (Para Julião) Vamos!
JULIÃO - (Para João) Vamos!
JOÃO - (Para alguém imaginário que o segue) Vamos!
Disponível em: http://caradearte.blogspot.com.br/2011/05/peca-pluft-o-fantasminha.html. Acesso: 01.11.2013.

110
língua portuguesa

4 Releia o trecho e marque a resposta correta:

SEBASTIÃO - Pobre Maribel! Onde está a luneta?


(Os três se abraçam e sentam-se no chão e jogam a garrafa longe)
SEBASTIÃO - (Levantando-se) Precisamos salvar Maribel, ela é neta do nosso grande capitão
Bonança!
A) a palavra ela refere-se a:
A) Neta
B) Maribel
C) Luneta
D) garrafa

Alternativa B
H9. Estabelecer relações entre partes de um texto marcadas por elementos coesivos

5 Releia o trecho:

SEBASTIÃO - É melhor o João ver; João é o encarregado do mapa. (Pega e troca uma garrafa preta
com João e bebe um traguinho. Fazem várias vezes este jogo de trocar).
Agora escreva o nome da cor da garrafa no espaço abaixo:

Resposta: Garrafa preta


Ler palavras com estrutura silábica não canônica

111
língua portuguesa

Referências bibliográficas
GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação Básica. Currículo em Debate:
Caderno 6 -Teatro. Goiás, 2010.

GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino Fundamental. Ensinar e Aprender:


Volume 3 - língua portuguesa. Acelera Goiás. Programa de Aceleração da Aprendizagem. Goiás, 2001.

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar. Língua Portuguesa. Caderno de Teoria e Prática –
Literatura Infantil – TP7. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2001.

Imagens: www.google.com.br

112
MATEMÁTICA
MaTEMÁTICa

aula 01

Os números até 500


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Diagnosticar os conhecimentos u Representar, contar, ler e registrar os números até 500; 2º ano – 4º bimestre.

que os estudantes já possuem sobre u Identificar a função do número como código na organização de informações (linha
os números até 500. de ônibus, telefones, placas de carros, registro de identidade, roupas, calçados etc.) 2º
ano – 4º bimestre.

Professor(a), inicie o tema desta aula conversando com os estudantes sobre a importância dos números,
suas funções e sua utilização no dia a dia. Ressalte que no 2º ano eles estudaram os números até 500 e que
neste momento iremos fazer uma retomada por meio algumas atividades, utilizando o material dourado.

Atividades
1 Conte as pecinhas do material dourado e complete:

a)

2
________ 3 dezenas.
centenas e _______
200
________ 30
+ _______ 230 unidades.
= ________

b)

2
________ 8 dezenas.
centenas e _______
200
________ 80
+ _______ 280 unidades.
= ________

117
MaTEMÁTICa

c)

2
________ 4 dezenas e ________
centenas, _______ 3 unidades.
200 40 3 243
________ + _______ + ________ = ________ unidades.

d)

3
________ 1 dezenas e ________
centenas, _______ 5 unidades.
300 10 5 315
________ + _______ + ________ = ________ unidades.

2 Escreva os números que estão faltando:

300 350, 400, 450, _____.


a) 200, 250, ______, 500
150
b) 100, _____,200, 300 350, 400, _____,
250, ____, 450 500.
400 500.
c) 200, 300, ______,
400
d) 100, ____,300, 500
400, ____.

3 Escreva a quantia que corresponde a todas as notas representadas a seguir.

118
MaTEMÁTICa

a)

270
O total das notas corresponde a R$ _____________________.

b)

460
O total das notas corresponde a R$ _____________________.

119
MaTEMÁTICa

c)

310
O total das notas corresponde a R$ _____________________.

4 Escreva como se leem os números dos endereços a seguir:

a) Rua José Bonifácio nº 273 – Setor Central.


273 – duzentos e setenta e três.
b) Avenida Castro Alves nº 453 – Bairro da Glória.
453 – quatrocentos e cinqüenta e três.

c) Alameda São João nº 326 – Jardim Pompéia.


326 – trezentos e vinte e seis.

d) Praça das Mães nº 188 – Centro.


188 – cento e oitenta e oito.

DESAFIO
O guia de um acampamento de escoteiros levará as crianças para uma excursão até uma ilha situada do
outro lado do rio, conforme o desenho a seguir.

120
MaTEMÁTICa

Mas o combinado é que as crianças deverão resolver desafios matemáticos. Elas devem selecionar e pular
no tronco que possui a resposta correta ao proposto no desafio. Cada resposta errada faz com que a
criança caia na água. Ainda bem que o rio é raso, mas a água é bem fria... Então, cuidado onde pisa!

Um número
menor que
112 é:

Qual número Um número 120


Em qual dos éo maior que
Qual é o quatrocentos 202 é: 109
números o menor
Qual é o dígito 5 número? e dois?
maior representa 50
número? unidades? 198
420
56 301
250
50 402
105 12
51

Qual o maior número? 51.


Em qual dos números o dígito 5 representa 50 unidades? 250.
Qual é o menor número? 12.
Qual o número é o quatrocentos e dois: 402.
O número maior que 202: 301.
Um menor que 112: 109.

aula 02

Os números até 800


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que u Ler, contar e representar os números naturais até 800.
os estudantes já possuem sobre os
números até 800.

Professor(a), nas próximas duas aulas iremos ampliar a leitura e a representação dos números até 800. Neste momento
é muito importante que as atividades sejam desenvolvidas por meio da manipulação de objetos como tampinhas,
material dourado, ábaco, palitos de picolé, canudinhos, etc., favorecendo a leitura a representação desses números.

121
MaTEMÁTICa

Atividades
Professor(a), providencie ábacos para esta atividade. Disponha os estudantes em dupla para trabalharem e
peça para que cada um registrar a sua representação.

1 Vamos contar e escrever a quantidade de bolinhas distribuídas nos ábacos a seguir:

a) b)

C D U C D U
417 237

c) d)

C D U C D U
362 196

2 Observe os pacotinhos de palitos de picolé representados nas figuras a seguir. Sabendo que cada pacotinho
possui 100 palitos, relacione o total de palitos representados em cada situação:
Professor(a), providencie para esta atividade palitos de picolé em pacotinhos de 100.
Disponha os estudantes em grupo de 3 ou 4 estudantes e distribua 8 pacotinhos para cada grupo de alunos.
Peça para eles observarem que a quantidade de palitos em cada pacotinho corresponde a 10 dezenas ou
100 unidades. Cada um do grupo irá registrar individualmente o total de palitos dos pacotinhos
representados, conforme os comandos da atividade que correspondem a centenas inteiras ou exatas.

a)

600
___________ total de palitos.

122
MaTEMÁTICa

b)

700
___________ total de palitos.

c)

800
___________ total de palitos.

Estudantes, o que você pode perceber ao realizar esta atividade?


Você já conhecia esses números encontrados na quantidade total de palitos de cada situação representada?
Pois bem! A quantidade de palitos em cada pacotinho corresponde a 10 dezenas ou 100 unidades. Na situação
apresentada na letra a encontramos 6 pacotinhos com 100 palitos em cada que correspondem a 6 centenas ou
60 dezenas ou 600 unidades de palitos. Nos pacotinhos da letra b encontramos 7 pacotinhos com 100 palitos em
cada que correspondem a 7 centenas ou 70 dezenas ou 700 unidades de palitos. E na letra c encontramos 8
pacotinhos com 800 palitos em cada que correspondem a 8 centenas ou 80 dezenas ou 800 unidades de palitos.
Esses números 600, 700 e 800 encontrados nesta atividade eles são uma sequencia dos números até 500 que já conhecíamos.

3 Agora vamos representar os números a seguir utilizando os palitos de picolé. Se necessário desmonte os pacotinhos.

Professor(a), ainda com os estudantes em grupo, nesta atividade, trabalharemos com centenas e dezenas.
Será necessário que eles decomponham alguns pacotinhos em dezenas exatas. O principal objetivo é eles
perceberem a necessidade da ampliação dos números, ou seja, de 500 a 800.
a) 550 d) 720
b) 630 e) 800
c) 690 f) 770
a) 5 pacotes e 50 unidades. d) 7 pacotes e 20 unidades.
b) 6 pacotes 30 unidades. e) 8 pacotes.
c) 6 pacotes e 90 unidades. f) 7 pacotes e 70 unidades.

Faça a correção pedindo que os grupos apresentem as suas representações.


Em seguida, estabeleça uma conversa coletiva, propondo as seguintes problematizações e anote as respostas no quadro:
n A quantidade de palitos representados na alternativa a, é maior ou menor do que 500?
n E os representados na alternativa d, é maior ou menor do que 800?
n E a quantidade de palitos representados na letra e, corresponde a quantas centenas?

Professor(a), caso ache necessário, amplie os questionamentos.

123
MaTEMÁTICa

DESAFIO
Calcule o total mensal de celulares vendidos em uma loja nos meses relacionados e complete a
tabela a seguir:

Cada representa 100 celulares VENDA


TOTAL
MÊS
Cada representa 50 celulares C D U

OUTUBRO 6 5 0

NOVEMBRO 4 0 0

DEZEMBRO 7 5 0

JANEIRO
5 0 0

Agora responda as questões a seguir:


a) Qual o mês que a loja vendeu mais celulares?
Dezembro.

b) Qual o mês a loja vendeu menos celulares?


Novembro.

c) Qual o mês que ficou em 2º lugar nas vendas?


Outubro.

124
MaTEMÁTICa

aula 03

Os números até 800


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que u Ler, contar e representar os números naturais até 800;
os estudantes já possuem sobre os u Compor e decompor os números naturais até 800.
números até 800.

Professor(a), continuaremos nesta aula com a ampliação da leitura e a representação dos números até 800
e todas as atividades propostas deverão ser desenvolvidas em duplas. Providencie material dourado para
os estudantes manipularem as pecinhas.

Atividades
1 Observe as representações e complete:

Professor(a), distribua o material dourado. Incentive os estudantes a relacionarem as figuras a seguir com
as peças do material.

5
___________ centenas 4
___________ dezenas 7
___________ unidades
O número formado é o 547.

125
MaTEMÁTICa

6
___________ centenas 8
___________ dezenas 9
___________ unidades

O número formado é o 689.

7
________ centenas 2 dezenas
____ 2
________ unidades

O número formado é o 722.

126
MaTEMÁTICa

7
________ centenas 5 dezenas
____ 1 unidades
______

O número formado é o 751

Professor(a), faça a correção desta atividade utilizando o material dourado. Se necessário proponha outras
composições. Sugestão para esta composição: cada dupla escolhe um número entre 500 a 800, irá representá-
lo com o material dourado e apresentará para a turma.

2 Agora chegou a vez de você compor os números a seguir utilizando o material dourado:

476
a) 400 + 70 + 6 = _________________
538
b) 500 + 30 + 8 = ________________
682
c) 600 + 80 + 2 = ________________
656
d) 600 + 50 + 6 = ________________

Professor(a), como na atividade anterior, faça a correção desta atividade exemplificando com o material
dourado. Se necessário proponha outras composições.

3 E se fizéssemos o contrário? Nesta atividade você irá decompor os números a seguir utilizando também o material dourado:

6 placas, 7 barras e 6 cubinhos.


a) 676 = __________________________
7 placas, 7 barras e 7 cubinhos.
b) 777 = __________________________
5 placas, 9 barras e 9 cubinhos.
c) 599 = __________________________
7 placas, 8 barras e 9 cubinhos.
d) 789 = __________________________

127
MaTEMÁTICa

Professor(a), também nesta atividade anterior, faça a correção exemplificando com o material dourado. Se
necessário proponha outras composições.

4 Agora vamos completar com o antecessor (que vem antes) e o sucessor (que vem depois) dos números a seguir,
utilizando o material dourado:

588 590
a) ______589______ 798 800
d) ______799______
638 640
b) ______639______ 560 562
e) ______561______
698 700
c) ______699______ 669 771
f) ______770______

Professor(a), durante a correção faça algumas problematizações quanto a necessidade do estudante ficar
atento para identificar o antecessor que corresponde ao número dado – 1 e o sucessor o número dado + 1.

DESAFIO
Professor(a), propomos uma situação problema com o jogo de dardo no desafio. Caso
tenha um jogo parecido na escola, faça as devidas adaptações e vivencie algumas
jogadas com os estudantes.

Mateus brincando com dardos jogou e obteve a pontuação representada no desenho a seguir:

Vale 1 ponto

Vale 10 ponto

Vale 100 ponto

a) Componha o total de pontos que Mateus fez.


600 + 80 + 8.

b) Quantos dardos Mateus acertou no total?


22 dardos.

128
MaTEMÁTICa

c) Quantos pontos Mateus fez ao todo?


688.

aula 04

Os números até 800


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Sistematizar os conhecimentos u Ler, contar e representar os números naturais até 800;
que os estudantes já possuem sobre u Compor e decompor os números naturais até 800.
os números até 800.

Professor(a), nesta aula iremos sistematizar os conhecimentos trabalhados até momento.

Atividades
1 Represente os números no quadro valor de lugar (Q.V. L.):

CENTENAS DEZENAS UNIDADES


520 5 2 0
681 6 8 1
799 7 9 9
601 6 0 1
750 7 5 0
800 8 0 0

2 Componha os numerais a seguir:

357
a) 3 centenas + 5 dezenas + 7 unidades = ____________
708
b) 7 centenas + 0 dezena + 8 unidades = ____________
540
c) 5 centenas + 4 dezenas + 0 unidade = ____________
222
d) 2 centenas + 2 dezenas + 2 unidades = ____________
609
e) 6 centenas + 0 dezena + 9 unidades = ____________

129
MaTEMÁTICa

3 Vamos completar a Amarelinha Maluquinha?

AMARELINHA
641 551 201
642 643 552 553 202 203
644 554 204
645 646 555 556 205 206
647 557 207
648 649 558 559 208 209
650 560 210

771 661 791


772 773 662 663 792 793
774 664 794
775 776 665 666 795 796
777 667 797
778 779 668 669 798 799 MALUQUINHA
780 670 794 800

Professor(a), se possível construa com os estudantes a estrutura da amarelinha e jogue com eles esse versão
diferenciada da tradicional.-

4 Caça Números: componha os numerais a seguir e encontre o valor correspondente no caça números.

628
a) 6 centenas + 2 dezenas + 8 unidades = _______________
784
b) 7 centenas + 8 dezenas + 4 unidades = _______________
640
c) 6 centenas + 4 dezenas + 0 unidade = _______________
635
d) 6 centenas + 3 dezenas + 5 unidades = _______________
789
e) 7 centenas + 8 dezenas + 9 unidades = _______________

130
MaTEMÁTICa

aula 05

Diagnóstico: os números de três em três


Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos Expectativas de Aprendizagem
que os estudantes já possuem sobre os u Contar em escala ascendente e descendente de três em três; 2º ano – 4º bimestre.
números na escala ascendente e
descendente de três em três.

Professor(a), inicie o tema desta aula conversando com os estudantes sobre o processo de contagem de 3 em 3, seja
na ordem crescente ou decrescente, buscando levantar os conhecimentos que eles já possuem sobre o tema proposto.

Atividades
1 O triciclo é um brinquedo que possui três rodas. Vamos completar a tabela a seguir colocando o número de rodas
de acordo com a quantidade de triciclo em cada coluna:

131
MaTEMÁTICa

Triciclos

Número 3 6 9 12 15 18
de rodas

2 Relacione a quantidade de bolas representadas nos quadros a seguir:

24 6 15 21 12

27 9 18 3

a) Agora coloque a quantidade representada em ordem decrescente:


27, 24, 21,18, 15, 12, 9, 6, 3.

3 Alex começou a treinar para a Maratona Infantil. Ele programou um treino especial a cada três dias durante todo
o mês de Março, começando pelo dia 3, segunda-feira.
Assinale no calendário a seguir os demais dias que Alex deverá comparecer ao treino especial.

132
MaTEMÁTICa

MARÇO
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO

1 2
X3 4 5 X6 7 8 X9
10 11 X
12 13 14 X
15 16
17 X
18 19 20 X
21 22 23
X
24 25 26 X
27 28 29 X
30
31
1: 8: 16: 24: 30:

4 Observe o desenho a seguir e complete a sequencia com os números que estão faltando.

6 9

12 15 18

21 24 27 30

33 36 39 41 45

48 51 54 57 60 63

133
MaTEMÁTICa

DESAFIO
Para comemorar o início dos jogos Escolares, as crianças da Escola Paulo Freire desfilaram com 513 balões.
As professoras decidiram organizá-las por filas, da seguinte forma:
• na primeira fila estava uma criança com três balões;
• na segunda fila estavam duas crianças, cada uma delas com três balões;
• na terceira fila estavam três crianças, cada uma delas com três balões e assim sucessivamente, até
se esgotarem todos os balões.

O Ivo estava na quinta fila, quantos balões havia nesta fila?

a) 5
b) 12
c) 15
d) 45

letra C.

134
MaTEMÁTICa

aula 06

Ampliação: qual o valor do algarismo?


Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos que os Expectativas de Aprendizagem
estudantes já possuem sobre o valor u Identificar o valor do algarismo pela posição ocupada.
do algarismo pela posição ocupada.

Professor(a), inicie esta aula conversando com os estudantes sobre o valor que o algarismo possui de acordo com a
posição que ele ocupa num determinado número. Enfatize que, por exemplo, no número 222 o algarismo 2 é o mesmo,
porém dependendo da posição que ele ocupa, o seu valor pode ser de 200, 20 ou 2.

Atividades
1 Que número sou? Observe os “pensamentos” das crianças a seguir, descubra o número e escreva-o nos
quadradinhos correspondentes:

5 centenas 4 centenas
+ 4 dezenas + 2 dezenas
+ 2 unidades + 5 unidades
542
2 centenas
2 centenas 425 + 4 dezenas
+ 5 dezenas + 5 unidades
+ 4 unidades
254
4 centenas
+ 5 dezenas 245
+ 2 unidades

452

Professor(a), durante a correção desta atividade questione os estudantes, por exemplo, se o valor do algarismo 5 no
número 542 é o mesmo no algarismo 254 ou no 245. Problematize com eles qual a diferença.

Nesta atividade podemos perceber que o algarismo 5 aparece em posições diferentes nos números 542, 254 e
245. No número 542 ele corresponde a 5 centenas ou 50 dezenas ou 500 unidades; no número 254 corresponde
a 5 dezenas ou 50 unidades e no número 245 corresponde a 5 unidades.

135
MaTEMÁTICa

542 254 245

2 Observe a seguir as 3fichas que Alex recebeu do Jogo dos Números Grandes:

7 3 5
a) Registre nas fichas a seguir, os números que você pode formar com esses três algarismos sem repetir.

735 753 573 537 375 357


b) Qual o maior número formado?

753
c) E, qual o menor número formado?

357

136
MaTEMÁTICa

3 Na atividade anterior formamos alguns números. Escreva o valor que os algarismos sublinhados correspondem
nos números a seguir:

7 centenas ou 70 dezenas ou 700 unidades.


a) 753 = _______________________________________
7 dezenas ou 70 unidades.
b) 573 = _______________________________________
7 unidades.
c) 537 = _______________________________________
3 centenas ou 30 dezenas ou 300 unidades.
d) 375 = _______________________________________
3 dezenas ou 30 unidades.
e) 735 = _______________________________________
3 unidades.
f) 753 = _______________________________________

Professor(a), durante a correção desta atividade observe as respostas dos números 753, 573, 375 e 735 pois
necessariamente os estudantes não necessitam apresentar toda a decomposição do número. Mas este é um bom
momento para você perceber se o estudante compreende o que é valor posicional do algarismo.

4 Quantas notas e moedas são necessárias?


Observe a quantia relacionada em reais e escreva quantas notas de R$ 100,00 e de R$ 10,00 e quantas moedas
representam esse valor.

Quantia
em reais (R$)

343 3 4 3
444 4 4 4
565 5 6 5
777 7 7 7
222 2 2 2
666 6 6 6

137
MaTEMÁTICa

Professor(a), no momento da correção enfatize a diferença do valor, por exemplo, de 6 cédulas de R$ 100,00 com 6
cédulas de R$ 10,00 e com 6 moedas de R$1,00.

DESAFIO
Inácio fez uma representação de alguns números no quadro a seguir.
Vamos descobrir que números são esses?

NÚMERO
CENTENAS DEZENAS UNIDADES ENCONTRADO

III 0 I 301

IIIIII IIIII 0 650

IIIIIII IIIIII IIIIII 766

IIIII IIIIIIII IIIIIIII 588

aula 07

Ampliação: qual o valor do algarismo?


Objetivo geral
Ampliar os conhecimentos que os Expectativas de Aprendizagem
estudantes já possuem sobre o valor u Identificar o valor do algarismo pela posição ocupada.
do algarismo pela posição ocupada.

Professor(a), nesta aula continuaremos estudando sobre o valor que um algarismo tem de acordo com a
posição que ele ocupa num determinado número.

138
MaTEMÁTICa

Atividades
1 Vamos distribuir os números a seguir em cada tabela:

a) 565
C D U
5 6 5

b) 705
C D U
7 0 5

c) 242
C D U
2 4 2

d) 601
C D U
6 0 1

e) 444
C D U
4 4 4

2 Observe os pesos a seguir:

139
MaTEMÁTICa

Agora complete a tabela a seguir:

Objeto Representação em peso Valor do peso do objeto

100 gramas 100 gramas 100 gramas 100 gramas


700
gramas aproximadamente

100 gramas 100 gramas 100 gramas

13
gramas aproximadamente
10 gramas 1 gramas 1 gramas 1 gramas

104
gramas aproximadamente
100 gramas 1 gramas 1 gramas 1 gramas 1 gramas

1 gramas 1 gramas 1 gramas 1 gramas


8
gramas aproximadamente
1 gramas 1 gramas 1 gramas 1 gramas

3 Quantas dezenas cabem nos números a seguir:

51 dezenas.
a) 510 = ________
47
b) 473 = ________ dezenas.
60
c) 607 = ________ dezenas.
33
d) 333 = ________ dezenas.
20
e) 201 = ________ dezenas.

140
MaTEMÁTICa

4 E agora, quantas centenas cabem nos números a seguir:

5
a) 510 = ________ centenas.
4
b) 473 = ________ centenas.
6
c) 607 = ________ centenas.
3
d) 333 = ________ centenas.
2
e) 201 = ________ centenas.

DESAFIO
Jogo dos Pinos Numerados.
Observe a seguir os valores dos pinos (garrafas) de boliche do Jogo dos Pinos Numerados.

Complete o quadro com o total de pontos que cada participante fez de acordo o número de
garrafas derrubadas na sua jogada.

Participante Pinos derrubados Total de pontos

Carlos 474

Marina 620

Paulo 600

Roberto 397

141
MaTEMÁTICa

Agora responda:
Marina.
a) Qual dos jogadores fez mais pontos? ________________________________
Roberto.
b) E o que fez menos pontos? ________________________________________
Resposta pessoal.
c) Você já jogou boliche ou outro jogo semelhante? ______________________
d) Escreva um pequeno texto dando a sua opinião sobre o jogo de boliche.
Resposta pessoal.

aula 08

Sistematização: qual o valor do algarismo?


Objetivo geral
Sistematizar os conhecimentos que Expectativas de Aprendizagem
os estudantes já possuem sobre o valor u Identificar o valor do algarismo pela posição ocupada.
do algarismo pela posição ocupada.

Professor(a), nesta aula iremos fazer uma sistematização dos conhecimentos que foram apresentados nas
aulas anteriores. Aproveite este momento identifique algumas lacunas na aprendizagem e solucione as
possíveis dúvidas que os estudantes apresentarem.

Atividades
1 Marcos escreveu 237, separando os algarismos em três cartões conforme a figura a seguir:

142
MaTEMÁTICa

2 3 7
273
a) Se ele trocar o algarismo das dezenas com o das unidades, que número formará? ___________________________
732
b) Se ele trocar o algarismo das centenas com o das unidades, que número formará? __________________________
327
c) Se ele trocar o algarismo das dezenas com o das centenas, que número formará? ___________________________

2 Trocando os algarismos do número 671, quais números de três algarismos diferentes você pode escrever?

a) Começando por 7:
C D U C D U
7 1 6 7 6 1

b) Começando por 1:
C D U C D U
1 6 7 1 7 1

c) Com o 1 como dezena:


C D U C D U
7 1 6 6 1 7

d) Com o 7 como unidade:


C D U C D U
1 6 7 6 1 7

3 Relacione a 2ª coluna com a 1ª observando as fichas que equivalem aos números a seguir:

(A) 461 ( D ) 100 100 1

143
MaTEMÁTICa

(B) 305 ( E ) 100 100 100 100 100 100 100 10 10 10 10 10 10 10 1

(C) 677 ( A ) 100 100 100 100 10 10 10 10 10 10 1

(D) 201 ( B ) 100 100 100 1 1 1 1 1

(E) 771 ( C ) 100 100 100 100 100 100 10 10 10 10 10 10 10


1 1 1 1 1 1 1

4 A irmã de Ana Cláudia rabiscou a tarefa dela. Vamos ajudar Ana Cláudia a completar os números que estão faltando?

a) 148 = 100 = 40 + 8
b) 381 = 300 = 80 + 1
c)72 = 7 dezenas e 2 unidades
d) 769 = 7 centenas, 6 dezenas e 9 unidades

DESAFIO
Construindo o Jogo dos Pinos Numerados.
Professor(a), construa com seus estudantes o Jogo dos Pinos Numerados.
Para isto providencie 28 garrafas pet, tintas coloridas e areia. Faça a distribuição das
garrafas conforme o desenho a seguir:

8 garrafas 10 garrafas 10 garrafas


= 800 = 100 = 10

Após a construção do material do jogo, elabore coletivamente o texto contendo as


regras necessárias. Não se esqueça que neste momento é importante o estudante ou
o grupo fazer o registro do resultado das jogadas.

144
MaTEMÁTICa

aula 09

Metade exata de uma quantidade


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Diagnosticar os conhecimentos
u Utilizar o conceito da divisão em situações problema, evidenciando a ideia de
que os estudantes já possuem sobre metade; 2º ano – 4º bimestre.
metade.

Professor(a), hoje retomaremos os estudos sobre divisão com números naturais, EVIDENCIANDO A METADE.
No início da aula pergunte aos estudantes o que sabem sobre divisão. Ilustre junto a turma situações cotidianas
que utilizam-se do conceito, como, por exemplo, a mãe dividir o bolo ou repartir balas entre os membros da família.
Lembre-se que para as crianças o ato de dividir, não significa necessariamente que estarão repartindo algo em
partes iguais. Por este motivo esta aula terá como foco de atenção o diagnóstico das habilidades que a turma trás
EM RELAÇÃO AO do tema.
Para essa atividade, distribua uma folha para cada estudante ou para duplas e peça para eles irem dividindo conforme
o comando que você indicar: primeiro – dividir na metade; segundo – dividir em quatro partes iguais – depois em
oito. Fique atento observando como eles procedem conforme o comando dado por você. Em seguida peça para os
estudantes resolverem a atividade 1. Usem a dobradura das folhas como apoio, caso sintam necessidade.

Atividades
1 Dona Mara é uma mãe muito cuidadosa que adora fazer doces e bolos para seus filhos.
Outro dia, dona Mara fez um delicioso bolo de laranja em uma forma circular, conforme a ilustração a seguir e o
repartiu em oito fatias iguais.

145
MaTEMÁTICa

Vamos ajudá-la a repartir o bolo? Para isso, com o auxílio de uma régua divida o bolo em oito pedaços iguais.

Na sua opinião o que dona Mara fez foi uma divisão? Justifique sua resposta.

Professor(a), neste momento discuta com a turma o que pode ser uma divisão. Questione sobre outras situações
que acontecem em casa, na rua e na escola que exploram a ideia de divisão.

Vamos agora repartir este bolo em duas partes iguais? Ajude a dona Mara a dividir o delicioso bolo de laranja em
duas partes iguais:

146
MaTEMÁTICa

Quando dividimos qualquer coisa em duas partes iguais cada uma destas partes recebem um nome. Você sabe
qual é esse nome?
( ) inteiro
( ) dobro
( ) metade
( ) triplo

Muito bem. Sempre que dividimos quantidades em duas partes iguais, estas partes recebem o nome de metade.
Observe:

Os oito carrinhos acima foram divididos pela metade. Quantos carrinhos ficaram em cada metade?______________

2 Mateus é um garotinho muito esperto que adora colecionar objetos. Veja uma de suas coleções:

Este grupo de objetos que Mateus está colecionando tratam-se de:


( ) uma coleção de bolinhas de gude.
( ) uma coleção de bichinhos.
( ) uma coleção de figurinhas.
( ) uma coleção de caixinhas coloridas.

147
MaTEMÁTICa

Agora responda:
Quantas caixinhas Mateus possui em sua coleção? ________________________
Ele pretende dividir igualmente sua coleção de caixinhas coloridas com seu primo Lucas.
Desenhe no espaço abaixo a quantidade de caixinhas coloridas que cada um dos garotos terão após a divisão:

MATEUS LUCAS

Agora responda:
a) Depois da repartição Mateus ficou com quantas caixinhas?
__________________________________________________________________________
b) Depois da repartição Lucas ficou com quantas caixinhas?
__________________________________________________________________________

Professor(a) antes de iniciar o jogo, elabore junto com os estudantes as regras para esse jogo.

2 Vamos Jogar?
Para esta brincadeira serão necessários formarmos grupos de dois a quatro jogadores. Para isso providenciem um
dado para cada grupo e tampinhas de pasta de dente uma para cada jogador. O jogador da vez caminha, com
sua tampinha o número de casas indicada pelo dado. Observe as orientações do circuito.

148
MaTEMÁTICa

PARTIDA VOLTE PARA A

1 CHEGADA
METADE DO
NÚMERO 6

2 6 7 8 36
AVANCE
1 CASA 3 4 5 9 33 34 35
10 32 AVANCE
2 CASAS
VOLTE PARA A
METADE DO
NÚMERO 20
15 14 13 12 11 31 30 29 28 VOLTE
1 CASA

16 27 RETORNE
2 CASAS

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
PULE PAR O PULE VOLTE PARA A
PROXIMO 2 CASAS METADE DO
NÚMERO ÍMPAR NÚMERO 40

aula 10

Números pares e números ímpares


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que
u Identificar números pares e ímpares a partir de uma sequência.
os estudantes já possuem sobre os
números pares e ímpares.

Professor(a), nesta aula discutiremos conceitos relacionados aos números pares e ímpares. Na aula anterior trabalhamos
o conceito da divisão em situações problema, evidenciando a ideia de metade o que remete a números pares.
Na aula de hoje estudaremos os números pares e ímpares.

Você sabia que quando temos um conjunto


formado por duas coisas, por exemplo, duas
pessoas, dois animais ou duas balinhas
podemos dizer que esse conjunto refere-se
a um par de elementos?

149
MaTEMÁTICa

Professor(a), peça para os estudantes observarem a figura a seguir e fazer a leitura da imagem e das informações que
ela traz. Observe se eles estão conseguindo encontrar e identificar os pares, pois essa é a ideia de par.

Observe o garotinho:

Ele tem:
- 1 par de olhos
- 1 par de orelhas
- 1 par de mãos

O que mais podemos observar neste garotinho que formam pares?

um par de pés, um par de tênis, 1 par de sobrancelhas etc.

Atividades
1 Você já reparou que temos que comprar muitas coisas aos pares? Marque um x nas coisas que, geralmente, usamos aos pares?

( x ) Luvas ( x ) Sapatos ( ) Relógio

( x ) Brincos ( x ) Óculos

150
MaTEMÁTICa

2 Observe e pinte estas outras situações que envolvem a ideia do par.

1 PAR DE BOMBONS

1 PAR DE JABUTIS

1 PAR DE FLORES

151
MaTEMÁTICa

3 Agora, faça um x em cada uma das figuras que não representam pares de coisas e pinte-as com cores bem legais.

( ) ( )

( ) ( )

4 Olhe agora este montão de chinelas:

152
MaTEMÁTICa

a) Quantas chinelas aparecem neste quadro? _________________________________________


b) Circule os pares de chinelas.
c) Quantos pares puderam ser formados? ____________________________________________
d) Pinte com cores bem legais as chinelas que apareceram nesta atividade.

Bom, é importante que você saiba que


quando agrupamos quantidades de coisas
podemos ou não encontrar pares. Assim,
sempre que ao agruparmos os pares se
sobrarem coisas, elementos ou objetos dizemos
que trata-se de uma quantidade ímpar

DESAFIO
Olhe a fila de patinhos a seguir.

Pinte os patinhos e junte-os formando pares.


Responda:
a) Quantos patinhos estão na fila?_________________
b) Ao juntar os patinhos em pares sobrou patinho sem par?_____________________
c) Quantos sobraram?______________________________

153
MaTEMÁTICa

aula 11

Números pares e números ímpares


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que
u Identificar números pares e ímpares a partir de uma sequência.
os estudantes já possuem sobre os
números pares e ímpares.

Professor(a), peça aos estudantes que façam a leitura da imagem a seguir, do que trata a imagem? Que informação
podemos retirar dela? Faça outras perguntas que julgar importante para esse momento.

1. Observe o quadro a seguir e responda as questões abaixo do quadro:

a) Separe os barquinhos de 2 em 2.
b) Quantos barquinhos estão representados no quadro? ____________________________________________________
c) Sobrou algum barquinho sem par? ___________________________________________________________________
d) A quantidade de barquinhos desta figura representa um número par ou ímpar? Por que?
____________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________

Você sabia que sempre que agrupar uma


quantidade qualquer de objetos em grupos de
dois em dois, ou seja, em pares, e não sobrar
nem um objeto sem uma dupla, dizemos que
essa qualidade é de um numero conhecido
número par

154
MaTEMÁTICa

Professor(a) para ajudar os estudantes a reconhecer se o número é par ou se é impar, construa com eles as
regrinhas a seguir.
Para isso, entregue 20 cubinhos do Material Dourado, ou outro material que você tiver disponível, para cada
dupla e dê os comandos como no exemplo a seguir
1) Peça aos estudantes para escreverem em seu caderno o número 10. Em seguida peça a eles para pegarem
a quantidade de cubinhos que representa esse número e separá-los em dois grupos iguais. Pergunte se nessa
divisão sobrou algum cubinho, verifique se todos perceberam que não sobrou cubinho e que cada monte ficou
exatamente com 5cubinhos.
Mostre então que essa quantidade é possível dividir em dois grupos iguais e que não sobra nenhuma unidade
sozinha, pois esse é um número par.
Em seguida peça que observem o final do número 10 ele termina com o algarismo zero, logo, assim como o
10, todos os outros números que terminarem com o algarismo zero também é números pares, pois todos eles
poderão ser divididos em dois grupos sem sobrar resto.
2) Faça o mesmo procedimento com os números 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19. Lembrando que os números
que ao dividir os cubinhos em dois grupos e sobrar resto, ou seja, sobrar cubinhos esse é um número ímpar.

Assim para verificar se um número entre 0 e 10 é par ou ímpar, basta você representar a quantidade que deseja
verificar, por exemplo com círculos, tracinhos etc e agrupá-los de dois em dois.
• Se sobrar algum círculo, tracinho etc significa que o número é ímpar.
• Se não sobrar nenhum círculo, tracinho etc significa que o número é par.

Veja só:
a) Vamos verificar se o número 7 é par ou ímpar. Para isso primeiramente iremos representar essa quantidade
com algum tipo de desenho, bolinhas por exemplo:

7:
Agora iremos agrupar os desenhos que fizemos de dois em dois.

7:
Sobrou um
elemento sem
dupla
Então dizemos que o 7 é um número ímpar já que sua quantidade não se agrupou em pares exatos.

155
MaTEMÁTICa

b) Vamos verificar se o número 14 é par ou ímpar.

14:
Novamente iremos agrupar as quantidades representadas duas a duas por meio de bolinhas:

14:
Veja que como não sobrou nenhuma bolina temos que o número 14 é um número par.

Agora é a sua vez:

e) Observe os números relacionados na tabela a seguir. Desenhe a quantidade que represente cada número e
agrupe os desenhos de dois em dois.
Em seguida, escreva no quadro se o número é par ou ímpar.

Números Par ou ímpar?


1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

156
MaTEMÁTICa

f) Você conhece o Saci? Ele é um personagem do folclore brasileiro que vive nas matas e tem como passa tempo
divertir-se com as pessoas e com os animais.
Vamos pintá-lo?
Observe os números que estão distribuídos no desenho a seguir e pinte-os de acordo com a legenda ao lado.
Não se esqueça de verificar se cada um dos números são pares ou ímpares!

Identificar números pares e ímpares a partir de uma sequência

Na matemática temos que um número é par quando a quantidade que o mesmo representa puder ser divida em duas
partes exatamente iguais enquanto que, um número será considerado ímpar quando este representar uma quantidade que
não se divide em duas partes iguais. Observe:
- O número 8 é um número par uma vez que a quantidade representada por ele pode ser dividida em duas partes iguais.

157
MaTEMÁTICa

8
- O número 9 é um número ímpar uma vez que a quantidade representada por ele não pode ser dividida em
duas partes iguais.

9
Observe que ao dividir a quantidade representada pelo
número 9 em duas partes iguais sobra um elemento

Podemos, então, definir que todo número ímpar dividido por 2 tem resto igual a 1. Assim, uma outra opção
para verificarmos se um número é par ou ímpar consiste em dividirmos o número por 2.

VOCÊ SABIA?
O número zero é considerado um número par.

g) Verifique quais dos números a seguir são pares e quais são ímpares. Para isso verifique se a quantidade que os
mesmos representam divide-se em duas partes iguais ou não.

a) 7 ímpar f) 19 ímpar
b) 12 par g) 10 par
c) 20 par h) 6 par
d) 3 ímpar i) 1 ímpar
e) 16 par j) 15 ímpar

158
MaTEMÁTICa

DESAFIO
Para decidirem quem iria à esquina buscar um refrigerante Lucas e Mateus resolveram tirar par
ou ímpar decidindo que quem perdesse o jogo buscaria. Assim, Lucas pediu par e Mateus pediu
ímpar. Desta forma Lucas jogou dois dedos e Mateus jogou 3 dedos. Quem foi buscar o
refrigerante? Justifique sua resposta.

Lucas buscou o refrigerante uma vez que a soma dos dedos totalizou 5 e cinco é um número ímpar.
Assim, Mateus ganhou o jogo.

aula 12

Números pares e números ímpares


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Sistematizar os conhecimentos
u Identificar números pares e ímpares a partir de uma sequência.
que os estudantes já possuem sobre
os números pares e ímpares.

Professor(a), nesta aula iremos sistematizar os conteúdos trabalhados. Este momento pode auxiliá-lo a identificar as
possíveis dúvidas, caso ainda os estudantes não consigam desenvolver as atividades propostas.

Como saber se um número qualquer é par ou ímpar?


Para saber se um número qualquer é par ou ímpar basta observar o seu último algarismo.
n Se o número terminar com 0, 2, 4, 6 ou 8 é um número par.
n Se o número terminar com 1, 3, 5, 7 ou 9 é um número ímpar.

Observe cada um dos exemplos a seguir:


a) O número 430 é um número par uma vez que termina com o algarismo 0.
b) O número 71 é um número ímpar uma vez que termina com o algarismo 1.
c) O número 182 é um número par uma vez que termina com o algarismo 2.
d) O número 343 é um número ímpar uma vez que termina com o algarismo 3.
e) O número 34 é um número par uma vez que termina com o algarismo 4.

1 Verifique quais dos números abaixo são números pares e quais são números ímpares.

159
MaTEMÁTICa

a) 35 ímpar f) 96 par
b) 41 ímpar g) 623 ímpar
c) 68 par h) 124 par
d) 57 ímpar i) 200 par
e) 124 par j) 111 ímpar

Observe esta atividade:


Para ajudarmos o garotinho chegar ao seu violão deveremos pintar todos os espaços que estão representados por
números pares. Vamos pintar?

2 14 10 75 71 53 93 51
11 33 30 3 45 59 31 23
91 27 6 58 4 46 52 13
1 41 43 7 39 95 66 69
57 37 19 49 47 25 70 35
99 15 67 26 18 24 72 61
17 65 9 44 63 29 5 97
73 55 21 56 80 84 40 78

2 Silma e Deusite foram brincar de par ou ímpar. Em todas as rodadas Silma pediu par e Deusite pediu ímpar. Marque
um x no nome de quem ganhou cada uma das rodadas.

a)
( ) Deusite

( x ) Silma

160
MaTEMÁTICa

b)
( x ) Deusite

( ) Silma

c)

( ) Deusite

( x ) Silma

d)

( x ) Deusite

( ) Silma

e)
( ) Deusite

( x ) Silma

f)

( x ) Deusite

( ) Silma

3 Em duplas organizem um jogo de par ou ímpar. Para isso, decidam quem ficará com par e quem ficará com ímpar.
Joguem e registrem no caderno quem ganhou cada rodada. Ao final de cinco rodadas observem quem será o vencedor.

161
MaTEMÁTICa

aula 13

Situações problema envolvendo adição


Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos Expectativas de Aprendizagem
u Resolver situações problema que envolva adição e subtração de números naturais
que os estudantes possuem sobre os até 500 sem reserva, obedecendo às regras do sistema de numeração decimal.
números naturais por meio de situações
problema envolvendo a adição.

Professor(a), esta aula tem o objetivo de diagnosticar a aprendizagem do estudante em relação à resolução de
situação problema que envolva a adição. Nas resoluções das atividades propostas explore as propriedades da
adição dentro do nível do estudante para que você possa nortear suas ações.

Atividades
1 Marcos tem uma coleção de botões. Veja abaixo as peças de sua coleção.

Marcos possui _____________ botões verdes e _______________ botões vermelhos.


Quantos botões ele possui? ___________________.

2 Nesta atividade, preencha o quadradinho rosa com a quantidade de árvores que há em cada cartaz. Em seguida
escreva no quadradinho azul a soma dos números contidos nos dois quadradinhos rosas.

162
MaTEMÁTICa

3 A escola de Juliana possui duas turmas de 2º ano. A turma A possui 24 alunos e a turma B possui 26 alunos.
Quantos alunos há nas turmas A e B?

Total de alunos na turma A - ___________


Total de alunos na turma B -____________
Total de alunos nas duas turmas - ___________

Professor(a), deixe material concreto disponível para os estudantes manusear caso seja necessário.

4 Calcule as operações.

76 + 43 =
28 + 61 =
84 + 73=
aula 14

Somando com duas ou mais parcelas


Objetivo geral
Calcular o resultado de uma Expectativas de Aprendizagem
adição utilizando o material u Calcular o resultado de uma adição com duas ou mais parcelas por meio de recursos
pessoais e/ou convencionais;
dourado e o quadro valor de lugar -
u Formular situação problema a partir de uma operação dada (adição e subtração);
QVL permitindo a construção da
u Utilizar a noção de adição e subtração na resolução de situações problema.
habilidade de resolução de
problemas nos estudantes.

Professor(a), a partir desta aula estaremos ampliando o conhecimento dos estudantes. A proposta é
trabalharmos com parcelas nas casas das centenas (duas inicialmente), e em seguida ampliarmos para duas
ou mais. Esteja atento às dificuldades que possam surgir e auxilie os estudantes na aplicação dos recursos
pessoais bem como nos convencionais.

163
MaTEMÁTICa

Somando com duas parcelas


A professora do 2º ano organizou uma gincana para arrecadar latinhas como forma de contribuir com o meio
ambiente. A equipe de Lucas conseguiu ajuntar 158 latinhas e a equipe da Regina, 275.
Quantas latinhas as duas equipes conseguiram juntar?
Primeiramente vamos trabalhar com o material dourado.
Separe as peças de acordo com o valor estipulado.
Veja um exemplo de como nós podemos separar:

EQUIPE REGINA EQUIPE LUCAS


158 275

164
MaTEMÁTICa

Agora vamos juntar as peças semelhantes.

=3

158 + 275
= 12 = 13

10 quadradinhos

1 barra

10 barras 1 placa

165
MaTEMÁTICa

Reorganizando o material dourado:

158 + 275

100 unidades 10 unidades

158 + 275 =433

4 3 4

Tomamos 10 barras e transformamos em 1 placa

Depois tomamos 10 quadradinhos e transformamos em 1 barra

Professor(a), para esta atividade, construa com os estudantes o quadro valor de lugar (QVL). Utilize uma
folha de papel A4, conforme o exemplo:

166
MaTEMÁTICa

1º passo: dobre a folha.

2 º passo: faça as repartições e cole as divisões

Centena Dezena Unidade

3º passo: confeccione três jogos de fichas enumeradas de 0 a 9.

1234567890
4º passo: acondicione as fichas no QVL.

27 18 59
Trabalhe com os estudantes o valor posicional dos algarismos ressaltando que em cada ordem só pode haver
apenas um algarismo. Quando ocorrer dois algarismos, fazer a decomposição e acrescentar à ordem seguinte
o algarismo correspondente.

Agora vamos realizar a mesma soma utilizando o quadro de valor de lugar (QVL). Primeiramente vamos
organizar as informações.

167
MaTEMÁTICa

CENTENA DEZENA UNIDADE

EQUIPE REGINA 1 5 8

EQUIPE LUCAS 2 7 5

TOTAL DE LATINHAS

Agora vamos efetuar a soma.

CENTENA DEZENA UNIDADE

EQUIPE REGINA 1 5 8

EQUIPE LUCAS 2 7 5

TOTAL DE LATINHAS 13

Observe que a soma de 8 mais 5 é igual a 13

13 é um número composto por 10 unidades + 3 (unidade)


(1 DEZENA)

Neste caso nós deixamos 3 que é unidade, na sua coluna e removemos 10 unidades que é 1 dezena e agrupamos
para a coluna de dezena, assim:

168
MaTEMÁTICa

CENTENA DEZENA UNIDADE

EQUIPE REGINA 1 51 8

EQUIPE LUCAS 2 7 5

TOTAL DE LATINHAS

Agora vamos somar as dezenas.

CENTENA DEZENA UNIDADE

EQUIPE REGINA 1 51 8

EQUIPE LUCAS 2 7 5

TOTAL DE LATINHAS 13 3

Observe que somamos além do 5 eo 7 também o 1 51

O resultado é 13 e faremos conforme o modelo anterior.

Neste caso precisamos entender que 13 é igual a 10 dezenas + 3 (dezenas)


(1 CENTENA)

Assim, deixamos 3 que é dezena, na sua coluna e removemos 10 dezenas que é 1 centena e agrupamos na coluna
de dezena,veja:

169
MaTEMÁTICa

CENTENA DEZENA UNIDADE

EQUIPE REGINA 11 51 8

EQUIPE LUCAS 2 7 5

TOTAL DE LATINHAS 4 3 3

Agora é a sua vez, resolva a atividade a seguir:

1 No colégio da Júlia há um total de 123 meninas e 238 meninos. Quantos alunos há neste colégio?

Professor(a), acompanhe o desenvolvimento dos estudantes nesta resolução. Permita que utilizem do material
dourado ou do QVL na resolução. Observe se estão realizando a decomposição de forma correta e se
conseguem acrescentar à ordem seguinte o valor correspondente.

170
MaTEMÁTICa

aula 15

Somando com duas ou mais parcelas


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Calcular o resultado de uma adição
u Calcular o resultado de uma adição com duas ou mais parcelas por meio de recursos
com duas parcelas por meio de material pessoais e/ou convencionais;
concreto (canudinhos), permitindo a u Formular situação problema a partir de uma operação dada (adição e subtração);
construção da habilidade de resolução u Utilizar a noção de adição e subtração na resolução de situações problema.
de problemas nos estudantes.

Professor(a), a partir desta aula estaremos ampliando o conhecimento dos estudantes. A proposta é
trabalharmos com parcelas nas casas das centenas (duas inicialmente), e em seguida ampliarmos para duas
ou mais. Esteja atento às dificuldades que possam surgir e auxilie os estudantes na aplicação dos recursos
pessoais bem como nos convencionais.

Calculando com canudinhos


Juninho convidou seus colegas Pedro e Tiago para brincarem de bolinhas de gude. Juninho possui uma coleção
de 168 bolinhas de gude, Pedro 274 bolinhas e Tiago 129 bolinhas.
Quantas bolinhas de gude os três amigos têm juntos?

Para somarmos quantas bolinhas os três amigos possuem vamos utilizar canudinhos.
Observe a ilustração dos canudinhos.

1 UNIDADE 1 DEZENA ( 10 unidades) 1 centena ( 10 dezenas)

171
MaTEMÁTICa

Juninho
1 centena 6 dezenas 8 unidades

1 6 8

Pedro
2 centenas 7 dezenas 4 unidades

2 7 4

172
MaTEMÁTICa

Tiago
1 centena 2 dezenas 8 unidades

1 2 9
Agora vamos juntar para sabermos quantos canudinhos há.

Nome Centena Dezena Unidade

Juninho

Pedro

Tiago

173
MaTEMÁTICa

Total

Agora vamos agrupar.


Primeiro as unidades com as dezenas.

Total

20 unidades = 2 dezenas

Total

174
MaTEMÁTICa

Agora as dezenas com as centenas.

Total 10 dezenas = 1 centena

Total

Assim temos que

Total

Total 5 7 1
Portanto os três amigos têm juntos 571 bolinhas.

175
MaTEMÁTICa

É HORA DE BRINCAR
Professor(a) para este dinâmica, você vai precisar de:
n Canudinhos.
n Dados.
n Uma tabela.

Organize os estudantes em duplas. Lembre-se de fazer duplas heterogêneas para que os estudantes que estiverem
mais avançados possam colaborar com os outros.
Regras
n Antes de iniciar, discuta com os estudantes as regras do jogo:
n Cada dupla receberá vários canudinhos e 1 dado.
n Os canudinhos representarão as unidades.
n O restante dos canudinhos ficará com um estudante que será o banco e terá a responsabilidade de trocar os
canudinhos avulsos (unidades) por pacotinhos que representam as dezenas e centenas.
n Cada dupla receberá uma tabela, ou construirá em seu caderno, para registrar suas operações.
n Um estudante joga o dado e registra o número que obteve e pega o total de canudinhos referente ao número
que saiu no dado, por exemplo: se no dado saiu o número 4, ele pegará 4 canudinhos.
n Na segunda jogada já faz a adição somando os pontos, ou seja, se na primeira rodada ele tirou 4 canudinhos
e na segunda ele tirou 6, então vai até ao banco troca por um pacotinho de dezena.
n Quando um estudante conseguir 10 pacotinhos de dezenas ele deve trocar por um pacotinho de centena.
n Assim, estaremos trabalhando os conceitos de unidade, dezena e centena e o processo de juntar (adição).
n Ao final solicitar da dupla o total de pontos que eles alcançaram.

JOGADAS JOÃO MARIA


1ª JOGADA 4 3
2ª JOGADA 5 6
3ª JOGADA 3 1
4ª JOGADA 4 5
5ª JOGADA 2 3
6ª JOGADA 2 4
TOTAL DE DEZENAS
TOTAL DE CENTENAS

Calcule as operações.

542 + 233 =
283 + 178
791 + 523

176
MaTEMÁTICa

aula 16

Somando com duas ou mais parcelas


Objetivo geral
Calcular o resultado de uma Expectativas de Aprendizagem
adição com duas parcelas por meio u Calcular o resultado de uma adição com duas ou mais parcelas por meio de recursos
de material concreto (palitos de pessoais e/ou convencionais;

picolé), permitindo a construção da u Formular situação problema a partir de uma operação dada (adição e subtração);

habilidade de resolução de u Utilizar a noção de adição e subtração na resolução de situações problema.


problemas nos estudantes.

Calculando com palitinhos


José e seus amigos Juliana e Márcio estão colecionando figurinhas da seleção brasileira. Márcio já conseguiu
119 figurinhas, Juliana 98 e José 106. Quantas figurinhas eles conseguiram ao todo.

Para somarmos quantas figurinhas eles possuem, vamos usar os palitos de picolé.
Vamos definir os valores correspondentes:

1 UNIDADE 1 DEZENA (10 unidades) 1 CENTENA (10 dezenas)

Vamos representar no QVL os números de figurinhas de cada um.

177
MaTEMÁTICa

Márcio conseguiu 119 figurinhas.

Centena Dezena Unidade


1 1 9

Juliana conseguiu 98 figurinhas.

Centena Dezena Unidade


9 8

José conseguiu 106 figurinhas.

Centena Dezena Unidade


1 0 6

Agora temos que somar e para isto usaremos os palitinhos.


Vamos representar a quantidade de Márcio, Juliana e José.

Centena Dezena Unidade


Márcio

Juliana

Jose

178
MaTEMÁTICa

Agora vamos organizar.

=
unidades dezena

=
dezenas centena
Explique o que está acontecendo no quadro abaixo. Lembre-se que juntamos todas as representações.

Total

1º Passo

2º Passo

179
MaTEMÁTICa

3º Passo

No terceiro passo temos o resultado final da nossa soma ou seja,

3 2 3
Total de figurinhas = 323.

Atividade
1 O zoológico da cidade recebe muitos visitantes durante a semana. Na 2ª feira vieram 144 visitantes e na 3ª feira
223. Quantos visitantes compareceram neste dois dias?
Use os palitinhos para realizar os cálculos.

180
MaTEMÁTICa

2 Calcule

452 + 581 =
621 + 341 =
517 + 201 =

aula 17

Sistematização: somando com


duas ou mais parcelas
Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Sistematizar os conhecimentos u Calcular o resultado de uma adição com duas ou mais parcelas por meio de recursos
adquiridos sobre adição com duas pessoais e/ou convencionais;
ou mais parcelas por meio de u Formular situação problema a partir de uma operação dada (adição e subtração);
material concreto. u Utilizar a noção de adição e subtração na resolução de situações problema.

Professor(a) nas duas aulas que se segue o objetivo é permitir aos estudantes a demonstração de seus conhecimentos
por meio de resolução de situação problema utilizando os recursos convencionais ou pessoais. Permita que os
estudantes escolham o material concreto que mais lhe convier e observe seu desenvolvimento.

Atividade
Nas resoluções das atividades se utilize de material concreto (canudinhos, palito ou material dourado) e se for
necessário revise as aulas anteriores para tirar as dúvidas sobre como resolver cada problema.

181
MaTEMÁTICa

Vamos resolver!!

1 Carlos tinha 175 figurinhas e ganhou 132 figurinhas a seu irmão Lucas. Quantas figurinhas ele tem agora?

2 A escola de Marcelo possui 109 alunos que estudam no período da manhã, e 115 no período da tarde. Qual o
total de alunos dessa escola?

3 Para assistir ao jogo de futebol, 221 pessoas vieram de ônibus, 156 vieram de carro e 98 de moto. Quantas
pessoas estavam no estádio?

Professor(a), na resolução, procure diagnosticar as deficiências dos estudantes, bem como consolidar / resgatar
alguns conceitos.

182
MaTEMÁTICa

aula 18

Sistematização: somando com


duas ou mais parcelas
Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Sistematizar os conhecimentos u Calcular o resultado de uma adição com duas ou mais parcelas por meio de recursos
adquiridos sobre adição com duas pessoais e/ou convencionais;
ou mais parcelas por meio de u Formular situação problema a partir de uma operação dada (adição e subtração);
material concreto. u Utilizar a noção de adição e subtração na resolução de situações problema.

Professor(a) como na aula anterior o objetivo é permitir aos estudantes a demonstração de seus conhecimentos
por meio de resolução de situação problema utilizando os recursos convencionais ou pessoais. Permita que os
estudantes escolham o material concreto que mais lhe convier e observe seu desenvolvimento.

Atividade
Assim como na aula anterior se utilize de material concreto (canudinhos, palito ou material dourado) lembre-se de
organizar as informações dadas e utilizar o QVL, para facilitar o cálculo.

Vamos resolver!!

183
MaTEMÁTICa

1 Em uma gincana promovida pela escola para juntar latinhas. A equipe da Márcia conseguiu juntar 198 e do
Lívio, juntou 233. Quantas latinhas as duas equipes conseguira juntar?

2 Para a festa de aniversário de Pedro, sua mãe encomendou 125 pasteis, 150 quibes, 100 empadinhas e 210
coxinhas. Quantos salgadinhos a mãe de Pedro encomendou?

3 A biblioteca da escola de Marte possui 157 livros. A diretora comprou mais 215 livros. Quantos livros há na
biblioteca da escola?

Professor(a), na resolução, procure diagnosticar as deficiências dos estudantes, bem como consolidar /
resgatar alguns conceitos.

aula 19

Diagnóstico: Situações problema


envolvendo subtração
Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Diagnosticar os conhecimentos u Resolver situações problema que envolvam adição e subtração de números naturais
que os estudantes já possuem sobre até 500 sem reserva, obedecendo às regras do sistema de numeração decimal. 2º ano
– 4º bimestre.
a subtração.
u Elaborar e resolver situações problema que envolva a ideia aditiva na subtração. 2º
ano – 4º bimestre.

184
MaTEMÁTICa

Professor (a) inicie o tema desta aula conversando com os estudantes sobre a importância do estudo da
subtração no nosso dia a dia. Enfatize aos estudantes alguns dos significados da palavra subtrair: tirar,
diminuir, retirar. Também durante este processo é importante o uso de material concreto para que os
estudantes possam entender e fixar melhor o aprendizado.

Atividades
1 Indique o número de balões correspondente a cada desenho:

8 balões.
Havia _____ 2
Estouraram _____. 6
Ficaram _____.

Que continha (operação) você fez?

8 – 2 = 6 ou - 28
6

2 No início do ano Marcelo tinha 7 lápis preto e agora nas férias de julho ele só tem 2.

Quantos lápis ele já gastou?

________ lápis.

Nesta atividade os estudantes devem perceber que Marcelo tinha 7 lápis, como agora ele só possui 2, então
ele já gastou 5 lápis.

185
MaTEMÁTICa

Resolvendo a operação, temos:


7-2=5
Logo Marcelo já gastou 5 lápis.
Professor(a) peça para os estudantes ler o que está escrito no balão e explique a eles o que significa o termo “para trás”.

3 Isabelle tem 9 anos e Michael tem 5.


Para calcular a diferença entre as duas idades, Isabelle usou
os dedos e contou “para trás”.
a) Qual é a diferença entre as idades?
_____ anos.
b) Indique a operação que você fez.
__________________________________________________

Professor(a), na resolução desta atividade peça aos estudantes para


contarem nos dedos como os garotinhos da atividade.
Assim, contando “para trás” temos:
A diferença entre as idades é 4 anos.
A subtração é: 9 - 5 = 4.

4 Juliano ganhou R$25,00 e comprou um carrinho por R$15,00.


Com quantos reais ele ficou após a compra?
R$_____________.

Sugestão de solução:
Resolvendo a operação, temos: 25 - 15 = 10
Logo André ficou com R$ 10,00 após a compra.

186
MaTEMÁTICa

DESAFIO
Dona Rosa trabalha na Feira do Sol vendendo frutas.
Às sete horas da manhã ela acabou de arrumar a sua banca de frutas.
Observe como ficou a banca depois de arrumada:

Responda:
Quantos tipos de frutas têm na banca de dona Rosa?
__________________________________________________
Às onze horas da manhã, veja como está à banca de dona Rosa.

Agora, preencha a tabela.

187
MATEMÁTICA

Quantidade de frutas Quantidade de frutas Quantidade de frutas


Fruta às sete horas às onze horas vendidas
Abacate

5 3 2

Abacaxi

3 1 2

Caju
8 3 5
Goiaba
4 2 2

Laranja
9 3 6

Maçã
12 2 10

Mamão
4 1 3

Melancia
5 2 3

Pera
7 3 4

Sugestão de solução:
Nesta atividade o estudante deverá contar quantos tipos de frutas que têm na banca de dona Rosa. Logo
na banca existem 9 tipos de frutas. Em seguida ele deverá contar a quantidade de frutas às onze horas.

188
MATEMÁTICA

AulA 20

Ampliação: Agora é a vez da subtração


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
u Resolver situação problema que envolva a subtração por meio de recursos próprios
Ampliar os conhecimentos que ou técnicas convencionais;
os estudantes já possuem sobre a u Formular situação problema a partir de uma operação dada (adição e subtração);
subtração. u Utilizar a noção de adição e subtração na resolução de situações problema.

Professor(a), continue conversando com os estudantes sobre a importância do estudo da subtração no nosso
dia a dia. Durante este processo de ampliação é importante o uso de material concreto para que os estudantes
possam entender e fixar melhor o aprendizado. Também é importante que os estudantes manipulem objetos e
façam as anotações.
Aproveite o exemplo a seguir para discutir com a turma as várias possibilidades de se chegar ao resultado
pretendido por meio da subtração: quanto a mais, quantos faltam e qual a diferença. Mostre com base nas
respostas dos estudantes, que cada pessoa tem um jeito próprio de calcular e que não há modo melhor ou mais
certo, este é o melhor método, aquele que o estudante prefere e entende o processo.

Vejamos a situação apresentada a seguir:


Camila tinha 48 reais, mas gastou 15 reais. Com quantos reais ela ficou?
___________________________________________________________________

Observe como os estudantes Laura, Lucas e Eduardo fazem para calcular com quantos reais Camila ficou.
A Laura para encontrar o resultado prefere utilizar desenhos de cédulas e moedas:

Eu prefiro
desenhar notas
e moedas

De 48, tiro 15.


Fico com 33.

189
MATEMÁTICA

Lucas já prefere fazer a continha:

E Eduardo já faz essa continha utilizando um jeito que ele acha mais fácil:

Eu calculo mentalmente.
Primeiro subtraio 10 de 48 e,
depois, subtraio 5 do
resultado 48 - 10 = 38
e 38 - 5 = 33

E você, como prefere calcular?

Resposta pessoal.

Professor(a), faça uma socialização das respostas e evidencie as diferentes formas de encontrar o resultado
de uma subtração.

190
MATEMÁTICA

Atividades
Professor(a), para as atividades dessa aula providencie tirinhas de papel colorido.
Oriente os estudantes a usar as tirinhas e depois anotarem os cálculos em forma de expressão numérica.

1 Usando tirinhas coloridas, calcule quantos vão sobrar se tirarmos 5 de cada tirinha.

a)

9-5=4

b)

5-5=0

c)

8-5=3

d)

6-5=1

e)

10 - 5 = 5

f)

7-5=2

2 Observe as tirinhas a seguir e calcule quantos a tirinha maior tem a mais que a menor.

191
MATEMÁTICA

a)

7-5=2

b)

8-3=5

c)

6-4=2

d)

10 - 7 = 3

e)

3-2=1

192
MATEMÁTICA

DESAFIO
Professor(a), nesta atividade o estudante escolherá o método que ele achar melhor
para realizar os cálculos.

Qual é o valor do quadradinho?


a) 4 - 1 = 3 b) 8 - 2 = 6 c) 5 - 2 = 3

d) 6 - 2 = 4 e) 7 - 1 = 6 f) 8 - 1 = 7

AulA 21

Ampliação: Agora é a vez da subtração


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
u Resolver situação problema que envolva a subtração por meio de recursos próprios
Ampliar os conhecimentos que ou técnicas convencionais;
os estudantes já possuem sobre a u Formular situação problema a partir de uma operação dada (adição e subtração);
subtração. u Utilizar a noção de adição e subtração na resolução de situações problema.

Professor(a), nesta aula continua o processo de ampliação. É importante o uso de material concreto para que
os estudantes possam entender e fixar melhor o aprendizado. Também continue conversando com os estudantes
sobre a importância do estudo da subtração no nosso dia a dia.

193
MATEMÁTICA

Atividades
1 Quantos azulejos faltam para completar cada quadrado de 16 azulejos?

a)

16 - 11 = 5
Faltam 5 azulejos.

b)

16 - 10 = 6
Faltam 6 azulejos.

194
MATEMÁTICA

c)

16 - 9 = 7
Faltam 7 azulejos.

2 Observe a altura em centímetros de cada criança na gravura a seguir:

Agora responda as seguintes questões:


110
a) Quantos centímetros de altura tem a criança mais alta? _________ centímetros.
90
b) Quantos centímetros de altura tem a criança mais baixa? ________ centímetros.
20
c) Quantos centímetros de altura uma criança tem a mais que a outra?________centímetros.

Professor(a), se for possível leve um metro para a sala de aula e trabalhe a altura dos estudantes na prática,
medindo a altura de cada e observando a diferença entre algum deles.

195
MATEMÁTICA

3 Calcule as diferenças do modo que preferir:

7
a) 28 -21 = ________
36
b) 59 - 23 = ________
26
c) 68 - 42 = ________
23
d) 74 - 51 = ________
52
e) 87 - 35 = ________

DESAFIO
Luciene precisa pesar seu cachorrinho, mas ele não para quieto na balança. Então, Luciene subiu na
balança com ele. Observe quanto à balança marcou.

Como Luciene pesa 29 kg então seu cachorrinho pesa


(A) 61 kg.
(B) 51 kg.
(C) 5 kg.
(D) 3 kg.

Para resolver esta situação o estudante deverá fazer o cálculo usando o método que ele achar melhor.
Como sugestão: 32-29=3 ou 29 para 32 faltam 3 quilos.
Logo, o cachorrinho de Luciene pesa 3 kg.

196
MATEMÁTICA

AulA 22

Ampliação: Agora é a vez da subtração


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
u Resolver situação problema que envolva a subtração por meio de recursos próprios
Ampliar os conhecimentos que ou técnicas convencionais;
os estudantes já possuem sobre a u Formular situação problema a partir de uma operação dada (adição e subtração);
subtração. u Utilizar a noção de adição e subtração na resolução de situações problema.

Professor(a), nesta aula continuaremos com a ampliação sobre a subtração dos Números Naturais. É importante o uso
de material concreto para que os estudantes possam entender a subtração e seus diferentes significados: quanto a
mais, quantos faltam ou qual a diferença. Para isso providencie o Material Dourado e organize os estudantes em duplas.

Atividades
1 Observe as situações representadas a seguir, discuta com seu colega e encontre o resultado utilizando o
Material Dourado. Não se esqueça de cada um anotar no seu caderno:

Professor(a), distribua o material dourado. Incentive os estudantes a relacionarem as figuras a seguir com as pecinhas
do material e registrarem as continhas no caderno.

a) Eu tinha perdi 47 – 14 = 33
fiquei com __________________

b) Paulo tem perdeu 34 – 11 = 23


ficou com __________________

197
MATEMÁTICA

c) Marina tem perdeu 68 – 44 = 24


ficou com __________________

d) Carlos tem perdeu 36 – 24 = 12


ficou com __________________

2 Agora, junto com seu colega resolva as continhas a seguir utilizando o Material Dourado. Não se esqueça de
fazer as anotações necessárias no caderno:

37
a) 78 -41 = ________
41
b) 85 - 44 = ________
41
c) 58 - 17 = ________
11
d) 43 - 32 = ________

3 Responda as situações a seguir:

a) Quantas figurinhas faltam para completar os álbuns?

5 figurinhas

198
MATEMÁTICA

3 figurinhas.

b) Carlos tem 49 anos e Alex 37. Quantos anos Carlos têm a mais que Alex?

Carlos tem 12 anos a mais que Alex.

c) João tem

Carla tem

R$ 200,00.
Que quantia João tem a mais que Carla? ______________________________

d) Para encontrarmos a diferença entre dois números podemos utilizar a reta numérica. Veja a seguir:

Vamos chamar o espaço de um número até o outro de pedacinhos


1 2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
a diferença entre 9 - 5 pode ser identificado assim:

indo até o 9

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
voltando 5

199
MATEMÁTICA

4 Vamos agora achar a diferença entre os números a seguir utilizando a reta numérica:

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

5
a) Qual a diferença entre 8 e 3? _____________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

11
b) Qual a diferença entre 16 e 5? _____________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

13
c) Qual a diferença entre 17 e 4? _____________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

1
d) Qual a diferença entre 9 e 8? ________________________________

Professor(a), solicite aos estudantes que tragam para a próxima aula régua de 30 cm ou se possível
providencie para eles.

200
MATEMÁTICA

AulA 23

Sistematização: Agora é a vez da subtração


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
u Resolver situação problema que envolva a subtração por meio de recursos próprios
Sistematizar os conhecimentos ou técnicas convencionais;
que os estudantes já possuem sobre u Formular situação problema a partir de uma operação dada (adição e subtração);
a subtração. u Utilizar a noção de adição e subtração na resolução de situações problema.

Professor(a), nesta aula iremos sistematizar os conhecimentos trabalhados até momento. Durante o desenvolvimento
das atividades observe se há alguma dúvida em relação à subtração.

Atividades
1 Qual a diferença? Agora resolva as subtrações a seguir utilizando a sua régua de 30 centímetros:

a) 18 – 12 = ___________centímetros
6
b) 17 – 6 = ____________
11 centímetros
11
c) 24 – 13 = ___________ centímetros
12
d) 28 – 16 = ___________ centímetros
22
e) 25 – 3 = ____________ centímetros

2 Observe os calendários a seguir:

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB


1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31

16 dias
a) Hoje é dia 11 e dia 27 tenho uma prova. Quantos dias faltam para a minha prova? _____________________

201
MATEMÁTICA

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB


1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31

b) Paulo faz aniversário dia 15. Se hoje é dia 4 quantos dias faltam para o aniversário do Paulo?
11 dias
_______________________________________

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB


1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31

c) A professora marcou uma prova para o dia 17. Ela começou a revisão no dia 9. Quantos dias faltam da
8 dias
revisão para o dia da prova?___________________________________________________

3 Agora é sua vez. Escolha uma maneira para representar o cálculo de:

a) 18 – 2 = ___________
b) 16 – 6 = ____________
c) 15 – 4 = ___________
d) 19 – 7 = ___________

Resposta pessoal.

Professor(a), socialize as diversas formas utilizadas pelos estudantes. Observe quais as estratégias que eles
utilizaram quanto aos diferentes significados da subtração quanto a mais, quantos faltam ou qual a diferença.

202
MATEMÁTICA

DESAFIO
Professor(a), organize os estudantes em dupla para desenvolverem o desafio.

Observe a representação a seguir:

Agora converse com seu colega e juntos elaborem um probleminha que represente a situação
apresentada.

Resposta pessoal.

203
MATEMÁTICA

AulA 24

Qual a posição?
Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Diagnosticar os conhecimentos u Identificar posições a partir da análise de maquete, esboço, croqui e itinerário. 2º
ano – 4º bimestre;
que os estudantes já possuem sobre
u Identificar a posição de um objeto a partir de croqui e/ou plantas;
Identificar posições a partir da análise
u Ler e interpretar informações a partir de um itinerário;
de maquete, esboço, croqui e itinerário.
u Identificar a posição de um objeto a partir de croqui e/ou plantas.

Professor(a), inicie essa aula com uma roda de conversa com os estudantes sobre as atividades que eles desenvolverão
hoje e no decorrer das próximas três aulas. Explique que a maioria das atividades serão lúdicas (brincadeiras) e que os
conteúdos matemáticos trabalhados serão sistematizados por meio da escrita de textos. Então procure ajudá-los
coletivamente nessa escrita e caso necessário, com a reescrita desses textos.

Atividades
1 Qual o lugar que devo sentar?

Esta primeira atividade é de diagnóstico. Faz-se necessário organizar o espaço e adaptar os nomes dos estudantes
antes de iniciá-la. Observe que os nomes ali listados são apenas para exemplificar, antes de iniciar troque estes nomes
para os correspondentes aos dos alunos da sua turma. Você, professor(a), pode adaptar está atividade para uma
quantidade maior ou menor de estudantes.
Agora observe os comandos que você, deve executar para realizar esta atividade.
• Primeiro: escolha o local onde será realizado está atividade. Pode ser a própria sala de aula da turma ou na quadra
por exemplo. O importante é que o local deve comportar de acordo com a sugestão apresentada, 16 cadeiras
dispostas segundo o croqui a seguir, ou de acordo com a quantidade de alunos que você for trabalhar:

204
MATEMÁTICA

• Segundo: relacione e recorte em tiras os nomes dos alunos que farão parte da lista com os respectivos comandos.

Edilene: senta-se no canto da sala em frente à professora.

Alex: senta-se ao lado de Edilene.

Guilherme: Senta-se na frente de Rodrigo.

Rodrigo: Senta-se na quarta fileira de carteiras em frente à professora.

Inácio: Senta-se atrás do Rodrigo e do lado esquerdo de Mara.

Lívio: Senta-se na primeira carteira da terceira em frente ao quadro.

Deusite: senta-se do lado esquerdo da Silma.

Mara: senta-se entre o Inácio e o Carlos.

Jardel: senta-se ao lado de Valentina.

Silma: senta-se na segunda carteira da segunda fileira.

Carlos: senta-se em frente a Regina.

Regina: senta-se do lado direito do Alex.

Valentina: senta-se na fila do Sérgio perto da porta.

Sérgio: senta-se na frente do Edson.

Edson: senta-se lado a lado com o Carlos.

Gabriela: senta-se lado a lado com a Regina.

205
MATEMÁTICA

• Terceiro: entregue cada um dos comandos recortados aos respectivos estudantes.


• Quarto: peça para cada estudante falar o seu nome com o respectivo comando.
• Quinto: peça para os estudantes coversarem entre eles e se organizarem sentando nas carteiras da sala
segundo o entendimento deles em relação aos comandos. Para essa organização dê de 15 a 20 minutos.
• Sexto: depois que eles escolheram o local de sentar questione a razão da escolha dos respectivos locais
e registre as respostas num cartaz.
• Sétimo: mostre o gabarito e novamente converse com eles e questione sobre os respectivos acertos ou erros.
Lembre-se que o erro é uma ferramenta poderosa de aprendizagem, problematize bastante os equívocos,
caso houver, fazendo questionamentos, tais como:

3. O lugar que escolhi está correto?

4. Por escolhi este lugar entre outros?

206
MATEMÁTICA

AulA 25

Qual o caminho?
Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que os u Identificar posições a partir da análise de maquete, esboço, croqui e itinerário. 2º
ano – 4º bimestre;
estudantes já possuem sobre identificar
u Identificar a posição de um objeto a partir de croqui e/ou plantas;
posições a partir da análise de maquete,
u Ler e interpretar informações a partir de um itinerário;
esboço, croqui e itinerário.
u Identificar a posição de um objeto a partir de croqui e/ou plantas.

Professor(a), dando continuidade a este conjunto de 4 aulas, inicie com uma roda de conversa ou simplesmente converse
com os estudantes sobre as atividades que eles desenvolverão no decorrer dessas aulas. Explique que a maioria das
atividades serão lúdicas (brincadeiras), e que as mesmas devem ser sistematizadas através da escrita, então procure
ajuda-los coletivamente com a escrita e a reescrita.

Atividades
Professor(a), esta atividade deve ser feita em duplas. Fale para os estudantes que o caminho deve ir de uma margem
qualquer a outra e que eles podem começar em qualquer posição da margem escolhida. Além desta atividade você
poderá realizar uma brincadeira envolvendo direita, esquerda, embaixo, em cima. Ex: amarelinha, morto e vivo.

1 Crie um caminho em cada uma das malhas a seguir como nos exemplos abaixo

207
MATEMÁTICA

Professor(a), esta atividade deve ser feita em duplas da mesma forma que a anterior, explique aos estudantes que
os comandos que eles escreverão serão utilizados na atividade 3. Oriente os estudantes a utilizarem as palavras
para cima, para baixo, para a esquerda, para a direita, inclinada para esquerda e inclinada para direita. Para
facilitar desenhe no quadro a seguinte orientação:

PARA DIREITA PARA ESQUERDA


PARA CIMA PARA BAIXO

INCLINADA PARA A DIREITA INCLINADA PARA A ESQUERDA

2 Escreva os comandos orientando como recriar (ou percorrer) o caminho criado na atividade 1

Professor(a), esta atividade é desenvolvida na forma de um jogo brincadeira. A disposição das carteiras é a seguinte:

208
MATEMÁTICA

As duplas escolhem qual dupla irá iniciar dando os comandos, enquanto a outra desenha o caminho segundo o
comando da outra dupla. Depois as duplas devem inverter os papéis de comando e desenho. Observação: deve ser
entregue para cada dupla uma folha das malhas da atividade 1 em branco. Após a atividade, faça com os estudantes
o mesmo percurso (caminho) com os olhos vendados, para dificultar e trabalhar a inclusão.

3 Oriente o seu colega a percorrer o caminho desenhado na atividade 1 de acordo com os comandos criados na
atividade 2.

Professor(a), nesta atividade os estudantes irão utilizar-se da escrita, aproveite para trabalhar a oralidade, e se
necessário faça a reescrita coletivamente ou não.

4 Reescreva as orientações que faltaram ou que precisem ser melhorada.

AulA 26

Onde fica?
Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Sistematizar os conhecimentos que u Identificar a posição de um objeto a partir de croqui e/ou plantas;
os estudantes já possuem sobre u Ler e interpretar informações a partir de um itinerário;
Identificar posições a partir da análise
u Identificar a posição de um objeto a partir de croqui e/ou plantas.
de maquete, esboço, croqui e itinerário.

209
MATEMÁTICA

Observe o mapa (croqui) abaixo para responder as atividades

rua 02

rua 04

rua 06

rua 08

rua 10

rua 12

rua 14
Inácio Pedro

rua 01 rua 01 rua 01


Edilene

rua 03 rua 03 rua 03


Alex
rua 02

rua 04

rua 06

rua 08

rua 10

rua 12

rua 14
rua 05 rua 05 rua 05
Escola

rua 07 rua 07 rua 07


Sérgio

rua 09 rua 09 rua 09


rua 02

rua 04

rua 06

rua 08

rua 10

rua 12

rua 14
Silma Regina Carlos

rua 11 rua 11 rua 11


rua 02

rua 04

rua 06

rua 08

rua 10

rua 12

rua 14

1 Escreva o endereço de:

a) Alex: mora na rua 05, entre as ruas 06 e 08.


b) Carlos: ________________________________________
c) Edilene: _______________________________________
d) Inácio: ________________________________________
e) Pedro: ________________________________________
f) Regina: _______________________________________
g) Sérgio: _______________________________________
h) Silma: ________________________________________

210
MATEMÁTICA

2 Escreva o endereço da:

a) praça Vermelha: fica no cruzamento das ruas 01 e 02.


b) praça Azul: __________________________________
c) praça Amarela: _________________________________
d) praça Verde: __________________________________

3 Escreva o itinerário (caminho percorrido) da:

a) casa de Alex para à escola: sai de sua casa na rua 05 e vira para a esquerda e anda reto pela rua 05 até a rua 12 e
vira para a direita e anda reto até a praça Amarela e vira a esquerda na rua 07 aí chegou à escola.

b) casa de Carlos para à escola:

c) casa de Edilene para escola:

d) casa de Inácio para escola:

e) casa de Pedro para a casa do Carlos:

f) casa de Regina para a casa do Sérgio:

g) casa de Sérgio para a casa do Alex:

211
MATEMÁTICA

AulA 27

Construindo uma maquete


Objetivo geral
Diagnosticar os conhecimentos que
Expectativas de Aprendizagem
u Identificar a posição de um objeto a partir de croqui e/ou plantas;
os estudantes já possuem sobre
identificar posições a partir da análise de u Ler e interpretar informações a partir de um itinerário.

maquete, esboço, croqui e itinerário.

Professor(a), para executar esta aula peça aos estudantes que durante a semana que a antecede traga caixas de
tamanhos variados (sapato, remédios, brinquedos, produtos alimentício etc.).
Professor(a), antes de iniciar esta aula é recomendado que os alunos realizem, se possível, um trabalho de observação
da região nas proximidades da escola, pois isto ajudará na realização da construção da maquete.

Atividade
1 Coletivamente construa uma maquete da região próxima à escola. Parecida com a figura ilustrada a seguir:
Observação: a maquete construída não será esta da foto e sim uma representação da região próxima à escola
que você estuda.

Sugestão de material para a confecção da maquete:


n Cartolina;
n Caixas de papelão e outras;
n Cola branca;

212
MATEMÁTICA

n Lápis de colorir;
n Lápis de escrever;
n papel firme, Etc.

Observação: Os imóveis podem ser feitos com vários materiais:


n Caixas variadas, como de fósforo, pasta de dente, medicamentos, cosméticos etc. Se for possível encapar ou
pintar as caixinhas;
n Papel cartão, contornados com canetão (pincel atômico), preto e colorido;
n Recortes de revistas colados sobre papel firme, papelão etc.;
n E.V.A. Emborrachado recortar e montar por partes;

Professor(a), antes de iniciar esta atividade discuta com os alunos sobre a região a ser representada na
maquete, se um quarteirão ou se duas ou mais quadras. Depois dessa escolha pergunte os detalhes da região
escolhida: ruas, avenidas, comércios, construções, lotes baldios etc. para saber a quantidade e o tamanho das
caixas que serão utilizadas.
Professor(a), qualquer dúvida consulte o curso Faces da Geometria no NTE da sua região, pois o vídeo deste
curso mostra toda as fases de construção de uma maquete.
Professor(a), o mais importante, esta aula será realizada coletivamente, ou seja, será feito uma única maquete.

AulA 28

Desenhos, objetos e figuras geométricas


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Associar desenhos e objetos do
u Relacionar desenhos ou objetos às figuras geométricas
cotidiano às figuras geométricas

O principal objetivo da aula 28 é a diagnose. Assim, Professora(or), permita que os alunos falem, ajam e
descrevam conforme suas observações. O levantamento destas concepções prévias é importante pois servem
de indicadores para intervenções pedagógicas. Anote suas observações com clareza e riqueza de detalhes.
Sobre a condução da aula: em geometria, a observação criteriosa, a acuidade visual e a descrição detalhada
são elementos importantes para a formação significativa das representações mentais. Usamos a primeira
imagem como estopim destas ideias na diagnose. Permita que os alunos leiam a imagem e façam suas
observações. Procure ouvir a todos, mesmo os mais tímidos. É importante que falem. Perceba que a família
da Laurinha é zelosa: o pai apaga a fogueira, a mãe cuida em fechar a porta, o irmão da Laurinha cata o
lixo em uma pá e a Laurinha acondiciona os lixos. A torneira na lateral da caixa está fechada e as cortinas
organizadas. A família do André, nem tanto: a porta fica aberta, ainda há sinais de fumaça na fogueira, a
torneira da lateral da casa está pingando, a cortina da casa está caída, a luz acesa e o André joga papel no
chão. Há lixo espalhado pelo chão, incluindo uma garrafa sob o assoalho da casa.

Conceitos Básicos
As famílias do André e da Laurinha viajaram para passar o fim de semana no Acampamento Goiano. Eles ficaram
em casas vizinhas no acampamento. A família da Laurinha ocupou o chalé 321 e a do André, o chalé 322. Veja como
eles estavam no Domingo, logo após o dia amanhecer.

213
MATEMÁTICA

Existe uma placa com o nome do acampamento e as famílias estão deixando os chalés, mas algumas coisas estão
diferentes... Observe cuidadosamente a imagem e procure identificar semelhanças e diferenças nos costumes das duas famílias.
Nas suas observações, você notou muitas formas geométricas. A seguir estão apresentados alguns objetos
presentes na figura e as formas geométricas que podemos associar a eles.

A primeira atividade da aula segue a mesma dinâmica, mas amplia as observações dos alunos para a
capacidade de associar. Professora(or), instigue os a localizar os objetos apresentados na figura inicial da
atividade. É importante também, Professora(or), que você tenha sempre por perto sua caderneta de anotações
para que, percebendo alguma inquietação nas ideias, ela seja anotada com clareza.
Se possível, leve figuras geométricas e permita que os alunos manuseie-as, desenhe-as e relacione-as às
figuras manuseadas. Peça também que eles verbalizem suas escolhas e ao verbalizarem, explique o por que
de suas escolhas. Você, Professora(or) poderá assim reforçar os conceitos corretos e corrigir os equivocados.
Esta atividade é importante por favorecer a consolidação dos conceitos estudados.
Conduza-os nestas primeiras observações, mas permita que as atividades do AGORA É A SUA VEZ: sejam
feitas de forma autônoma. Registre as dificuldades encontradas, a organização espacial do estudante, o
traço, a autonomia no desenvolver, a capacidade de solicitar ajuda e socializar suas ideias.

214
MATEMÁTICA

AGORA É A SUA VEZ:


ATIVIDADES
1 ASSINALE um (X) na forma geométrica que parece com o objeto apresentado

2 Pinte os sólidos que têm a mesma forma que este

Sugestão de solução

215
MATEMÁTICA

3 Pinte de vermelho os sólidos que possuem somente parte plana (liso) e de azul os que têm parte curva (arredondado).

Sugestão de solução

4 Observe o exemplo e decore-as escrevendo ou pintando as figuras geométricas que te lembrem objetos da sua vida

Resposta pessoal

O clímax desta diagnose acontece na atividade 04: Isto porque ela abre o diálogo do aluno com o saber geométrico
no processo ensino-aprendizagem. A atividade permite também que você, Professora(or), levante as primeiras
ideias a respeito das concepções que os alunos têm sobre a capacidade que os objetos têm de rolar ou não.

216
MATEMÁTICA

5 Lembre dos objetos que você usa na sua vida. Muitos deles apareceram na atividade 1. Alguns desses objetos podem
rolar e outros não podem rolar. Dentre as figuras desta atividade, Escolha 5 objetos que rolam e desenhe-os abaixo.

Resposta pessoal

DESAFIO
No caminho de volta para casa, o André viu três placas de trânsito e lembrou das aulas de geometria
da Professora Carminha. Ele desenhou uma das placas para contar para a Laurinha como era. Ajude o
Augusto a desenhar as outras placas.

217
MATEMÁTICA

AulA 29

Objetos que rolam


Expectativas de Aprendizagem
Objetivo geral
u Construir e representar corpos redondos;
Diferenciar corpos que rolam de u Identificar as propriedades comuns e diferenças entre esferas e círculos;
corpos que não rolam u Relacionar semelhanças e diferenças entre objetos esféricos e objetos cilíndricos

Professora(or), esta é nossa primeira aula de ampliação e muito embora muitos elementos formadores de
conceitos estejam presentes nela, o enfoque principal será dado ao texto negritado: "construir e representar
corpos redondos". Por se tratar de uma aula com dinâmica dialógica (entre o professor, o estudante e o saber)
e nela as representações concretas prevalecem sobre as abstratas é importante que os alunos tenham material
para realizar as construções propostas.
Professora(or), inicie perguntando aos alunos como eles vêm para a escola ou qual meio de transporte utilizam
com maior frequência. Liste os meios de transporte citados. Pergunte aos alunos o que estes meios de transporte
têm em comum e também suas diferenças.Este momento é importante para que a conversa inicial seja
direcionada para as partes dos meios de transporte que rolam e as que não rolam. Questione porque alguns
objetos rolam e outros não rolam. Faça referência à imagem inicial da aula e as conclusões subsequentes.

Conceitos Básicos
Veja como alguns alunos do 3º Ano da sala da Professora Carminha vão para a Escola:

Professora(or), antes de realizar a próxima atividade, peça aos alunos que formem grupos de, no máximo,
5 componentes e entregue uma caixa com sólidos geométricos a cada grupo. Estes sólidos podem ser
embalagens juntadas durante as semanas anteriores, os próprios alunos as trouxeram de casa. Deixe que
explorem livremente o material, isto é, que empilhem, façam construções, sequências e outras brincadeiras.
Se possível, tenha uma pequena rampa no local onde a atividade será realizada para que os alunos
experimentem a possibilidade dos corpos rolarem ou não.

1 Muitos meios de transporte usam a roda. Ela é importante porque PODE ROLAR ajudando as pessoas a realizarem
trabalhos. Outros objetos também podem rolar, mas alguns objetos não rolam: eles podem apenas escorregar.
A Eduarda, o Daniel e a Renata colocaram alguns objetos sobre uma rampa.

218
MATEMÁTICA

Veja o que eles disseram.

AGORA É A SUA VEZ:


Enquanto brincam e exploram o material instigue-os a perceberem arredondamentos nos corpos que rolam
e a presença de quinas nos objetos que não rolam.
Após a exploração dos sólidos, dê a cada grupo duas caixas e diga que eles devem organizar seu material
colocando os sólidos que rolam em uma caixa e os sólidos que não rolam em outra.
Esta aula também pode ser realizada de forma transdisciplinar com ARTE devido a necessidade de explorar
a perspectiva em um desenho que retrata um objeto que pode rolar. Neste caso, os alunos constroem seu
material de trabalho para só então colocá-lo sobre a rampa.

219
MATEMÁTICA

1 ASSINALE um (X) no quadrinho de quem acerta o que acontece com o objeto na rampa.

Dependendo de como O objeto O objeto não rola


eu coloco na rampa , sempre rola. de jeito nenhum.
o objeto rola.

2 A Maria Eduarda quer separar alguns objetos em duas caixas.Uma caixa terá objetos que rolam e a outra
aqueles que não rolam. Para separar os objetos, veja na figura abaixo, o que a Maria Eduarda já descobriu.

220
MATEMÁTICA

AGORA É A SUA VEZ:


Ajude a Maria Eduarda colocar cada objeto na caixa certa. Justifique sua escolha.

Eu coloquei estes objetos


nesta caixa porque

Eu coloquei estes objetos


nesta caixa porque

AGORA É A SUA VEZ:


3 O Paulo separou alguns sólidos, colocando-os em duas mesas, como você pode observar na figura a seguir.
Em que mesa o Paulo irá colocar o sólido que tem nas mãos? Explique a sua resposta.

221
MATEMÁTICA

4 A professora Carminha disse para os alunos construírem objetos que rolam. A Ana e o Ricardo estavam
construindo os seus objetos.

O Daniel lembrou de um de seus brinquedos favoritos: a bola de meia que sua avó faz para ele jogar futebol.
Ele ensinou seus colegas fazerem a bola de meia. Na geometria, a bola chama-se ESFERA.

AGORA É A SUA VEZ:


O clímax desta aula acontece com a atividade 5: " AGORA É A SUA VEZ.”

Com os materiais que sua professora irá fornecer, crie apenas objetos que podem rolar.

Providencie junto à sua coordenação massinhas, papéis, para que os alunos façam suas construções. Se a
aula acontece com auxílio do professor de ARTE, veja qual material será utilizado. Construam um mural ou
varal com gravuras com o título: "Objetos que rolam".
É muito importante que ao final da atividade os alunos tenham construído modelos representativos que
permitam associar corpos que rolam a formas redondas. Se necessário, direcione-os a esta conclusão.

222
MATEMÁTICA

5 Com os materiais que sua professora irá fornecer, crie apenas objetos que podem rolar.

AulA 30

Objetos que rolam


Objetivo geral
Reconhecer formas planas e Expectativas de Aprendizagem
espaciais; u Construir e representar corpos redondos;

Diferenciar esfera de círculo e u Identificar as propriedades comuns e diferenças entre esferas e círculos;

perceber propriedades comuns de u Relacionar semelhanças e diferenças entre objetos esféricos e objetos cilíndricos
ambos.

Professora(or), esta é nossa segunda aula de ampliação e muito embora muitos elementos formadores de
conceitos estejam presentes nela, o enfoque principal será dado ao texto negritado: "Identificar as propriedades
comuns e diferenças entre esferas e círculos". Por se tratar de uma aula com dinâmica dialógica (entre o professor,
o estudante e o saber) e nela as representações concretas prevalecem sobre as abstratas é importante que os
alunos tenham material para realizar as construções propostas.
As noções de 2D e 3D estão presentes em muitos dos jogos de video-game que ocupam o tempo dos alunos.
Apesar de reconhecê-las, no saber escolar estas noções precisam ser trazidas ao nível da compreensão, mas
sem a formação de conceitos, apenas de reconhecimento - identificação.
Para efeito de compreensão metodológica, e sem risco de conceituação errada, chamaremos de 2D a superfície
plana, como uma folha ou um CD de música. Neste momento da escolarização formal, as representações das
crianças - ainda na fase pré-operatória do pensamento Piagetiano - são assimilações distorcidas da realidade.
Logo, um CD pode ser considerado um objeto 2D, mas uma moeda não pode pois a diferenciação de tamanho
entre sua altura e seu diâmetro não é pequena. De igual modo, chamaremos de 3D, as formas que saem do
plano,ou possuem pontos que saem do plano.
Sugerimos, Professor(a) que a aula seja iniciada com a leitura do texto inicial e que os alunos construam os
origamis propostos (o avião, o barco e o chapéu). Caso você conheça outros origamis sugira que os alunos
façam. Estes materiais são importantes para o desenvolvimento da aula: se colocarmos um origami sobre uma
folha de papel, vários pontos do origami não tocarão a folha: isto caracterizará o objeto como elemento 3D.
Ao conduzir a aula, incentive os alunos a verbalizem e socializarem suas observações e suas construções.

Conceitos Básicos
Durante o recreio, os alunos da professora Carminha estavam conversando sobre seus passatempos favoritos.

Eu gosto de Eu gosto de jogar Eu gosto de fazer Eu gosto de montar


jogar futebol video-game origami. quebra-cabeças.

Frederico João Paulo


Luís

223
MATEMÁTICA

O Luis, o Frederico e o Paulo não sabiam o que era origami. Então, o João explicou que origami é arte de dobrar papéis
para representar objetos, animais... Ele mostrou alguns origamis para seus amigos.
Eles pediram para que o João os ensinassem a fazer origamis. Logo, outros colegas viram os origamis e também quiseram
aprender e até a professora Carminha fez origamis.
Após o recreio, já em sala de aula, a professora Carminha aproveitou os origamis para a aula de geometria.

Professor(a), para a realização desta atividade distribua folhas de papel chamex para os estudantes e acompanhe
o desenvolvimento fazendo as pontuações necessárias.

AGORA É A SUA VEZ:


1 Vamos aprender a fazer três origamis muito interessantes: o avião, o chapéu e o barquinho de papel. Pegue
três folhas de papel – uma para cada origami – e faça as dobraduras conforme mostrado a seguir.

224
MATEMÁTICA

O Paulo descobriu uma diferença importante entre a folha de papel plana e a folha de papel dobrada (origami). Veja:

A professora Carminha explicou que na Geometria existem formas planas e formas não planas. As formas geométricas não
planas são chamadas de sólidos geométricos.

225
MATEMÁTICA

AGORA É A SUA VEZ:


2 Observe os objetos a seguir. Pinte a ‘carinha” correspondente a plano ou não plano para cada um dos objetos.

Esta demonstração a seguir é o clímax desta aula. É nela que se espera que os alunos façam a relação entre o
3D e o 2D. Sugerimos que uma bola de isopor seja cortada e sua face plana pintada e usada como "carimbo"
para que os alunos percebam que a esfera cortada resulta em uma face plana.

226
MATEMÁTICA

Enquanto resolvia a atividade dos objetos planos e não planos, o Frederico lembrou-se que no lanche escolar
de hoje, a Escola serviu laranjas. Veja o que ele observou:

O Luis gostou da descoberta do Frederico e completou:

A professora Carminha gostou tanto que pediu que eles explicassem sua descoberta para a sala toda.

227
MATEMÁTICA

AGORA É A SUA VEZ:


3 Identifique semelhanças e diferenças entre os objetos apresentados a seguir.

228
MATEMÁTICA

AulA 31

Objetos que rolam


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Reconhecer formas planas e
u Construir e representar corpos redondos;
espaciais;
Reconhecer um cilindro; u Identificar as propriedades comuns e diferenças entre esferas e círculos;

Perceber que esferas e cilindros u Relacionar semelhanças e diferenças entre objetos esféricos e objetos
cilíndricos
possuem semelhanças e diferenças.

Professora(or), esta é nossa terceira aula de ampliação e muito embora muitos elementos formadores de
conceitos estejam presentes nela, o enfoque principal será dado ao texto negritado: "Relacionar semelhanças
e diferenças entre objetos esféricos e objetos cilíndricos ". Por se tratar de uma aula com dinâmica dialógica
(entre o professor, o estudante e o saber) e nela as representações concretas prevalecem sobre as abstratas
é importante que os alunos tenham material para realizar as construções propostas.
Professora(or), inicie a aula perguntando aos alunos se eles já assistiram alguma apresentação circense, se
eles se lembram de algum número de circo, se este circo tinha animais, qual apresentação eles gostaram
mais... A figura inicial da aula é uma tela retratando a chegada de um Circo a uma cidade. É interessante
que seja feita a leitura da imagem já que muitas figuras geométricas estão presentes.
A primeira atividade da aula relembra a aula anterior com semelhanças e diferenças entre esferas e círculos.
Retome os conceitos de plano e não plano, 2D e 3D, esfera e círculo... Peça que os alunos verbalizem e
escrevam no caderno pedagógico suas observações.
A apresentação do cilindro é feita logo a seguir. Optamos por ladear uma forma conhecida com a nova
forma: um palhaço equilibra-se sobre uma esfera, enquanto os dois outros apresentam números com formas
cilindricas. Conduza os alunos na observação das imagens e leve-os a perceber que as formas cilíndricas
apresentam faces planas e partes arredondadas.
Conceitos Básicos
Hoje é dia de circo!
Um circo chegou à cidade e a turma toda está muito animada com a novidade. A Escola irá participar de uma
sessão especial no circo. Vamos acompanhar a turma do 3º ano.

Retirada de: [http://ajurspvendedoredivulgadordaartenaif.blogspot.com.br/2010_08_01_archive.html]

229
MATEMÁTICA

A primeira atração do circo


foi um palhaço malabarista.
A Amanda gostou tanto
que logo comentou "Ele é
muito bom! Está equilibrando
cinco esferas!"

Depois, o palhaço trocou


as esferas por pratos
impressionando ainda mais a
Amanda. Ela se lembrou das
aulas de geometria e
comentou:

Então, ela se lembrou da última aula de geometria da professora Carminha: as esferas e os círculos têm
semelhanças e diferenças.

Professor(a), nesta atividade os estudantes irão utilizar-se da escrita, aproveite para trabalhar a oralidade,
e se necessário faça a reescrita coletivamente ou não.

AGORA É A SUA VEZ:


1 Vamos relembrar: Cite semelhanças e diferenças entre esferas e círculos.

Professor(a) a associação visual da forma cilíndrica com objetos do cotidiano continua com a apresentação
da cartola e do bumbo. Como muitas escolas possuem bandas marciais, sugerimos que um dos músicos
apresentem um bumbo para os alunos: sua forma, seus elementos...

230
MATEMÁTICA

Começou a segunda parte do show: os equilibristas. Veio o palhaço Festinha equilibrando sobre uma bola e
segurando três pratos.Tem prato seguro até pelo nariz. Tem o palhaço Cacareco com uma forma diferente que
rolava com ele dentro. E o palhaço Arrelia que equilibrava sobre um tambor.

Os alunos da professora Carminha gostaram muito da apresentação dos equilibristas. Muitos deles disseram:
existem muitos objetos que podem rolar.

Professor(a), nesta atividade os estudantes irão utilizar-se da escrita, aproveite para trabalhar a oralidade,
e se necessário faça a reescrita coletivamente ou não.

AGORA É A SUA VEZ:


2 Muitos objetos podem rolar. Os objetos que os palhaços Cacareco e Arrelia usaram em suas apresentações
podem rolar. Explique por que esses objetos rolam.

231
MATEMÁTICA

Todos esperavam pelo show do


mágico que tirava muitas coisas
grandes de dentro de uma cartola
pequenina e fazia objetos
aparecerem e desaparecerem. A
cartola tem uma forma
interessante. Ela se parece com o
tambor do palhaço Arrelia.

Todos esperavam pelo show do mágico que tirava muitas coisas grandes de dentro
de uma cartola pequenina e fazia objetos aparecerem e desaparecerem. A cartola tem
uma forma interessante. Ela se parece com o tambor do palhaço Arrelia.

O clímax desta aula compreende a relação das falas do Daniel e do Paulo com os cartazes que as alunas
seguram. Os cilindros são formas que podem rolar ou não dependendo de como são apoiados no chão - se
necessária, Professora(or), relembre os conceitos trabalhados em nossa primeira aula de ampliação, já as
esferas sempre rolam. Isto deve ao fato dos cilindros possuírem faces planas, enquanto as esferas não
possuem partes planas. Porém, tanto esferas quanto cilindros podem rolar porque são arredondados.

De volta à Escola, algumas alunas do 3º Ano seguravam cartazes mostrando objetos das apresentações que
elas mais gostaram no circo.

Quando o Daniel e o Paulo viram os cartazes das alunas, eles observaram:

232
MATEMÁTICA

A professora Carminha disse que os dois estão certos em suas observações. Ela completou dizendo que, na
geometria, esta forma chama-se cilindro. Veja:

O Luiz também quis apresentar sua contribuição. Ele completou:

233
MATEMÁTICA

AGORA É A SUA VEZ:


3 Pinte a “carinha” se o que a frase diz vale para o cilindro, para esfera ou para os dois.

Passado este clímax, os alunos realizarão a atividade AGORA É A SUA VEZ. desta série de aulas de geometria que
envolve habilidades e competências de maior complexidade cognitiva. Permita que eles leiam cuidadosamente a
atividade proposta e escrevam sua descrição. É muito importante que as respostas apresentadas sejam verbalizadas
e socializadas. Todos podem contribuir para que o texto seja melhorado. Leve em conta aspectos como: comunicação
matemática, uso adequado dos termos matemáticos - parte plana, não plana, arredondado, associação com objetos
do cotidiano - a descrição apresentada da forma cilíndrica.

AGORA É A SUA VEZ:


O Carlos faltou à aula hoje e não pôde ir ao circo. Ele telefonou para o Inácio para saber qual apresentação ele mais
gostou. O Inácio disse que gostou do mágico e dos objetos que ele tirava de sua cartola em forma de cilindro. O
Carlos não sabia o que era cilindro.
Imagine que você esteja ao telefone e precisa descrever a forma do cilindro para o Carlos. Escreva o que você diria
para descrever a forma.

234
MATEMÁTICA

AulA 32

Objetos que rolam


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
u Construir e representar corpos redondos;
Recordar e aplicar saberes
u Identificar as propriedades comuns e diferenças entre esferas e círculos;
apreendidos associadas aos objetos
que rolam e os que não rolam. u Relacionar semelhanças e diferenças entre objetos esféricos e objetos cilíndricos

Professor(a) essa aula terá como objetivo sistematizar os conhecimentos adquiridos pelos estudantes com
as aulas 28, 29,30 e 31.

ATIVIDADES
1 Pinte os objetos que rolam.

235
MATEMÁTICA

2 No primeiro dia de aula, os meninos da sala do Renato fizeram construções com rolinhos de massinha. Assinale
o nome do sólido que os rolinhos de massinha representam.

(a) Cilindro
(b) Cubo
(c) Paralelepípedo
(d) Pirâmide

Alternativa A

3 Na Geometria, os objetos podem possuir dois tipos de superfícies: planas e não planas. Assinale, com X, o
sólido que, tem os dois tipos de superfícies: planas e não planas.

4 A seguir, estão as imagens de alguns objetos expostos em uma loja de Fantasias.


Qual dos objetos faz lembrar uma esfera?

5 Durante a aula de Geometria, os alunos da professora Carminha separaram os objetos que ela levou para a sala
em dois grupos.

236
MATEMÁTICA

Explique por que eles separaram os objetos dessa maneira?

Resposta pessoal

AulA 33

Quanto mede?
Expectativas de Aprendizagem
Objetivo geral
u Comparar objetos quanto ao tamanho, distinguindo o “maior” e o “menor” 2° ano;
Fazer um levantamento dos u Estimar medida de comprimento usando unidades convencionais e não
conhecimentos prévios que os convencionais a partir de uma referência dada;
estudantes possuem sobre medidas u Resolver situação-problema que envolva a medida de comprimento.
de comprimento.

Conceitos básicos
Como esta aula é para diagnostico, não é necessário conceitos básicos sobre medidas de comprimento.

Atividade 1
Professor como esta aula é para diagnosticar, neste primeiro momento conforme a disposição da sala e a
quantidade de estudantes coloquem-os em circulo e promova uma roda de conversa proponha uma discussão
que envolva medidas de comprimento não padronizadas, a seguir algumas sugestões para. O debate

237
MATEMÁTICA

Roda de conversa
u Você sabe o que é um palmo?
u Você sabe o que é uma braçada?
u Vocês sabem o que é o passo?
u E a polegada vocês conhecem?
u Qual é a medida de um dedo?

Professor (a), as respostas dos estudantes para esta atividade são livres, porém fique atento as respostas
para que possa corrigir no decorrer da aula os possíveis equívocos. Este é um bom momento para conversar
com a turma dizendo que antigamente as pessoas usavam como unidades de medida: passos, palmos, pés,
dentre outras. Nos dias atuais, depois de terem criado as unidades de medida padrão, temos instrumentos
universais que nos permitem efetuar medições de uma forma mais precisa.

Atividade 2
Fazendo comparações
u Verifique se o seu palmo é maior ou menor que o do seu colega do lado?
u O seu passo é menor ou maior que o dele (a)?
u Do quadro negro até a parede do fundo você acha que tem quantos passos seu?
u Esta parede lateral da sala é mais comprida ou mais curta que a parede do fundo? Por que?
u A janela é mais larga que a porta? Por que?
u O comprimento e a largura do quadro negro possuem as mesmas medidas?
u Qual dos coleguinhas da sala é mais alto?

Atividade 3
O tamanho dos objetos da sala de aula
Descobrindo as medidas dos objetos que existem na sala de aula. Faça o que se pede:
a) Usando seu palmo, meça a altura da sua carteira. Minha carteira mede aproximadamente _____ palmos de altura.
b) Usando seu pé, meça a largura de uma porta. A porta tem, aproximadamente _____ pés de altura.
c) Usando palitos de picolé, meça o lado mais comprido de sua carteira. A medida do lado mais comprido da minha
carteira é de, aproximadamente _____ palitos.
d) Agora, compare as medidas que você obteve com aquelas obtidas por alguns dos seus colegas.

Professor(a), nesta atividade os estudantes irão utilizar-se da escrita, aproveite para trabalhar a oralidade,
e se necessário faça a reescrita coletivamente ou não.

238
MATEMÁTICA

Essas medidas são iguais ou diferentes? Por que?

Professor verifique se os alunos percebem que as medidas são diferentes, porque apesar de todos terem
usado o palmo e o pé como unidades de medida, o tamanho varia de uma pessoa para outra. Já no caso do
palito, as medidas são iguais, pois os palitos são do mesmo tamanho.

Atividade 4
Professor, nesta atividade observe se os estudantes conseguem identificar os objetos de medida de
comprimento convencional e não convencional.

Identificando os objetos de medidas.


Observe as figuras a seguir e nomei-as.

Polegada Fita metrica Trena régua

Pé Metro ariculado Palmo

Sugestão de solução: (como esta é uma atividade de diagnóstico, não responda para os estudantes de imediato, se for necessário
proponha uma atividade em que eles possam reconhecer os objetos de medida na pratica.

239
MATEMÁTICA

Atividade 5
Professor neste terceiro momento proponha problemas que envolvam a comparação de comprimentos de
forma direta e outros que exijam usar intermediários (mãos, réguas etc.) Esta atividade pode ser feita na
prática dentro da sala de aula.

A professora do 3° ano pediu para Beto, Ana e Carlos para medirem a mesa de diferentes maneiras como mostra o
desenho a seguir.

Beto mediu 6 palmos e 4 dedos de um lado e 5 palmos do outro lado. Ana mediu 7 lápis de um lado e 5 lápis mais
um pedaço do outro. Carlos mediu 1 metro de um lado e 1 metro e meio do outro.

a) Por que Beto, Ana e Carlos obtiveram resultados tão diferentes?


Porque cada um deles usou formas diferentes para medir a mesa.

b) Qual o resultado que mais vai ajudar a professora?


O resultado de Carlos é o mais correto por ter usado uma unidade de media padronizada.

c) Compare suas respostas com a de um colega. Houve alguma observação diferente da sua?
Resposta pessoal.

d) Você já usou os pés ou as mãos para medir alguma coisa?


Resposta pessoal.

240
MATEMÁTICA

DESAFIO
Professor (a), explique para os estudantes de maneira que percebam que usamos a régua
para medir pequenos comprimentos em centímetros. Organize os alunos em duplas e
peça para medirem utilizando a régua alguns objetos escolares tais como: lápis, borracha,
caderno, canetinha, bolsinha.

Com a régua faça a medida dos objetos citados abaixo e registre as medidas nas linhas indicadas:

a) Seu lápis _________________________________________________________


b) Sua borracha______________________________________________________
c) O comprimento do seu caderno_______________________________________
d) Sua canetinha_____________________________________________________
e) Sua Bolsinha de lápis _______________________________________________

Resposta pessoal.

Pesquisando em casa
Pesquise em: folhetos, revistas, internet, com ajuda dos seus familiares, os instrumentos de medidas de comprimento
que podemos utilizar em casa. Depois, escolha um desses instrumentos e preencha a ficha abaixo. Traga para a sala
de aula a ficha preenchida.

INSTRUMENTOS DE MEDIDA E COMPRIMENTO


NOME(S) DO(S) INSTRUMENTO(S)
_________________________________________________________
PARA QUE SERVE
__________________________________________________________
__________________________________________________________
ONDE UTILIZAMOS
__________________________________________________________
__________________________________________________________

241
MATEMÁTICA

AulA 34

Vamos medir
Objetivo geral
Explorar a grandeza de medida de Expectativas de Aprendizagem
comprimento e algumas de suas u Estimar medida de comprimento usando unidades convencionais e não
unidades de medidas; realizar medições convencionais a partir de uma referência dada;

utilizando unidades de medidas u Resolver situação-problema que envolva a medida de comprimento.


padronizadas e não padronizadas.

Conceitos básicos

Professor(a), neste primeiro momento converse com os estudantes sobre o que será abordado na aula e a
importância deste conteúdo no nosso cotidiano. Promova uma roda de conversa, proponha uma discussão
que envolva medidas de comprimento e sua utilização. A seguir há um pequeno texto como sugestão de
leitura e discussão. Fique a vontade para escolher outro texto que contemple melhor a sua realidade.
Quando tudo começou
O homem é um ser que é diferente dos outros animais, ele possui necessidades diferentes como, vestir roupas, morar
em casas, comprar e vender etc. Desde quando o homem começou a construir habitações em pequenos pedaços de
terras e a plantar alimentos veio à necessidade de medir e quantificar, pois precisou criar meios de efetuar medições. No
inicio eles usavam partes do corpo para medir, surgindo, assim, as primeiras medidas de comprimento: a polegada, o
palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo. Essa forma de medir era prática, por estar "sempre à mão", algumas dessas
medidas, como a polegada, os palmos e a jarda continuam sendo empregadas até hoje.
Quando o homem percebeu que essas medidas eram diferentes de uma pessoa para a outra, começaram as confusões,
os egípcios foram os primeiros a pensar em uma forma de resolver o problema, eles decidiram fixar um padrão único:
passaram a usar em suas medições barras de pedra com o mesmo comprimento. Depois, pela necessidade de facilitar o
transporte, passaram a usar barras de madeira.
Ao longo da evolução e das necessidades da humanidade, as culturas foram adaptando sua forma de medir as grandezas
até que foi necessário criar padrões universais de medida, criando assim o metro, um padrão único para medir comprimentos.

Atividade 1
Retomando a tarefa de casa
Apresente oralmente para o professor (a) e seus colegas a sua pesquisa (tarefa de casa da aula anterior).

Professor(a), para a realização desta atividade organize a sala de aula em grupos para apresentarem a
pesquisa que fizeram como “Atividade de Casa”. Peça que cada estudante exponha o que aprendeu com a
pesquisa e leia a sua ficha. É importante que você explique como será organizado esse momento e como os
colegas devem se comportar durante as apresentações. Em seguida, coloque as fichas no mural da sala de
aula para que todos possam visualizar.

242
MATEMÁTICA

Atividade 2
Professor(a), para esta atividade providencie um cartaz do poema “A Régua” da autora Jacqueline Garcia, fixe-o
em um lugar onde todos o vizualizem e proponha à turma que faça a leitura do texto.

A RÉGUA
COM UMA RÉGUA NA MÃO
POSSO MEDIR QUASE TUDO COM PRECISÃO
A MESA, A PORTA, O BALCÃO...
E ATÉ MESMO O TAMANHO DO MEU DEDÃO
MAS EXISTEM ALGUMAS COISAS
QUE A RÉGUA NÃO MEDE NÃO
A TRISTEZA, A ALEGRIA
O AMOR, A COMPAIXÃO...
E OUTROS SENTIMENTOS DO CORAÇÃO.
Fonte: GARCIA, Jacqueline. Coleção Conhecer e Crescer: Alfabetização
Matemática. 1 º Ano. São Paulo: Escala Educacional, 2011. p.187.

Professor (a), após a leitura e apreciação do poema, provoque uma reflexão e discuta com os estudantes
sobre algumas questões referentes ao texto. Por exemplo:

Para refletir sobre o poema


u O que podemos medir com a régua?
u Você já utilizou a régua? Onde?
u Para que serve a régua?
u O que a régua não consegue medir? Por quê?

Atividade 3
Professor, nesta atividade observe se os estudantes possuem noção de comprimento fazendo estimativa, se
sabem manusear a régua de forma adequada reconhecendo o centímetro e o milímetro.

Observe as barrinhas coloridas a seguir. Faça estimativas sobre suas medidas de comprimento em centímetros e registre
na tabela. Depois, meça-as com a régua e registre os valores exatos

243
MATEMÁTICA

COR ESTIMATIVA (EM CM) VALOR EXATO

RESPOSTA PESSOAL

RESPOSTA PESSOAL

RESPOSTA PESSOAL

Professor (a), dependendo da impressão o valor exato pode mudar, sugerimos que faça as medidas com
antecedência.

Atividade 4
Professor (a) providencie réguas para todos os estudantes para que eles possam realizar as atividades de
medições na sala de aula.

Utilizando a régua faça a medida em centímetro dos desenhos a seguir e registre cada uma delas.

Professor (a), dependendo da forma de impressão do material as medidas podem alterar, sugerimos que
faça as medidas com antecedência para que não ocorram erros.

DESAFIO
Nas situações a seguir, entre o (milímetro, o metro e o quilometro), qual a unidade mais adequada para
medir:

Milímetro
a) A largura de um palito de picolé: _____________________________________

244
MATEMÁTICA

Metro
b) A altura de um poste de luz: _________________________________________
Quilometro
c) Distância entre duas cidades: ________________________________________
Milímetro
d) A espessura de seu caderno: _________________________________________

Tarefa de casa
Junto com seus familiares faça uma pesquisa em livros, revistas ou na internet de figuras (desenhos) dos
instrumentos de medidas de comprimento que podemos utilizar nos dias de hoje. Recorte e leve para a próxima aula
no mínimo 2 figuras de instrumentos de medida de comprimento.
Professor(a) para a aula 35 leve para sala de aula instrumentos de medidas como: fita métrica, trena, metro
articulado, metro de madeira. Com esta atividade leve as crianças a diferenciar os tipos de metros e
mostrando suas funções. Com os instrumentos leve-os a percepção de medidas como 10 milímetros, 10
centímetros, 10 decímetros e dialogue sobre as situações em que cada instrumento é utilizado:

AulA 35

Vamos medir II
Objetivo geral
Explorar a grandeza de medida
de comprimento e algumas de suas Expectativas de Aprendizagem
unidades de medidas e realizar u Estimar medida de comprimento usando unidades convencionais e não
convencionais a partir de uma referência dada;
medições utilizando unidades de
u Resolver situação-problema que envolva a medida de comprimento.
medidas padronizadas e não
padronizadas.

Conceitos básicos
Quando necessitamos medir a altura de uma pessoa, tamanho de uma mesa, comprar uma barra de cano ou de
ferro entre outros objetos, utilizamos as medidas de comprimento.

u O metro é dividido em 100 pedaços do mesmo tamanho, chamados centímetros


1 metro = 100 centimetros
u Cada centímetro é dividido em 10 pedacinhos chamado milímetro.
1 metro = 100 centímetro = 1 000 milímetro

245
MATEMÁTICA

u Quando dividimos o metro em 10 pedacinhos encontramos decímetros.


t 1 metro = 10 decímetro
t 1 decímetro = 10 centímetro

1 metro = 10 decímetro = 100 centímetro = 1 000 milímetros

Atividade 1
Retomando tarefa de casa
Em grupo com três coleguinhas e com a ajuda do professor (a), monte um cartaz com as figuras dos objetos de medidas
pesquisados em casa.

Professor (a), disponibilize os materiais necessários: cartolina, canetinha e lápis de cor para a construção
dos cartazes. Crie um momento para socialização da pesquisa, cada grupo poderá ler no seu cartaz, o nome
e a função do seu instrumento.

Atividade 2
Descobrindo minha altura

Fonte: PERACCHI, Edilaine do Pilar; TOSATTO, Carla Cristina; TOSATTO, Cláudia Miriam. Coleção Hoje é dia de
Matemática. Alfabetização Matemática. 1 º Ano. 1. Curitiba: Positivo, 2011. p.31.

Você sabe qual é a sua altura? O seu professor (a) vai medir você e seus colegas utilizando barbantes ou fitas, para
descobrir qual é a sua altura.

246
MATEMÁTICA

Professor (a), é importante valorizar os conhecimentos adquiridos pelos estudantes a respeito do assunto. Nesta
faixa etária, eles conhecem as medidas de comprimento, tendo em vista situações em que eles estão envolvidos.
Professor (a), escolha uma parede da sala de aula e cole nela os barbantes, colocando-os em ordem do menor
para o maior. Faça isso com ajuda dos alunos, não se esqueça de colocar uma etiqueta com o nome do aluno
em cada barbante.

Atividade 3
Observe o gráfico que vocês fizeram e responda:
a) O estudante mais alto da sua turma é ____________________________________________________________________
b) E o mais baixo é ______________________________________________________________________________________
c) Na sua turma tem colegas com a mesma altura que você? Quantos? Quais?
_____________________________________________________________________________________________________

Atividade 4
Brincando no pátio
Professor, a brincadeira possibilita o desenvolvimento e a aprendizagem de qualquer criança. Com elas os alunos
aprendem conceitos, atitudes e desenvolvem habilidades diversas, integrando aspectos cognitivos, sociais e físicos.
Fonte: PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: Ludicidade na sala de aula. Brasília: MEC, SEB, 2012. p .7.

Com o apoio da coordenação, proponha algumas brincadeiras no pátio da escola ou na própria sala de aula. Com
antecedência prepare os materiais necessários para as brincadeiras. Veja algumas sugestões:

Material Necessário: 1 metro de barbante ou fita métrica para cada estudante.


Como Brincar:
Medindo com o barbante.
Em dupla com o seu colega, e com professor (a), vá para o pátio da escola. Com o seu barbante ou fita em mãos,
meça os objetos que encontrar e que seja possíveis de serem medidos.

Professor (a) proponha um trabalho de exploração e comparação. Dessa forma, os estudantes descobrirão quais
objetos são maiores, menores ou iguais a 1 metro ou a metade de 1 metro. Nesta atividade os estudantes irão
utilizar-se da escrita, aproveite para trabalhar a oralidade, e se necessário faça a reescrita coletivamente ou não.

Atividade 5
No seu caderno registre:
a) Teve algum objeto que você não conseguiu medir? Qual? Por que?
b) Descreva dois objetos que você conseguiu medir, quais foram suas medidas?

Atividade Complementar: TRABALHO DE CAMPO


Professor (a) se for possível agende uma visita em alguma marcenaria de sua cidade, para que os estudantes possam
vivenci o trabalho de um marceneiro, conhecer seus instrumentos de medidas e a função de cada um.

247
MATEMÁTICA

AulA 36

Medidas de comprimento
Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
u Estimar medida de comprimento usando unidades convencionais e não
Sistematizar os conhecimentos convencionais a partir de uma referência dada;
adquiridos nas aulas 33, 34 e 35. u Resolver situação-problema que envolva a medida de comprimento.

Conceitos básicos

Professor(a), esta aula é composta por atividades que possibilitará a sistematização dos conhecimentos
adquiridos pelos estudantes sobre medidas de comprimento.
Se possível deixe algumas fitas métricas disponíveis para os estudantes manusearem caso sintam necessidade.

Atividade 1
Observe os exemplos a seguir:

130 cm = 100 cm + 30 cm = 1 m + 30 cm ou 1 m e 30 cm

1 m e 10 cm = 100 cm e 10 = 100 cm + 10 cm = 110 cm

1
a) 140cm = ____________m 40
e __________cm
160
b) 1m e 60cm = ____________cm
250
c) 2m e 50cm = ____________cm
300
d) 3m _____________cm
1
e) 1m 95cm _______m 95
e _________cm
2
f) 290cm ________m 90
e __________cm

Atividade 2
Além, das unidades de medidas padronizadas metro (m) e centímetros (cm), existe outra unidade o milímetro (mm).
Veja no pedaço da régua abaixo os pequenos traços entre os centímetros 4 e 5 ou 5 e 6:

248
MATEMÁTICA

Note que entre 4 e 5 a 10 espaços, ou seja 10 milímetros. Logo temos que:

1 cm = 10 mm

Utilizando a régua e o lápis, em seu caderno trace uma linha de:


a) 35 mm
b) 48 mm
c) 15 mm
Sugestão de solução Ver

Atividade 3
Escolha uma unidade que você usaria para medir. Escreva mm, m, cm ou km.

m
a) A altura da porta = ________________________________
km
b) Comprimento de um rio = __________________________
m
c) Comprimento de um caminhão = ____________________
km
d) Distancia entre os planetas = _______________________
mm
e) Comprimento de um grão de arroz = ________________
cm
f) Comprimento do seu lápis = _______________________

249
MATEMÁTICA

Atividade 4
No armazém do senhor Zé, foi montado uma pilha de latas de refrigerante como mostra a figura a seguir:

Sabendo que a a altura da lata é 12 cm, determine a altura da pilha em cm.


Sabendo que cada lata possui 12 centímetro e observando a altura da pilha nota-se que possui 5 latas, logo podemos somar
___________________________________________________________________________________________________
12 + 12 + 12 + 12 + 12 = 60 cm.
___________________________________________________________________________________________________

Atividade 5
O mapa a seguir mostra as estradas de ligação entre as cidades Modernia, Vila Grande, Vilarejo e Vila Velha

250
MATEMÁTICA

Observe o mapa e responda


a) Qual é a cidade mais distante da Modernia?
Vilarejo

b) Utilizando a estrada, a distancia entre Vila Grande e Vilarejo em km é?


55 + 40 = 95 km

c) Quem mora em Vila Grande, percorre quantos km para ir em Modernia


60km

d) As cidades mais próximas uma da outra são?


Madenia e Vila Grande

Atividade 6
Para encapar um livro Ana gastou 35 cm de fita adesiva. Para encapar 4 livros iguais a esse e usando a mesma
quantidade de fita para cada livro, que quantidade de fita Ana vai gastar?

Para encapar um livro Ana gastou 35 cm, para encapar 4 livros ela irá gastar.
35 + 35 + 35 +35 = 140 cm ou 1m e 40 cm

Atividade 7
Em um rolo de fita havia 150 cm. Lívia usou 95 cm dessa fita para fazer um laço para colocar em seus cabelos

251
MATEMÁTICA

Qual é o comprimento restante da fita que ficou no rolo?

Temos que 150 cm – 95 cm = 55 cm. Logo o restante de fita do rolo é 55 cm.

Atividade 8
ESTIMATIVA MEDIDA REAL

LARGURA DA PORTA ______________ PALMOS ______________ PALMOS

COMPRIMENTO DA SALA ______________ PÉS ______________ PÉS

LARGURA DA SALA ______________ PASSOS ______________ PASSOS

LARGURA DA LOUSA ______________ PALMOS ______________ PALMOS

MENOR LADO DA MESA DO ______________ PÉS ______________ PÉS


PROFESSOR
ALTURA DA MESA DO ______________ PALMOS ______________ PALMOS
PROFESSOR

Respostas pessoais

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=50514
http://www.slideshare.net/ivanetesantos/plano-de-aula-medida-de-comprimento
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/estimando-tirando-medidas-429094.shtmla

252
MATEMÁTICA

AulA 37

O registro de minhas atividades


Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
u Registrar com desenhos suas atividades durante um dia (24 horas); 2º ano – 2º
Diagnosticar os conhecimentos bimestre.
que os estudantes já possuem sobre u Identificar e relacionar medidas de tempo (hora, dia e semana; mês e ano) em
algumas maneiras de registrar as situações problema do cotidiano; 2º ano – 3º bimestre.
suas atividades cotidianas utilizando u Ler e registrar horas estabelecendo equivalência: 1 hora igual a 60 minutos; 30
minutos igual a meia hora; 2º ano – 4º bimestre.
as unidades de medida de tempo.

Professor(a), inicie o tema desta aula com uma roda de conversa sobre as atividades que os estudantes
desenvolveram no dia anterior ou no decorrer da semana.
Pergunte se eles costumam fazer algum registro das atividades por meio de um horário escrito ou se eles
utilizam agenda, diário, entre outros.

Atividades
1 Agora, após essa conversa com seus colegas, faça um desenho das atividades desenvolvidas por você no dia anterior.

resposta pessoal.

Professor(a), aproveite e faça uma exposição dos desenhos confeccionados pelos estudantes. Convide alguns
para apresentar sua obra arte para os demais colegas.

253
MATEMÁTICA

2 Observe as cenas a seguir de um dia normal de Sérgio.


Marque com X o relógio digital que está marcando a hora que está acontecendo a atividade que ele está
desenvolvendo representada na figura.

3 Relacione a 2ª coluna com a 1ª encontrando a correspondência correta:

(A) uma semana ( D) 12 meses


(B) um mês ( C ) 24 horas
(C) um dia ( A ) 7 dias
(D) um ano ( B ) 30 ou 31 ou 28 ou 29 dias

4 Que horas são? Observe os relógios de ponteiros a seguir e registre a hora mostrada em cada um deles:

5 horas ou 17 horas 3 horas e meia ou 15 1 hora e meia ou 13


horas e 30 minutos horas e 30 minutos

8 horas ou 20 horas 9 horas e meia ou 21 10 horas ou 22 horas


horas e 30 minutos

254
MATEMÁTICA

DESAFIO
Preencha o quadro a seguir para que ele represente o mês conforme o calendário de acordo com a
aula que você está assitindo hoje.

MÊS: ____________________________________ ANO: __________________________________

D S T Q Q S S

Professor(a), aproveite este momento e ressalte a importância do calendário para


registrarmos algumas datas comemorativas como aniversários, feriados, período de aula
e de férias, entre outros.

resposta pessoal.

AulA 38

O registro de minhas atividades


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre u Desenhar e/ou registrar por escrito suas atividades
algumas maneiras de registrar as suas atividades (ontem, hoje e amanhã; manhã, tarde e noite).
cotidianas utilizando as unidades de medida de tempo.

Professor(a), nesta aula iremos trabalhar o registro das atividades por meio de desenhos e/ou por escrito
das atividades desenvolvidas pelos estudantes. Organize-os em duplas para desenvolverem as atividades
propostas nesta aula.

255
MATEMÁTICA

Atividades
1 Converse com seu colega e responda as questões a seguir:

24 horas.
a) Quantas horas tem um dia? ____________________________________
12 horas.
b) Quantas horas tem a metade de um dia ou meio dia? ________________
Manhã, tarde e noite.
c) Quais são as partes de um dia? _________________________________
Resposta pessoal.
d) Qual atividade você fez ontem, faz hoje e fará amanhã no mesmo horário? _________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

Retomando... Um dia tem 24 horas: até as 12 horas ou meio dia e após as 12 horas. Sendo que 1
hora da tarde ou 1 da tarde corresponde a 13 horas; 2 horas da tarde ou 2 da tarde corresponde
a 14 horas e assim sucessivamente.

Professor(a), com os estudantes ainda em dupla entregue uma folha para recorte com o relógio para eles
montarem (ver em anexo no final da aula) e fazerem as atividades propostas. Para isso sugerimos que
providencie colchetes pequenos (conforme a figura no anexo) para fixar os ponteiros.

2 Vamos montar um relógio? Junto com seu colega monte o relógio que está desenhado na folha que será entregue
pelo(a) professor(a). Em seguida complete os quadradinhos com as horas correspondentes.

24
23 13

22 14

21 15

20 16

19 17
18

256
MATEMÁTICA

3 Observe o relógio que você e seu colega montaram e complete as frases a seguir:

6
a) Dezoito horas é o mesmo que _____________ 6
horas da tarde ou _____________ da tare.
15 horas da tarde ou 15 da tarde.
b) Três horas da tarde é o mesmo que __________________________________.
8 horas da noite ou 8 da noite.
c) Vinte horas é mesmo que _____________________________________.
2 horas da tarde ou 2 da tarde.
d) 14 horas é o mesmo que ______________________________________.

4 Discuta com seu colega e preencha a tabela a seguir com as principais atividades que você desenvolveu ontem,
desenvolve hoje e irá desenvolver amanhã nos períodos: manhã, tarde e noite:

MINHAS PRINCIPAIS ATIVIDADES


ONTEM HOJE AMANHÃ
MANHÃ

TARDE

NOITE

Solução: resposta pessoal.

Professor(a), nesse momento incentiva as duplas para compararem sua lista com a do colega para verificar
se houve atividade iguais. Verifique se os estudantes compreenderam que ao descrever essas atividades eles
estão relacionando o passado (ontem), o presente (hoje) e o futuro (amanhã).

DESAFIO
Discuta com seu colega e responda a situação problema a seguir:
Um jogo de futebol começou às 17 horas. O primeiro tempo, além dos 45 minutos normais, houve um
acréscimo de 3 minutos. O intervalo durou 20 minutos. O segundo tempo durou 45 minutos mais 5
minutos de acréscimo.
Agora, escreva os horários corretos nos relógios a seguir:

17:00 17:48 18:08 18:58


Inicio do jogo Fim do 1º tempo Início do 2º tempo Fim do jogo

257
MATEMÁTICA

Material para recorte

SUGESTÃO DO COLCHETE PARA MONTAR


OS PONTEIROS DO RELÓGIO.

258
MATEMÁTICA

AulA 39

O registro de minhas atividades


Objetivo geral
Sistematizar os conhecimentos que os Expectativas de Aprendizagem
estudantes já possuem sobre algumas maneiras u Desenhar e/ou registrar por escrito suas atividades (ontem, hoje e
de registrar as suas atividades cotidianas amanhã; manhã, tarde e noite.

utilizando as unidades de medida de tempo.

Professor(a), nesta aula faremos o fechamento do tema proposto. No decorrer da resolução das atividades
observe se os estudantes ainda têm alguma dúvida do que foi estudado.

Atividades
1 Pense nas principais atividades que você realiza durante o dia, faça a estimativa do tempo que você gasta para
realizá-las e preencha o quadro a seguir:

ATIVIDADES EM QUE GASTO MAIS ATIVIDADES EM QUE GASTO MENOS


DE 1 HORA DE 1 HORA

Solução: resposta pessoal.

Professor(a), esta atividade possibilita fazer a estimativa com a medida de tempo. Faça a socialização das
respostas e incentive cada estudante a comparar sua lista com a do colega para verificar se as estimativas
de uma mesma atividade são iguais.

2 O gráfico a seguir apresenta o tempo gasto por Junior em algumas de suas atividades diárias.

259
MATEMÁTICA

Atividades diárias do Júnior


10
9
NÚMERO DE HORAS 8
7
6
5
4
3
2
1
0
dormindo fazendo lição de brincando estudando na
casa escola
ATIVIDADES

Relacione o número de horas que Junior gasta em cada atividade, de acordo com o gráfico:

9 horas.
a) Dormindo: ___________________________________
2 horas.
b) Fazendo a lição de casa _________________________
3 horas.
c) Brincando ____________________________________
4 horas.
d) Estudando na escola ____________________________

No exercício 1 você relacionou algumas atividades que você gasta mais de 1 hora para realizá-las. Tem alguma
atividade do Junior, apresentada no gráfico, que é a mesma relacionada por você? Qual atividade? E o tempo
gasto, foi o mesmo? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal.

260
MATEMÁTICA

3 Ontem foi o dia que passou. Hoje é o dia que está passando. Amanhã é o dia que vai chegar.
Consulte o calendário que você preencheu no desafio da aula 37 e complete as folinhas a seguir com a data do
mês e o dia da semana:

A resposta depende do mês e do dia da semana que está acontecendo a aula.

Professor(a), explore bastante esta atividade, pois como as demais traz sequências temporais. A noção, por
exemplo, de que um dia é uma sequência de dia e noite, já é uma grande conquista cognitiva para o estudante,
que precisa elaborar a ideia de passagem de tempo, de ontem, hoje e amanhã, e isso não é algo que acontecerá
de forma rápida ou simples. Quando o estudante adquire o conceito de sequência temporal, ele já pode
compreender pequenas estruturas linguísticas nas histórias, como começo, meio e fim.

4 Escrevendo um bilhete...
Imagine que um colega seu não assistiu ontem a aula. Escreva um bilhete para ele contando o que aconteceu
na aula de Matemática.

Resposta pessoal.

Professor(a), solicite que alguns estudantes leiam os seus bilhetes. Você pode fazer um mural ou uma exposição
fixando-os num cartaz ou num varal dentro da sala.

261
MATEMÁTICA

AulA 40

Leitura e análise de tabelas


Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Verificar o que os estudantes sabem sobre u Ler e analisar tabelas e gráficos a partir de uma situação vivida. - 2º
leitura e interpretação de tabelas simples. ano – 4º bimestre.

Professor (a), esta aula será composta de atividades que permitirão um diagnóstico do que os estudantes já sabem
ou não sobre tabelas. As atividades serão desenvolvidas por meio de assuntos do interesse deles como: lista de
aniversariantes e de compras, calendário e tabelas que indicam ocorrências de fatos e eventos e preferências pessoais.

Atividades
1 A professora do 3° ano decidiu pesquisar qual a brincadeira preferida da turma. Ela anotou tudo em uma tabela.
Complete a tabela a seguir contando o número de votos de cada brincadeira, lembrando que cada traçinho
representa um voto.

BRINCADEIRAS PREFERIDAS
BRINCADEIRAS VOTOS TOTAL

ESTÁTUA 5

QUEIMADA 7

MORTO-VIVO 3

PEGA-PEGA 4

AMARELINHA 9

Dados: fictícios

2 O cardápio representado na tabela a seguir é do Pit Dog Salsichão. Luíza pediu um cachorro-quente, um suco e
uma batata frita.

262
MATEMÁTICA

PREÇO DO LANCHE

PIT DOG SALSICHÃO


u 9
O lanche que Luiza pediu custou __________ reais.
5
u Pedro, amigo de Luiza pediu 1 suco e uma batata frita, quanto ele pagou? _________ reais.

Professor(a), se for possível ressalte neste momento a necessidade de uma alimentação saudável e relacione com os
alimentos da tabela do Pit Dog Salsichão: eles são saudáveis? Veja as expectativas de aprendizagem de Ciências do
1º bimestre aponta a habilidade de relacionar a alimentação adequada à preservação da saúde.

3 No quadro a seguir há varias qualidades de frutas.

Enumere as frutas que são do mesmo tipo para descobrir quantas existem de cada.

263
MATEMÁTICA

Complete a tabela a seguir com o total de cada fruta.

Frutas Quantidades Frutas Quantidades

5
Maça ________ 8
Pêssego ________

4
Pera ________ 3
Abacaxi ________

4
Uva ________ 1
Melancia ________

6
Caju ________ 1
Caqui ________

3
Morango________

Professor(a), novamente veja as expectativas de aprendizagem de Ciências do 1º bimestre que aponta a habilidade
de relacionar a alimentação adequada à preservação da saúde.

4 Bruna, Luís, Julia, Beto e Carla estão brincando de Jogar Tapão com as figurinhas.
A tabela a seguir mostra quantas figurinhas cada um ganhou no jogo.

FIGURINHAS DE CADA UM
Crianças Figurinhas
Bruna 3
Luís 2
Julia 5
Beto 6
Carla 4

De acordo com a tabela responda

a) Quem venceu? MENINOS MENINAS

264
MATEMÁTICA

12 figurinhas
b) Quantas figurinhas as meninas ganharam? ________________________________

8 figurinhas
c) Quantas figurinhas os meninos ganharam? ________________________________

5 Observe o quadro e preencha a tabela ao lado com as quantidades.

7 9 6 6

6 A tabela a seguir mostra o tempo médio de vida de algumas espécies:

TEMPO DE VIDA DOS ANIMAIS


Animais Tempo de vida
Tigre 25 anos
Coruja 24 anos
Leão 25 nos
Tartaruga 100 anos
Elefante 60 anos
Zebra 15 anos
Golfinho 65 anos
Corvo 69 anos
Dados fictícios

265
MATEMÁTICA

Responda as questões de acordo com as informações da tabela:

Tigre e leão
a) quais são os animais que viviem a mesma quantidade de anos?________________

10 anos
b) quantos anos a zebra vivie menos que o tigre?____________________________

45 anos
c) quantos anos o corvo vive a mais que a corruja?__________________________

A tartaruga
d) qual o animal que vivie mais?________________________________________

A zebra
e) qual o animal que vive menos?_______________________________________

Golfinho
f) quem vive mais a zebra ou o golfinho?_____________ 50 anos
Quantos anos a mais__________

g) na tabela a seguir organize os animais por tempo de vida em ordem decrescente.

Temo de vida em ordem crescente


Animais Tempo de vida
Tartaruga 100 anos
Corvo 69 anos
Golfinho 65 nos
Elefante 60 anos
Tigre 25 anos
Leão 25 anos
Coruja 24 anos
Zebra 15 anos

AulA 41

Tabelas
Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
u Construir tabela simples através de informações obtidas;
Ler, interpretar e construir tabelas simples a u Ler, comparar e relatar por escrito as informações obtidas em
partir de situações vivenciadas no cotidiano. tabela simples.

266
MATEMÁTICA

Professor(a) converse com os estudantes que no nosso dia a dia temos contato com formas variadas de organizar
informações. O foco, nesta aula, é a construção e interpretação das informações e sua representação em tabelas de
modo que os alunos possam perceber que as tabelas são formas de organizações de dados.
Antes de iniciar as atividades converse com a turma, sobre o que é uma pesquisa e como pode ser feita. Um exemplo
comum que pode ser citado é o censo feito pelo IBGE, que a partir de seus resultados é possível conhecer melhor o
povo brasileiro, suas características e necessidades. Explique que eles também podem fazer pequenas coletas de
dados e organizá-los para facilitar a leitura e o entendimento.

Atividades
1 Brincadeiras de criança: como é bom!

As brincadeiras fazem parte do dia a dia de vocês, crianças. Elas acontecem na praça, em casa ou na escola.
Junto com seus colegas e o professor(a), faça uma eleição de quatro brincadeiras preferidas da sua turma e
preencha o quadro a seguir.

Brincadeiras preferidas
Nome da brincadeira Quantidade de votos

Após preencher a tabela responda:


a) Qual foi a brincadeira menos preferida? _________________________________________________________
b) A brincadeira mais preferida foi? _______________________________________________________________

As respostas são pessoais, de acordo com a preferência da turma.

267
MATEMÁTICA

Professor(a), para o desenvolvimento da atividade 2 é importante que auxilie os estudantes a coletar os dados. Faça
a pergunta: quantas pessoas vivem na sua casa? Anote no quadro para que todos vejam.

2 Agora faremos uma atividade será dividida em duas etapas:


1ª etapa: coletando as informações:
u Junto com o(a) professor(a), faça uma pequena pesquisa sobre o número de pessoas que vivem na sua casa e
na casa de cada colega de sala.
u Faça uma lista em seu caderno com o nome de cada estudante e o número de pessoas que vive na casa dele.

Por exemplo:
u Carina – 4 pessoas
u Pedro – 5 pessoas
u Antônio – 3 pessoas

2ª etapa: construindo a tabela:


Professor(a) com a lista pronta e junto com os estudantes, crie no quadro a seguinte tabela:
Tabela – Alunos segundo o número de pessoas na família
Quantidade de pessoas na família Número de alunos
2 pessoas
3 pessoas
4 pessoas
5 pessoas
Mais de 5 pessoas
Fonte de pesquisa: turma_____ ano_________

As respostas são pessoais, de acordo com a preferência da turma.

Professor(a), peça que os alunos preencham a tabela, completando com a quantidade de alunos que
correspondem ao número de pessoas que vivem em sua casa. Por exemplo: 6 alunos tem duas pessoas na
sua família, 12 lunos tem três pessoas na sua família e assim sucessivamente.
Você pode elaborar outras tabelas com sua turma com assuntos como idade, mês de aniversário ou outros
temas de interesse dos alunos.

268
MATEMÁTICA

AulA 42

Tabelas II
Objetivo geral Expectativas de Aprendizagem
Sistematizar e ampliar os conhecimentos u Construir tabela simples através de informações obtidas;

adquiridos sobre interpretação e construção de u Ler, comparar e relatar por escrito as informações obtidas em
tabela simples.
tabelas simples.

Atividades
Professor(a), esta aula contemplará atividades que ajudarão os estudantes a fixar os conhecimentos adquiridos.

1 Observe a tabela abaixo e complete-a conforme o modelo.

3 6 9

7 2 9

5 4 9

2 A professora do 3° ano A, levou os seus estudantes para conhecerem o zoológico da cidade. Durante o passeio
ela pediu para ler as placas e anotar o nome e o peso dos seguintes animais: elefante, hipopótamo, cavalo,
urso, foca, chipanzé, mico.
No dia seguinte de volta a sala de aula a professora anotou no quadro as anotações feitas por seus estudantes,
conforme a figura a seguir.

269
MATEMÁTICA

Elefante Hipopótamo Cavalo Urso


5500 kg 3000kg 450kg 350kg

Foca Chipanzé Mico


80kg 70kg 3kg

No seu caderno construa uma tabela e organize as informações colocando os animais em uma coluna e o peso
em outra coluna.
Não se esqueça de colocar um título na tabela.

Sugestão de solução:

Animais (massa corporal)


Animal Massa
Elefante 5 500 kg
Hipopótamo 3 000 kg
Cavalo 450 kg
Urso 350 kg
Foca 80 kg
Chipanzé 70 kg
Mico 3 kg
Zoológico da Cidade Feliz (fictício)

3 De acordo com os dados da tabela da atividade 2 responda, as questões seguir:

a) Se colocássemos em uma balança o mico e o chipanzé, qual deles é o mais pesado?


Chipanzé.
______________________________________________________

270
MATEMÁTICA

b) Entre o urso e o chipanzé, qual deles é o mais pesado?


Urso.
_____________________________________________________________

c) Dos animais relacionados na tabela, qual deles é o mais pesado? E o mais leve?
Elefante. Mico.
_____________________________________________________________

DESAFIO
Observe os conjuntos a seguir.

4C 2D 3A 1B

Cada conjunto possui um código acima dele:


u As balinhas corresponde ao código: 4C;
u As borboletas corresponde ao código: 2D;
u Os carrinhos corresponde ao código 3A;
u A boneca corresponde ao código 1B.

Mas, esse código tem um segredo: o número corresponde a uma determinada linha e a letra a uma
determinada coluna.
Agora escreva o nome de cada conjunto na tabela a seguir de acordo com o código que ele possui.
A B C D
1 bonecas
2 borboletas
3 carrinhos
4 balinhas

Professor(a), este desafio remete a linhas e colunas. Neste momento se for necessário
explique para os estudantes como localizá-los na tabela.

271
MATEMÁTICA

AulA 43

Produção de textos escritos a


partir de gráficos
Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Diagnosticar os conhecimentos que os u Produzir textos escritos a partir da leitura de gráficos.
estudantes já possuem sobre gráficos.

Professor(a), providencie a ampliação do gráfico da atividade 1, faça juntamente com a turma a leitura e
interpretação dele, explore todas as informações trazidas no texto. Ressalte a importância do título e
lembrem-se que ele deve estar relacionado ao assunto/tema tratado no gráfico. Fale também sobre a fonte
de pesquisa sua importância. Mostre a localização tanto do título como da fonte de pesquisa.

Atividades
1 Leitura e interpretação de gráfico.
O gráfico a seguir mostra a quantidade de pizzas produzidas na lanchonete “Mais Sabor”, durante uma semana.
Faça a leitura do gráfico e responda as questões.

a) Qual o assunto/tema do gráfico?


a quantidade de pizzas produzidas na lanchonete “Mais Sabor”, durante uma semana.
_____________________________________________________________________________________________________
b) Qual o título do gráfico?
Produção de pizza.
_____________________________________________________________________________________________________

272
MATEMÁTICA

c) Qual a fonte de pesquisa?


Lanchonete “Mais Sabor”.
_____________________________________________________________________________________________________
d) Qual dia da semana teve a maior produção? E a menor?
O_____________________________________________________________________________________________________
dia da semana que houve maior produção foi no sábado. E na segunda e quinta-feira foram os dias que a produção
foi menor.
_____________________________________________________________________________________________________
e) Quantas pizzas foram produzidas, no total, nos três primeiros dias da semana (segunda-feira, terça-feira e quarta-feira).
No total foram 13 pizzas.
_____________________________________________________________________________________________________

2 Texto coletivo
Produzir coletivamente um texto com base nas informações do gráfico e nas respostas dadas na atividade 1.

Professor(a) prepare a turma para a produção coletiva. Caso seja a primeira vez que farão uma atividade
como essa, explique a eles que na produção coletiva todos devem participar expondo suas ideias com calma
e um de cada vez, de forma bem organizada, para que dê tempo da pessoa que está escrevendo (escriba),
fazer todas as anotações. Esse escriba pode ser você.
Caso ache necessário, faça um combinado pedagógico antes.
Estimule-os a usar não só as informações encontradas no texto não verbal (o gráfico), como também a
imaginação como, por exemplo, criar uma estória com personagens eassimpor diante.

3 Correção coletiva do texto.

Professor(a), a correção coletiva é muito importante para a criança, pois nesse momento ele pode fazer uma
sondagem da linguagem escrita, detectar seus erros e perceber que são capazes de identificá-los. Além é
claro de perceberem a importância da revisão de qualquer produção escrita que ele fizer.
Lembre-se que assim como na produção escrita, na correção coletiva também todos devem participar e por
isso há a mesma necessidade da organização. Esclareça a todos de como será a feita essa correção.
Professor(a) como esse é momento de construírem e reconstruírem conhecimentos faça perguntas sobre o
tema, informações dadas no texto se está atendendo o que foi proposto para a produção do texto, gramática,
concordância e também sobre palavras repetidas se elas podem ser retiradas ou substituídas sem perder o
sentido do texto entre outras que julgar pertinente para o momento.

273
MATEMÁTICA

AulA 44

Gráficos de barra
Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que os estudantes u Identificar gráficos de barra.
já possuem sobre gráficos.

Atividades
Professor(a), os conceitos relacionados a gráficos serão apresentados no decorrer da aula. Retome com os
estudantes a tabela da atividade 6 da aula 40, relembre a leitura e a interpretação feita. Caso julgue necessário
faça mais alguns questionamentos tais como: quantos animais tem a mesma expectativa de vida? Quais são?
Quantos vivem menos de 50 anos? Quais são? E quantos vivem mais de 50 anos? Quais são? E assim por diante.
Professor(a), explique aos estudantes o que significa dados fictícios.

1 Tabela de animais.

Você se lembra da tabela da atividade 6 da aula 40?


Observem como ela é:
A tabela a seguir mostra o tempo médio de vida de algumas espécies:

TEMPO DE VIDA DOS ANIMAIS


Animais Tempo de vida
Tigre 25 anos
Coruja 24 anos
Leão 25 nos
Tartaruga 100 anos
Elefante 60 anos
Zebra 15 anos
Golfinho 65 anos
Corvo 69 anos
Dados fictícios

a) Qual o título da tabela?


Tempo de vida dos animais.
_______________________________________________________________________________________________

274
MATEMÁTICA

b) Qual é a fonte de pesquisa?


São dados fictícios.
_______________________________________________________________________________________________
c) No total quantos animais foram pesquisados?
8 animais.
_______________________________________________________________________________________________

Professor(a) para o desenvolvimento das atividades 2 e 3, é importante iniciar com os estudantes o conceito de
horizontal e vertical e para isso amplie os quadros das duas atividades propostas.
Organize a sala de maneira que todos possam ver sem dificuldade o que você irá demonstrar.
Peça a ajuda de duas crianças para mostrar a posição vertical e a horizontal. Uma fica de pé em seguida a outra se
deita de maneira que os pés das duas fiquem próximos formando um ângulo de 90º, como mostra a figura a seguir.

Com as crianças posicionadas, compare as suas posições com a posição dos eixos apresentados no quadro que você
ampliou, ou seja, o da atividade 2. Mostre a eles que a criança que está de pé está na mesma posição do eixo onde
estão marcados os anos de vida dos animais e que essa posição damos o nome de VERTICAL. E a criança que deitada
está na mesma posição de qual eixo? E esse eixo representa o que? A essa posição damos o nome de HORIZONTAL.
Agora coletivamente leia o quadro (leitura de imagem), certifique se de que todos compreenderam as
informações apresentadas no quadro. Peça a eles que leiam o comando da atividade e verifique se
compreenderam o que é para ser feito, pois isso é a ideia de verticalidade.

275
MATEMÁTICA

2 Pintando os quadradinhos
No quadro a seguir pinte a quantidade de quadradinhos que correspondem ao tempo de vida de cada animal.

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

Tigre Coruja Leão Targaruga Elefante Zebra Golfinho Corvo

276
MATEMÁTICA

Professor(a) para essa atividade chame novamente os dois estudantes, peça a eles que fiquem novamente na mesma
posição, relembre o nome das posições, quem está de pé é vertical e quem está deitado é horizontal. Peça a eles
que troquem de posição, ou seja, quem está de pé fica deitado e vice versa. Pergunte a turma o que aconteceu e
agora quem representa a posição vertical e quem representa a horizontal?
Compare a posição das crianças com o quadro da atividade 3 da mesma forma que foi feito na atividade anterior.
Esse é um momento importante para a criança perceber que todo objeto desenhado na posição de uma pessoa que
está de pé essa é a posição VERTICAL e que o contrário, ou seja, os que estão na posição de uma pessoa deitada é
HORIZONTAL.
Novamente faça a leitura do quadro da atividade 3, veja se os estudantes perceberam o que aconteceu o que
continua igual e o que mudou com os quadros das atividades 2 e a 3. Peça a eles que leiam o comando da atividade
e explique o que está pedindo, pois esse é o momento de observar se compreenderam a ideia de horizontalidade.

3 Virando o gráfico
Agora coloque na vertical o nome dos animais e na horizontal o tempo de vida de cada um deles.

Pinte novamente a quantidade de quadradinhos que corresponde ao tempo de vida de cada animal. Ficou da
mesma forma que o gráfico anterior? O que aconteceu?

277
MATEMÁTICA

4 Semelhança e diferenças
a) Qual a semelhança entre os dois gráficos?
_______________________________________________________________________________________________
b) Qual a diferença?
_______________________________________________________________________________________________
c) Qual deles fica mais fácil a visualizar o tempo de vida de cada um dos animais? Por que?
_______________________________________________________________________________________________
d) Qual o gráfico da atividade 2? E da atividade 3?
Atividade 2 é de coluna (vertical) e da atividade 3 é de barra (horrizontal)
____________________________________________________________________________________________

Professor(a) coloque os dois quadros prontos lado a lado, converse com os estudantes mostrando a eles que esses
quadros agora prontos eles representam um texto não verbal e que a esse tipo de texto damos o nome de gráfico.
Retome às perguntas da última atividade veja se eles compreenderam que os gráficos são os mesmos, mas
as posições é que são diferentes.
Mostre a eles que o gráfico da atividade 2 as informações (o que eles pintaram) estão na posição VERTICAL
e por isso ele recebe o nome de GRÁFICO DE COLUNA e que o gráfico da atividade 3 as informações estão na
posição HORIZONTAL, assim ele recebe o nome de GRÁFICO DE BARRA.

AulA 45

Gráficos de barra
Objetivo geral
Expectativas de Aprendizagem
Ampliar os conhecimentos que os estudantes u Identificar gráficos de barra.
já possuem sobre gráficos.

Atividades
Professor(a) providencie a ampliação dos gráficos (atividade 1), tabela e a malha quadriculada (atividade 2).
Deixe os dois gráficos expostos, peça para os estudantes resolverem a atividade 1, nesse primeiro momento
não dê explicações do que será feito, peça apenas que leiam as instruções e resolva o que está pedindo. Observe
como estão procedendo para que possa fazer, posteriormente, possíveis intervenções. Após todos terem
respondido faça a correção coletiva, para isso use os gráficos ampliados e retome as observações feitas por
você e discuta as até chegarem a um consenso coerente.

1 Diferenciando gráficos
Observe os gráficos a seguir:

278
MATEMÁTICA

Quantidade de sapatos

dados ficticios
Animais no pet shop

dados ficticios

279
MATEMÁTICA

a) Que modelo é o primeiro gráfico? E o segundo?


b) Os dois gráficos tratam do mesmo assunto/tema? Justifique.
c) Qual é o título e a fonte?

1º gráfico
título __________________________________________________________________________________________
fonte __________________________________________________________________________________________
2º gráfico
título __________________________________________________________________________________________
fonte __________________________________________________________________________________________

Professor(a) juntamente com a turma, faça a leitura da tabela e peça aos estudantes que leiam o comando da
atividade e expliquem o que é para fazer. Oriente os se necessário sobre as posições dos eixos vertical e horizontal
e quais as informações contidas em cada um deles.

2 Construindo o gráfico
Professora Sandra montou kits com alguns objetos escolares para dar de presente para seus alunos do 3º ano A.
Veja a tabela a seguir ela mostra quais e quantos objetos a professora colocou em cada kit.

280
MATEMÁTICA

Agora construa um gráfico de barra com as mesmas informações da tabela, no quadro a seguir.
Objetos

Quantidade de objetos Fonte: dados fictícios

281

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