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DINAMARCO,
Cndido Rangel. Teoria geral do processo. 26.ed. So Paulo: Malheiros,
2010.
p. 25
CAPTULO 1
1. Sociedade e direito
p. 26
2. Conflitos e insatisfaes
3. Da autotutela jurisdio
p. 27
p. 29
p. 32
p. 39
p. 41
III) a justia das decises. O juiz deve pautar-se pelo critrio de justia,
seja (a) ao apreciar a prova, (b) ao enquadrar os fatos m normas e categorias
jurdicas ou (c) ao interpretar os textos de direito positivo. No deve exigir uma
prova to precisa e exaustiva dos fatos, que torne impossvel a demonstrao
destes e impea o exerccio do direito material pela parte. Entre dias
interpretaes aceitveis, deve pender por aquela que conduza a um resultado
mais justo, ainda que aparentemente a vontade do legislador seja em sentido
contrrio (a mens legis nem sempre corresponde mens legislatoris); deve
pensar duas vezes antes de fazer uma injustia e s mesmo diante de um
texto absolutamente sem possibilidade de interpretao em prol da justia
que deve conformar-se.
IV) efetividade das decises. Todo processo deve dar a quem tem um
direito tudo aquilo e precisamente aquilo que ele tem o direito de obter. Essa
mxima de nobre linhagem doutrinria constitui verdadeiro slogan dos
modernos movimentos em prol da efetividade do processo e deve servir de
alerta contra tomadas de posio que tornem acanhadas ou mesmo inteis as
medidas judiciais, deixando resduos de injustia.