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Micropigmentao:

Colorimetria

Aplicada a Pigmentos

Para que a tcnica de micropigmentao seja bem aplicada de extrema


importncia o conhecimento da cor e sua utilizao a cada tipo de pele, o
que iremos
estudar a seguir a teoria da cor e suas aplicaes nos variados tons de
peles.
A cor um dos elementos mais importantes da imagem. Na
micropigmentao
trabalhamos principalmente com a imagem facial, portanto essencial
saber como a cor
funciona e como us-la para conseguir seus diversos efeitos. preciso
lembrar que a
pele j pigmentada pela melanina, ento necessrio saber como as
cores do pigmento
reagem com a cor da pele, e como isto ser transmitido.

Primeiramente iremos a um estudo bsico da cor e como ela percebida,


sua
teoria e reao dos pigmentos.

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Luz e cor

A luz branca composta por ondas que vibram em diversas freqncias.


Cada
freqncia corresponde a uma das cores do arco-ris, que obtido
atravs de um clculo
de diviso entre a velocidade da luz pelo comprimento dela. O olho
humano consegue
apenas visualizar um pequeno aspectro de cor que vai do violeta,
passando pelo verde
at o vermelho.

A ausncia de luz o preto, portanto no vemos cor e sim a sensao de


cor
registrada pelo nosso crebro.

Percepo de cor

Quando uma luz incide sobre um objeto, o ilumina resultando em sua


visualizao, somente as ondas que correspondem a cor do objeto so
refletidas. As
outras so absorvidas numa reao qumica. Segundo a teoria
tricromtica o olho
humano capta as ondas de luz vermelha, laranja, amarela, verde, azul e
violeta em trs
categorias de fibrilas nervosas na retina do olho. A 1 fibrila capta a luz
vermelha, a 2
fibrila capta a luz verde e a 3 fibrila capta a luz violeta. A luz refletida
estimula as
fibrilas de maneira que temos a sensao de cor do objeto.

2
Cor energia e cor pigmento

de importncia saber diferenciar cor de pigmento. Cor energia so as


cores
obtidas pelo padro RGB (red-green-blue - vermelho-verde azul), pois
no h
pigmento nem matria, j pigmento o material qumico que tinge uma
superfcie.

Mistura de pigmentos

Segundo a teoria das cores, quando misturamos as cores primrias,


novas cores
so obtidas. Porm convm lembrar que o resultado da mistura, ir
depender da
qualidade do pigmento, do material qumico utilizado (pureza da cor) e do
processo de
aplicao. Quando um desses fatores interfere na mistura, o resultado da
cor
comprometido.

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Classificao dos pigmentos
Os pigmentos so classificados em:
1- Acromticos: branco, preto e cinza - no contm cor.
2- Cromticos: contm cor e so classificados em trs categorias:
a) Primrios: so os pigmentos puros, todas as outras cores so obtidas
atravs de sua mistura. As cores primrias so azul amarelo
vermelho, para se obter a cor preta, necessrio que se misturem as trs
cores, assim originando um preto cromtico.
b) Secundrios: a mistura de dois pigmentos primrios puros (
saturados)
Amarelo + vermelho = laranja.
Vermelho + azul = roxo.
Azul + amarelo = verde.

Cor complementar

Na cor o todo compreendido pelas cores primrias. O complemento


aquele
que falta para completar o todo. Como duas cores primrias formam uma
secundria,
ento a cor complemento a cor primria ausente na mistura.

c) Tercirias: so obtidas pela mistura de pigmentos das cores


complementares ou dois pigmentos secundrios.

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Marrons

Para a micropigmentao as marrons so as mais utilizadas, uma vez que


todo
tom de pele marrom. H uma variedade de marrons que vai dos tons
quentes ou frios e
claros e escuros.
O bege uma variao de marrom que obtido pela mistura de amarelo,
roxo e
branco, considerado um pigmento frio.

Contrastes de tons intensidade

Tons claros contrastam com tons escuros e vice-versa. So eles:


Tons claros: amarelo, laranja e verde-amarelado.
Tons escuros: vermelho, roxo, azul e verde.
Contrastes de temperatura

As cores nos passam sensaes de frio e quente, por isso a


classificamos assim:
Cores quentes: amarelo, vermelho e laranja.
Cores frias: azul, verde e roxo.
Conclumos que uma imagem ser quente ou fria de acordo com a cor
primria ou
secundria predominante.

Tipos cromticos

Para a micropigmentao a temperatura das cores fundamental, pois o


tom de
pele tambm classificado de acordo com a temperatura das cores de
sua tez, dos
cabelos e dos olhos.
A pele tem uma tonalidade de base, que azulada (fria) ou dourada
(quente), e
uma intensidade que vai do claro ao escuro.
As cores frias so azuladas que harmonizam com o vermelho.
As cores quentes so douradas que harmonizam com o laranja.
A partir dos tipos cromticos, a classificao das cores da pele, cabelos e
olhos
foram divididos por estaes: primavera, vero, outono e inverno. Esta
classificao
aplicada para peles claras, as peles negras, por serem de maior
diversidade de tons

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recebem outra classificao: nilo, blues e saara para as frias e calipso,
jazz e spike para
as quentes.
Convm lembrar que para o Brasil, estas classificaes podem sofrer
variaes,
devido a mistura racial existente no pas.

Classificao dos tipos cromticos e as cores de pigmentos


utilizadas:

1- Peles claras:

Primavera: esta categoria pertence as cores quentes, e a tonalidade


bsica um
dourado-amarelado. Esta uma caracterstica de ingleses, franceses,
italianos e
portugueses. O pigmento castanho claro ideal para sobrancelhas,
castanho
escuro para os olhos (devido a alta concentrao de azul no pigmento
preto, ele
no indicado para peles muito claras) e vermelho-alaranjado para os
lbios.
Outono: este tipo de pele tambm quente, com predominncia do
vermelho. O
irlands ruivo tem esta caracterstica. O pigmento avel com castanho
claro para
sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho-alaranjado para
os
lbios.
Vero: as cores deste tipo so frias, caracterizadas pelo rosa, so
pessoas muito
loiras dos pases nrdicos e Europa. O pigmento castanho claro
indicado para
sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho e natural para
os lbios.
Inverno: as cores deste tipo so frias das categorias doa azuladas, so
os
orientais e rabes. O pigmento castanho mdio para sobrancelhas, preto
para os
olhos e cermica para os lbios.

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2- Peles negras:

As peles negras so de uma variedade muito grande. Vo desde as mais


claras,
que so acinzentadas, passando por claras amareladas, mais escuras
avermelhadas, at o muito escuro, que azulado. Portanto, tambm so
classificados em tipos frios e quentes.
Nilo: Este tipo de pele clara amarelada e fria. O pigmento castanho
mdio para
sobrancelhas, preto para os olhos e cermica para os lbios.
Blues: Este tipo de pele acinzentado, o mais escuro das peles negras,
tambm
classificada como fria. O pigmento castanho avermelhado + castanho
escuro
para sobrancelhas, azul reflexo para os olhos (pelo seu brilho) e magenta
ou
violeta para os lbios.
Saara: tipo de pele clara e amarelada, e quente . O pigmento castanho
mdio
para sobrancelhas, preto para os olhos e vermelho-rubi ou cermica para
os
lbios.
Calipso: uma pele de tom mdio, com caractersticas quentes e frias,
por isso
combina com quase todas as cores. Devido a presena do amarelado o
ideal o
pigmento castanho mdio para sobrancelhas, preto para os olhos e tons
marrons
a vermelhos para os lbios.
Jazz: Este um tipo de pele escura do tipo fria, porm no tanto quanto
a do
tipo blues. O pigmento castanho avermelhado para sobrancelhas, preto
para os
olhos e bord para os lbios.
Spike: trata-se de uma pele de tom mdio, mas quente e avermelhada.
No Brasil
chamamos de jambo. O pigmento castanho mdio + castanho
avermelhado para
sobrancelhas, preto para os olhos e bord para os lbios.
Para se descobrir o tom de pele, alm da prtica de trabalho de aplicao
de
pigmentos, uma regra nos auxilia:
 Peles frias combinam com o branco, enquanto peles quentes
combinam
com o bege.

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Abaixo segue uma tabela de cores de pigmentos utilizados para
micropigmentao, e sua combinao com as peles quentes e frias.

Cores para pele quente:

castanho-escuro
castanho-mdio
castanho-claro
vermelho
vermelho-rubi
natural
bege
amarelo
verde oliva
azul prpura
Cores para pele fria:
castanho avermelhado
avel
bord
cermica
natural
branco
verde
azul
azul reflexo
Cores utilizadas para pele negra:
sobrancelhas e pele: castanho avermelhado + castanho escuro se
necessrio
escurecer
olhos: azul reflexo, pois contm mais brilho e ressalta sobre o azul da
melanina.
lbios: tons arroxeados magenta, violeta e bord.
bom lembrar que esta tabela so as cores indicadas para as peles frias
e
quentes, e nem sempre classificamos o tom corretamente, devido a
mistura racial
presente em nosso pas, algumas vezes nossos olhos no conseguem
enxergar a
melanina predominante.
Conhecer a classificao dos tipos cromticos nos auxilia muito na
escolha do
pigmento a ser aplicado, assim como lembrar que a melanina que da cor a
pele,
olhos e cabelos tambm tem predominncia das cores primrias e
secundrias,
ficando mais fcil de ser reconhecer seu tipo cromtico.
Em um prximo encontro iremos explicar o que resulta quando
colocamos
pigmentos inadequados na pele e como podemos corrigir. 8
DESIGN DE SOBRANCELHAS

A sobrancelha uma pequena poro de plos que protege os olhos de alguns


mamferos, localizando-se logo acima da celha, de onde vem seu nome (sobre a celha).

A sobrancelha um dos itens mais importantes da beleza, pois considerada a moldura


do rosto.

Ao contrrio do que muitas pessoas pensam, uma vez retirados, os plos voltam a
crescer.

A modelagem da sobrancelha no um trabalho simples que deve ser feito de maneira


adequada e segura.

Uma sobrancelha bem feita deve ser retirada de 15 em 15 dias, no necessrio mais
que isso.

O design de sobrancelhas deve traar um modelo adequado para cada tipo de rosto,
embora siga as medidas e o modelo ideal exato para cada rosto, o profissional deve
sempre respeitar a vontade da cliente.

Muitas pessoas consideram as sobrancelhas apenas um detalhe mas, no conjunto fazem


uma boa diferena. Elas equilibram as linhas do rosto e qualquer mudana nesta regio
altera a expresso. Se no forem bem cuidadas e o excesso de plos no for retirado, o
rosto fica com o aspecto pesado. Uma pessoa pode ter um ar agressivo, triste, arrogante,
entediado ou envelhecido por um desenho de sobrancelha imprprio ao seu rosto.

Para tirar a sobrancelha no existe segredo e sim tcnica. Precisa ter noo de
proporo do rosto, habilidade com a pina e saber o que o rosto esta precisando:
Grossas, curvadas, fininhas. O que importa que as sobrancelhas so a moldura dos
olhos e devem, por este motivo, realar e enobrecer o olhar e nunca o contrrio.

incrvel como uma sobrancelha bem delineada faz a diferena. Alm de dar um
aspecto mais clean aparncia, sobrancelhas com tracejado bem feito so fundamentais
para o bom resultado de uma maquilagem. E se voc no foi abenoada como a atriz
charmosa, Malu Mader, referncia nacional quando o assunto sobrancelha, a soluo
recorrer a um profissional, pois somente um profissional pode garantir que seu olhar
fique to bonito quanto o da atriz em referncia.

A moda agora sobrancelha mais grossa e dando movimento. Alm de dar um aspecto
mais bonito aparncia, sobrancelhas com tracejado bem feito e natural so
fundamentais para valorizar os traos da pessoa e do olhar. As sobrancelhas durante as
dcadas j foram finas, grossas, mais ou menos arqueadas, so vrios os modelos e
possibilidades de desenhos de sobrancelha. Mas isso no quer dizer que voc poder
escolher livremente um desenho ou mais ainda ficar mudando de uma para outro:
Depender do que a natureza te ofereceu de antemo, ou seja seu modelo de rosto.
Apesar de parecer uma tarefa fcil, um erro na hora de tirar os plos dessa regio pode
causar um estrago. O resultado ser uma aparncia pssima. Alm disso, os plos
demoram muito para crescer. Pode levar at um ano para as sobrancelhas voltarem ao
normal.

Seguem abaixo algumas tcnicas para definir as sobrancelhas:


Para definir o desenho da sobrancelha, a profissional utiliza os parmetros do
visagismo (da palavra visage, rosto em francs), arte de embelezar ou transformar o
rosto, estudando o formato dele. De acordo com esse ponto de vista, no existe um
padro de beleza, e sim padres de esttica e harmonia.

A figura ao lado mostra os pontos chaves de uma


sobrancelha:
Os pontos A e C so chamados de limites externos;
O ponto B chamado ponto alto.

Como achar estes pontos:


Com um lpis voc traa a linha vertical saindo do canto do nariz, seguindo reto para
cima, para o canto interno do rosto, voc acaba de achar o ponto A.
Os plos que estiverem antes do ponto A devem ser retirados.

Ponto A
IMPORTANTE Voc tem que encostar o lpis reto, empurrando a sua narina, para
que fique reto.

Com o lpis faa a mesma coisa, mas agora saindo do canto da narina, passando pelo
canto externo do olho at a sobrancelha (ponto C) que ser o final da sobrancelha.
Os pelos que estiverem depois deste ponto C devem ser retirados.

Ponto C

O ponto alto B, o mais importante, vai do canto da narina e passa pelo meio da pupila,
onde chega ao foco mais alto dela. Este ponto dar a expresso maior dos olhos, e deve
estar acompanhando o resto da sobrancelha, porm evidenciado.

Ponto B

Caso retire plos que estiverem dentro dos pontos A e C a sobrancelha ficar curta
deixando uma expresso estranha como se fosse de uma boneca de plstico... Ruim, no
?
Se depois do ponto C existir plos os olhos parecero mais cados, entretanto rostos
redondos tero mais harmonia. Tudo depende do tipo de rosto.

De frente ao espelho note que os pelos esto alinhados por fileiras, penteie sua
sobrancelha toda para cima e veja de perto que quando voc depila deve tirar uma
careira de cada vez, se retirar plos de fileiras diferentes, ou seja, se no seguir uma
linearidade, a sobrancelha formar buracos.

Um erro comum no ponto alto. As pessoas retiram mais plos nessa rea que nas
demais tentando levant-las, mas isso s vai dar um efeito de sobrancelha torta. Deve-se
retirar a fileira que acompanha esse plo.
Comece sempre pelo canto interno, onde h maior concentrao de plos. O formato
vai aparecendo sozinho.

Interessante reparar bem nesses pontos para maquilagem tambm. Abaixo da


sobrancelha sempre ter uma cor clara para que ela levante, iluminando o olhar, caso
prefira o efeito contrario use tons escuros.

O USO DO PAQUIMETRO

Passo 1:
Limpe a pele com adstringente para retirar a oleosidade da pele. Ento, utilize o
paqumetro e um lpis de maquilagem para fazer as marcaes. Passe o lpis no
paqumetro, para que as marcaes possam ser feitas somente com o encostar do
equipamento na pele. Ache o terceiro olho (parte central do rosto). Desse ponto, mea
1,5 cm para cada lado, dessa forma possvel marcar o ponto inicial das sobrancelhas.
Passo 2:
Posicione o paqumetro no incio da sobrancelha e mea 5 cm. Repita o mesmo
procedimento do outro lado. Se o rosto for quadrado (veremos formatos de rostos mais
adiante), aumente essas medidas em 0,5 cm.

Passo 3:
No ponto central, coloque o paqumetro e marque onde comea a curvatura.
Para marcar a espessura das sobrancelhas, atente-se para o fato: se os olhos estiverem
abertos a medida ser de 2 cm; Fechados de 2,5 cm.

Passo 4:
Utilize o pente para colocar os fios para fora das marcaes. Utilize a pina para retirar
o excesso de fios.
Passo 5:
Passe um lpis branco para definir melhor a forma e apare os plos mais longos com a
tesoura.

Passo 6:
Utilize um lpis universal que vale para todos os tons de pele para definir o formato
das sobrancelhas, penteando os fios no sentido do plo. Para iluminar o olhar, passe
lpis branco embaixo e esfume, fazer desaparecer ou esvair.

OUTRAS TCNICAS

CERA

Tambm muito comum a retirada, da sobrancelha, com cera. Mas, apenas, um erro
pode comprometer todo o trabalho. Designer de sobrancelhas e maquiladores, afirmam
que atendem sempre vontade das clientes. A escolha bastante pessoal porque
algumas mulheres tm muita sensibilidade. A cera di menos e retira tudo de uma vez,
por outro lado, um errinho fatal. Prefira usar a cera apenas para os plos mais finos e
distantes da linha da sobrancelha. De qualquer maneira, impossvel dispensar a pina
para retoques.
Alguns profissionais afirmam que a depilao com cera pode causar flacidez na
plpebra.

O Fio egpcio - a tcnica iraquiana milenar e promete maravilhas, especialmente no


que diz respeito ao rosto. A depiladora trana os fios nos plos que, com movimentos
rpidos, so arrancados pela raiz. A tcnica no quebra os plos e que por isso eles no
engrossam.
Desvantagem: se voc parar de fazer como se nunca tivesse retirado um fio sequer
A dor, segundo os profissionais depende da sensibilidade de cada cliente.
No h muitos profissionais que utilizam essa tcnica para sobrancelhas por isso no
uma tcnica com custo acessvel.
Depilao a laser - O mtodo no dos mais baratos, mas est entre os mais eficazes.
De acordo com os dermatologistas, por definio os plos no voltam mais com o
mtodo. No entanto, o resultado
depender do aparelho. A depilao a laser ideal para um trabalho mais perifrico
porque a ponteira do laser no pequena suficiente para garantir total preciso. um
procedimento delicado porque fcil pegar reas que no deveriam ser depiladas. Os
dermatologistas revelam que o procedimento di um pouco e d a sensao de
queimadura. ideal para plos escuros e pele clara, visto que o laser vai buscar as razes
justamente pela cor. preciso usar culos de proteo durante o procedimento e tomar
cuidado com o sol, mesmo antes do tratamento. Em geral, so necessrias entre quatro e
seis sesses.

Implante de fios - Ideal para sobrancelhas com plos escassos. Sob anestesia, retira-se
uma faixa mnima de couro cabeludo prxima das orelhas (os cabelos desta regio so
mais finos) e implantam-se os fios um a um. Os fios implantados caem e nascem aps
dois ou trs meses. Custo mdio: R$ 1 500 (para as duas sobrancelhas). Os resultados
so definitivos. Inconveniente: como crescem continuamente, os fios precisam ser
aparados.

TIPOS DE SOBRANCELHAS

Sobrancelhas fazem a expresso do rosto! Elas mostram as emoes que sentimos, do


a moldura dos seus olhos e a harmonia dos seus traos faciais.

Se a sobrancelha cada ou falhada, da para deix-la bonita do mesmo jeito. Este


formato, abaixo, deixa a expresso do rosto nervosa. O olhar fica tenso.

Este formato, abaixo, aumenta os olhos e ilumina o olhar. Serve para qualquer tipo de
rosto porque valoriza os traos.
A ponta desta sobrancelha muito cada, o que faz o olhar parecer sempre triste. O rosto
fica envelhecido.

Outro trunfo, este tipo de sobrancelha cai bem para todos os rostos. O olhar fica mais
selvagem e tem inspirao nos anos 80.

Esta sobrancelha muito curta e o formato no favorece o rosto porque aumenta os


olhos.
Esta sobrancelha, ilustrada abaixo, , tambm, muito curta e o formato no favorece o
rosto porque aumenta muito os
olhos.

Este formato, abaixo, um dos mais usados porque valoriza os traos e pode ser usado
em quase todos os rostos.

ERROS QUE SALTAM AOS OLHOS


Para consertar uma sobrancelha que foi depilada sem critrio, preciso trabalhar nela de
quinze em quinze dias at acert-la. Isso pode levar seis meses. Seguem os erros mais
comuns:

ARQUEAR DEMAIS - Nem todos rostos ficam bem com o ar misterioso e fatal desse
desenho de sobrancelha. Se voc j nasceu com ela, timo. Caso contrrio, no force a
barra. O resultado certamente ficar artificial;
AFINAR MUITO - Atitudes tpicas de modelo, que vive com as sobrancelhas
maquiladas. Se as suas so grossas, remova os plos fora da linha e explore esse visual
poderoso.

SIMETRIA - (sobrancelhas iguaiszinhas) - Um lado do seu rosto normalmente no


igual ao outro, portanto as sobrancelhas no precisam ser tambm.

ENCURTAR - Tirar alguns fios a mais no incio ou no fim da sobrancelha pode ser
fatal. Retire apenas o que est sobrando

AFINAR DE REPENTE - Para um resultado natural, essa reduo na espessura tem


que ser gradual, sem ficar evidente.

CORRIGINDO AS SOBRANCELHAS

A forma das sobrancelhas pode depender da forma dos olhos. Caso haja algum dos
seguintes problemas, use estes truques para equilibrar:

PLPEBRAS PESADAS
Arranje as sobrancelhas o mais leve e arqueadas possvel, seguindo a forma natural;

OLHOS PEQUENOS
Opte por espessura mdia nunca grossas e levemente arqueadas, mantenha a parte de
baixo das sobrancelhas sempre limpas, para levantar o olhar;

OLHOS GRANDES
Levemente arqueada mais direita e mais grossa;

OLHOS CADOS
O arco deve ser mais acentuado, a linha mais curta;

OLHOS SEPARADOS
Deixe o canto interno mais grosso do que o externo. Retire os plos da linha exterior das
sobrancelhas e aumente o interior com o lpis, evite arquear a sobrancelha (deve ficar
quase reta) e limpe apenas o necessrio nos cantos;

OLHOS FUNDOS E JUNTOS


Prefira traos mais finos e deixe um espao maior entre as sobrancelhas. Retire os plos
do canto interior das sobrancelhas e, com lpis, alongue as em direo as tmporas,
limpe bem os cantos internos para dar a sensao de que os olhos esto mais separados.
TIPOS DE ROSTOS

Formato do Rosto - O primeiro passo observar as linhas que compem o formato do


rosto, destacando alguns tipos: quadrando, oval, retangular, redondo, losangulo,
hexgono, tringulo e triangulo invertido. Cada formato possui caractersticas prprias.
O hexagonal, por exemplo, o tipo de Gisele Bndchen e o mais comum entre as
modelos. O redondo tem um ar angelical e infantil, o retangular transmite seriedade e o
oval delicado e feminino. Os formatos que mais se beneficiam de uma
variedade de cortes e estilos so os que tm a proporo regular, com os ovais e
hexagonais com linhas retas.

Para analisar seu rosto, divida-o em trs partes iguais:


1) Da testa ao meio dos olhos;
2) Do meio dos olhos ao final do nariz;
3) Do final do nariz ao queixo.

A proporo ideal diz que duas dessas partes devem corresponder medida que vai do
meio do nariz ma do rosto. Se for menor do que isso, o rosto fino.

Tipo Oval

So divididos simetricamente em 3 partes:


1 - linha dos cabelos - sobrancelhas;
2 - sobrancelhas - ponta do nariz ;
3 - ponta do nariz - queixo;

So caracterizados por serem mais largos nas mas-do-rosto e se estreita ligeiramente


em direo ao queixo. A testa um pouquinho mais larga do que o queixo. Os ossos da
face so dominantes e o rosto diminui abaixo das maas do rosto, em direo a um
queixo oval.
Esse o rosto mais comum que existe e se voc reparar bem, a maioria das pessoas tem
esse formato, Considerado geralmente como o formato ideal e tambm favorecido por
virtualmente qualquer tipo de estilo.

Tipo Redondo
Um rosto sem ngulos definidos com tendncia a ser mais largo na linha das mas-do-
rosto e com "cantos" mais suavizados ao longo do maxilar e fronte.
O rosto redondo caracteriza-se por uma testa ampla, no sentido horizontal e curto na
vertical.
Passa a impresso de que est acima do peso, mesmo no estando, o que faz o pescoo
parecer curto. A iluso ocorre porque a face larga.

O objetivo para um rosto arredondado adicionar altura, fazendo com que o mesmo
parea mais "comprido", evitando volume.

Tipo Triangulo
O rosto de formato triangular tem uma testa mais estreita que se torna gradualmente
mais cheia nas reas do queixo e da face.
Queixo fino, testa larga e o rosto um pouco saliente nas laterais.

Tringulo Invertido / Corao

Este formato est caracterizado por uma fronte larga e uma linha do
maxilar e queixo estreito.
Aumentar o volume no queixo, trar equilbrio ao rosto.

Tipo Losango
O rosto losango tem queixo e testa estreitos com maas do rosto largas. Esse tipo de
rosto pede laterais baixas e volume na altura do queixo.

Tipo Pra
O rosto pra caracteriza-se por uma testa pequena e estreita e uma linha de maxilares
largos e arredondados. O volume deve se concentrar da altura dos olhos at a testa.

Tipo Quadrado

O rosto quadrado caracteriza-se pela testa e maxilar larga.


O que mais caracteriza um rosto quadrado a largura do osso maxilar
angulares, que regula com a testa e a linha do queixo.As mandbulas so
mais largas, em outros casos chegam a ter a mesma dimenso das mas
da face.
Deve ser evitada linha reta principalmente na direo das sobrancelhas.
Tipo Retngulo
O rosto retangular caracteriza-se por uma estrutura ssea alongada e estreita.
Geralmente as pessoas com este tipo de rosto tem pescoo longo e fino.

Tipo Longo

Ao contrrio do tipo oval, mais estreito nas mas, com um maior


comprimento entre a testa e o queixo.

O formato e o tamanho ideais para o seu tipo de rosto.


Sobrancelhas bem desenhadas realam o olhar e deixam o rosto mais bonito. Alm de
mant-las limpas, sem fios sobrando e sem falhas, imprescindvel determinar o
formato ideal para seu tipo de rosto. Voc vai precisar traar linhas imaginrias e de
uma pina de ponta quadrada, que segura melhor os fios, para arrancar os excedentes.

Determine o tamanho
Trace uma linha imaginria da lateral do nariz at o canto interno do olho, e outra do
mesmo ponto inicial at a ponta externa do olho. A sobrancelha no deve ultrapassar os
limites estabelecidos por essas linhas imaginrias.

ACERTE O FORMATO:

Rosto redondo: direcione a ponta externa da sobrancelha para a extremidade superior


da orelha.

Rosto quadrado: direcione a ponta externa da sobrancelha para a metade da orelha.

Rosto oval: direcione para baixo a extremidade externa da sobrancelha. A curvatura


mais acentuada do que nos outros tipos de rosto.

Preencha as falhas:

Com uma escova de cerdas macias, penteie a sobrancelha no sentido contrrio raiz e,
em seguida no sentido natural, levantando os fios. Faa riscos delicados nas falhas com
um lpis do tom dos fios e outro de cor um pouco mais escura.
A henna sobrancelhas a mais recente novidade para quem quer aumentar o volume das
sobrancelhas. Este mtodo natural, cobre fios brancos, e encobre falhas nos plos,
alm de dar um efeito encantador no rosto. O procedimento demora de 40 minutos
uma hora, e antes de passar a tintura, preciso acertar a sobrancelha com pina para o
efeito ser perfeito.

DICAS PARA O CORPO EM GERAL

Todos os dias aps o banho deslize um cubo de gelo pelo rosto, principalmente na
rea ao redor dos olhos. Alm de descansar a pele a deixar mais firme.

Faa uma massagem nos ps, antes de dormir, com creme base de silicone. Isso
deixa a pele macia, hidratada e estimula a circulao depois de horas de salto alto.

Quando perceber que esta com olheiras e a aparncia cansada, aplique uma compressa
de gua boricada gelada sobre os olhos e deite por alguns minutos.
Antes de malhar passe um creme que, com o aquecimento do corpo, queima a gordura
localizada e melhora a celulite.

Estimule o intestino e ainda cuide da pele tomando trs vezes por semana a mistura de
uma colher (sopa) de grmen de trigo com um copo de suco de mamo e laranja.

Em nome da boa forma, aprenda a fazer trocas inteligentes no cardpio: substituir o


queijo amarelo pelo branco; o salame por peito de peru; e a manteiga por margarina
base de iogurte.

Quando sair noite direto do trabalho, passe o dia com o cabelo preso num rabo-de-
cavalo e s solte na hora da balada. Assim os fios no ficam engordurados e revoltos.

No frio, quando os lbios esto muito rachados, use uma espcie de gloss de lanolina
pura, encontrado em lojas de artigos para bebs. Passe durante a noite pois, no dia
seguinte, a boca est nova.

No calor, troque o creme hidratante por um cosmtico em gel, que refresca o corpo e
no deixa a pele pegajosa.

Nunca v para a cama sem retirar o make com gel demaquilante. Depois lave o rosto
com bastante gua fria e passe um creme nutritivo.

Para pele seca, uma vez por semana espalhe uma camada fina de mel no rosto, deixe
por vinte minutos e retire. Alm de hidratar e dar um toque macio, cicatrizante.

Fazer um refeio levinha noite. Quer dizer, consumir pouco carboidrato e dar
preferncia s protenas e aos legumes. Assim, voc ficar satisfeita e no sentir o
estmago pesado nem vontade de assaltar a geladeira de madrugada.

Receita de mascaras caseiras (aquelas da vov)

Pele mista e com acne: misture meio pepino fatiado com meia colher de maisena no
liquidificador. Equilibra e revitaliza a pele.

Anti-idade: meio mamo papaia amassado, misturado com uma colher de sobremesa de
mel. Auxilia tambm no tratamento de peles com manchas. Hidrata, rejuvenesce e ajuda
a atenuar linhas de expresso.

Pr-festa: duas claras de ovo bem batidas. Melhora o aspecto na hora. tima para
situaes inesperadas ou up antes de uma festa.
Peles bronzeadas: meio copo de gua de coco, uma colher de sobremesa de maisena e
uma colher de sobremesa de mel. Deixa a pele mais luminosa, suave e hidratada. Ajuda
a manter o bronzeado. Serve tambm como relaxante.

Esfoliantes: duas colheres de aveia com meia colher de mel. Ajuda a remover as clulas
mortas. Clareia a pele e colabora na penetrao de outros componentes.

Tira-olheiras: compressa de ch de camomila seguida da mscara de papaia e mel


(antiidade) colocada ao redor dos olhos.

Fecha-poros: cinco morangos amassados com duas colheres de mel e uma fatia de
mamo papaia.

Pele Seca: esmague uma banana e misture com uma colher de mel. tima para peles
secas no inverno.
COMPLEXO DO AREOLO MAMILAR

A tcnica de micropigmentao que definida como a implantao de


pigmentos (corantes) na camada subepidrmica da pele com o auxlio de um
dermgrafo e agulhas apropriadas. Trata-se de uma tcnica de permanncia
temporria
da pigmentao, variando de 10 a 18 meses, necessitando de retoques a cada
perodo
destes, assim garantindo a proximidade e adequao da cor depositada com a
cor da
pele.
As possibilidades de utilizao da tcnica so variadas, desde realar os traos
naturais de olhos e sobrancelhas, como reconstruir sobrancelhas e lbios
naturalmente
inexistentes ou perdidos por acidentes que lavaram a conseqentes cicatrizes.
O que
iremos abordar nesta edio a micropigmentao do complexo
arolo/mamilar ps
mastoplastia e ps mastectomia.
A sociedade atual est centrada em um padro de beleza voltado para um
corpo
estruturalmente bem formado, levando o indivduo a procurar recursos para
uma melhor
adaptao ao meio. Houve ento uma disparada aos atendimentos
especializados em
esttica como: dermatologistas, esteticistas e principalmente cirurgies
plsticos.

Os seios:

Os seios pela sua especial anatomia, so alvo privilegiado de envelhecimento


prematuro, com perda de turgor e tons.
Na mulher jovem as mamas so duras e elsticas, mas paulatinamente perdem
seu vio pela gravidez seguido de perodos de amamentao, emagrecimento
bruscos,
envelhecimento, fatores estes que modificam sua firmeza levando ao
aparecimento da
chamada ptose.
A mama normal um cone glandular, coberto por pele e tecido glandular
subcutneo, onde os vasos e nervos correm da base para o pice, no muito
superficiais,
formando uma verdadeira malha.

A mamoplastia pode intervir em diversas alteraes estticas como no volume,


forma, relao entre pele e glndula, dimetro e projeo do complexo
arolo/mamila,
ou em qualquer combinao.
Atualmente, as diversas tcnicas redutoras visam obter cicatrizes menores na
resseco de excessos cutneos, glandulares e adiposos, sendo que a escolha
do tipo de
abordagem cirrgica depender do tipo de alterao apresentada.Contudo, a
mamoplastia traz consigo a temvel cicatriz, aqui que a micropigmentao
esttica
oferece um papel preponderante, da dando cor e efeito ptico porm no
projeo.
Alm da cirurgia plstica puramente esttica, outra forma de aplicao da
micropigmentao nas cirurgias de mastectomia. Devido ao cncer de mama
ser o de
maior incidncia entre as mulheres no Brasil, em que boa parte dos casos seu
tratamento
cirrgico, levando a mastectomia parcial ou total, dependendo da extenso
da
neoplasia.
Seja qual for sua extenso, quando a mastectomia necessria traz consigo a
reconstruo mamria que devolve volume e forma para as mamas, e para a
obteno
da cor, utiliza-se tcnica de enxertia, que trata-se de uma tcnica muito
dolorida e de
resultado pouco satisfatrio, em sua substituio hoje muitos cirurgies optam
pela
micropigmentao, que mostrou-se mais eficaz nos resultados com muito
menos trauma
ao paciente, alm de uma uniformidade na cor.

A- mama aps mastectomia;

B- mama aps reconstruo mamria, seguida de enxertia, perceba a diferena


de pigmentao entre uma arola e outra
Tcnicas de execuo:

O primeiro passo buscar a simetrizao entre as duas arolas, o que na


grande
maioria das vezes encontram-se j prontas para micropigmentao,
principalmente nos
casos de mastectomia onde previsto o uso da tcnica.
A medio se realizar em posio semi-sentada, se verificar com uma rgua
passando pelos pontos A e A`, observando rigorosamente a boa
horizontalidade, para
evitar um resultado inesttico das arolas.
Antes de efetuar o trao nas arolas inspecionar detalhadamente as
imperfeies
assim como as cicatrizes periareolares, enxertos cirrgicos e outros. Os dois
crculos
devem ser simtricos e situados no cone mamrio.

Se foi produzido uma ptose secundria, ou se a cirurgia no devolveu sua


forma
cnica, ser necessrio efetuar a medio antes descrita para que as arolas
fiquem bem
posicionadas. Ser conveniente assinalar que o dimetro da arola no
ultrapasse 5 a 5,5
cm.
O traado areolar se efetuar com um lpis de dureza mdio e de cor marrom.
A
perfeio do desenho se verifica observando atravs de um espelho vertical,
levando em
considerao que nem sempre o trao uniforme.

Preparao do pigmento:
A mistura do pigmento estar condicionado pela cor da pele, incrementando a
este tom mais escuro do que se observa na arola normal, dado que o
resultado final
sempre mais claro. A mistura se verifica topicamente ao lado da arola, ao se
chegar na
cor correta preparar quantidade suficiente, a fim de se ter a mesma mistura at
o final do
atendimento.
Para se obter o efeito mais claro ao redor da arola e o mais escuro do centro
(bico), devemos usar tcnica adequada assim criando uma iluso de projeo.

Desenvolvimento prtico:
Antes de se iniciar a aplicao da tcnica de micropigmentao, devemos
aplicar
uma poro generosa de anestsico tpico do tipo lidocana, e deixar agir por
cerca de
40 minutos coberto por um filme osmtico para assegurar sua penetrao e
uma sedao
mais eficaz. Nos casos de mastectomia esta etapa deve ser pulada, uma vez
que o
paciente mastectomizado no possui sensibilidade local.
Para se conseguir o efeito degrade da pigmentao (halo mais claro e centro
mais escuro) ser utilizada agulha linear de 5 pontas e aparelho posicionado a
45 em
relao da pele, o que levar a pintura da arola, partindo com uma presso
moderada
para o halo mais claro e aumentando a presso conforme ir de encontro ao
centro. Para
se obter um efeito de projeo para o bico utilizaremos agulhas triponta
circular, e
aparelho posicionado a 90 o que escurecer a cor do pigmento sem que este
necessite
de um novo preparo. O aparelho deve permanecer em velocidade de mdia a
alta e
movimentos curtos e lentos, seguindo o trajeto das arolas.
Ao trmino da tcnica a higienizao local e aplicao local de uma pomada
cicatrizante indicada aps os 08 dias posteriores a aplicao, assim como
evitar
banhos de mar e piscina, sol, vapor e no coar ou remover as crostas que
surgiro
durante a cicatrizao,

Tambm pode ser usado um curativo do tipo micropore sobre a


pomada, para evitar que a mesma seja removida.

A verificao do trabalho realizado ser a partir dos quinze dias posteriores a


pigmentao aplicada, observando-se a densidade da cor. A cliente dever
fazer uma
reviso. Um ms aps, para um possvel retoque ou a confirmao de um
excelente
trabalho.
As possibilidades de utilizao da micropigmentao no campo da
dermatologia ou cirrgica cosmtica so praticamente ilimitadas,
dependendo em
muitos casos da criatividade do cirurgio e do pigmentador, assim como
da
disponibilidade do equipamento para poder realizar uma determinada
tcnica.
A VISAGISMO

Visagismo: a arte ressaltar a beleza prpria de cada indivduo

O termo visagismo surgiu no final dos anos 30 e é uma palavra derivada de visage que em
francês
significa rosto. O  conceito oferece meios para trabalhar uma imagem pessoal personalizada,
valorizando as
próprias características, seguindo o princípio que cada indivíduo tem sua
própria
beleza.
O visagismo se aplica não só à beleza e estética, mas também a
inúmeras áreas como moda, artes cênicas e visuais, esporte,
educação e até
mesmo a medicina. Na moda, por exemplo, a imagem do indivíduo é completada pela
roupa e os
acessórios, que devem estar em harmonia com o cabelo e a maquiagem.
Desde o surgimento do conceito de visagismo, muitos profissionais se encarregaram de fortalecê-
lo. Johanness
Itten, artista e professor da escola de Bauhaus, descobriu que havia uma relação entre as
cores que seus
alunos usavam e a cor da pele. Ele percebeu que a cor que cada aluno mais utilizava era aquela que se
assemelhava
à sua cor de pele. A partir daí Robert Dorr criou o Color Key System, que revolucionou a
indústria de cosméticos, por classificar os tons de pele em quentes ou frios. Mais
recentemente, Claude
Juillard tem se dedicado a difundir o conceito pelo mundo.
Aqui no Brasil, o principal representante do visagismo é o artista plástico Philip
Hallawell, autor do
livro Visagismo: harmonia e estética (lançado em 2003 pela Editora Senac-SP). Nos
últimos anos,
Philip tem trabalhado intensamente para difundir o conceito em todo o Brasil, em workshops, congressos
e palestras. No
início de setembro de 2006, o artista ministrou uma palestra sobre o tema para mais de 500
pessoas durante a
edição 2006 do Beauty Fair Summer Collection.
Nesta entrevista exclusiva, Philip Hallawell diz porque o conceito do visagismo é tão
importante,
não só para os profissionais da beleza, mas também para a
população em geral.
Confira.
Beauty Fair - Como surgiu o conceito do Visagismo?
Philip Hallawell - O visagismo surgiu em 1937. É uma das conseqüências das
grandes
transformações pelas quais as
sociedades passaram desde a Revolução Industrial, que proporcionou acesso
à
educação e à informação, inclusão social, poder
econômico,
mobilidade e comunicação a milhões de pessoas. Com tudo isso foi criado o desejo
de se expressar
como um indivíduo e ter um estilo personalizado. Por isso, a grande tendência atual
é a
customização e a despadronização.
Beauty Fair - Em que o conceito se baseia?
Philip Hallawell - O visagismo é baseado no princípio que cada pessoa é
única e tem sua própria beleza e oferece os meios para criar uma imagem pessoal
personalizada. E para
criar beleza na imagem pessoal, é preciso expressar qualidades do caráter da
pessoa com
harmonia e estética. Portanto, a beleza vem de dentro da pessoa e cada pessoa tem sua
própria beleza
única, e isso define como a imagem deve ser criada. 
   
Beauty Fair - Quem foi o pioneiro?
Philip Hallawell - Fernand Aubry, um cabeleireiro e maquilador francês, que percebeu a
necessidade de
personalizar a imagem e harmonizar todos os seus aspectos de acordo com uma única
intenção. Ele
alinhou a arte da criação da imagem pessoal a todas as outras artes visuais aplicadas, que
trabalhavam de
acordo com o conceito "a função define a forma", criado pelo arquiteto Louis
Sullivan e
estabelecido pela famosa escola de arte Bauhaus. Certa vez ele disse que "não há mulher
sem beleza;
só há belezas que não foram reveladas".
Beauty Fair - Quem foram os primeiros a aplicar este conceito?
Philip Hallawell - O primeiro a aplicar o conceito mais amplamente foi Vidal Sassoon, que, nos anos 60 e
70
revolucionou o meio, mostrando que era possível personalizar a imagem. O francês Claude
Juillard foi
responsável por divulgar o conceito mais amplamente em cursos e palestras.
Aqui no Brasil, no entanto, o meu livro foi o primeiro a explicar o conceito, os fundamentos da linguagem
visual e
fornecer os meios para que qualquer profissional possa, com estudo e prática, aplicar o
visagismo.
Também foi o primeiro a explicar como a imagem afeta as pessoas emocionalmente, mostrando
que toda a
imagem, inclusive o rosto, contém símbolos arquetípicos na sua estrutura.
Beauty Fair - Qual a importância no Visagismo hoje para o profissional da beleza?
Philip Hallawell - O rosto é a identidade de uma pessoa. Toda mudança, no rosto ou no
cabelo,
altera seu senso de identidade. Por isso, é muito importante que o profissional de beleza tenha
consciência
do que as linhas, as formas, as cores e outros elementos da imagem expressam e como afetam emocional
e psiquicamente
as pessoas e saiba qual a imagem mais adequada para cada momento da vida de seu cliente. Com o
visagismo ele tem
consciência que seu trabalho não se resume somente à estética e a criar uma
imagem bonita,
porque saberá que uma imagem bonita, que não seja adequada, pode fazer muito mal.
O visagismo permite que o profissional de beleza customize seus serviços, transformando-os em
experiências únicas para seus clientes, porque consegue adequar a imagem delas de acordo
com suas
características físicas, seu temperamento, sua profissão, seu estilo de vida, suas
necessidades e seu momento. O visagista usa o conhecimento da linguagem visual para analisar as
características físicas de uma pessoa, sua personalidade, seu
comportamento e sua imagem
atual. Sabe como expressar uma intenção visualmente, sem depender unicamente da
sua
intuição, e consegue explicar como seu trabalho afetará a pessoa e seus
relacionamentos.
Com tudo isso, ele tem condições de atender às necessidades de seus clientes e
satisfazê-los, criando uma beleza que revela as qualidades de cada pessoa. Os clientes tornam-se
muito mais
fiéis e percebem que estão investindo nas suas imagens e não simplesmente
gastando dinheiro em
algo supérfluo.
Beauty Fair - Ao usar o conceito do Visagismo, qual deve ser o principal objetivo deste profissional?
Philip Hallawell - Ajudar seu cliente a definir o que ele deseja expressar através de sua
própria
imagem.
Beauty Fair - Qual a importância para a população?
Philip Hallawell - O visagismo conscientiza as pessoas da importância da imagem pessoal, que
é
tão importante que só deve ser tratada por um profissional bem treinado. Os resultados
vão muito
além da estética, principalmente criando harmonia entre a imagem externa, o
comportamento e a
identidade. Isso traz benefícios à saúde, tanto física quanto
psíquica, aos
relacionamentos e ao trabalho.
Beauty Fair - Quantos profissionais são certificados em Visagismo hoje?
Philip Hallawell - Cerca de 200 profissionais já fizeram o meu curso, que são os que posso
dizer que
estão certificados. Mas há também milhares que compraram o livro e que
freqüentaram os
workshops, palestras e congressos onde apresento o conceito. Também há profissionais de
outras
áreas que estão usando o conceito; psicólogos, médicos, profissionais de
moda entre outros.
No ano que vem vou palestrar no Congresso Mundial de Medicina Estética.
Beauty Fair - Em que o profissional deve se atentar para obter o conhecimento do conceito do
Visagismo? 
Philip Hallawell - Ele precisa dominar os fundamentos da linguagem visual e os princípios de
harmonia e
estética, consciente de que são princípios e não regras. Isso requer estudo e
prática.
Também precisa aprender alguns princípios de psicologia e saber identificar a
personalidade de uma
pessoa pelas suas características físicas e analisar o comportamento pela leitura dos gestos
e porte
físico.
O mais importante é que precisa aprender a conversar com o cliente e fazer a consulta, o que
requer que
mude radicalmente sua atitude. A maioria dos profissionais pensa somente na parte estética - o
que ficará
esteticamente bem no cliente. No visagismo, isso vem por último. Primeiro se pensa no que a
pessoa deseja ou
precisa expressar e, para poder fazer isso, é preciso pensar em quem a pessoa é, o que faz
e como
é seu estilo de vida. O visagismo é uma arte e, como qualquer arte, exige disciplina,
concentração, prática e paciência para que se obtenha domínio.
Beauty Fair – No Brasil existem muitos salões que atuam fundamentados neste
conceito? Quais
são os principais?
Philip Hallawell - Apesar do conceito ter sido criado há mais de 70 anos, o profissional dependia
da sua
intuição, sensibilidade e inteligência visual para exercê-lo. Os cursos
existentes aqui e na
Europa somente ensinavam as técnicas de analisar o formato do rosto e cor da pele. Nos cursos
mais
avançados do Claude Juillard ensina-se a analisar o comportamento, mas nenhum ensina a
linguagem visual, nem
a analisar a personalidade. Só agora o profissional tem acesso aos conhecimentos
necessários,
além das técnicas de análise. Esses cursos estão sendo administrados
há somente
dois anos. Mesmo assim, alguns salões estão trabalhando com este conceito: Cabelaria, de
André
Mateus; Hugo Beauty, de Hugo Moser; Bessa; HairStyles, Dress Up Beauty, Frank Provost, e Gê
Beleza.
Há ainda vários outros se preparando para adotar essa nova estratégia que
é um grande
diferencial para o cliente e que dá um enorme retorno para o salão.
Beauty Fair - Existem quatro tipos de personalidade definidos por Hipócrates. É
possível que uma única pessoa apresente características pertinentes a mais de uma
personalidade?
Philip Hallawell - Cada pessoa é uma mistura única dos quatro tipos. Na maioria
das pessoas
predomina um ou dois tipos, mas há outras pessoas que têm um equilíbrio de
características
de três.
Beauty Fair - Neste caso, o que o profissional deve fazer?
Philip Hallawell - O importante para o profissional é identificar aonde cada tipo se manifesta e
quanto. Ele
precisa identificar como cada tipo se manifesta na emoção, na vontade, no pensamento e na
intuição e se a pessoa deseja evidenciar ou diminuir essas características.
Uma pessoa
predominantemente sangüínea, por exemplo, extrovertida, comunicativa e alegre, pode
sentir necessidade
de revelar um lado mais sério, enquanto uma pessoa mais melancólica, introvertida e
reflexiva, pode
precisar se soltar mais.
Beauty Fair - Pelos seus estudos, qual o tipo de personalidade mais comum entre os brasileiros? A que
você
atribui este fato? 
Philip Hallawell - Pelo fato de haver uma grande miscigenação no Brasil, não
há um tipo
predominante. No entanto, ainda há muitos falsos fleumáticos, especialmente fora das
grandes cidades e
no Nordeste do País.
Temperamentos
O Visagismo segue quatro tipos de personalidade definidos por Hipócrates, o pai da Medicina:
• Beleza Sangüínea – é caracterizada pela extroversão e
energia. Pessoas
com esse temperamento gostam de se destacar em relação aos outros, gesticulam muito,
são
inquietos e falam e riem alto. São curiosos e não gostam de rotina, por isso preferem
trabalhar fora de
escritórios. O formato do rosto é hexagonal com lateral reta, com olhos amendoados, boca
larga e nariz
pronunciado, o cabelo é louro dourado. A cor desse temperamento é o amarelo.
• Beleza Colérica – expressa muita atitude, força e decisão. Os
indivíduos
coléricos são objetivos e obstinados e têm tendência a serem teimosos.
Têm o rosto
retangular, com olhos expressivos, lábios grossos e queixo pronunciado, o cabelo é ruivo.
A cor que os
representa é o vermelho.
• Beleza Melancólica – é elegante, charmosa, sofisticada e artística.
Os
melancólicos são sensíveis, quietos e introvertidos, são profundos
pensadores e têm
um gosto refinado. O rosto tem um formato oval, com feições delicadas e regulares, o
cabelo varia entre o
louro cinza e o castanho claro. O elemento principal é a água, por isso a cor é
azul.
• Beleza Fleumática – de temperamento sereno, espiritualizado, os
fleumáticos são
constantes, fiéis, pacificadores e diplomáticos, além de amorosos e
flexíveis. O formato do
rosto pode ser quadrado ou redondo, com olhos cerrados, feições irregulares, queixo
pequeno e cabelo
escuro. A beleza fleumática é ligada ao éter, portanto sua cor é o roxo.

Visagismo

O visagismo um termo que deriva do francs visage, que


traduzido significa para o rosto. Essa tcnica consiste em aplicar fundamentos da
beleza para criar uma imagem pessoal adequada personalidade do indivduo,
analisando os componentes do seu rosto.
A tcnica do visagismo oferece uma direo aos profissionais da rea da beleza
(cabeleireiros, maquiadores, esteticistas), indicando todas as possibilidades de correes
adaptveis ao cliente, ou seja, pela geometria possvel obter a melhor soluo em
cores, coloraes e at mesmo na maquiagem. A filosofia do visagismo baseia-se em
acentuar o que belo e disfarar o que no .

Alguns focos do visagismo que devem adaptar-se a uma avaliao do cliente:

Tipo fsico
Tipo cromtico
Formato do rosto
Estrutura do fio de cabelo (e suas possibilidades)
Testar cortes e cores em modelos
Experincia comprovada dos assessores (auxiliares)

A importncia do visagismo na escolha do penteado

O visagismo pode contribuir para um penteado ideal, de acordo com o tipo de rosto,
dando equilbrio e harmonia s formas de cada perfil. Na anlise do perfil levado em
conta o estilo e personalidade do cliente.

Dicas sobre visagismo


Avaliao do formato do rosto visualizando o excesso. Para uma melhor anlise divida
o rosto em trs camadas:

Nascente do cabelo at a sobrancelha.


Da linha da sobrancelha at a ponta do nariz.
Da ponta do nariz at a ponta do queixo.

Um rosto simetricamente perfeito possui em cada camada aproximadamente 7,5cm.


Fora desse padro, sugere-se um penteado personalizado para cada tipo de rosto

Os benefcios do visagismo

Na rea da beleza, o visagismo, ou seja, ter um estilo


prprio que
ressalte a beleza individual sem se apegar a modismos
muito
importante.
Cada pessoa tem de analisar suas caractersticas fsicas
positivas e
negativas e sua personalidade antes de fazer um corte de
cabelo
ou escolher uma tintura, por exemplo, pois deve saber que o
formato
do rosto, os formatos e propores das feies, a cor da
pele e outras
caractersticas fsicas revelam seu temperamento e precisam
estar em
harmonia com o visual escolhido.
O visagismo surpreende e encanta. A percepo de que sua
imagem
revela tanto de si mesmo faz com que valorize a criao
consciente
de um tipo de maquiagem, de cabelo, de roupa.
Recentes pesquisas neurobiolgicas comprovam que toda imagem
cria um impacto emocional antes que seu significado seja
compreendido racionalmente. por isso que se diz que a
primeira
impresso que vale.
Saber o que as linhas, as cores, os formatos e outros
elementos visuais
expressam e como us-los para criar uma imagem o ideal,
pois essa
imagem afetar as pessoas, com quem se relaciona,
emocionalmente, criando sensaes positivas ou negativas.
Alm
disso, tambm afeta a prpria pessoa, seu comportamento e
sua
auto-estima. Por isso, deve-se perceber que, para cada
ocasio
preciso ter uma imagem adequada e como importante que seja
tratada corretamente. Tambm devemos ter conscincia que a
imagem deve refletir as mudanas que ocorrem ao longo de
nossas
vidas.
Independente da poca do ano cada pessoa deve utilizar a
maquiagem, o corte e tonalidade de cabelo que melhor se
adapte ao
seu estilo de vida, de humor, de trabalho e a cada ocasio.
Muito
cuidado com modismos e exageros.
Enfim, no se preocupe se est ou no na moda, se ou no o
ltimo
lanamento, hoje isso no importa mais. Devemos sim
procurar
produtos que alm de embelezar tambm tratem e protejam a
nossa
pele, olhos e boca.
Seja autntico!
VITILIGO

RESUMO
O vitiligo uma dermatose caracterizada por mculas acrmicas que resultam em
hipopigmentao da cor natural da pele podendo surgir em qualquer parte do corpo, sendo sua
etiopatogenia desconhecida. Sabe-se que uma vez instalada, pode provocar alteraes
emocionais, comprometimento da autoestima e das relaes sociais do indivduo com vitiligo.
Trata-se de um estudo exploratrio descritivo qualitativo, desenvolvido com o objetivo de
conhecer
como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas por ele acometido. Foi realizado no
municpio
de Ipatinga/MG, em janeiro de 2009, utilizando-se como instrumento para coleta de dados uma
entrevista aplicada a 12 pessoas acometidas por vitiligo. Os resultados evidenciaram algum
grau
de comprometimento emocional nos participantes, como tristeza, preocupao,
constrangimento
na sociedade, falta ou dificuldade de recursos financeiros para tratamentos adequados, mas,
tambm o enfrentamento e superao foram perceptveis, que vo desde a aproximao com
outros portadores de vitiligo, assim como a busca por apoio e conforto religioso. Ressalta-se a
importncia de desenvolvimento de polticas pblicas voltadas para este segmento da
populao
assim como a necessidade de assistncia multiprofissional, onde o enfermeiro tem papel
fundamental no acompanhamento aos portadores de vitiligo desenvolvendo aes que
privilegiem
tambm o suporte emocional.

INTRODUO
O vitiligo foi descrito h mais de 3500 anos, primeiramente, no Egito (no
Papiro de Ebers), na ndia (no livro sagrado Atharva Veda) e na Bblia, no antigo
Testamento, era chamada de Zaraat. Quanto etiologia, o vitiligo ainda uma
doena de causa desconhecida. No se pode afirmar que tenha origem na
predisposio gentica, uma vez que esta s observada em apenas 30% dos
casos (SANTANNA et al, 2003). Existem, porm, algumas hipteses etiolgicas
que veem o vitiligo como uma resposta autoimune ou associado a fatores
neurognicos. uma dermatose que se caracteriza por manchas acrmicas,
geralmente bilaterais e simtricas, que acomete o maior rgo do corpo humano
a pele (SILVA; MULLER, 2007).
Como patologia autoimune, o prprio corpo gera uma reao que faz com
que haja destruio das clulas melancitos, causando assim, extino da
pigmetao natural da pele. Os melancitos podem ser destrudos pela ao dos
radicais livres ou de componentes txicos do ambiente externo. A existncia de
uma reserva de melancitos nos folculos pilosos, constituindo a rea no afetada
pelo vitiligo, um fator que deve ser considerado no processo de repigmentao
natural da pele (FONSECA; PRISTA, 2000; ELDER; LEVER, 2001; STEINER et
al, 2004).

1
O vitiligo acomete cerca de 0,5 a 4% da populao mundial, sendo que 50%
dos casos se iniciam antes dos 20 anos e 25% antes dos 10 anos. Seu
aparecimento pode ser precoce, com alguns relatos de casos com incio nos
primeiros seis meses de idade (SILVA et al, 2006).
Muitas teorias tentam explicar a doena e, por isso, vrias so as propostas
de tratamento que vo do uso de esterides, fotoquimioterapia, terapia tpica,
micropigmentao at terapia cirrgica. A terapia integral deve envolver o
tratamento clnico e psicoterpico que contribuiro eficazmente no processo de
repigmentao da pele. Sendo que a psicoterapia consiste num tratamento de
distrbio psicolgico ou emocional mediante o estabelecimento de uma relao
entre profissional treinado e um ou mais pacientes, ajudando-os a tomarem
condutas frente s situaes de estresse, para melhoria da qualidade de vida e
at da prpria pele (KANTORSKI et al, 2005; SILVA; MULLER, 2007).
Revista Enfermagem Integrada Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009

A pele formada por trs camadas, epiderme que a camada mais


superficial, composta de queratincitos e melancitos, a derme a camada
intermediria, composta de fibras colgenas e elsticas que do sustentao
pele e, ainda vasos sanguneos, nervos, e a hipoderme que a camada profunda,
composta de gordura, que auxilia na regulao da temperatura corporal. Dentre as
funes da pele tem-se sensibilidade cutnea, defesa imunolgica atravs de
clulas imunes, proteo para as estruturas internas do corpo, proteo contra os
raios ultravioleta, sntese de vitamina D, defesa contra corpos estranhos e,
produo de queratina (KEDE; SABATOVICH, 2004).
A pele transmite informaes sensoriais atravs de nervos nela situados,
sendo que a inter-relao pele-psiquismo estreita, desde a sua origem
embrionria, pois tanto a epiderme quanto o sistema nervoso tm sua origem no
folheto embrionrio, ectoderma. As ligaes existentes entre o sistema nervoso e
a pele fazem com que esta seja muito sensvel s emoes, independente da
conscincia; as alteraes dermatolgicas, muitas vezes, causam impactos
psicossociais nas pessoas que apresentam vitiligo, levando ao comprometimento
psicossociocultural (HOFFMANN et al, 2005).
O vitiligo uma dermatose que no leva incapacidade funcional, mas
causa grande impacto psicossociocultural. Pode ser desfigurante, influindo
negativamente na autoestima da pessoa, sobretudo nos casos extensos e em
pessoas de pele negra. Existem queixas de discriminao social, sendo que
muitas vezes as pessoas que apresentam vitiligo chegam a ser estigmatizadas,
retardando ainda mais o tratamento (SILVA et al, 2006).
A sociedade atual est sempre buscando novidades e inovaes de rtulos
de vaidade quanto aos caracteres corporais fazendo com que grande parte das
pessoas esforce-se em alcanar um padro de beleza nico e aceitvel por
muitos. O estresse emocional gerado por esta presso social costuma
acompanhar os problemas dermatolgicos e, influenciar as alteraes da pele.
Com isso, o problema de pele, acaba gerando na pessoa frustrao,
descontentamento, rejeio quanto aparncia fsica e, at mesmo naquelas que
se encontram em fase de recuperao, pois o fato ainda insuficiente para
amenizar a insatisfao quanto ao ideal esttico exigido pela sociedade (KEDE;
SABATOVICH, 2004; FONSECA; PRISTA, 2000).
2
De acordo com Muller; Ramos (2004), o vitiligo causa grande impacto na vida
da pessoa acometida, levando o sujeito a afastar-se da sociedade. Sendo que,
muitas pessoas com vitiligo, apresentam reao negativa de constrangimento
mediante a dermatose. Por isso, muitos usam produtos para tampar as manchas,
evitam atividades, se envergonham e se isolam.
Este estudo se justifica devido importncia que a enfermagem tem na
assistncia s pessoas que apresentam vitiligo, atuando com alternativas e
estmulos de forma a ajudar e encorajar a pessoa a uma viso positiva e
esperanosa deste evento produtor de estresse e, ainda promovendo aes
Revista Enfermagem Integrada Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009
360
preventivas para diminuir os agravos psicolgicos, emocionais e sociais.
dentro da temtica descrita, que este trabalho teve como objeto de estudo
a percepo das pessoas que apresentam vitiligo quanto dermatose e sua
influncia na auto-estima das mesmas
O caminho a ser percorrido a partir do objeto de estudo se aportar ao
seguinte objetivo: conhecer como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas
por ele acometido.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo exploratrio descritivo com abordagem qualitativa.


Estudos qualitativos, segundo Minayo (1999), oferecem entre outras
possibilidades, a decodificao do significado das informaes, sem quantificao
das mesmas, respeitando a experincia natural do pesquisado com o tema em
estudo. Pesquisa exploratria descritivo estuda com detalhe um ambiente, um
sujeito ou mesmo uma determinada situao, levando em considerao, a opinio
dos sujeitos contextualizados nessa realidade (GODOI, 1995 apud DUBY, s.d.).
Para elaborao deste estudo foi realizada entrevista com 12 pessoas
moradoras do municpio de Ipatinga MG, no perodo de 13 a 31 de janeiro de
2009. A amostragem da pesquisa do tipo bola de neve ou amostragem de rede,
que consiste em uma tcnica de amostragem no probabilstica em que um grupo
inicial de entrevistados selecionado aleatoriamente. Selecionam-se
entrevistados subseqentes com base em informaes fornecidas pelos
entrevistados iniciais. Assim, foram entrevistadas primeiramente pessoas j
conhecidas das autoras que apresentavam vitiligo, e em seguida outras pessoas
indicadas pelos primeiros entrevistados. Os critrios de incluso na pesquisa
foram pessoas que apresentavam vitiligo, com idade igual ou superior a 18 anos
que aceitaram participar.

3
O estudo utilizou os seguintes instrumentos para coleta de dados: formulrio
para caracterizao da amostra, abrangendo as categorias sexo, idade, raa,
escolaridade, emprego, renda, situao conjugal, filhos, religio, participao em
grupo de apoio, tratamento. E uma entrevista semi-estruturada, que abordou as
perguntas: o vitiligo trouxe ou trs para voc alguma alterao no seu cotidiano?
Qual o seu sentimento sobre o vitiligo? J fez ou est fazendo tratamento? Cada
pessoa foi abordada uma nica vez, com tempo estimado de 1 hora para durao
do encontro. Como forma de resguardar o conforto, segurana e liberdade dos
participantes, as entrevistas foram realizadas no prprio domiclio, com horrio
disponvel ou compatvel ao tempo do entrevistado.
Na anlise dos dados da pesquisa foram feitas leituras repetidas das
respostas obtidas, identificao das argumentaes presentes no contedo das
respostas, que resultou em duas grandes categorias de anlise: vitiligo alterando o
cotidiano e recursos de apoio e tratamento que foram discutidas de acordo com a
literatura pertinente. Partes dos discursos foram selecionados e transcritos no
texto como forma de elucidao das respostas abertas. Visando preservar a
identidade dos participantes, optou-se por nome-los com codinomes de pedras
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preciosas.
Previamente coleta de dados, os participantes deste estudo assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que continha informaes sobre os
objetivos da pesquisa, a garantia do anonimato e o uso dos dados obtidos
somente para fins da pesquisa. Esta pesquisa contemplou a Resoluo n. 196 de
10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Sade, que regulamenta
pesquisa com seres humanos.

RESULTADOS E DISCUSSO

A TAB. 1 apresenta os dados de caracterizao da amostra. Dos 12


participantes, 10 (83,4%) eram do gnero feminino. As mulheres so geralmente
mais acometidas do que os homens, porm estudos mais recentes sugerem que o
vitiligo pode acometer tanto homens quanto mulheres na mesma proporo
(STEINER et al, 2004).
A faixa etria que predominou na pesquisa foi de 41 a 60 anos, sendo que
oito (66,6%) participantes relataram que apresentam o vitiligo desde a infncia,
com a idade de incio da doena variando de cinco a onze anos de idade. O
resultado condiz com estudos de Silva et al (2006) no qual afirmam que o
aparecimento do vitiligo pode ser precoce, ou seja, trabalhos demonstram que
25% dos casos de vitiligo se iniciam na infncia, antes dos 10 anos, e 50% dos
casos se iniciam antes dos 20 anos de vida.
Dos entrevistados, cinco (41,7%) consideraram-se de etnia parda seguido de
quatro (33,3%) mulatos. O vitiligo afeta todas as etnias, mas acredita-se que nas
pessoas de pele escura, como a despigmentao causa maior destaque na pele,
isto gera maior impacto neste grupo (SILVA et al, 2006). A maior ocorrncia do
vitiligo em pessoas pardas e mulatas, desta pesquisa, provavelmente reflete as
caractersticas da cor da pele do maior conjunto racial da populao brasileira.
Em relao escolaridade, seis (50%) pessoas tinham feito at o ensino
fundamental incompleto, uma (8,4%) era analfabeta e uma (8,4%) ps-graduada.

4
Participantes da pesquisa relataram que a dermatose as impediam de irem com
freqncia escola, porque tinham vergonha de estar em pblico e, ainda sofriam
discriminao por parte de alguns colegas, fato este que pode ter contribudo para
o baixo nvel de escolaridade apresentado por metade da amostra.
Dos participantes, sete (58,4%) so casados e 10 (83,4%) tm filhos. A partir
destes dados possvel afirmar que a presena do vitiligo no foi fator de
impedimento para o estabelecimento de relacionamento estvel e exerccio da
maternidade ou paternidade.
Quanto ao emprego, sete (58,3%) j exerceram atividades no mercado
formal de trabalho e, se encontravam aposentados no momento, inferindo-se
assim, que essas pessoas no se ausentaram de atividades profissionais na fase
adulta devido dermatose vitiligo. Em relao renda 11 (91,6%) participantes
possuam renda entre um a trs salrios mnimos. Foi demonstrado que cinco
(41,7%) nunca fizeram tratamento e quatro (33,3%) no faziam o tratamento no
momento da entrevista, mas que j o fizeram; os dois grupos justificaram a
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ausncia ou interrupo da teraputica por questes financeiras. A questo da
renda familiar pode ter influenciado na auto-estima destas pessoas, pois a renda
no oferecia condies financeiras para manter um tratamento adequado, devido
ao alto custo dos medicamentos e do tratamento no geral.
Os 12 participantes da entrevista relataram nunca ter participado de grupos
de apoio, porm quando questionados sobre a prtica religiosa seis (50%)
disseram que so evanglicos e seis (50%) relataram que so catlicos,
demonstrando assim que a participao freqente na igreja, mesmo no tendo
sido por eles considerada como um grupo de apoio ofereceu conforto e suporte
emocional.

TABELA 1 Caracterizao da amostra


Variveis Freqncia Percentual (%)

Gnero

Masculino 2 16,6
Feminino 10 83,4

Faixa etria

21 40 1 8,4
41 - 60 8 66,6
61 80 3 25

Etnia

Branco 3 25
Pardo 5 41,7
Mulato 4 33,3

5
Escolaridade

Analfabeto 1 8,4
Ensino Fundamental Incompleto 6 50
Ensino Fundamental Completo 1 8,4
Ensino Mdio Incompleto 1 8,4
Ensino Mdio Completo 2 16,6
Ps-Graduao 1 8,4

Emprego

Sim 4 33,3
No 1 8,4
Aposentada (o) 7 58,3

Renda

1 3 Salrios Mnimo 11 91,6


7 9 Salrios Mnimo 1 8,4

Situao Conjugal

Solteiro (a) 3 25
Casado (a) / Unio estvel 7 58,4
Vivo (a) 2 16,6
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Filhos

Sim 10 83,4
No 2 16,6

Religio

Evanglica 6 50
Catlica 6 50

Participao em Grupo de Apoio

No 12 100

Tratamento

Sim 3 25
No 5 41,7
J fez 4 33,3

Com base nos relatos e informaes dos participantes, foi possvel


identificar aspectos importantes dos informantes que originaram dois temas
principais para discusso.

6
Vitiligo alterando o cotidiano
A convivncia com doenas crnicas como o vitiligo modifica o cotidiano das
pessoas fazendo surgir sentimentos como vergonha e culpa que podem trazer
conseqncias sobre a percepo da qualidade de vida por parte dos acometidos
e de suas famlias.
Os entrevistados relataram que sentiam constrangimento de interagir na
sociedade, sentiam-se rejeitados pelas pessoas, enquanto outros disseram que
com o passar do tempo, aprenderam a superar a dificuldade que sentiam para
realizar as atividades do cotidiano devido doena.
[...] por no ter que sair no sol, se saio no sol fico descascando, com
bolhas e, sei que no tem cura ainda [...]. (Quartzo)
[...] continua trazendo alterao no cotidiano, sinto muita vergonha de ter
essas manchas, eu me sinto uma pessoa rejeitada, fico perto das pessoas
e, sinto vergonha delas pensarem que contagioso. (Rubi)
No comeo fiquei constrangido, com medo de ir em cachoeiras, piscinas,
as pessoas, ficavam me olhando retradas, fazendo brincadeiras, piadas,
as pessoas brincam maldosamente, pensam que micose e, falam que
contagioso. (Berilo)
Uma doena de pele causa impacto na pessoa acometida alterando no s
sua estrutura fsica como a emocional e social. Dias et al (2007), relacionam casos
de dermatoses que levam a privao do sono, mudanas nas rotinas familiares,
prejuzo de socializao e perdas de forma geral. Quanto s alteraes da
convivncia familiar preciso verificar como o ambiente pode ter colaborado na
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condio de adoecimento. Uma das entrevistadas exemplifica esta situao:

[...] aps cinco anos de tratamento ininterrupto, eu cheguei a ficar sem


nenhuma mancha, a teve um final de ano, que eu me lembro que passei
por uns problemas familiares, que abalou o meu emocional, a as
manchas voltaram [...]. (Ametista)
Estudos recentes apontam dados sobre estresse psicolgico e outros fatores
estressantes da vida como desencadeadores ou agravadores do vitiligo (PICARDI
et al, 2003 apud MULLER, RAMOS, 2004; TABORDA, WEBER, FREITAS, 2005).
Estes autores avaliando a prevalncia de sofrimento psquico em pacientes com
dermatoses psicocutneas, as que constavam em seus estudos foram acne
vulgar, vitiligo, psorase, urticria, dermatite atpica e alopcia areata, apontaram
que as doenas crnicas, de longa durao e inestticas, como o vitiligo, podem
estar associadas a maior grau de sofrimento psquico com prejuzo emocional
destes pacientes.
Cada pessoa acometida pelo vitiligo tem uma percepo da doena que
nica. Diferentes reaes emocionais foram manifestadas de acordo com a forma
de enfrentamento, positivo ou negativo, ao vitiligo. Sentimentos como tristeza,
melancolia, preocupao, mas tambm superao foram perceptveis nas falas.

[...] tem pessoa que repara a pigmentao da pele da gente, a a


pessoa acha estranho, a auto-estima abaixa muito [...]. (Berilo)
Acho triste, [...]. (Diamante)
De espalhar para todo corpo, me preocupo com isso. (Esmeralda)
[...] aprendi a conviver, aprendi a superar a situao com o tempo.
(Prola)

7
As pessoas que apresentam vitiligo tm suas prprias crenas sobre a
identidade, causa, durao e at mesmo cura de sua doena, que refletem em
respostas emocionais diversas como sentimentos autodepreciativos, vergonha,
medo e estigma social, estresse psicossocial e baixa autoestima que podem
causar ou agravar distrbios emocionais (LEVENTHAL, s.d, apud HOFFMANN et
al, 2005).
Nesse sentido, deve-se levar em considerao a singularidade de cada
pessoa, pois a forma de interpretar a sua doena e de lidar com a mesma
depende tambm de aspectos muito individuais, o que reforado pelo estudo de
Silva et al. (2006), que avaliaram stress e estratgias de coping em pacientes com
psorase, buscando identificar as diferentes formas do paciente perceber e lidar
com as situaes de vida.

Recursos de apoio e tratamento

So vrias as opes para o tratamento do vitiligo. Nesta pesquisa a terapia


Revista Enfermagem Integrada Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009
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combinada, oral e tpica, foi relatada como sendo a mais utilizada pelos
participantes. Foi marcante nos relatos a necessidade de interromper o tratamento
por dificuldades financeiras dos entrevistados. Verifica-se que os medicamentos
para controle do vitiligo possuem custos altos e so ainda de difcil acesso aos
usurios, fato que dificulta ou limita o tratamento das pessoas que apresentam
vitiligo. Os fatores mencionados acima podem ser claramente percebidos nos
relatos de alguns participantes:

Comecei a fazer o tratamento e parei, por causa financeira e, tempo


para relaxar, fiz o tratamento na poca com medicamentos oral e
pomada. (Safira)
Eu pagava os medicamentos, agora ta sendo financiado pela prefeitura
de Ipatinga, meu tratamento oral e pomada. (Turquesa)
H muito tempo se achava o Vitcromin s em BH, ento voc imagina,
muito difcil, a gente tinha que ir em BH, encomendar o remdio, comprar
o remdio, ento havia muita dificuldade. (Turmalina)

A literatura da rea expe que a terapia oral oferece melhores resultados e


com menos efeitos colaterais. J a terapia tpica tambm eficaz no tratamento
do vitiligo, apresentando como principal complicao o aparecimento de reaes
bolhosas fototxicas (STEINER et al, 2004).
O tratamento de doenas crnicas sobrecarrega o Sistema Pblico de
Sade, pois tanto as consultas recorrentes quanto os medicamentos para controle
apresentam custos elevados o que contribui para o agravamento do sofrimento
psquico, social, econmico e cultural da pessoa acometida, gerando um
desequilbrio do estado de sade (SILVA; MULLER, 2007).
Devido ao alto custo do tratamento, tanto dos medicamentos e das consultas
recorrentes, percebe-se que de grande importncia que o governo desperte para
incluir o tratamento do vitiligo nas polticas pblicas de sade, ou seja, o Sistema
nico de Sade (SUS).

8
As formas de enfrentamento das doenas de pele podem ser classificadas
em formas ativas ou de aproximao que esto relacionadas aos esforos
cognitivos ou condutas para manejar diretamente o fator estressante, e a outra
forma seria evitar o problema, ou seja, estabelecer aes para no confrontar com
o problema, atravs de condutas de fuga (SILVA; MULLER, 2007).
O vitiligo causa respostas de estresse pessoa acometida, assim, o ideal
que esta procure recursos para enfrentar as situaes que lhe exige adaptao,
no qual ajudariam a ter xito com a sade.
Foi marcante nos relatos dos entrevistados a aproximao com outros
portadores de vitiligo e procura por apoio e conforto religioso, na figura de Deus e
nos membros da Igreja a qual freqentavam para lidarem com a dermatose. Nos
relatos fica claro a ajuda da Igreja, seja atravs de recursos financeiros ou pelo
apoio espiritual, exemplificados abaixo:

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[...] tinha irmos da Igreja que me ajudava a comprar uns creme pra
mim, a eles ajudavam [...]. (Rubi)
[...] se no fosse Jesus, para mim dar foras, para mim sustentar esses
anos todinho, porque na palavra de Deus a gente acha conforto, para
no olhares as complicaes da vida, porque todo mundo tem aflies e
complicaes. (Turmalina)
[...] todas as vezes que a gente vai igreja, a gente nem lembra de ter
esse problema, se sente vontade. (gata)

Em momentos de fragilidade, o apoio de outras pessoas fortalece a


autoconfiana, o que possibilita um melhor enfrentamento das situaes de
sofrimento.
Existe uma comunidade virtual, cujo endereo eletrnico o
www.vitiligo.com.br, que tem como objetivos a ampliao da rede de
relacionamentos entre pessoas que convivem com este problema dermatolgico,
dando-lhes a oportunidade de elevarem a auto-estima, a partir do
compartilhamento de experincias; colaborar para ampliar divulgao de
informaes corretas sobre a doena, inibindo os inexplicveis preconceitos e
rejeies sociais a esta dermatose; proporcionar comunidade esclarecimentos
que possibilitem a convivncia amistosa, harmoniosa e saudvel entre as pessoas
que apresentam vitiligo e a sociedade em seus mais variados segmentos enfrentar
de maneira adequada.

9
CONCLUSO

As pessoas acometidas pelo vitiligo em geral sofrem impactos psicossociais


que desequilibram o organismo, trazendo alteraes fsicas, emocionais e sociais.
A pesquisa confirmou esta afirmativa, pois os participantes relataram ter tido
mudanas em vrias reas de suas vidas relacionadas ao surgimento da
dermatose.
Notou-se que todos os participantes tiveram algum grau de
comprometimento na auto-estima, pois a doena trouxe constrangimento, tristeza
e preocupao com a avaliao de outras pessoas quanto modificao da
esttica da pele. Alm disso, a falta de recursos financeiros para realizao de
tratamento adequado foi outro fator presente nos depoimentos que tambm
contribuiu negativamente para o emocional dessas pessoas.
Por fim, os resultados desta pesquisa reforam a necessidade de uma
assistncia psicoteraputica e equilbrio emocional, alm da terapia
medicamentosa, para que tenha eficincia o tratamento. O acompanhamento
multiprofissional tem como objetivo a busca por um estado de sade integral
dentro das possibilidades individuais e coletivas.
O enfermeiro, membro da equipe multiprofissional para melhor assistir ao
indivduo portador desta dermatose, deve buscar embasamento cientfico que
norteie o conhecimento do vitiligo, estabelecendo orientaes corretas e tem como
maior desafio tentar enxergar este indivduo para alm da sua pele, assim como
auxili-lo para que ele prprio consiga fazer o mesmo.

Revista Enfermagem Integrada Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009

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O PAQUMETRO

Paqumetro

O paqumetro um instrumento usado para medir as dimenses lineares


internas, externas e de profundidade de uma pea. Consiste em uma rgua
graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.

1. orelha fixa 8. encosto fixo

2. orelha mvel 9. encosto mvel

3. nnio ou vernier (polegada) 10. bico mvel

4. parafuso de trava 11. nnio ou vernier (milmetro)

5. cursor 12. impulsor

6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milmetros

7. bico fixo 14. haste de profundidade

O cursor ajusta-se rgua e permite sua livre movimentao, com um mnimo


de folga. Ele dotado de uma escala auxiliar, chamada nnio ou vernier. Essa
escala permite a leitura de fraes da menor diviso da escala fixa.

O paqumetro usado quando a quantidade de peas que se quer medir


pequena.

Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resoluo de:

0,05 mm, 0,02 mm, 1/128" ou 0,001"

As superfcies do paqumetro so planas e polidas, e o instrumento geralmente


feito de ao inoxidvel. Suas graduaes so calibradas a 20C.

H vrios tipos de paqumetros para possibilitar medidas em peas de


caractersticas diferentes. Alguns exemplos so:

Tipo de paqumetro Utilizao


Paqumetro universal utilizado em medies internas,
externas, de profundidade e de
ressaltos.

Trata-se do tipo mais usado.


Paqumetro universal com relgio O relgio acoplado ao cursor facilita
a leitura, agilizando a medio.
Paqumetro com bico mvel Empregado para medir peas
(basculante) cnicas ou peas com rebaixos de
dimetros diferentes.
Paqumetro de profundidade Serve para medir a profundidade de
furos no vazados, rasgos, rebaixos
etc.

Esse tipo de paqumetro pode


apresentar haste simples ou haste
com

gancho.
Paqumetro duplo Serve para medir dentes de
engrenagens.
Paqumetro digital Utilizado para leitura rpida, livre de
erro de paralaxe, e ideal para
controle

estatstico.

NNIO:

O nnio a parte do paqumetro cuja finalidade proporcionar uma medida


com uma resoluo menor (mais precisa) do que a feita somente com a escala
fixa.
A escala do cursor chamada de nnio ou vernier, em homenagem ao
portugus Pedro Nunes e ao francs Pierre Vernier, considerados seus
inventores.

O nnio possui uma escala com n divises para X mm da escala fixa.

No caso da figura ao lado, o nnio est dividido em 10 partes iguais para 9 mm.
Cada diviso do nnio possui 9/10 mm, portanto o 1 trao do nnio est a 1/10
mm do prximo trao na escala fixa (comprimento esse que a resoluo do
paqumetro), o 2 trao do nnio est a 2/10 mm do seu prximo trao na
escala fixa e assim sucessivamente.

CLCULO DE RESOLUO:

A resoluo de um paqumetro a distncia compreendida entre a 1


subdiviso do nnio e a subdiviso subseqente na escala fixa.

Se o nnio mede X mm, e dividido em n partes iguais, o comprimento


compreendido entre duas subdivises consecutivas do nnio X/n. Este valor
tem o seguinte formato em notao decimal: I,D. I representa a parte inteira
do nmero decimal e D representa a parte fracionria. Por exemplo:
X=39 mm e n = 20, X/n = 1,95. I=1.
Resoluo = (I+1)-X/n

Exemplos:

Nnio de 9 mm com 10 divises

X/n = 0,9

Resoluo = 1 0,9 = 0,1 mm

Nnio de 39 mm com 20 divises

X/n = 1,95

Resoluo = 2 1,95 = 0,05 mm

Nnio de 49 mm com 50 divises


X/n = 0,98

Resoluo = 1 0,98 = 0,02 mm

LEITURA DA MEDIDA:

1. Posicione o bico mvel de forma tal que a pea a ser medida se adapte
com folga entre os bicos fixo e mvel (medida externa) ou entre as
orelhas (medida interna) ou entre a haste de profundidade e a escala
fixa (medida de profundidade)
2. Mova as partes mveis com o polegar atuando no impulsor at que a
parte mvel (bico, orelha ou haste) encoste suavemente na pea.
3. Leia na escala fixa o nmero de milmetros inteiros ( esquerda do zero
do nnio).
4. Leia a parte fracionria da medida observando qual trao do nnio
coincide com algum trao da escala fixa e calcule o valor da frao
multiplicando o nmero desse trao pela resoluo.

TECNICAS PARA NEUTRALIZAR

Aquela tcnica de neutralizar esquentando as cores( como no caso do preto e outros


tons escuros ) misturado aos tons mandarim ,avel ou vermelho funciona no caso da
pessoa querer um tom bem escuro mesmo e se neutraliza as que foram feitas e se
tornaram azuladas?No caso seria usado uma gota de um desses tons para 5 do preto ou
outras tonalidades escuras.
REMOO / DESPIGMANTAO

DERMODESPIGMENTA
O

A REMOO DAS
CELULAS
PIGMENTADAS,
ATRAVS DE PROCESSO
QUMICO.

Atualmente nos deparamos


com um nmero cada vez
maior de clientes
insatisfeitos, apresentando
trabalhos grotescos de
maquiagem definitiva, sem
qualidade e harmonia, o que
gera preconceito contra um
trabalho que s deveria
facilitar a vida das pessoas.

No intuito de amenizar os
maus resultados, e em
alguns casos, san-los
completamente, temos a
dermodespigmentao, uma
tcnica capaz de remover os
pigmentos implantados na
pele atravs da maquiagem
definitiva.

Por ser um procedimento


traumtico, antes de ser
indicado, feita uma
avaliao detalhada, para
que a tcnica somente seja
realizada em casos
inevitveis, pois a esta
tcnica pode ser aliada a
correo de cor, onde se faz
a micropigmentao do novo
formato, mais adequado, e a
remoo feita somente nos
locais que ficarem fora deste
novo formato.
Esta tcnica pode ser usada
para remoo de pigmentos
de sobrancelhas, plpebras,
lbios e outras pigmentaes
semelhantes

1
SISTEMA TEGUMENTAR
A Dermodespigmentao
aparentemente um procedimento
simples, onde ns utilizamos
solues qumicas chamadas,
cidos gliclicos.

No caso de
dermodespigmentao, esses
cidos so inseridos na pele de
forma subcutnea.

Utilizando o mesmo aparelho que


utilizamos na Micropigmentao,
neste caso, o dermgrafo.

2
E OS CIDOS GLICLICOS
TEMOS DOIS TIPOS DE CIDOS GLICLICOS NO DERMATOLGICOS
MERCADO

OS CIDOS SUPERCUTANEOS

EM FORMA DE CREMES, LOES, POMADAS...

OS CIDOS GLICLICOS DERMATOLGICOS,


SO ELABORADOS ATRAVS DE MANIPULAO
QUMICA, ESTES CIDOS GERALENTE NO SO
VENDIDOS NO MERCADO, NECESSRIO QUE
UM MDICO DERMATOLOGISTA, EMITA UMA
RECEITA, PARA QUE O PROFISSIONAL
MICROPIGMENTADOR, POSSA ADIQUIRIR EM
ESSES CIDOS SO UTILIZADOS, PARA TRATAMENTOS UMA FARMCIA DE MANIPULAO.
ESTTICOS E NO TEM PODER DE REMOVER UMA
PIGMENTAO SUBCUTNEA TAMBM NO EXISTE UMA FRMULA
PADRONIZADA, EXISTEM VARIOS TIPOS DE
MANIPULAO DESSES CIDOS, MAS, O
RESULTADO FINAL O MESMO EM TODOS OS
CASOS.

EXISTEM CASOS DE SEREM MANIPULADOS EM


ETAPAS
EXEMPLO: APENAS 1 FRASCO DE CIDO
GLICLICO
OU 2, AT MESMO 3, ISTO VAI DEPENDER DA
4 FORMA QUE O DERMATOLOGISTA PEDIR ESTA
MANIPULAO.

POR ISSO IMPORTANTE QUE O PROFISISONAL


MICROPIGMENTADOR, CONVERSE E EXPONHA
AS SUAS NECESSIDADES PARA O MEDICO, A
FINALIDADE QUE ESTE CIDO SER USADO,
PARA QUE ELE POSSA ELABORAR A
MANIPULAO DA FORMA MAIS ADEQUADA.
5
A FUNO DO CIDO GLICLICO
CELULAS MORTAS
O CIDO IR ELIMINAR (MATAR) AS CLULAS
PIGMENTADAS.

CELUAS NOVAS OU RENOVAO CELULAR

6 7
AS CELULAS PIGMENTADAS J MORTAS, DIFERECIADAS FORMAS DE MANIPULAO DESSES
SERO ELIMINADAS DO ORGANISMO, CIDOS, BEM ASSIM COMO A FORMA DE SER UTILIZADA
ENTO O QUE EU DEVO PERGUNTAR AO MDICO,
ACONTECER O PROCESSO DE RENOVAO QUAIS AS INFORMAES QUE EU PRECISO TER?
CELULAR, ONDE NASCERO NOVAS CLULAS.
1- A FORMA CORRETA DE UTILIZAO
MAS, ESTE PROCESSO, NO ACONTECE 2- OS CUIDADOS E CICATRIZAO
3- O TEMPO DE ESPAO, PARA UM NOVO
COM UM PASSE DE MGICA, TODOS SABEM QUE PROCEDIMENTO
NOSSAS CLULAS, SO FISICAMENTE 4- OS RISCOS
MICROSCPICAS. 5- AS CONTRA INDICAES
ENTO PRATICAMENTE IMPOSSIVEL,
E TODAS AS INFORMAES POSSIVEIS, PARA QUE VOC
QUE TODAS AS CELULAS SEJAM ALCANADAS, EM POSSA FAZER O PROCEDIMENTO DE FORMA SEGURA.
UM NICO PROCEDIMENTO.
TENHO UMA DUVIDA ? ESSE TIPO DE PROCEDIMENTO S
A DERMODESPIGMENTAO UM PODE SER FEITO POR MDICOS DERMATOLOGISTAS?
TRATAMENTO, GERALENTE SO NECESSRIOS 2 OU NO! HOJE OS PROFISSIONAIS DA AREA DE ESTTICA E
3 PROCEDIMENTOS, PARA QUE SE TENHA UM BOM MICROPIGMENTAO, PODEM FAZER ESTE TIPO DE
RESULTADO. PROCEDIMENTO, DESDE QUE, ELES COMPROVEM QU ESO
PROFISSINAIS CAPACITADOS PARA ISSO.
(VOC DEVE LEVAR O CERTIFICADO DE CONCLUSO DO SEU
LEMBRANDO QUE A CURSO)
DERMODESPIGMENTAO, UM PROCEDIMENTO
A PARTE DA MICROPIGMENTAO. O MEDICO DERMATOLOGISTA, TEM OBRIGAO DE ME
FORNECER A RECEITA?
E COMO FEITO ESTE NO! MAS, A GRENDE MAIORIA, FORNECE SEM PROBLEMAS,
PROCEDIMENTO? DESDE HAJA BOM SENSO, ELE TE CONSIDERE APTO, NESSE
CASO BOM VOC ESTAR PREAPADO, POIS ELE PODE TE
ESSE UM PONTO MUITO COMPLEXO, O SUBMETER A UMA ENTREVISTA PARA TESTAR SEUS
CONHECIMENTOS
IDEAL QUE VOC PEA AO DERMATOLOGISTA
QUE IR TE PASSAR A FRMULA , TE ORIENTE NA
FORMA DE UTILIZAO DO CIDO. POIS, COMO J
FALAMOS ANTERIORMENTE, EXISTEM 8

7
DICAS MUITO IMPORTANTES
REMOO INSTANTANEA

O PROCEDIMENTO DE TRATA-SE DE OUTRO TIPO DE


DERMODESPIGMENTAO PODE DEIXAR DESPIGMENTAO
SEQUELAS, COMO CICATRIZES.
DEVE- SE TER MUITO CUIDADO NA HORA DE AONDE UTLIZAMOS AGUA OXIGENADA
MANIPULAR O CIDO, AO CAIR NOS OLHOS, LIQUIDA, 40 VOLUMES
ELE PODE CAUSAR CEGUEIRA, DEVE-SE TER
CUIDADO NA SUA INALAO E INGESTO. ESTE PROCEDIMENTO, S RECOMENDADO,
NO RECOMENDADO O PROCEDIMENTO NA HORA QUE O PROFISSIONAL ESTIVER
PARA REMOVER CONTORNO DOS OLHOS E PIGMENTANDO, E APENAS FUNCIONA, PARA
PREENCHIMENTO LABIAL. REMOVER INSTANTANEAMENTE E EM
OS MAIS INDICADOS, SO, CONTORNO E PEQUENA PROPORO.
PREENCHIMENTO DE SOBRANCELHAS E
CONTORNO LABIAL. EXEMPLO: O PROFISSSIONAL COMETE UM
S FALA O RPOCEDIMENTO EM PEQUENO ERRO, NA HORA EM QUE ESTIVER
MICROPIGMENTAO PARAMDICA, COM FAZENDO UM CONTORNO, NESSE MOMENTO,
INDICAO MDICA (O CLIENTE DEVE TER ELE IR PARAR O PROCEDIMENTO E UTILIZAR A
UMA DECLARAO MDICA, AUTORIZANDO AGUA OXIGENADA PARA REMOVER.
O PROCEDIMENTO)
S USE O PROCEDIMENTO DE EM CASO DE PRENCHIMENTOS, OU GRANDE
DERMODESPIGMENTAO, CASO SEJA PARTE PIGMENTADA, O PROCEDIMENTO NO
EXTREMAMENTE NECESSRIO, EM CASO DE ADIANTAR, SOMENTE EM TRAOS DE
CORREES E NEUTRALIZAO DE CORES. APROXIMADAMENTE MILMETRO, NO
MAXIMO.
NO PODER SER FEITO O PROCEDIMENTO
DE MICROPIGMENTAO, ENQUANTO O
CLIENTE, ESTIVER EM TRATAMENTO DE
REMOO, PARA SE INCIAR O MAIS DUVIDAS
PROCEDIKENTO DE MICROPIGMENTAO, A
ETAPADA DE REMOO DEVE TER SIDO ENTRE EM CONTATO!
TERMINADA E O LOCAL TOTALENTE
CICATRIZADO.

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9
OS CUIDADOS
E

PERGUNTAS FREQUENTES

Cuidados Ps-Pigmentao

1) No molhar por 48 horas no caso de sobrancelhas.

2) No tomar sol direto durante 30 dias

3) No usar sauna, no frequentar piscina e mar, nos primeiros 7 dias.

4) Nunca utilizar cremes contendo cidos sobre o local.

5) Ter cuidados com calor de forno, secador de cabelos, vapor de panela...

6) Passar vaselina pomada para manter hidratada.

7) Passar Maravilha Curativa ao limpar.

8) No usar maquiagem at completa cicatrizao.

9) No arrancar a casca que se forma, deix-la cair naturalmente.

10) No ingerir frutos do mar.

11) No beijar ou tocar os lbios no travesseiro, em caso de lbios.

12) S lavar a rea com soro fisiolgico ou gua boricada nas primeiras 24 horas.

13) Fazer retoque entre 25 a 40 dias. Aps 40 dias perder o direito ao retoque.

14) Se perdeu o direito a retoque, at 90 dias da data da pigmentao, o mesmo poder


ser feito sendo cobrado 1/3 do valor do servio.
15) Aps 90 dias no ser mais considerado como retoque e sim como novo servio

1) Quanto tempo dura a micropigmentao?

A micropigmentao pode durar muitos anos, mas a renovao celular constante,


atualmente mais acelerada em funo do uso de cidos rejuvenescedores, e tambm pela
ao direta dos raios solares, contribuem para o desbotamento do pigmento, precisando
refazer a tcnica aps dois anos em mdia.

2) Quais as precaues que se deve tomar aps o processo de micropigmentao?

necessrio usar durante a primeira semana uma pomada lubrificante, para ajudar a
fixar o pigmento. Neste mesmo perodo evitar sauna, coar, vapores de panela, banho
quente, sol, mergulho no mar ou piscina. Para aplicao nos lbios, alm desses j
descritos evitar tambm beijar na boca e ingerir crustceos.

3) Micropigmentao e Tatuagem, so a mesma coisa?

Inicialmente a tcnica era a mesma. Atualmente no. Na Micropigmentao usamos um


aparelho chamado dermgrafo, prprio para trabalhos sensveis e delicados. As agulhas
e os pigmentos foram desenvolvidos especialmente para este fim o que fez com que a
tcnica evolusse, traduzindo um trabalho mais suave e delicado, o que antes era mais
agressivo e grosseiro, deixando marcas irreversveis, pois a tatuagem uma tcnica de
alta penetrao, que atinge a terceira camada da pele e s pode ser removido com laser.

4) E se eu no gostar?

Como uma tcnica de penetrao de pigmentos, a mesma ter um tempo de durao na


pele, mas considerando que ela s atinge a segunda camada da pele, podemos dizer que
um processo reversvel. Para no reforar esta maquiagem, basta no fazer os retoques
de manuteno e poder tambm, serem utilizados produtos que descamam a pele,
acelerando a renovao celular, e em ltimo caso recorrer ao processo de
despigmentao. Nestes ltimos casos sempre buscando a orientao de um especialista.

5) Quem pode fazer a micropigmentao?

Quase todas as mulheres e homens podem se submeter a tcnica, sendo contra-indicado


para os portadores de diabetes, hemofilia, cncer de pele, herpes labial, alergias tpicas,
urticria fsica (dermografismo), telangiectasias, portadores de marca-passo, grvidas ou
no perodo pr menstrual.
6) O que so aquelas sobrancelhas azuladas que as vezes vejo em algum? Pode ser
corrigido?

Tcnicas ainda pouco difundidas e o prprio desconhecimento de reaes que se poderia


obter no uso de algumas tonalidades, assim como pigmentos imprprios para este tipo
de trabalho, foram fatores que propiciaram esses trgicos efeitos. Muitos deles
irreversveis, e outros com alguma possibilidade de melhora. Hoje um bom profissional,
com bons conhecimentos de colorimetria no tem praticamente chances de errar em um
resultado desejado. Podem ser corrigidas, sim, passando por um processo de
camuflagem da cor antiga e aplicao do novo e adequado tom para aquela pele.

7) Quem escolhe a cor?

Tanto a cor como o design so bastante discutidos entre a cliente e a profissional. A


cliente com sua idia j pr-concebida e a profissional com sua experincia, iro trocar
idia e encontraro a melhor opo unindo o desejo da cliente com a tcnica da
profissional.

8) preciso fazer alguma manuteno?

Hoje j contamos com pigmentos que dispensam o retoque, porm ainda h casos que
no processo de cicatrizao, ao desprender uma casquinha, fica uma falha na absoro
do pigmento, ento neste caso necessrio que entre 25 a 40 dias no mximo, a cliente
retorne para avaliao.

9) Quanto tempo tenho que dispor para me submeter a tcnica?

Depende do que a cliente deseja fazer, mas para fazer a maquiagem completa, boca,
olhos e sobrancelha, leva cerca de 4 horas.

10) Que riscos so oferecidos a sade?

So premissas bsicas para o completo sucesso do trabalho: Material de qualidade,


material de uso individual descartvel e principalmente assepsia do local. Com esses
cuidados rarsssimo ocorrer situaes de infeco, lembrando que a cliente tambm
responsvel pela manuteno e cuidados no processo de cicatrizao, devendo seguir
rigorosamente as orientaes dadas pelo profissional.

11) Este procedimento esttico gera dor como na tatuagem?

A aplicao praticamente indolor, pelo uso de cremes anestsicos antes do incio da


sesso que dura em mdia uma hora e meia. Na maquiagem definitiva utiliza-se um
aparelho chamado dermgrafo, que possui uma agulha na sua extremidade e o pigmento
aplicado na segunda camada da pele, por isso no agride a derme e evita sangramento
e dor acentuada. J na tatuagem, o trauma drmico chega a ser dez vezes maior, porque
a profundidade da agulha na pele tambm muito maior, j que atinge a terceira camada
da pele.
12) Quem est habilitado a fazer este trabalho? Como qualquer trabalho esttico, a
micropigmentao deve ser feita por profissionais formados, treinados e experientes,
que tenham conhecimento sobre pele, colorimetria, desenhos, assepsia, entre outros
conhecimentos importantes ligados a tcnica e a aplicao.
PASSO A PASSO

COLORIMETRIA

1 - AQUECIMENTO DAS CORES

PARA QUE SERVE :

Evitar as famosas sobrancelhas azuladas ou desbotadas

O Aquecimento feito com mesclagem de pigmentos que agem, eliminando as substancias que
causa a alterao do Pigmento na Micropigmentao

AQUECIMENTO DO PIGMENTO PRETO :

Pra cada batoque de tinta preta, devemos acrescentar uma gora de tinta vermelha ,
misturar bem, antes de aplicar.

Esta regra, utilizada em todos os procedimentos de Miropigmentao

AQUECIMENTO DO PIGMENTO MARROM :

Pra cada batoque de tinta marrom, devemos acrescentar uma gora de tinta ocre , misturar
bem, antes de aplicar.

Esta regra, utilizada em todos os procedimentos de Miropigmentao


2 NEUTRALIZAO

PARA QUE SERVE :

NEUTRALIZAR, UMA PIGMENTAO J EXISTENTE

EXEMPLO : QUANDO UM CLIENTE NOS PROCURA PARA CONCERTARMOS UM


TRABALHO QUE ESTA DESPIGMENTADO, COMO POR EXEMPLO UMA SOBRANCELHA
QUE J ESTEJA AZULADA.

SE NS NO NEUTRALIZARMOS ESTE PRIMEIRO TRABALHO, ANTES DE INICIARMOS


O PROCEDIMENTO

AS SUBSTANCIA QUE J ESTO NA PELE QUE CAUSARAM A DESPIGMENAO, IR


INTERAGIR COM O PIGMENTO DO NOVO PROCECIMENTO

PARA NEUTRALIZARMOS MUITO SIMPLES.

Antes de iniciarmos o procedimento, ns iremos neutralizar o procedimento anterior, utilizando o


pigmento LARANJA. Iremos passar o Pigmento Laranja, em toda camada do trabalho anterior ,
aguardar 20 minutos e inciarmos o novo procedimento, lembrando que o novo procedimento j
dever ser feito com a cor devidamente aquecida, para no repedirmos o erro do profissional que
executou o procedimento anterior de forma errada, ou seja, sem aquecer a cor, fato que causou o
desbotamento do trabalho

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