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BRASIL
EXPANSÃO MARÍTIMA:
CONSEQÜÊNCIAS DA EXPANSÃO:
∗ Deslocamento do eixo econômico do mar Mediterrâneo pa-
ra o Oceano Atlântico e o Índico.
∗ Perda do poder econômico da Itália.
∗ Estabelecimento da acumulação primitiva do capital.
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∗ Formação do Sistema Colonial Tradicional com utilização
do trabalho compulsório africano.
∗ Processo de europeização e cristianização do mundo.
∗ Fortalecimento do Estado Moderno absolutista.
ECONOMIA COLONIAL:
ADMINISTRAÇÃO COLONIAL:
INVASÕES ESTRANGEIRAS:
CONSEQÜÊNCIAS DA MINERAÇÃO:
∗ Alargamento do território nacional c/ o avanço das bandei-
ras além do tratado de Tordesilhas;
∗ Deslocamento do eixo econômico do Nordeste para o cen-
tro - sul, inclusive com a mudança da capital de Salvador para o
Rio de Janeiro;
∗ Crescimento demográfico: 1600 - 100.000 hab.; 1700 -
300.000 hab.; 1800 - 3.300.000 hab.
∗ Maior urbanização do Brasil, acarretando numa menor con-
centração de renda, em virtude do desenvolvimento do setor terciá-
rio (prestação de serviços).
∗ Maior possibilidade de alforria para os negros, através da
prática da faiscação ou da ação das irmandades.
∗ Aparecimento de uma estética cultural identificada com os
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movimentos da modernidade burguesa da época, representada pe-
lo arcadismo de nossos inconfidentes; ou mesmo no barroco na
música de Lobo de Mesquita e nas escultoras do mestre Valentim e
de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho).
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INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789): Primeiro movimento e-
mancipacionista do Brasil, foi influenciado pela filosofia iluminista e
pela independência dos EUA.
Este movimento elitista apareceu inicialmente para lutar con-
tra a cobrança da derrama trazida por Visconde de Barbacena, mas
acabou amadurecendo e defendendo a implantação de uma repú-
blica separatista e federalista.
Os líderes do movimento foram: José Álvares Maciel (princi-
pal teórico), José Joaquim Maia (Contato de Thomás Jefferson),
Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), Ten.-Cel. Freire de An-
drade, os Padres Rolim e Toledo etc.
- Traidores: Joaquim Silvério dos Reis, Correia Pamplona e
Brito Malheiros.
Movimento desorganizado não atingiu a luta armada ficando
na fase conspiratória, no entanto, antes de pensar a forma de atin-
gir o poder, apresentava diversas metas: construção da capital em
São João del Rei; Formação da faculdade de Ouro Preto; estímulo
ao crescimento populacional; confecção da bandeira com os dize-
res de Virgílio: “Libertas Quae Sera Tamen” etc.
Com exceção de Tiradentes, os demais eram contrários a li-
bertação dos escravos.
Presos em 1789, foram julgados em 1792, registrado no auto
da devassa de Minas Gerais. Cláudio Manoel da Costa morre na
prisão. Diversos inconfidentes foram condenados a penalidade da
pena de morte, no entanto, Dona Maria I substitui as penalidades
para a degradação na África, e somente Tiradentes foi condenado
a forca, esquartejamento e execração pública - punição exemplar.
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OUTRAS REALIZAÇÕES DE POMBAL:
∗ Criação da Derrama.
∗ Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
∗ Substituição das capitanias pelas províncias.
∗ Extinção do Estado do Maranhão anexado ao Estado do
Brasil.
∗ Criação de duas Cias. monopolizadoras: Cia. do Grão-Pará
e Maranhão e Cia. de Pernambuco.
∗ Expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal.
∗ Criação do diretório do índio. etc.
ESTADO PORTUGUÊS:
MOVIMENTOS DE INDEPENDÊNCIA:
PRIMEIRO REINADO:
AS REBELIÕES REGENCIAIS:
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CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA PARA O PARAGUAI:
- Genocídio masculino;
- Indenização de guerra ao Brasil até o governo Vargas;
- Destruição da economia;
- Perda de território etc.
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O CAFÉ NO OESTE PAULISTA: Inicia em Campinas (Velho
oeste paulista) e se estende para Ribeirão Preto (Novo oeste pau-
lista).
O café se adaptou nesta região devido a presença de terra
roxa e de vasta planície, além da formação de uma nova mentali-
dade empresarial.
A primeira experiência com o trabalho livre imigrante no Bra-
sil (não confundir com os imigrantes colonizadores que recebiam
minifúndios para ocupá-los), aconteceu na fazenda Ibicaba, em Li-
meira, de propriedade do senador Nicolau Campos Vergueiro, atra-
vés do sistema de parceria de meiação (com a contratação da A-
lemanha e Suíça), que praticamente eram conduzidos para a servi-
dão, até o pagamento da passagem, reajustada em 6% ao ano e
ao reclamarem da situação, acabavam sendo tratados como escra-
vos.
Este sistema de parceria foi substituído pelo trabalho assala-
riado, atraindo italianos, espanhóis, portugueses, japoneses, turcos
etc.
D. Pedro II cria a Lei da Terra (1850), determinando que a
partir desta data toda propriedade somente poderia ser adquirida
pela compra e registro do imóvel, com a finalidade clara de impedir
o acesso do trabalhador livre ao domínio da terra.
A tecnologia chega ao campo com o trem substituindo o lom-
bo de burro e o carro de boi. Ex.: São Paulo Railway (Santos-
Jundiaí), Ituano, Mogiano etc.
QUEDA DO IMPÉRIO:
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7- VENCESLAU BRÁS (1914-1918): Este mineiro governou
durante o período da primeira guerra mundial, sendo obrigado pe-
las condições históricas a criar uma política industrial de substitui-
ção aos produtos importados ingleses ausentes devido ao proble-
ma do conflito internacional; além de favorecer a entrada de produ-
tos norte-americanos em substituição aos ingleses.
No seu governo acontece dois assassinatos de pessoas im-
portantes: 1º do empresário Delmiro Gouveia, fabricante de linhas e
concorrente das linhas “correntes”, provavelmente com ordens da
mesma; 2º do senador gaúcho Pinheiro machado, provavelmente a
mando da velha oligarquia do café-com-leite.
Neste governo tem fim a questão de contestado, iniciada no
fim do século passado quando um grupo de imigrantes ocupa ter-
ras na região fronteiriça de Santa Catarina com o Paraná, e aca-
bam liderados por um fanático o monge João Maria. Depois da
morte deste surge outro monge se dizendo irmão do primeiro, o
monge José Maria que dá continuidade as condições milenaristas,
messiânicas e sebastianistas deste movimento. No governo anteri-
or do Marechal Hermes da Fonseca fora autorizado a construção
da estrada-de-ferro inglesa Brasil Railway, com resistência dos re-
voltosos, e com a morte do monge José Maria, uma virgem encar-
nando o religioso continua o movimento.
Venceslau autoriza o massacre através da ação militar lide-
rada pelo general de Setembrino de Carvalho e através da utiliza-
ção de bombas aéreas.
Na cidade eclode a grande greve de 1917, reivindicando me-
lhor salário, redução da jornada para 8 horas, proibição do trabalho
para menores de 14 anos, proibição do trabalho noturno para mu-
lheres e menores de 18 anos, paz mundial etc.
A causa imediata da greve foi o assassinato do sapateiro a-
narquista, Antônio José Martinez.
O movimento sindical era liderado por 3 correntes ideológi-
cas: Os anarco-sindicalistas que acreditavam na luta econômica
travada através do processo das greves, como forma de amadure-
cimento espontâneo da ação revolucionária. Eram discípulos do
francês George Sorel. Esta filosofia foi trazida por italianos e espa-
nhóis. A organização era efetuada pela COB (Confederação Operá-
ria Brasileira). Eram contrários a qualquer tipo de organização auto-
ritária e direcionadora do movimento, preferindo a auto-organização
dos trabalhadores; Os socialistas provenientes do partido socialista
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brasileiro, fundado em 1902, apostavam na educação operária,
como fator de organização revolucionária; Os reformistas pretendi-
am melhorar as condições da classe trabalhadora dentro do próprio
sistema através de reformas, sendo contrários ao processo revolu-
cionário, chegaram ao poder juntos com Getúlio Vargas.
Com a criação da OIT (Organização Internacional do Traba-
lho) acenando com mudanças trabalhistas para evitar a aproxima-
ção destes ao socialismo, os anarquistas contrários ao Estado en-
traram num dilema de apoiar ou não as reformas propostas, e aca-
baram superados pelos comunistas, surgidos com a criação do
Partido Comunista em Niterói (1922).
ERA VARGAS:
POPULISMO (1946-1954):
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