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A RELIGIOSIDADE BRASILEIRA
Atos 17.16-31
O crescimento das religiões no Brasil é vertiginoso. Mas, é preciso ver como tudo isso
começou cerca de 500 anos atrás. Foi à sombra da cruz que descobriram o Brasil e,
em 26 de abril de 1500, realizou- se a primeira missa em território brasileiro.
Era um domingo, na Ilha da Coroa Vermelha, atual município de Santa Cruz Cabrália,
no sul da Bahia. O celebrante foi o Frei Dom Henrique Soares de Coimbra, ajudado
por outros 16 religiosos. Nessa celebração, Cabral estava presente e carregou consigo
a bandeira de Cristo.
Afirma o Pr. Ricardo Gondim: "a igreja evangélica mudou muito. Estarrecido, deparo-
me com uma igreja carente de intermináveis correntes para alcançar o favor de Deus.
Aturdido, vejo essa igreja relembrando a água benta da minha infância, com o nome
de água fluidificada. Isso para não falar do sal grosso, dos ramos de arruda e de uma
longa lista de superstições praticadas em nome da fé evangélica".
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Crendices - São as crenças absurdas e sem qualquer respaldo bíblico. Cada religião
tem a sua doutrina, os seus ensinamentos, os seus deuses e pressupostos. Essas
crenças heréticas levam ao uso de objetos e fórmulas para dar proteção, sorte e, até
mesmo, para adoração.
Não podendo esconder a motivação econômica aliada à espiritual, afirma: "a melhor
coisa do mundo é o ouro; é capaz de enviar almas ao céu" (Religião no Brasil, Júlio A.
Ferreira).
Cícero, o filósofo, afirmou: "Não há povo tão primitivo, tão bárbaro, que não admita a
existência de deuses, ainda que se engane sobre a sua natureza".
Muitos religiosos afirmam que todo caminho leva a Deus, como os vários caminhos
que levam ao topo de uma montanha. O líder religioso Mahatma Ghandi expressou: "a
alma das religiões é uma só, mas está encerrada em um grande número de formas".
Diante dessa falsa realidade e da busca sincera, cabe ao cristão apontar o único e
verdadeiro Senhor, Jesus Cristo (Jo 4.22; 14.6; I Tm 2.5).
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É por isso que as celebrações aqui no Brasil são cheias de músicas, instrumentos,
muita alegria e manifestações emotivas. A igreja brasileira deve ser mais aberta para
aproveitar os elementos positivos que existem nessa riqueza litúrgica.
Isso, porque os cristãos são chamados de "sal da terra" e " luz do mundo" e, também,
porque o apóstolo Paulo disse para não se tornarem cúmplices das obras das trevas
(Mt 5.13,14; Ef 5.11, 6.12). Esse desafio é para ser encarado com amor (Rm 12.21).
No livro Todas as religiões são iguais? (ABU Editora), Brian Maiden declara: "A maior
demonstração de amor para com uma pessoa que se sabe que está no ônibus errado,
não é admirar a sinceridade dela, mas informá-la de seu erro e mostrar-lhe onde
apanhar o ônibus certo".
Existem preletores bem qualificados nesta área, para instruir o povo de Deus e
capacitá-lo para enfrentar, especialmente, os aspectos negativos dessa religiosidade.
Grupos de apoio - A igreja pode criar grupos de apoio para acolher, fraternalmente,
os adeptos das falsas religiões. Sabe-se que muitas pessoas acham extremamente
difícil abandonar suas crenças e grupo.
Isso é real, pois há um forte poder emocional que o grupo exerce sobre os membros.
Daí a necessidade de um grupo de apoio bastante acolhedor, que atue de tal forma a
oferecer segurança e compreensão às pessoas.
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Finalmente, vale a pena citar, aqui, as cinco necessidades básicas para um cristão
enfrentar esses desafios, apresentadas no livro O Desafio das Novas Religiões (Série
Lausanne, vol. 08):
• Ter certeza de que você está sendo apoiado por um grupo de cristãos em
oração;
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