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Baseada em Fiabilidade
Divulgação de noticias sobre Controlo de Condição, Manutenção
Baseada em Fiabilidade e o MIIT Nº2 - Junho de 2002
1 – EDITORIAL
Novidades no site - www.miit.pt
Neste segundo numero vai poder ler: 1 – Fórum de discussão sobre técnicas de
Controlo de Condição
2 - Notícias do MIIT Quer trocar impressões sobre uma questão ? Tem
duvidas? Quer aprofundar um tema?
Seminário Fiabilidade e RCM Pergunte no Fórum de Discussão e alguém
Novidades no site lhe há de responder !
Formação interempresas até ao final do ano -
novos cursos na área do RCM
2 – Apresentação sobre Diagnóstico de
Formação por CD - iLearn Avarias por Análise de Vibrações para
Novidades WinMac download
Soluções Móveis Integradas 3 – Artigos técnicos recentemente colocados
para download:
3 - Artigos Técnicos
“Controlo de Condição de Motores
Análise de envelope e detecção de avarias em Eléctricos de Indução – Uma perspectiva”
rolamentos a rodarem a baixa velocidade de “Sistema de Planeamento e Controlo dos
rotação ( a pedido de um dos leitores) Serviços Produtivos”
4- Novos catálogos para download
Formação on-job - uma forma de ultrapassar
dificuldades de implementação de sistemas de
- Serviços de Controlo de Condição
Controlo de Condição por vibrometria - Serviços de RCM
- WinMac - especificação
Carlos Aroeira, Junho de 2002 - Programas de formação em análise de
vibrações da iLearn, em CD
2 – NOTICIAS DO MIIT
Treino Prático, referências e ajuda ao
diagnóstico para qualquer Analista de
Seminário sobre Fiabilidade e RCM Vibrações
Decorreram nos dias 7 e 8 de Maio dois
seminários sobre o tema em epígrafe onde
estiveram presentes mais de 100 pessoas. Formação em CD sobre Análise
Nestas acções foram focadas as metedologias de Vibrações
RAMS, FMECA, LCC e MPM e apresentados os
serviços do MIIT na área. Quem pretender uma
cópia dos artigos distribuídos, sobre estes MÓDULOS:
temas, por favor envie um e-mail a solicitá-los
para carla.mane@miit.pt.
iLearnVibration Curso baseado em CD-ROM
acreditado pelo interactivo. Ajuda a perceber porque se utilizam muitas
actividades de manutenção predictiva e cobre muitas das
tecnologias envolvidas.
O enfoque é na análise de vibrações onde se cobre tudo
desde os fundamentos das vibrações e forma de onda,
passando pela recolha de dados e processamento de sinal
até ao diagnóstico de avarias em máquinas e a
implementação com sucesso de um programa de
manutenção predictiva.
REFORÇO PEDAGÓGICO
I - INTRODUÇÃO
Os danos nos rolamentos surgem em termos de vibrações sobre a forma de choques bem evidentes na
forma de onda.
Vamos imaginar que num rolamento a rodar a baixa velocidade de rotação queremos medir um espectro
até 100 Hz. Para isso, tipicamente, o conversor analógico-digital de um analisador de espectros vai obter
uma forma de onda amostrada a 2,56 x 100 Hz = 256 Hz, ou seja , a forma de onda vai ser constituída por
amostras obtidas de 4 em 4 milisegundos, o que é completamente insuficiente para medir adequadamente
a amplitude de um pico do impacto que
Erros de "Aliasing"
dure menos de um milisegundo. Sinal Original Sinal reconstruído com erro de "Aliasing"
Para caracterizar adequadamente um choque que dura menos de um milisegundo têm de se tirar no
mínimo 10 amostras por milisegundo, por exemplo. Temos portanto, que para caracterizar
adequadamente a amplitude de um impulso que dure um milisegundo necessitar-se-á de uma frequência
de amostragem de 10 KHz , o que corresponderia a uma frequência máxima no espectro de 4 KHz.
Se esta regra não for seguida a amplitude que surge na forma de onda e no espectro não é a real.
Agora, num rolamento de baixa velocidade de rotação as frequências de defeitos são na ordem de alguns
Hz e para caracterizar adequadamente estas componentes, tem-se portanto de obter espectros de alta
resolução, com um elevado numero de linhas, como sejam por exemplo 3200.
3ª Regra – Para se verem as frequências características de defeitos têm de se utilizar espectros de alta
resolução
Como é sabido, para se caracterizar adequadamente as vibrações dos rolamentos convém retirar primeiro
as outras vibrações de baixas frequências presentes na máquina. Isto é normalmente efectuado pela
análise de envelope.
Tudo o que se referiu para a análise do espectro de frequência também é válido para a análise do
envelope.
Fase do Envelope
IV - A AMPLITUDE DO ENVELOPE
É por isto que muitos fabricantes informam que a amplitude das componentes do espectro do envelope
não é fiável, e este só pode ser utilizado para fins de diagnóstico.
Existe alguma forma de ter um espectro de envelope com componentes de amplitude correcta?
A tradicional
Utilizar um detector de amplitude pico. As medidas da amplitude pico da forma de onda dão resultados
correctos mas a amplitude das componentes do espectro não o é. Esta técnica é à muitos anos utilizada
pela IRD nos seus equipamentos com o nome de Spike Energy.
A mais recente
Amostrar em primeiro lugar a forma de onda a uma frequência elevada ( por exemplo 100 KHz),
independentemente da máxima frequência do espectro, para se assegurar que se detecta correctamente a
amplitude dos picos de impacto. De seguida estas amostras servem para reconstruir uma forma de onda
que vai servir á construção do espectro de frequência. Nesta forma de onda reconstruída cada amostra
retém o maior valor do conjunto amostras que lhe deu origem. Esta técnica é utilizada pela CSI e SVD.
Detecção
Filto Rectificação
Digital
Passa da forma FFT
de picos
Alto de onda
de impacto
Com esta abordagem a amplitude medida dos picos na forma de onda e das componentes do espectro é a
correcta.
Quando se quer medir correctamente a amplitude de picos de impacto o parâmetro principal a tomar em
consideração é a frequência de amostragem da forma de onda e não a máxima frequência do espectro.
É de algum modo frequente assistir á “queda” de sistemas de controlo de condição, por vibrometria, após
a saída da função do técnico especialista que a ele estava dedicado. Isto ocorre porque não existindo mais
ninguém com capacidade para interpretar os dados, também se considera que não vale a pena proceder á
sua recolha. Na verdade o trabalho recolha é bastante simples sendo muito fácil treinar alguém para o
efectuar, o mesmo não se podendo dizer relativamente á interpretação do resultado das medidas que
efectivamente, por vezes, é complicada.
Hoje em dia esta última questão pode ser facilmente ultrapassada, de duas formas distintas:
a) Formação on-job
A deslocação do técnico de uma empresa de serviços é feita com regularidade, durante algum tempo,
não na perspectiva de medir-enviar-relatório mas sim na perspectiva de transmitir-conhecimentos –
formar. Estas visitas podem ser complementadas com um acção de formação mais formal com o
objectivo de se transmitir os conhecimentos mínimos para as medições serem adequadamente
efectuadas.
Com estas duas alternativas de insourcing/outsourcing pensamos que se podem atingir boas combinações
custo/beneficio na área de controlo de condição por vibrometria.
4 – NOTA FINAL
Se deseja receber este periódico e não o recebe, por favor solicite-o para o e-mail: miit@miit.pt
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