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FORMADOR: PAULA VIEIRA

  Planificar actividades de animação com


pessoas idosas no domicílio e em
instituições
Plano: conjunto de programas. O programa
operacionaliza um plano mediante a realização de
acções orientadas para alcançar as metas e os
objectivos propostos num determinado período.
Objectivos gerais: é o objectivo central, o que se
pretende na generalidade.

Objectivos específicos: imediatos ou


complementares, vão consolidar o objectivo geral,
ou seja, derivam do facto de alcançar o objectivo
principal.
Actividade: é um meio de intervenção sobre a
realidade, mediante a realização de acções
necessárias para alcançar objectivos definidos.

Tarefas: é um conjunto de acções que configura


uma actividade.

Ao elaborar um plano de actividades, tem de ter a


indicação de quantidade e qualidade dos recursos
necessários (recursos humanos, serviços, equipa,
verbas, bens…), envolvidos em cada actividade,
bem como a duração de cada actividade
(cronograma).
Recursos humanos: São pessoas adequadas e
formadas para realizar as tarefas previstas. Isto
prevê que se tem de especificar o número de
pessoal, as funções a realizar, indicando quem é o
responsável de quê e como está distribuído o
trabalho.

Recursos materiais (logísticos): equipamentos,


infra-estrutura física, instrumentos, etc.,
necessários para levar a cabo um plano de
actividades.
Público-alvo Dependência Número Sexo Idades

Utentes Autónomos 9 2 homens 64-78


centro de dia 7 mulheres
(grupo A)

Nomes: Ana, Alberto, Carla, Lurdes, Laura, José, Mª Rosa, Elsa, Madalena.
Obs.: D. Elsa faz anos hoje.

Público-alvo Dependência Número Sexo Idades

Utentes Dependentes 7 3 homens 72-81


centro de dia 4 mulheres
(grupo B)

Nomes: Jacinta, Amélia, Ramiro, Luís, Américo, Laurinda, Piedade


Obs.: D. Piedade tem tido dificuldades em me
xer mão esquerda.
OBJECTIVOS ACTIVIDADES TAREFAS RECURSOS
Gerais Específicos Humanos Materiais
Promover a Fortalecer as Realização do Divulgação do Utentes; -Instalações
participação relações campeonato de campeonato; exteriores e
dos utentes interpessoais e cartas, dominó e Inscrições; Funcionários; interiores do
na dinâmica grupais; malha; Elaboração de Lar;
da instituição Criação de Atribuição de um cartaz com o - Baralho de
e na vida da grupos de troféus e diplomas nome dos cartas;
comunidade. interesse aos participantes. participantes; - Dominó;
Contacto com a - Damas;
C.M….; - Diplomas;
Vigilância dos - Troféus;
jogos; - Material de
escritório;
Retardar o Sensibiliza-los Ginástica Contratar o Professor Bolas;
processo de para a professor de - Balões
envelhecimen importância ginástica; Funcionários - Arcos
to
da actividade - Colchões
física - Preparar o
espaço físico
  Após delineados os objectivos, seleccionamos
as actividades a realizar o material necessário e
a duração.

  Em instituições, centros de dia ou lares, o


aconselhável serão 3 sessões semanais para
cada grupo.

  A animação deve ser desejada e ser um


momento de lazer e de quebra da rotina, mas
não deve ser um obstáculo á organização
pessoal do idoso e da instituição.
Actividade Descrição Objectivo Material Tempo Hora
Roda Em pé, em Motricidades Bola 15 m 15:00 – 15:15
roda, os das mãos e
jogadores dos braços
passam a
Agilidade
bola uns mental
aos outros
e dizem
nomes de
alimentos
Corrida de Em grupos Motricidade • Fio 30 m 15:15 – 15:45
garrafas de dois, os das mãos e
idosos pulsos • Garrafas
puxam
com água
através de
uma corda, ou areia
as garrafas
  Eficácia – perceber em que medida os objectivos
foram atingidos e as acções/ actividades foram
realizadas;

  Eficiência – relacionada com a avaliação do


rendimento técnico da acção, resultados obtidos
relativamente aos recursos utilizados;

  Adequabilidade – avalia em que medida a acção/


actividade foi adequada face ao contexto e à situação
na qual se pretendia intervir;
  Equidade – destina-se a avaliar em que medida
existiu igualdade de oportunidades de participação
de todos os intervenientes na acção/ actividade;

  Impacto – utilizado numa perspectiva de médio


ou longo prazo, destina-se a avaliar em que
medida a acção/actividade contribuiu para a
melhoria da situação, numa perspectiva de
mudança
  Corrigir os hábitos prejudiciais (alimentação não
balanceada, inactividade física, tabagismo,
obesidade, abuso de drogas).

  Desrespeitar diagnósticos e tratamento adequado


das doenças

  Usar medicamentos racionalmente (prescrição


consciente, início e término, respeito à orientação,
uso x abuso, evitar auto-medicação, efeitos
“mágicos”).
  Equilibrar os ambientes emocionais

  Ampliar a rede de suporte social (rede de apoio)

  Não deixar que o idoso crie expectativas. Rejeitar a


fantasia do “rejuvenescimento ou da eterna
juventude”

  Estimular a prática de actividade física aeróbia, para


aumento de resistência, força e flexibilidade, para
manter função e unir os benefícios físicos aos sociais.
  Adequar o ambiente doméstico diminuindo o risco
de acidentes como quedas e suas consequências
muitas vezes de prognóstico sombrio.

  Educar os cuidadores dos idosos dependentes, bem


como reconhecer o seu adoecimento.

  Estar atenta aos sinais de maus-tratos e denunciá-


los.

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