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Raios X
A descoberta de Röntgen levou Becquerel, no início do ano de 1896, a
testar a hipótese de que as substâncias fosforescentes (substâncias
que emitem luz visível depois de absorver energia de outra fonte, mas
que, ao contrário das substâncias fluorescentes, continuam emitindo luz
por algum tempo, mesmo depois que a fonte de energia é desligada) e
fluorescentes também emitiriam raios X.
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Momento em que os nazistas chegaram em Viena, capital austríaca
Hitler, porém, era objetivo. ”Não nos reunimos aqui para falar da bonita vista ou do
tempo”, disse.
Para ele, a Áustria fazia de tudo para impedir uma política amigável. “A história
inteira da Áustria é justamente um ato ininterrupto de alta traição. Semelhante
paradoxo histórico deve agora ter fim. Neste momento. Posso lhe dizer diretamente,
Herr Schuschnigg, que estou inteiramente decidido a pôr um fim a tudo isso. O Reich
alemão é uma das grandes potências e ninguém levantará a voz se ele resolver seus
problemas fronteiriços”, afirmou.
Após uma hora de conversação, pontilhada por ameaças de Hitler, o chanceler
nazista, dirigindo-se a ele rudemente e sempre por seu nome e não por seu título,
como exigia cortesia diplomática, concluiu asperamente que nada nem ninguém
poderia frustrar suas decisões.
“A Itália? Estou de completo acordo com Mussolini. A Inglaterra? Esta não moverá
um dedo pela Áustria. A França? A França poderia ter detido a Alemanha na Renânia
e então teríamos de nos retirar. Mas agora é muito tarde para a França. Dou-lhe
novamente pela última vez a oportunidade de chegar a um acordo, Herr Schuschnigg.
Ou encontramos uma solução agora ou então os acontecimentos seguirão seu curso.
Pense a respeito, Herr Schuschnigg, pense bem. Posso apenas esperar até esta tarde”,
afirmou.
Começavam neste momento as “quatro semanas de agonia”. No dia seguinte, Seiss-
Inquart era nomeado Ministro da Segurança austríaco. Esse ministro, o primeiro dos
traidores, dirigiu-se apressadamente a Berlim para reunir-se com Hitler e receber suas
instruções. Foi decretada também uma anistia aos prisioneiros nazistas.
Schuschnigg esperava que a concordância com as exigências de Hitler evitasse a
invasão alemã. Contudo, Hitler insistiu numa maior influência nos assuntos internos
da Áustria, propondo até o aquartelamento de tropas do exército alemão em seu
território. Schuschnigg denunciou o acordo assinado em Berchtesgaden, exigindo um
plebiscito sobre a questão. Maquinações de Hitler e seus aliados internos na Áustria
levaram ao cancelamento do plebiscito e à subsequente renúncia de Schuschnigg.
O presidente austríaco, Wilhelm Miklas, recusou-se a indicar um chanceler pró-nazi
para substituí-lo. Em 12 de março, tropas germânicas invadiram a Áustria. Hitler
anunciou o Anschluss. O plebiscito anunciado teve lugar em 10 de abril. Quer o
plebiscito tenha sido manipulado ou o voto tenha sido resultado do terror que se
disseminou com a determinação de Hitler, o Fuhrer colheu esmagadores 99,7% de
aprovação para a união entre Alemanha e Áustria.
A Austria passou a ser então uma entidade sem nome absorvida pela Alemanha, ante
a inação e o silêncio de seus aliados ocidentais. Pouco tardou para que os nazistas
iniciassem, com sua típica prática policial, a perseguição aos inimigos e dissidentes
políticos e às pessoas de ‘raça inferior’.
Realizado por Robert Andrews Millikan em 1909, o experimento que ficou conhecido
como Experiência da Gota de Óleo, foi desenvolvido por Millikan para determinar o tamanho de
uma carga de um único elétron. Essa experiência é composta por uma câmara fechada com lados
transparentes que é equipada com duas placas de metal paralelas, que adquirem uma carga
positiva ou negativa quando uma corrente elétrica é aplicada.
Nessa experiência, Millikan utilizou um atomizador que pulveriza uma névoa fina de gotas de óleo
na parte superior de uma câmara que está à baixa pressão, e sob a influência da gravidade e da
resistência do ar, algumas gotas de óleo caem através de um pequeno buraco na placa de metal
superior.
Esquema da aparelhagem usada por Millikan
Em seguida, Millikan aplicou uma carga radioativa nas placas de metal, que ionizou o metal e fez
com que os elétrons do ar se ligassem às gotas de óleo que estavam caindo, fazendo com que as
mesmas adquirissem uma carga negativa.
Nesse momento, Millikan, primeiramente, deixou as gotas caírem até elas alcançarem a
velocidade terminal, após isso, ele usou uma fonte de luz e a ajustou em um ângulo reto a um
microscópio de observação, sendo que nesse momento, as gotas estavam se parecendo com
estrelas brilhantes enquanto caiam. Isso fez com que ele pudesse medir a velocidade terminal da
gota que estava caindo e ainda, futuramente, calcular a massa da gota de óleo.
A bateria anexada nas placas de cima e de baixo foi usada para criar uma tensão elétrica, que
produziu um campo elétrico na câmara inferior que atuava nas gotas, sendo que se tivesse feito
com a voltagem certa inicialmente, a força eletromagnética equilibraria a força da gravidade em
uma gota e a mesma ficaria suspensa no ar.
Além disso, se ele ajustasse a diferença de potencial ou a tensão entre as placas de metal, a
velocidade do movimento da gota poderia ser aumentada ou diminuída; sendo que quando a
quantidade de força elétrica ascendente é igual à força gravitacional descendente conhecida, a
gota carregada permaneceria em fase estacionária, ou seja, a gota não cai.
Após ter conseguido determinar a voltagem elétrica necessária para suspender uma gota, ele
repetiu o experimento várias vezes, variando a intensidade da ionização no ar, de modo que
diferentes números de elétrons saltassem para as moléculas de óleo a cada vez. Ele obteve
vários valores para a carga elétrica (q) de cada gota, sendo que a carga (q) era sempre o múltiplo
de um número inteiro que correspondia cerca de 1,602. 10-19 Coulomb, que basicamente
corresponde a própria carga elétrica elementar.
Nesse experimento, ele acabou conseguindo determinar (q) com a equação abaixo, considerando
que o peso da gota suspensa (m.g) tem que ser a igual à força elétrica (q.E), e a equação utilizada
foi:
q.E=m.g⇒q=mgE
Sendo:
Desde o tempo da experiência original de Millikan, este método ofereceu a prova convincente que
a carga elétrica existe em unidades naturais básicas. Todos os métodos distintos subsequentes
de medição da unidade básica de carga elétrica apontam para a sua ter o mesmo valor
fundamental. Millikan conseguiu colocar uma carga sobre uma minúscula gota de óleo, para medir
o quão forte um campo elétrico aplicado tem que estar para evitar a queda de uma gota de óleo.
REFERÊNCIAS
https://www.britannica.com/science/Millikan-oil-drop-experiment (acessado em 04/03/2017 as
15:32)
http://ffden-2.phys.uaf.edu/212_fall2003.web.dir/Ryan_McAllister/Slide3.htm (acessado em
04/03/2017 as 15:38)
http://www.mdclearhills.ab.ca/millikan/experiment.html (acessado em 04/03/2017 as 15:43)
https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1923/ (acessado em 05/03/2017 as 15:49)