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Acidentes/Riscos/Ergonomia/Iluminação

Iluminação

A eletrificação rural fixa o homem no campo, incentiva a produção, além de


trazer conforto, com a conseqüente melhoria da qualidade de vida. Financiado
pelo Ministério de Minas e Energia, o Luz no Campo foi o maior programa de
eletrificação rural já realizado na América Latina, e um dos maiores do mundo.
Em sua primeira fase, o programa irá levar energia elétrica a 1,4 milhão de
famílias (90% delas em áreas rurais) até o ano de 2006.

Iluminação e acústica são fatores que influenciam


diretamente o conforto, a produtividade e até mesmo a saúde
dos profissionais no ambiente de trabalho. Uma iluminação
inadequada, além de atrapalhar o rendimento das pessoas,
também pode deixar uma imagem negativa da sua marca ou
empresa junto ao público. Já uma boa iluminação externa, por
exemplo, valoriza a imagem da empresa, funcionando como
uma forma eficiente de divulgar a marca.

Os projetos de iluminação dos ambientes de trabalho raramente se preocupam


com o tipo de tarefa que será realizada no local mesmo existindo a exigência
legal da NBR-5413 (Norma de Iluminação) NR-9 (Norma de Prevenção de
Riscos Ambientais).

A Tabela abaixo apresenta alguns níveis de iluminância necessários a alguns


ambientes e tarefas.

NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA PARA INTERIORES


(NBR-5413)

AMBIENTE OU TRABALHO LUX


Sala de espera 100
Garagem, residência, restaurante 150
Depósito, indústria (comum) 200
Sala de aula 300
Lojas, laboratórios, escritórios 500
Sala de desenho (alta precisão) 1.000
Serviços de muito alta precisão 2.000

O aparelho usado para medir a iluminância é o luxímetro


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como o instrumento digital portátil, com tela de cristal


líquido (LCD) da figura ao lado, que realiza medidas da
iluminação ambiente em LUX na faixa de 1 LUX a 50.000
LUX.

Dicas de Iluminação do Local de Trabalho


1. Excesso de luz é um problema comum nas empresas e nos escritórios.
Muita luz, no entanto, não significa luz adequada. Pelo contrário, pode
atrapalhar e gerar uma sensação de desconforto.
2. O limite mínimo também deve ser observado. A iluminação da área de
trabalho deve apresentar, no mínimo, 500 luxes, o que é fiscalizado pelo
Ministério do Trabalho.
3. Além da iluminação geral, algumas atividades exigem uma iluminação
mais pontual na mesa de trabalho (desklight).
4. O excesso da luz solar deve ser controlado com cortinas e persianas. Há
uma tendência em se aproveitar a luz natural, sempre complementando-
a com a iluminação artificial.
5. Ao longo do dia, as pessoas têm necessidades diferentes - normalmente
decrescentes - de iluminação. Identificar essa variação pode ajudar no
rendimento do trabalho.
6. Iluminação com cores diferentes torna o ambiente de trabalho menos
monótono, causando uma sensação de bem-estar.
7. Também é possível utilizar recursos de iluminação em paredes, para
torná-las mais aconchegantes.
8. O computador nunca deve receber a luz natural da janela diretamente na
tela. O ofuscamento prejudica a concentração e a saúde.
9. Pesquisa feita nos Estados Unidos demonstrou que aqueles que ficavam
perto de janelas tinham 23% menos queixa de dor nas costas, dor de
cabeça e exaustão.
10. Remova lâmpadas onde há mais luz do que o necessário, mas certifique-
se de manter uma iluminação boa em locais de trabalho para não
prejudicar seu desempenho ou evitar acidentes (áreas com máquinas).
11. Realizando a limpeza de paredes, tetos e pisos e utilizar cores claras no
ambiente de trabalho e estudo, melhoram a iluminação do local e você
se sentirá mais confortável e disposto no seu local de trabalho.

Iluminação Pública
A iluminação pública nas cidades é uma atribuição das
Prefeituras Municipais; entretanto, é bom que o fazendeiro tenha
uma noção dos tipos de lâmpadas mais indicadas, pois a geração
de energia, através das microcentrais hidrelétricas está ao seu
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alcance, desde que em sua propriedade passe um córrego com


descarga ou desnível adequados à sua geração.

A Tabela abaixo foi transcrita do site da CEFET-SP e mostra os tipos


de lâmpadas mais usadas no Brasil para uso na iluminação pública.
A iluminância (representada por E e nas unidades de lúmens por
watt), mostra claramente que a lâmpada à vapor de sódio, p.ex.,
apresenta uma eficiência cerca de dez (10) vezes superior à lâmpada
incandescente.

ILUMINAÇÃO PÚBLICA

E(lm/
TIPO DE LÂMPADA
w)
Incandescente 10 - 15
Halógenas 15 - 25
Mista 20 - 35
Vapor de mercúrio 45 - 55
Fluorescente tubular 55 - 75
Fluorescente compacta 50 - 80
Vapor metálico 65 - 90
Vapor de sódio 80 - 140

FONTE: Manual de Iluminação Eficiente,


IBAM/ELETROBRÁS,Rio de Janeiro,1998

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