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1 - Ciclos de Refrigeração Por Compressão de Vapor - A 5 PDF
1 - Ciclos de Refrigeração Por Compressão de Vapor - A 5 PDF
PROF. : BRUNO
UNIDADE 1: CICLOS
DE POTÊNCIA A VAPOR E CICLOS DE
REFRIGERAÇÃO A VAPOR
AULA 5
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO A VAPOR
Introdução
As Máquinas de Refrigeração a Vapor absorvem calor de ambientes e processos a
partir de fornecimento de energia mecânica ou térmica. Baseiam-se em Ciclos
Inversos de Potência a Vapor, com modificações significativas na compressão e na
expansão.
Ciclo de Potência: Fornecimento de Calor → Saída de Trabalho → Rejeição de Calor
Ciclo de Refrigeração: Entrada de Energia → Rejeição de calor → Absorção de Calor
Compressão: O compressor
recebe vapor saturado frio o
superaquece.
Rejeição de calor: O vapor
superaquecido passa pelo
condensador, onde rejeita calor,
e se torna líquido saturado.
Expansão: O líquido saturado
expande no evaporador,
baixando a temperatura e
pressão, se tornando mistura.
Absorção de calor: A mistura fria
absorve calor do ambiente,
formando vapor saturado frio.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO A VAPOR
Condicionadores de Ar Residenciais – Refrigeração direta do Ar
Sistemas indicados para capacidades de refrigeração baixas e médias. O ar do
ambiente circula através do evaporador (refrigeração direta).
Evaporador
Condensador/
Compressor
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO A VAPOR
Chiller – Produção de Água Gelada
Aplicação para grandes capacidades de refrigeração. A refrigeração pode ser
direta (uso da água gelada produzida), ou indireta (insuflamento de ar, através da
passagem de água gelada, no ambiente).
Chiller
Torre de
Resfriamento
Fan Coil
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO A VAPOR
Fluidos Refrigerantes
• Inorgânicos: Não agridem a camada de ozônio, baixo volume específico, alto
calor de vaporização, porém podem ser tóxicos e contribuem para o efeito
estufa. Utilizada em grandes sistemas industriais e comerciais de bebidas, de
alimentos, etc. Ex.: R-744 (Dióxido de Carbono), R-717a (Amônia).
• CFCs (Clorofluocabono): São proibidos, por destroírem a camada de ozônio.
Ainda aumentam o efeito estufa. Ex.: R-11 (grandes sistemas de ar-
condicionado, resfriamento de água, etc.), R-12 (indústria, refrigeradores
doméstricos, alguns ar-condicionados residenciais, etc.)
• HCFCs (hidroclorofluorcarbonos): Agridem significativamente menos a camada
de ozônio que os CFCs. Também contribuem para o efeito estufa. Ex.: R-22
(substituto do R-12) e R-123 (substitudo do R-11).
• HFCs (hidrofluorocarbonos): Não agridem a camada de ozônio, porém
contribuem ainda para o efeito estufa. Ex.: R-134a (substituto R-12).
• HC (hidrocarbono): Não agridem o meio ambiente. Ex.: R-600a, R-290 (aplicação
doméstica, automotiva, comercial e alguns sistemas industriais).
• Misturas: Aplicadas também como substitutos CFCs. HCFCs e HFCs: R401a,
R401b, R409a; de HFCs: R404A, R407C, R410A, R508b.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO A VAPOR
O Ciclo Inverso de Carnot – Inviabilidades Práticas em CRV
Maior Eficiência Teórica de
um Ciclo de Refrigeração a
Inviabilidade de operação sob o Ciclo
Vapor: Ciclo Inverso de
Inverso de Carnot:
Carnot.
• Compressor operando com fluido na fase
de mistura.
1ª e 2ª Leis para VC
PARA O COMPRESSOR
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO A VAPOR
O Ciclo Refrigeração Ideal – Aplicação das 1ª e 2ª Leis
simplificadas aos componentes
P2 = Ps at (T3)=1017 kPa
- Condensador: Rejeição de calor a p=cte. (3 é liq. Sat.)
- Coeficiente de Performance
- Capacidade de Refrigeração
CR = m.qL = 3,89 kW
Há diminuição do
trabalho do
compressor e
aumento do calor
absorvido,
comparando com
um ciclo apenas (1-
x-7-y). Desta forma
o COP aumenta.
Observar
que em
alguns
processos a
vazão
mássica se
modifica.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO A VAPOR
O Ciclo de Refrigeração por Absorção
Funcionamento semelhante a um Ciclo de Compressão de Vapor, porém com
diferença na forma como ocorre a compressão.
Compressor Térmico Fonte de Energia: Térmica e Elétrica (em menor
proporção), onde o fluido de trabalho é uma
mistura de H2O e NH4.