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Coordenação Geral
Francisco Mavignier Cavalcante França (Ambiente de Políticas)
Coordenação do Workshop
Walmir Marques de Andrade Lima (Ambiente de Políticas)
João Nilton Castro Martins (Gerente do Pólo)
Equipe de Elaboração
Colaboração Técnica
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 3
2. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 5
ANEXOS.................................................................................................................... 39
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 3
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
A zona definida como semi-árida divide-se nas áreas naturais chamadas de:
Caatinga, Sertão, Seridó, Carrasco, Cariris Velhos, Curimataú e parte Norte do
Estado de Minas Gerais. Afora essas zonas naturais, o semi-árido possui
ainda outras áreas que são consideradas enclaves, por apresentarem
características especiais formadas por solos sedimentares ou cristalinos
profundos, relevo plano e suave ondulado com excelentes características para
a agricultura. Estas áreas são:
FIGURA 1
LOCALIZAÇÃO DO PÓLO AÇU/MOÇORÓ - RN
Pólo de
PI Açu/Moçoró
MA CE
RN
PB
PE
AL
SE
BA
MG
irrigação. São áreas para serem cultivadas com uma agricultura mais
tecnificada, baseada na horticultura(fruticultura e olericultura), de modo a
maximizar os recursos de solo e água, com vistas à obtenção de altas
produtividades, economicidade das explorações e estabilidade dos
empreendimentos.
Tendo por base a disponibilidade de recursos naturais, a região semi-árida de
Açu/Moçoró do Estado do Rio Grande do Norte, no contexto da economia
regional, tende a cumprir as funções econômicas básicas a saber:
FIGURA 2
EM AÇÃO
PÓLO
AÇU / MOÇORÓ
Serra do Mel
Moçoró
Baraúna Carnaubais
Alto Rodrigues
Pendências
Upanema Afonso Bezerra
Ipanguaçu
Açu Itajá
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 12
internacional
n) vocação do Brasil para ser supridor mundial de frutas tropicais;
o) ampla possibilidade de cultivos de espécies de frutas e hortaliças;
FIGURA 3
Pólo Açu/Moçoró x Principais Mercados
EUROPA
ESTADOS
UNIDOS
ÁSIA
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 17
INFRA-ESTRUTURA
Outro problema grave diz respeito aos deficientes sistemas de energia elétrica
e telefonia (rural e urbana). Mencionadas infra-estruturas são essenciais ao
bom funcionamento do parque agroindustrial, à comunicação rápida e, em
síntese, à competitividade dos empreendimentos.
As considerações acima mostram que existe uma série de marcos críticos que
impedem o desenvolvimento completo do Pólo e requerem investimentos
maciços como forma de viabilizar a produção e a comercialização.
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 18
MEIO AMBIENTE
No Pólo Açu/Moçoró, a ação antrópica com o uso intensivo dos solos com a
irrigação já está causando impactos sobre o meio ambiente. A introdução
intensiva de espécies exóticas de frutas e hortaliças deu lugar ao surgimento
de pragas e doenças que antes não existiam na área, necessitando constantes
tratamentos fitossanitários.
Por outro lado, esse processo contém aspectos positivos ao transformar solos
anteriormente considerados como marginais ou improdutivos em solos
economicamente aproveitáveis; a introdução de tecnologias modernas; a
geração de grande quantidade de empregos diretos e indiretos; a implantação
de agroindústrias; a diversificação e dinamização de centros urbanos; a
geração de toda uma gama de serviços correlatos e, principalmente, a
elevação da renda “per capita”.
Além do mais, a demanda por assistência técnica é, muitas vezes, maior que a
capacidade de atendimento da Emater. Por mais que melhorem as condições
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 20
PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
Este tema, sem diminuir a importância dos demais que interagem de forma
sistêmica, é, certamente, um dos mais importantes no contexto da agricultura
irrigada.
A questão do mercado não deve ser encarada num enfoque estático, mas sim
como extremamente dinâmico, que sofre mudanças em grande velocidade,
uma realidade que tende a acentuar-se, diante dos avanços tecnológicos da
informação. Assim, os estudos de mercado devem contemplar variáveis e
apresentar "n" alternativas num contexto estocástico, que potencialize acertos
e minimize erros, bem como elementos complementares, incluindo-se a
experiência de agentes que tenham tradição no acompanhamento de
mercados.
AGROINDÚSTRIA
3.2.1. INFRA-ESTRUTURA
Alavancadores:
Restritivos:
Alavancadores:
Restritivos:
Alavancadores:
Restritivos:
pesquisadores;
Alavancadores:
Restritivos:
Alavancadores:
Restritivos:
Alavancadores:
Restritivos:
3.2.7. AGROINDÚSTRIA
Alavancadores:
Restritivos:
4. AÇÕES PROPOSTAS
4.1. INFRA-ESTRUTURA
4.3. MEIO-AMBIENTE
1
Protocolo Verde é um documento assinado por um grupo composto por integrantes do
Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Planejamento
(MPO), Ministério da Agricultura (MA), Banco Central e os bancos oficiais (BNDES, Banco do
Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal e Basa), para apresentar diretrizes,
estratégias, recomendações e mecanismos operacionais o objetivo de inserir a variável
ambiental no processo de concessão e gestão do crédito e dos benefícios fiscais às atividades
produtivas.
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 35
4.7. AGROINDÚSTRIA
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 40
ANEXO 1
ANEXO 1
ANEXO 2
ANEXO 2
DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS DOS MUNICÍPIOS DO PÓLO
AÇU/MOÇORÓ
ASPECTOS FÍSICOS
DEMOGRAFIA
EDUCAÇÃO
SAÚDE
SANEAMENTO BÁSICO
ENERGIA ELÉTRICA
EXTRAÇÃO VEGETAL
AGRICULTURA
PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS DE AÇU EM 1992
ÁREA ÁREA
VALOR
PRODUTOS PLANTADA COLHIDA
(CR$ 1,00)
(Hectares) (Hectares)
MELÃO (Mil frutos) 5.180 280 9.583.000.000
TOMATE (t) 1.500 60 3.000.000.000
ALGODÃO HERBÁCEO (t) 544 860 1.577.600.000
MANGA (Mil frutos) 4.943 195 1.482.900.000
FEIJÃO (t) 249 1.830 1.444.200.000
BANANA (Mil cachos) 54 30 783.000.000
CAJU (CASTANHA) (t) 202 2.880 767.600.000
BATATA-DOCE (t) 812 116 690.200.000
GOIABA (Mil frutos) 2.088 9 480.240.000
UVA (Mil cachos) 148 73 473.600.000
MILHO EM GRÃO (t) 117 1.300 280.800.000
COCO-DA-BAÍA (Mil frutos) 154 44 138.600.000
SORGO GRANÍFERO (t) 78 130 117.000.000
MELANCIA (Mil frutos) 70 25 77.000.000
LARANJA (Mil frutos) 139 8 52.820.000
MANDIOCA (t) 70 10 42.000.000
LIMÃO (Mil frutos) 429 6 34.320.000
MAMÃO (Mil frutos) 25 3 16.250.000
FONTE:IBGE - Censo Agropecuário - 1985.
Anuário Estatístico do Rio Grande do Norte - 1995.
NOTA: (1) Valores em cruzeiros Reais de 92, atualizados pelo IGP-DI(out-97/dez-92)para out/97.
(2) Valores em cruzeiros de 85, atualizados pelo IGP-DI(out-97/dez-85)para out/97.
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 46
ÁREA
ÁREA PLANTADA VALOR
PRODUTOS COLHIDA
(Hectares) (Cr$ 1,00)
(Hectares)
CAJU (CASTANHA)(t) 1.687 11.244
ALGODÃO HERBÁCEO (t) 900 6.000
FEIJÃO (t) 902 4.100 947.100.000
MILHO EM GRÃO (t) 900 6.000 630.000.000
BANANA (MIL CACHOS) 17 14 178.500.000
SORGO GRANÍFERO (t) 160 200 83.200.000
TOMATE (MIL FRUTOS) 30 1 19.500.000
MAMÃO (MIL FRUTOS) 14 9 9.100.000
COCO-DA-BAÍA (MIL FRUTOS) 22 5 8.800.000
MELANCIA (MIL FRUTOS) 5 6 5.500.000
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 48
ÁREA
ÁREA COLHIDA VALOR
PRODUTOS PLANTADA
(Hectares) (Cr$ 1,00)
(Hectares)
TOMATE (t) 4.000 100 8.000.000.000
BANANA (Mil cachos) 347 185 5.031.500.000
ALGODÃO HERBÁCEO (t) 1.167 910 3.501.000.000
MANGA (Mil frutos) 11.323 340 3.396.900.000
MELÃO (Mil frutos) 928 78 1.763.200.000
FEIJÃO (t) 144 770 849.600.000
CAJU (CASTANHA) (t) 120 2.000 456.000.000
BATATA-DOCE (t) 419 71 356.150.000
ARROZ EM CASCA (t) 150 30 315.000.000
LARANJA (Mil frutos) 1.800 90 270.000.000
MILHO EM GRÃO (t) 56 960 134.400.000
COCO-DA-BAÍA (Mil frutos) 108 36 97.200.000
MAMÃO (Mil frutos) 144 15 93.600.000
LIMÃO (Mil frutos) 416 5 33.280.000
SORGO GRANÍFERO (t) 21 30 31.500.000
MELANCIA (Mil frutos) 26 13 31.200.000
MANDIOCA (t) 6 1 3.600.000
DOCUMENTO REFERENCIAL DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO AÇU/MOÇORÓ 52
ASPECTOS FÍSICOS
Área VALOR
PRODUTOS Quantidade
(hectares) (Cr$ 1,00)
ÁREA
ÁREA COLHIDA VALOR
PRODUTOS PLANTADA
(Hectares) (Cr$ 1,00)
(Hectares)
FEIJÃO (t) 248 900 260.400.000
BANANA (MIL CACHOS) 24 14 252.000.000
CAJU (CASTANHA) (t) 75 300 150.000.000
ALGODÃO HERBACEO (t) 88 516 123.200.000
MILHO EM GRÃO (t) 165 1.100 115.500.000
ARROZ EM CASCA (t) 14 14 29.400.000
MANGA (MIL FRUTOS) 45 1 11.925.000
MELANCIA (MIL FRUTOS) 9 9 9.900.000
BATATA-DOCE (t) 25 6 7.250.000
MANDIOCA (t) 48 6 5.280.000