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Esgoto de Tempo Seco - Parte 2
Esgoto de Tempo Seco - Parte 2
Fontes:
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2014)
Estudo Trata Brasil “Ociosidade das Redes de Esgoto – 2015”
Censo Escolar 2014
ASSIM DIANTE DESTE QUADRO, TODA INCIATIVA É FUNDAMENTAL PARA EVITAR A POLUIÇÃO
DO RIOS.
E uma delas é a coleta de esgoto de tempo seco, por meio das galerias já existentes. Deve-
se salientar que esta é uma medida preliminar, até que se tenha recursos financeiros para
se construir um sistema definitivo denominado separador absoluto.
Assim em condições normais, todo esgoto concentrado nos canais são derivados para uma
Estação de Tratamento, e quando chove o esgoto muito diluído é direcionado ao rio.
Em Cuiabá, o Rio recebe uma carga de esgoto oriunda de 04 córregos, que transformaram-
se em canal de drenagem, e coletor tronco de esgotos domésticos. São eles:
A ETE, ficou inconclusa até a data atual (2017), principalmente no que tange ao tratamento
do lodo, que já no início de operação teve uma grande quantidade de equipamentos
roubadas.
ETE ZANILDO DA COSTA MACEDO
LOCAL DA ETE
RESUMO DO PROJETO
1 – Canal do Mané Pinto
Durante o período de estiagem, todo esgoto do canal do Mané Pinto, seria derivado para
um coletor tronco por gravidade, que conduziria este esgoto até a Estação Elevatória da
Prainha, e desta para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Quando ocorresse uma chuva, remotamente seria enviado um comando para as válvulas, e
estas abririam, dando passagem plena do esgoto diluído para o Rio Cuiabá.
Porém por negligencias operacionais, as válvulas eram rotineiramente abertas por
“Pescadores” que precisavam que o esgoto chegasse ao rio, para fomentar o acumulo de
peixes principalmente a Papa Terra, ou Curimbatá, que tinham ali um rico ceveiro.
Da Estação de Derivação do canal, o esgoto era conduzido até a Elevatória da Prainha, por
meio de um coletor tronco de ferro fundido 600 mm.
Atualmente tanto a estação de derivação como o coletor foram desativados.
Coletor Tronco 600 mm Desativado
2 – Canal da Prainha
O que minimiza o aspecto visual do lançamento do esgoto destes dois importantes coletores
tronco de esgoto do centro da capital, é a vazão do Rio Cuiabá após a construção da
Barragem do Manso que “contratualmente” deve ser mantido em um mínimo de 100 m³/s.
Antes deste período o Rio Cuiabá com uma vazão que já atingiu uma mínima de 65 m³/s
apresentava uma poluição visual tanto na foz da Prainha como do Mané Pinto, com
formação de extensa nuvem de espuma, cujo fenômeno era frequente na região do porto
e estava associado à baixa vazão do rio e a presença de esgoto doméstico não tratado. A
falta de oxigênio da água dificulta a degradação do detergente doméstico.