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FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DE PESO

Além dos fatores conhecidos, como alterações hormonais, sedentarismo, hereditariedade,


erros alimentares, há outros fatores que também podem desencadear ou servir como gatilho
para o desenvolvimento da obesidade.

Fatores como:

Má qualidade de sono

Falta de sol

Poluição

Viroses

Desequilíbrios da microbiota intestinal

Ar condicionado

Má qualidade de sono - dormir pouco ou dormir mal atrapalha a produção de alguns


hormônios reguladores do apetite. Essa condição aumenta a produção da leptina, hormônio
da fome e reduz o da grelina, que controla a saciedade.

Ficar no computador ou ver televisão até tarde pode atrapalhar o ciclo do sono, já que a
luminosidade das telas funciona como um estímulo visual que atrapalha a produção da
melatonina. Esse hormônio controla o sono e interfere na queima de gordura.
Falta de sol – a falta de sol impede a produção da vitamina D, essencial para a produção de
alguns hormônios e absorção óssea. 50% da população brasileira tem alguma carência desta
vitamina. Quando há falta de vitamina D no organismo, os rins trabalham mais para suprir a
falta do nutriente, o que faz o corpo produzir células de gordura. É fundamental expor-se ao
sol pelo menos 20 minutos diariamente ou suplementar, caso se constate uma insuficiência.

Poluição – ao entrar em contato com a poluição, as células desenvolvem processos


inflamatórios para encapsular as partículas, fazendo com que as células de gordura aumentem
de tamanho, em especial a gordura abdominal.
Viroses – alguns vírus também podem contribuir para a obesidade como os responsáveis por
problemas respiratórios. A ação do vírus, segundo testes em animais, aumenta as células de
gordura e a capacidade do corpo em armazená-las.

Desequilíbrios da microbiota intestinal – alimentos industrializados contém muitos aditivos,


conservantes, que podem irritar a mucosa intestinal e causar desequilíbrios , predispondo o
organismo ao desenvolvimento de várias patologias, inclusive o câncer.

Há uma diferença na forma de atuação entre a microbiota de indivíduos magros e na dos


gordinhos. Exemplo: as fibras do alface (que são insolúveis), passam retas no intestino dos
magros, mas são absorvidas e se transformam em gordura no intestino de quem está acima do
peso, predispondo-o à maior facilidade para ganho de peso.
Ter uma alimentação mais equilibrada e fazer uso de iogurtes com lactobacilos contribuem
para a saúde da microbiota intestinal. Em alguns casos pode ser necessário ingerir probióticos,
sob orientação médica ou nutricional e assim fazer com que as bactérias do intestino
funcionem melhor.

Ar condicionado – ao regular a temperatura, o corpo fica menos exposto às alterações de


temperatura, o que faz com que o indivíduo gaste menos energia. O aparelho condicionado
poupa o gasto energético contribuindo para o aumento de peso.

Cada caso é um caso, procure um médico e ou nutricionista para entender melhor as razões
que podem estar levando-o (a) a ganhar peso ou dificuldades para emagrecer.

WANESSA CARLSON

Nutricionista – CRN – 6358

Informativo 129

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