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Sucessões - Profa Juliana Oliveira PDF
Sucessões - Profa Juliana Oliveira PDF
CAHALI, Francisco José e HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka. Direito das sucessões. 3
ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro . 22ª edição. São Paulo: Saraiva.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro . 2 ed. São Paulo: Saraiva
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil . 26 ed., atualizada por Zeno Veloso. São Paulo: Saraiva
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil . 35 ed., atualizada por Ana Cristina de Barros
Monteiro França Pinto. São Paulo: Saraiva
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil . 16. ed., atualizada por Carlos Roberto Barbosa
Moreira. Rio de Janeiro: Forense
- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense
NOGUEIRA, Cláudia de Almeida. Direitos das sucessões – Comentários à parte geral e à sucessão
legítima . 3 ed., Rio de Janeiro: Lúmen Júris
PACHECO, José da Silva. Inventários e Partilhas. 19 ed., Rio de Janeiro: Forense
SUCESSÕES
a)Sucessão – sucessão significa, em sentido amplo, a transferência de um direito de uma pessoa para
outra. A transferência de direitos pode verificar- se em vida (sucessão inter vivos) ou em razão da morte
de um dos sujeitos da relação jurídica (sucessão causa mortis ). O direito das sucessões trata
exclusivamente da sucessão decorrente do falecimento de uma pessoa, empregando o vocábulo
sucessão em um sentido estrito, para identificar a transmissão de um patrimônio em razão da morte de
seu titular.
b)Autor da herança: trata- se do de cujus (de cujus successione agitur ), ou seja, da pessoa falecida por
cuja morte se abre a sucessão.
c)Sucessores: aqueles que recebem bens da herança do de cujus , ou seja, os que substituem o falecido
nas relações jurídicas até então por ele exercidas. Como se verá adiante, o sucessor pode ser
denominado herdeiro (quando recebedor da totalidade da herança ou de fração indeterminada) ou
legatário (quando recebedor de coisa certa).
d)Herança: é a universalidade das relações jurídicas deixadas pelo falecido, enquanto não transferidas
aos sucessores. É também denominada de acervo hereditário, monte- mor, monte partível, massa,
patrimônio inventariado e, também, sob a ótica processual, espólio. A parcela da herança destinada ao
sucessor designa- se quinhão hereditário ou quota hereditária.
e)Sucessão testamentária e sucessão legítima : quanto à fonte que deriva, classifica- se a sucessão em
legítima e testamentária (art.1786 CC/02).
A sucessão legítima, por vezes também designada sucessão legal, é a que se dá em virtude de
lei. O legislador traz a ordem de vocação hereditária, através da qual designa aqueles que serão
chamados para suceder.
f)Sucessão a título universal e sucessão a título singular : quanto à forma de destinação dos bens da
herança, a sucessão pode ser a título universal ou a título singular.
g)Inventário : é o processo judicial pelo qual se promove a transmissão da herança, podendo ter, em
determinadas hipóteses, o procedimento mais simples de arrolamento ou ser extrajudicial.
- sucessão em geral : normas aplicáveis tanto à sucessão legítima quanto à sucessão testamentária.
- sucessão legítima : regras referentes à sucessão que se opera por lei, na qual a herança é transmitida
às pessoas constantes da ordem de vocação hereditária (seqüência legal de pessoas aptas a receber a
herança).
- sucessão testamentária : regras relativas à transmissão da herança por ato de última vontade do
falecido, que, por testamento, elenca as pessoas aptas a receber a herança.
- inventário e partilha : normas sobre o processo judicial por meio do qual se efetua a divisão dos bens
entre os herdeiros.
- Fundamento religioso : em certa passagem histórica, nas antigas civilizações, a sucessão teve seu
fundamento exclusivamente na religião, como instrumento para subsistência do culto aos antepassados
e para continuação da religião do falecidos.
A morte pode ser real (art.3º lei 9439/ 97) ou presumida. A morte real é comprovada
pelo médico, na presença do cadáver. A morte presumida ocorre nos casos em que uma
pessoa será considerada morta, todavia, não há corpo. Pode haver morte presumida sem
decretação de ausência (art. 7º incisos I e II CC/02) ou com decretação de ausência (art.6º, 2ª
parte CC/02).
- morte presumida sem decretação de ausência (art. 7º CC/02): Pode ser declarada em caso de
perigo de vida (se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida), ou
em caso de guerra (quando alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for
encontrado até dois anos após o término da guerra). A declaração de morte presumida, nesses
casos, só poderá ocorrer após esgotadas todas as buscas e averiguações, devendo a sentença
fixar a data provável do falecimento (art.7º, §único CC/02).
- morte presumida com decretação de ausência (art.6º 2ª parte CC/02) : presume- se a morte,
quanto ao ausente, nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva. São
requisitos desta morte presumida a sentença constitutiva que decreta a ausência e a abertura
da sucessão definitiva (arts. 22, 37 e 38 CC/02).
A morte se prova com a certidão extraída do assento de óbito. A sentença que declara
a morte presumida é levada ao RCPN, para que seja extraída a certidão de óbito (art.9º I e IV
CC/02).
O instituto da ausência é o meio de proteção dos interesses daquele que se
afasta do seu domicílio, e possui também o propósito de defender do perecimento o
patrimônio do ausente e, se necessário, promover a sua transmissão aos herdeiros.
É de suma relevância conhecer o último endereço do de cujus , pois este indica o foro
competente para ajuizamento do inventário (art.96 CPC).
Caberá ao juiz indicar o administrador provisório sempre que tal encargo tiver sido
assumido por pessoa que não integra o rol estabelecido no art.1797 do CC/02.
Civil e Processual Civil. Compromisso de compra e venda de imóvel. Rescisão da avença. Danos materiais e
morais. Morte da promitente vendedora. Não abertura do inventário. Administrador provisório do espólio.
Legitimidade passiva. Os arts. 985 e 986 do Código de Processo Civil contemplam a figura do administrador
provisório, ou seja, aquele que administra os bens e direitos da herança até que o processo de inventário seja
instaurado, com a consequente nomeação do inventariante. É ele, portanto, quem representará o espólio ativa e
passivamente - durante esse interregno. (TJRJ AC 2006.001.30511 - DES. MALDONADO DE CARVALHO -
Julgamento: 15/08/2006 – 1ª CC).
Apelação Cível. Direitos Processual e Civil. Ação de cobrança de cotas condominiais em face de espólio.
Inexistência de inventário. Nomeação e instituição em testamento público de inventariante e testamenteiro.
Existência de procedimento de abertura e cumprimento de testamento público já extinto por sentença nomeando
testamenteiro. Apelante que, nomeado testamenteiro, deve figurar como administrador provisório dos bens e
direitos da herança até a instauração do processo de inventário, representando passiva e ativamente o espólio
durante esse intervalo. A herança responde por eventuais dívidas do falecido, razão pela qual não cabe a inclusão
obrigatória dos herdeiros no pólo passivo do presente processo, como pretende o apelante. Inteligência dos artigos
985 e 986 do Código de Processo Civil. (TJRJ AC 2008.001.01414 - DES. SERGIO SEABRA VARELLA -
Julgamento: 12/02/2008 – 15ª CC).
PROCESSUAL CIVIL. ESPÓLIO. REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL. O espólio tem capacidade de ser parte,
sendo representado em juízo pelo inventariante ou, se ainda não prestado o compromisso, pelo administrador
provisório, como resulta da interpretação conjugada dos arts. 12, V, e 986 do Código de Processo Civil, operando-
se, em caso de falecimento da parte no curso da demanda, substituição na forma do art. 43, do mesmo Código.
Ofensa a esse dispositivo e ao art. 265, I, do CPC não caracterizada. (STJ Resp 81.173/GO, Terceira Turma, Rel.
Min. Costa Leite, DJ de 02/09/1996);
Aceitação (ou adição) da herança é o ato jurídico unilateral pelo qual o herdeiro,
manifestando a vontade de suceder o finado, confirma a transmissão do domínio e da posse
dos bens por ele deixados (art.1804 CC/02). Tem como fundamento o princípio de que
ninguém é herdeiro contra a sua própria vontade.
A aceitação tem como efeito tornar definitiva a transmissão dos bens do de cujus para
os seus sucessores – afinal, esta já se considera ocorrida desde a abertura da sucessão, por
causa do direito de saisina. Diz- se, portanto, que a aceitação tem eficácia ex tunc, ou seja, os
efeitos da aceitação retroagem à data do falecimento (art.1804 caput CC/02).
-Aceitação expressa: se verifica quando o sucessor manifesta por escrito a sua vontade de
suceder, em receber os bens do falecido (art.1805 1ª parte CC/02). Essa manifestação pode se
dar por termo nos autos, por escritura pública ou escrito particular.
-Aceitação tácita : ocorre com a manifestação de atos compatíveis com a sua qualidade de
sucessor (art.1805 2ª parte CC/02). Ex: concordar com as primeiras declarações, pagar
impostos, nomeação de advogado para intervir no inventário na defesa dos direitos de
herdeiro, promessa de cessão de direitos hereditários a terceiros. Observe- se que a própria lei
ressalva que alguns atos não implicam na aceitação presumida, por revelarem, na verdade,
simples dever moral e familiar de quem os pratica (art.1805 §1º CC/02). Ex: pagar o funeral.
-Aceitação presumida : dar- se- á quando o sucessor, no prazo de até trinta dias, não se
manifesta aceitando ou repudiando a herança ou o legado – escoado o prazo sem resposta,
considera- se a herança como aceita (art.1807 CC/02).
-a aceitação é negócio jurídico puro e simples: ou seja, não pode ser subordinada a termo ou
condição;
-a aceitação é indivisível: não pode ser aceita apenas parte do quinhão ou do legado (art.1808)
– no entanto, sendo a mesma pessoa chamada a suceder, na mesma sucessão, em mais de um
quinhão de títulos diferentes, pode deliberar sobre qual deles renuncia sem prejuízo da
aceitação dos demais (art.1808 §2º CC/02).
-É ato irrevogável (art.1812): aceita a herança, não se admite a retratação do herdeiro.
Assim como a aceitação, a renúncia é ato jurídico puro e simples (não admite termo ou
condição), e é sempre total (art.1808 CC/02).
5.2. Efeito de renúncia à herança
Cessão de direitos hereditários é o negócio jurídico pelo qual o sucessor, por ato inter
vivos, transfere total ou parcialmente o seu quinhão hereditário a outro co- sucessor ou a
pessoa estranha à sucessão.
Haja vista a impossibilidade de dispor sobre a herança de pessoa viva (art.426 CC/02), a
cessão de direitos hereditários só é possível após a morte do autor da herança e antes da
partilha.
Obrigatoriamente a cessão de direitos hereditários tem que ser por escritura pública
(art.1793 caput CC/02), sob pena de nulidade (art.166 IV CC/02).
- Cessão de bem singular que compõe a herança: É válida e eficaz a cessão de direitos
hereditários de um bem específico do espólio, desde que realizada por todos os sucessores.
A cessão pode ser total (totalidade da herança quanto ao herdeiro universal, do quinhão
quanto ao co- herdeiro ou do legado, quanto ao legatário) ou parcial (parte da herança,
quinhão ou do legado).
Pode ser também gratuita ou onerosa. Na cessão gratuita o sucessor cede, pura e
simplesmente, os seus direitos hereditários a outro co- herdeiro ou a terceiro. A cessão
onerosa se faz mediante contra- prestação do cessionário.
Caso o direito de preferência dos co- herdeiros seja violado, estes podem adjudicar o
quinhão, depositando o preço da alienação nas mesmas condições oferecidas ao terceiro.
(art.1795 CC/02).
Indignidade é a pena civil imposta aos herdeiros e/ou legatários que praticam algumas
das hipóteses de atos de indignidade previstos no art.1814 do CC/02. O sucessor declarado
indigno fica privado do recebimento dos bens do autor da herança.
A conduta qualificada pela lei civil como ato de indignidade pode configurar um ilícito
penal, estando o sucessor apontado como indigno sujeito às sanções civil e penal. Não há
necessidade da condenação em ação penal para a exclusão por indignidade. As provas da
indignidade podem ser produzidas nos autos da ação de declaração de indignidade.
Não obstante a independência das esferas cível e penal (art.935 CC/02), a existência de
sentença penal, em alguns casos, pode influenciar a decisão no juízo cível:
- sentença penal condenatória : a decisão na esfera penal serve ao juízo cível como prova
irrefutável do ato de indignidade;
- sentença penal absolutória : se a absolvição decorreu da comprovação da inexistência do fato
ou negativa de autoria o sucessor não será excluído, uma vez que já restou provado no juízo
criminal a inexistência do ato de indignidade; no entanto, se a absolvição decorrer da
prescrição da pretensão punitiva, ou da insuficiência de provas, o sucessor ainda poderá ser
excluído por indignidade, mediante a comprovação do fato no juízo cível.
Os efeitos da exclusão por indignidade são pessoais (art.1816 caput CC/02), não
prejudicando os descendentes do excluído.
Sentença que declarou a "exclusão da sucessão hereditária por indignidade" de Suzane Von Richthoven (6ª Vara
Judicial da Comarca da Capital - SP.
Processo nº 001.02.145.854-6)
Andréas Albert Von Richthofen, assistido pelo tutor Miguel Abdala, ajuizou Ação de Indignidade em face de
Suzane Louise Von Richthofen, alegando, em síntese, que em 31 de outubro de 2002 a demandada, objetivando
herdar os bens de seus genitores, planejou a mortes destes, que em companhia de seu namorado, Daniel Cravinhos
de Paula e Silva, de 21 anos, e o irmão dele, Cristian, de 26, executaram o casal de forma brutal, vez que munidos
de barras de ferro golpearam as vítimas na cabeça até a morte.
A demandada foi citada e apresentou contestação (fls. 110/120), em sede preliminar argüiu inépcia da petição
inicial, suscitando a impossibilidade jurídica do pedido.
No mérito pediu a improcedência do pedido inicial e aduziu, que agindo sob influência e indução dos efetivos
executores, Cristian e Daniel, apenas facilitou o ingresso destes na residência, sem estar ciente das conseqüências
decorrentes. Sustenta por fim, a impossibilidade de sua exclusão da sucessão, buscando abrigo no artigo 5º, LVII
da Constituição Federal de 1988.
Em audiência de Instrução Debates e Julgamentos, foram ouvidas as partes
e as testemunhas (fls. 147/152).
É o relatório.
Fundamento e decido.
Os pedidos são procedentes.
A indignidade é uma sanção civil que acarreta a perda do direito sucessório, privando dos benefícios o herdeiro ou
o legatário que se tornou indigno, visando à punição cível. É imoral quem pratica atos de desdouro, como fez
Suzane, contra quem lhe vai transmitir uma herança, Ação plenamente aplicável conforme art. 1.815, do Código
Civil. No conceito doutrinário, temos que a "Indignidade é a privação do direito hereditário, cominada por lei, ao
herdeiro que cometeu atos ofensivos à pessoa ou à honra do de cujus. É uma pena civil imposta ao sucessor,
legítimo ou testamentário, que houver praticado atos de ingratidão contra o hereditando".
Não há necessidade da condenação em ação penal para a exclusão por indignidade. As provas da indignidade
produzidas nestes autos comprovam a co-autoria da demandada no homicídio doloso praticados contra seus
genitores. A Constituição Brasileira,enfatiza a vida como supremo bem, pressuposto exclusivo para função de
qualquer direito. Tanto que todos os bens são chamados "bens da vida" .
Desta feita, plenamente aplicável o artigo 1.814, do Código Civil, que prevê:
"São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de
homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro,
ascendente ou descendente;”
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE a Ação de Indignidade, não nos restando duvidas de que seu irmão,
Andréas, de 16 anos, será o único herdeiro dos bens, excluindo assim, Suzane, da cadeia hereditária.
P.R.I.C.
São Paulo, 24 de Setembro de 2004.
O poder público não é propriamente herdeiro, pois não existe para com o falecido
qualquer vínculo (consangüíneo, civil ou familiar), fundamento básico do direito sucessório.
Mas, por expressa previsão legal, é o destinatário do acervo hereditário na falta de pessoas
sucessíveis, evitando- se a herança acéfala, bem como o indesejável abandono dos bens,
dando- se a indispensável continuidade às relações jurídicas deixadas pelo falecido.
- transfere a titularidade da herança ao poder público (Município, Distrito Federal ou União, conforme o
caso): No entanto, a incorporação definitiva da herança não ocorre imediatamente após a declaração de
vacância – durante cinco anos o poder público tem a propriedade resolúvel dos bens, ou seja, pende
sobre o direito de propriedade da herança uma cláusula resolutiva – o surgimento de cônjuge ou
companheiro, descendentes ou ascendentes do falecido.
Se passados cinco anos da abertura da sucessão não houver a habilitação de nenhum herdeiro
(cônjuge ou companheiro, descendentes ou ascendentes), a herança incorpora- se definitivamente ao
domínio público (art.1822 CC/02). Após esse prazo cessa, para qualquer herdeiro, o direito de pleitear a
herança.
É possível, no entanto, o aparecimento de herdeiros após a declaração de vacância – nesse
caso, cabe ressaltar: I) com a declaração de vacância, os colaterais ficam definitivamente excluídos da
sucessão; II) se outros herdeiros (cônjuge, companheiro, descendentes ou ascendentes) se habilitam
(por ação direta – art.1158 CPC), após a declaração de vacância, respeitado o prazo de cinco anos após
a abertura da sucessão, ocorrerá a adjudicação ou partilha em benefício dos herdeiros habilitados.
- põe fim à atuação do curador : encerrada a herança jacente o curador é dispensado dos deveres de
guarda, conservação e administração do acervo hereditário;
- habilitação dos credores via ação direta : os credores do falecido, que antes poderiam se habilitar nos
autos do inventário ou da arrecadação de herança jacente (art.1154 CPC), a partir da declaração de
vacância, só poderão reclamar seu direito por ação direta (art.1158 CPC).