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ProGriD

Guia do Usuário

IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Avenida Brasil, 15671
Rio de Janeiro, RJ 21241-051 Brasil

Junho de 2009
Guia para Usuários do ProGriD Junho de 2009

NOTA SOBRE ATUALIZAÇÕES


Este Guia para Usuários do ProGriD sofreu algumas atualizações:

Versão 1, arquivo ProGriD Guia do Usuário v.1.doc, de Novembro de 2008:


Versão original.

Versão 1, arquivo ProGriD Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc, de Junho de 2009:


Correções ortográficas, atualização de algumas figuras e correção de valores na
Tabela D-1, Limites Leste do Fuso UTM e numeração de algumas figuras.

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Índice

NOTA SOBRE ATUALIZAÇÕES 2


1.0 Introdução 7
2.0 Rodando o ProGriD 10
2.1 Iniciando o ProGriD 10
2.2 Seleção do Sistema de Referência de Entrada 11
2.3 Seleção do Sistema de Referência de Saída 12
2.4 Seleção do Tipo de Coordenada de Entrada 13
2.5 Seleção do Tipo de Coordenada de Saída 13
2.6 Opções para Entrada de Dados 14
2.7 Opções para a Saída de Dados 14
2.8 Processamento dos Dados de Entrada 15
3.0 Entrada via Teclado 16
3.1 Entrada de Coordenadas Geodésicas via Teclado (Grau Decimal) 18
3.2 Entrada de Coordenadas Geodésicas via Teclado (Graus Sexagesimais) 19
3.3 Entrada de Coordenadas UTM via Teclado 21
4.0 Entrada de Coordenadas via Arquivo Texto 24
4.1 Formato do Arquivo Texto 24
4.2 Seleção do Arquivo Texto 25
4.3 Registros de Comentários do Arquivo texto 25
4.4 Delimitadores de Campo do Arquivo Texto 26
5.0 Entrada no Formato GML 27
6.0 „Tipos de Saída‟ para o Resultado da Transformação 28
6.1 Saída em Tela 28
6.2 Saída em Arquivo texto 29
6.3 Saída em Arquivo GML 30
6.4 Saída no Formato PDF 34
6.5 Ordenamento e Expressão das Coordenadas de Saída 35
7.0 Processando a Transformação 37
7.1 Exemplo de Erro em Entrada de Texto (UTM) 39
7.2 Exemplo de Erro em Entrada de Texto (Coordenada Geodésica) 40
8.0 Configurações do Programa 43
8.1 Janela de Localização 44
8.2 Janela do Limite de Cobertura 45
8.3 Arquivo da Grade de Transformação 45
9.0 Lidando com Coordenadas fora da Área de Transformação 47
9.1 Entrada por Teclado 47
9.1.1 Entrada de Coordenadas UTM 47
9.1.2 Entrada de Coordenadas Geodésicas 47
9.1.3 Entrada por Arquivo 48
APÊNDICE A 50
APÊNDICE B 54
APÊNDICE C 64
APÊNDICE D 65

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Lista de Figuras

Figura 2-1 Tela Principal Inicial do ProGriD ................................................................... 11


Figura 2-2 Seleção do Sistema de Referência de Entrada ................................................ 12
Figura 2-3 Seleção do Sistema de Referência de Saída .................................................... 12
Figura 2-4 Seleção do Tipo de Coordenada de Entrada ................................................... 13
Figura 2-5 Caixa de Seleção do Tipo de Coordenada de Saída ........................................ 13
Figura 2-6 Caixa de seleção do tipo de coordenada de entrada ........................................ 14
Figura 2-7 Tela principal do ProGriD com as opções de transformação escolhidas ........ 15
Figura 3-1 Seleção de entrada via teclado ........................................................................ 16
Figura 3-2 Entrada de Coordenadas Geodésicas via teclado ............................................ 16
Figura 3-3 Entrada de Coordenadas UTM via teclado ..................................................... 16
Figura 3-4 Caixa de texto com o nome do arquivo de dados............................................ 17
Figura 3-5 Tela de „Salvar como‟ ..................................................................................... 18
Figura 3-6 Janela de Entrada das Coordenada Geodésicas em Grau Decimal ................. 19
Figura 3-7 Caixa de erro com Latitude Inválida ............................................................... 19
Figura 3-8 Caixa de erro com Longitude Inválida ............................................................ 19
Figura 3-9 Janela de Entrada de Coordenadas Geodésicas ............................................... 20
Figura 3-10 Caixa de erro de latitude inválida.................................................................. 20
Figura 3-11 Caixa de erro de latitude inválida.................................................................. 20
Figura 3-12 Caixa de erro de latitude inválida.................................................................. 21
Figura 3-13 Caixa de erro de longitude inválida .............................................................. 21
Figura 3-14 Caixa de erro de longitude inválida .............................................................. 21
Figura 3-15 Caixa de erro de longitude inválida .............................................................. 21
Figura 3-16 Janela de Entrada de Coordenadas UTM ...................................................... 22
Figura 3-17 Caixa de erro de Coordenadas UTM inválidas ............................................. 22
Figura 3-18 Caixa de erro de Coordenadas UTM inválidas ............................................. 23
Figura 3-19 Lista para Seleção do Fuso das Coordenadas UTM ...................................... 23
Figura 4-1 Seleção de Entrada via Arquivo texto ............................................................. 24
Figura 4-2 Lista para Seleção das Coordenadas UTM ..................................................... 24
Figura 4-3 Lista para Seleção das Coordenadas Geodésicas ............................................ 25
Figura 4-4 Caixa de Texto com o Arquivo de Coordenadas já Selecionado .................... 25
Figura 4-5 Exemplo de Arquivo de Coordenada de Entrada ............................................ 26
Figura 4-6 Delimitadores de Campo do Arquivo texto .................................................... 26
Figura 6-1 Delimitadores de Campo do Arquivo texto .................................................... 28
Figura 6-2 Saída em Tela das Coordenadas Convertidas ................................................. 29
Figura 6-3 Saída em Arquivo PDF ................................................................................... 35
Figura 7-1 Mensagem de processamento de arquivo texto ............................................... 38
Figura 7-2 Caixa de texto „Nome do Arquivo‟ ................................................................. 38
Figura 7-3 Exemplo de erros em entrada de dados no sistema UTM ............................... 39
Figura 7-4 Exemplo de mensagens de processamento ..................................................... 39
Figura 7-5 Exemplo de mensagens de processamento ..................................................... 40
Figura 7-6 Erro em entrada de coordenadas geodésicas ................................................... 41
Figura 7-7 Lista de mensagens de processamento ............................................................ 41
Figura 7-8 Mensagem de erro ........................................................................................... 41
Figura 7-9 Mensagem de erro ........................................................................................... 42
Figura 8-1 Menu de Configuração do Programa .............................................................. 43

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Figura 8-2 Janela de Configuração ................................................................................... 43


Figura 8-3 Janela de Localização ...................................................................................... 44
Figura 8-4 Tela de Busca de Diretório .............................................................................. 44
Figura 8-5 Visualização dos Limites da área de Cobertura .............................................. 45
Figura 8-6 Janela do Arquivo da Grade de Transformação .............................................. 46
Figura A-1 Rede Córrego Alegre 1961 ............................................................................. 51
Figura A-2 Redes Córrego Alegre 1970 e 1972 ............................................................... 51
Figura A-3 Rede SAD 1969 .............................................................................................. 52
Figura A-4 Rede SAD 1969/1996..................................................................................... 52
Figura A-5 Rede SIRGAS 2000 ....................................................................................... 53
Figura B-1 Fluxo das transformações bi-dimensionais .................................................... 55
Figura B-2 Fluxo das transformações tri-dimensionais .................................................... 57
Figura B-3 Fluxo das transformações mistas ................................................................... 59
Figura D-1 Fusos UTM cobrindo o Brasil ........................................................................ 66

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Lista de Tabelas

Tabela 6- 1 Tipo de coordenadas mostradas em arquivo texto ......................................... 30


Tabela 6- 2 Formato GML ................................................................................................ 31
Tabela 6- 3 Regras de ordenamento e expressão de coordenadas .................................... 36

Tabela B- 1 Transformações para SIRGAS2000 .............................................................. 55


Tabela B- 2 Transformações de SIRGAS2000 ................................................................. 56
Tabela B- 3 Transformações entre referenciais tri-dimencionais ..................................... 58
Tabela B- 4 Transformações “mistas” .............................................................................. 60
Tabela B- 5 Transformações entre o mesmo referencial tri-dimencional......................... 63

Tabela D- 1 Limites definidos pelas coordenadas geodésicas .......................................... 65


Tabela D- 2 Correspondência entre Fusos e meridiano central ........................................ 66
Tabela D- 3 Valores Limites para as coordenadas cartesianas ......................................... 67
Tabela D- 4 Máximos e mínimos para as coordenadas cartesianas .................................. 67

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1.0 Introdução

Bem-vindos ao ProGriD!

Este documento é o guia do usuário do ProGriD, uma aplicação desktop que roda no
ambiente Microsoft Windows, desenvolvido de modo a permitir a transformação de
coordenadas entre os sistemas de referência oficiais em uso no Brasil: Córrego Alegre,
SAD 69 e SIRGAS2000. O ProGriD foi desenvolvido visando permitir a migração de
bancos de dados e mapas de Córrego Alegre e SAD 69 para SIRGAS2000, em um
esforço de prover a comunidade de usuários de dados geoespaciais de uma ferramenta
que facilite na transição para o SIRGAS2000.

O ProGriD representa um avanço no tratamento da transformação de coordenadas entre


referenciais geodésicos. Em geral, dois referenciais geodésicos se relacionam através de
parâmetros de transformação constantes para qualquer área coberta por estes referenciais.
O que esta transformação não consegue transformar torna-se em resíduo, representando
as distorções da rede. O ProGriD modela estes resíduos (ou seja, a própria distorção da
rede), possibilitando um resultado final mais preciso.

O ProGriD se vale de arquivos contendo uma grade de valores em latitude e longitude


que permite a direta transformação entre Córrego Alegre, SAD 69 e SIRGAS2000
(incluindo a modelagem dos resíduos mencionada anteriormente). Esta grade segue o
formato NTv2, formato esse utilizado em outros países, originalmente o Canadá (onde o
NTv2 foi desenvolvido), e mais recentemente na Austrália e Estados Unidos. A escolha
da grade NTv2 se deve ao fato de que muitos dos programas computacionais de GIS ou
GPS terem capacidade para ler este formato. Deste modo, espera-se que estes programas
possam passar a utililizar as mesmas grades de transformação utilizadas no ProGriD.

O ProGriD foi desenvolvido primordialmente como uma ferramenta de transformação


entre coordenadas bi-dimensionais geodésicas (latitude/longitude) ou UTM (E/N)
usando-se grades de transformação. Porém, ele também permite a transformação de
coordenadas tri-dimensionais geodésicas (latitude/longitude/altitude geométrica) e
cartesianas (X, Y, Z) em alguns casos particulares.

O ProGriD efetiva a transformação entre as coordenadas bi-dimensionais pertencentes a


materializações do Córrego Alegre e do SAD 69, a saber:

 A materialização de 1961 do Córrego Alegre, referida no ProGriD como Córrego


Alegre (1961).
 As materializações de 1970 e 1972 do Córrego Alegre, tratadas em conjunto, e
referida como Córrego Alegre (1970+1972) no ProGriD.
 A materialização original do SAD 69, incluindo apenas a rede clássica, chamada
simplesmente de SAD69 Rede Clássica.
 A materializacão de 1996 do SAD 69, incluindo apenas a rede clássica, chamada
no ProGriD de SAD69/96 Rede Clássica.

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Deve ser ressaltado que os pontos determinados por técnicas espaciais no SAD 69 foram
retirados das materializações do SAD 69 acima. Isto foi devido a dois fatores: (a) estes
pontos serem de natureza tri-dimensional; (b) estes pontos terem um padrão de distorção
muito menor que aqueles determinados pelas técnicas terrestes (triangulação e
poligonação). Estes pontos foram agrupados no ProGriD como:

 SAD 69 Técnica Doppler ou GPS.

Deve ser ressaltado que os pontos pertencentes ao conjunto acima não constituem uma
materialização distinta do SAD 69. Esta separação é apenas feita de modo a se permitir
um tratamento numérico diferenciado destes pontos. Estas redes são apresentadas no
Apêndice A.

A relação entre SAD 69 Técnica Doppler ou GPS e SIRGAS2000 ocorre através dos
parâmetros de transformação. Não existe necessidade de modelagem de distorções neste
caso já que elas são homogêneas e diminutas.

Conforme mencionado anteriormente, o ProGriD suporta o emprego de coordenadas bi e


tri-dimensionais, dependendo do referencial empregado. Os tipos de coordenadas
utilizadas associadas a cada um dos referenciais são listados abaixo.

 Córrego Alegre (1961): latitude/longitude e UTM E, N.


 Córrego Alegre (1970+1972): latitude/longitude e UTM E, N.
 SAD69 Rede Clássica: latitude/longitude e UTM E, N.
 SAD69/96 Rede Clássica: latitude/longitude e UTM E, N.
 SAD69 Técnica Doppler/GPS: latitude/longitude/altura geométrica, Cartesianas
X, Y, Z, latitude/longitude e UTM E, N.
 SIRGAS2000: latitude/longitude/altura geométrica, Cartesianas X, Y, Z,
latitude/longitude e UTM E, N.

Além das transformações entre cada um dos referenciais para o SIRGAS2000, o ProGriD
também permite a transformação entre eles, num total de 162 transformações possíveis.
Uma discussão mais detalhada destas transformações se encontra no Apêndice B deste
manual.

O ProGriD também trata as incertezas associadas às transformações. Uma discussão mais


detalhada deste tratamento é apresentada no Apêndice C deste manual.

Muitas das feições empregadas no ProGriD vieram de sugestões de usuários através de


diversas consultas em eventos científicos e de um questionário disponível on line. Estas
sugestões levaram a que o ProGriD tente endereçar alguns tipos gerais de formato de
entrada e saída de dados, como o formato GML. Formatos comerciais não são suportados
pelo ProGriD.

O ProGriD roda em ambiente desktop e não requer acesso a internet. Ele usa uma
biblioteca de transformação comum para fazer a transformação dos dados de entrada
baseados no programa NTv2. A biblioteca de transformação é um conjunto .NET que

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contém os métodos que serão chamados do ProGriD para fazer a transformação das
coordenadas baseada nas opções selecionadas.

O ProGriD é o resultado do esforço e parceria de diversas instituições e indivíduos.


Participaram deste esforço o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a
Universidade de New Brunswick (Canadá), o Instituto Militar de Engenharia e a
Universidade Estadual Paulista. O programa foi desenvolvido pela empresa canadense
OPTEX, usando em parte biblioteca de rotinas do IBGE e do NRCan (Canadá).

O ProGriD foi desenvolvido no contexto do Projeto Infra-estrutura Geoespacial Nacional,


projeto liderado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e pela Universidade de
New Brunswick (Canadá) dentro de um acordo bi-lateral entre a Agência Brasileira de
Cooperação (ABC) e a Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional
(CIDA).

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2.0 Rodando o ProGriD


Para iniciar o ProGriD clique no ícone do ProGriD no desktop.

2.1 Iniciando o ProGriD

Quando o programa inicia a tela mostrada na Figura 2.1 será exibida. Para converter as
coordenadas especificadas os seguintes itens deverão ser selecionados:

 O sistema de referência de entrada,


 O sistema de referência de saída,
 O tipo de coordenada de entrada,
 O tipo de coordenada de saída,
 O método pelo qual se deve entrar as coordenadas. As coordenadas podem
ser informadas ao ProGrid através de teclado ou de um arquivo texto
formatado.
 As coordenadas transformadas resultantes podem ser disponibilizadas através
de saída em tela, um arquivo texto, um arquivo no formato GML ou um
arquivo PDF.

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Figura 2-1 Tela Principal Inicial do ProGriD

2.2 Seleção do Sistema de Referência de Entrada

O primeiro passo na utilização do ProGriD consiste em se especificar o sistema de


referência de entrada. O sistema de referência é selecionado clicando-se na caixa
„Referencial‟ sob a opção „Referencial de Entrada‟, mostrada na Figura 2-2. Esta escolha
abre uma lista de opções, conforme a Figura 2-2. Quando esta lista for exibida selecione
o campo correspondente ao sistema de referência de entrada desejado. Clicando-se no
item desejado fechará a lista e a opção será exibida na caixa „Referencial de Entrada‟.

Os sistemas de referência que o ProGriD suporta são os seguintes1:

a) Córrego Alegre 1961 (CA 61) .


b) Córrego Alegre 1970-72 (CA 70+72).
c) Datum Sul Americano 1969 (SAD 69).
d) Datum Sul Americano 1969, realização de 1996 (SAD 69 1996).
e) Datum Sul Americano 1969, apenas pontos determinados por técnicas
Doppler ou GPS (SAD 69 Técnica Doppler ou GPS)
f) Sistema de Referência Geocêntrico das Américas 2000 (SIRGAS2000).

1
Ver Apêndice A para explicação destes sistemas de referência.

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Figura 2-2 Seleção do Sistema de Referência de Entrada

2.3 Seleção do Sistema de Referência de Saída

O próximo item a ser selecionado será o sistema de referência desejado. O sistema de


referência é selecionado clicando-se na caixa „Referencial‟ sob a opção „Referencial de
Saída‟, mostrado na Figura 2-3. Esta escolha abre uma lista de opções, mostrada na
Figura 2-3. Quando esta lista for exibida selecione o campo correspondente ao sistema
de referência de saída desejado. Clicando-se no item desejado fechará a lista e a opção
escolhida será exibida na caixa „Referencial de Saída‟.

Figura 2-3 Seleção do Sistema de Referência de Saída

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2.4 Seleção do Tipo de Coordenada de Entrada

Uma vez que a caixa de seleção do tipo de coordenadas de entrada tenha sido habilitada,
pode-se selecionar o „Tipo de Coordenadas‟ de entrada clicando-se na seta na caixa „Tipo
de Coordenadas‟ sob a opção „Referencial de Entrada‟, mostrado na Figura 2-4. Quando
esta lista for exibida selecione o campo correspondente ao tipo de coordenadas de entrada
desejado. Clicando-se no item desejado fechará a lista e a opção escolhida será exibida
na caixa „Tipo de Coordenadas‟.

Figura 2-4 Seleção do Tipo de Coordenada de Entrada

2.5 Seleção do Tipo de Coordenada de Saída

Uma vez que a caixa de seleção do tipo de coordenadas de saída tenha sido habilitada,
pode-se selecionar o „Tipo de Coordenadas‟ de saída clicando-se na seta na caixa „Tipo
de Coordenadas‟ sob a opção „Referencial de Saída‟, mostrado na Figura 2-5. Quando
esta lista for exibida selecione o campo correspondente ao tipo de coordenadas de saída
desejado. Clicando-se no item desejado fechará a lista e a opção escolhida será exibida
na caixa „Tipo de Coordenadas‟.

Figura 2-5 Caixa de Seleção do Tipo de Coordenada de Saída

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2.6 Opções para Entrada de Dados

O próximo passo será definir como as coordenadas a serem transformadas serão


importadas ao sistema. Existem três opções para entrada dos dados, como mostra a
Figura 2-6. São elas:

 Entrada via teclado- Entre os dados das coordenadas nas tabelas de entrada
personalizadas para cada um dos pontos a serem transformados. Veja a Seção
3 para maiores detalhes.

 Entrada via Arquivo Texto – Especifica o nome do arquivo texto que contém
os dados a serem transformados. Neles devem também ser especificados o
formato das coordenadas de entrada. Veja a Seção 4 para maiores detalhes.

 Arquivo GML - Especifica um arquivo no formato GML. Esta opção somente


permite resultados em arquivo GML. Veja a Seção 5 para mais informações.

Figura 2-6 Caixa de seleção do tipo de coordenada de entrada

2.7 Opções para a Saída de Dados

Quando as opções de saída tiverem sido definidas, deve-se escolher para onde as
coordenadas transformadas deverão ser enviadas. Existem quatro métodos para o registro
dos resultados, a saber:

 Resultado em Tela - todo o resultado é exibido em tela pelo ProGriD.


 Resultado em Arquivo texto – os resultados da transformação são escritos em
um par de arquivos texto
 Arquivo GML – os resultados da transformação são escritos em um Arquivo
GML. Esta opção é somente ativa se a entrada GML for selecionada.
 Arquivo PDF – os resultados da transformação são escritos em um Arquivo
PDF.

Estas escolhas são explicadas na Seção 6.

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2.8 Processamento dos Dados de Entrada

Após todas as opções de transformação requeridas tenham sido definidas, a tecla

„Processar‟ fica habilitada. Quando esta tecla for clicada, os dados das
coordenadas são preparados internamente pelo ProGriD que chama as rotinas NTv2
apropriadas e os executáveis em FORTRAN, e por final, executa a transformação. As
coordenadas convertidas serão, então, apresentadas pelo método selecionado no item 2.7.

Figura 2-7 Tela principal do ProGriD com as opções de transformação escolhidas

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3.0 Entrada via Teclado


Esta Seção descreve como as coordenadas são fornecidas via teclado. Escolha a opção de
entrada via „Teclado‟ como mostra a Figura 3-1. Esta escolha habilita a caixa de seleção
do „Formato de Entrada‟ e a tecla „Inserir‟ ao lado. A caixa de seleção do formato de
entrada contém a lista de formatos disponíveis para o tipo de coordenada de entrada
selecionado.

Figura 3-1 Seleção de entrada via teclado

No caso de coordenadas geodésicas pode-se escolher como formato de entrada em grau


decimal ou em graus, minutos e segundos como ilustrado na Figura 3-2. No tocante às
Coordenadas UTM pode-se somente entrar no formato E e N como mostra a Figura 3-3.

Figura 3-2 Entrada de Coordenadas Geodésicas via teclado

Figura 3-3 Entrada de Coordenadas UTM via teclado

Após clicar na tecla „Inserir‟ (Figura 3-1) irá aparecer uma janela que permite a inserção
do tipo de coordenada escolhida, seja geodésica decimal, geodésica sexagesimal ou UTM
(ver descrição nas Seções 3.1, 3.2 e 3.3). Estas três formas de entrada possuem algumas
teclas em comum, descritas abaixo. Essas teclas são:

 Tecla „Cancelar‟ . Esta tecla aborta a operação de entrada


de coordenadas e retorna para a janela principal. Os dados relativos às

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coordenadas de entrada não são salvos.

 Tecla „Inserir‟ . Esta tecla insere uma nova fileira abaixo da


fileira preenchida pelas coordenadas de entrada. Se houver algum valor
requerido que não tenha sido inserido na fileira atual, então uma nova fileira
não será adicionada e a célula onde o valor é requerido fica iluminada.

 Tecla „Excluir‟ . Esta tecla elimina a fileira sendo iluminada.


Haverá um alerta antes de se efetuar esta exclusão.

 Tecla „Continue/Salvar‟ . Esta tecla finaliza a entrada de


dados. Os dados serão salvos no disco de duas maneiras diferentes: (a) ao se
especificar um nome e um diretório usando a tecla „Salvar Como‟, como
descrito abaixo; (b) se um nome de arquivo não for fornecido então um nome
será automaticamente gerado e a entrada será salva no diretório CoordData, no
diretório da instalação. O nome do arquivo terá o formato:

“00003_15Oct2008_104401.txt”,

que é um código que identifica o tipo de coordenada de referência seguido da


data e hora em curso.

 Tecla „Salvar Como‟ . Esta tecla permite especificar o


nome do arquivo para o qual os dados de entrada serão exportados. Clicando
esta tecla será exibida uma nova tela de diálogo „Arquivo Salvar Como‟
(Figura 3-5). Com esta tela pode-se consultar o diretório desejado e definir o
nome do arquivo de dados. Então, clique a tecla „Salvar‟. O nome do arquivo
especificado será exibido na caixa de texto „Salvar o nome do arquivo‟,
conforme mostra a Figura 3-4.

Figura 3-4 Caixa de texto com o nome do arquivo de dados

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Figura 3-5 Tela de „Salvar como‟

As próximas Seções descrevem os vários tipos de coordenadas de entrada.

3.1 Entrada de Coordenadas Geodésicas via Teclado


(Grau Decimal)

A janela de entrada de coordenadas geodésicas via teclado em grau decimal, mostrada na


Figura 3-6, será exibida quando o tipo de coordenada de entrada for Latitude e Longitude
em grau decimal. Quando a janela for exibida uma tabela de entrada irá conter somente
uma fileira, sendo que sua primeira célula „Identificador do Ponto‟ estará iluminada.
Deve-se entrar os valores de Identificação do Ponto, Latitude e Longitude. O Comentário
é opcional. Tecle <Enter> para entrar com os valores em cada célula e para mudar para a
próxima célula na mesma fileira.

Observações:
– O campo „Identificador do Ponto‟ tem um comprimento máximo de 9 caracteres e
pode conter espaços em branco, números e letras maiúsculas e minúsculas.

– Uma verificação será realizada nos valores da Latitude e Longitude para


certificar-se que eles estão dentro da cobertura definida para o Sistema de
Referência sendo utilizado. Se a verificação detectar que o ponto está fora da

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cobertura, uma mensagem será exibida indicando este erro e a cobertura aceitável.
Não será possível sair da célula até que um valor válido seja fornecido ou a tecla
<Esc> seja clicada. As Figuras 3-7 e 3-8 mostram exemplos de mensagens de
erro.

– Todos os valores necessários devem ser fornecidos antes que uma nova fileira
possa ser adicionada.

Figura 3-6 Janela de Entrada das Coordenada Geodésicas em Grau Decimal

Figura 3-7 Caixa de erro com Latitude Inválida

Figura 3-8 Caixa de erro com Longitude Inválida

3.2 Entrada de Coordenadas Geodésicas via Teclado


(Graus Sexagesimais)

A janela de entrada de coordenadas geodésicas via teclado em graus, minutos e segundos,


mostrada na Figura 3-9, será exibida quando o tipo de coordenada de entrada for Latitude
e Longitude em graus, minutos e segundos. Quando a janela for exibida, uma tabela de
entrada irá conter somente uma fileira, sendo que sua primeira célula „Identificador do

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Ponto‟ estará iluminada. Deve-se entrar os valores de Identificação do Ponto, Latitude e


Longitude. O Comentário é opcional. Tecle <Enter> para entrar com os valores em cada
célula e para mudar para a próxima célula na mesma fileira.

Observações:
– O campo „Identificador do Ponto‟ tem um comprimento máximo de 9 caracteres e
pode conter espaços em branco, números e letras maiúsculas e minúsculas.

– Uma verificação será realizada nos valores da Latitude e Longitude para


certificar-se que eles estão dentro da cobertura definida para o Sistema de
Referência sendo utilizado. Se a verificação detectar que o ponto está fora da
cobertura, uma mensagem será exibida indicando este erro e a cobertura aceitável.
Não será possível sair da célula até que um valor válido seja fornecido ou a tecla
<Esc> seja clicada. As Figuras 3-10 a 3-15 mostram exemplos de mensagens de
erro.

– Todos os valores necessários devem ser fornecidos antes que uma nova fileira
possa ser adicionada.

Figura 3-9 Janela de Entrada de Coordenadas Geodésicas

Figura 3-10 Caixa de erro de latitude inválida

Figura 3-11 Caixa de erro de latitude inválida

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Figura 3-12 Caixa de erro de latitude inválida

Figura 3-13 Caixa de erro de longitude inválida

Figura 3-14 Caixa de erro de longitude inválida

Figura 3-15 Caixa de erro de longitude inválida

3.3 Entrada de Coordenadas UTM via Teclado

A janela de entrada de coordenadas UTM via teclado, mostrada na Figura 3-16 será
exibida quando o tipo de coordenada de entrada for UTM . Quando a janela for exibida,
uma tabela de entrada irá conter somente uma fileira, sendo que sua primeira célula
„Identificador do Ponto‟ estará iluminada. Deve-se entrar os valores de Identificação do
Ponto, coordenadas UTM E e N, e o valor do Fuso UTM. O Comentário é opcional.
Tecle <Enter> para entrar com os valores em cada célula e para mudar para a próxima
célula na mesma fileira.

Observações:

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 21 de 67


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– O campo „Identificador do Ponto‟ tem um comprimento máximo de 9 caracteres e


pode conter espaços em branco, números e letras maiúsculas e minúsculas.

– Uma verificação será realizada nos valores E e N para certificar-se que eles estão
dentro da cobertura definida para o sistema de referência atual. Se esta
verificação falhar uma mensagem de erro será exibida indicando a cobertura
aceitável. Não será possível sair da célula até que um valor válido seja fornecido
ou a tecla <Esc> seja clicada para sair da modalidade de edição. As Figuras 3-17
e 3-18 mostram diálogos de mensagem de erro.

– A célula do Fuso contém uma lista como mostrado na Figura 3-19. A lista
contém duas colunas, a primeira sendo o Fuso e a segunda sendo o Meridiano
Central. Clique na fileira da lista para selecionar um Fuso.

– Todos os valores necessários devem ser digitados antes que uma nova fileira
possa ser adicionada na tabela de coordenadas de entrada.

Figura 3-16 Janela de Entrada de Coordenadas UTM

Figura 3-17 Caixa de erro de Coordenadas UTM inválidas

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 22 de 67


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Figura 3-18 Caixa de erro de Coordenadas UTM inválidas

Figura 3-19 Lista para Seleção do Fuso das Coordenadas UTM

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4.0 Entrada de Coordenadas via Arquivo Texto


Pode-se também selecionar os dados das coordenadas de entrada através de um arquivo
texto (em ASCII). Para ativar esta opção escolha „Arquivo texto‟ dentro das „Opções‟. A
escolha do Arquivo texto irá ativar a caixa de seleção do „Formato de Entrada‟ que
permite que seja indicado o formato dos registros contidos no arquivo texto de entrada
(Figura 4.1).

O arquivo texto pode também conter comentários que serão ignorados pelo ProGriD. O
símbolo usado para comentário é a „!‟.

Figura 4-1 Seleção de Entrada via Arquivo texto

4.1 Formato do Arquivo Texto

A arquivo texto deve conter as coordenadas de entrada a serem convertidas, bem como
outras informações dependendo do tipo de coordenada utilizada. Esses registros contém
os valores das coordenadas separadas por um delimitador. A caixa de seleção do
„Formato de Entrada‟ abre uma lista de opções de entrada aceitas pelo ProGriD. A Figura
4-2 mostra as opções de entrada para as coordenadas UTM, enquanto que a Figura 4-3
mostra as opções de entrada para as coordenadas geodésicas.

Figura 4-2 Lista para Seleção das Coordenadas UTM

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 24 de 67


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Figura 4-3 Lista para Seleção das Coordenadas Geodésicas

4.2 Seleção do Arquivo Texto


Após o „Formato de Entrada‟ ter sido definido, a tecla para selecionar o
arquivo de entrada será habilitada. Clique nesta tecla para exibir a janela de diálogo
“abrir arquivos” do Windows. Então, busque o diretório que contém o arquivo desejado
e o selecione. Clique na tecla “abrir” do Windows. O arquivo selecionado será exibido
na caixa de texto conforme mostra a Figura 4-4.

Figura 4-4 Caixa de Texto com o Arquivo de Coordenadas já Selecionado

4.3 Registros de Comentários do Arquivo texto

O arquivo texto pode conter um cabeçalho com comentários, que serão ignorados pelo
ProGriD. Estes comentários devem ser indicados pelo símbolo “!” na primeira coluna da
linha. Quando o arquivo é lido, os comentários são guardados internamente sendo
escritos no arquivo de resultados. Estes comentários só podem aparecer no topo do
arquivo de entrada antes de quaisquer dados de coordenadas. Qualquer comentário
encontrado dentro da listagem de coordenadas irá causar um erro. A Figura 4-5 mostra
um arquivo de entrada com quatro comentários seguidos pela lista de coordenadas
propriamente dita.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 25 de 67


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! ******************************************************
! Data 25 de Setembro de 2008
! Coordenadas do Levantamento 234-T
! ---------------------------------------------------------------------------------
1|-22,16705750|-48,80070917
2|-22,07809917|-49,02799111
3|-21,94267278|-48,97442444
Figura 4-5 Exemplo de Arquivo de Coordenada de Entrada

4.4 Delimitadores de Campo do Arquivo Texto

No arquivo texto de entrada de dados cada um dos campos deve ser separado por um
delimitador. O mesmo delimitador deve ser consistentemente usado dentro do arquivo
texto. O ProGriD determina dinamicamente o delimitador usado na primeira linha das
coordenadas de entrada. O ProGriD aceita apenas alguns delimitadores pré-definidos,
que se encontram no arquivo ProGriD.INI. Estes delimitadores são2:

– Barra Vertical “|”


– Tecla “Tab”
– Dois Pontos “:”
– Espaço “ ”
– Ponto e vírgula “;”

Figura 4-6 Delimitadores de Campo do Arquivo texto

2
Outros tipos de delimitadores, se usados, causariam erro no processamento do ProGriD. Eles são a vírgula
“,” (usada como separador decimal em português), e o ponto “.”.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 26 de 67


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5.0 Entrada no Formato GML


Para usar um arquivo de coordenadas no Arquivo GML clique na tecla „Arquivo GML‟

, dentro de „Opções‟. Quando esta tecla for selecionada o registro


correspondente a saída em registro GML fica automaticamente habilitada. Clique nesta
tecla e escolha a tecla „Salvar Como‟. Então, busque o diretório onde se deseja salvar o
arquivo a ser criado e entre com o nome deste arquivo. Então, clique a tecla Salvar do
Windows. O resultado da transformação será escrito neste arquivo, no formato GML.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 27 de 67


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6.0 ‘Tipos de Saída’ para o Resultado da


Transformação
As diferentes opções existentes para os resultados da transformação se encontram dentro
do „Tipo de Saída‟. A Figura 6-1 mostra as quatro opções existentes:

– Saída em „Tela‟: Os resultados são mostrados na tela em forma de tabela.


– Saída em „Arquivo Texto‟: Os resultados são escritos em um arquivo texto
(em ASCII).
– Saída em „Arquivo GML‟: Os resultados são escritos em um arquivo no
formato GML. Esta saída existe apenas quando a entrada de dados foi feita a
partir de um arquivo neste mesmo formato GML.
– Saída em „Arquivo PDF‟: Os resultados são escritos em um arquivo no
formato PDF.

Um „Nome do Arquivo‟ deve ser fornecido se o resultado é desejado para texto, GML, ou
PDF.

Figura 6-1 Delimitadores de Campo do Arquivo texto

As Seções seguintes descrevem as diferentes opções para os resultados.

6.1 Saída em Tela


Para selecionar a saída do resultado em tela clique na tecla „Tela‟ sob „Tipo de
Saída‟. Após as coordenadas terem sido transformadas, elas serão exibidas dentro da
janela „Processamento‟, em um campo abaixo daquele usado para a entrada dos dados via
tela. Conforme mostrado na Figura 6-2, esta saída em tela contém as coordenadas
transformadas e a precisão associada tanto para as coordenadas geodésicas, UTM, ou
Cartesianas XYZ.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 28 de 67


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Figura 6-2 Saída em Tela das Coordenadas Convertidas

6.2 Saída em Arquivo texto

Para salvar os valores transformados para um arquivo texto clique na tecla „Arquivo

Texto‟ sob „Tipo de Saída‟. Quando isto for feito, a tecla „Buscar‟
ficará habilitada permitindo-se a seleção do diretório no qual o arquivo de saída será
criado. Ao clicar na tecla „Buscar‟, abre-se a janela de diálogo do Windows para „Salvar
Como”. Escolha o diretório onde o arquivo deverá ser criado, digite o nome deste
arquivo e clique na tecla „Salvar‟.

Dois arquivos texto são criados como resultado do processamento. São eles:

- Um arquivo “Delimitado”– este arquivo contém apenas o resultado da transformação


num formato semelhante ao formato de entrada, usando o mesmo delimitador. Este
arquivo pode ser usado como entrada em um novo processamento do ProGriD.

- Um arquivo “Resultado Completo”– este arquivo contém o resultado formatado


incluindo um cabeçalho, os resultados da transformação nos dois tipos de
coordenadas utilizados, bem como os valores da precisão da transformação.

O arquivo Delimitado contém:

– Qualquer comentário incluído no cabeçalho do arquivo de entrada será copiado como


cabeçalho no topo deste arquivo.
– Cada linha seguinte ao cabeçalho (quando este existir) conterá as coordenadas
transformadas.
– Estes resultados estarão organizados seguindo as regras descritas abaixo em termos
do ordenamento das coordenadas.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 29 de 67


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– Cada componente de coordenada estará separada pelo mesmo delimitador usado no


arquivo de entrada.

O arquivo Resultado Completo irá conter:

– Um registro para cada coordenada de entrada.


– O registro conterá as coordenadas transformadas em dois tipos de coordenadas no
sistema de referência do resultado. Os seguintes tipos são mostrados dependendo da
seleção inicial e do tipo de coordenadas de saída, conforme Tabela 6-1.

Tabela 6- 1 Tipo de coordenadas mostradas em arquivo texto

Tipo de Entrada Arquivo Delimitado Arquivo Resultado Completo


UTM EN UTM EN Lat/Long, UTM EN
UTM EN Lat/Long Lat/Long, UTM EN
UTM EN XYZ Lat/Long, XYZ
Lat/Long UTM EN Lat/Long, UTM EN
Lat/Long Lat/Long Lat/Long, UTM EN
Lat/Long XYZ Lat/Long, XYZ
XYZ UTM EN Lat/Long, UTM EN
XYZ Lat/Long Lat/Long, UTM EN
XYZ XYZ Lat/Long, XYZ

Os seguintes itens são mostrados junto com as coordenadas transformadas:

o Valor da precisão em latitude,


o Valor da precisão em longitude,
o Altitude geométrica, se presente na entrada.

– Os comentários no arquivo de entrada são copiados para o arquivo de saída.


– O arquivo resultado completo usa o mesmo nome que o escolhido para o arquivo de
saída, tendo “_completo” adicionado ao nome do arquivo.

6.3 Saída em Arquivo GML

O arquivo de saída em formato GML está disponível apenas quando a entrada for em

GML. Para uma saída em GML, escolha a tecla „Arquivo GML‟


sob „Tipo de Saída‟. A tecla „Salvar Como‟ fica habilitada. Clique nesta tecla para abrir
a janela de diálogo „Arquivo Salvar Como‟ do Windows. Busque o diretório onde este
arquivo de saída será criado. Então, entre com o nome do arquivo e clique na tecla
„Salvar‟. O resultado em GML terá a mesma estrutura da entrada em GML porém
contendo o resultado do tipo de coordenada selecionada.

A Tabela 6-2 mostra o ordenamento e expressão das coordenadas para o arquivo GML
baseados no tipo de entrada selecionada.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 30 de 67


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Tabela 6- 2 Formato GML

Supported GML Tags


Selected Coordinate Decimal
Coordinate Type Root Child Coordinate Ordering Tuple Separater Separater Symbol
"."
gml:x Easting N/A N/A (point)
gml:coord "."
gml:y
Northing N/A N/A (point)
gml:zone Zone # N/A N/A N/A
"," "."
gml:coordinates
UTM Easting/ N/A Easting/Northing/Zone " " (space) (comma) (point)
Northing "," "."
gml:poslist N/A Easting/Northing/Zone " " (space) (comma) (point)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
"," "."
gml:point gml:coordinates
Easting/Northing/Zone N/A (comma) (point)
"," "."
gml:pos
Easting/Northing/Zone N/A (comma) (point)

"."
gml:x Longitude N/A N/A (point)
"."
gml:y
gml:coord Latitude N/A N/A (point)
"," "."
gml:coordinates N/A
Latitude/ Latitude,Longitude (D.ddd) " " (space) (comma) (point)
Longitude - DD "," "."
(Decimal Degrees) gml:poslist N/A Latitude,Longitude (D.ddd) " " (space) (comma) (point)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
"," "."
gml:point gml:coordinates
Latitude,Longitude (D.ddd) N/A (comma) (point)
"," "."
gml:pos
Latitude,Longitude (D.ddd) N/A (comma) (point)

"," "."
gml:x Longitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
gml:coord
"," "."
gml:y
Latitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
"," "."
Latitude/ gml:coordinates N/A
Latitude,Longitude (D,M,S) " " (space) (comma) (point)
Longitude - DMS "," "."
(Degrees, Minutes, gml:poslist N/A Latitude,Longitude (D,M,S) " " (space) (comma) (point)
Seconds)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
"," "."
gml:point gml:coordinates
Latitude,Longitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
"," "."
gml:pos
Latitude,Longitude (D,M,S) N/A (comma) (point)

"."
gml:x Longitude (D.ddd) N/A N/A (point)
"."
gml:coord gml:y
Latitude (D.ddd) N/A N/A (point)
"."
gml:z
Elevation (D.ddd) N/A N/A (point)
Latitude/ Latitude/Longitude/Zone "," "."
gml:coordinates
Longitude/Elevati N/A (D.ddd) " " (space) (comma) (point)
on - DD Latitude/Longitude/Zone "," "."
gml:poslist N/A (D.ddd) " " (space) (comma) (point)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
Latitude/Longitude/Zone "," "."
gml:point gml:coordinates
(D.ddd) N/A (comma) (point)
Latitude/Longitude/Zone "," "."
gml:pos
(D.ddd) N/A (comma) (point)

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"," "."
gml:x Longitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
"," "."
gml:coord gml:y
Latitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
"."
gml:z
Elevation N/A N/A (point)
Latitude/ Latitude/Longitude/Elevation "," "."
gml:coordinates
Longitude/Elevati N/A (D,M,S) " " (space) (comma) (point)
on - DMS Latitude/Longitude/Elevation "."
gml:poslist N/A (D,M,S) " " (space) "," (point)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
Latitude/Longitude/Elevation "," "."
gml:point gml:coordinates
(D,M,S) N/A (comma) (point)
Latitude/Longitude/Elevation "," "."
gml:pos
(D,M,S) N/A (comma) (point)

"."
gml:x X N/A N/A (point)
"."
gml:coord gml:y
Y N/A N/A (point)
"."
gml:z
Z N/A N/A (point)
"," "."
gml:coordinates
X,Y,Z N/A X/Y/Z " " (space) (comma) (point)
"," "."
gml:poslist N/A X/Y/Z " " (space) (comma) (point)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
"," "."
gml:point gml:coordinates
X/Y/Z N/A (comma) (point)
"," "."
gml:pos
X/Y/Z N/A (comma) (point)

Os itens seguintes descrevem detalhes adicionais do processamento GML:

1) Os passos da transformação são baseados nos sistemas de referência selecionados


como entrada/saída. Eles não são afetados pelo código do sistema de referência
EPSG que aparece no arquivo de coordenadas GML. (Códigos EPSG são mantidos
pela organização The International Association of Oil & Gas Producers (OGP)). Os
códigos EPSG são apenas utilizados na escolha do fuso UTM, e para confirmar que a
opção de entrada selecionada corresponde com as feições associadas ao código
EPSG.

2) Verificações são feitas entre os atributos srsName no arquivo de entrada GML e o


tipo e o sistema de referência de entrada.

Quando um código EPSG não for encontrado, ou seja não existe código nem para o
sistema de referência utilizado, nem para o tipo de coordenada ou fuso, então o ponto
é rejeitado e uma mensagem é lançada.

Casos:

- Entrada lat/long – verificar o código GML EPSG fornecido pelo usuário

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 32 de 67


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- Entrada UTM – obter fuso a partir do código GML EPSG


- Resultado lat/long – complemente o srsName com o sistema de saída selecionado
pelo EPSG do usuário
- Resultado UTM – complemente o srsName com EPSG para fuso e sistema de
saída selecionado

3) Transformações são permitidas apenas se os códigos de referência EPSG forem


definidos em uma tabela de consulta. Se um código EPSG não for encontrado nesta
tabela o processamento é interrompido.

4) Para entradas Lat/Long, o sistema de referência e o tipo de coordenadas de entrada


selecionados são comparados (via tabela de consulta EPSG) com o valor do srsName
EPSG. Se os dois valores não correspondem, uma mensagem de aviso é lançada, mas
a transformação é feita de qualquer modo.

5) Para a saída em coordenadas geodésicas, o sistema de referência e o tipo de


coordenadas especificado como saída é usado para consultar o código EPSG. O
srsName do resultado da feição geométrica GML é preenchido com este valor.

6) Para a saída em UTM, a seleção é traduzida para um código interno que é


independente do fuso. Quando o resultado GML é criado, o fuso resultante é
traduzido para um código EPSG. Este fuso é colocado no campo srsName para cada
ponto resultante.

7) Para entradas em UTM usando vários fusos:

- Lê-se o valor srsName usando o formato EPSG


- Mapeia-se o valor EPSG para o fuso UTM a partir da tabela de consulta que
correlaciona os fusos ao código EPSG.

8) Para entrada em coordenadas geodésicas, o srsName não é usado.

9) Para as feições ligadas ao limite da área da transformação:

a) Os valores de coordenadas contidos nos elementos gml:Envelope e gml:Box do


atributo BoundedBy da FeatureCollection irão ser transformados e as feições
srsName são convenientemente atualizadas.

b) Se a entrada GML usa o gml:Box, o resultado será atualizado para o


gml:Envelope usando o elemento da coordenada “pos”.

c) O srsName é escrito para cada elemento “pos” do retângulo de limite da área da


transformação. A especificação GML permite o srsName com um elemento
“pos”.

d) O retângulo do limite da área de transformação pode conter valores mínimos e


máximos em fusos diferentes. Esta característica permite ao GML fornecer os

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limites verdadeiros. Depende da aplicação fazer uso destes limites em fusos


diferentes.

10) Para os objetos dentro da coleção de feições do arquivo GML, o srsName seria
incluído como parte de cada objeto geométrico na coleção de feições.

Isto irá cobrir o caso quando a entrada em Lat/Long for transformada em pontos
UTM cobrindo mais que um fuso. Então, cada ponto transformado na coleção de
feições será escrito com o fuso no qual ele está localizado. Este procedimento segue
as especificações do GML.

11) Alguns dos códigos EPSG definidos para os sistemas de referência não diferem a
realização do mesmo. Por exemplo, para o Córrego Alegre (CA 61 e CA 70+72) o
EPSG contém uma única definição do Córrego Alegre. O EPSG não os diferencia
porque os parâmetros do sistema de referência são os mesmos. Quando existir um
código EPSG para o Córrego Alegre na entrada, ele é usado para se determinar o fuso
UTM como necessário. Quando se deseja resultado em Córrego Alegre, utiliza-se o
código EPSG dado para o Córrego Alegre. Os passos da transformação não são
afetados no ProGriD porque eles são baseados na entrada selecionada e na escolha do
tipo de resultados (e não no código EPSG do arquivo GML).

6.4 Saída no Formato PDF

O resultado de coordenadas em arquivo no formato PDF é obtido ao se clicar na tecla

„Arquivo PDF‟ , sob „Tipo de Saída‟. Quando esta tecla é


selecionada, a tecla „Salvar Como‟ do „Nome do Arquivo‟ é habilitada. Clique nesta tecla
para abrir a janela de diálogo “arquivo salvar como” do Windows. Busque o diretório no
qual o arquivo de saída deve ser salvo. Então, entre com o nome do arquivo e clique a
tecla “Salvar”.

O arquivo PDF resultante contém a entrada selecionada e os resultados, além de


informações de processamento. A Figura 6-3 mostra o exemplo de um Arquivo PDF.

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Figura 6-3 Saída em Arquivo PDF

6.5 Ordenamento e Expressão das Coordenadas de Saída

As regras para o ordenamento e expressão de coordenadas são resumidamente


apresentadas na Tabela 6-3.

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Tabela 6- 3 Regras de ordenamento e expressão de coordenadas

A ordem das coordenadas E/N e Lat/Long para os arquivos de texto de saída,


será sempre a mesma utilizada na entrada dos dados.

O formato das coordenadas geodésicas de saída (Lat/Long, decimal ou


Arquivos de saída sexagesimal) será mantida de acordo com o formato de entrada.
(com os delimitadores) Se o formato Lat/Long não for utilizado como formato de entrada, o formato
Lat/Long (decimal) de saída será o formato padrão utilizado.
O formato padrão em arquivos de saída texto, será sempre E/N e Lat/Long,
quando os tipos de coordenadas de entrada não forem os mesmos que os de
saída.
Para a saída em tela e arquivos texto completos, a ordem será sempre E/N e
Saída Completa Lat/Long ou X/Y/Z.
O formato Lat/Long sempre será decimal.
Uma identificação do ponto, será sempre adiciona à saída, caso não esteja
Saída em Tela presente na entrada.
O sistema de coordenadas mostrado (Lat/Long, E/N ou X/Y/Z) estará no
sistema de referência de saída. As coordenadas de entradas irão corresponder
Todas as saídas
as de saída, apenas quando houver transformações que não envolvam mudança
de referencial.
Saída em arquivo PDF A saída em formato PDF seguirá a saída utilizada nos arquivos de entrada.

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7.0 Processando a Transformação


Para iniciar o processamento propriamente dito, clique na tecla „Processar‟

. O ProGriD irá reportar os itens abaixo na área de mensagem da janela


principal e irá executar as transformações solicitadas. As informações mostradas durante
o processamento são:

- As opções selecionadas de entrada e saída.


- Se a entrada tiver sido feita em arquivo texto:
o o nome do arquivo de entrada;
o o formato dos dados de entrada;
o o delimitador de texto usado para separar as informações contidas no
arquivo de entrada.
- O nome do diretório onde a grade de transformação está localizada.
- O nome do arquivo que contém a grade de tranformação utilizada (pode ser mais
do que um no caso da transformação envolver vários referenciais).
- Qualquer mensagem gerada ao se ler os dados de entrada ou durante a execução
da transformação.

A Figura 7-1 mostra um exemplo de mensagem oriunda do processamento de um arquivo


texto de entrada.

As mensagens podem ser salvas em um arquivo texto usando a tecla „Salvar Como‟
encontrada junto ao „Nome do Arquivo‟ (Figura 7-2). Para escolher a localização deste
arquivo utilize a janela de diálogo do Windows „Arquivo Salvar Como‟. Use a tecla
„Salvar‟ após ter-se entrado o nome do arquivo. O nome do arquivo escolhido bem como
o caminho irão aparecer na caixa de texto junto ao „Nome do Arquivo‟.

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--------------------------------------------------------------------------
Transformação Iniciada terça-feira, 31 de março de 2009 14:59:39
De SAD69/96 Rede Clássica >> Latitude,Longitude
Para SIRGAS2000 >> Latitude,Longitude

O método de entrada selecionado é: Arquivo Texto


'Identificador do Ponto |Lat |Long GG|MM|SS,SSSSS'
C:\Users\msantos\Documents\input.txt
Selecione a forma de saída : Arquivo Texto
C:\Users\msantos\Documents\output.txt
Os arquivos de Grid NTV2 utilizados são:
diretório = C:\Program Files\Progrid\GridFiles
1) sad96_003.gsb

Carregando informações da(s) coordenada(s)


O delimitador detectado no arquivo é: ='|'
Registro de entrada inválido. Esperado um mínimo de 7 elementos
'Identificador do Ponto |Lat |Long GG|MM|SS,SSSSS'
'4|-21|19|43,4573;-48|21|58,2485|'
6 coordenada(s) lida(s), 1 rejeitado

Processar Coordenadas:
Nome do Ponto: 5 Segundos de Latitude devem ser menor do que 60:
Nome do Ponto: 6 A longitude está fora do intervalo definido:
-248 21 33,32340 Limit = -63,33333333para -33,5
Foram encontrado(s) erro(s) na transformação. Maiores informações veja a área de mensagens. 3 erro(s).
terça-feira, 31 de março de 2009 14:59:39
--------------------------------------------------------------------------

Figura 7-1 Mensagem de processamento de arquivo texto

Figura 7-2 Caixa de texto „Nome do Arquivo‟

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 38 de 67


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7.1 Exemplo de Erro em Entrada de Texto (UTM)

O próximo exemplo mostra uma entrada de arquivo texto no formato UTM (ponto ID, N,
E) que contém três erros. Esse erros, mostrados na Figura 7-3, são:

 A componente N da primeira linha, “3547007,3542”, está fora da área de


cobertura.
 A componente E da segunda linha, “103478,2144”, está fora da área de
cobertura.
 Falta a indicação do fuso UTM no registro da terceira linha.

1|3547007,3542|726795,3027|22
2|7557180,4658|103478,2144|22
3|7572104,7984|709205,8206
4|7572705,0071|727976,2130|22

Figura 7-3 Exemplo de erros em entrada de dados no sistema UTM

A Figura 7-4 mostra uma lista de mensagens (incluindo mensagens de erro) geradas
durante o processamento de um arquivo texto.

--------------------------------------------------------------------------
Transformação Iniciada terça-feira, 12 de maio de 2009 17:56:17
De Córrego Alegre (1961) >> UTM E, N
Para SIRGAS2000 >> Latitude,Longitude

O método de entrada selecionado é: Arquivo Texto


'Identificador do Ponto| Norte| Leste| Fuso‟
C:\Users\default\Documents\inputhoje.txt
Selecione a forma de saída : Arquivo Texto
C:\Users\default\Documents\outputhoje.txt
Os arquivos de Grid NTV2 utilizados são:
diretório = C:\Program Files\Progrid\GridFiles
1) ca61_003.gsb

Carregando informações da(s) coordenada(s)


O delimitador detectado no arquivo é: ='|'
Gravação de entrada inválida. É experado no mínimo 4 elementos! (Point ID, Coord1,
Coord2, Zone).
'1|2500000"500000|24'
1 coordenada(s) lida(s), 1 rejeitado

Processar Coordenadas:

Foram encontrado(s) erro(s) na transformação. Maiores informações veja a área de


mensagens. 1 erro(s). terça-feira, 31 de março de 2009 17:56:17
--------------------------------------------------------------------------
Figura 7-4 Exemplo de mensagens de processamento

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 39 de 67


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A Figura 7-5 mostra mensagem de erro para o caso quando as coordenadas E e N se


encontram fora da área de cobertura.

--------------------------------------------------------------------------
Transformação Iniciada terça-feira, 12 de maio de 2009 17:39:09
De Córrego Alegre (1961) >> UTM E, N
Para SIRGAS2000 >> Latitude,Longitude

O método de entrada selecionado é: Arquivo Texto


'Identificador do Ponto| Norte| Leste| Fuso'
C:\Users\default\Documents\inputhoje.txt
Selecione a forma de saída : Tela
Os arquivos de Grid NTV2 utilizados são:
diretório = C:\Program Files\Progrid\GridFiles
1) ca61_003.gsb

Carregando informações da(s) coordenada(s)


O delimitador detectado no arquivo é: ='|'
1 coordenada(s) lida(s), 0 rejeitado

Processar Coordenadas:
Identificador 1A componente N está fora do intervalo definido: 2500000,000
Limite = 6950000 para 8785000

Foram encontrado(s) erro(s) na transformação. Maiores informações veja a área de


mensagens. 1 erro(s). terça-feira, 31 de março de 2009 17:39:09
--------------------------------------------------------------------------
Figura 7-5 Exemplo de mensagens de processamento

7.2 Exemplo de Erro em Entrada de Texto (Coordenada


Geodésica)

A Figura 7-6 mostra um exemplo de entrada, em arquivo texto, de coordenadas


geodésicas (ponto ID, latitude e longitude) que contém três erros. Esses erros são:

 A latitude do ponto da primeira coluna, “-62,16705750”, está fora da área


de cobertura.
 A longitude do ponto da segunda coluna, “-09,02799111”, está fora da
área de cobertura.
 O terceiro registro contém um delimitador inválido entre a latitude e
longitude (o delimitador da linha 3 contradiz o delimitador usado na linha
1).

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 40 de 67


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1|-62,16705750|-48,80070917
2|-22,07809917|-09,02799111
3|-21,94267278;-48,97442444
4|-21,93491417|-48,79286778
5|-20,81471778|-48,80526583

Figura 7-6 Erro em entrada de coordenadas geodésicas

A Figura 7-7 mostra uma lista de mensagens (incluindo mensagens de erro) geradas
durante o processamento de um arquivo texto.

Carregando informações da(s) coordenada(s)


O delimitador detectado no arquivo é: ='|'
Erro ao carregar dos dados de coordeadas. Error =
'P' Input string was not in a correct format. mscorlib
'P|-P|20|12,1234|-48|22|12,234|'
6 coordenada(s) lida(s), 0 rejeitado

Processar Coordenadas:

Foram encontrado(s) erro(s) na transformação. Maiores informações veja a área de


mensagens. 1 erro(s). terça-feira, 31 de março de 2009 20:29:22

Figura 7-7 Lista de mensagens de processamento

A Figura 7-8 mostra a mensagem de erro para o caso quando falta um registro na entrada
por arquivo texto.

Carregando informações da(s) coordenada(s)


O delimitador detectado no arquivo é: ='|'
Registro de entrada inválido. Esperado um mínimo de 7 elementos
'Identificador do Ponto |Lat |Long GG|MM|SS,SSSSS'
'1|-2|20|12,1234|-48|'
6 coordenada(s) lida(s), 1 rejeitado

Figura 7-8 Mensagem de erro

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 41 de 67


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A Figura 7-9 mostra a mensagem de erro quando a latitude e longitude estão fora da área
de cobertura.

Processar Coordenadas:
Nome do Ponto: 1 A longitude está fora do intervalo definido:
20 00 00,00000 Limit = -63,5para -33,5

Foram encontrado(s) erro(s) na transformação. Maiores informações veja a área de


mensagens. 1 erro(s). terça-feira, 31 de mrço de 2009 20:13:36
--------------------------------------------------------------------------

Figura 7-9 Mensagem de erro

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 42 de 67


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8.0 Configurações do Programa


O diálogo de configuração permite que se altere a localização de alguns arquivos
acessados pelo ProGriD bem como para ver os retângulos de diálogo que definem o
limite da área de cobertura para cada um dos sistemas de referência. Para exibir o
diálogo, selecione a opção „Arquivo/Configurar‟ localizado no canto superior esquerdo
da janela principal, conforme mostra a Figura 8-1. Uma janela similar à mostrada na
Figura 8-2 será exibida.

Figura 8-1 Menu de Configuração do Programa

Figura 8-2 Janela de Configuração

Para abortar a operação clique na tecla .

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 43 de 67


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8.1 Janela de Localização

O localizador mostrado na Figura 8-3 permite que seja alterada a localização do arquivo
contendo a grade de transformação. Para alterar o diretório onde o arquivo da grade de

transformação se encontra, clique na tecla de buscar diretórios do Windows . A


janela de busca de diretórios do Windows aparecerá, como mostrado na Figura 8-4.
Busque o diretório onde se encontra o arquivo da grade de transformação e clique na
tecla „OK‟. O diretório selecionado aparecerá na caixa de texto correspondente.

Figura 8-3 Janela de Localização

Figura 8-4 Tela de Busca de Diretório

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 44 de 67


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8.2 Janela do Limite de Cobertura

É possível que o limite da área de cobertura dos sistemas de referência seja visualizado.
Isto pode ser visto através de uma janela semelhante à mostrada na Figura 8-5. Os itens
exibidos nesta figura incluem:

– Os valores mínimos e máximos das coordenadas geodésicas (latitude,


longitude, e altura geométrica quando for o caso).
– Os valores mínimos e máximos das coordenadas UTM (E e N).
– Os valores mínimos e máximos das coordenadas Cartezianas (X, Y, Z).
– Identificação do sistema de referência.

Para navegar entre os sistemas de referências clique na seta da esquerda ou da

direita . É possível deste modo verificar a cobertura do sistema anterior ou do


próximo. Os valores dos limites da cobertura não podem ser editados através destas
janelas. Se alterações forem necessárias, por favor, contate a equipe de apoio do ProGriD.

Figura 8-5 Visualização dos Limites da área de Cobertura

8.3 Arquivo da Grade de Transformação

O arquivo da grade de transformação referido a uma transformação específica pode ser


visto e modificado. A janela correspondente (Figure 8-6) possui os seguintes
componentes:

– A chave da operação de transformação que é usada para a conversão de uma


coordenada específica.

– A descrição da operação da transformação.

– O nome do arquivo da grade de transformação usado na conversão.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 45 de 67


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– As teclas de navegação „anterior‟ e „próxima‟ .

– A tecla de edição do registro para alterar a descrição e/ou o nome do


arquivo da grade.
– A tecla de atualização para salvar as mudanças na tabela da grade de

transformação .

– A tecla para cancelar a atualização , restaurar os valores correntes e


retornar ao modo de visualização.

Figura 8-6 Janela do Arquivo da Grade de Transformação

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 46 de 67


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9.0 Lidando com Coordenadas fora da Área de


Transformação

9.1 Entrada por Teclado

O ProGriD verifica se as coordenadas de entrada se encontram dento dos limites de


validade das transformações definidos para cada um dos sitemas de referência
suportados. Os algorítimos usados nesta verificação são descritos abaixo, e os valores
destes limites são apresentados no Apêndice D.

9.1.1 Entrada de Coordenadas UTM

Quando os dados vindos do teclado são carregados, as coordenadas dos limites para o
sistema de referência selecionado são chamados.

Cada coordenada será verificada antes de se mover para o próximo registro de entrada.
Ao se pressionar a tecla <Return> envia-se o valor do registro para validação. O valor é
verificado para se certificar que ele é um dado válido do tipo real e de precisão dupla. Se
o valor é inválido ele deve ser corrigido antes de continuar. Uma mensagem será exibida
na área de mensagens e a atenção do ProGriD retorna para o registro que contém o valor
da coordenada errada.

Se o tipo de dados está correto então uma segunda validação é feita. O método de
validação se certifica que a coordenada esteja dentro dos valores mínimo e máximo das
components E e N. Se o valor está fora dos limites então uma mensagem é mostrada na
área de mensagens e a atenção do ProGriD permanece naquele registro para que o seu
valor seja revisado.

Se o valor passar por esta validação, ela prossegue para o próximo registro.

9.1.2 Entrada de Coordenadas Geodésicas

Quando os dados vindos do teclado são carregados, as coordenadas dos limites para o
sistema de referência selecionado são chamados.

Cada componente de grau, minuto e segundo será verificada antes que o programa avance
para o próximo registro. Ao se pressionar a tecla <Return> envia-se o valor do registro
para validação. O valor é verificado para certificar que é um tipo de dados válido. Se o
valor é inválido ele deverá ser corrigido antes de continuar. Uma mensagem será exibida
na área de mensagens e a atenção do ProGriD retorna para o registro que contém o valor
da coordenada errada.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 47 de 67


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Se o tipo de dados for correto então verifica-se cada uma das componentes das
coordenadas do seguinte modo:

Latitude (graus): Limite Sul para Limite Norte


Latitude (minutos): 0 a 59
Latitude (segundos): 0,0 a 59,99999
Longitude (graus): Limite Oeste para Limite Leste
Longitude (minutos): 0 a 59
Longitude (segundos): 0,0 a 59,99999

Se o valor estiver fora do limite, uma mensagem será mostrada na área de mensagens e a
atenção do ProGriD permanecerá no registro correspondente de modo que o valor seja
alterado.

Se o valor passar por esta validação, ele prossegue para o próximo registro.

Validação semelhante é feita para as coordenadas em graus decimais.

9.1.3 Entrada por Arquivo

O ProGriD executa a seguinte verificação de modo a certificar que as coordenadas de


entrada se encontram dentro dos limites do sistema de referência sendo processado.

Antes do arquivo de entrada ser lido as coordenadas dos limites do sistema de referência
são carregadas.

O arquivo de entrada de coordenadas é aberto e os valores das coordenadas são lidos


individualmente para cada ponto a ser convertido.

O valor de cada componente da coordenada de entrada é verificado para se certificar que


é um tipo de dado válido. Se este valor é válido então a coordenada é inserida
internamente no conjunto de dados de entrada. Se este valor é inválido então uma
mensagem será mostrada e nenhuma das informações contidas naquela linha será
utilizada.

As coordenadas de cada ponto passam então por um teste de validação da área de


cobertura que se certifica que a coordenada esteja dentro da área de cobertura do referido
sistema de referência. Cada componente das coordenadas de entrada é testada
separadamente dentro dos valores máximos e mínimos pré-definidos.

Se um ponto se situa fora do limite da área então uma mensagem será lançada. Pontos
que não passem nesta validação não serão processados. O conjunto de dados resultantes
irá reportar valores nulos para estes pontos.

Os valores nulos são definidos como:

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 para coordenadas UTM: “-99, -99”


 para coordenadas Cartesianas X, Y, Z: “-99, -99, -99”
 para coordenadas geodésicas: “-99 00 00,00000, -99 00 00,00000” ou “-99,000, -
99,000.”

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 49 de 67


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APÊNDICE A

Redes tratadas no ProGriD


Este Apêndice apresenta as redes que o ProGriD oferece a oportunidade de terem suas
coordenadas transformadas entre sí. Elas são formadas a partir de materializações do
Córrego Alegre, do SAD 69 e do SIRGAS2000, listadas as seguir:

 A materialização de 1961 do Córrego Alegre, referida no ProGriD como Córrego


Alegre (1961).
 As materializações de 1970 e 1972 do Córrego Alegre, tratadas em conjunto, e
referida como Córrego Alegre (1970+1972) no ProGriD.
 A materialização original do SAD 69, incluindo apenas a rede clássica, chamada
simplesmente de SAD69 Rede Clássica.
 A materializacão de 1996 do SAD 69, incluindo apenas a rede clássica, chamada
no ProGriD de SAD69/96 Rede Clássica.
 Os pontos determinados pela técnica Doppler ou GPS pertencentes ao SAD 69,
referidos como SAD69 Técnica Doppler ou GPS.
 SIRGAS2000.

Estas redes são apresentadas nas Figuras A-1 a A-6. Alguns comentários seguem.

Existem 3 materializações do Córrego Alegre, as de 1961, 1970 e 1972. Uma análise


destas materializações indica com clareza que duas delas tem o mesmo padrão de
comportamento (as de 1970 e 1972) tendo sido deste modo agrupadas. O usuário deve
identificar a época do mapeamento para decidir a que materialização o seu mapeamento
está atrelado.

Durante a análise do SAD69, em suas duas realizações (a original e a de 1996), ficou


claro que existem dois comportamentos distintos entre os pontos que compõem a rede
clássica e os pontos que compõem a rede determinada por técnicas espaciais, Doppler e
GPS. Decidiu-se deste modo tratar os pontos espaciais como uma rede própria. O usuário
deve identificar a que rede os seus mapas e bancos de dados pertencem, e como eles
foram determinados, já que o padrão de distorção destas 3 redes (SAD69 Rede Clássica,
SAD69/96 Rede Clássica e SAD69 Técnica Doppler ou GPS) possuem um padrão de
distorção bastante diferentes. O emprego inadequado levará a resultados errôneos.

O ProGriD não tem capacidade de distinguir a rede à qual os dados de entrada


pertencem!

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Figura A-1 Rede Córrego Alegre 1961

Figura A-2 Redes Córrego Alegre 1970 e 1972

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Figura A-3 Rede SAD 1969

Figura A-4 Rede SAD 1969/1996

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Figura A-5 Rede SIRGAS 2000

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APÊNDICE B

Transformações implementadas no ProGriD


Este Apêndice lista todas as transformações possíveis de serem feitas pelo ProGriD. Estas
transformações estão divididas neste apêndice em 4 grupos.

O primeiro grupo (em B.1) apresenta as transformações puramente bi-dimensionais,


envolvendo Córrego Alegre, SAD 69 e SIRGAS2000. Estas transformações usam apenas
as grades de transformação, sendo aquelas para as quais o ProGriD foi originalmente
projetado.

O segundo grupo (em B.2) apresenta as transformações puramente tri-dimensionais,


envolvendo SAD69 Técnica Doppler ou GPS e SIRGAS2000. Estas transformações
utilizam os parâmetros de transformação oficiais determinados pelo IBGE e publicados
na Resolução R.PR – 1/2005, de 22/2/2005, baseadas na legislação em vigor.

O terceiro grupo (em B.3) apresenta as “transformações mistas”, nas quais nem o
referencial de entrada nem o de saída são SIRGAS2000. Estas transformações, porém,
passam pelo SIRGAS2000 internamente durante o processamento. Estas transformações,
apesar de serem bi-dimensionais, necessitam da altura geométrica em alguns casos (sendo
ela um parâmetro de entrada ou arbitrada como igual a zero). Estas transformações
utilizam conjuntamente as grades de transformação e os parâmetros de transformação
oficiais, ou duas grades na mesma transformação.

O quarto e último grupo (em B.4) envolve apenas transformações entre tipos de
coordenadas dentro do mesmo referencial. Deste modo, não envolvem nem grade e nem
parâmetros de transformação.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 54 de 67


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B.1 Transformações Bi-Dimensionais

As transformações puramente bi-dimensionais são da forma:

Clássico A Grade de SIRGAS2000


[(lat, lon) Transformação [(lat, lon) ou
ou (E, N)] (E, N)]

SIRGAS2000 Grade de Clássico A


[(lat, lon), (E, Transformação [(lat, lon)
N) ou (X,Y,Z)] ou (E, N)]

Figura B-1 Fluxo das transformações bi-dimensionais

onde apenas a grade de transformação é acionada. Como a grade de transformação é bi-


dimensional (ela relaciona a latitude e a longitude de pontos entre dois referenciais) esta
transformação é puramente bi-dimensional. Na Figura B-1, os retângulos da esquerda
representam o referencial de entrada no ProGriD e os retângulos da direita os referenciais
de saída. Ambos conectados pela grade de transformação. Os tipos de coordenadas de
entrada e os de saída são latitude e longitude, ou UTM E e N. A exceção é quando o
referencial de entrada é o SIRGAS2000, conforme Tabela B-2 (veja explanação após as
tabelas).

As Tabelas abaixo mostram as transformações entre Córrego Alegre, SAD 69 e


SIRGAS2000.
Tabela B- 1 Transformações para SIRGAS2000

De CA 61 Para SIRGAS2000 De SAD69 Para SIRGAS2000


E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

De CA 70+72 Para SIRGAS2000 De SAD69 1996 Para SIRGAS2000


E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 55 de 67


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Tabela B- 2 Transformações de SIRGAS2000

De SIRGAS2000 Para CA 61 De SIRGAS2000 Para SAD69


E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N
X, Y, Z lat, lon X, Y, Z lat, lon
X, Y, Z E, N X, Y, Z E, N

De SIRGAS2000 Para CA 70+72 De SIRGAS2000 Para SAD69 1996


E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N
X, Y, Z lat, lon X, Y, Z lat, lon
X, Y, Z E, N X, Y, Z E, N

A transformação de SIRGAS2000 para os outros referenciais clássicos é bi-dimensional,


não necessitando deste modo da altura geométrica como entrada. Além disso, o ProGriD
oferece a opção de entrada de coordenadas Cartesianas geocêntricas X, Y, Z, pois elas
são comumente oferecidas como saída de receptores e programas computacionais de
dados GPS. Neste caso, estas coordenadas são transformadas para geodésicas
internamente pelo ProGriD, que procede na transformação usando a grade de
transformação.

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B.2 Transformações Tri-Dimensionais

As transformações puramente tri-dimensionais são da forma:

SAD 69 Técnica Parâmetros de SIRGAS2000


Doppler/GPS [(lat, Transformação [(lat, lon, h),
lon, h), (X, Y, Z) (X, Y, Z) ou (E,
ou (E,N)] N)]

SIRGAS2000 Parâmetros de SAD 69 Técnica


[(lat, lon, h), Transformação Doppler/GPS
(X, Y, Z) ou [(lat, lon, h) , (X,
(E,N)] Y, Z) ou (E, N)]

Figura B-2 Fluxo das transformações tri-dimensionais

onde apenas os parâmetros de transformação são utilizados. Na Figura B-2, os retângulos


da esquerda representam o referencial de entrada no ProGriD e os retângulos da direita os
referenciais de saída. Ambos conectados pelos parâmetros de transformação. Os tipos de
coordenadas de entrada e os de saída são latitude, longitude e altura geométrica ou
Cartesianas geocêntricas X, Y, Z. Além destas, o ProGrid oferece como opção de entrada
as coordenadas UTM. Neste caso, o ponto é tratado como estando localizado sobre o
elipsóide, e a altura geométrica arbitrada internamente como igual a zero. Os tipos de
coordenadas de saída são latitude, longitude e altura geométrica, coordenadas Cartesianas
geocêntricas X, Y, Z, ou coordenadas UTM E e N. Como a transformação é tri-
dimensional, a altura geométrica é um dado de entrada. Caso ela não esteja disponível,
sua coluna correspondente deve ser provida de zeros.

No caso dos pontos tri-dimensionais a serem transformados tiverem altitude ortométrica


ao invés de altura geométrica, esta última pode ser calculada usando-se o programa
MAPGEO. O ProGriD não suporta altitude ortométrica e o uso desta altitude acarreta em
valores numéricos de saída errôneos.

As Tabelas B-3 abaixo mostram as transformações entre SAD69 Técnica Doppler ou


GPS e SIRGAS2000.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 57 de 67


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Tabela B- 3 Transformações entre referenciais tri-dimencionais

De SAD69 Técnica Doppler ou GPS Para SIRGAS2000


E,N lat, lon
E,N E, N
lat, lon,h E, N
lat,lon,h X,Y,Z
lat,lon,h lat,lon,h
X,Y,Z lat,lon,h
X,Y,Z X,Y,Z
X,Y,Z E, N

De SIRGAS Para SAD69 Técnica Doppler ou GPS


E,N lat, lon
E,N E, N
lat, lon,h E, N
lat,lon,h X,Y,Z
lat,lon,h lat,lon,h
X,Y,Z lat,lon,h
X,Y,Z X,Y,Z
X,Y,Z E, N

A opção de entrada e saída de coordenadas UTM pode parecer estranha. Porém, ela tem
uma lógica. Ela permite que mapas que tenham sido elaborados baseados em pontos
Doppler ou GPS (expressos em SAD 69) possam ser transformados para SIRGAS2000,
ou que coordenadas em SIRGAS2000 existentes hoje sejam transformadas diretamente
para mapas baseados em pontos Doppler ou GPS em SAD 69.

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 58 de 67


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B.3 Transformações Mistas

As transformações “mistas” são da forma:

“SAD69 GPS” Clássico A


[(lat, lon, h), Parâm. SIRGAS Grade de
Transf. 2000 Transf. [(lat, lon) ou
(X,Y,Z), (E,
(E, N)]
N)]

Clássico A “SAD69 GPS”


Grade de SIRGAS Parâm.
[(lat, lon) ou [(lat, lon) ou
Transf. 2000 Transf.
(E, N)] (E, N)]

Clássico A Grade de Grade de Clássico B


SIRGAS
[(lat, lon) ou Transf. Transf. [(lat, lon)
2000
(E, N)] ou (E, N)]

Figura B-3 Fluxo das transformações mistas

onde tanto a grade de transformação quanto os parâmetros de transformação são


utilizados. A explanação que se segue nos próximos parágrafos se refere à Figura B-3. Os
retângulos da esquerda representam o referencial de entrada no ProGriD e os retângulos
da direita os referenciais de saída. Ambos conectados pelos parâmetros de transformação
e pelas grades de transformação, ou apenas pelas grades de transformação. Todas as
transformações passam pelo SIRGAS2000. Os tipos de coordenadas de entrada e os de
saída são uma combinação de coordenadas bi-dimensionais (latitude e longitude ou UTM
E, N) quando a entrada é um referencial clássico (Córrego Alegre ou SAD69) e
coordendas tri-dimensionais (latitude, longitude e altura geométrica ou Cartesianas
geocêntricas X, Y, Z) e planas UTM quando a entrada for a partir do SAD 69 Técnica
Doppler ou GPS. Os tipos de coordenadas de saída são sempre bi-dimensionais (latitude,
longitude ou coordenadas UTM E e N).

Considerando o primeiro grupo de transformações da Figura B-3. No caso em que a


entrada for a partir do SAD 69 Técnica Doppler ou GPS (referido simplesmente como
“SAD69 GPS” na figura) a altura geométrica é um dado de entrada, usado internamente
na transformação até o SIRGAS2000 porém descartada pela grade de transformação. No
caso de não se ter altura geométrica, deve-se preencher esta coluna com „zeros‟. Quando
na opção de tipo de entrada forem usadas coordenadas UTM, o ProGriD
automaticamente assume que o ponto a ser transformado está sobre o elipsóide, ou seja,
que ele possui altura geométrica igual a zero.

Considerando o segundo grupo de transformações da Figura B-3. Quando a


transformação for de um referencial clássico (Córrego Alegre ou SAD 69) para o SAD 69

ProGrid Guia do Usuário v.1 Jun2009.doc Página 59 de 67


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Técnica Doppler ou GPS, o ProGriD considera esta transformação como bi-dimensional


(ocorrendo sobre o elipsóide), consequentemente usando uma altura geométrica igual a
zero na transformação de SIRGAS2000 para SAD 69 Técnica Doppler ou GPS.

No caso dos pontos tri-dimensionais a serem transformados tiverem altitude ortométrica


ao invés de altura geométrica, esta última pode ser calculada usando-se o programa
MAPGEO. O ProGriD não suporta altitude ortométrica e o uso desta altitude acarreta em
valores numéricos de saída errôneos.

Considerando o terceiro grupo de transformações da Figura B-4. Estas transformações


são puramente bi-dimensionais onde apenas grades de transformação estão envolvidas.

A Tabela B-4 abaixo mostra as transformações mistas implementadas no ProGriD.


Tabela B- 4 Transformações “mistas”

De SAD69 Técnica De SAD69 Técnica


Doppler/GPS Para CA 61 Doppler/GPS Para SAD 69
E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon, h lat, lon lat, lon, h lat, lon
lat, lon, h E, N lat, lon, h E, N
X, Y, Z Lat, lon X, Y, Z Lat, lon
X, Y, Z E, N X, Y, Z E, N

De SAD69 Técnica De SAD69 Técnica


Doppler/GPS Para CA 70+72 Doppler/GPS Para SAD69 1996
E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon, h lat, lon lat, lon, h lat, lon
lat, lon, h E, N lat, lon, h E, N
X, Y, Z Lat, lon X, Y, Z Lat, lon
X, Y, Z E, N X, Y, Z E, N

Para SAD69 Técnica Para SAD69 Técnica


De CA 61 Doppler/GPS De CA 70+72 Doppler/GPS
E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

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Para SAD69 Técnica Para SAD69 Técnica


De SAD 69 Doppler/GPS De SAD 69 1996 Doppler/GPS
E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

De CA 61 Para CA 70+72 De CA 70+72 Para CA 61


E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

De CA 61 Para SAD 69 De CA 70+72 Para SAD 69


E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

Para SAD69 Para SAD69


De CA 61 1996 De CA 70+72 1996
E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

De SAD 69 Para CA 61 De SAD 69 1996 Para CA 61


E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

De SAD 69 Para CA 70+72 De SAD 69 1996 Para CA 70+72


E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

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Para SAD69
De SAD 69 1996 De SAD 69 1996 Para SAD 69
E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

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B.4 Transformações entre o mesmo referencial

Estas transformações envolvem apenas transformação entre tipos de coordenadas, e são


apresentadas na Tabela B-5.

Tabela B- 5 Transformações entre o mesmo referencial tri-dimencional

De SIRGAS Para SIRGAS


E,N lat,lon
lat,lon E,N
X,Y,Z lat,lon,h
X,Y,Z E,N
lat,lon,h X,Y,Z

De SAD69 Técnica Doppler ou Para SAD69 Técnica Doppler ou


GPS GPS
E,N lat,lon
lat,lon E,N
X,Y,Z lat,lon,h
X,Y,Z E,N
lat,lon,h X,Y,Z

De CA 61 Para CA 61 De CA 70+72 Para 70+72


E, N lat, lon E, N lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

De SAD 69 Para SAD 69 De SAD 69 1996 Para SAD69 1996


E, N lat, lon E, N lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N

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APÊNDICE C

Tratamento das incertezas associadas às


transformações
As transformações que o ProGriD manipula, vindo tanto das grades de transformação
quanto dos parâmetros de transformação, possuem incertezas associadas. Estas incertezas
são expressas, em termos de desvio padrão para latitude e longitude, nos resultados
fornecidos no arquivo de saída “completo” (ver Seção 6.2).

O desvio padrão PG das transformações discutidas no Apêndice B-1 vem direto da grade
de transformação envolvida na transformação.

O desvio padrão PG das transformações discutidas no Apêndice B-2 vem direto dos
parâmetros de transformação envolvidos na transformação T.

O desvio padrão PG das transformações discutidas no Apêndice B-3 é calculado


propagando-se os desvios padrão da grade e dos parâmetros de transformação, como:

(a) Se a transformação envolve uma grade G e os parâmetros de transformação T, a


incerteza PG do ProGriD é dada por:

 PG   G2   T2 .

(b) Se a transformação envolve duas grades, G1 e G2, a incerteza PG do ProGriD é
dada por:

 PG   G21   G2 2 .

O ProGriD não tem controle sobre a incerteza associada às coordenadas de entrada


usadas pelo usuário do ProGriD. Caso o usuário deseje determinar a incerteza final F
das coordenadas transformadas, deve-se combinar a incerteza dada pelo ProGriD PG
com a incerteza associada às coordenadas de entrada U contidas no banco de dados do
usuário, como:

 F   PG
2
  U2

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APÊNDICE D

Limites da Transformação

As transformações que o ProGriD faz têm uma restrição em termos de área de validade.
Esta área é definida pela extensão da rede a ser transformada. Este limite é definido por
retângulos, cujos valores numéricos variam em função do tipo de coordenada de entrada.
Estes limites são apresentados a seguir.

D.1 Coordenadas Geodésicas

Os limites definidos para as coordenadas geodésicas são apresentados na Tabela D-1, e


variam entre as diferentes redes utilizadas.

Tabela D- 1 Limites definidos pelas coordenadas geodésicas

Latitude sul Latitude norte Longitude Oeste Longitude Leste


CA61: -27 30 -11 -58 15 -37 35
-27,5 -11 -58,25 -37,5833
CA7072: -33 10 -00° 30 -58 20 -33 30
-33,1667 -0,5 -58,3333 -33,5
SAD69: -34 10 4 30 -63 30 -33 30
-34,1667 4,5 -63,5 -33,5
SAD69/96: -34 10 5 30 -63 20 -33 30
-34,1667 5,5 -63,3333 -33.5
SAD96 GPS -34 10 5 30 -74 15 -33 30
-34,1667 5,5 -74,25 -33,5
SIRGAS -34 10 5 30 -74 15 -33 30
-34,1667 5,5 -74,25 -33,5

D.2 Coordenadas UTM

Os limites definidos pelas as coordenadas UTM também variam entre as diferentes redes
utilizadas. O ProGriD tem que estabelecer se o fuso dos dados de entrada corresponde a
algum dos fusos que cobrem o Brasil (ver Tabela D-3 e Figura D-1), para apenas depois
disto verificar se estes dados se encontram nas áreas de transformação. Após isso, os
limites norte, sul, leste e oeste são testados. Estes limites são os mesmos para todos os
fusos para uma mesma rede. São eles:
o Norte, CA 61: entre 6.950.000 metros e 8.785.000 metros.
o Norte, CA 70+72: entre 6.320.000 metros e 9.950.000 metros.
o Norte, demais referenciais: entre 0 metro e 10.000.000 metros.
o Leste, todos os referenciais: entre 166.000 e 834.000 metros.

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Figura D-1 Fusos UTM cobrindo o Brasil

A Figura D-1 foi extraída de http://www.dmap.co.uk/utmworld.htm.

Tabela D- 2 Correspondência entre Fusos e meridiano central

Fuso Longitude do Meridiano Central


18 -75
19 -69
20 -63
21 -57
22 -51
23 -45
24 -39
25 -33

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D.3 Coordenadas Cartesianas

Os limites definidos pelas as coordenadas cartesianas são apresentados nas Tabelas D-3 e
D-4, e são válidos apenas para as redes em SAD69 Técnicas Doppler e GPS e
SIRGAS2000.

Tabela D- 3 Valores Limites para as coordenadas cartesianas

X Y Z
NE 5293295 -3505770 607243.6
NW 1723367 -6110598 607243.6
SE 4408809 -2919972 -3554106
SW 1435400 -5089544 -3554106

Tabela D- 4 Máximos e mínimos para as coordenadas cartesianas

X (m) Y (m) Z (m)


Maximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
5293295 1435400 -2919972 -6110598 607243,6 -3554106

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