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Guia do Usuário
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Avenida Brasil, 15671
Rio de Janeiro, RJ 21241-051 Brasil
Junho de 2009
Guia para Usuários do ProGriD Junho de 2009
Índice
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
1.0 Introdução
Bem-vindos ao ProGriD!
Este documento é o guia do usuário do ProGriD, uma aplicação desktop que roda no
ambiente Microsoft Windows, desenvolvido de modo a permitir a transformação de
coordenadas entre os sistemas de referência oficiais em uso no Brasil: Córrego Alegre,
SAD 69 e SIRGAS2000. O ProGriD foi desenvolvido visando permitir a migração de
bancos de dados e mapas de Córrego Alegre e SAD 69 para SIRGAS2000, em um
esforço de prover a comunidade de usuários de dados geoespaciais de uma ferramenta
que facilite na transição para o SIRGAS2000.
Deve ser ressaltado que os pontos determinados por técnicas espaciais no SAD 69 foram
retirados das materializações do SAD 69 acima. Isto foi devido a dois fatores: (a) estes
pontos serem de natureza tri-dimensional; (b) estes pontos terem um padrão de distorção
muito menor que aqueles determinados pelas técnicas terrestes (triangulação e
poligonação). Estes pontos foram agrupados no ProGriD como:
Deve ser ressaltado que os pontos pertencentes ao conjunto acima não constituem uma
materialização distinta do SAD 69. Esta separação é apenas feita de modo a se permitir
um tratamento numérico diferenciado destes pontos. Estas redes são apresentadas no
Apêndice A.
A relação entre SAD 69 Técnica Doppler ou GPS e SIRGAS2000 ocorre através dos
parâmetros de transformação. Não existe necessidade de modelagem de distorções neste
caso já que elas são homogêneas e diminutas.
Além das transformações entre cada um dos referenciais para o SIRGAS2000, o ProGriD
também permite a transformação entre eles, num total de 162 transformações possíveis.
Uma discussão mais detalhada destas transformações se encontra no Apêndice B deste
manual.
O ProGriD roda em ambiente desktop e não requer acesso a internet. Ele usa uma
biblioteca de transformação comum para fazer a transformação dos dados de entrada
baseados no programa NTv2. A biblioteca de transformação é um conjunto .NET que
contém os métodos que serão chamados do ProGriD para fazer a transformação das
coordenadas baseada nas opções selecionadas.
Quando o programa inicia a tela mostrada na Figura 2.1 será exibida. Para converter as
coordenadas especificadas os seguintes itens deverão ser selecionados:
1
Ver Apêndice A para explicação destes sistemas de referência.
Uma vez que a caixa de seleção do tipo de coordenadas de entrada tenha sido habilitada,
pode-se selecionar o „Tipo de Coordenadas‟ de entrada clicando-se na seta na caixa „Tipo
de Coordenadas‟ sob a opção „Referencial de Entrada‟, mostrado na Figura 2-4. Quando
esta lista for exibida selecione o campo correspondente ao tipo de coordenadas de entrada
desejado. Clicando-se no item desejado fechará a lista e a opção escolhida será exibida
na caixa „Tipo de Coordenadas‟.
Uma vez que a caixa de seleção do tipo de coordenadas de saída tenha sido habilitada,
pode-se selecionar o „Tipo de Coordenadas‟ de saída clicando-se na seta na caixa „Tipo
de Coordenadas‟ sob a opção „Referencial de Saída‟, mostrado na Figura 2-5. Quando
esta lista for exibida selecione o campo correspondente ao tipo de coordenadas de saída
desejado. Clicando-se no item desejado fechará a lista e a opção escolhida será exibida
na caixa „Tipo de Coordenadas‟.
Entrada via teclado- Entre os dados das coordenadas nas tabelas de entrada
personalizadas para cada um dos pontos a serem transformados. Veja a Seção
3 para maiores detalhes.
Entrada via Arquivo Texto – Especifica o nome do arquivo texto que contém
os dados a serem transformados. Neles devem também ser especificados o
formato das coordenadas de entrada. Veja a Seção 4 para maiores detalhes.
Quando as opções de saída tiverem sido definidas, deve-se escolher para onde as
coordenadas transformadas deverão ser enviadas. Existem quatro métodos para o registro
dos resultados, a saber:
„Processar‟ fica habilitada. Quando esta tecla for clicada, os dados das
coordenadas são preparados internamente pelo ProGriD que chama as rotinas NTv2
apropriadas e os executáveis em FORTRAN, e por final, executa a transformação. As
coordenadas convertidas serão, então, apresentadas pelo método selecionado no item 2.7.
Após clicar na tecla „Inserir‟ (Figura 3-1) irá aparecer uma janela que permite a inserção
do tipo de coordenada escolhida, seja geodésica decimal, geodésica sexagesimal ou UTM
(ver descrição nas Seções 3.1, 3.2 e 3.3). Estas três formas de entrada possuem algumas
teclas em comum, descritas abaixo. Essas teclas são:
“00003_15Oct2008_104401.txt”,
Observações:
– O campo „Identificador do Ponto‟ tem um comprimento máximo de 9 caracteres e
pode conter espaços em branco, números e letras maiúsculas e minúsculas.
cobertura, uma mensagem será exibida indicando este erro e a cobertura aceitável.
Não será possível sair da célula até que um valor válido seja fornecido ou a tecla
<Esc> seja clicada. As Figuras 3-7 e 3-8 mostram exemplos de mensagens de
erro.
– Todos os valores necessários devem ser fornecidos antes que uma nova fileira
possa ser adicionada.
Observações:
– O campo „Identificador do Ponto‟ tem um comprimento máximo de 9 caracteres e
pode conter espaços em branco, números e letras maiúsculas e minúsculas.
– Todos os valores necessários devem ser fornecidos antes que uma nova fileira
possa ser adicionada.
A janela de entrada de coordenadas UTM via teclado, mostrada na Figura 3-16 será
exibida quando o tipo de coordenada de entrada for UTM . Quando a janela for exibida,
uma tabela de entrada irá conter somente uma fileira, sendo que sua primeira célula
„Identificador do Ponto‟ estará iluminada. Deve-se entrar os valores de Identificação do
Ponto, coordenadas UTM E e N, e o valor do Fuso UTM. O Comentário é opcional.
Tecle <Enter> para entrar com os valores em cada célula e para mudar para a próxima
célula na mesma fileira.
Observações:
– Uma verificação será realizada nos valores E e N para certificar-se que eles estão
dentro da cobertura definida para o sistema de referência atual. Se esta
verificação falhar uma mensagem de erro será exibida indicando a cobertura
aceitável. Não será possível sair da célula até que um valor válido seja fornecido
ou a tecla <Esc> seja clicada para sair da modalidade de edição. As Figuras 3-17
e 3-18 mostram diálogos de mensagem de erro.
– A célula do Fuso contém uma lista como mostrado na Figura 3-19. A lista
contém duas colunas, a primeira sendo o Fuso e a segunda sendo o Meridiano
Central. Clique na fileira da lista para selecionar um Fuso.
– Todos os valores necessários devem ser digitados antes que uma nova fileira
possa ser adicionada na tabela de coordenadas de entrada.
O arquivo texto pode também conter comentários que serão ignorados pelo ProGriD. O
símbolo usado para comentário é a „!‟.
A arquivo texto deve conter as coordenadas de entrada a serem convertidas, bem como
outras informações dependendo do tipo de coordenada utilizada. Esses registros contém
os valores das coordenadas separadas por um delimitador. A caixa de seleção do
„Formato de Entrada‟ abre uma lista de opções de entrada aceitas pelo ProGriD. A Figura
4-2 mostra as opções de entrada para as coordenadas UTM, enquanto que a Figura 4-3
mostra as opções de entrada para as coordenadas geodésicas.
O arquivo texto pode conter um cabeçalho com comentários, que serão ignorados pelo
ProGriD. Estes comentários devem ser indicados pelo símbolo “!” na primeira coluna da
linha. Quando o arquivo é lido, os comentários são guardados internamente sendo
escritos no arquivo de resultados. Estes comentários só podem aparecer no topo do
arquivo de entrada antes de quaisquer dados de coordenadas. Qualquer comentário
encontrado dentro da listagem de coordenadas irá causar um erro. A Figura 4-5 mostra
um arquivo de entrada com quatro comentários seguidos pela lista de coordenadas
propriamente dita.
! ******************************************************
! Data 25 de Setembro de 2008
! Coordenadas do Levantamento 234-T
! ---------------------------------------------------------------------------------
1|-22,16705750|-48,80070917
2|-22,07809917|-49,02799111
3|-21,94267278|-48,97442444
Figura 4-5 Exemplo de Arquivo de Coordenada de Entrada
No arquivo texto de entrada de dados cada um dos campos deve ser separado por um
delimitador. O mesmo delimitador deve ser consistentemente usado dentro do arquivo
texto. O ProGriD determina dinamicamente o delimitador usado na primeira linha das
coordenadas de entrada. O ProGriD aceita apenas alguns delimitadores pré-definidos,
que se encontram no arquivo ProGriD.INI. Estes delimitadores são2:
2
Outros tipos de delimitadores, se usados, causariam erro no processamento do ProGriD. Eles são a vírgula
“,” (usada como separador decimal em português), e o ponto “.”.
Um „Nome do Arquivo‟ deve ser fornecido se o resultado é desejado para texto, GML, ou
PDF.
Para salvar os valores transformados para um arquivo texto clique na tecla „Arquivo
Texto‟ sob „Tipo de Saída‟. Quando isto for feito, a tecla „Buscar‟
ficará habilitada permitindo-se a seleção do diretório no qual o arquivo de saída será
criado. Ao clicar na tecla „Buscar‟, abre-se a janela de diálogo do Windows para „Salvar
Como”. Escolha o diretório onde o arquivo deverá ser criado, digite o nome deste
arquivo e clique na tecla „Salvar‟.
Dois arquivos texto são criados como resultado do processamento. São eles:
O arquivo de saída em formato GML está disponível apenas quando a entrada for em
A Tabela 6-2 mostra o ordenamento e expressão das coordenadas para o arquivo GML
baseados no tipo de entrada selecionada.
"."
gml:x Longitude N/A N/A (point)
"."
gml:y
gml:coord Latitude N/A N/A (point)
"," "."
gml:coordinates N/A
Latitude/ Latitude,Longitude (D.ddd) " " (space) (comma) (point)
Longitude - DD "," "."
(Decimal Degrees) gml:poslist N/A Latitude,Longitude (D.ddd) " " (space) (comma) (point)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
"," "."
gml:point gml:coordinates
Latitude,Longitude (D.ddd) N/A (comma) (point)
"," "."
gml:pos
Latitude,Longitude (D.ddd) N/A (comma) (point)
"," "."
gml:x Longitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
gml:coord
"," "."
gml:y
Latitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
"," "."
Latitude/ gml:coordinates N/A
Latitude,Longitude (D,M,S) " " (space) (comma) (point)
Longitude - DMS "," "."
(Degrees, Minutes, gml:poslist N/A Latitude,Longitude (D,M,S) " " (space) (comma) (point)
Seconds)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
"," "."
gml:point gml:coordinates
Latitude,Longitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
"," "."
gml:pos
Latitude,Longitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
"."
gml:x Longitude (D.ddd) N/A N/A (point)
"."
gml:coord gml:y
Latitude (D.ddd) N/A N/A (point)
"."
gml:z
Elevation (D.ddd) N/A N/A (point)
Latitude/ Latitude/Longitude/Zone "," "."
gml:coordinates
Longitude/Elevati N/A (D.ddd) " " (space) (comma) (point)
on - DD Latitude/Longitude/Zone "," "."
gml:poslist N/A (D.ddd) " " (space) (comma) (point)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
Latitude/Longitude/Zone "," "."
gml:point gml:coordinates
(D.ddd) N/A (comma) (point)
Latitude/Longitude/Zone "," "."
gml:pos
(D.ddd) N/A (comma) (point)
"," "."
gml:x Longitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
"," "."
gml:coord gml:y
Latitude (D,M,S) N/A (comma) (point)
"."
gml:z
Elevation N/A N/A (point)
Latitude/ Latitude/Longitude/Elevation "," "."
gml:coordinates
Longitude/Elevati N/A (D,M,S) " " (space) (comma) (point)
on - DMS Latitude/Longitude/Elevation "."
gml:poslist N/A (D,M,S) " " (space) "," (point)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
Latitude/Longitude/Elevation "," "."
gml:point gml:coordinates
(D,M,S) N/A (comma) (point)
Latitude/Longitude/Elevation "," "."
gml:pos
(D,M,S) N/A (comma) (point)
"."
gml:x X N/A N/A (point)
"."
gml:coord gml:y
Y N/A N/A (point)
"."
gml:z
Z N/A N/A (point)
"," "."
gml:coordinates
X,Y,Z N/A X/Y/Z " " (space) (comma) (point)
"," "."
gml:poslist N/A X/Y/Z " " (space) (comma) (point)
gml:id Point ID N/A N/A N/A
"," "."
gml:point gml:coordinates
X/Y/Z N/A (comma) (point)
"," "."
gml:pos
X/Y/Z N/A (comma) (point)
Quando um código EPSG não for encontrado, ou seja não existe código nem para o
sistema de referência utilizado, nem para o tipo de coordenada ou fuso, então o ponto
é rejeitado e uma mensagem é lançada.
Casos:
10) Para os objetos dentro da coleção de feições do arquivo GML, o srsName seria
incluído como parte de cada objeto geométrico na coleção de feições.
Isto irá cobrir o caso quando a entrada em Lat/Long for transformada em pontos
UTM cobrindo mais que um fuso. Então, cada ponto transformado na coleção de
feições será escrito com o fuso no qual ele está localizado. Este procedimento segue
as especificações do GML.
11) Alguns dos códigos EPSG definidos para os sistemas de referência não diferem a
realização do mesmo. Por exemplo, para o Córrego Alegre (CA 61 e CA 70+72) o
EPSG contém uma única definição do Córrego Alegre. O EPSG não os diferencia
porque os parâmetros do sistema de referência são os mesmos. Quando existir um
código EPSG para o Córrego Alegre na entrada, ele é usado para se determinar o fuso
UTM como necessário. Quando se deseja resultado em Córrego Alegre, utiliza-se o
código EPSG dado para o Córrego Alegre. Os passos da transformação não são
afetados no ProGriD porque eles são baseados na entrada selecionada e na escolha do
tipo de resultados (e não no código EPSG do arquivo GML).
As mensagens podem ser salvas em um arquivo texto usando a tecla „Salvar Como‟
encontrada junto ao „Nome do Arquivo‟ (Figura 7-2). Para escolher a localização deste
arquivo utilize a janela de diálogo do Windows „Arquivo Salvar Como‟. Use a tecla
„Salvar‟ após ter-se entrado o nome do arquivo. O nome do arquivo escolhido bem como
o caminho irão aparecer na caixa de texto junto ao „Nome do Arquivo‟.
--------------------------------------------------------------------------
Transformação Iniciada terça-feira, 31 de março de 2009 14:59:39
De SAD69/96 Rede Clássica >> Latitude,Longitude
Para SIRGAS2000 >> Latitude,Longitude
Processar Coordenadas:
Nome do Ponto: 5 Segundos de Latitude devem ser menor do que 60:
Nome do Ponto: 6 A longitude está fora do intervalo definido:
-248 21 33,32340 Limit = -63,33333333para -33,5
Foram encontrado(s) erro(s) na transformação. Maiores informações veja a área de mensagens. 3 erro(s).
terça-feira, 31 de março de 2009 14:59:39
--------------------------------------------------------------------------
O próximo exemplo mostra uma entrada de arquivo texto no formato UTM (ponto ID, N,
E) que contém três erros. Esse erros, mostrados na Figura 7-3, são:
1|3547007,3542|726795,3027|22
2|7557180,4658|103478,2144|22
3|7572104,7984|709205,8206
4|7572705,0071|727976,2130|22
A Figura 7-4 mostra uma lista de mensagens (incluindo mensagens de erro) geradas
durante o processamento de um arquivo texto.
--------------------------------------------------------------------------
Transformação Iniciada terça-feira, 12 de maio de 2009 17:56:17
De Córrego Alegre (1961) >> UTM E, N
Para SIRGAS2000 >> Latitude,Longitude
Processar Coordenadas:
--------------------------------------------------------------------------
Transformação Iniciada terça-feira, 12 de maio de 2009 17:39:09
De Córrego Alegre (1961) >> UTM E, N
Para SIRGAS2000 >> Latitude,Longitude
Processar Coordenadas:
Identificador 1A componente N está fora do intervalo definido: 2500000,000
Limite = 6950000 para 8785000
1|-62,16705750|-48,80070917
2|-22,07809917|-09,02799111
3|-21,94267278;-48,97442444
4|-21,93491417|-48,79286778
5|-20,81471778|-48,80526583
A Figura 7-7 mostra uma lista de mensagens (incluindo mensagens de erro) geradas
durante o processamento de um arquivo texto.
Processar Coordenadas:
A Figura 7-8 mostra a mensagem de erro para o caso quando falta um registro na entrada
por arquivo texto.
A Figura 7-9 mostra a mensagem de erro quando a latitude e longitude estão fora da área
de cobertura.
Processar Coordenadas:
Nome do Ponto: 1 A longitude está fora do intervalo definido:
20 00 00,00000 Limit = -63,5para -33,5
O localizador mostrado na Figura 8-3 permite que seja alterada a localização do arquivo
contendo a grade de transformação. Para alterar o diretório onde o arquivo da grade de
É possível que o limite da área de cobertura dos sistemas de referência seja visualizado.
Isto pode ser visto através de uma janela semelhante à mostrada na Figura 8-5. Os itens
exibidos nesta figura incluem:
transformação .
Quando os dados vindos do teclado são carregados, as coordenadas dos limites para o
sistema de referência selecionado são chamados.
Cada coordenada será verificada antes de se mover para o próximo registro de entrada.
Ao se pressionar a tecla <Return> envia-se o valor do registro para validação. O valor é
verificado para se certificar que ele é um dado válido do tipo real e de precisão dupla. Se
o valor é inválido ele deve ser corrigido antes de continuar. Uma mensagem será exibida
na área de mensagens e a atenção do ProGriD retorna para o registro que contém o valor
da coordenada errada.
Se o tipo de dados está correto então uma segunda validação é feita. O método de
validação se certifica que a coordenada esteja dentro dos valores mínimo e máximo das
components E e N. Se o valor está fora dos limites então uma mensagem é mostrada na
área de mensagens e a atenção do ProGriD permanece naquele registro para que o seu
valor seja revisado.
Se o valor passar por esta validação, ela prossegue para o próximo registro.
Quando os dados vindos do teclado são carregados, as coordenadas dos limites para o
sistema de referência selecionado são chamados.
Cada componente de grau, minuto e segundo será verificada antes que o programa avance
para o próximo registro. Ao se pressionar a tecla <Return> envia-se o valor do registro
para validação. O valor é verificado para certificar que é um tipo de dados válido. Se o
valor é inválido ele deverá ser corrigido antes de continuar. Uma mensagem será exibida
na área de mensagens e a atenção do ProGriD retorna para o registro que contém o valor
da coordenada errada.
Se o tipo de dados for correto então verifica-se cada uma das componentes das
coordenadas do seguinte modo:
Se o valor estiver fora do limite, uma mensagem será mostrada na área de mensagens e a
atenção do ProGriD permanecerá no registro correspondente de modo que o valor seja
alterado.
Se o valor passar por esta validação, ele prossegue para o próximo registro.
Antes do arquivo de entrada ser lido as coordenadas dos limites do sistema de referência
são carregadas.
Se um ponto se situa fora do limite da área então uma mensagem será lançada. Pontos
que não passem nesta validação não serão processados. O conjunto de dados resultantes
irá reportar valores nulos para estes pontos.
APÊNDICE A
Estas redes são apresentadas nas Figuras A-1 a A-6. Alguns comentários seguem.
APÊNDICE B
O terceiro grupo (em B.3) apresenta as “transformações mistas”, nas quais nem o
referencial de entrada nem o de saída são SIRGAS2000. Estas transformações, porém,
passam pelo SIRGAS2000 internamente durante o processamento. Estas transformações,
apesar de serem bi-dimensionais, necessitam da altura geométrica em alguns casos (sendo
ela um parâmetro de entrada ou arbitrada como igual a zero). Estas transformações
utilizam conjuntamente as grades de transformação e os parâmetros de transformação
oficiais, ou duas grades na mesma transformação.
O quarto e último grupo (em B.4) envolve apenas transformações entre tipos de
coordenadas dentro do mesmo referencial. Deste modo, não envolvem nem grade e nem
parâmetros de transformação.
A opção de entrada e saída de coordenadas UTM pode parecer estranha. Porém, ela tem
uma lógica. Ela permite que mapas que tenham sido elaborados baseados em pontos
Doppler ou GPS (expressos em SAD 69) possam ser transformados para SIRGAS2000,
ou que coordenadas em SIRGAS2000 existentes hoje sejam transformadas diretamente
para mapas baseados em pontos Doppler ou GPS em SAD 69.
Para SAD69
De SAD 69 1996 De SAD 69 1996 Para SAD 69
E, N lat, lon E, N lat, lon
E, N E, N E, N E, N
lat, lon lat, lon lat, lon lat, lon
lat, lon E, N lat, lon E, N
APÊNDICE C
O desvio padrão PG das transformações discutidas no Apêndice B-1 vem direto da grade
de transformação envolvida na transformação.
O desvio padrão PG das transformações discutidas no Apêndice B-2 vem direto dos
parâmetros de transformação envolvidos na transformação T.
PG G2 T2 .
(b) Se a transformação envolve duas grades, G1 e G2, a incerteza PG do ProGriD é
dada por:
PG G21 G2 2 .
F PG
2
U2
APÊNDICE D
Limites da Transformação
As transformações que o ProGriD faz têm uma restrição em termos de área de validade.
Esta área é definida pela extensão da rede a ser transformada. Este limite é definido por
retângulos, cujos valores numéricos variam em função do tipo de coordenada de entrada.
Estes limites são apresentados a seguir.
Os limites definidos pelas as coordenadas UTM também variam entre as diferentes redes
utilizadas. O ProGriD tem que estabelecer se o fuso dos dados de entrada corresponde a
algum dos fusos que cobrem o Brasil (ver Tabela D-3 e Figura D-1), para apenas depois
disto verificar se estes dados se encontram nas áreas de transformação. Após isso, os
limites norte, sul, leste e oeste são testados. Estes limites são os mesmos para todos os
fusos para uma mesma rede. São eles:
o Norte, CA 61: entre 6.950.000 metros e 8.785.000 metros.
o Norte, CA 70+72: entre 6.320.000 metros e 9.950.000 metros.
o Norte, demais referenciais: entre 0 metro e 10.000.000 metros.
o Leste, todos os referenciais: entre 166.000 e 834.000 metros.
Os limites definidos pelas as coordenadas cartesianas são apresentados nas Tabelas D-3 e
D-4, e são válidos apenas para as redes em SAD69 Técnicas Doppler e GPS e
SIRGAS2000.
X Y Z
NE 5293295 -3505770 607243.6
NW 1723367 -6110598 607243.6
SE 4408809 -2919972 -3554106
SW 1435400 -5089544 -3554106