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ProGriD

Guia do Usuário.

IBGE
Instituto Brasileiro de Geogralia e Estatística
Avenida Brasil, 1567\
Rio de ,Ianeiro, RI 2 I24\-05\ Brasil

.Junhu de 2009
~.
J unho de 2009
Guia para USlIúrlos do ProGriD

NOTA SOBRE ATUALIZAÇÕES

Este Guia para Usu<Írios do ProGriD sofreu <llgumas atualizações:

Versüo 1, arquivo ProCriD Cuia do Usuitrio 1'.J.do(:, ele Novcmbro ele 2008:
Versão origillJI.

Vcrsüo 1, arquivo PI'OCriD Guia do Usuário 1'.1 JII1J2009.doc, de Junho dc 2009:


Correções ortogr8fícas, 8tualízação de algumas figuras e correção de valores 11a

Tabela I)-l, Limites Leste do Fuso UTM e 11umcraçflo de algumas figuras.

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Junho de 2009
Guia para Uswírios do ProGriD

Índice

NOT/\ SOBRE i\TUi\L1Zi\<,'àl,S 2


1.0 Introdução 7
2.0 Rodando o ProGriD 10
2, I Iniciando o ProGriD 10
2.2 Seleç,10 do Sistema de Referência de Entrada 11
2,3 Seleçco do Sistema de Referência de Saida 12
2,4 Seleçco do Tipo de Coordenada de Entrada 13
2,5 Seleção do Tipo de Coordenada de Saída 13
2,6 Opções para Entrada de Dados 14
2.7 Opções pma a Saída de Dados 14
2.8 Processamento dos Dmios de Entrada 15
3.0 Entrada via Teelado 16
3.\ Entrada cle CoorL!enm!as Geodésicas Vie\ Teclado (Cirau Decimell) 18
3.2 Fntrada de Coordenadas Geodésicas via Teclac\o (Graus Scxagcsimais) 19
3,3 Entrada de Coordenadas UTM via Teclado 21
4.0 Elltrélda ele Coor(h:~llaclas via Arquivo Texto 24
4.1 Formato do /\rCJuivo Texto 24
4.2 Seleçco do i\rquivo Texto 25
4.3 Registros de Comentilrios do Arquivo texto 25
4,4 Delimitadores de Campo do Arquivo Texto 26
5,0 Entr8da no Formato GML 27
6.0 'Tipos de Saida' para o Resultado da Transil,rmaçào 28
6. I Saida em Tela 28
6.2 Saida em Arquivo texto 29
6,3 Saída em Arquivo GML 30
6,4 Saida no Formato PDF 34
6.5 Ordenamento e Expressflo das Coordenadas de Saída 35
7.0 Processando J Transforl1lclçào 37
7, I Exemplo de Erro em Entr"da de Texto (UTM) 39
7.2 Exemplo de Erro em [':ntradJ dl: Texto (Coordcn(leb Geográfica) 40
8.0 Contigur,lçõcs do Progrilll1d 43
R.l .h\llcla de Loullizay:io 44
:::;.2 .Llllela do Lirnik de Cubertura 45
8.3 Arquivo da Grade de Transformaç8o 45
Y.O Lidando com Coorden(l(1as fora da Área de Transformação 47
9.1 Elltrad" por Teclado 47
9.1, I Elltrada de Coordeuadas UTM 47
9.l.2 Entrada tk Coordenadas Geodésicas 47
9. I ,3 Elltl'ada por Arquivo 48
APÊNDICE A 50
APÊNDICE B 54
i\pf'NDICE C 64
APÊNDICE D 65

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ProGriei GUl8 do Usuúrio v.I JU1l2009.doc
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Guia para Usuários do ProGriD

Lista de Figuras

Figura 2-1 Tela Principallnieial do ProGriD ..... .. II


Figura 2-1 Seleção do Sistcl11Cl de Referencia de Entrada.. . 12
Figur:l 2-~ Sck(,',;:\o do Sistema de Rcft'r0ncia de Saída.. 12
I:igura 2-4 Sele\'co do Tipo de Coordcn'lda de Enlr"da .. .. I]
Figura 2-5 Caixa de Sckção do Tipo de Coordenada de Saída, . 13
Figura 2-6 Caixa de 5ele\,,1O do tipO de eoordenad'l de enlrada.. . .14
Figura 2-7 Tela principal do ProGriD com as opções de transformação escolhidas 15
Figura 3-1 Sdeção de entrada via teclado. 16
Figura 3-2 Entrada de Coordenadas Gcoclé,sicas via tcc\(lc1o. 16
Figura 3-3 Entrada cle Coordenaoas UTM vi(llec!aclo ... . ..16
Figura 3-4 Caixa de texto com o nome do arquivo de dCldos... . 17
Figura ]-5 Tel" de 'Salv"r como'. 18
Figura ]-6 Janela de Enlrada das Coordenado Geodésicas em Grau Decimal....... . 19
Figura ]-7 Caixa de erro com Lalilude Inválida....... ... 19
Figura 3-R Caixa de erro com Longitude InviÍlida.. .. 19
Figura 3-9 hmela de Entr(lcla de CoordenadJs Geodésicas... . 20
Figura ]-10 Caixa de elTO de 1"lilude inv:'rlida.. . .20
Figura ~-ll Caixa de erro de l<ltitude inválie1:-l.... .20
Figura )-12 Caixa de ~rro de latitude invúlída..... ... 21
Figura 3-13 C(lixa de erro de longitude inválida. .... 21
Figur(l ]-14 C~ixa de erro d~' longiludt' inválida. ..21
Figura )-15 Caixa de erro de longitude inv;:J1ída . ..21
Fi~llI'a
]-1 (í Janela de Entrada de COOl'dcnadas UTM .22
Figura 3-17 C(lixa de erro de Coordenadi:1S UTM inv<iliclas .. 22
Figura 3- J 8 C1Íxa de erro de Coordenadas UTM ll1v:ílidas . 23
Figura ]-19 Lista para Seleçoo do Fuso das Coordenadas UTM.... .23
Figura 4-1 Seleçoo de Enlr,lda via Arquivo lexto..... 24
Figma 4-2 List" p"ra Selcçco das Coordenadas UTM 24
Figura 4-:' .List8 para Seleção das Coonknad<ls Geodésic8s. .. 25
Figura 4-4 Caixa de Texlo com o Arquivo de Coordenadas j:'r Selecionado.... .. 25
Figura 4-5 Exemplo de Arquivo de Coordenada de Entr<lc\a. .26
Figura 4-6 Delimitadores de Campo do Arquivo texto. 26
Figura 6-1 Delimitadores de Campo do Arquivo texto. ..28
Figura 6-2 Saida em Tcln das Coordenadas COl1vertid<ls .... ... 29
Figura 0-] Saír\(l elll Arquivo pur .. .. ..35
r:'igur;l 7- \ rvkn~<lgclll de proCCSS;llnClllO di.: arquivo IcxtO.. ... ..38
I"igllr;l 7-2 CaixêI ele texto 'Nome do Arquivo' .... .... ]R
Figura 7-3 Exernplo de t:rros em entrada de dados no sistema UTM. . . . .. 39
Figura 7-4 Exemplo de mensagens de. processamento .39
Figura 7-5 Excmplo de mcnsagens de processamento. . ... 40
Figura 7-6 Erro em entrada ele coordenadas geodésicas ..... .4l
Figura 7-7 Lista de mensagens de prucessélmento...... .... 41
Figura 7-'X McnS,Jgelll de erro ... . ... 41
FigLLnl 7-9 Mcnsngcm de erro. . 42
Figura 8-1 Menu de Configuração do Programa. .... 43

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Guia para Usu8rios do ProGriD
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Figura 8-2 J(,l11cla dc ConfiguraçflO . 44
Figura R-3 Janela dc Locêl1izaçi1o... . . . .
.44
Fig.ura 8-4 Tela de l3uSGI de Diretório.........
.. .. .
. 45
FigurJ 8-5
Visualização dos Limites da élrea de Cobertura .
..... .. 46
Figura 8-ó Janela do Arquivo da Gr(lcie de Transformação.
. 51
Figura A-! Rede Córrego Alegre J 961 .
..... 51
Figurn A~2 Redes Córrego I\ic'grc 1970 e 1972 .
..52
Fi"ur" A~., I<élk SAI) 19()() . ... 52
Figura A~4 Rede SAI) 1%9/19% .
Figuro A~5 Rede SIRGAS 2000. .. . 53
Figura l3-l Fluxo das transformações bi-dimcnsionais . . .55
Figura 13-2 Fluxo das transformações tri-dimcnsionais 57
Figura 13-3 'Fluxo das transform(l,:.ões mistas... . .59
Fi"urn D~I vusos UTM cobrindo o Brasil......... . 66

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Guia para US1l8rios do ProGriD

Lista de Tabelas
.30
Tabela (1- .I Tipo de coorden8ctas mostradas em arquivo texto
..31
Tabela 6- 2 Formato GML...... . . .
.36
Tabela 6-] Regras de ordcnamento c expressão de coordenadas ....

... 55
Tabela 13- I Transformações par" SIRGAS2000 .....
... 56
Tabela 13- 2 Tr<lnsformações de SIR(j,AS2000 .
..58
Tabela B-.3 "l"ransl'orm:-H,',ôcs êntre refercnc.iais tri-c1imcllcionaís .
.60
Tabcl;-l 13- 4 Tr<ll1slorlll;l~~Õl~S"Il1ISI;lS" .
..63
T(lb('\a B- 5 Tral1sforlll(1t;àç-,s entre o mesmo referencial lri-dimcncional. ....

... 65
Tabela D- I l"imites del"nidos pelas coordenadas geodésicas ....
..... 66
Tabela D- 2 Correspondência entre fusos e meridiano central.
67
Tabela l)-:; V~llores Limites para as coordenadas cartesianas .....
.67
Tabela J)- 4 Máximos c mínimos par;] as coordenadas cartesianas.

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Guia para USLlúrios do ProGriD

1.0 Introdução

Bem-vindos ao ProGriDI

Este documento é o guia do usuário do ProGriD, UI11Cl aplicaçflO desktop que roda no
nmbienle Microsoft Windows, desenvolvido ele modo (l permitir (\ transf'ormClçào de
coordenadas entre os sistemas de referência oficiais em uso no Brasil: Córrego Alegre,
SAD 69 e SIRGAS2000, O ProGriD foi desenvolvido visando permitir" migraçoo de
b"lleos de dados e mapas de Córrego Alegre e SAI) 69 para SlRGAS2000. em um
csfor~'o de prover ,\ comunidade de LlSlIé,riosde dados gl:ocspaciais de uma fcrr<:lJncnta
que f'leilit" na transi\'oo para o SIRGAS2000,

o ProGriD rcpresl:nL-1 um avanço no lT;-ltamento da lran:-;rorm;l~~ão de coordenadas entre


rc1l;rcnciais geodésicos. Em geraL dois referenci(lis geodésicos se relacionam através de
parâmetros de trallsfor111aç~o constantes para qualqu(:r área cobert(-l por estes referenciais.
O que esta tr;111sforma,:ào nito consegue transformar torna-se em resíduo, representando
as ctiston.;.àes da n:dc. O ProCiriD modela l..':stesresíduos (ou seja, a própria dis/orçào da
rcde) , possibilitando um resultado tinalll1ais preciso.

o ProCriD se vale de C1rCluivoscontendo uma grade de v('l1ores em latitude e longitude


que permite a diret" tr"nsformação enlre Córrego Alegre, SAI) 69 e SIRGAS2000
(incluindo a modelagem dos resíduos mencionada anteriormcnte). Esta grade segue o
formato NTv2, formato esse utilizado em outros países, originalmente o Canadá (onde ()
NTv2 foi descnvofvido), c mais recentemente n" Auslr{dia e I~slados Unidos, A escolha
da grade NTv2 se eleve ao rato de que muitos dos programJs computacionais de GIS ou
CiPS terem capacidade para ler este formato. Deste modo, espera-se que estes prograrnas
pOSS~lm p:lssar a lItililil.ar as meslllas grades lk transl'ormaçflo utilizadas no ProGriDo

o ProGriD l"oidesenvolvido primordialmente comO uma rcrr~11l1Cntade trélllsformaç;;'\o


entre cuorden(ldas bl-dirncl1sionais gc(l(\-:sicas (la!ltuc\l..:l1ongitutie) ou UTM (E/N)
usando-se grades de transrorrna\~I{). I)orérn, ele Lunhérn pennik a transformaçào c1e
coordenadas tri-dimcnsionais geodésicas (latitude/longitude/altitude geométrica) c
cartesianas (X, Y, 7,) em alguns casOS particulares.

o ProGriD efetiva a transformaçào entre as coordenadas bi-dimcnsionais pertencentes a


materializações do Córrego Alegre e do SAD 69, a saber:

• A materializaçào ele 1961 do Córrego Alegre. referida no ProGriD como Có,.rcgo


Alegre (1961)
• AS materiali7.<l\'ões de 1970 c 1lJ72 do Córrego Alegre, trataelas em conjunto, c
referida como Córrego Alegre (IY70+1972! no ProGriD,
• 1\ mJtcriali/(,H.;ào origimll do S;\D ()9, incluindo apenas a rede clássica, chamada
simplesmente de SAD6Y I?edc Clássico.
• 1\ m,ltcrialil,;;lCào de 1996 do S;\D 69, inclllll1do apenCls a rede clilssica, chamada
!lO PruGriD de SAD6Y/()(j Ncclc Clcíssic(I.

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GUi8 para Usuc1rios do ProGriD

Deve ser ressaltado que os pontos determinados por técnicrls espaciais 110 SAD 69 foram
retirados dos motericliZoções do SAD (,9 acima. Isto foi clevido a dois fatores: (a) estes
pontos scrcrn de llatureza tri-dimcnsional; (b) estes pontos terem um padrão de distorção
muito menor que aqueles determinados pcl~s técnicas tcrrcsles (triangul<lção c
poligol1ação). Estes pontos foram agrupados no ProGriD como:

• SAD 69 Técnica Doppler ou CPS.

Deve ser ressaltado que os pontos pertl:t1ccntes ao conjunto, acima não const.ituem lima
materialização distinta do SAD 69. Esta separ::lÇ~oé apenas feita de modo a se permitir
um 1T81JI11C11tO numérico diferenciado destes pontos. Estas redes são apresentadas no
Apêndice A.

1\ rel"çiio entre SAD 69 Técnica Doppler ou GPS c SIRGi\S2000 ocorre através cios
parflmdros de transfurll1:-H;;~IO.N;\u I::xistt' 11\:'cessidark de Illodel::lgC11l dt~distorções neste
caso jú que elas süo hOlTlogênc<-\s c diminutas.

Conforme mencionado anteriOrlllcnlc, o ProGriD supurta o emprego de coordenadas bi e


tri-dimcnsionais, dependendo do rercrcncial empregndo. Os tipos de coordenadas
utilizadas associadas a cada um dos refCrCllCiJis são listados 8baixo .

• Córrego Alegre (1961): latitude/longitude e UTM E. N .


• Córrego Alegre (1970+1972): Jatitude/longilllde e UTM E. N.
• SAJ)69 Rede Clássica: latitude/longitude e UTM E, N.
• SI\D69/96 Rcde Clássica: I"titude/longitude e UTM E, N.
• SAD69 Técnica Dopplcr/GPS: latitudeilongitudehlltllra geométrica, Cartesianas
X, Y, L, I"titllde/longitucle e UTM E, N.
• SIRGAS2000: latitudc/longituclc/cliura geométrica, Cartesiana, X, Y. Z.
I"titude/longitllllc e UTM E. N.

Além das transformações entre c3da um dos rei'crcnclais para o SIRGAS2000, o ProCriD
também permite a \raI1SIÓrlll;-l\,~lU entre cks, 111l1ll101(l1 de 162 transformações possíveis.
Uma discussão mais C!ctéllhac\;l destoas transfórmaçõc.s se encontra no Apêndice B deste
manual.

o ProCiriD trata as incerll:zas ~lssociadas às transformações.


tJl11bél11 Uma discussão mais
detalhad<l deste tratamento é npresenlada no Apêndice C deste manual.

Muitas ei:Js feições empregadas no ProGriD vierJm de sugestões de L1su<Írios através de


diversas consultas (:m cvcntos científicos e ele um questionilrio disponível 011 line. Estas
sugestões levaram a que o ProGriD tente endereç'ar alguns tipos gerais de formato de
entrada e s<lída de dados, como o rormato GML. formatos comerciais não são suportados
pelo ProGriDo

o ProCiriD roda em ambiente dt'sktop e nno requer acesso n internet. Ele US(l uma
biblioteca de Iransrorrna~'~lo
comUlll para fazer a lTílnsh)l'maçào dos dados de enlrada
baseados no progr<lllla NTv2, ;\ bibliOh.;ca de lrans!'ormaçilo c um conjunto .NET que

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