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Controlo do atuador

AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2


Bus de campo Foundation

Manual Integração de aparelhos


Controlo do atuador
Índice AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Ler primeiro a documentação!



Observe as informações de segurança.

Objetivo da documentação:
Este documento contém informações para o arranque pessoal da técnica de controlo e programadores de
técnicas de controlo. Deverá ajudar a integrar o atuador na técnica de controlo através da interface de bus de
campo.

Documentos de referência

Instruções de operação (montagem e colocação em funcionamento) do atuador

Manual (operação e ajuste) do controlo do atuador AC 01.2 Foundation Fieldbus
A documentação de referência pode ser obtida na Internet: www.auma.com ou diretamente na AUMA (ver
<Endereços>).

Índice Página
1. Informações de segurança.................................................................................................... 4
1.1. Condições para o manuseamento seguro do produto 4
1.2. Área de aplicação 5
1.3. Advertências 5
1.4. Notas e símbolos 5
2. Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus.............................................................. 7
2.1. Características de desempenho 7
2.2. Modelo de camadas 8
2.3. Camada física 9
2.3.1. Bus H1 9
2.3.2. High Speed Ethernet (HSE) 10
2.3.3. Ligação entre H1 e HSE 10
2.3.4. Transmissão de dados e fonte de alimentação 10
2.4. Pilha de comunicação 11
2.4.1. Link Active Scheduler - LAS 11
2.4.2. Controlo de comunicação 11
2.4.3. Serviços 12
2.5. Camada de aplicação 13
2.5.1. Modelo de blocos 13
2.5.2. Descrições de dispositivos 14
2.5.3. Gestão do sistema 14
2.5.4. Configuração do sistema 14
2.6. Topologia 15
3. Colocação em funcionamento.............................................................................................. 18
3.1. Introdução 18
3.2. Configuração de rede 18
3.2.1. Etiqueta e endereço do dispositivo 18
3.2.2. Configurar o parâmetro de ligação principal 20
3.2.3. Configurar os parâmetros de processo 20
3.3. Blocos de funções 20
3.3.1. Comandos de operação 21
3.3.2. Feedbacks do controlador do atuador 24
3.3.3. Válvula multiporta 25

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Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Índice

3.3.4. Configurar os parâmetros dos blocos de função 25


4. Eliminação de falhas.............................................................................................................. 50
4.1. Pesquisa de falhas 50
5. Dados técnicos....................................................................................................................... 51
5.1. Interface de bus de campo Foundation 51
6. Anexo...................................................................................................................................... 54
6.1. Mensagens de estado dos blocos de transdutor com codificação das variáveis de erro 54
XD_ERROR e XD_ERREXT
6.2. Seleção do parâmetro RESTART do bloco de recursos 55
6.3. Modo de funcionamento em bloco 55
6.4. IO_OPTS, Disponibilidade e descrição 56
6.5. CONTROL_OPTS, Disponibilidade e descrição 57
6.6. STATUS_OPTS, Disponibilidade e descrição 58
6.7. Proposta de cablagem de sensores externos, tecnologia condutora 2 59
6.8. Proposta de cablagem de sensores externos, tecnologia condutora 3 60
6.9. Proposta de cablagem de sensores externos, tecnologia condutora 4 61
Índice alfabético..................................................................................................................... 62

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Controlo do atuador
Informações de segurança AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

1. Informações de segurança
1.1. Condições para o manuseamento seguro do produto
Normas/diretivas No que respeita à montagem, ligação elétrica, colocação em funcionamento e
operação no local de instalação, o explorador do sistema e o construtor do sistema
têm de garantir que todos os requisitos legais, diretivas, regulamentos, normas
nacionais e recomendações sejam respeitados.
Incluem-se aqui, entre outras:
● Normas e diretivas como, p. ex., a norma IEC 60079 “Ambientes potencialmente
explosivos”:
- Parte 14: Planeamento, seleção e construção de instalações elétricas.
- Parte 17: Inspeção e manutenção de instalações elétricas.
● Respetivas diretivas de estruturação para aplicações com bus de campo.

Informações de
As pessoas que trabalham com este aparelho têm de familiarizar-se com as
segurança/
informações de segurança e alertas apresentados nestas instruções de operação
alertas e cumprir as instruções indicadas. As informações de segurança e os sinais de alerta
instalados no produto têm de ser observados para evitar ferimentos pessoais e
danos materiais.

Qualificação do pessoal A montagem, ligação elétrica, colocação em funcionamento, operação e manutenção


do produto devem ser realizadas apenas por técnicos especializados e autorizados
pelo explorador ou construtor da instalação.
Antes de iniciar os trabalhos neste produto, as pessoas têm de ter lido e
compreendido estas instruções de operação, bem como ter conhecimento e cumprir
as regras de segurança no trabalho reconhecidas.
Trabalhos em áreas potencialmente explosivas estão sujeitos a disposições especiais.
O explorador ou construtor da instalação é responsável pelo cumprimento e
monitorização destas regulamentações, normas e leis.
Carga eletrostática Os processos que geram carga elétrica forte (processos mais fortes do que a fricção
manual) na superfície do dispositivo devem ser sempre excluídos, uma vez que
podem provocar descargas da escova de propagação e, portanto, a ignição de uma
atmosfera explosiva.
Tal também se aplica a revestimentos ou invólucros de proteção contra incêndios
opcionalmente disponíveis.
Riscos de ignição Uma avaliação de risco de ignição de acordo com a norma DIN EN ISO 80079-36/
-37 foi realizada para as caixas redutoras de acordo com o estado atual das normas.
Superfícies quentes, faíscas geradas mecanicamente, bem como eletricidade estática
e correntes de compensação elétricas foram identificadas e avaliadas como as
principais fontes de ignição possíveis. As medidas de proteção para evitar que as
fontes de ignição se tornem eficazes foram aplicadas às caixas redutoras em
conformidade. Isso inclui, em particular, a lubrificação da caixa redutora, o grau de
proteção IP e as indicações (advertências) contidas nestas instruções de operação.

Colocação em Antes da colocação em funcionamento, deve verificar-se se todos os ajustes estão


funcionamento em conformidade com os requisitos da aplicação. Ajustes incorretos poderão causar
perigos específicos à aplicação como, por ex., danos na válvula ou na instalação.
O fabricante do produto não se responsabiliza por eventuais danos resultantes de
ajustes incorretos. Neste caso, o utilizador assume completamente todos os riscos.

Operação Pré-requisitos para uma operação segura e sem falhas:


● Transporte e armazenamento adequados, instalação e montagem corretas,
bem como colocação em funcionamento cuidadosa.
● Utilização do produto apenas se este estiver em perfeito estado e mediante
observação destas instruções de operação.
● Informar e eliminar (mandar eliminar) imediatamente eventuais falhas e danos.
● Observação das regras reconhecidas para a segurança no trabalho.

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Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Informações de segurança

● Observação da legislação nacional.


● A carcaça aquece durante o funcionamento, podendo ser alcançadas
temperaturas de superfície > 60 °C. Para proteção contra eventuais
queimaduras, recomendamos, antes de iniciar os trabalhos, controlar a
temperatura da superfície do aparelho utilizando um aparelho de medição da
temperatura adequado, e usar luvas de proteção.

Medidas de proteção O explorador ou construtor da instalação é responsável por garantir que sejam
disponibilizadas todas as medidas de proteção no local como, por ex., tampas,
barreiras ou dispositivos de proteção para todas as pessoas que trabalham com/na
instalação.

Manutenção Para garantir o funcionamento seguro do aparelho, têm de ser observadas as


instruções de manutenção apresentadas neste manual.
Modificações no aparelho só são permitidas após consentimento por escrito do
fabricante.
1.2. Área de aplicação

Os controladores do atuador AUMA são destinados exclusivamente para controlar


atuadores AUMA.
Outro tipo de aplicação apenas é permitido com autorização explícita (por escrito)
do fabricante. Não são permitidas, por ex., as seguintes áreas de utilização:
● Controlo de motores
● Controlo de bombas
A AUMA não assume qualquer responsabilidade pela utilização incorreta ou para
fins não autorizados dos aparelhos.
A observação e consideração destas instruções de operação são também parte da
utilização prevista do equipamento.
1.3. Advertências

Para realçar processos importantes para a segurança, neste manual, aplicam-se


as seguintes advertências, as quais estão identificadas com uma palavra-sinal
(PERIGO, ATENÇÃO, CUIDADO, AVISO).

Situação de perigo imediato de risco elevado. A não observação da advertência


provoca a morte ou ferimentos graves.

Situação potencialmente perigosa de risco médio. A não observação da


advertência pode levar à morte ou a ferimentos graves.

Situação potencialmente perigosa de risco menor. A não observação da


advertência pode levar a ferimentos ligeiros ou moderados. Esta advertência
pode também ser utilizada relativamente a danos materiais.

Situação potencialmente perigosa. A não observação da advertência pode


levar a danos materiais. Não é utilizada em caso de perigo de ferimentos
pessoais.

O símbolo de segurança alerta para perigo de ferimentos.


A palavra-sinal (neste caso, PERIGO) indica o grau de perigo.
1.4. Notas e símbolos

Os seguintes símbolos e notas são utilizados nesta documentação:

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Controlo do atuador
Informações de segurança AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Informação O termo Informação antes de um texto alerta para observações e informações


importantes.
Símbolo FECHADO (válvula fechada)
Símbolo ABERTO (válvula aberta)
Aceder ao parâmetro através do menu
Descreve o caminho no menu para aceder ao parâmetro. Desta forma, o parâmetro
procurado pode ser facilmente encontrado no display através do botão de premir
do controlo local. Os textos do mostrador são apresentados com fundo cinzento:
Mostrador.
➥ Resultado de uma ação
Descreve o resultado da ação anterior.
Advertências no dispositivo

Podem estar aplicados no dispositivo os seguintes sinais de alerta:


Sinal de alerta geral
Aviso geral de um local de perigo.
Superfície quente
Aviso de superfície quente, por ex., devido a temperaturas ambiente elevadas ou
exposição direta ao sol.
Tensão elétrica
Tensão perigosa! Aviso de perigo de choque elétrico. Em alguns dispositivos, existe
ainda, por baixo do sinal de alerta, uma indicação temporal, como "30 s". Após o
desligamento da alimentação de tensão, é necessário aguardar o tempo indicado.
Só depois é permitido abrir o dispositivo.

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Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus

2. Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus


Para a troca de informações entre os sistemas automatizados, bem como entre
dispositivos de campo descentralizados ligados, são hoje principalmente utilizados
como sistemas de comunicação dos bus de campo de série. Em vários milhares de
aplicações bem-sucedidas, foi notavelmente comprovado que a tecnologia de bus
de campo pode poupar até 40% dos custos de cablagem, arranque e manutenção,
comparando com a tecnologia convencional. Apesar de os bus de campo específicos
de fabricante, frequentemente incompatíveis uns com os outros, terem sido utilizados
no passado, hoje são utilizados quase exclusivamente sistemas abertos e
padronizados. Isto permite que o utilizador não esteja dependente de fornecedores
individuais e pode escolher o melhor produto com o preço mais económico de uma
grande gama de produtos.
Desenvolvimento Em 1992, uma organização internacional, a ISP (Interoperable Systems Project),
histórico foi fundada com o objetivo de criar um padrão de bus de campo uniformizado
internacionalmente para utilização em áreas de risco. Ao mesmo tempo, os
fabricantes e utilizadores do FIP francês (Flux Information Processes; anteriormente:
Factory Instrumentation Protocol) fundaram a organização de utilizadores
internacional WorldFIP. Em conjunto com a FIP North America, constituem um forte
contraponto ao Consórcio ISP. Em 1994, a ISP e a WorldFIP uniram-se à Fieldbus
Foundation, com fundamentos técnicos, políticos e económicos. O objetivo da
Fieldbus Foundation é criar um padrão de bus de campo internacional para áreas
de risco que seja amplamente utilizado como um bus de campo IEC padrão.
Organização de A Fieldbus Foundation é uma organização não comercial independente. O seu
utilizadores objetivo é desenvolver e manter um bus de campo uniforme internacionalmente
para tarefas automatizadas – o Foundation Fieldbus. Os utilizadores e fabricantes
de dispositivos de campo e sistemas de automatização fazem parte dos membros.
A Fieldbus Foundation é composta por vários grupos de trabalho, que são
responsáveis por, entre outras coisas, pelo suporte técnico, marketing e assistência
aos membros. Site da Fieldbus Foundation: www.fieldbus.org.
Certificação do Este bus de campo é um padrão de bus de campo aberto que permite a integração
dispositivo de dispositivos de diferentes fabricantes dentro de um sistema e, quando necessário,
garantir a permutabilidade (interoperabilidade). No entanto, isto é apenas possível
se todos os dispositivos cumprirem a especificação exata. Para dispositivos
aprovados pela Fieldbus Foundation, os utilizadores e os fabricantes garantem que
cumprem os requisitos de especificação.
2.1. Características de desempenho
Em comparação com outros sistemas de bus de campo, o Foundation Fieldbus
oferece uma vasta gama de serviços e funções:
● Alimentação do bus do dispositivo de campo
● Topologia em linha ou árvore
● Comportamento dinâmico determinista (previsível)
● Transmissão de dados distribuída: Transferência de dados distribuída (DDT)
● Modelo de bloco padronizado para interfaces de dispositivos uniformes
(interoperabilidade, permutabilidade)
● Funções de tendências e manuseamento do alarme
● Capacidade de expansão flexível com base na descrição do dispositivo
● Segurança intrínseca para utilização em áreas explosivas (opcional)

Processamento de
A transmissão de dados distribuída na rede do Foundation Fieldbus permite que um
dados de processo único dispositivo de campo execute tarefas automatizadas individuais através dos
descentralizado blocos de funções padronizados. Se um dispositivo de campo incluir, por ex., o bloco
de função PID, pode controlar individualmente uma variável do processo. Esta
transferência de automatização do nível de automatização para o nível de campo
liberta o controlo do processo central.

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Controlo do atuador
Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Figura 1: Estrutura típica do Foundation Fieldbus

HSE FF Bus baseado em Ethernet de alta velocidade


H1 FF Bus baseado em H1
LD Dispositivo de ligação
PC Adaptador de corrente (Alimentação elétrica do FF H1)
Controlador do atuador com blocos de funções:
PID Controlador de processo
AO Saída analógica (posição nominal da válvula)
AI Entrada analógica (por ex., do sensor de medição de caudal)

2.2. Modelo de camadas


A estrutura do Foundation Fieldbus baseia-se no modelo de referência ISO/OSI
(International Standards Organisation - Open Systems Interconnection). Este modelo
consiste em 7 camadas. O Foundation Fieldbus utiliza apenas 3 camadas:
● Camada 1: camada física (Physical Layer)
● Camada 2: camada de ligação de dados (Data Link Layer)
● Camada 7: camada de aplicação (Application Layer)
As camadas 3 a 6, tal como em vários outros sistemas de bus, não são utilizadas.
A camada 7 é dividida numa Subcamada de acesso ao bus de campo (FAS) e numa
Especificação de mensagem de bus de campo (FMS). As camadas 2 e 7 são
combinadas em uma pilha de comunicação.
A particularidade do Foundation Fieldbus está relacionada com a camada 7. Camada
de aplicação dependente do dispositivo e disposta por camadas. Enquanto o
processo de aplicação real não for definido para o modelo ISO/OSI, a Fieldbus
Foundation define uma camada de aplicação especial. Esta camada inclui um modelo
de bloco com componentes de função e descrições dos dispositivos (DD).
Dependendo dos elementos de função executados no modelo de bloco de um
dispositivo, os utilizadores podem aceder a diferentes serviços.
Assim, a especificação do Foundation Fieldbus consiste em três elementos de função
principais:
● Camada física (Physical Layer)
● Pilha de comunicação (Communication Stack)
● Camada de aplicação (Application Layer) 8

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Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus

Figura 2:

2.3. Camada física


O nível do bus mais baixo, a camada física, baseia-se na norma IEC 61158-2. Esta
camada define de que forma a ligação física à rede do bus de campo e a
transferência de dados é efetuada.
O Foundation Fieldbus utiliza dois sistemas para a comunicação. Para a comunicação
e ligação direta dos dispositivos de campo, a versão H1 mais lenta, dentro da técnica
de controlo e para ligar os sistemas ROM (Remote Operations Management) da
versão HSE rápida que é baseada em Ethernet industrial
2.3.1. Bus H1
A seguinte lista fornece uma breve visão geral das características e funções do bus
H1. Vários Manuais de aplicação contêm informações adicionais sobre o Fieldbus
Foundation (por ex. AG-140, AG-163, AG-181, FD-043).
● Transferência de dados: codificação Manchester.
● Taxa de transferência de dados: 31,25 kbit/s (fixo, não pode ser alterado).
● Pré-condição para comunicação livre de erros: alimentação elétrica suficiente
para o dispositivo de campo, ou seja, pelo menos 9 volts em cada dispositivo.
Para o planeamento da rede estão disponíveis ferramentas de software que
calculam as correntes resultantes e a voltagem dos terminais com base na
topologia da rede, na resistência da linha e na tensão de alimentação. Por ex.,
TM
DesignMATE , disponível em www.fieldbus.org.
● Ligação do dispositivo de campo através da versão H1. O Foundation Fieldbus
Power Conditioner está ligado ao cabo de bus como um dispositivo de campo
(paralelo). Os dispositivos de campo que são alimentados por fontes de
alimentação adicionais também têm de ser ligados a esta fonte de alimentação.
● O consumo de energia máximo dos dispositivos que consomem energia na
rede H1 tem de ser inferior à energia elétrica fornecida pelo Foundation Fieldbus
Power Conditioner.
● Topologia de rede: topologia de linhas ao utilizar caixas de distribuição, bem
como topologia de estrela, árvore ou uma combinação das duas.
● Ligação do dispositivo: geralmente através de linhas de abastecimento curtas,
de forma a que os dispositivos possam ser ligados/desligados sem afetar a
comunicação com outros utilizadores.

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Controlo do atuador
Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

● Comprimento máximo de uma linha de abastecimento: 120 m, dependendo do


número de linhas de abastecimento utilizadas e do número de dispositivos por
linha de abastecimento.
● Comprimento máximo do cabo de um segmento H1 sem repetidor: 1900 m.
● Comprimento máximo do cabo de um segmento H1 com um máximo de 4
repetidores: 5 x 1900 m = 9,5 km.
Todas as linhas de abastecimento dos dispositivos de para os distribuidores
têm de estar incluídas no cálculo do comprimento total.
● Número de utilizadores do bus por segmento: em áreas não intrínsecas: máx.
32, em áreas explosivas consideravelmente menos dispositivos (devido às
restrições da fonte de alimentação). Devido à largura de banda disponível do
H1, o número habitual de dispositivos por segmento é, no máximo, 10 a 14
dispositivos.
● Cabo do bus de campo: tipo A (recomendado), apenas este tipo foi concebido
para o comprimento máximo do cabo de 1900 m.
● Terminação: duas por segmento de bus, geralmente um em cada extremidade
do cabo de bus de campo mais longo.
● Blindagem dos cabos de bus: se os cabos blindados forem utilizados
(recomendado), o ecrã é geralmente ligado à terra apenas numa única
localização (normalmente nas proximidades da fonte de alimentação do
Foundation Fieldbus). À parte disto, também estão disponíveis outras filosofias
de ligação à terra (consulte AG-181).
2.3.2. High Speed Ethernet (HSE)
O HSE baseia-se na Tecnologia Ethernet Padrão. Os componentes necessários
estão amplamente disponíveis e são relativamente económicos. A velocidade de
transmissão do HSE é de 100 Mbit/s e pode ser utilizada tanto com cabos de cobre
como de fibra ótica. A Ethernet funciona com acesso bus CSMA aleatório (não
determinista).
Este método não pode ser aplicado em todas as aplicações automatizadas, uma
vez que é prevista uma capacidade em tempo real parcial. A velocidade de
transmissão extremamente alta permite que o HSE tenha uma resposta
convenientemente rápida, quando a tensão no bus é baixa e apenas poucos
dispositivos estão presentes. No entanto, os requisitos para a capacidade em tempo
real à vista de requisitos de automatização de processo têm de ser cumpridos em
cada caso.
Se a carga do bus tiver de ser reduzida devido ao grande número de dispositivos
ligados ou a várias redes parciais HSE ligadas em simultâneo a uma rede maior,
deverão ser utilizados interruptores de Ethernet. Um interruptor lê o endereço de
destino dos pacotes de dados devolvidos e, em seguida, direciona os pacotes para
a respetiva rede parcial. Desta forma, a carga do bus e o tempo de acesso do bus
daí resultante pode ser controlada de forma a que seja personalizada de forma ótima
de acordo com os requisitos.
2.3.3. Ligação entre H1 e HSE

Para ligar um segmento H1 relativamente lento a uma rede HSE, são necessários
dispositivos de ligação (Linking Devices) (consulte a imagem “Estrutura típica do
Foundation Fieldbus” no capítulo “Características de desempenho”).
O dispositivo de ligação adapta a taxa de transmissão de dados e o telegrama de
dados de ambas as redes, tendo em consideração o sentido da transmissão. Desta
forma, é possível instalar redes bastante ramificadas e poderosas em sistemas
maiores.
2.3.4. Transmissão de dados e fonte de alimentação
Um dispositivo que envia dados varia o seu consumo de energia normalmente em
±10 mA a 31,25 kbit/s para produzir uma variação de tensão normalmente de ±0,5
V na rede Foundation Fieldbus para uma fonte de alimentação com 50 Ohm de
impedância. Esta variação de tensão é modulada na fonte de alimentação de corrente
contínua a 9-32 V DC.

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Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus

2.4. Pilha de comunicação


Com o Foundation Fieldbus, os dispositivos de campo podem desempenhar tarefas
automatizadas de forma independente, ou seja:
● cada dispositivo de campo pode trocar dados diretamente com outros
dispositivos (por ex., leitura dos valores de medição, transmissão dos valores).
● os dispositivos de campo enviam e recebem dados em momentos predefinidos.
● certos mecanismos garantem que dois ou mais dispositivos em simultâneo não
acedam ao bus.
Para implementar estes requisitos, o Foundation Fieldbus precisa de um controlo
de comunicações central (Link Active Scheduler = LAS).
2.4.1. Link Active Scheduler - LAS
Um dispositivo de campo que implemente a função Link Active Scheduler (LAS),
executa e controla o processo cronológico da comunicação do bus. Controla todas
as atividades do bus através de um telegrama de dados específico, que envia para
o dispositivo existente. Uma vez que o LAS também identifica endereços de
dispositivos não atribuídos permanentemente, os dispositivos podem ligar a unidade
e ser integrados na comunicação do bus.
Os dispositivos compatíveis com LAS, são designados Dispositivos de ligação
principal (LM). Os Dispositivos básicos (BD) não são compatíveis com LAS.
Num sistema redundante com vários Dispositivos de ligação principal, apenas uma
ligação principal da tarefa do LAS é assumida. Se o dispositivo LAS ativo falhar,
outro dispositivo de ligação principal pode assumir (Fail Operational Design).
O LAS está em constante atualização e transmissão da Live List para todos os
dispositivos de ligação principal. Se um dispositivo for eliminado ou adicionado da
lista, o LAS envia estas alterações através de uma mensagem de transmissão para
todos os dispositivos de ligação principal. Isto significa que todas as ligações
principais têm a Live List atual para que, caso necessário, possam assumir
imediatamente a função LAS sem perda de informação.
2.4.2. Controlo de comunicação
Os serviços de comunicação da especificação FF definem a transmissão de dados
prevista e imprevista (scheduled and unscheduled data transmission). As tarefas
em que o fator tempo é decisivo como, por exemplo, o controlo das variáveis de
processo, são exclusivamente assumidas pelos serviços previstos; a parametrização
e a função de diagnóstico são realizadas através de serviços de comunicação
imprevistos.

Transmissão de dados Para que as tarefas de comunicação possam ser resolvidas a tempo e sem conflitos,
planeada (scheduled as tarefas em que o fator tempo é decisivo são executadas através de um
data transmission) planeamento de transmissão definido. Estas especificações são geradas pela
configuração do sistema FF através do arranque do Foundation Fieldbus.
O LAS envia periodicamente um sinal de sincronização horária (TD: Time Distribution)
para o bus de campo de todos os dispositivos, para que estes tenham exatamente
as mesmas informações de hora. Quando a transmissão é planeada, o tempo e
sequência do telegrama de dados são definidos em detalhe.
Assim, o sistema FF H1 é também denominado como sistema de bus de campo
determinista.
Para cada ação a ser executada (por ex., a execução de um bloco de função ou a
transmissão de um valor de processo) é planeado um tempo definido. Com base
neste planeamento é gerada uma lista de transmissão na qual é determinada quando
um dispositivo de campo em particular é solicitado a enviar os seus dados. Após
receber um telegrama acionador especial (CD: Compel Data) o respetivo dispositivo
(Publisher) envia os dados para a memória de entrada do dispositivo, que estão
configurados para receber estes dados (Subscriber).
Este tipo de transferência de dados é, por isso, denominado método
“Publisher/Subscriber”.

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Controlo do atuador
Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Transmissão não Os parâmetros dos dispositivos e os dados de diagnóstico são geralmente apenas
planeada (unscheduled transmitidos quando necessário, ou seja, mediante pedido. A transmissão destes
data transmission) dados não tem o fator tempo como decisivo. Para essas tarefas de comunicação,
o Foundation Fieldbus proporciona a transferência de dados não planeada.
O LAS concede autorização a um dispositivo para utilizar o bus de campo caso seja
necessário efetuar uma tarefa de comunicação não planeada, desde que não esteja
ativada uma transmissão de dados planeada.
Cada dispositivo pode utilizar o bus até que este devolva a autorização de acesso
ao bus (Token) ou até que o tempo de utilização máximo de acesso ao bus seja
atingido.
A transmissão não planeada proporciona dois métodos de transferência de dados:
“Client/Server” para adaptar as configurações do dispositivo, configuração e
solicitação de dados de diagnóstico, bem como “Report Distribution” para a
transmissão de alarmes.
2.4.3. Serviços
A Subcamada de acesso ao bus de campo (FAS) e a Camada de especificação de
mensagem do bus de campo (FMS) estabelecem a ligação entre a Camada de
ligação de dados e a Aplicação do utilizador (consulte a imagem 2). Os serviços
disponibilizados pelo FAS e FMS não são visíveis para o utilizador. No entanto, o
desempenho e a funcionalidade dos sistemas de comunicação dependem
significativamente destes serviços.

Fieldbus Access Os serviços FAS geram relações de comunicação virtual (Virtual Communication
Sublayer (FAS) Relationships (VCR)) que são utilizadas pela camada FMS superior para executar
as suas funções. Os VCR descrevem vários tipos de processos de comunicação e
permitem o processamento mais rápido de atividades relacionadas. A comunicação
Foundation Fieldbus utiliza os seguintes três tipos de VCR diferentes (consulte a
tabela).

Client/Server Report Distribution Publisher/Subscriber


Comunicação do utilizador Ocorrência, alarme, tendência Transferência dos dados de
processo
Alterar o valor definido, alterar Enviar alertas de processo Transferir valores de processo
os modos de funcionamento para o painel de controlo, de sensores e outros
e dados do dispositivo, transferir dados de tendências dispositivos.
carregar/descarregar, para a recolha de dados a
personalizar os valores de longo prazo.
alarme, diagnóstico remoto.
não planeado não planeado planeado

O tipo VCR Publisher/Subscriber é utilizado para transferir os dados de entrada e


saída dos blocos de funções. Conforme previamente descrito, a transferência de
dados planeada baseia-se neste tipo de VCR.
O tipo VCR Client/Server é a base para os requisitos induzidos pelo utilizador como,
por ex., alterar o valor definido, adaptar e alterar os parâmetros de controlo,
diagnóstico, carregar e descarregar o dispositivo, etc.
Report Distribution é utilizado para enviar alarmes ou notificações de eventos para
o painel de controlo ou dispositivos semelhantes. A transmissão de dados com
Client/Server e Report Distribution não é planeada, uma vez que o tempo de
transmissão não é previsível, logo não pode ser planeado.

Fieldbus Message O FMS fornece os serviços para a comunicação padronizada. Os tipos de dados,
Specification (FMS) que são comunicados através do bus de campo, são atribuídos a serviços de
comunicação específicos. Para uma atribuição única e explícita, são utilizadas as
descrições do objeto. As descrições do objeto incluem definições de todos os
formatos de mensagens de transmissão padrão, bem como os dados específicos
das aplicações. Para cada tipo de objeto é predefinido um serviço de comunicação
especial.
As descrições dos objetos são agrupadas numa estrutura denominada Dicionário
de objetos (Object Dictionary).

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Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus

2.5. Camada de aplicação


Um critério importante para a aceitação no mercado de um sistema bus de campo
é a interoperabilidade dos dispositivos. Interoperabilidade é a capacidade que os
dispositivos de diferentes fabricantes têm de comunicar entre si. Também garante
que o dispositivo de um fabricante possa ser substituído por outro.
Para o efeito é necessária uma especificação de protocolo aberta que defina
uniformemente as funções do dispositivo e as interfaces da aplicação. Outros
utilizadores da rede e programas de aplicação podem utilizar estas interfaces para
aceder a funcionalidades e parâmetros dos dispositivos de campo. O Foundation
Fieldbus cumpre estes requisitos com a ajuda dos blocos de funções e das descrições
dos dispositivos.
2.5.1. Modelo de blocos
O Foundation Fieldbus atribui todas as funções e todos os dados do dispositivo a
três tipos de blocos diferentes:
● Bloco de dispositivo (Bloco Resource)
● Um ou mais blocos de função (Blocos Function)
● Vários blocos de transmissão (Blocos Transducer)

Bloco de dispositivo O bloco de dispositivo (Bloco Resource) descreve as características de um dispositivo


(Bloco Resource) bus de campo como, por ex., o nome do dispositivo, o fabricante, o número de série,
a versão de firmware e hardware, etc.

Blocos de função Os blocos de funções (Function Blocks) descrevem as funções de um dispositivo e


(Blocos Function) determinam de que forma é possível aceder às mesmas. Os cronogramas da
transmissão de dados sincronizada baseiam-se nestes blocos de funções. Cada
bloco, incluindo as respetivas entradas e saídas, tem uma tarefa específica. Cada
dispositivo FF dispõe de pelo menos um bloco de função.
A especificação do FF fornece blocos de função definidos, que podem ser utilizados
para descrever funções básicas típicas. Estas são indicadas na seguinte lista:

AI Entrada analógica
AO Saída analógica
DI Entrada digital
DO Saída digital
PID Proporcional/integral/derivada
SC Caracterizador de sinal
IS Selecionador de entrada

Blocos de transmissão Os blocos de transmissão (Transducer Blocks) expandem as possibilidades de


(Transducer Blocks) aplicação de um dispositivo. Os parâmetros de entrada e/ou saída de um bloco de
funções podem ser influenciados pelos seus dados. Os dados de posicionamento
e medição podem ser calibrados e redefinidos, as propriedades são linearizadas ou
as unidades físicas são redefinidas através dos dados de processo adicionais.
Outros objetos Além dos três tipos de blocos, os seguintes objetos adicionais são definidos no
modelo de bloco:
Os objetos de ligação definem as ligações entre diferentes blocos de funções, tanto
dentro do dispositivo de campo como dentro de toda a rede do bus de campo.
Os objetos de alerta permitem o registo de alarmes e mensagens de eventos no
bus de campo.
Os objetos de tendência permitem o alinhamento de dados de blocos de função
para acesso e análise da análise de tendências através de sistemas de nível superior.
Os objetos de visualização são grupos determinados de conjuntos de parâmetros
de blocos e dados que podem agrupar e apresentar os parâmetros de acordo com
as suas tarefas: controlo de processo, configuração, manutenção e informações
adicionais.

13
Controlo do atuador
Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

2.5.2. Descrições de dispositivos


Ao iniciar, tanto a manutenção como a implementação das funções de diagnóstico
têm de garantir um sistema de comunicação aberto onde o computador de controlo
superior ou os sistemas de controlo tenham acesso a todos os dados do dispositivo
de campo e disponham das informações adequadas.
As descrições de dispositivos (DD) incluem as informações necessárias para cumprir
estes requisitos. Estas fornecem todas as informações disponíveis necessárias à
interpretação dos dados do dispositivo e à apresentação correta no painel de controlo.
2.5.3. Gestão do sistema
A gestão do sistema de cada dispositivo tem as seguintes funções:
● Sincronização das atividades do dispositivo de acordo com a programação de
transmissão predefinida
● Processamento cíclico da lista de transmissão (apenas LAS) dentro da
programação predefinida.
Outras funções executadas pela gestão de sistema:
● Atribuição automática da função LAS a outra ligação principal se a LAS ativa
falhar.
● Sincronização das informações de hora.
● Atribuição automática de endereços para novos dispositivos dentro da rede de
comunicação.
A atribuição automática de um endereço de dispositivo provisório permite a atribuição
de um endereço de dispositivo único e definitivo com o arranque durante uma
comunicação constante. Com este procedimento de atribuição de endereço, são
reservados endereços padrão especiais através dos quais é possível aceder ao
dispositivo novo ainda por configurar. Após ser atribuído um endereço de bus novo,
único e definitivo ao novo dispositivo, bem como uma TAG, este é integrado na rede
de comunicação. O endereço padrão utilizado fica novamente disponível para
atribuição a dispositivos ainda por configurar.
2.5.4. Configuração do sistema
A comunicação programada e todos os dispositivos de bus de campo têm de ser
configurados antes os iniciar pela primeira vez (consulte a imagem seguinte). Para
isso, é necessária uma rede de configuração como, por ex., o Configurador NI-FBUS
da National Instruments.
Figura 3:

1 Dispositivo de configuração
2 Configurar dispositivos básicos
3 Configurar a LAS e a ligação principal

14
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus

As descrições de dispositivos (DD) de todos os dispositivos configurados têm de


ser lidas antes do arranque real da ferramenta de configuração. O software de
configuração tem de conseguir aceder às descrições de dispositivos nas bibliotecas
existentes ou as descrições dos dispositivos têm de ser recarregadas através de
suportes de dados externos.
O software de configuração é utilizado para determinar como e com que dispositivos
as funções de controlo e medição de um sistema são processadas, através da
ligação dos blocos de funções do dispositivo de campo. Esta tarefa pode ser
executada com a ajuda de uma interface de utilizador gráfica. Para isto, as entradas
e saídas dos símbolos de blocos correspondentes têm de estar ligadas e o
comportamento dos blocos definido.
A imagem seguinte mostra um exemplo de um controlo de nível. O valor iniciar do
sensor é ligado a um bloco de função PID. Este bloco pode, por ex., ser
disponibilizado pelo controlo de acionamento de um atuador. A saída analógica mais
abaixo funciona como regulador de posição do acionamento e com a ajuda da
válvula, para regular o nível de enchimento.
Figura 4:

2.6. Topologia
Estão disponíveis várias estruturas para o Foundation Fieldbus:
Topologia ponto a ponto, onde apenas um dispositivo de campo está ligado a
cada linha.
Bus com linhas derivadas; nesta estrutura, os dispositivos de bus de campo são
ligados ao segmento de bus através de uma linha derivada
Topologia das linhas; nesta estrutura o cabo do bus de campo de um segmento
é passado de dispositivo para dispositivo e interligado aos terminais de cada utilizador
do bus de campo. As instalações com o atuador AUMA nesta topologia permitem
a separação de um atuador AUMA individual da rede através do conector circular
AUMA, sem influenciar a disponibilidade dos restantes segmentos.
Topologia em árvore; nesta estrutura os dispositivos de um segmento de bus de
campo são ligados através de linhas de bus de campo distintas a uma caixa de
junção comum. Ao utilizar esta topologia, o comprimento máximo da linha derivada
tem de ser respeitado.
As opções de topologia mencionadas também podem ser combinadas.

15
Controlo do atuador
Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Figura 5:

1 Sistema de controlo
2 Linha principal
3 Linha derivada
JB Caixa de Junção
Com o Foundation Fieldbus, são possíveis linhas ramificadas ou derivadas. O
comprimento de linha possível do bus de campo é determinado através do tipo de
cabo, da secção transversal da linha e do tipo de alimentação do bus.
Comprimento da linha = comprimento da linha principal + comprimento do ramal
individual total
Comprimento máximo = 1900 m com cabo do tipo A
Ao utilizar até quatro repetidores, é possível alcançar um comprimento máximo de
5 x 1900 m = 9500 m
Em ambas as extremidades do cabo principal têm de ser instaladas terminações
do bus de campo.

Número de dispositivos Comprimento do ramal individual permitido


O número de dispositivos permitidos no bus de Comprimento do ramal individual permitido por linha
campo depende do consumo de corrente do derivada para um dispositivo – cada dispositivo
dispositivo, do tipo de cabos utilizados, da utilização adicional reduz o comprimento do ramal individual
dos repetidores, etc. Pata obter detalhes, consulte permitido em 30 metros
o Physical Layer Standard (Padrão de camada
física).
25-32 1m
19-24 30 m
15-18 60 m
13-14 90 m
1-12 120 m

Os detalhes sobre as diferentes opções de topologia são descritos nos seguintes


Application Guides (Manuais de Aplicação) publicados pela Fieldbus Foundation:
AG-140 31.25 kbit/s Wiring and Installation (Cablagem e instalação)
AG-163 31.25 kbit/s Intrinsically Safe Systems (Sistemas intrinsecamente seguros)
AG-170 Function Block Capabilities in Hybrid/Batch Applications (Capacidades de
blocos de funções em aplicações híbridas/em lote)
AG-181 System Engineering Guidelines (Diretrizes de engenharia de sistemas

16
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Informações gerais sobre o Foundation Fieldbus

Cabo "bus" Para o bus de campo Foundation são utilizados diferentes cabos de "Fieldbus". Na
tabela seguinte estão enumerados os tipos de cabos especificados pela norma
IEC/ISA 61158-2 relativa a camadas físicas.
O cabo de "Fieldbus" preferencial é o cabo de "Fieldbus" Tipo A. Este cabo deve
ser utilizado em instalações novas. Contudo, podem também ser utilizados outros
tipos de cabo para a ligação dos cabos de "Fieldbus" (Tipos B, C e D). A
desvantagem destes cabos consiste no comprimento reduzido dos cabos, pelo que
não são recomendados.

Tabela 1: Cabo "bus"


Tipo A Tipo B Tipo C Tipo D
(referência)
Estrutura do cabo Fios duplos Um ou vários Vários fios Vários fios
enrolados fios duplos duplos duplos não
enrolados, enrolados, sem enrolados, sem
blindagem total blindagem blindagem
2 2 2 2
Secção transversal dos fios 0,8 mm (AWG 0,32 mm (AWG 0,13 mm (AWG 1,25 mm (AWG
(nominal) 18) 22) 26) 16)
Resistência loop 44 Ω/km 112 Ω/km 264 Ω/km 40 Ω/km
(corrente contínua)
Impedância característica 100 Ω 100 Ω Não Não
aos 31,25 kHz ±20% ±30% especificado especificado
Atenuação da onda 3 dB/km 5 dB/km 8 dB/km 8 dB/km
aos 39 kHz
Assimetria capacitiva 2 nF/km 2 nF/km Não Não
especificado especificado
Distorção do tempo de 1,7 μs/km Não Não Não
funcionamento (7,9-39 kHz) especificado especificado especificado
Grau de cobertura da blindagem 90% Não Não Não
especificado especificado especificado
Estiramento de rede 1 900 m 1 200 m 400 m 200 m
recomendado (incl. linha
derivada)

17
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

3. Colocação em funcionamento

3.1. Introdução

Um controlador do atuador AUMA com Foundation Fieldbus é colocado em


funcionamento através da rede de bus de campo. Isto conclui a configuração das
etiquetas PD, o endereço do dispositivo e a configuração da aplicação do bloco de
função.
3.2. Configuração de rede
Este capítulo contém informações sobre como adaptar o controlador do atuador
AUMATIC aos requisitos da rede do bus de campo.
3.2.1. Etiqueta e endereço do dispositivo
Antes de ligar o dispositivo com o Foundation Fieldbus, a etiqueta PD (etiqueta de
dispositivo físico) e o endereço do dispositivo têm de ser atribuídos.
A etiqueta PD é um identificador utilizado para o dispositivo. Pode introduzir até 32
caracteres alfanuméricos.
Intervalo de endereços
O endereço dos dispositivos é utilizado para identificar os dispositivos durante a
comunicação. O intervalo de endereços válido encontra-se entre 16 e 247 (0x10hex
e 0xF7hex). Os dispositivos com ligação principal recebem endereços inferiores, os
dispositivos básicos recebem endereços superiores. Para cada tipo de dispositivo
existe um intervalo de endereço correspondente.
O AUMATIC pode ser colocado em ambos os intervalos: no intervalo dos dispositivos
básicos ou no intervalo dos dispositivos de ligação principal. O AUMATIC inicia o
funcionamento com endereço 247 (0xF7hex), bem como o dispositivo básico. Se o
AUMATIC funcionar como dispositivo de ligação principal, o parâmetro MIB
BOOT_OPERAT_FUNCTIONAL_CLASS tem de ser alterado de 0x01 (BASIC) para
0x02 (LM). Em seguida, o AUMATIC tem de ser reiniciado.

Informação A função LAS assume sempre o dispositivo com o endereço inferior no intervalo
dos dispositivos de ligação principal.
Os seguintes parâmetros para a configuração do intervalo de endereços tem de ser
ajustado:

Parâmetro Descrição
V(FUN) O primeiro dispositivo não registado (primeiro nó não registado), o endereço mais elevado
atribuído a um dispositivo de ligação principal é V(FUN) – 1.
V(NUN) O número de dispositivos não registados (número de nós não registados), que define o
tamanho do intervalo de endereços não utilizados. O primeiro endereço que pode ser
atribuído a dispositivos básicos é V(VUN) + V(NUN).

Os dispositivos dentro do intervalo de endereços “não utilizados” são excluídos da


comunicação através do Foundation Fieldbus, uma vez que este intervalo de LAS
não é periodicamente verificado em novos dispositivos. Os parâmetros V(FUN) e
V(NUN) têm de ser ajustados em conformidade com os endereços atribuídos na
rede do Foundation Fieldbus, O intervalo “não utilizado” tem de ser selecionado de
forma a que o LAS não faça uma pesquisa desnecessária de endereços de
dispositivos que não estejam ligados.

18
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

Figura 6:

Configurar a etiqueta e o endereço do dispositivo

Existem três estados de um dispositivo Foundation Fieldbus. Se o estado não


corresponder ao estado SM_OPERATIONAL, nenhum bloco de função foi executado.
Figura 7:

Configuração padrão do AUMATIC:


Etiqueta PD: AUMA AC 01.2
Endereço: 247 (0xF7hex).
Se dois controladores do atuador AUMATIC com o mesmo endereço estiverem
ligados à mesma rede do Foundation Fieldbus, um mantém o endereço atribuído
enquanto o outro utiliza um endereço padrão (de 248 [ou 0xF8hex] a 251 [ou 0xFBhex]).
Alterar o endereço do 1. Eliminar o endereço (CLEAR_ADDRESS).
dispositivo: 2. Atribuir um novo endereço não utilizado (SET_ADDRESS).
Alterar a etiqueta PD: 1. Eliminar o endereço e a etiqueta PD.
2. Em seguida, atribuir novamente o endereço e a etiqueta PD.
Os dispositivos cujos endereços tenham sido apagados, aguardam no intervalo de
endereços padrão com um endereço aleatório selecionado do intervalo entre 248
(ou 0xF8hex) a 251 (ou 0xFBhex) por uma nova configuração. Ao mesmo tempo, a
ID do dispositivo tem de ser conhecida para que o dispositivo possa ser identificado
de forma única. A ID do dispositivo AUMATIC 0A01FF0001WorksNoxSerialNo é
única em todo o mundo.

19
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

3.2.2. Configurar o parâmetro de ligação principal


Para garantir uma comunicação estável, têm de ser cumpridos e adaptados vários
parâmetros aos dispositivos de ligação principal associados. Ao configurar os
parâmetros de acordo com a Tabela 16, tem de ser utilizado o valor mais alto de
todos os dispositivos ligados à mesma rede do Foundation Fieldbus.
Parâmetro de ligação principal do AUMATIC:

Símbolo Parâmetro Descrição


V(ST) Slot time Tempo necessário para uma reposta direta do dispositivo (unidade:
1/256 µs). Configurar um valor ≥ 8 para o AUMATIC.
V(MID) Atraso mínimo do Tempo mínimo entre dois telegramas de dados (unidade: 1/256
Inter PDU µs). Configurar um valor ≥ 6 para o AUMATIC.
V(MRD) Atraso de resposta Tempo máximo de resposta (unidade: Slot time (V(ST));
máximo Configurar um valor ≥ 5 para o AUMATIC.

3.2.3. Configurar os parâmetros de processo


A aplicação do processo é construída através da utilização e combinação de blocos
de funções. O cronograma dos blocos de funções ligados é definido exatamente
durante a configuração da aplicação do bloco de função.
Os blocos combinados têm de ser executados em simultâneo com outros blocos no
cronograma de comunicação. A sincronização da comunicação é executada através
do LAS.
Com a ajuda do parâmetro MACROCYCLE_DURATION é possível definir a duração
do ciclo dos dispositivos ligados à rede.
MACROCYCLE_DURATION especifica a duração do macrociclo. A unidade destes
parâmetros é 1/32 ms e o valor padrão do AUMATIC é 32000 (0x7D00hex = 1 s).
Este valor pode ser otimizado se necessário.
3.3. Blocos de funções
Os parâmetros de entrada e saída dos blocos de função podem ser ligados através
do Foundation Fieldbus para implementar a função automatizada.
O controlo do atuador contém os seguintes blocos de função:

Quantidade Identificação Descrição


1 RB2 Bloco Resource
4 AI Bloco de função de entrada analógica
10 DI Blocos de função de entrada digital
2 AO Blocos de função de saída analógica
8 DO Blocos de função de saída digital
1 PID Bloco de função controlador de processo
1 SC Bloco de função caracterizador de sinal
1 IS Bloco de função de seletor de entrada
1 AITB Bloco de transdutor de entrada analógica
1 DITB Bloco de transdutor de entrada digital
1 DOTB Bloco de transdutor de saída digital
1 AOTB Bloco de transdutor de saída analógica
1 PTB Bloco de transdutor de posicionador (Bloco de transdutor para controlo de
acionamento)
1 AUMACTB Bloco de transdutor de arranque AUMA (bloco de transdutor para arranque
e parametrização)
1 AUMADTB Bloco de transdutor de diagnóstico AUMA (bloco de transdutor para
diagnóstico)

Cada blocos de função de entrada digital é ligado com o transdutor de entrada digital
comum.

20
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

Cada blocos de função de entrada analógica é ligado com o transdutor de entrada


digital comum.
O bloco de função de saída digital e o bloco de função de saída analógica estão
ligados tanto através do bloco de transdutor de posição, do bloco de transdutor de
saída analógica ou do bloco de transdutor de saída digital, consoante a configuração
do parâmetro CHANNEL. Para o bloco de função PID, o bloco de função IS, o bloco
de função SC e o bloco de função RB2 não são necessários blocos de transdutor.
Válvula multiporta:
No caso da variante de produto Válvula multiporta, o bloco de função de saída digital
é ligado ao bloco de transdutor posicionador. Posições da válvula multiporta:
parâmetro CHANNEL «Ch PTB operation commands [8 bit]» valor 8 (MPV posição
1) até 15 (MPV posição 8). Para tal, consulte a tabela «Configurações do parâmetro
CHANNEL para o bloco de função de saída digital (DO)». Ch PTB comandos da
operação [8 bit]
Figura 8: Blocos de funções

3.3.1. Comandos de operação


O controlo de um atuador AUMA com um controlo do atuador por meio do Foundation
Fieldbus pode ser implementado através de um bloco de função de saída analógica
(AO) para comandos de operação com a posição definida ou em alternativa, através
do bloco de função de saída digital (DO) para comandos ABRIR - PARAR - FECHAR.
Geralmente, a unidade é exclusivamente controlada com um comando de operação
de valor definido do bloco de função de saída analógica (AO) ou, em alternativa,
com comandos de operação ABRIR - FECHAR binários dos blocos de funções de
saída digital (DO).
Consoante o canal selecionado (Parâmetro CHANNEL) do bloco de função, os
comandos de operação recebidos são processados pelo bloco de transdutor de
posicionamento (PTB), pelo bloco de transdutor de saída digital (DOTB) ou pelo
bloco de transdutor de saída analógica (AOTB) que, por sua vez, permite o
processamento de outras configurações como, por ex., durante o funcionamento
dinâmico alternar entre um comando de operação de valor definido analógico e um
comando de operação ABRIR - FECHAR binário.

Informação Uma vez que a unidade pode ser controlada através de diferentes canais, a aplicação
da configuração do parâmetro CHANNEL, independentemente do bloco de função
utilizado, está sujeita a determinadas restrições, que são descritas mais
detalhadamente em seguida, durante o arranque dos respetivos blocos de função.

Comandos de operação através do bloco de função de saída analógica

O bloco de função AO aceita valores definidos de 0 a 100%.


Um valor definido a 0% significa que a unidade foi totalmente fechada e um valor
definido a 100% significa que a unidade foi totalmente aberta.

21
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

O bloco de função PID integrado pode ser utilizado como bloco de função de controlo
para reduzir o número de VCR externos necessários. No entanto, isto não é
indispensável. O bloco de função PID também pode ser integrado em outros
dispositivos externos como, por ex., o DCS. No entanto, isto requer um VCR adicional
para retornar a AO ao PID.
Para o controlo do valor definido através de um blocos de função de saída analógica
(AO), o sinal do valor definido é geralmente encaminhado para o bloco de transdutor
posicionador. Neste caso, a AO pode utilizar o seu caminho inverso (BKCAL_OUT)
para fornecer feedback adicional acerca da posição atual e do estado da unidade
e também sobre a disponibilidade da AO.
Figura 9: Controlo típico através do bloco de função de saída analógica

Em alternativa, o sinal de valor definido pode ser gerido no bloco de transdutor de


saída analógica de forma a gerir o funcionamento contínuo através de um blocos
de função de saída digital (DO) adicional, alternando entre um comando de operação
de valor definido e um comando de operação ABRIR - FECHAR binário. Nesta
configuração, a AO fornece apenas o valor definido recebido através do seu caminho
inverso (BKCAL_OUT) e nenhum feedback adicional sobre a posição ou o estado
da unidade.
Figura 10: Controlo alternativo através do blocos de função de saída analógica com
comutação do comando de operação através do bloco de função de saída digital.

Comandos de operação através do bloco de função de saída digital


Para o controlo binário com ajuda de um bloco de função de saída digital (DO), os
comandos de operação de 8 bit binários também são encaminhados para o bloco
de transdutor de posicionamento. Neste caso, a DO fornece o comando de operação
recebido através do seu caminho inverso (BKCAL_OUT) para dar feedback adicional

22
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

acerca da posição atual e do estado da unidade e também sobre a disponibilidade


da AO.
Figura 11: Blocos de função de saída digital

Tabela 2: Codificação do comando de operação de 8 bit para o bloco do transdutor posicionador


Discrete State Comando de operação Descrição
0 Bus de campo FECHAR Movimento FECHAR
1 Bus de campo ABRIR Movimento ABRIR
2 Stop Parar a alimentação
3 Stop Parar a alimentação
4-7 Reservado –
8 Pos. intermed. do bus de campo 1 Pos. Intermed. do movimento 1
9 Pos. intermed. do bus de campo 2 Pos. Intermed. do movimento 2
10 Pos. intermed. do bus de campo 3 Pos. Intermed. do movimento 3
11 Pos. intermed. do bus de campo 4 Pos. Intermed. do movimento 4
12 Pos. intermed. do bus de campo 5 Pos. Intermed. do movimento 5
13 Pos. intermed. do bus de campo 6 Pos. Intermed. do movimento 6
14 Pos. intermed. do bus de campo 7 Pos. Intermed. do movimento 7
15 Pos. intermed. do bus de campo 8 Pos. Intermed. do movimento 8
16-255 Reservado –

Em alternativa, os blocos de função de saída digital (DO) também podem encaminhar


os comandos de operação ABRIR ou FECHAR, bem como outros sinais de comando
binários em formato de bit único para o bloco de transdutor de saída digital. Nesta
configuração, a DO fornece apenas o sinal binário recebido através do seu caminho
inverso (BKCAL_OUT_D) e nenhum feedback adicional sobre o estado da unidade.

23
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Figura 12: Blocos de função de saída digital

Informação ● A seleção do formato de bit único requer vários blocos de função DO e vários
VCR externos, uma vez que apenas um comando de operação pode ser
transferido por cada ligação (por ex., apenas o comando de operação ABRIR
ou apenas o comando de operação FECHAR). O valor 0x00 é interpretado
logicamente como 0, todos os outros valores logicamente como 1 (também se
aplica de acordo com a utilização da função INVERTER)!
● Quando o formato 8 bit é selecionado, é possível transferir vários comandos
de operação simultaneamente (por ex. o comando de operação ABRIR ou
FECHAR ou o comando de operação de posição intermédia) com apenas um
VCR externo e um bloco de função DO.
● Para evitar comandos concorrentes, o comando de operação ou o sinal de
controlo poderão não ser transmitidos para os blocos de funções DO através
de vários canais utilizando diversos formatos.

3.3.2. Feedbacks do controlador do atuador


O controlo do atuador pode sinalizar o seu estado através de vários blocos de função
diferentes. Os blocos de função de entrada analógica (AI) são utilizados para
transmitir os valores analógicos e os blocos de função de entrada digital (DI) para
transmitir as informações binárias utilizadas.
Feedback através dos blocos de funções de entrada analógica
O controlo do atuador possui 4 blocos de função de entrada analógica (AI) que
podem transmitir os seguintes feedbacks analógicos, dependendo do canal
selecionado (parâmetro CHANNEL):
● Posição atual da unidade (0,0-100,0%)
● Entrada AIN 1 (entrada analógica externa 0-20 mA opcional, terminais de
ligação AIN1+/AIN1–)
● Torque da unidade (0,0-100,0%; valor 0,0% correspondente a 127% do torque
nominal na posição FECHAR, 100,0% correspondente a 127% do torque
nominal na posição ABRIR)
● Entrada AIN 2 (entrada analógica externa 0-20 mA opcional, terminais de
ligação AIN2+/AIN2–)
Para os blocos de função de entrada analógica (AI) existe um bloco de transdutor
de entrada analógica (AITB) comum que oferece possibilidades de configuração
adicionais.
Feedback através dos blocos de funções de entrada digital
O controlo do atuador possui 10 blocos de função de entrada digital (DI) que podem
ser usados para vários feedbacks binários em formato de bit único ou 8 bit,
dependendo do canal selecionado (parâmetro CHANNEL). Para os blocos de função

24
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

de entrada digital (DI) existe um bloco de transdutor de entrada digital (DITB) comum
que oferece possibilidades de configuração adicionais.
3.3.3. Válvula multiporta

No caso da variante de produto Válvula multiporta, o bloco de função de saída digital


é ligado ao bloco de transdutor posicionador. O parâmetro CHANNEL do bloco de
função de saída digital é configurado para «Ch PTB operation commands [8 bit]».
As posições da válvula multiporta correspondem ao valor 8 (MPV posição 1) até 15
(MPV posição 8).
Para o comando da válvula multiporta «Próxima posição» são necessários dois
blocos de função de saída digital: Próxima posição CW e Próxima posição CCW.
Os seguintes parâmetros CHANNEL têm de ser selecionados
MPV Próxima posição CW: DO_FB channel Ch_DOTB_Digital_Out_1
MPV Próxima posição CCW: DO_FB channel Ch_DOTB_Digital_Out_2
Para tal, consulte a tabela «Configurações do parâmetro CHANNEL para o bloco
de função de saída digital (DO)».
Além disso, é necessário configurar o bloco de transdutor de saída digital:
MPV Próxima posição CW: DOTB parameter CFG_DOUT_1 = Digital_Out_1 (Cfg)
MPV Próxima posição CCW: DOTB parameter CFG_DOUT_2 = Digital_Out_2
(Cfg)
Para tal, consulte a tabela «Parâmetros do bloco de transdutor».
Para receber o feedback «Posição alcançada», o parâmetro CHANNEL para um
bloco de função de entrada digital (DI) tem de ser configurado do seguinte modo:
Ch DITB operation status [8 bit] = 26
Neste caso, o bit 3 corresponde à «Posição alcançada».
Para indicar a posição MPV atual, o parâmetro CHANNEL para um bloco de função
de entrada digital (DI) tem de ser configurado do seguinte modo:
Ch DITB intermediate positions [8 bit] = 25
Os bits 0 – 7 recebidos correspondem as posições da válvula multiporta 1 a 8.
Para tal, consulte a tabela «Configurações do parâmetro CHANNEL para o bloco
de função de entrada digital (DI)».
3.3.4. Configurar os parâmetros dos blocos de função
Os seguintes passos têm de ser executados pela ordem indicada, configurando uma
aplicação de módulo de função relevante. Alguns parâmetros de configuração podem
depender do tipo de aplicação ou da técnica de controlo.
Parâmetros consistentes para todos os blocos

Todos os blocos incluem seis parâmetros gerais. Para isto estão incluídos ST_REV,
TAG_DESC, STRATEGY, ALERT_KEY, MODE_BLK e BLOCK_ERR:

ST_REV Estado de revisão do bloco de função pertencente aos dados estatísticos. Para
melhor acompanhar as alterações dentro dos parâmetros estatísticos, o ST_REV
do bloco relacionado aumenta uma unidade, assim que um atributo de parâmetro
estático seja alterado. O ST_REV do bloco é igualmente aumentado em uma unidade,
assim que um atributo de parâmetro estatístico for escrito, mas o valor individual
não pode ser alterado. O valor é redefinido para 0 assim que o parâmetro de recurso
REINICIAR é descrito como “Predefinição (3)”.

TAG_DESCV Estes parâmetros podem ser usados para descrever a aplicação em conformidade
com as normas do bloco. O valor é redefinido para a configuração de fábrica assim
que o parâmetro de recurso REINICIAR é descrito com “Predefinição (3)”.

25
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

STRATEGY O campo Strategy pode ser usado para identificar um grupo de blocos. Os dados
não são verificados ou processados através do bloco, mas através de um sistema
de controlo superior utilizado para classificação de blocos de funções.

ALERT_KEY Número de ID da unidade É possível atribuir um ALERT_KEY comum a todos os


dispositivos com circuito regulador ou secção de instalação, que ajuda o operador
a classificar as falhas. Cada bloco tem o seu ALERT_KEY individual que transmite
cada mensagem de alarme específica do bloco.
A técnica de controlo pode utilizar esta informação para ordenar as mensagens de
alarme, por ex., como chave de identificação ou classificação de onde é originado
um sinal de aviso. Se o ALERT_KEY não for utilizado, a mensagem de erro que
surgir pode não ser enviada para o painel de controlo certo. O ALERT_KEY define
para onde é enviada a mensagem de aviso destes blocos (para que painel de
controlo)
A utilização destes parâmetros é absolutamente recomendada!

MODE_BLK Estes parâmetros incluem os modos de funcionamento atuais, previstos, permitidos


e normais dos blocos.
● PREVISTO: altera o modo de funcionamento do bloco
● ATUAL: indica o modo de funcionamento atual do bloco
● PERMITIDO: indica os modos de funcionamento permitidos
● NORMAL: indica o modo de funcionamento normal do bloco
Consulte o anexo “Modos de funcionamento do bloco” (contém informações
detalhadas sobre as possíveis condições do bloco de função).

BLOCK_ERR Estes parâmetros refletem o estado da falha de componentes de software e hardware


relacionadas com um bloco. Atua como uma cadeia de bits, para que possam ser
apresentadas simultaneamente várias falhas.
Bloco de recursos (RESOURCE)
O bloco de recursos armazena as informações de hardware do dispositivo, que
abrangem todos os blocos de funções dentro de um dispositivo (por ex., tamanho
da memória) e controla o hardware do dispositivo, bem como os blocos de funções
internos. Contém também o nome do dispositivo, bem como o número de série e
do fabricante.
Para além das mensagens de diagnóstico de acordo com a recomendação NE 107
da NAMUR, bem como a representação destas mensagens em conformidade com
o Perfil de Diagnóstico de Campo da Especificação do FF, o FF-912.pdf inclui o
bloco de recurso em conjunto com as informações essenciais sobre passagem de
dispositivo específicos do controlo do atuador:

Parâmetro de bloco de recursos Observações


IDENTIFICATION
IDENT_DEVICE_DESIGNATION Nome do equipamento
IDENT_DEVICE_TAG ETIQUETA do dispositivo
IDENT_PROJECT_NAME Nome do projeto
CONTROLS_IDENTIFIER
CTRLS_COMMISSION_NO Controlo do número de comissão
CTRLS_WORKS_NO Controlo do número de fábrica
CTRLS_WIRING_DIAGRAM Esquema de comutação
CTRLS_DATE_OF_MANUFACTURE Data do produto
ACTUATOR_IDENTIFIER
ACT_COMMISSION_NO Número de comissão do atuador
ACT_WORKS_NO Número da fábrica do atuador
ACT_WIRING_DIAGRAM Esquema de comutação do atuador

26
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

Colocação em funcionamento:
1. Verificar/desativar o estado de proteção contra escrita:
Parâmetro: WRITE_LOCK
- LOCKED = proteção contra escrita ativada (não é possível o acesso de
escrita a todos os parâmetros alteráveis)
- NOT LOCKED = proteção contra escrita desativada (configuração de
fábrica)
2. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário):
configuração de fábrica = “Resource ItemNo-SerialNoFF”
3. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).
4. Para eliminar a aplicação de um elemento de função existente descreva o
parâmetro RESTART como “Predefinição (3)”. Assim, os objetos Tendência,
Ligação e Alerta são eliminados e o módulo da função é reposto para o seu
valor predefinido. Os endereços de dispositivos e as etiquetas são mantidas
(pode encontrar mais detalhes sobre o parâmetro RESTART no anexo).
5. Verifique as configurações do campo de diagnóstico NAMUR NE 107 Field e
ajuste, se necessário. Para configurar as mensagens, estão disponíveis os
seguintes parâmetros.
Parâmetro de diagnóstico de campo Ajustes de fabrica
FD_FAIL_ACTIVE -
FD_OFFSPEC_ACTIVE -
FD_MAINT_ACTIVE -
FD_CHECK_ACTIVE -
FD_FAIL_MAP 0xFFC2 0001
FD_OFFSPEC_MAP 0x003D F901
FD_MAINT_MAP 0x0000 0401
FD_CHECK_MAP 0x0000 02FF
FD_FAIL_MASK 0
FD_OFFSPEC_MASK 0
FD_MAINT_MASK 0
FD_CHECK_MASK 0
FD_FAIL_ALM Não inicializado
FD_OFFSPEC_ALM Não inicializado
FD_MAINT_ALM Não inicializado
FD_CHECK_ALM Não inicializado
FD_FAIL_PRI 0
FD_OFFSPEC_PRI 0
FD_MAINT_PRI 0
FD_CHECK_PRI 0
FD_SIMULATE 0/0/Desativar
FD_RECOMMEND_ACT Não inicializado
FD_EXTENDED_ACTIVE_1 -
FD_EXTENDED_ACTIVE_2 -
FD_EXTENDED_ACTIVE_3 -
FD_EXTENDED_ACTIVE_4 -
FD_EXTENDED_ACTIVE_5 -
FD_EXTENDED_MAP_1 0x0000 1FFB
FD_EXTENDED_MAP_2 0x0000 0100
FD_EXTENDED_MAP_3 0xC000 0003
FD_EXTENDED_MAP_4 0x0000 0080
FD_EXTENDED_MAP_5 0x0000 0000

27
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

6. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK


(parâmetro TARGET) para AUTO. Uma vez que o bloco de recursos define o
modo de funcionamento geral de um dispositivo Foundation Fieldbus, o
parâmetro MODE_BLK tem de ser definido para AUTO, para poder colocar em
funcionamento um ou vários blocos de função do controlo do atuador.
Blocos de função de saída analógica (AO)
A AO recebe um sinal analógico de um bloco anteriormente armazenado e
transmite-o como um comando de operação de valor definido no bloco de transdutor
posicionador (PTB) ou como bloco de transdutor de saída analógica (AOTB) no
geral. As funções principais do bloco de função AO incluem:
● Dimensionamento
● Limitador de valor – para o valor e quantidade de alterações
● Simulação
● Medidas de desvio do bloco anteriormente armazenado
Figura 13: Blocos de função de saída analógica

A AO realiza o processamento de um sinal bidirecional para:


Função principal:
Transmissão de um valor analógico da entrada CAS_IN para PTB ou AOTB
(orientado para a frente, controlado pelo parâmetro CHANNEL) através da saída
OUT.
Função complementar:
Feedback previamente armazenado no bloco de função com a ajuda da saída
BKCAL_OUT (direção inversa). O conteúdo deste feedback depende da configuração
do canal (parâmetro CHANNEL) e a opção Utilizar PV para BKCAL_OUT do
parâmetro IO_OPTS.
Colocação em funcionamento:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário):
configuração de fábrica = “AO_x ItemNo-SerialNoFF”
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).
3. Configure o parâmetro CHANNEL de acordo com a utilização pretendida.
Consulte a tabela “Configurar o parâmetro CHANNEL para o bloco de função
de saída analógica (AO)” no final desta secção.

28
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

4. É recomendado ativar as seguintes opções do parâmetro IO_OPTS:


- SP-PV Track in Man
- SP-PV Track in LO
- SP Track retained target (SP tracks RCas or Cas if LO or Man)
- bem como ao utilizar o PTB: utilize PV para BKCAL_OUT
Consulte o anexo: IO_OPTS, Disponibilidade e descrição.
Informação: um erro de torque faz com que a AO mude para o modo IMan.
Para conseguir resolver este erro de torque através de um comando contrário
à AO tem de definir “SP Track retained target”, caso contrário a unidade só
pode ser conduzida na direção contrária através do comando de operação de
controlo local. Se o torque atual for mais baixo do que o torque configurado, o
torque pode ser redefinido da seguinte forma:
- Tanto no controlo local, através do interruptor auxiliar Reset (com o seletor
na posição LOCAL).
- Ou através do FF com a ajuda de um DO, utilizando o CHANNEL = DOTB
fieldbus RESET.
5. A seguinte opção do parâmetro SHED_OPT tem de ser ativada:
- NormalShed_NormalReturn
6. Agora é possível configurar ou alterar outros parâmetros AO (se necessário).
7. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para CASCADE.
8. Verifique/execute a configuração relacionada ao bloco de transdutor (consulte
a secção bloco de transdutor posicionador (PTB) ou bloco de transdutor de
saída analógica (AOTB)).
Informação O canal “Ch PTB setpoint position” só pode ser selecionado uma vez e irá parar de
utilizar os canais “Ch PTB operation commands [8 bit]”, “Ch DOTB fieldbus OPEN”,
“Ch DOTB fieldbus CLOSE” e “Ch DOTB fieldbus STOP” da DO.

Tabela 3: configurações do parâmetro CHANNEL para o bloco de função de saída analógica (AO)
Parâmetro Valor Bloco de transdutor Explicação Parâmetro AO.READBACK
CHANNEL utilizado
Ch não 0 - não usado
utilizado (Ajuste de fábrica)
Ch PTB 1 PTB Posição definida do bus de campo Valor e estado:
posição do PTB.PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION
ponto de
ajuste
Ch PTB 3 PTB Reservado para extensões futuras Valor e estado:
speed PTB.FINAL_VALUE_TARGET_SPEED
Ch AOTB 20 AOTB Analog_Out 1 (verificar/aceitar as Valor e estado:
Analog_Out configurações adicionais no AOTB.FINAL_VALUE_ANALOG_OUT_1
1 parâmetro AOTB CFG_AOUT_1)
Ch AOTB 21 AOTB Analog_Out 2 (verificar/aceitar as Valor e estado:
Analog_Out configurações adicionais no AOTB.FINAL_VALUE_ANALOG_OUT_2
2 parâmetro AOTB CFG_AOUT_1)

Bloco de função de saída digital (DO)


O DO recebe um sinal binário de um bloco anteriormente armazenado e transmite-o
como um comando de operação no bloco de transdutor posicionador (PTB) ou como
sinal de controlo binário geral no bloco de transdutor de saída analógica (DOTB) no
geral. As funções principais do bloco de função DO incluem:
● Simulação
● Medidas de desvio do bloco anteriormente armazenado
● Inversão do sinal
● Feedback através do caminho inverso (BKCAL_OUT_D)

29
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Figura 14: Bloco de função de saída digital (DO)

O DO também realiza o processamento de um sinal bidirecional para:


Função principal:
Transmissão de um valor binário da entrada CAS_IN_D para PTB ou DOTB
(orientado para a frente, controlado pelo parâmetro CHANNEL) através da saída
OUT_D.
Função complementar:
Feedback previamente armazenado no bloco de função com a ajuda da saída
BKCAL_OUT_D (direção inversa). O conteúdo deste feedback depende da
configuração do canal (parâmetro CHANNEL) e a opção Utilizar PV para
BKCAL_OUT do parâmetro IO_OPTS.
Colocação em funcionamento:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário):
configuração de fábrica = “DO_x ItemNo-SerialNoFF”
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).
3. Configure o parâmetro CHANNEL de acordo com a utilização pretendida.
Consulte a tabela “Configurar o parâmetro CHANNEL para o bloco de função
de saída digital (DO)” no final desta secção.
Informação: os sinais de controlo ou comandos de operação concorrentes
não são permitidos. Assim, os comandos de operação ou os sinais de controlo
não são transmitidos várias vezes através da utilização de mais blocos de
funções DO e de diferentes canais.
4. É recomendado ativar as seguintes opções do parâmetro IO_OPTS:
- SP-PV Track in Man
- SP-PV Track in LO
- SP Track retained target (SP tracks RCas or Cas if LO or Man)
- bem como ao utilizar o PTB: utilize PV para BKCAL_OUT
Consulte o anexo: IO_OPTS, Disponibilidade e descrição.
Informação: Um erro de torque faz com que o DO mude para o modo IMan.
Para conseguir resolver este erro de torque através de um comando contrário
à DO tem de definir “SP Track retained target”, caso contrário a unidade só
pode ser conduzida na direção contrária através do comando de operação de
controlo local.
Se o torque atual for mais baixo do que o torque configurado, o torque pode
ser redefinido da seguinte forma:
- Tanto no controlo local, através do interruptor auxiliar Reset (com o seletor
na posição LOCAL).
- Ou através do FF com a ajuda de um DO, utilizando o CHANNEL = DOTB
fieldbus RESET.

30
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

5. A seguinte opção do parâmetro SHED_OPT tem de ser ativada:


- NormalShed_NormalReturn
6. Agora é possível configurar ou alterar outros parâmetros DO (se necessário).
7. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para CASCADE.
8. Verifique/execute a configuração relacionada ao bloco de transdutor (consulte
a secção bloco de transdutor posicionador (PTB) ou bloco de transdutor de
saída digital (DOTB)).
Informação ● O canal “Ch PTB operation commands [8 Bit]” só pode ser selecionado uma
vez e irá parar de utilizar os canais “Ch DOTB fieldbus OPEN”, “Ch DOTB
fieldbus CLOSE” e “Ch DOTB fieldbus STOP”. O canal “Ch PTB setpoint
position” da AO é também excluído neste caso.
● Os canais “Ch DOTB fieldbus OPEN”, “Ch DOTB fieldbus CLOSE” e “Ch DOTB
fieldbus STOP” só podem ser selecionados uma vez e excluem a utilização do
canal “Ch PTB operation commands [8 bit]”. O canal “Ch PTB setpoint position”
da AO é também excluído neste caso.

31
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Tabela 4: configurações do parâmetro CHANNEL para o bloco de função de saída digital (DO)
Parâmetro Valor Bloco de Explicação Parâmetro DO.READBACK_D
CHANNEL transdutor
utilizado
Ch não 0 - não usado
utilizado (Ajuste de fábrica)
Ch PTB 2 PTB Comandos de operação: Valor:
comandos Valor 0: Bus de campo FECHAR PTB.FINAL_VALUE_COMMANDS
da operação Valor 1: Bus de campo ABRIR Estado:
[8 bit]
Valor 2: Stop PTB.PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION
Valor 3: Stop
Valores 4-7: Reservado
Valor 8: Pos. intermed. do bus de campo
1
Valor 9: Pos. intermed. do bus de campo
2
Valor 10: Pos. intermed. do bus de campo
3
Valor 11: Pos. intermed. do bus de campo
4
Valor 12: Pos. intermed. do bus de campo
5
Valor 13: Pos. intermed. do bus de campo
6
Valor 14: Pos. intermed. do bus de campo
7
Valor 15: Pos. intermed. do bus de campo
8
Valores 16-255: Reservado
Ch DOTB 4 DOTB Saída digital: Valor e estado:
saída digital Bit 0: Bus de campo DOUT 1 DOTB.FINAL_VALUE_DIGITAL_OUTPUTS
[8 bit] Bit 1: Bus de campo DOUT 2
Bit 2: Bus de campo DOUT 3
Bit 3: Bus de campo DOUT 4
Bit 4: Bus de campo DOUT 5
Bit 5: Bus de campo DOUT 6
Bit 6 e 7: Reservado
Ch DOTB 5 DOTB Comandos adicionais: Valor e estado:
comandos Bit 0: Disponibilização do bus de campo DOTB.FINAL_VALUE_ADDITIONAL_COMMANDS
adicionais [8 LOCAL
bit] Bit 1: Interlock do bus de campo ABRIR
Bit 2: Interlock do bus de campo FECHAR
Bit 3: Reservado
Bit 4: Canal do bus de campo 1
Bit 5: Canal do bus de campo 2
Bit 6: Bus de campo NÃO
Bit 7: PVST
Ch DOTB 6 DOTB Bus de campo ABRIR Valor e estado:
bus de DOTB.FINAL_VALUE_FIELDBUS_OPEN
campo
ABRIR
Ch DOTB 7 DOTB Bus de campo FECHAR Valor e estado:
bus de DOTB.FINAL_VALUE_FIELDBUS_CLOSE
campo
FECHAR
Ch DOTB 8 DOTB Bus de campo PARAR Valor e estado:
bus de DOTB.FINAL_VALUE_FIELDBUS_STOP
campo
PARAR
Ch DOTB 9 DOTB Bus de campo NÃO Valor e estado:
bus de DOTB.FINAL_VALUE_FIELDBUS_EMCY
campo
EMERGÊNCIA

32
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

Parâmetro Valor Bloco de Explicação Parâmetro DO.READBACK_D


CHANNEL transdutor
utilizado
Ch DOTB 10 DOTB Bus de campo REPOR Valor e estado:
bus de DOTB.FINAL_VALUE_FIELDBUS_RESET
campo
REPOR
Ch DOTB 11 DOTB Interlock do bus de campo ABRIR Valor e estado:
ativar bus de DOTB.FINAL_VALUE_FIELDBUS_ENABLE_OPEN
campo
ABRIR
Ch DOTB 12 DOTB Interlock do bus de campo FECHAR Valor e estado:
ativar bus de DOTB.FINAL_VALUE_FIELDBUS_ENABLE_CLOSE
campo
FECHAR
Ch DOTB 13 DOTB Disponibilização do bus de campo LOCAL Valor e estado:
ativar bus de DOTB.FINAL_VALUE_FIELDBUS_ENABLE_LOCAL
campo
LOCAL
Ch DOTB 14 DOTB Digital_Out 1 (verificar/aceitar as Valor e estado:
Digital_Out 1 configurações adicionais no parâmetro DOTB.FINAL_VALUE_FF_OUT1
DOTB CFG_DOUT_1 )
Ch DOTB 15 DOTB Digital_Out 2 (verificar/aceitar as Valor e estado:
Digital_Out 2 configurações adicionais no parâmetro DOTB.FINAL_VALUE_FF_OUT2
DOTB CFG_DOUT_2)
Ch DOTB 16 DOTB Digital_Out 3 (verificar/aceitar as Valor e estado:
Digital_Out 3 configurações adicionais no parâmetro DOTB.FINAL_VALUE_FF_OUT3
DOTB CFG_DOUT_3)
Ch DOTB 17 DOTB Digital_Out 4 (verificar/aceitar as Valor e estado:
Digital_Out 4 configurações adicionais no parâmetro DOTB.FINAL_VALUE_FF_OUT4
DOTB CFG_DOUT_4)
Ch DOTB 18 DOTB Digital_Out 5 (verificar/aceitar as Valor e estado:
Digital_Out 5 configurações adicionais no parâmetro DOTB.FINAL_VALUE_FF_OUT5
DOTB CFG_DOUT_5)
Ch DOTB 19 DOTB Digital_Out 6 (verificar/aceitar as Valor e estado:
Digital_Out 6 configurações adicionais no parâmetro DOTB.FINAL_VALUE_FF_OUT6
DOTB CFG_DOUT_6)

Blocos de transdutor
Os blocos de transdutor desacoplam os blocos de funções FF padrão das funções
de saída e entrada específicas de um dispositivo de campo FF.
Os blocos de transdutor de saída do controlo do atuador PTB, AOTB e DOTB
oferecem, para além dos modos de funcionamento típicos OSS (Out_Of_Service)
e AUTO (Automatic) e o modo de funcionamento MAN (Manual) no qual a unidade
pode ser controlada manualmente pelo utilizador e sem os componentes de função
ligados e ativados previamente.
Os blocos de transdutor de saída também têm um caminho inverso para a
transmissão de um valor com estado para os parâmetros READBACK ou
READBACK_D dos blocos de funções da cadeia de abastecimento AO ou DO.
Bloco de transdutor posicionador (PTB)
O bloco de transdutor posicionador (PTB) contém, entre outros, as variáveis de erro
XD_ERROR e XD_ERREXT (para obter detalhes sobre os códigos de erro, consulte
o anexo), bem como o parâmetro ACTIVE_CHANNEL que indica o canal utilizado
atualmente (para obter mais detalhes, consulte o anexo).
Dependendo do canal utilizado, diferentes valores e informações de estado são
devolvidos ao parâmetro AO.READBACK ou DO.READBACK_D:

33
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

CHANNEL Valor Explicação Parâmetro READBACK/READBACK_D


Ch PTB 1 Posição Valor e estado
posição do definida AO.READBACK =
ponto de analógica PTB.PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION
ajuste
Ch PTB 2 Comandos de Valor
posição do operações DO_READBACK_D = PTB.FINAL_VALUE_COMMANDS
ponto de binários Estado
ajuste
DO_READBACK_D =
PTB.PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION
Ch PTB speed 3 Reservado Valor e estado
para AO_READBACK = PTB.FINAL_VALUE_TARGET_SPEED
extensões
futuras

Colocação em funcionamento:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário): configuração de fábrica
= “Positioner_TB ItemNo-SerialNoFF”.
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).
Agora é possível configurar ou alterar os parâmetros PTB (se necessário).
3. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para AUTO.
Bloco de transdutor de saída analógica (AOTB)
O bloco de transdutor de saída analógica (AOTB) contém, entre outras, as variáveis
de erro XD_ERROR e XD_ERREXT (consulte o anexo para obter detalhes sobre
os códigos de erro) e fornece opções de configuração adicionais para os blocos de
função AO através do sinal analógico recebido pelo canal.
Como valor de retorno do parâmetro AO.READBACK, tanto o valor como o estado
do sinal analógico é recebido através do respetivo canal
(FINAL_VALUE_ANALOG_OUT_1 ou FINAL_VALUE_ANALOG_OUT_2).
Colocação em funcionamento:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário): configuração de fábrica
= “AnalogOut_TB ItemNo-SerialNoFF”.
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).

34
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

3. Verifique ou altere a configuração do parâmetro CFG_AOUT_1 ou


CFG_AOUT_2:
Bloco de Parâmetro Valor Observações
transdutor CFG_AOUT_1 ou
CFG_AOUT_2
Posição do ponto 0 Posição definida do bus de campo
de ajuste do bus
de campo
Velocidade do bus 1 Reservado para extensões futuras
de campo
Valor de processo 2 Valor atual do processo de bus de campo (para a
atual do bus de função de controlo PID interna opcional)
campo
AOTB
Saída do bus de 3 Saída do bus de campo AOUT 1
campo AOUT 1
Saída do bus de 4 Saída do bus de campo DOUT 2
campo AOUT 2
Analog_Out 1 11 Saída analógica configurável 1 (para futuras expansões)
(Cfg)
Analog_Out 2 12 Saída analógica configurável 2 (para futuras expansões)
(Cfg)

Ajuste de fábrica:
CFG_AOUT_1 = Saída do bus de campo AOUT 1
CFG_AOUT_2 = Saída do bus de campo AOUT 2
4. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para AUTO.
Bloco de transdutor de saída digital (DOTB)
O bloco de transdutor de saída digital (DOTB) contém, entre outras, as variáveis de
erro XD_ERROR e XD_ERREXT (consulte o anexo para obter detalhes sobre os
códigos de erro) e fornece opções de configuração adicionais para os blocos de
função AO através do sinal analógico recebido pelo canal.
Como valor de retorno do parâmetro DO.READBACK_D, tanto o valor como o estado
do sinal analógico é recebido através do respetivo canal.
Colocação em funcionamento:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário): configuração de fábrica
= “DiscreteOut_TB ItemNo-SerialNoFF”.
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).

35
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

3. Verifique ou altere a configuração do parâmetro CFG_DOUT_1 a


CFG_DOUT_6:
Tabela 5: Parâmetros do bloco de transdutor
Bloco de Parâmetro Valor Observações
transdutor CFG_DOUT_1 a
CFG_DOUT_6
DOTB Not used 0 Não usado
PONTO DE AJUSTE 1 Mover para a posição definida; neste caso, o valor
do bus de campo definido tem de ser transmitido através de uma
AO com canal = Ch AOTB saída analógica 1 ou
Ch AOTB saída analógica 2
Canal 1 do bus de 2 Mudar para o canal 1 do bus de campo
campo
Canal 2 do bus de 3 Mudar para o canal 2 do bus de campo
campo
Bus de campo PVST 4 Executar o PVST (Partial Valve Stroke Test)
Posição intermédia do 5 Comando de operação:
bus de campo 1 Pos. Intermed. do movimento 1
Posição intermédia do 6 Comando de operação:
bus de campo 2 Pos. Intermed. do movimento 2
Posição intermédia do 7 Comando de operação:
bus de campo 3 Pos. Intermed. do movimento 3
Posição intermédia do 8 Comando de operação:
bus de campo 4 Pos. Intermed. do movimento 4
Posição intermédia do 9 Comando de operação:
bus de campo 5 Pos. Intermed. do movimento 5
Posição intermédia do 10 Comando de operação:
bus de campo 6 Pos. Intermed. do movimento 6
Posição intermédia do 11 Comando de operação:
bus de campo 7 Pos. Intermed. do movimento 7
Posição intermédia do 12 Comando de operação:
bus de campo 8 Pos. Intermed. do movimento 8
Bus de campo DOUT 1 13 Ativar a saída digital 1
Bus de campo DOUT 2 14 Ativar a saída digital 2
Bus de campo DOUT 3 15 Ativar a saída digital 3
Bus de campo DOUT 4 16 Ativar a saída digital 4
Bus de campo DOUT 5 17 Ativar a saída digital 5
Bus de campo DOUT 6 18 Ativar a saída digital 6
Digital_Out 1 (Cfg) 19 Saída digital configurável 1 (para futuras
expansões)
Digital_Out 2 (Cfg) 20 Saída digital configurável 2 (para futuras
expansões)
Digital_Out 3 (Cfg) 21 Saída digital configurável 3 (para futuras
expansões)
Digital_Out 4 (Cfg) 22 Saída digital configurável 4 (para futuras
expansões)
Digital_Out 5 (Cfg) 23 Saída digital configurável 5 (para futuras
expansões)
Digital_Out 6 (Cfg) 24 Saída digital configurável 6 (para futuras
expansões)

Ajuste de fábrica:
CFG_DOUT_1 = Não utilizado CFG_DOUT_4 = Não utilizado
CFG_DOUT_2 = Não utilizado CFG_DOUT_5 = Não utilizado
CFG_DOUT_3 = Não utilizado CFG_DOUT_6 = Não utilizado

36
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

4. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK


(parâmetro TARGET) para AUTO.
Bloco de função de entrada analógica (AI)
Uma AI recebe um sinal analógico de um bloco de transdutor do dispositivo de
campo e fornece-o como sinal FF para outros dispositivos de campo FF. Um bloco
de função AI pertence às funções principais:
● Inversão do sinal
● Simulação
● Verificação do sinal e criação de alarmes
● Dimensionamento
Figura 15: Bloco de função de entrada analógica (AI)

O controlo do atuador tem um total de quatro blocos de função de entrada analógica


(AI) que, consoante a configuração (parâmetro CHANNEL), podem fornecer diferentes
feedbacks na saída OUT.
Colocação em funcionamento:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário): configuração de fábrica
= “AI_x ItemNo-SerialNoFF”
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).
3. Configure o parâmetro CHANNEL de acordo com a utilização pretendida.
Consulte a tabela “Configurar o parâmetro CHANNEL para o bloco de função
de entrada analógica (AI)” no final desta secção.
4. Utilize o parâmetro L_TYPE para selecionar o tipo de linearização para o valor
de entrada (Direct, Indirect, Indirect Sq Root) Direct.
Informação: com o tipo de linearização “Direta”, a configuração do grupo de
parâmetros OUT_SCALE tem de coincidir com a configuração do grupo de
parâmetros XD_SCALE, caso contrário o tipo de funcionamento do bloco não
poderá ser configurado para AUTO. Uma configuração incorreta é indicada
através do parâmetro BLOCK_ERROR (“Block Configuration Error”).

37
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

5. Com os seguintes parâmetros pode, se necessário, definir valores de limite


para o alarme e para as mensagens de aviso, bem como as prioridades destas
mensagens (os valores de limite têm de estar compreendidos no intervalo de
valores especificado no grupo de parâmetros OUT_SCALE):
- HI_HI_LIM
- HI_LIM
- LO_LIM
- LO_LO_LIM
- HI_HI_PRI
- HI_PRI
- LO_PRI
- LO_LO_PRI
6. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para AUTO.
7. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para AUTO.
Tabela 6: configurações do parâmetro CHANNEL para o bloco de função de entrada analógica (AI)
CHANNEL Valor Bloco de transdutor Explicação
utilizado
Ch não utilizado 0 – Não usado
(Ajuste de fábrica)
Ch AITB Analog_In 1 67 AITB Analog_In 1
(verificar/aceitar as
configurações adicionais
no parâmetro AITB
CFG_AIN_1,
configuração de fábrica
CFG_AIN_1: Posição
atual da unidade)
Ch AITB Analog_In 2 68 AITB Analog_In 2
(verificar/aceitar as
configurações adicionais
no parâmetro AITB
CFG_AIN_2,
configuração de fábrica
CFG_AIN_2: Entrada AIN
1)
Ch AITB Analog_In 3 69 AITB Analog_In 3
(verificar/aceitar as
configurações adicionais
no parâmetro AITB
CFG_AIN_3,
configuração de fábrica
CFG_AIN_3: Torque da
unidade)
Ch AITB Analog_In 4 70 AITB Analog_In 4
(verificar/aceitar as
configurações adicionais
no parâmetro AITB
CFG_AIN_4,
configuração de fábrica
CFG_AIN_4: Entrada AIN
2)

Bloco de transdutor de entrada analógica (AITB)


O Bloco de transdutor de entrada analógica (AITB) contém, entre outras, a posição
atual do valor analógico, o torque e ambas as opções de entrada analógica, bem
como as variáveis de erro XD_ERROR e XD_ERREXT (consulte o anexo para obter
detalhes sobre os códigos de erro) e disponibiliza também opções de configuração
adicionais para transmitir sinais analógicos através do canal para os blocos de
funções AI.

38
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

Colocação em funcionamento:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário): configuração de fábrica
= “AnalogIn_TB ItemNo-SerialNoFF”.
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).
3. Verifique ou altere a configuração dos parâmetros CFG_AIN_1 a CFG_AIN_4:
Parâmetro Valor Observações
CFG_AIN_1 a CFG_AIN_4
Posição atual 0 Posição atual da unidade (0,0-100,0%)
Entrada analógica 1 1 Entrada AIN 1 (entrada analógica externa 0-20 mA opcional,
terminais de ligação AIN1+/AIN1-)
Torque 2 Torque da unidade (0,0-100,0%; valor 0,0% correspondente
a 127% do torque nominal na posição FECHAR, 100,0%
correspondente a 127% do torque nominal na posição
ABRIR)
Entrada analógica 2 3 Entrada AIN 2 (entrada analógica externa 0-20 mA opcional,
terminais de ligação AIN2+/AIN2-)
Analog_In 1 (Cfg) 4 Entrada analógica configurável 1 (para futuras expansões)
Analog_In 2 (Cfg) 5 Entrada analógica configurável 2 (para futuras expansões)
Analog_In 3 (Cfg) 6 Entrada analógica configurável 3 (para futuras expansões)
Analog_In 4 (Cfg) 7 Entrada analógica configurável 4 (para futuras expansões)

Ajuste de fábrica:
CFG_AIN_1 = Posição atual
CFG_AIN_2 = Entrada analógica 1
CFG_AIN_3 = Torque
CFG_AIN_4 = entrada analógica 2
4. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para AUTO.
Blocos de função de entrada digital (DI)
Uma DI recebe um sinal binário de um bloco de transdutor do dispositivo de campo
e fornece-o como sinal FF para outros dispositivos de campo FF. Um bloco de função
DI pertence às funções principais:
● Inversão do sinal
● Simulação
● Filtrar (tempo de atraso)
● Criação de alarmes
Figura 16: Blocos de função de entrada digital (DI)

39
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

O controlo do atuador possui um total de 10 blocos de função de entrada digital (DI)


que podem ser usados para fornecer vários feedbacks binários em formato de saída
OUT_D de bit único ou 8 bit, dependendo da configuração (parâmetro CHANNEL).
Colocação em funcionamento:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário): configuração de fábrica
= “DI_x ItemNo-SerialNoFF”
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).
3. Configure o parâmetro CHANNEL de acordo com a utilização pretendida:
Consulte a tabela “Configurar o parâmetro CHANNEL para o bloco de função
de entrada digital (DI)” no final desta secção.
4. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para AUTO.
5. Verifique ou altere a configuração do respetivo bloco de transdutor de entrada
digital (consulte a secção seguinte).
Tabela 7: configurações do parâmetro CHANNEL para o bloco de função de entrada digital (DI)
Parâmetro CHANNEL Valor Bloco de transdutor Explicação
utilizado
Ch não utilizado 0 - Não usado
(Ajuste de fábrica)
Ch DITB sinais lógicos [8 22 DITB Mensagens lógicas
bit]
Bit 0: Posição final ABRIR
Bit 1: Posição final FECHAR
Bit 2: Posição definida alcançada
Bit 3: Não pronto REMOTO
Bit 4: Movimento ABRIR
Bit 5: Movimento FECHAR
Bit 6: Alertas
Bit 7: Falha
Ch DITB sinais do atuador 23 DITB Mensagens do atuador
[8 bit]
Bit 0: Falha térmica
Bit 1: Perda de fase
Bit 2: Ch. selet. REMOTO
Bit 3: Ch. seletora LOCAL
Bit 4: Interruptor de fim de curso ABRIR
Bit 5: Interruptor de fim de curso FECHAR
Bit 6: Interruptor de torque ABRIR
Bit 7: Interruptor de torque FECHAR
Ch DITB estado do 24 DITB Estado do dispositivo
dispositivo [8 bit]
Bit 0: Não pronto REMOTO
Bit 1: Alertas
Bit 2: Falha
Bit 3: Requer manutenção
Bit 4: Fora da especificação
Bit 5: Controlo funcional
Bit 6: Falha
Bit 7: Dispositivo OK

40
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

Ch DITB estado da 25 DITB Estado do movimento


operação [8 bit]
Bit 0: Pausa do movimento ativada
Bit 1: Em posição intermédia
Bit 2: Entrou faixa step.
Bit 3: MPV Posição alcançada
Bit 4: Atuador em funcionamento
Bit 5: Opera com volante
Bit 6: Operação REMOTA
Bit 7: Operação de LOCAL
Ch DITB posições 26 DITB Posições intermédias
intermédias [8 bit]
Bit 0: Pos. intermed. 1
Bit 1: Pos. intermed. 2
Bit 2: Pos. intermed. 3
Bit 3: Pos. intermed. 4
Bit 4: Pos. intermed. 5
Bit 5: Pos. intermed. 6
Bit 6: Pos. intermed. 7
Bit 7: Pos. intermed. 8
Ch DITB entradas digitais 27 DITB Entradas digitais
[8 bit]
Bit 0: Entrada DIN 1
Bit 1: Entrada DIN 2
Bit 2: Entrada DIN 3
Bit 3: Entrada DIN 4
Bit 4: Entrada DIN 5
Bit 5: Entrada DIN 6
Bit 6, 7: -
Ch DITB não pronto 28 DITB Não pronto REMOTO 1
REMOTO 1 [8 bit]
Bit 0: Comando de operação errado
Bit 1: Ch. selet. não REMOTA
Bit 2: Interlock ativado
Bit 3: PARAGEM local
Bit 4: PARAGEM DE EMERGÊNCIA ativada
Bit 5: Comportamento de emergência ativado
Bit 6: Estado de falha do bus de campo
Bit 7: Interface de E/S
Ch DITB não pronto 29 DITB Não pronto REMOTO 2
REMOTO 2 [8 bit]
Bit 0,1: -
Bit 2: Função SIL ativa
Bit 3: Sem acesso
Bit 4: Interlock Bypass
Bit 5: PVST ativado
Bit 6: Serviço ativado
Bit 7: Volante ativado

41
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Ch DITB falha 1 [8 bit] 30 DITB Falha 1


Bit 0: Erro de configuração
Bit 1: Qualidade da rede
Bit 2: Falha térmica
Bit 3: Perda de fase
Bit 4: Erro de torque ABRIR
Bit 5: Erro de torque FECHAR
Bit 6: Falha interna
Bit 7: Sem reação
Ch DITB falha 2 [8 bit] 31 DITB Falha 2
Bit 0-5: -
Bit 6: Config. Erro REMOTO
Bit 7: Sequência de fases errada
Ch DITB avisos 1 [8 bit] 32 DITB Alertas 1
Bit 0-3: -
Bit 4: Aviso de binário FECHAR
Bit 5: Aviso de torque ABRIR
Bit 6: Erro SIL
Bit 7: Aviso sem reação
Ch DITB avisos 2 [8 bit] 33 DITB Alertas 2
Bit 0: Aviso controlo de temp.
Bit 1,2: -
Bit 3: 24 V DC externos
Bit 4: -
Bit 5: Pilha de botão RTC
Bit 6: RTC não definido
Bit 7: Aviso de configuração
Ch DITB avisos 3 [8 bit] 34 DITB Alertas 3
Bit 0,1: -
Bit 2: Aviso de entrada AIN 2
Bit 3: Aviso de entrada AIN 1
Bit 4: Alerta interno
Bit 5: Aviso de arranque ED
Bit 6: Aviso de tempo de execução ED
Bit 7: Alerta tempo curso
Ch DITB avisos 4 [8 bit] 35 DITB Alertas 4
Bit 0,1: -
Bit 2: Aviso de posição definida
Bit 3: PVST necessário
Bit 4: -
Bit 5: Comportamento de segurança ativado
Bit 6: Cancelamento do PVST
Bit 7: Falha do PVST
Ch DITB falha [8 bit] 36 DITB Falha
Bit 0-6: -
Bit 7: Falha
Ch DITB manutenção 37 DITB Manutenção necessária
necessária [8 bit]
Bit 0-6: -
Bit 7: Requer manutenção

42
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

Ch DITB fora da 38 DITB Fora da especificação 1


especificação 1 [8 bit]
Bit 0-6: -
Bit 7: Alertas
Ch DITB fora da 39 DITB Fora da especificação 2
especificação 2 [8 bit]
Bit 0-7: -
Ch DITB fora da 40 DITB Fora da especificação 3
especificação 3 [8 bit]
Bit 0-7: -
Ch DITB fora da 41 DITB Fora da especificação 4
especificação 4 [8 bit]
Bit 0-7: -
Ch DITB controlo funcional 42 DITB Controlo funcional 1
1 [8 bit]
Bit 0: PARAGEM local
Bit 1: Ch. selet. não REMOTA
Bit 2: Serviço ativado
Bit 3: Volante ativado
Bit 4: PARAGEM DE EMERGÊNCIA ativada
Bit 5: PVST ativado
Bit 6-7: -
Ch DITB controlo funcional 43 DITB Controlo funcional 2
2 [8 bit]
Bit 0-7: -
Ch DITB estado do bus de 44 DITB Estado do bus de campo
campo [8 bit]
Bit 0: Canal 1 ativo
Bit 1: Canal 2 ativo
Bit 2: Canal 1 DataEx
Bit 3: Canal 2 DataEx
Bit 4: Canal 1 estado de falha do bus de campo
Bit 5: Canal 2 estado de falha do bus de campo
Bit 6: Atividade do canal 1
Bit 7: Atividade do canal 2
Ch DITB posição final 45 DITB Posição final ABRIR
ABRIR
Ch DITB posição final 46 DITB Posição final FECHAR
FECHAR
Ch DITB posição definida 47 DITB Posição definida alcançada
alcançada
Ch DITB não pronto 48 DITB Não pronto REMOTO
REMOTO
Ch DITB em execução 49 DITB Movimento ABRIR
ABRIR
Ch DITB em execução 50 DITB Movimento FECHAR
FECHAR
Ch DITB avisos 51 DITB Alertas
Ch DITB falha 52 DITB Falha
Ch DITB falha térmica 53 DITB Falha térmica
Ch DITB falha de fase 54 DITB Perda de fase
Ch DITB chave seletora 55 DITB Ch. selet. REMOTO
REMOTO
Ch DITB chave seletora 56 DITB Ch. seletora LOCAL
LOCAL
Ch DITB chave seletora 57 DITB Interruptor de fim de curso ABRIR
ABRIR
Ch DITB interruptor de 58 DITB Interruptor de fim de curso FECHAR
limite FECHAR

43
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Ch DITB interruptor de 59 DITB Interruptor de torque ABRIR


torque REMOTO
Ch DITB interruptor de 60 DITB Interruptor de torque FECHAR
torque FECHAR
Ch DITB entrada digital 1 61 DITB Entrada DIN 1
Ch DITB entrada digital 2 62 DITB Entrada DIN 2
Ch DITB entrada digital 3 63 DITB Entrada DIN 3
Ch DITB entrada digital 4 64 DITB Entrada DIN 4
Ch DITB entrada digital 5 65 DITB Entrada DIN 5
Ch DITB entrada digital 6 66 DITB Entrada DIN 6
Ch DITB estado do SIL [8 71 DITB Estado do SIL
bit]
Bit 0: ESD seguro
Bit 1: PARAGEM segura
Bit 2: Erro SIL
Bit 3: Função SIL ativa
Bit 4-7: –

Bloco de transdutor de entrada digital (DITB)


O Bloco de transdutor de entrada digital (DITB) contém, entre outras, a posição atual
do sinal binário, bem como as variáveis de erro XD_ERROR e XD_ERREXT (consulte
o anexo para obter detalhes sobre os códigos de erro) e disponibiliza também opções
de configuração adicionais para transmitir sinais analógicos através do canal para
os blocos de funções DI.
Colocação em funcionamento:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário): configuração de fábrica
= “DiscreteIn_TB ItemNo-SerialNoFF”.
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).

44
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

3. Verifique ou altere a configuração dos parâmetros CFG_IN_1 a CFG_IN_6:


Parâmetro CFG_IN_1 a Valor Observações
CFG_IN_6
Not used 0 -
Maintenance required 1 Requer manutenção
Out of specification 2 Fora da especificação
Function check 3 Controlo funcional
Failure 4 Falha
Device ok 5 Dispositivo OK
Operation pause active 6 Pausa do movimento ativada
In intermediate position 7 Em posição intermédia
Start stepping mode 8 Entrou faixa step.
Actuator running 9 Atuador em funcionamento
Handwheel operation 10 Opera com volante
Running REMOTE 11 Operação REMOTA
Running LOCAL 12 Operação de LOCAL
Intermediate position 1 13 Pos. intermed. 1
Intermediate position 2 14 Pos. intermed. 2
Intermediate position 3 15 Pos. intermed. 3
Intermediate position 4 16 Pos. intermed. 4
Intermediate position 5 17 Pos. intermed. 5
Intermediate position 6 18 Pos. intermed. 6
Intermediate position 7 19 Pos. intermed. 7
Intermediate position 8 20 Pos. intermed. 8
Input DIN 1 21 Entrada DIN 1
Input DIN 2 22 Entrada DIN 2
Input DIN 3 23 Entrada DIN 3
Input DIN 4 24 Entrada DIN 4
Input DIN 5 25 Entrada DIN 5
Input DIN 6 26 Entrada DIN 6
Wrong operation command 27 Comando de operação errado
Selector switch not 28 Ch. Selet. não REMOTA
REMOTE
Interlock active 29 Interlock ativado
Local STOP 30 PARAGEM local
EMERGENCY stop active 31 PARAGEM DE EMERGÊNCIA ativada
EMERGENCY behaviour 32 Comportamento de emergência ativado
active
FailState fieldbus 33 Estado de falha do bus de campo
Interface de E/S 34 Interface de E/S
SIL function active 35 Função SIL ativa
(Operation mode) Disabled 36 Sem acesso
Interlock by-pass act. 37 Interlock Bypass ativado
PVST active 38 PVST ativado
Service active 39 Serviço ativado
Handwheel active 40 Volante ativado
Configuration error 41 Erro de configuração
Mains quality 42 Qualidade da rede
Thermal fault 43 Falha térmica
Phase fault 44 Perda de fase

45
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Parâmetro CFG_IN_1 a Valor Observações


CFG_IN_6
Torque fault OPEN 45 Falha no binário ABRIR
Torque fault CLOSE 46 Falha no binário FECHAR
Internal fault 47 Falha interna
No reaction 48 Sem reação
Configuration error REMOTE 49 Erro de configuração REMOTO
Incorrect phase sequence 50 Sequência de fases errada
Wrn controls temperature 51 Aviso de controlo de temperatura
Wrn gearbox temperature 52 -
Wrn motor temperature 53 -
24 V DC external 54 24 V DC externos
RTC button cell 55 Pilha de botão RTC
Wrn RTC not set 56 RTC não definido
Configuration warning 57 Aviso de configuração
Warning input AIN 1 58 Aviso de entrada AIN 1
Warning input AIN 2 59 Aviso de entrada AIN 2
Internal warning 60 Alerta interno
Warning on time starts 61 Aviso de arranque ED
Warning on time running 62 Aviso de tempo de execução ED
Operation time warning 63 Alerta tempo curso
Warning setpoint position 64 Posição do ponto de ajuste do bus de campo
Failure behaviour active 65 Comportamento de segurança ativado
PVST abort 66 Cancelamento do PVST
PVST fault 67 Falha do PVST
Fault 68 Falha
Warnings 69 Alertas
Channel 1 active 70 Canal 1 ativo
Channel 2 active 71 Canal 2 ativo
Channel 1 DataEx 72 Canal 1 DataEx
Channel 2 DataEx 73 Canal 2 DataEx
Ch. 1 FailState fieldbus 74 Canal 1 estado de falha do bus de campo
Ch. 2 FailState fieldbus 75 Canal 2 estado de falha do bus de campo
Channel 1 activity 76 Atividade do canal 1
Channel 2 activity 77 Atividade do canal 2
ESD seguro 78 ESD seguro
PARAGEM segura 79 PARAGEM segura
SIL fault 80 Erro SIL
Digital_In 1 (Cfg) 81 Entrada digital configurável 1 (para futuras expansões)
Digital_In 2 (Cfg) 82 Entrada digital configurável 2 (para futuras expansões)
Digital_In 3 (Cfg) 83 Entrada digital configurável 3 (para futuras expansões)
Digital_In 4 (Cfg) 84 Entrada digital configurável 4 (para futuras expansões)
Digital_In 5 (Cfg) 85 Entrada digital configurável 5 (para futuras expansões)
Digital_In 6 (Cfg) 86 Entrada digital configurável 6 (para futuras expansões)

Ajuste de fábrica:
CFG_IN_1 = Input DIN 1
CFG_IN_2 = Input DIN 2
CFG_IN_3 = Input DIN 3
CFG_IN_4 = Input DIN 4
CFG_IN_5 = Input DIN 5

46
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

CFG_IN_6 = Input DIN 6


4. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para AUTO.
Bloco de função PID (PID)
O bloco de função PID recebe um sinal de entrada, executa o cálculo de controlo
PID e transmite um sinal de saída. Na prática, o PID é calculado com base no desvio
entre o valor definido do processo e o valor atual do processo e gera um valor na
respetiva saída OUT para reduzir o desvio verificado. O bloco PID funciona em
conjunto com outros blocos de funções como, por ex., os blocos AI e AO.
Funções principais do PID:
● Filtrar
● Limitador de valor nominal – para o valor e quantidade de alterações
● Dimensionamento das variáveis do processo (PV), do valor definido (SP) e da
saída (OUT)
● Cálculos PID
● Transpor a ação de controlo
● Controlo de avanço
● Acompanhamento da saída
● Acompanhamento do valor medido
● Limitador de saída
● Alteração do modo de funcionamento em caso de falhas e mensagens de aviso

Algoritmos Para o controlo PID, o bloco PID utiliza um algoritmo cuja principal equação é
apresentada na equação abaixo. O controlo do processo é possível, enquanto reação
às alterações, através das características dos processos de controlo, das alterações
de carga e ocorrência de perturbações das contramedidas proporcionais, integrais
e derivativas tomadas.
Figura 17: Princípio do algoritmo de PID

MVn Alteração da saída de controlo


PVn Valor atual do processo (= IN)
SPn Valor definido do processo (= CAS_IN)
ΔT Período de controlo (tempo de execução no cabeçalho do bloco, parâmetro
PERIOD_OF_EXECUTION)
K Ganho proporcional (= GAIN)
Ti Tempo de redefinição (=RESET)
Td Tempo derivado (=RATE)
O valor de saída é calculado com base nas alterações da saída de controlo: OUT
= BKCAL_IN – MVn
Parâmetros de controlo A tabela abaixo indica os parâmetros de controlo PID:
PID
Parâmetro Descrição Âmbito
GAIN Aumento proporcional Kp 0,01 até 100
RESET Tempo de reposição Tn 0,1 a 60.000 (segundos)
RATE Tempo derivado Tv 0 a 60.000 (segundos)

O componente P (GAIN) muda diretamente a variável manipulada (proporcional à


diferença de controlo) quando ocorre uma diferença de controlo (isto é, inércia).
Se um pequeno desvio no controlo causar uma grande alteração da posição das
válvulas, tem de ser configurado um grande aumento proporcional Kp.

47
Controlo do atuador
Colocação em funcionamento AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

O tempo de redefinição (RESET) determina o componente I do controlador. Quanto


mais o sistema for utilizado, maior deverá ser este valor.
O tempo derivado (RATE) determina o componente D do controlador. Geralmente
não é necessária nenhuma configuração aqui (= 0), uma vez que o atuador, em
conjunto com a válvula, determinados pelo tempo de funcionamento, não podem
reagir de forma repentina a uma alteração de controlo súbita.
Arranque utilizando o PID:
1. Introduzir ou alterar o nome do bloco (se necessário):
configuração de fábrica = “PID_1 ItemNo-SerialNoFF”
2. Configure o modo de funcionamento no grupo de parâmetros MODE_BLK
(parâmetro TARGET) para OOS (Out_Of_Service).
3. Configure o parâmetro BYPASS para Off.
4. Agora é possível configurar ou alterar os PID, se necessário.
Procedimento para configurar o controlo de processo

A configuração do controlador de processo é altamente dependente do contexto de


utilização do controlador. Em muitas aplicações, um controlador PI é suficiente.
1. O controlador funciona primeiro como controlador P, ou seja, configure os
parâmetros da seguinte forma:
- GAIN (Aumento proporcional Kp) = 1
- RESET (Tempo de reposição Tn) = 1000 s
- RATE (Tempo derivado Tv) = 0
2. GAIN até que o circuito de controlo comece a oscilar.
3. GAIN reduzir para 60% o valor configurado.
4. RESET diminuir até a diferença de controlo ser zero.
5. O caminho da ação de comando pode ser definido ativando a Direct Acting no
parâmetro CONTROL_OPTS:
Direct Acting Descrição
True O valor de saída aumenta quando a variável do processo de
saída é maior do que o valor definido SP.
False O valor de saída é reduzido quando a variável do processo de
saída é maior do que o valor definido SP.

6. Se necessário, transpor o cálculo PID.


Transpor o cálculo PID = ativar a opção Bypass_Enable através do parâmetro
CONTROL_OPTS (o SP está diretamente ligado à saída OUT).
Ativar o cálculo PID = Bypass_Enable desativado.
Figura 18:

48
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Colocação em funcionamento

7. Pode executar outras configurações com os parâmetros CONTROL_OPTS e


STATUS_OPTS.
8. No parâmetro SHED_OPT, a opção
“NormalShed_NormalReturn” tem de estar ativada.
9. Defina o modo de funcionamento do grupo de parâmetros (parâmetro TARGET)
MODE_BLK para CASCADE (ou transpor o cálculo PID para AUTO).

49
Controlo do atuador
Eliminação de falhas AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

4. Eliminação de falhas

4.1. Pesquisa de falhas


Em caso de problemas com a comunicação do bus de campo, o AUMATIC fornece
informações importantes sobre a pesquisa de erro através do ecrã (Menu Diagnóstico
M0022).

50
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Dados técnicos

5. Dados técnicos
Informação As tabelas seguintes apresentam, além das versões padrão, também as opções. A
versão exata para indicação do pedido consta da ficha de dados técnicos. A ficha
de dados técnicos do pedido está disponível para download em
http://www.auma.com, na versão alemã e inglesa (exige indicação do número do
pedido).

5.1. Interface de bus de campo Foundation

Ajustes/programação da interface de bus de campo Foundation


Ajuste para endereço de bus de A definição do endereço é efetuada através do bus de campo Foundation, utilizando os serviços de
campo gestão de sistemas previstos e um software de configuração para o bus de campo Foundation (por
exemplo, NI-FBUS)
Mensagem de verificação As mensagens de verificação dos blocos de função "Analog Input" (AI) e "Discrete Input" (DI) podem
configurável ser configuradas de acordo com as necessidades por meio do parâmetro CHANNEL e dos blocos do
transdutor associados. A configuração é efetuada através do bus de campo Foundation, utilizando a
descrição do dispositivo e um software de configuração para o bus de campo Foundation (por ex., NI-
FBUS)
Programação das funções do A programação das funções do utilizador (por ex., modo stepping, posições intermédias,...) pode ser
utilizador efetuada através do mostrador ou através do bus de campo Foundation, utilizando a descrição do
dispositivo e um software de configuração para o bus de campo Foundation (por ex., NI-FBUS)

Dados gerais da interface de bus de campo Foundation


Protocolo de comunicação Campo de bus Foundation H1 (31,25 kbit/s) de acordo com a norma IEC 61158 e IEC 61784-1
Camada física Alimentação separada, transferência de dados padrão
Topologia da rede São suportadas as estruturas de linha, de estrela e de árvore (cabo principal combinado com ramais
individuais).
O comprimento interno do ramal individual do controlo do atuador é de 0,27 m.
Meio de transmissão Fio de cobre de dois condutores com transferência de dados e fonte de alimentação no mesmo par de
cabos de acordo com a norma
● ISA S50.02-1992 ISA relativa a camadas físicas padrão ou
● IEC 61158-2:2000 (ed. 2.0), campo de bus padrão para uso em sistemas de controlo industriais,
parte 2: especificação da camada física e definição de serviço
Recomendação: uso do cabo tipo A (blindado e trançado)
Consumo de corrente aprox. 13 mA para +24 VCC
Velocidade de transmissão 31,25 kBit/s
Comprimento do cabo Máx. 1900 m (apenas quando se utilizado o cabo tipo A recomendado; com repetidores (máx. 4 unidades)
expansível até máx. 9,5 km
Número de aparelhos ● Máx. 32 dispositivos por segmento; no total, existe uma possibilidade de ligação de até 240
dispositivos.
● Número típico de dispositivos: aprox. 6 – 15 dispositivos por segmento
Serviços de comunicação ● Comunicação editor/subscritor para a transmissão dos dados do processo
● Comunicação cliente/servidor para a programação e configuração
● Distribuição de relatórios para a transmissão de alarmes
Funções suportadas de bus de O controlo do atuador é um dispositivo de ligação principal. Os dispositivos de ligação principal podem
campo Foundation assumir a função de Link Active Scheduler (LAS) para a coordenação da comunicação bus.
Conexão tolerante a falhas O controlo do atuador proporciona uma deteção e correção automática da polaridade do cabo de bus
de campo Foundation.

51
Controlo do atuador
Dados técnicos AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

Blocos de função da interface de bus de campo Foundation


Blocos de função ● 8 blocos de função de saída discreta (DO) para sinais de saída discretos, por exemplo:
para sinais de saída - ABRIR, STOP, FECHAR
- RESET
- EMERGÊNCIA
- Interlock ABRIR/FECHAR
- Habilitação local
- Posições intermédias
- Saídas de clientes digitais
● 2 blocos de função de saída analógica (AO) para sinais de saída analógicos, por exemplo:
- Posição nominal
- Saídas de clientes analógicas
Blocos de função ● 10 blocos de função de entrada discreta (DI) para mensagens de verificação discretas, por exemplo:
para sinais de entrada - Posição final ABRIR/FECHAR
- Interruptor seletor na posição LOCAL/REMOTO
- Indicação de funcionamento (depende da direção)
- Interruptor de binário ABRIR, FECHAR
- Interruptor de fim de curso ABRIR, FECHAR
- Acionamento manual através do volante ou painel local
- Posições intermédias
- Entradas de clientes digitais
● 4 blocos de função de entrada analógica (AI) para mensagens de verificação analógicas, por
exemplo:
- Posição real
- Binário
- Entradas de clientes analógicas 0 – 20 mA
Outros blocos de função ● 1 bloco de função de caracterizador de sinal (SC) para a conversão de sinais analógicos
● 1 bloco de função de seletor de entrada (IS) para a seleção de sinais de entrada analógicos
● 1 bloco de controlador de processo (PID) como bloco de função para aplicações de regulação
● Bloco de recurso (RB) para a definição dos dados característicos dos dispositivos de bus de campo
Foundation
● 4 blocos do transdutor (AOTB, DOTB, AITB, DITB) como blocos de conexão dos sinais de entrada
e de saída discretos e analógicos
● 1 bloco do transdutor (PTB) como bloco de conexão para o comando
● 1 bloco do transdutor (AUMACTB) para a configuração e programação
● 1 bloco do transdutor (AUMACTB) para a monitorização e diagnóstico

Especificidades da interface de bus de campo Foundation AUMATIC


ID do fabricante 0x0A01FF
Tipo de dispositivo 0x0001
Revisão de dispositivos 0x01 ou 0x02
ID do dispositivo 0A01FF0001-(n.º de série do AC 01.2-xACExC 01.2-x)-(n.º de série do módulo FF)
Baudrate 31,25 kbit/s
Polaridade Nenhuma polaridade (deteção e correção automática da polaridade)
Informação do segmento
Standard FF H1
Função mestre link (LAS) Sim
Consumo de corrente 13 mA
Corrente de alimentação FF < 20 mA
Tensão do dispositivo mín./máx. 9 – 32 VCC
Características FISCO ic Capacidade FF: Ci < 5 nF,
Indutância FF: Li < 10 µH,
Corrente de entrada mín.: Ii = 380 mA,
Tensão de entrada mín.: Ui = 17,5 V,
Potência de entrada mín.: Pi = 5,32 W
Faixa de tolerância Jitter < ±8 µs
Nível de transmissão mín. (Vp-t-p) > 0,75 V

52
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Dados técnicos

Especificidades da interface de bus de campo Foundation AUMATIC


Servidores disponíveis VCRs 23
Fontes disponíveis VCRs 23
Editores disponíveis VCRs 23
Subscritores disponíveis VCRs 23
Revisão DD 0x01
Revisão CFF 020101
Revisão ITK 6.1.2
Canais disponíveis
Blocos de função de saída analógica (AO) 0, 1, 3, 20, 21
Blocos de função de saída discreta (DO) 0, 2, 4 – 19
Blocos de função de entrada analógica (AI) 0, 67, 68, 69, 70
Blocos de função de entrada discreta (DI) 0, 22 – 66, 71
Número de blocos de função com os respetivos tempos de execução [ms]
8 blocos de função de saída discreta (DO) 30 ms
2 blocos de função de saída analógica (AO) 30 ms
10 blocos de função de entrada discreta (DI) 20 ms
4 blocos de função de entrada analógica (AI) 30 ms
1 bloco de função de caracterizador de sinal (SC) 40 ms
1 bloco de função de seletor de entrada (IS) 30 ms
1 bloco de função proporcional/integral/diferencial 40 ms
(PID)

53
Controlo do atuador
Anexo AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

6. Anexo
6.1. Mensagens de estado dos blocos de transdutor com codificação das variáveis de erro XD_ERROR
e XD_ERREXT

Transdutor Parâmetro Valor XD_ERROR XD_ERROR_EXT Possíveis mensagens


apresentadas e motivos
PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Bad/Device Electronics Device fault Falha interna
= Failure failure 0x40000000 hex
DITB PRIMARY_VALUE_x.Status = Bad/Device 0x14 hex 1073741824 dez
Failure 20 dez

AITB PRIMARY_VALUE_x.Status = Bad/Device


Failure

PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Bad/Device Configuration Configuration error Falha de configuração


= Failure error 0x00002000 hex
DITB PRIMARY_VALUE_x.Status = Bad/Device 0x13 hex 8192 dez
Failure 19 dez

AITB PRIMARY_VALUE_x.Status = Bad/Device


Failure

PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Bad/Device Electronics Device lost O módulo FF não pode


= Failure failure 0x80000000 hex aceder aos dados de
0x14 hex 2147483648 dez processo do AC.2 (ligação
PTB FINAL_VALUE_x.Status = Bad/Device
20 dez interna entre o módulo FF e
Failure
o grupo FF ou o grupo FF e
DITB PRIMARY_VALUE_x.Status = Bad/Device a lógica não está disponível)
Failure
AITB PRIMARY_VALUE_x.Status = Bad/Device
Failure

PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Bad/Sensor Electronics Feedback E2 loss Aviso de PERDA Pos. atual
= Failure failure 0x00010000 hex para AITB apenas quando a
0x14 hex 65536 dez configuração do parâmetro
AITB PRIMARY_VALUE_x.Status = Bad/Sensor
20 dez AITB.CFG_AIN_x = posição
Failure
atual

PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Bad/Sensor Calibration error Calibration Aviso de pos. atual do


= Failure 0x12 hex 0x00001000 hex Sighub, aviso de ref. da pos.
18 dez 4096 dez atual Para AITB apenas
AITB PRIMARY_VALUE_x.Status = Bad/Sensor
quando a configuração do
Failure
parâmetro AITB.CFG_AIN_x
= posição atual

AITB PRIMARY_VALUE_x.Status = Bad/Sensor No error No error Aviso de entrada AIN 1,


Failure 0x00 hex 0x00000000 hex Aviso de entrada AIN 2,
0 dez 0 dez apenas se a configuração do
parâmetro AITB.CFG_AIN_x
= entrada analógica 1 ou
entrada analógica 2

PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Good_Cascade/Local General error Loss of phase Erro de fase, sequência de
= Override 0x11 hex 0x00000100 hex fases errada, qualidade da
17 dez 256 dez rede

PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Good_Cascade/Local General error Thermal fault Falha térmica


= Override 0x11 hex 0x00000200 hex
17 dez 512 dez

PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Good_Cascade/Local General error Torque fault OPEN Erro de torque ABRIR
= Override 0x11 hex 0x00000001 hex
17 dez 1 dez

54
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Anexo

Transdutor Parâmetro Valor XD_ERROR XD_ERROR_EXT Possíveis mensagens


apresentadas e motivos

PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Good_Cascade/Local General error Torque fault CLOSE Erro de torque FECHAR
= Override 0x11 hex 0x00000002 hex
17 dez 2 dez

PTB PRIMARY_VALUE_ACTUAL_POSITION.Status Good_Cascade/Local General error Not ready indication Não pronto REMOTO
= Override 0x11 hex 0x00000010 hex
17 dez 16 dez

6.2. Seleção do parâmetro RESTART do bloco de recursos

Seleção Efeito Valor Valor


(dec) (hex)
Run Sem efeito 1 0x01
Resource Sem efeito 2 0x02
Defaults A aplicação do módulo de função FF é eliminada (ou seja, os objetos Tendência, Ligação e 3 0x03
Alerta são eliminados e o módulo da função é reposto para o seu valor predefinido)
O endereço do dispositivo e as etiquetas são mantidas.
Processor A interface do FF e o controlo AC são reiniciados. 4 0x04
Factory Defaults O controlador AC é reposto para as definições de fábrica e, em seguida, a interface do FF é 5 0x05
reiniciada
Restore device O controlo AC é reposto para as definições de fábrica e, em seguida, a aplicação do módulo de 6 0x06
defaults função FF é eliminada (ou seja, os objetos Tendência, Ligação e Alerta são eliminados e o
módulo da função é reposto para o seu valor predefinido) e a interface do FF é reiniciada
O endereço do dispositivo e as etiquetas são mantidas.
Reset operating Repor os dados de funcionamento 13 0x0D
data
Reset characteristic Repor as curvas de torque 14 0x0E
curves

6.3. Modo de funcionamento em bloco

Todos os blocos acionam o modo de funcionamento através do parâmetro


MODE_BLK. Atua como um conjunto de quatro componentes:
Target, Actual, Permitted e Normal.
● Target é o modo de funcionamento para o qual o utilizador pretende trazer
este bloco. Este parâmetro pode ser escrito.
● Actual indica o modo de funcionamento do bloco e só pode ser lido. Se o modo
de funcionamento necessário for cumprido, os modos Target e Actual são
idênticos. No entanto, existe a possibilidade de os modos de funcionamento
Actual e Target serem diferentes por determinados motivos.
● Permitted indica qual o modo de funcionamento é permitido como Target neste
bloco de função.
● Normal indica o modo de funcionamento normal.
Os modos de funcionamento Permitted e Normal podem ser escritos, mas não
devem ser alterados sem motivo.
Os modos de funcionamento podem atuar como OOS, IMan, Man, LO, Auto, Cas,
RCas e ROut:
● Out_of_Service (OOS). O bloco não é funcional, a execução do bloco foi
interrompida e todos os parâmetros de saída têm o estado “BAD”:
Out_Of_Service.
● Initialization Manual (IMan). O bloco está prestes a iniciar uma cascata. Este
estado é utilizado para blocos de controlo guardados previamente para garantir
uma transição uniforme para o modo automático.

55
Controlo do atuador
Anexo AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

● Local Override (LO). O estado de falha ou Interlock estão ativados e


sobrepõem-se ao valor de saída do bloco. Este modo de funcionamento não
é válido, mas apenas um modo de funcionamento real válido.
● Manual (Man). O valor de saída do bloco é definido pelo utilizador.
● Auto (Auto). O valor de saída do bloco é definido pelo algoritmo do bloco,
sendo que o bloco utiliza um valor local como valor definido.
● Cascade (Cas). O valor definido para o bloco é obtido através do parâmetro
CAS_IN, que é geralmente ligado à saída de outro bloco. Este modo de
funcionamento só pode ser utilizado após a inicialização de cascata. Quando
Cascade for utilizado como modo de funcionamento Target, o Auto-bit é também
definido como Target.
● Remote Cascade (RCas). Tal como no modo de funcionamento Cascade, o
Remote Cascade é o valor definido de uma fonte de dados externa. Ao contrário
do Cascade, o bloco do modo de funcionamento Remote Cascade recebe o
valor definido do parâmetro RCAS_IN, que foi escrito por uma aplicação anfitriã
e não pelo bloco de função.
● Remote Output (ROut). O modo de funcionamento de saída remota é análogo
ao modo de funcionamento Remote Cascade, com a exceção de que a
aplicação anfitriã define diretamente a saída do bloco e não o valor definido.
No caso de um bloco de saída analógico, o intervalo de valores definidos e o
limite absoluto são contornados.
O modo de funcionamento Actual dos blocos de funções para Output ou Control
pode assumir o estado Initialization Manual (IMan) ou Local Override (LO), consoante
o estado de um bloco em baixo ou funcionamento local.
O bloco de recurso tem apenas os modos de funcionamento OOS e AUTO. Os
blocos de transdutor têm apenas os modos de funcionamento MAN e AUTO.
6.4. IO_OPTS, Disponibilidade e descrição

Bit Significado AI DI AO DO Descrição


0 Invert X X Define se o valor de entrada digital deverá ser logicamente invertido
antes de guardar na variável de processo. Um valor digital de zero (0) é
considerado um zero (0) lógico e um valor digital diferente de zero é
considerado um (1) lógico. Se selecionar inverter, o valor é invertido.
1 SP-PV Track in Man X X Permite que o valor definido rastreie a variável de processo se o modo
de funcionamento definido do bloco for Man.
2 Reserved X
3 SP-PV Track in LO X X Permite que o valor definido rastreie a variável de processo se o modo
de funcionamento atual do bloco for LO.
4 SP Track retained target X X Permite o acompanhamento do valor definido do parâmetro RCas ou
Cas com base no modo Target se o modo de funcionamento Atual do
bloco for LO ou Man. Se as opções de acompanhamento SP-PV
estiverem ativadas, o SP Track retained target tem prioridade na seleção
do valor de acompanhamento se o modo de funcionamento atual for Man
ou LO.
5 Increase to close X X Define se o valor de saída deve ser invertido antes de ser comunicado
para o canal E/S.
6 Fault State to value X X Medidas quando ocorre um erro. (0: Valor bloqueado, 1: Aceitar o valor
inicial predefinido).
7 Use Fault State value on X X Utilizar o valor do parâmetro FSTATE_VAL(_D), caso contrário, utilizar
restart o valor não volátil. A resposta é independente da função Fault State,
apenas FSTATE_VAL(_D) é utilizado.
8 Target to Man if Fault State X X Quando o Fault State está ativado, configure o modo de funcionamento
activated Target para Man; o valor Target original é perdido. Isto coloca o bloco
de saída no modo de funcionamento manual.
9 Utilize PV para X X O valor BKCAL_OUT é geralmente o valor definido (SP) ativo. Esta opção
BKCAL_OUT altera-o para a variável de processo (PV).
10 Low cutoff X O algoritmo AI Low Cutoff está ativado.

56
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Anexo

Bit Significado AI DI AO DO Descrição


11 Reserved
12 Units conversion X O bloco de função executa uma conversão da unidade do valor do canal
através da qual a unidade corresponde à configuração XD_SCALE. Se
a unidade de XD_SCALE não for compatível com o dispositivo de campo,
o bloco permanece Out_of_Service.
13-15 Reserved

6.5. CONTROL_OPTS, Disponibilidade e descrição

Bit Significado PID Descrição


0 Bypass Enable X Com esta configuração a função BYPASS pode ser ativada. Algumas aplicações de controlo
não podem implementar circuitos de controlo quando o BYPASS estiver ativado.
1 SP-PV Track in Man X Permite que o valor definido rastreie as variáveis de processo se o modo de funcionamento
Target do bloco for Man.
2 SP-PV Track in Rout X Permite que o valor definido rastreie as variáveis de processo se o modo de funcionamento
Actual do bloco for ROut.
3 SP-PV Track in LO or IMan X Permite que o valor definido rastreie as variáveis de processo se o modo de funcionamento
Actual do bloco for LO ou IMan.
4 SP Track retained target X Permite o acompanhamento do valor definido do parâmetro Rcas ou Cas com base no
modo de funcionamento Target mantido se o modo de funcionamento Atual do bloco for
IMan, LO, Man ou Rout. Se as opções de acompanhamento SP-PV estiverem ativadas, o
SP Track retained target tem prioridade na seleção do valor de acompanhamento se o
modo de funcionamento atual for Man, IMan, Rout ou LO.
5 Direct Acting X Define a relação entre uma alteração nas variáveis de processo e a alteração de acordo
com a saída. Se Direct estiver selecionado leva a um aumento das variáveis de processo,
o que por sua vez levou ao aumento da saída.
6 Reserved X
7 Track Enable X Isto ativa a função de localização externa. Se for ativada, o valor TRK_VAL substitui o valor
OUT se TRK_IN_D estiver definido e o modo de funcionamento Target não for Man.
8 Track in Manual X Se ativado, o valor de TRK_VAL substitui o valor OUT se TRK_IN_D estiver definido. Isto
permite que TRK_VAL substitua o valor de OUT se o modo de funcionamento Target for
Man e TRK_IN_D aplicado. O modo de funcionamento atual é LO.
9 Utilize PV para X Os valores BKCAL_OUT e RCAS_OUT são geralmente os valores definidos ativos (SP).
BKCAL_OUT Esta opção altera-os para variáveis de processo (PV) se a cascata de controlo for fechada.
10 Act on IR Se estiver ativado, o valor definido é ajustado dentro dos limites do valor definido, após ter
recebido o IR no BKCAL_IN, para garantir uma transferência uniforme ao fechar a cascata
de controlo. Se o valor definido necessário para uma transição uniforme estiver fora dos
limites do valor definido, qualquer ajuste para garantir uma transição uniforme dentro do
BAL_TIME é removido.
11 Utilize BKCAL_OUT com Geralmente, o BKCAL_OUT é utilizado para inicializar uma corrente de blocos fornecido
IN_1 pelo CAS_IN. Se esta opção estiver configurada, BKCAL_OUT é utilizado para uma corrente
de blocos fornecido pelo IN_1. Esta opção pode ser utilizada com uma relação e bloco
Bias/Gain para determinar o valor e o estado da utilização, que devem ser inicializados
corretamente no BKCAL_OUT e colocados à disposição através de Handshake.
12 Obey SP limits if Cas or X Geralmente, o valor definido não está restrito aos limites do valor definido, a não ser que
RCas tenha sido introduzido pelo utilizador. Se esta opção for selecionada, o valor definido dos
modos de funcionamento Cas e RCas fica sujeito ao limite do valor definido absoluto.
13 No OUT limits in Manual X OUT_HI_LIM ou OUT_LO_LIM não são considerados se os modos de funcionamento
Target e Actual forem definidos para Man.
14 + 15 Reserved

57
Controlo do atuador
Anexo AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

6.6. STATUS_OPTS, Disponibilidade e descrição

Bit Significado AI DI AO DO PID Descrição


0 IFS if BAD IN X Ativa o estado Initiate Fault State no parâmetro OUT se o estado do
parâmetro IN for Bad.
1 IFS if BAD CAS_IN X Ativa o estado Initiate Fault State no parâmetro OUT se o estado do
parâmetro CAS_IN for Bad.
2 Use Uncertain as Good X Se o estado do parâmetro IN for Uncertain, considerar como Good.
Caso contrário, considerar como Bad.
3 Propagate Fault Forward X X Se o estado do sensor for Bad, Device failure, Bad ou Sensor failure,
encaminhe este estado sem alarme para o parâmetro OUT. Com esta
opção o utilizador pode determinar se o alarme está a ser executado
no bloco (enviar um alerta) ou se o estado é transmitido para blocos
subordinados com envio de alarme.
4 Propagate Fault Backward X X Se o estado enviado pela unidade for Bad, Device failure, Fault State
Active ou Local Override Active, estes estados são transmitidos como
Bad, Device Failure or Good Cascade, Fault State Active or Local
Override a partir de BKCAL_OUT sem gerarem um alarme. Com esta
opção o utilizador pode determinar se o alarme está a ser executado
no bloco (enviar um alerta) ou se o estado é transmitido para blocos
previamente armazenados com envio de alarme.
5 Target to Manual if BAD IN X Defina o modo de funcionamento alvo para Man se o estado do
parâmetro IN for Bad. Isto altera o bloco PID no estado Man se a
entrada passar a Bad.
6 Uncertain if Limited X Defina o Output Status de Input ou Calculation Blocks para Uncertain
se o valor medido ou calculado for limitado.
7 BAD if Limited X Defina o Output Status para Bad se o sensor estiver num limite
superior ou inferior. Nota: Bad (if Limited) tem prioridade sobre
Uncertain (if Limited).
8 Uncertain if Man mode X X Defina o Output Status de Input ou Calculation Blocks para Uncertain
se o modo de funcionamento atual do bloco for Man.
9 Target to next permitted Definir o modo de funcionamento Target para o modo de
mode if BAD CAS_IN funcionamento seguinte permitido se o modo de funcionamento Target
for CAS e o estado de CAS_IN for Bad. Isto altera um bloco de controlo
para o próximo modo de funcionamento permitido se CAS_IN for
utilizado no controlo e o estado for alterado para Bad.
10 Target to Man if BAD X Configurar o modo de funcionamento Target para Man se o estado
TRK_IN_D do parâmetro TRK_IN_D for Bad, o modo atual não for Out_of_Service
e o modo Man for permitido.
11 IFS if BAD TRK_IN_D X Ativa o estado Initiate Fault State no parâmetro OUT se o estado do
parâmetro TRK_IN_D for Bad.
12-15 Reserved

58
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Anexo

6.7. Proposta de cablagem de sensores externos, tecnologia condutora 2

59
Controlo do atuador
Anexo AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

6.8. Proposta de cablagem de sensores externos, tecnologia condutora 3

60
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Anexo

6.9. Proposta de cablagem de sensores externos, tecnologia condutora 4

61
Controlo do atuador
Índice alfabético AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation

D
Índice alfabético Dados técnicos 51
Descrições de dispositivos 14
A Diretivas 4
ALERT_KEY 26
Alimentação 10 E
Anexo 54 Eliminação de falhas 50
Endereço do dispositivo 18
B Etiqueta 18
BLOCK_ERR 26
Bloco de função de entrada 37 F
analógica (AI) Feedback 24
Bloco de função de saída 29 Fieldbus Access Sublayer 12
digital (DO) (FAS)
Bloco de função PID (PID) 47 Fieldbus Message 12
Bloco de recursos 26 Specification (FMS)
(RESOURCE)
Bloco de transdutor de 38 G
entrada analógica (AITB) Gestão do sistema 14
Bloco de transdutor de 44
H
entrada digital (DITB)
High Speed Ethernet (HSE) 10
Bloco de transdutor de saída 34
analógica (AOTB) I
Bloco de transdutor de saída 35 Informações de segurança 4
digital (DOTB) Informações de 4
Bloco de transdutor 33 segurança/alertas
posicionador (PTB) Intervalo de endereços 18
Bloco Resource 13 IO_OPTS 56
Blocos de função de entrada 24
digital L
Blocos de função de entrada 39 Link Active Scheduler - LAS 11
digital (DI)
Blocos de função de saída 28 M
analógica (AO) Manutenção 5
Blocos de função de saída 22 Medidas de proteção 5
digital Mensagens de estado 54
Blocos de funções 20 MODE_BLK 26
Blocos de funções de entrada 24 Modelo de blocos 13
analógica Modelo de camadas 8
Blocos de transdutor 33 Modo de funcionamento em 55
Blocos Function 13 bloco
Bus H1 9 N
C Normas 4
Cabo "bus" 17 O
Camada de aplicação 13 Operação 4
Camada física 9
Características de 7 P
desempenho Parâmetro (RESTART) 55
Códigos de erro 54 Parâmetro de ligação 20
Colocação em funcionamento 4, 18 principal
Comandos de operação 21 Parâmetros de processo 20
Comprimento do cabo 9 Parâmetros dos blocos de 25
Configuração de rede 18 função
Configuração do sistema 14 Pesquisa de falhas 50
Configurar o controlador de 48 Pilha de comunicação 11
processo Processamento de dados de 7
CONTROL_OPTS 57 processo
Controlo de comunicação 11

62
Controlo do atuador
AC(V) 01.2/AC(V)ExC 01.2 Bus de campo Foundation Índice alfabético

Q
Qualificação do pessoal 4

S
Serviços 12
ST_REV 25
STATUS_OPTS 58
STRATEGY 26

T
TAG_DESC 25
Topologia 15
Transducer Blocks 13
Transmissão de dados 10, 11

V
View Objects 55

X
XD_ERREXT 54
XD_ERROR 54

63
P.O. Box 1362
DE 79373 Muellheim
Tel +49 7631 809 - 0
Fax +49 7631 809 - 1250
info@auma.com
www.auma.com

AUMA-LUSA Representative Office, Lda.


PT 2730-061 Queluz de Baixo
+351 211 307 100
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