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1 Introdução
2.1.2 Umidade
Classes Umidade de
Umidade relativa do equilíbrio da madeira
de ambiente U amb
umidade U eq
1 ≤ 65% 12%
2 65% < U amb ≤ 75% 15%
3 75% < U amb ≤ 85% 18%
4 U amb
> 85%
≥ 25%
durante longos períodos
2.1.3 Densidade
2.1.4 Rigidez
ε ij Dijkl⋅σ kl (equação 1)
1 −ν 12 −ν 13
0 0 0
E1 E2 E3
−ν 21 1 −ν 23
0 0 0
E1 E2 E3
−ν −ν 32
31 1
0 0 0
Dqr
E1 E2 E3
0 1
0 0 0 0
G12
0 0 0 0
1
0
G23
0 0 0 0 0
1
G31
1 (equação 2)
E w90 = 20 E w0
2.1.5 Resistência
Tabela 3 – Classes de resistência das coníferas (ALMEIDA et al, 1986 (NBR 7190/97))
Coníferas
(valores na condição padrão de referência U=12%)
(*) ρaparente
Classes fc0,k fvk Ec0,m ρbas,m
(kg/m3)
(MPa) (MPa) (MPa) (kg/m3)
C20 20 4 3.500 400 500
C25 25 5 8.500 450 550
C30 30 6 14.500 500 600
(*) definida como Ms / Vsat
Tabela 4 – Classes de resistência das folhosas ALMEIDA et all, 1986 (NBR 7190/97)
Folhosas (Dicotiledôneas)
(valores na condição padrão de referência U=12%)
(*) ρaparente
Classes fc0,k fvk Ec0,m ρbas,m
(kg/m3)
(MPa) (MPa) (MPa) (kg/m )3
C20 20 4 9.500 500 650
C30 30 5 14.500 650 800
C40 40 6 19.500 750 950
C60 60 8 24.500 800 1.000
(*) definida como Ms/Vsat
f1 +
f2 + .. + f (equação 3)
n
−1
2
fwk 2⋅
n − f n ⋅ 1.1
−1
2 2
onde os resultados dos ensaios da amostra devem ser colocados em ordem crescente
f1≤f2 ≤ ... ≤ fn, desprezando-se o valor mais alto se o número de corpos-de-prova for
ímpar, não se tomando para fwk valor inferior a f1, nem a 0,7* fm do valor médio.
3( U% − 12)
fU%⋅ 1 +
(equação 4)
f12
100
2( U% − 12)
EU%⋅ 1 +
(equação 5)
E12
100
Xk (equação 6)
Xd kmod⋅
γw
onde Ec0,m é o valor médio do módulo de elasticidade obtido da tabela das classes de
resistência, para a condição-padrão de referencia.
Considerando a característica anisotrópica da madeira, o módulo de elasticidade
transversal, para efeito de projeto, pode ser determinado pela equação:
Ec0ef (equação 8)
Gef
20
3 Ações
3.1 Situações de projeto
3.1.1 Classificação das ações e durabilidade das construções
F
Fd
Qexp
limite de dano
Gef
mudança da carga
permanente
G dano acumulado
interdição da
obra
Além das considerações das ações em relação aos estados limites últimos também
se deve levar em conta as ações que ocorrem frequentemente nas estruturas e resultam
em um dano acumulado durante a vida útil. Esse fenômeno, no caso da madeira, pode
decorrer de uma rápida degradação do material por meios mecânicos (abrasão), por
agentes químicos (produtos que degradem a estrutura da madeira) ou por organismos
xylófagos (insetos). Esse fenômeno pode também ser acelerado na presença de uma
ação excepcional que modifique a inclinação da curva de dano acumulado da estrutura,
seja por perda de rigidez de certas regiões especiais, ou até mesmo pela fadiga das
ligações mecânicas da madeira. Normalmente, os efeitos do dano acumulado levam a
estrutura a emitir sinais que exijam a interdição da obra para reparo ou substituição de
partes, tal como esquematizado na figura 9.
Neste caso, o efeito acumulativo da ações pode ser contemplado pela atribuição do
tempo de referencia a ser considerado no projeto de uma estrutura nova ou no
diagnóstico de uma estrutura existente, tornando-se assim uma variável importante a
avaliação de segurança da estrutura, contemplando os riscos a vida humana assim como
os risco econômicos correspondentes. Assim as tabelas 8, 9 e 10 contem uma relação de
estruturas e de elementos estruturais com seus respectivos períodos de referência. Na
tabela 8 encontram-se valores estabelecidos pelo CEB, 1980. Nas tabela 9 e 10 são
encontrados valores de referencia condensados da prática, com exemplos dos tipos de
estruturas, RATAY, 2005.
F d =∑
i =1
m
γ Gi F Gi, k +γ Q [F n
Q1, k ∑ψ
+
j =2
0j F Qj, k ] (normais) (equação 9)
m n
F d , uti =∑
i =1
F Gi, k + ∑
j =1
ψ 2 j F Qj , k (longa duração) (equação 10)
m n
F d , uti =∑
i =1
F Gi, k +ψ 1F Q1,k + ∑
j =2
ψ 2 j F Qj , k (média duração) (equação 11)
Q
FQ1, k
i =1
j=2
m n
F d , uti =∑
i =1
F Gi, k + F Q1,k + ∑
j =2
ψ 1 j F Qj , k (curta duração) (equação 13)
m n
F d =∑
i =1
γ Gi F Gi, k + F Q, exc+γ Q∑
j =1
ψ 0 j ,ef F Qj, k (excepcionais) (equação 14)
Sd ≤ Rd (equação 15)
Rk (equação 16)
Rd kmod⋅
γw
4 Ligações
4.1 Ligações mecânicas
4.1.1 Ligações com pinos metálicos
1,5d 1,5d
3d 3d
1,5d 1,5d
nd nd 7d nd nd 4d
pregos, cavilhas
parafusos afastados
n = 6
parafusos
n = 4
1,5d
4d
nd
nd
4d 1,5d
A resistência da ligação é determinada para uma seção de corte, figura 14, pelas
equações 17 ou 19, que devem ser escolhidas a partir da relação β= t / d, quando
comparada com o valor de βlim , dado a seguir:
2
t
Rvd ,1=0,40 f ed para β ≤ βlim (equação 17)
β
Que substituindo β na equação 17, tem-se:
f yd (com β =β lim )
d
Rvd ,1=0,625 para β > βlim (equação 19)
β lim
f yd
β lim
=1,25
f ed
(equação 20)
(t4 < t2
(
(t4
(
= t2
d d
t é o menor t4 = t2
t t4 valor entre t
t é o menor t1 2 t1 t1 2
t1 e t2 t é o menor
valor entre
t1 e t2 t
2 (t4 ≥ 12d) valor entre
t1 e t2
(t≥ 2d) t4 < t2
(PARAFUSOS) (PREGOS)
(a)
(b)
(c )
Figura 15 – Arranjos de ligações de estruturas de madeira
2F
F F
t t
Material do pino
fyk := 700MPa resistência ao escoamento do aço, valor característico
fyk
fyd := fyd = 608.696MPa resistência de cálculo do aço
γs
fc20k := 20MPa resistência a compressão paralelas às fibras da madeira, valor característico, Tabela 9
fc60k := 60MPa
k mod1 := 0.7 coeficiente de modificação que considera a duração do carregamento, carga de longa duração,
Tabela 10
k mod2 := 0.8 coeficiente de modificação que considera o teor de umidade, madeira classe 3, Tabela 7
e Tabela 11 da NBR 7190/1997
kmod3 := 0.8 coeficiente de modificação para madeira de segunda categoria
fc20k fc60k
fc20d := kmod⋅ fc20d = 6.4MPa fc60d := kmod⋅ fc60d = 19.2MPa
γ wc γ wc
fyd fyd
β 20lim := 1.25⋅ β 20lim = 12.19 β 60lim := 1.25⋅ β 60lim = 7.04
fc20d fc60d
80mm
t2 := t2 = 40mm espessura da peça central para, uma seção de corte
2
Determinação do valor efetivo da relação βef= t/d para a escolha da equação da resistência de cálculo
(< que βlim => embutimento e > βlim => flexão do pino)
t1 t2
β 1ef := β 1ef = 2.22 β 2ef := β 2ef = 4.44
d d
2
t1
Rv20d_1 := 0.4⋅ ⋅ fe20d if β 1ef ≤ β 20lim Rv20d_1 = 0.46kN R1ligacao := 16⋅ Rv20d_1
β 1ef
2 R1ligacao = 7.37kN
d
0.625⋅ ⋅ fyd otherwise
β 20lim
2
t2
Rv60d_1 := 0.4⋅ ⋅ fe60d if β 2ef ≤ β 60lim
β 2ef
Rv60d_1 = 2.76kN R2ligacao := 16⋅ Rv60d_1
2
d R2ligacao = 44.24kN
0.625⋅ ⋅ fyd otherwise
β 60lim
Adotar para a resistência da ligação de 8 pinos (16 seções de corte) o menor valor encontrado:
R1ligacao = 7.37kN
kN
q k := 1.5 carga acidental especificada pelo problema
m
kN kN
g k := A ⋅ γ w + 1.25 g k = 1.37 carga permanente, valor característico
m m
γ f( g k + q k) ⋅ L
2
M zd := M zd = 10.171kN⋅ m momento fletor máximo, valor de cálculo
8
M zd
σMzd := σMzd = 25.426MPa tensões normais de cálculo
Wz
kmod2 := 1.0 escolhido da Tabela 11, tomando-se como referência a tabela 7 de classes de umidade, que
neste caso foi considerado com classe 2, que resulta em kmod2 = 1
categoria := 1
coeficiente de modificação que considera o tipo de madeira, neste
kmod3 := 1.0 if categoria 1 caso 1a. categoria - para os demais caso considera-se kmod3 = 0,8
0.8 otherwise
fc0k
fc0d := kmod⋅ fc0d = 30MPa
γ wc
4
Eef := kmod⋅ Ec0m Eef = 1.715 × 10 MPa módulo de elasticidade efetivo, modificado pelo kmod
Os efeitos em Estados Limites de Utilização para as construções correntes são dados em função da seguinte
combinação
onde as ações acidentais são ponderadas pelo coeficiente ψ2, dado na tabela 11. Neste caso será
escolhido para a situação de locais em que há predominância de pesos de equipamentos fixos...= 0,2
(
5 g k + ψ 2⋅ q k ⋅ L) 4
flecha existente para as condições de verificação em ELUti
v ef := v ef = 12.998mm
384⋅ Eef⋅ Iz
L
v lim := v lim = 22.5mm flecha limite determinada pelo critério da Norma NBR
200 7190/97
Neste caso, verifica-se que a inequação é satisfeita onde 12.99 mm < que o Vlim estabelecido
Verificar o pilar biarticulado para o carregamento indicado na figura 18, sujeito aos
esforços de flexão composta com Nd=700 kN combinados com momentos fletores
Mzd=30 kN.m e Myd=40 kN.m. O pilar é fabricado com madeira serrada de 1a. categoria
da classe C60, com seção transversal de 26x30 centímetros e 2,80 m de comprimento.
Considerar situação duradoura para projeto residencial, em uma região de
umidade ambiente de 75%. Empregar os critérios da norma NBR 7190/97 para
verificações solicitadas.
:=
26 cm
P Mz
30cm
2 .8
My
Pilar : em ambos os planos XZ e XY a esbeltez é menor que 40, portanto trata-se de peça
curta λ< 40 e deve ser verificada em flexão composta oblíqua.
Resistência da madeira C60
kN
fcok := 6⋅ γ wc := 1.4 kmod1 := 0.7 kmod2 := 1.0 kmod3 := 1.0
2
cm
fcok kN
kmod := kmod1⋅ kmod2⋅ kmod3 fc0d := kmod⋅ fc0d = 3
γ wc 2
cm
Tensões
Nd
σNd := tensões devidas a ação da força normal
Aw σNd = 8.974MPa
M zd
σMzd :=
Wz tensões devidas ação do memento fletor Mzd σMzd = 7.692MPa
M yd
σMyd :=
Wy tensões devidas ação do memento fletor Myd σMyd = 11.834MPa
2
σNd σMyd σMzd
+ + 0.5 = 0.612
fc0d fc0d fc0d
2
σNd σMyd σMzd
+ 0.5 + = 0.543
< 1 atende aos critérios da NBR 7190/97
fc0d fc0d fc0d
26 cm
P Mz
30cm
2.8
My
Pilar : no plano XZ e XY a esbeltez é menor que 40, portanto trata-se de peça curta λ< 40
4
Ec0ef := kmod ⋅ Ec0m Ec0ef = 1.715 × 10 MPa
Tensões
Nd
σNd := tensões devidas a ação da força normal
A σNd = 9.929MPa
M zd
σMzd :=
Wz tensões devidas ação do memento fletor Mzd σMzd = 8.511MPa
M yd
σMyd :=
Wy tensões devidas ação do memento fletor Myd σMyd = 14.486MPa
2
σNd σMyd σMzd
+ + 0.5 = 0.734 < 1 atende ao critério da NBR 7190/97
fc0d fc0d fc0d
2
σNd σMyd σMzd
+ 0.5 + = 0.635
fc0d fc0d fc0d
Le := L comprimento de flambagem
Le
ea := excentricidade acidental ea = 9.333mm
300
M yd
eiz := eiz = 57.143mm
Nd
2
π Ec0ef⋅ Iy 3
FE := FE = 7.005 × 10 kN
2
Le
FE
ezd := e1z⋅ ezd = 73.857mm
FE − Nd
M yd
M yd := Nd⋅ ezd M yd = 51.7kN⋅ m σMd := σMd = 18.723MPa
Wy
σNd σMd Nd
+ = 0.955 não é satisfatório = 0.1
fc0d fc0d FE
6 Referências bibliográficas