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KAULA, P. - Artigo - CLASSIFICAÇÃO PDF
KAULA, P. - Artigo - CLASSIFICAÇÃO PDF
CLASSIFICAÇÃO
Prithvi N. KAULA
Resumo
SUMÁRIO
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2 AS CATEGORIAS ARISTOTÉLICAS
(1) Gênero
(2) Espécie
(3) Diferença
(4) Propriedade, e
(5) Acidente.
1 Substância
2 Qualidade
3 Quantidade
4 Relação
5 Lugar
6 Tempo
7 Situação
8 Posse
9 Ação
10 Sofrimento ou passividade
3 A CLASSIFICAÇÃO BACONIANA
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(2) Os esquemas com ou sem notação projetados por alguns cientistas, por
bibliotecários e bibliotecas de organizações científicas podem ser
denominados de esquemas de Classificação de Assunto.
Isso nos traz à lembranç que os esquemas de classificação, ainda que não
aplicáveis a livros de bibliotecas, podem ser chamados de esquemas de
classificação do conhecimento. Para sermos mais específicos, eles podem
ser chamados de esquemas de classificação de assunto. Chamá-los de
classificação de livros é algo totalmente enganoso. Os livros como tal não
são classificados por estes esquemas. É o assunto e o pensamento contido
num livro ou documento que são classificados. Então, o termo que pode ser
convenientemente utilizado para identificar tais esquemas é classificação de
assunto.
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Paul Otlet e Henry La Fontaine estavam ansiosos por adotar uma esquema
de classificação para a bibliografia universal que decidiram publicar depois de
fundar o Instituto Internacional de Bibliografia (IIB) em 1895. A expansão da
'CDD' era a única possibilidade colocada anteriormente. Afirmam que Melvil
Dewey, tendo sabido da expansão de seu esquema sem seu conhecimento,
não aprovou tal expansão de início e não autorizou o IIB a fazer isso. Ele
pensava que qualquer expansão iria minimizar a utilidade básica do esquema
original e justificar as críticas feitas a ela. Mas, havendo adotado mais tarde o
esboço e a estrutura básica do esquema, os dois belgas tornaram-se os
sucessores tanto dos bons quanto dos maus pontos da 'CDD'. A ausência de
qualquer princípio básico para um esboço do esquema e a seqüência de
classes fizeram com que a 'CDU' sofresse dessas limitações. Apesar do
detalhamento do esquema e do uso de notação mista com bom número de
dígitos indicadores, e inúmeros esquemas auxiliares, o esquema carece de
uma teoria básica proposta por seus criadores originais.
Ele analisou seu esquema de classificação para ilustrar a teoria que defendia
e também fez da 'Classificação dos Dois Pontos' uma aproximação das
volumosas teorias que enunciou e defendeu atravéss de toda sua vida. É
paradoxal que um grande teórico em classificação tivesse concebido um
esquema de classificação antes de enunciar sua teoria e mais tarde
adaptasse o esquema à sua teoria ou fizesse do esquema uma aproximação
de sua teoria.
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O trabalho no plano notacional tem certas restrições. Ele tem que funcionar
de acordo com o que está convencionado pelo que foi trabalhado no plano
das idéias. A relação entre o plano notacional e o plano das idéias é a do
senhor e o criado. Mas, assim como um criado tem que seguir todas as
extravagâncias e fantasias de seu senhor, também o plano notacional tem
que desenvolver sua capacidade e versatilidade com o objetivo de
complementar totalmente as descobertas no plano das idéias.
Uma análise da obra nos três planos traz à tona os seguintes pontos:
(1) A análise do conceito tem que ser feita em assocção com especialistas
em lingüística e especialistas no assunto. Não pode ser feito por um
especialista em classificação ou pelo próprio criador do esquema. Isso
significa que mais e mais pessoas de outras disciplinas devem estar
associadas com o trabalho de classificação, particularmente na análise dos
conceitos - sua interpretação, sua seqüência, sua interrelação e elucidação.
94 Análise do Conceito
Creio que o termo 'Classificação para Bibliotecas' deveria ser substituido por
Classificação de Conceitos pois a classificação de assunto cria homonímia.
Já a Dra. I. Dahlberg trabalhou na análise conceitual endossando a teoria
básica da classificção como foi realizada pelo Dr. Ranganathan. Ela é de
opiniã que a estrutura do sistema deveria ser baseada na categoria de
descritores de objetos e campos de aspectos, o que é um esclarecimento
avançado para a categoria fundamental e para os conceitos de relação de
fase usados na Classificação dos Dois Pontos.
95 CDU Reestruturada
Estou convencido, também, que o futuro do sistema de classificção universal
se baseia na adoção de uma teoria dinâmica da classificação, como a
desenvolvida por Ranganathan. Embora a CDU seja um esquema
internacional de classificação e seja adotada em muitas bibliotecas
especializadas, bem como na área de informação, o esquema com suas
limitações é incapaz de ir ao encontro das necessidades das dinâmicas
caracteísticas do universo de assuntos. Enquanto a estrutura da CDU não
puder ser modificada, uma estrutura modificada na forma de BSO (Broad
System of Ordering) já foi criada [9]. A CDU pode ter grande utilidade e
longevidade com mais flexibilidade e hospitalidade se adotar alguns dos
conceitos e princípios teóricos básicos, incluindo as técnicas notacionais na
reestruturação de suas classes. Esta é uma nova linha de estudo que deve
ser considerada pela FID e seus comitê - FID/CCC e FID/CR.
Referências
[2] BLISS, H. E. Organisation of knowledge in libraries and subject approach to books. 1. Ed.
1933, 2. Ed. 1939.
[7] VARSHNEY, S. Canon of currency and schedules of classification schemes. (M. Lib. Sc.
Dissertation)
[8] KAULA, P. N. Homonymous and synonymous decimal numbers (ILA Bulletin, vol. 4, 1946,
p. 32-35).
[9] COATES, Eric; LLOYD, G.; SIMANDL, Dusan . Broad system of ordering manual. 1979.
[11] DUYVIS, Donker Jubilee of the creator of the Colon Classification (In: Library Science
Today, ed. by P. N. Kaula, p. 34)
(Do orignal em inglês: Rethinking on the concepts in the study of classification, publicado em
Herald of Library Science, vol. 23, n. 2, Jan./Apr. 1984, p. 30-44)