Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estados Físicos
Sólido; Líquido; Gasoso 1.3.2. Radiação
1
1.4. Termometria 2. Termômetros
"Medição de temperatura". 2.1. Termômetro a Dilatação de Líquidos
PIROMETRIA – altas temperaturas VT = Vo.[ 1 +β1.(∆t) + β2.(∆T)² + β3.(∆T)³]
CRIOMETRIA – baixas Temperaturas Onde:
T = Temperatura do líquido em ºC
Vo = Volume do líquido a temperatura inicial de referência t
VT = Volume do líquido a temperatura t
1.5. Escalas de Temperatura β1, β2, β3 = Coeficiente de expansão do líquido ºC-1
∆T = T-To
1.5.1. Escala Fahrenheit (TF) TF = 1,8 . TC + 32 ou TF = TR - 459,67 Na prática simplifica-se o 2º e 3º termo e a equação fica é linear:
1.5.2. Escala Celsius (TC) TC=(5/9)(TF-32) ou TC = TK - 273,15 Vt = Vo(1 + β.∆t)
Escala interna;
1.5.3. Escala Kelvin (TK) TK = TC + 273,15 ou TK = (5/9) TR Escala externa.
Características
• O gás mais utilizado é o N2 e é
confinado no termômetro (bulbo) a
uma pressão de 20 a 50 atm. A
utilização do nitrogênio permite
medir uma faixa de temperatura de -
100 a 600ºC
2
3. Termômetros Elétricos de Contato
3.1. Termômetros de Resistência 3.1.2. Termômetro de Resistência de Platina
Possuem grande inércia química e é relativamente fácil de obter na
forma pura.
3.1.1. Princípio de Funcionamento Tipos:
Se baseia na variação do valor da resistência elétrica de um
3.1.2.1. Termômetro de Resistência de Platina Padrão (TRPP)
condutor metálico (cobre, níquel, platina) em função da temperatura.
Aplicado como termômetro padrão, tendo:
R(T) = Ro (1 + (α
α.T) a) sensor com pureza acima 99,999%;
R(T): Resistência elétrica a temperatura "T"; b) montagem isenta de tensões;
c) utiliza materiais de alta pureza e inércia química (quartzo/mica) na confecção do suporte do
Ro: Resistência elétrica a temperatura de 0ºC; sensor.
α: Coef. de variação em função da temperatura, medida em ºC;
3.1.2.2. Termômetro de Resistência de Platina Industrial (TRPI)
T: Temperatura medida em ºC. Possuem pureza menor, ~ 99,99%, com o propósito de reduzir contaminações posterior,
A principal qualidade é a excelente precisão, de 0,1% a 0,5%, na faixa de utilização
Vantagens:
1) Possui maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos.
3.1.3. Termoresistências Pt-100
2) Com ligação adequada, não existe limitação para distância de operação.
São as mais utilizadas nas indústrias por terem:
3) Dispensa utilização de fiação especial para ligação.
- grande estabilidade;
4) Se adequadamente protegido, permite utilização em qualquer ambiente.
- larga faixa de utilização;
5) Tem boas características de reprodutividade.
- alta precisão;
6) Em alguns casos substitui o termopar com grande vantagem.
- repetitividade.
Devido a esta alta estabilidade, são utilizadas como
padrão de temperatura entre –270ºC a 660ºC. Desvantagens:
1) É mais caro que sensores para a mesma faixa de temperatura.
2) Deteriora-se facilmente em temperatura acima da máxima de utilização.
3) Temperatura máxima de utilização não é elevada (630ºC).
4) É necessário que todo o bulbo esteja com a temperatura equilibrada.
5) Possui alto tempo de resposta.
3
Assim, ao abrirmos o circuito no ponto q, rompe-se o equilíbrio 3.2.2. Fios de Compensação e de Extensão
e pode-se verificar a força “E”, em mV, gerado na junção p. São fios usados quando o elemento sensor não se encontra
junto ao instrumento receptor.
Estes fios devem ser capazes de:
a) compensar as possíveis perdas em função da distância;
b) compensar a ação da temperatura e interferências eletro-
magnéticas existentes no meio;
c) e reproduzir a curva de
força eletromotriz em função da
NOTA: A tensão “E” (f.e.m.), verificado no milivoltímetro equivale a temperatura similar àquela do
diferença da temperatura T1 da junção p à temperatura T2 dos pontos q1 e q2. termopar, a fim de que no instru-
mento possa ser efetuada a
Termopar é um conversor de energia termoelétrica. correção na junta de referência.
4
3) Lei das temperaturas sucessivas
2) Lei dos Metais Intermediários
"A soma algébrica das F.E.M.
termais em um circuito composto e um “A F.E.M. produzida
número qualquer de metais diferentes é num circuito termoelétrico de
zero, se todo o circuito estiver à mesma dois metais homogêneos e
temperatura.” diferentes entre si, com as
Isso significa que a F.E.M. não será suas junções às temperatu-
alterada ao inserirmos, em qualquer ras T1 e T3, respectivamen-
ponto do circuito, um metal genérico “C”, te, é a soma algébrica da
desde que as novas junções T2 ou T3 F.E.M. desse circuito, com
sejam mantidas na mesma temperatura. as junções às temperaturas
T1 e T2 e a F.E.M. desse
EAB = EAB = EAB mesmo circuito com as
junções às temperaturas T2
e T3.”
Tipos básicos
Termopar tipo T (Cobre - Constantan) – faixa: (0 a 350)ºC
Termopar tipo J (Ferro - Constantan) – faixa: (0 a 760)ºC E - cromel-constantan
Termopar tipo E (Cromel - Constantan) – faixa: (-200 a 870)ºC J - ferro-constantan
Termopar tipo K (Cromel - Alumel / NICrNi) – faixa: (0 a 1260)ºC K - cromel-alumel
Termopar tipo N (Nicrosil - Nisil) – faixa: (-200 a 1200)ºC N - NiSil
R - Platina-Rhodio 13%
Tipos nobres S - Platina Rhodio 10%
Termopar tipo S (Platina - Rhodio /PtRh 10%) – faixa: (0 a 1480)ºC B - Platina Rhodio 6/30%
Termopar tipo R (Platina - Platina - Rhodio /PtPtRh 13%) – faixa: (0 a 1480)ºC
Termopar tipo B (Platina - Rhodio /PtRh 6% e PtRh 30%) – faixa: (870 a 1700)ºC
Tipos especiais
Termopar com liga (Tungstênio - Rhênio) – faixa: até 2300ºC // 2750ºC
Termopar com liga (Irídio 40 % - Rhodio / Irídio) – faixa: até 2000ºC
Termopar com liga (Platina - 40% Rhodio / Platina - 20 % Rhodio) – faixa: 1600ºC // 1850ºC
Termopar com liga (Ouro - Ferro / Chromel) – faixa: temperaturas criogênicas
5
Associação Série - Oposta ou diferencial
Associação em Paralelo
Usado quando há interesse em saber diferenças de
temperaturas existentes entre dois pontos distintos dentro da
câmara de um forno. Neste caso os termopares devem ser ligados O valor registrado no
em associação diferencial. milivoltímetro corresponderá à
média das mV geradas nos
O termopar que mede maior temperatura vai ligado ao diversos termopares se as
positivo do instrumento, e o que mede menor temperatura, ao resistências internas foram iguais.
negativo. Desta forma, a F.E.M.
É importante ressaltar que os indicada no instrumento será dada
termopares devem ser sempre do pela seguinte expressão:
mesmo tipo.
Exercício:
3º) Quando houver dupla inversão com os fios de compensação, o
resultado obtido no milivoltímetro será:
[(538-38)-(38-24)]ºC = (538-52)ºC.
6
3.2.9. Montagem de Termopares
- Termopar Convencional - Termopar com Isolação Mineral
Motivos que geraram o seu desenvolvimento:
Necessidade de um termopar com menor tempo de resposta
do que os termopares convencionais;
Maior vida útil com a eliminação do contato direto com o meio
em que seriam inseridos.
4. Pirômetros de Radiação
Todos os corpos com temperatura superior a 0K (-273,15ºC)
emitem energia, proporcional à temperatura do corpo.
7
A energia de incidência de radiação térmica está sob três
formas:
3.3.2. Pirômetros de Radiação - Estrutura Funcional
1 - Termistor NTC
5 - Termistores
É o mais utilizado por ser mais fácil de ser manufaturado.
O seu coeficiente de resistência de temperatura é extremamente
São excelentes sensores onde há necessidade de alta alta.
sensibilidade em mudanças de temperatura.
São fabricados de material semicondutor: óxido de níquel, cobalto
Aplicam-se na área médica, biológica e militar. ou magnésio e sulfeto de ferro.
Fazem parte da classificação de termoresistência sendo A massa é moldada na forma desejada (tarugos ou discos).
fabricados com materiais semicondutores.
É aquecida para sinterizar os óxidos constituintes.
Sua resistência elétrica pode variar de forma proporcional
ou inversa com o aumento de temperatura. Isso caracteriza dois Aplicações:
tipos de termistores: Os termistores miniaturas são
- NTC (negative temperature coeficiente); usados para medidas de temperatura.
- PTC (positive temperature coeficiente). Os maiores são usados no controle
de dispositivos como alarmes e
termostatos; acionamento suave de
lâmpadas incandescentes, etc.
8
Características complementares
Os termistores também possuem “constante de tempo”, ou seja:
É o tempo necessário para atingir 63,2% da temperatura máxima.
A constante de tempo do sensor depende diretamente da sua
massa e do acoplamento térmico da amostra.
A corrente necessária para que o termistor comece a atuar é da
ordem de 100 mA, o que representará uma dissipação de potência
de ~ 2 mW/°C.
A estabilidade do termistor NTC abrange temperaturas de -50°C
até 150°C, sendo muito estáveis e sensíveis a variações pequenas
de temperatura (utilização militar).
Termistores - PTC
9
Sensores 1. Sensores Indutivos
1. Sensores Indutivos
São sensores que detectam objetos metálicos VANTAGEM:
em pequenas distâncias, definindo-os como sensores 1. Não são afetados pela umidade
de proximidade. 2. Não são afetados pelos ambientes com poeira/sujeira
Características: 3. Sem partes móveis/sem desgaste mecânico
- Não possuem partes móveis
- Vida útil prolongada
DESVANTAGENS:
- Operam em ambientes extremos
- Ótima precisão 1. Detectam somente a presença de alvos metálicos
2. A amplitude operacional é menor do que em outras tecnologias
de sensores
3. Podem ser afetados por campos eletromagnéticos fortes
Onde:
- “C” é a capacitância
- “A” é a área das placas
- “d” é a distância entre as placas, e
- “ε” é a constante dielétrica
10
1. Sensores Indutivos 2. Sensores Ópticos
São sensores baseado na emissão de um feixe de luz, o que
é percebido por um elemento fotossensível, com uso em diversas
TIPOS DE SENSORES DE DESLOCAMENTO áreas Industriais, sistema automáticos, de segurança pessoal,
residencial e predial como alarmes, podendo ser sensores de:
4. Codificado – O objeto se movimenta sobre uma superfície
marcada com códigos. Um transdutor lê esses códigos indicando
sua posição.
- Barreiras
- Difusos
- Reflexivos
11
2. Sensores Ópticos 2. Sensores Ópticos
Funcionamento do encoder incremental:
Estes encoders medem com precisão:
Um led emite um sinal luminoso de um lado do disco/régua,
alternam-se as áreas, com janela e sem janela, gerando no elemento • Velocidade
fotossensível uma sequência de pulsos digitais. A cada segmento o
• Sentido de rotação e
feixe de luz é interrompido, transformando pulsos luminosos em pulsos
elétricos. • Posição, a partir de uma referência.
12
3. Sensores Magnéticos 4. Sensores Piezoelétricos
São dispositivos que medem a pressão ou tensão utilizando
Sensor de cilindro magnético a piezoeletricidade que alguns cristais possuem de gerar corrente
elétrica em resposta a uma pressão mecânica.
Estes dispositivos possuem aplicações como a produção e
detecção de sons, a geração de altas tensões e de frequências
eletrônicas.
Desvantagens:
São sensíveis a variação de temperatura, a vibração
mecânica e ao ruído externo.
São inadequados para medições de pressões
estáticas.
13
Sistema de Aquisição de Dados Monitoramento de vários canais simultaneamente
Instrumentação - Classificação
Há o aspecto legal quanto a rastreabilidade do
Os instrumentos podem ter dois tipos de comportamento: padrão de calibração, mas aqui o que se procura são
Estático ou Dinâmico. modelos matemáticos que representam a relação entre
Trata-se em levantar as características de desempenho, em os sinais de entrada e saída dos instrumento de
medir os efeitos físicos, que podem: medição.
- variar lentamente (pressão atm; temp. ambiente) A Equação Diferencial Ordinária (EDO)
- variar rapidamente (escoamento de fluido). estabelece esta relação, isto é, a ordem mais elevada
As características estáticas influenciam a qualidade das medidas da derivada estabelece, fixa, a ordem do instrumento.
dinâmicas, porém é inviável o tratamento matemático simultâneo. Assim, os Instrumentos podem ser de ordem
zero, de primeira ordem ou segunda ordem.
As características de desempenho do instrumento é obtida pela
calibração. Instrumentos de mesma ordem têm
Como regra geral, o padrão de calibração deve ter no mínimo comportamento dinâmico similar.
resolução dez vezes mais do que o instrumento a calibrar.
14
A resposta de um instrumento de primeira ordem para um sinal A influência da constante de tempo t na resposta do
de entrada tipo pulso (sinal rampa ou step function) de amplitude A é: instrumento de primeira ordem à entrada em pulso aparece na
figura. No caso, fizemos a condição inicial nula, yo = 0, e a solução
se reduz a:
kA é a resposta
permanente, como nos A formulação matemática é:
instrumentos de ordem zero, e
todo o segundo termo à direita
do sinal de igualdade é a
chamada resposta transiente, A fração erro é dada por:
sendo yo a condição inicial.
O gráfico exemplifica a
resposta de um instrumento de
primeira ordem à função pulso A constante de tempo é definida
de amplitude “A” para uma como o tempo necessário para que o O logaritmo da fração erro varia linearmente com a temperatura,
resposta permanente kA, maior instrumento responda à função rampa com e a inclinação da reta é (-1/t). Uma expressão deste tipo torna prática a
que a condição inicial, kA > yo. 63,2% da faixa de variação do sinal, (kA-yo). determinação experimental da constante de tempo de um instrumento
de primeira ordem à uma entrada tipo pulso.
15