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Resumo de Usinagem – Capítulo 5

5. Temperaturas no Processo de Usinagem

Maior parte da potência é convertida em calor, estruturas cristalinas, aquecer a


peça e ferramenta. Problemas e soluções.

Associar a temperatura com o desgaste da ferramenta.

Trabalhos desenvolvidos
Deformação elástica, plástica, dispersão, modificar estruturas, cisalhamento e
atrito.

Calor gerado aumenta diretamente com a velocidade de corte: Maior a


quantidade de calor, maior a temperatura. Velocidade aumenta o cisalhamento,
atrito e deformações plásticas. Muito atrito na superfície de folga principal (zona
terciária), aumentar a velocidade e o avanço para aumentar a produtividade – gera
mais desgaste, pode gerar outros problemas que não existiriam.

Distribuição do calor e temperatura. O calor na zona primária – parte vai pra peça
e a maior parte vai para o cavaco. A velocidade do cavaco é suficientemente alta
para não trocar calor com a peça, já que o calor está na parte deformada, a qual
transforma em cavaco. Condutividade térmica vai mudar essa relação, melhor
condutor, transmite mais calor para a peça. Zona de cisalhamento secundária,
maior parte vai para a ferramenta, já que o cavaco está em alta velocidade, zona
de fluxo, gera calor. Zona terciária – atrito, parte vai para a ferramenta e parte vai
para a peça. Cerâmicas – ferramentas pobre condutoras de calor, aumenta a
parcela de calor para a peça, mas ela mantém sua dureza a quente, mas em geral,
é ideal dissipar o calor. Desgaste abrasivo, pela redução de dureza. Alterar a
temperatura, roubando calor da região – fluido de corte.
O aumento do calor no plano de cisalhamento é benéfico – parte que aquece a
peça diminui a resistência à cisalhamento e à deformação, assim como no cavaco,
facilita a remoção. Aços endurecidos, usina a frio sem fluido de corte – o aumento
de calor é interessante nessa situação, mas ainda assim é um desgaste acelerado.
Na zona secundária, influencia mais o desempenho da ferramenta, gera mais
desgaste – limitações de velocidade de corte – falha por desgaste e não força, já
que as forças reduzem. Maior a temperatura na peça pior o acabamento. Quanto
maior a dureza da peça, melhor acabamento, mas a temperatura reduz a dureza

A temperatura do cavaco tem pouca influência na temperatura da ferramenta –


alta velocidade do cavaco

Temperaturas de máximo são próximas, o que muda é a velocidade que elas são
atingidas, basicamente o que determina o limite. – Cobre de alta condutividade,
high speed machine não atinge altas temperaturas.

Influenciam na temperatura da ferramenta

Ponto de fusão, elementos de liga que elevam as temperaturas (Cr, Va), elementos
de livre corte (elimina a zona de cisalhamento secundária e reduz a temperatura
na primária).

Medição de temperatura;
Termopar inserido: diferença de potencial com a variação de temperatura.
Geradas as curvas de calibração experimentalmente. Transformar ddp em
temperatura. Fácil, barato e simples, mas só pode medir o que pode tocar. Não da
para medir a interface cavaco ferramenta (furavam a ferramenta para chegar o
mais próximo – medem a temperatura qualquer num ponto qualquer e não de
fato a da interface.

Termopar Ferramenta/Peça – o problema é a calibração, a variação de materiais


de ferramenta e peça é muito variável, difícil conectar o par no equipamento,
aterramento, dificuldades práticas. Calibrar no forno ou na prática da usinagem.
Mas é um processo dinâmico, difícil de conectar a peça movimentando. Mede uma
única temperatura na interface cavaco ferramenta, sendo a temperatura medida
no ponto em que se encontram. Mede a temperatura pontual, porém daquela
área – uma média das temperaturas. Variar o material do suporte altera a
condutividade, transportar o calor do material.

Radiação infravermelha: câmeras térmicas e pirômetros da área. Temperatura


pontual ou área pela câmera. Transformaram em um corte bidimensional para
facilitar a obtenção da temperatura – Corte ortogonal. Distribuição de
temperatura em toda a área. Muita informação para o processo. Fluido de corte
altera a emissividade do processo.

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