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MÁQUINAS TÉRMICAS
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3ª edição
Jaraguá do Sul, 2009
Máquinas Térmicas
ÍNDICE
3. Geração de calor
4. Trocadores de Calor...................................................................................................68 1
MÁQUINAS TÉRMICAS
Se o movimento das partículas é mais rápido, o corpo tem um alto nível de energia interna.
Temperatura é uma grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando seu estado
térmico.
O calor é a passagem de energia de um corpo para outro devido à diferença de temperatura entre eles.
Escalas de temperatura:
A escala Kelvin é chamada de escala absoluta, e recomendada pelo sistema internacional de medidas S.I., já a escala
Fahrenheit é geralmente usada em países da língua inglesa.
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Dilatação linear
Em que:
Cobre 1,7x10ˉ⁵
Latão 2,0x10ˉ⁵
Vidro 0,9x10ˉ⁵
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As dilatações dos componentes de um produto devem estar livres, o que normalmente é obtido através de folgas na montagem.
Exemplo:
Um trilho de aço possui um comprimento de 20m em uma temperatura de 5° C. Calcule a variação no comprimento do trilho
quando, ao sol, atingir uma temperatura de 45°C.
αaço = 1,2x10ˉ⁵
= 9,6 mm
Deve-se observar que dois materiais diferentes, com as mesmas medidas, poderão sofrer dilatações diferentes com o mesmo
aquecimento, porque o coeficiente de dilatação α é varia para cada material.
Uma aplicação deste princípio é a lâmina bimetálica de aço e latão, utilizada em dispositivos como o ferro elétrico de passar
roupa.
Quando o ferro se aquece o latão da lâmina se dilata mais que o aço, ela se curva, interrompendo a passagem da corrente e
controlando a temperatura do ferro, conforme figura a seguir.
Este tipo de dispositivo também está presente no termopar, utilizado em diversas aplicações, podendo ter a forma de espiral.
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1.2 - Calor
Calor é a energia transferida de um corpo para outro devido à diferença de temperatura.
Como o calor é uma forma de energia, descobriu-se que ele pode ser transformado em outras formas de energia, por exemplo,
em energia de movimento, ou energia elétrica.
No sistema Internacional de unidades, a unidade de calor é o Joule (J). Outra unidade de calor muito utilizada é a caloria
(cal).
1Calor
cal = 4,186 J
específico dos materiais: c
1Cada
BTUsubstância
= 252 cal necessita de uma quantidade de calor diferente para se aquecer. Esta quantidade é uma característica de cada
substância, e é denominada de calor específico c.
1 BTU = 1,054 kJ
Quando um corpo é aquecido, e sofre uma mudança de temperatura ∆t, a quantidade de calor que ele recebe é calculada por:
Em que:
Q = quantidade de calor [ kJ ] ; [ cal ] m = massa [ Kg ]
;[g]
c = calor específico ;
∆t = variação de temperatura [ K ]
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C C
MATERIAL
Água 4,18 1
Álcool 2,4 0,58
Obs: Como a água possui um calor específico C elevado, ela é excelente para armazenar energia térmica, pois absorve maior
quantidade de calor Q.
Ex) Que quantidade de calor é necessário para elevar de 15 para 35 a temperatura de:
a) 3 kg de cobre
b) 3 litros de água
∆t = 35 -15 = 20
a) Cobre: b) Água:
∆t = 20 K
Para 3litros: m =3 Kg
Q = 23,16 KJ Q = 250,8 KJ
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A quantidade de calor ∆Q trocada entre os corpos é tal que a soma da quantidade de calor recebida com a quantidade de
calor cedida é nula.
Ex) Uma panela de ferro com massa de 2,5 Kg está a uma temperatura de . Derrama-se nela 1 litro de água a 80
. Qual a temperatura final de equilíbrio? Não considerar a perda de calor para o
ambiente.
Calor sensível é a quantidade de calor necessária para variar a temperatura de um corpo em um valor ∆t. É calculada por:
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Calor latente é a quantidade de calor necessária para mudar de fase um corpo, sem variar a temperatura.
Essas mudanças de fases podem ser: Fusão, solidificação, vaporização, condensação ou liquefação.
Em que:
m = massa [ g ] ; [ kg ]
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Ex) Qual a quantidade de calor necessária para derreter 2 kg de gelo a 0˚C até água a 0˚C? E o calor necessário para
aquecer até 40˚C?
Q = 667 KJ
- Calor total:
Q = 667 + 334,4
Q = 1001,4 KJ
1.3 – Lei das transformações gasosas
Um gás sofre uma transformação gasosa quando se modificam pelo menos duas entre as três variáveis: Pressão(P),
volume (V), e temperatura (T).
Gas perfeito
De acordo com a lei de Boyle e Gay-Lussac, a relação entre P,V,T de um gás é dada por:
Em que:
a) Transformação Isotérmica
É quando ocorre a transformação com a temperatura constante, variando o volume e a pressão para a mesma massa de
gás.
b) Transformação Isobárica
Ocorre quando a variação d e volume e temperatura se dá com a pressão constante. Nesse caso tem-se:
Representando graficamente,
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Ex) Uma certa quantidade de gás possui inicialmente um volume de 28L e temperatura de 7˚C. O gás é aquecido sob
pressão constante até uma temperatura de 127˚C.
V1 = 28L
+ 273,15 = 400,15K
É quando, para uma mesma massa de gás, a pressão e temperatura variam com o volume constante. Nesse caso:
Representando graficamente;
Nesse caso não há realização de trabalho, pois ∆V=0, então o calor armazenado aumenta a energia interna do
sistema e temperatura.
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“ O calor recebido por um sistema é igual à soma entre a variação da energia interna do sistema, e o trabalho efetuado no
processo.”
Q = ∆U + W
Convenção de sinais:
Q positivo. W positivo.
ΔU
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“Uma transformação cujo único resultado final seja transformar em trabalho o calor extraído de uma fonte que esteja em
todos os pontos à mesma temperatura é impossível.” ( Kelvin e Plank)
Enunciado de Clausius:
“Não há nenhum processo cujo único efeito seja o da transferência de energia de um corpo frio para outro quente.”
(Clausius)
As figuras a seguir mostram que, de acordo com a segunda lei da termodinâmica, para haver trabalho, deve existir um corpo
frio e um quente, sendo que a energia existente no corpo quente é transferida uma parte para a realização do trabalho, e outra
é perdida para o corpo frio (meio ambiente).
em trabalho. ( Impossível)
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O rendimento máximo possível em uma máquina térmica operando entre dois reservatórios de calor é dado por:
Como , então:
Como , então:
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Ex) 1- Uma máquina térmica absorve 200J de calor de um reservatório quente, efetua trabalho, e rejeita 160J de calor
para um reservatório frio.
b)
= 0,2
2 – Uma η = 20% a vapor absorve calor de uma caldeira a 200˚C (p=15atm), e descarrega no ar (p=1tam) a
máquina
100˚C.
Qual o rendimento máximo possível? T1 = 200˚C = 473,15K
Processo:
1 -2 Absorção de calor da fonte quente e expansão isoterma. 2-3 Expansão adiabática (sem
3-4 Gás cede calor a um reservatório frio Tf, em uma compressão isotérmica, quase estática.
Exercícios
1) Um material é armazenado em nitrogênio líquido a uma temperatura de 70K. Calcular a temperatura em Celsius
e Fahrenheit.
2) Uma tubulação de vapor é feita em tubos de aço com comprimento de 150m, e
trabalha com vapor a uma temperatura de 180˚C. Calcular a dilatação da tubulação considerando a temperatura
inicial de 25˚C.
3) Uma chapa de aço possui um furo com diâmetro de 50 mm, a uma temperatura de 20˚C. A que temperatura deve ser
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aquecida a chapa para encaixar um cilindro de 50,2mm de diâmetro.
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4) Uma trena de aço possui comprimento de 6m medido a uma temperatura de 20˚C. Qual o comprimento final da trena se a
medição for feita ao sol, com uma temperatura de 42˚C. Este fato pode afetar o resultado da medida? Comente.
5) Um vidro com tampa metálica de aço é aquecido em um reservatório com água.
Explique se a tampa metálica do vidro tenderá a sair mais facilmente ou não. Porque?
6) Qual a quantidade de calor necessária para aquecer 5kg de gelo, de uma temperatura de -15o C até vapor de água a 100o C ?
7) Mistura-se em um recipiente térmico isolado 200g de água a 54°C, e 80g de água a 10°C. Qual a temperatura final de
equilíbrio da mistura.
8) Um recipiente de volume igual a 1,5 m³ contém gás hélio a uma temperatura de 27°C, e pressão de 20 atm. Este gás é
Calcular o volume do balão quando a pressão está a 1 atm e a temperatura final do gás é de -33°C.
9) Um gás, no estado inicial, tem uma temperatura de 25o C e um volume de 5 litros, sofre transformação isobárica e aquece
10) Um gás sofre transformação isométrica. No estado inicial tem pressão de 1 atm e temperatura de 45oC, e no estado final
11) Uma máquina térmica operando segundo o ciclo de Carnot recebe 1000 cal por ciclo. A temperatura da fonte quente é de
a) O rendimento da máquina.
Motores de combustão interna são máquinas térmicas que transformam a energia química dos combustíveis em trabalho
mecânico.
a) Quanto às propriedades dos gases de admissão: ar (diesel), mistura ar combustível (motores ciclo Otto).
e) Quanto à utilização:
Motores estacionários: Trabalham em aplicações com rotação constante, por exemplo, máquinas de solda, geradores,
bombas.
Motores marítimos: Utilizados em barcos, e uso naval (existem vários tipos, conforme aplicação).
Os motores podem ser classificados de acordo com a quantidade e disposição dos cilindros, da seguinte forma:
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-A mistura de ar e gasolina é admitida em “1”e comprimida adiabaticamente ( temp. constante) até “2”.
-A mistura é aquecida de “2”a “3” através da ignição e combustão, em um processo com volume constante (isovolumétrico).
1˚ Tempo: Admissão
2˚ Tempo: Compressão
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3˚ Tempo: Expansão
4˚ Tempo: Escapamento
Observa-se que dos quatro tempos do motor somente um tempo, o de expansão realiza trabalho.
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Os principais sistemas do motor são: Distribuição, Conjunto Móvel, Lubrificação, Arrefecimento, Alimentação e Ignição.
a) Sistema distribuição
É composto pelo cabeçote, comando de válvulas, válvulas de admissão e escape e tuchos.
Cabeçote: Atualmente é muito comum ser fabricado em ligas de alumínio. É instalado junto ao bloco do motor, formando a
câmara de combustão de cada cilindro.
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A junta do cabeçote permite uma vedação hermética da câmara de compressão, dos dutos de arrefecimento e óleo
lubrificante.
Para montar e desmontar o cabeçote deve-se obedecer a seqüência correta de apertar ou afrouxar os parafusos.
Também é recomendado observar a seqüência informada pelo fabricante, bem como o valor correto do torque de aperto dos
parafusos.
Válvulas: São hastes que possuem uma das extremidades achatadas, em forma de disco, e que se assentam perfeitamente em
suas sedes no cabeçote. São instaladas no cabeçote, no interior das câmaras de combustão.
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As válvulas são fabricadas em aço especial para suportar elevadas temperaturas, corrosão, e desgaste.
As válvulas de admissão permitem a entrada da mistura de ar/combustível na câmara de combustão, e normalmente possuem
um diâmetro maior que a de escapamento.
As guias das hastes são normalmente feitas de latão, ferro fundido ou aço.
Comando de válvulas:
A árvore possui diversos excêntricos para acionar cada uma das válvulas de admissão e escape. Em alguns casos ela também
aciona a bomba de combustível e de óleo.
É necessário um perfeito sincronismo entre a árvore comando de válvulas e o eixo de acionamento dos pistões (virabrequim).
Quando isso não ocorre dizemos que o motor está fora do ponto.
Tuchos:
São os elementos que transmitem os movimentos dos cames do comando para as hastes de comando de balancins ou,
diretamente, às hastes das válvulas.
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c) Bloco do motor
São normalmente fabricados em ferro fundido, ou ligas de alumínio, podem ser com cilindro em linha, em V, cilindros opostos,
ou radial.
Quando o motor está gasto, é necessário retificar o cilindro, que após essa operação irá receber pistões e anéis com novas
medidas (kits).
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É composto pelo pistão, anel de segmento, biela, virabrequim (árvore de manivelas) e casquilhos.
Tem a função de transformar a energia calorífica proveniente da combustão em energia mecânica na forma de rotação do eixo
virabrequim.
Pistão: Também chamados de êmbolo, é responsável por transmitir a força da expansão dos gases no cilindro para a árvore
de manivelas através da biela.
Anéis de segmentos: São instalados nas canaletas superiores do pistão, e tem a função de:
a) Vedação: São os anéis compressores, feitos em aço cromo ou aço molibdênio, causam a vedação entre o pistão e o
cilindro, evitando que os gases da combustão e o óleo do Carter se misturem e gerem fumaça devido ao óleo
queimado.
b) Raspador: Raspar o excesso de óleo do cilindro e drenar para o Carter
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Bielas: São componentes feitos em aço, que tem a função de transformar movimento retilíneo dos pistões em movimento
giratório do eixo virabrequim.
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Permite fazer a rotação do eixo do motor através do efeito alavanca com as bielas. São fabricados em aço (normalmente
forjados), com canais internos para a lubrificação dos mancais tipo casquilho.
Volante do motor
Este componente é preso ao flange traseiro da árvore de manivelas. Possui em sua superfície uma engrenagem de aço,
onde se engrena o pinhão impulsor do motor de partida nas primeiras rotações.
- acoplar a embreagem;
- dar impulso ao motor para partida;
- compensar os tempos improdutivos do motor.
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Para evitar que as vibrações do motor sejam transmitidas para a embreagem e para a estrutura do veículo, foi incorporado um
conjunto de molas amortecedoras, e o volante foi chamado de bi-massa.
A figura a seguir mostra que quase toda a vibração do motor é absorvida e não é transmitida para a caixa.
- Menor vibração;
- Menor ruído;
- Menor desgaste. 28
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e) Sistema de Lubrificação
Este sistema tem a função de manter o óleo sob circulação forçada por todos os componentes que produzem movimento e,
portanto, atrito e calor. Também tem a função de auxiliar no sistema de arrefecimento do motor fazendo a troca de calor.
É composto pelos seguintes componentes: Carter, bomba de óleo, filtro de óleo, galeria de óleo, interruptor de óleo, e óleo
motor.
Carter:
É um componente feito de aço ou alumínio, com a função de reservatório, e proteção dos componentes do motor.
Bomba de óleo
Tem a função de manter o óleo sob circulação forçada, para lubrificar os componentes móveis do motor.
Filtro de óleo
Contém uma válvula de retenção para evitar que ao desligar o motor todo o óleo desça até ao Carter, mantendo o filtro
sempre cheio. Também possui uma válvula de segurança que é acionada caso ocorra o entupimento (saturação) do filtro.
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O período da troca do filtro é a mesma do óleo. Hoje os motores não admitem mais duas trocas de óleo para uma de filtro.
Interruptor de óleo
Tem a função de controlar a pressão de óleo do motor, quando a pressão está inadequada ela envia um sinal para acender uma
luz no painel do veículo.
Possui um embolo e uma mola que abre um contato elétrico se a pressão for maior que a
calibrada na mola.
f) Sistema de arrefecimento
Tem a função de manter a temperatura ideal de trabalho do motor. Pode ser do tipo ar, ou com fluido.
Sistema de arrefecimento com fluido: Tem a função de manter o fluido sob circulação forçada
Bomba dágua
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Funcionamento do sistema
Fase fria
Fase quente
- O motor aquece e atinge a temperatura ideal de trabalho, a válvula termostática abre e permite a circulação dágua no
radiador que mantém a temperatura ideal.
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Válvula termostática
Permite que o fluido circule entre o motor e o radiador na fase
quente. E na fase fria bloqueia a passagem do fluido para o
radiador
Radiador
É um trocador de calor água ar, que recebe ventilação devido ao movimento do veículo, e de um ventilador externo.
O ventilador é acionado por um motor elétrico alimentado pela bateria, no caso dos motores novos. Em motores antigos é
comum o ventilador ser acionado pelo eixo do motor, através de correias.
Termostato
Quando a temperatura atinge o valor ideal para o funcionamento do sistema
de arrefecimento, este fecha um contato elétrico e o motor do eletro-
ventilador entra em funcionamento até que a temperatura baixe e o
termostato abra o contato.
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Reservatório de expansão
Com o aquecimento do fluído de arrefecimento existe, dentro do sistema, um aumento de pressão, gerando uma necessidade
de controle desta pressão.
Esta pressão é controlada pelo reservatório de expansão e alimentação de fluido, que contém uma válvula de pressão junto a
tampa.
O nível deve sempre estar entre o mínimo e o máximo, se estiver acima do máximo, a pressão aumenta e a válvula abre
descartando o fluido em excesso.
Quando a temperatura abaixa cria-se um vácuo e a válvula de depressão se abre, permitindo entrada de ar.
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Fluido de arrefecimento:
A figura a seguir mostra um motor quatro cilindros, com os seus diversos componentes.
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g) Sistema de ignição
O sistema de ignição é responsável pela produção e distribuição de alta tensão que, recebida no momento certo, salta da vela
e inflama a mistura de ar/combustível no interior da câmara de combustão.
- Bateria;
- Chave de ignição;
- Unidade de comando eletrônica;
- Bobina de ignição;
- Distribuidor;
- Cabos de vela;
- Vela de ignição.
Bobina de Ignição:
Na bobina de ignição o enrolamento primário possui aproximadamente 350 espiras (voltas de fio) mais grossas que o
secundário e está conectado nos terminais positivo e negativo. Já o enrolamento secundário, tem aproximadamente 20.000
espiras.
O primário da bobina recebe a tensão de bateria de ± 12 V, atensão induzida nas espirais do enrolamento secundário
podevariar de 10 até 30kV (10000 a 30000 volts).
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Vela de Ignição:
As velas de ignição são elementos responsáveis por causar a centelha na câmara de combustão, para dar início à queima da
mistura de ar e combustível.
Um aumento da distância causa um aumento de tensão que causa aquecimento da bobina, podendo vir a queimá-la.
Cabos de velas:
Os cabos de velas possuem resistência com a finalidade de eliminar possíveis interferências que podem prejudicar o
funcionamento do rádio, da UC de Injeção Eletrônica e de outras unidades do veículo.
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Os sistemas de injeção eletrônica são compostos basicamente de sensores, atuadores e da unidade de comando eletrônica.
Sensores são componentes instalados em diversos pontos do motor e medem e enviam informações para a unidade de
comando eletrônica que processa essas informações. (ex. Sensor de temperatura, de rotação, pressão).
Atuadores são componentes que recebem informações da unidade de comando, e atuam no sistema de alimentação, por
exemplo variando a quantidade de combustível fornecida ao motor. (ex. Atuador de marcha lenta).
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Em que:
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Cilindrada do Motor
É o volume total entre o PMS e o PMI no cilindro, multiplicado pelo número de cilindros.
Exemplo:
Segundo o fabricante o motor de um Palio ELX trabalha de acordo com o ciclo OTTO, possui 4 cilindros
com diâmetro de 72mm, e o curso do pistão entre PMS e PMI é de 84mm.
C = 1368 cm3
Taxa de compressão
Indica quantas vezes a mistura ar/combustível é comprimida antes que ocorra a explosão. Por exemplo, se
um motor tem Taxa de Compressão de 10:1, indica que o volume aspirado pelo cilindro foi comprimido 10
vezes antes da ignição e explosão.
Em que:
C= cilindrada do motor
= volume da câmara de Combustão.
Exemplo:
Calcular o volume da câmara de compressão do motor do Palio ELX 1.4 litros, 4 cilindros, sabendo que a taxa de compressão
é de 10,35:1.
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Torque do motor
Potência do motor
Como a potência é o produto entre a força e a velocidade, então quanto maior a rotação do motor, maior a
potência.
Na figura a seguir tem-se um motor do ciclo Diesel, utilizado em geradores e pequenas máquinas, observa-
se na curva de potência x rotação , que a potência aumenta muito com a rotação.
Observa-se também nas curvas superiores, que o torque sofre uma pequena variação, atingindo o valor
máximo em aproximadamente 2200 rpm.
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Nesse motor, ao contrário do ciclo OTTO (gasolina), não existe sistema de injeção com velas.
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Bomba injetora
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Bico Injetor
São normalmente instalados no cabeçote, e tem a finalidade de pulverizar o combustível em névoa. A pressão
no bico é muito alta, podendo chegar a até 400 atm.
Turbo alimentador
Também chamado de turbina, supercharger, ou simplemente
turbo, tem a função de pressurizar ar na etapa de admissão,
fazendo o volume de ar e combustível no cilindro ser maior que o
normal, resultando em maior potência.
A figura a seguir mostra um turboalimentador para motores diesel, que proporciona um aumento da
potência do motor da ordem de 30 a 40%, e redução no consumo de combustível em torno de 5%.
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EXERCÍCIOS
4) Quando o motor é ligado (fase fria) ele dispõe de um mecanismo para aquecer rapidamente. Explique como funciona este mecanismo, e o que acontece quando
o motor aquece.
5) Qual o dispositivo, como funciona o mecanismo para evitar que a vibração do motor seja transferida para a caixa de marcha e para o carro.
10) Segundo o fabricante, o motor de um corsa GL possui 4 cilindros com diâmetro de 79mm, curso de 81,5mm, e taxa de compressão de 9,4:1.
O vapor d´água é preferido dentre outras substâncias em função de seu alto calor específico aliado a ampla disponibilidade da
água no meio industrial.
O vapor é obtido através das unidades geradoras de vapor, chamadas de caldeiras que é um trocador de calor que produz
vapor a partir da energia térmica obtida com a queima de um combustível. É constituído, basicamente, por um vaso fechado
sob pressão, no qual se introduz água líquida que se transforma em vapor ao receber o calor da combustão na fornalha.
A figura a seguir mostra a utilização de uma caldeira para acionamento de uma turbina e gerador de uma central
termoelétrica.
Turbina e gerador
caldeira
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1. Poder calorífico
A quantidade de energia liberada por uma certa quantidade de combustível depende do tipo de combustível, que é medido
pelo seu poder calorífico.
Poder Calorífico: pode ser entendido como o calor liberado pela combustão completa do combustível.
Queima de Combustíveis sólidos e líquidos: a energia é liberada como conseqüência de reações químicas com o carbono,
C + O2 € CO2 + 33.900 kJ/kg
hidrogênio, e com o enxofre.
2H2 + O2 € 2H2O + 141.800 kJ/kg
A seguir algumas
S + O2 reações químicas,
€ e o calor gerado:
SO2 + 9.200 kJ/kg
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Quando o oxigênio consumido é o necessário e suficiente para queimar completamente os elementos combustíveis, diz-se
que a reação é estequiométrica.
Quando a combustão é incompleta (falta oxigênio) tem-se uma perda da capacidade calorífica, e ocorre formação de fuligem
C, e CO.
A avaliação da qualidade da combustão pode ser feita através de uma análise dos gases emitidos na chaminé da caldeira.
Dessa forma é possível verificar se há oxigênio na medida certa, sem excesso, nem insuficiente.
Volume Massa
A partir do tipo de combustível é possível calcular o volume e a massa de ar necessária para uma reação ideal
(estequiométrica).
Em condições reais é necessário um excesso de ar para garantir a combustão completa, um turbilhamento auxilia na mistura,
reduzindo a necessidade de excesso de ar.
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Gás combustível 5 a 20 %
Lenha 30 a 60%
O combustível líquido mais utilizado na geração de vapor é o óleo combustível. A sua comercialização deve atender
as normas que regulamentam o teor de enxofre, viscosidade, ponto de fluidez, ponto de fulgor e densidade.
Viscosidade: a viscosidade deve ser reduzida (por meio do aquecimento do óleo) o suficiente para que o queimador
possa garantir bom trabalho de nebulização.
O ponto de fluidez indica a temperatura mínima em que os derivados de petróleo deverão fluir sem apresentar
problemas de escoamento.
O ponto de fulgor indica a temperatura de inflamação do combustível, para o óleo combustível,a temperatura de
inflamação é da ordem de 130°C.
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A composição química aproximada do óleo combustível utilizado na geração de vapor oscila em torno dos seguintes
valores:
Máquinas Térmicas
Carbono 83%
Hidrogênio 10%
Enxofre 6%
Outros 1%
Combustíveis gasosos
Diferentemente da queima dos combustíveis líquidos, a combustão dos gases ocorre sem as etapas de nebulização e
destilação das gotículas de combustível.
A combustão se desenvolve em tempos menores, câmaras mais frias, temperaturas mais frias e condições menos
severas das dos combustíveis líquidos.
Velocidade da Chama: evitar retorno da chama para dentro do queimador e evitar o deslocamento da chama
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(extinção).
Máquinas Térmicas
O gás natural é obtido de campos petrolíferos, a composição química aproximada varia em torno dos seguintes valores:
Metano (CH4) 73%
Etano (C2H6) 14%
Propano (C3H8) 3%
Butano (C4H10) 2%
Nitrogênio (N2) 7%
Queimadores de gás
Gás Todo ar
prim ário
Gás não aerado Ar
prim ário Gás e ar
Ar insuflado Gás de alta
pre-
Gás aerado pressão
m istura
Q ueim adores que não precisam de ar
Q ueimadores que precisam de ar am biente
am biente
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Carvão
O carvão é o combustível fóssil mais abundante da natureza. Uma composição química aproximada do carvão
brasileiro (base seca), em geral obtido de minas catarinenses, deve oscilar em torno dos seguintes valores:
Carbono 47%
Hidrogênio 3%
Enxofre 4%
Oxigênio 5%
Nitrogênio 1%
Cinzas 40%
É comum a utilização de carvão em caldeiras de forma pulverizada. Na figura a seguir tem-se um esquema do
sistema de pulverização de carvão em uma caldeira.
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Máquinas Térmicas
Queima em grelha
As grelhas podem ser fixas, ou móveis. As grelhas fixas podem ser horizontais, ou inclinadas. Nas figuras a seguir
temos exemplos de fornalhas com grelha do tipo rotativa, alimentador tipo rotor, e tipo estacionária inclinada.
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Máquinas Térmicas
Madeira
A madeira é um combustível sólido natural, amplamente utilizado a nível industrial, e tem a vantagem da
possibilidade de ser obtido através do reflorestamento.
Oxigênio 44%
Cinzas 1%
Outros combustíveis
Casca de arroz
Bagaço de cana
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Mistura de ar e combustível
A mistura do ar e combustível na quantidade necessária aumenta a eficiência da caldeira. O ar deve ser fornecido na quantidade correta para
cada tipo de combustível.
Falta de ar resulta em uma combustão incompleta, formação de fuligem, poluição, perda de eficiência e dinheiro.
Ar em excesso também resulta em perda de eficiência, porque o ar não necessário contribui retirando calor e baixando a temperatura.
Nas caldeiras o ar de entrada recebe um pré-aquecimento, através dos aquecedores de ar, que são trocadores de calor localizados na saída dos
gases da combustão. A utilização dos aquecedores de ar pode representar uma economia de 5 a 10% de combustível.
Quanto maior a área de contato entre o ar e o combustível maior será a eficiência e a velocidade da combustão isso se consegue mediante
nebulização eficiente.
Temperaturas compatíveis
O aumento da temperatura da fornalha, desde que os materiais permitam, favorece a combustão completa e por conseqüência reduz a
necessidade de excesso de ar.
pedra refratária.
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Máquinas Térmicas
O tempo de combustão deve ser suficiente para ocorrer a reação química que gera a combustão e o calor
Caldeiras aquatubolares
Neste tipo de caldeira a água circula por dentro de diversos tubos, posicionados lado a lado, formando uma parede do tipo
feixe tubular. Os tubos são aquecidos pelo calor da fornalha, transformando a água dentro do tubo em vapor.
Tambor separador (água vapor)
Dependendo da caldeira a água pode ter circulação natural, devido ao calor a água quente sobe, vira vapor e sai pelo tambor
separador.
A circulação de água também pode ser do tipo assistida por bomba de água.
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As unidades geradoras de vapor, também chamadas simplesmente de caldeiras, podem ser equipadas com os seguintes
componentes:
Fornalha: Local onde ocorre a queima de combustível, pode ter queimadores de gás, de óleo, ou grelha para combustíveis
sólidos.
Caldeira: É o local onde a água se transforma de líquido para vapor, contém tubos, tambor separador e parede isolante.
Superaquecedor: São tubos em feixes utilizados para aumentar a temperatura do vapor na saída da caldeira.
Atemperador: É um sistema de regulagem da temperatura final do vapor gerado, reduz a temperatura através da injeção de
água no vapor superaquecido.
Economizador: É um sistema de pré-aquecimento da água de entrada da caldeira, composta de tubos instalados na saída dos
gases, tem a função de aumentar o rendimento da caldeira, e reduzir o choque térmico devido a entrada de água no sistema.
Aquecedor de ar: Aproveita o calor dos gases da saída da combustão para aquecer o ar de entrada.
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Fonte: Biochamm
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Caldeira Flamotubular
São equipamentos geradores de vapor de uso limitado às instalações de pequeno porte, com pressões inferiores a 15 bar ou
capacidades inferiores a 15 ton/h de vapor saturado.
Nas caldeiras flamotubulares os gases de combustão circulam por dentro dos tubos. Podem ser projetadas para um ou mais
passe de gases de combustão.
O nível de água deve estar sempre acima da tubulação para evitar superaquecimento.
A fornalha pode ser interna ou externa. Caldeiras com fornalha interna são conhecidas como Escocesas e são projetadas para
queima de óleo ou gás natural. Apresentam rendimento de até 84% e operam com pressão de até 15 bar (1500 kPa).
O diâmetro das fornalhas pode variar de 400mm a 1300mm e são projetadas e construídas com paredes corrugadas para
melhorar o rendimento térmico e a para admitir maiores pressões. Paredes lisas devem ser evitadas.
O diâmetro do corpo cilíndrico pode variar de 900mm a 2800mm. O diâmetro dos tubos pode variar de
30mm a 100mm.
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Controle do nível de água, que pode ser do tipo automático com reguladores pneumáticos, termohidráulico, ou manual com visor de nível.
Controle de pressão de trabalho, pressostatos e manômetros. Em casos de pressão excessiva um dispositivo pode reduzir o combustível, ou o fluxo de ar
para os queimadores.
Válvulas de segurança, são dispositivos auxiliares, previstos para atuarem em caso de falha do sistema de controle da combustão, evitando aumento
excessivo da pressão.
Sopradores de fuligem, tem a finalidade de evitar que ocorra depósito de cinzas nas paredes externas dos tubos, reduzindo a troca de calor entre os gases
de combustão e a água.
Quando a pressão estiver próxima a de trabalho abre-se lentamente a válvula de vapor para evitar golpe de aríete
Dá-se descarga manual nas válvulas de segurança pelo menos uma vez por dia.
Depósitos: Ocorre nos tubos e equipamentos do SGV devido ao excesso de impurezas na água de alimentação, contaminação
do condensado; transferência dos produtos da corrosão e inadequando tratamento da água de alimentação.
Arraste: Transporte de impurezas pelo vapor reduzindo a sua qualidade e provocando danos nos equipamentos e
componentes da caldeira.
Processo de Corrosão: A corrosão constitui um dos maiores fatores de deteorização em caldeiras. Como causa de explosão
a corrosão atua com fator de diminuição da espessura das partes sujeitas a pressão.
Como as caldeiras são de grande importância para as indústrias que necessitam de vapor, o processo de corrosão deve
ser controlado e evitado ao máximo.
Por esse motivo é necessário o controle e tratamento da água que é utilizada na caldeiras.
A figura a seguir mostra o problema de arraste devido a pressão de trabalho elevada.
Partículas de água
Partículas de impureza
As causas do arraste podem ser mecânicas: Nível de água alto, carga excessiva, ou falha de projeto.
Ou podem ser de origem química: Excesso de sólidos em suspensão e/ou dissolvidos, excesso de alcalinidade, contaminação
oleosa, excesso de sílica. 66
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EXERCÍCIOS
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Estes equipamentos são muito utilizados na indústria. Podem ser utilizados para retirar calor de sistemas hidráulicos em
prensas, injetoras, radiadores de automóveis, ou aquecedores de água.
Os trocadores que utilizam dois líquidos, como água e óleo, possuem alta capacidade de troca de calor, já os que utilizam
como meio um líquido e ar (radiador) possuem menor capacidade de troca de calor
Tem-se um fluxo contínuo de transferência de calor do quente para o frio através de uma parede que os separa.
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Nesse sistema um dos fluidos passa por dentro do tubo e o outro pelo espaço entre a carcaça e a área externa dos tubos.
Também conhecidos como “Shell and tube”, são muito utilizados na indústria, bastante versáteis, sendo fabricados em
diversos tamanhos e capacidades.
É o mais simples dos tipos de trocador de calor, possui fácil manutenção, mas geralmente são usados em
aplicações que necessitam de pequenas capacidades.
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São produzidos em placas planas, ou com pequenas ondulações, e utilizados para sistemas com baixa pressão.
d) Trocador em serpentina
Consiste em serpentinas tipo tubular ao redor de uma carcaça cilíndrica, proporciona grande área de transferência de
calor.
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Em um trocador de armazenamento, ambos os fluidos percorrem alternativamente as mesmas passagens de troca de calor.
Em caso de aquecimento, o fluido quente atravessa a superfície de transferência de calor e a energia térmica é armazenada na
matriz. Posteriormente,quando o fluido frio passa pelas mesmas passagens, a matriz “libera” a energia térmica.
q U.A.T
Em que:
[m²]
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T= Variação de temperatura da entrada e saída [˚C] ; [K]
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EXERCÍCIOS
2) Qual trocador possui maior capacidade, o tipo água-óleo, ou o tipo água-ar, por que?
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