Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NBR 11768 - 1992 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland PDF
NBR 11768 - 1992 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland PDF
/1992 EB-1763
Aditivos para concreto de cimento
Portland
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico: Especificação
NORMATÉCNICA
f) tipo IAR - aditivo incorporador de ar; ASTM C 232 - Test for bleeding of concrete
h) tipo SPR - aditivo superplastificante retardador; Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 a 3.10.
i) tipo SPA - aditivo superplastificante acelerador.
3.1 Aditivos
1.2 Esta Norma não se aplica a aditivos aceleradores de
pega destinados a concreto projetado. Produtos que adicionados em pequena quantidade a
2 EB-1763/1992
concretos de cimento Portland modificam algumas de su- mento de um aditivo com características equivalentes à
as propriedades, no sentido de melhor adequá-las a de- da amostra previamente qualificada, conforme esta Nor-
terminadas condições. ma.
3.2 Aditivo plastificante (tipo P) 4.2 O fabricante deve apresentar as seguintes informa-
ções sobre o aditivo, além das que julgar necessárias:
Produto que aumenta o índice de consistência do concre-
to mantida a quantidade de água de amassamento, ou a) denominação comercial;
que possibilita a redução de, no mínimo, 6% da quantida-
de de água de amassamento para produzir um concreto b) tipo;
com determinada consistência.
c) efeitos principais;
3.3 Aditivo retardador (tipo R)
d) efeitos secundários;
Produto que aumenta os tempos de início e fim de pega
do concreto.
e) efeitos em caso de superdosagem;
3.4 Aditivo acelerador (tipo A)
f) identificação do lote do fabricante;
Produto que diminui os tempos de início e fim de pega do
concreto, bem como acelera o desenvolvimento das suas g) data de fabricação;
resistências iniciais.
h) descrição do produto quanto ao aspecto visual;
3.5 Aditivo plastificante retardador (tipo PR)
i) teor de cloretos no caso de aditivos à base de clo-
Produto que combina os efeitos dos aditivos plastificante retos;
e retardador.
j) teor de sólidos, pH e massa específica;
3.6 Aditivo plastificante acelerador (tipo PA)
k) dosagem recom endada (cm 3/kg ou g/kg de cim en-
Produto que combina os efeitos dos aditivos plastificante to), expressa em porcentagem;
e acelerador.
l) modo de adição ao concreto;
3.7 Aditivo incorporador de ar (tipo IAR)
m) influência da temperatura no desempenho do pro-
Produto que incorpora pequenas bolhas de ar ao concre- duto;
to.
n) condições e prazo máximo de armazenamento;
3.8 Aditivo superplastificante (tipo SP)
o) tipos de embalagem e quantidade de cada emba-
Produto que aumenta o índice de consistência do concre- lagem;
to mantida a quantidade de água de amassamento, ou
que possibilita a redução de, no mínimo, 12% da quanti-
p) cuidados no manuseio.
dade de água de amassamento, para produzir um concre-
to com determinada consistência.
5 Condições específicas
3.9 Aditivo superplastificante retardador (tipo SPR)
Os aditivos devem obedecer aos seguintes requisitos
Produto que combina os efeitos dos aditivos super- descritos em 5.1 e 5.2.
plastificante e retardador.
5.1 Desempenho
3.10 Aditivo superplastificante acelerador (tipo SPA)
5.1.1 Os ensaios para verificação do desempenho de adi-
Produto que combina os efeitos dos aditivos super- tivos devem ser efetuados de acordo com a NB-1401.
plastificante e acelerador.
5.1.2 As propriedades do concreto contendo o aditivo em
4 Condições gerais exame devem ser analisadas comparativamente às do
concreto de referência e devem atender aos requisitos a-
4.1 O fabricante deve garantir ao comprador o forneci- presentados na Tabela 1.
EB-1763/1992 3
(ASTM C 232)
12 h - - - - - - - - 150
Resistência à
(%) 3 dias 110 90 125 110 125 90 140 125 125
m compressão
í 7 dias 110 90 100 110 110 90 125 125 125
n (% mínima)
i 28 dias 110 90 100 110 110 90 115 115 100
m (MB-3)
a 90 dias 110 90 90 110 100 90 110 110 100
Mudança ¯ 0,030% (máxima) 135 135 135 135 135 120 135 135 135
de
comprimento < 0,030% (aum. 0,010 0,010 0,010 0,010 0,010 0,006 0,010 0,010 0,010
NB-1401 máximo)
Nota: Estes resultados referem-se a concretos preparados com cimento Portland comum.
Tabela 2 - Ensaios e tolerâncias 6.3.1.2 A cada lote de, no máximo, 2000 kg de aditivo de-
vem corresponder, no mínimo, três amostras simples com
Ensaios volume mínimo de 1 L cada. As amostras assim tomadas
destinam-se à verificação da uniformidade do lote.
pH ±1
6.3.1.3 Para a realização de ensaios de verificação de
Líquidos ± 5% equivalência e desempenho deve ser tomada uma amos-
Teor de sólidos tra para cada lote que se deseja examinar, a partir da
Não líquidos ± 4% mistura e homogeneização de partes iguais das amostras
simples. O volume da amostra composta deve ser, no
Massa específica ± 0,02 g/cm3
mínimo, de 3 L, considerando-se os ensaios de equivalên-
Teor de cloretos ± 10%(A) cia e desempenho.
(A)
Esta tolerância aplica-se apenas no caso em que o teor do Nota: Cada amostra simples, correspondente a aditivos esto-
cloreto do aditivo for maior do que 0,1%. cados em tanques, deve ser constituída por três tomadas:
uma no topo, outra no meio e outra no fundo do tanque.
Para tal, pode ser utilizado recipiente que permita a aber-
Notas: a) O ensaio com espectrofotômetro de infravermelho pode
tura e vedação em um ponto escolhido.
ser efetuado para comparar qualitativamente a compo-
sição de amostra diferente.
6.3.2 Aditivos não líquidos
b) Outros ensaios podem ser adotados mediante entendi-
mento prévio entre o consumidor e o fabricante. No caso de aditivos não líquidos, a cada lote de, no máxi-
mo, 2000 kg devem corresponder, no mínimo, quatro a-
6 Inspeção mostras simples de, no mínimo, 1 kg cada uma. As amos-
tras compostas, formadas pela mistura e homogeneiza-
6.1 Generalidades ção das simples, devem ter, no mínimo, 3 kg.
6.1.1 Ao consumidor devem ser garantidas todas as fa- 6.4 Identificação e embalagem das amostras
cilidades e condições para inspeção e amostragem ade-
quadas. 6.4.1 As amostras de aditivos líquidos devem ser embala-
das em frascos impermeáveis, não contaminados, bem
6.1.2 O fornecedor deve apresentar todas as informações vedados e resistentes ao ataque do aditivo.
correspondentes ao lote, objeto da inspeção, especifica-
das no Capítulo 4. 6.4.2 Amostras de aditivos não líquidos devem ser em-
baladas de maneira a ficar assegurado o não contato com
6.1.3 O consumidor pode inspecionar toda a partida umidade.
quanto à conformidade do produto nas informações apre-
sentadas pelo fornecedor. 6.5 Antes da realização dos ensaios, as amostras devem
ser cuidadosamente homogeneizadas.
6.2 Formação das amostras
7 Aceitação e rejeição
6.2.1 As amostras podem ser simples, quando tomadas de
um único local, ou compostas, quando formadas por vá- 7.1 O lote é automaticamente aceito sempre que forem
rias amostras simples.
atendidas todas as exigências desta Norma.
6.2.2 Quando o objetivo da amostragem for a realização
7.2 Deve ser rejeitado o aditivo entregue em embalagem
de ensaio para verificação do desempenho, deve ser to-
com avarias que possam comprometer a qualidade do
mada uma amostra composta, representativa do lote em
produto (p.ex.: tambores com vazamentos ou oxidação,
exame.
sacos rasgados ou molhados, etc.).
6.2.3 Quando o objetivo da amostragem for a realização
7.3 Os aditivos que não atendam a qualquer dos requisi-
de ensaio para verificação da uniformidade de um único
lote, devem ser tomadas amostras simples. tos desta Norma devem ser rejeitados.
6.2.4 Quando o objetivo da amostragem for a realização 7.4 Os aditivos estocados por mais de seis meses devem
de ensaio para verificação da equivalência de lotes di- ser reensaiados.
ferentes, devem ser tomadas amostras compostas, re-
presentativas de cada lote. 7.5 Devem ser rejeitadas as embalagens que apresentem
variações de conteúdo para menos 2% da quantidade
6.3 Tamanho do lote e número de amostras especificada.
6.3.1 Aditivos líquidos 7.6 Deve ser rejeitado o lote, qualquer que seja o seu
tamanho, caso o conteúdo médio da embalagem pela
6.3.1.1 Deve-se proceder à agitação enérgica imediatamen- medida de 50 unidades, tomadas ao acaso, for menor
te antes da amostragem de aditivos líquidos. do que o conteúdo unitário especificado.