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Cientistas Famosos que Criam em Deus

por

Richard L. Deem
1. Nicolau Copérnico (1473-1543)

Copérnico foi o astrônomo polonês que propôs o primeiro sistema de planetas


matematicamente baseado ao redor do sol. Ele lecionou em várias universidades
européias, e tornou-se um cônego da igreja Católica em 1497. Seu novo sistema foi
apresentado realmente pela primeira vez nos jardins do Vaticano, em 1533, ao Papa
Clemente VII, que o aprovou, e Copérnico foi encorajado a publicá-lo sem demoras.
Copérnico nunca esteve sob qualquer ameaça de perseguição religiosa - e ele foi
encorajado a publicar a sua obra tanto pelo Bispo Católico Guise, como também
pelo Cardeal Schonberg e pelo Professor Protestante George Rheticus. Copérnico se
referia às vezes a Deus em suas obras, e não via seu sistema como em conflito com a
Bíblia.

2. Johannes Kepler (1571-1630)

Kepler foi um brilhante matemático e astrônomo. Ele primeiramente trabalhou com


a luz, e estabeleceu as leis do movimento planetário em torno do sol. Ele também
chegou perto de atingir o conceito Newtoniano da gravidade universal - bem antes
de Newton nascer! Sua introdução da idéia de força na astronomia, a mudou
radicalmente numa direção moderna. Kepler era um luterano extremamente sincero
e piedoso, cujas obras sobre a astronomia continham escritos sobre como o espaço e
os corpos celestiais representam a Trindade. Kleper não sofreu perseguição por
causa de sua aberta confissão de um sistema heliocêntrico, e, deveras, foi lhe
permitido, mesmo sendo um protestante, permanecer na Universidade Católica de
Graz como um professor (1595-1600), quando outros protestantes tinham sido
expulsos!

3. Galileu Galilei (1564-1642)

Galileu é freqüentemente lembrado por seu conflito com a Igreja Católica Romana.
Sua obra controversa sobre o sistema solar foi publicada em 1663. Ela não tinha
provas de um sistema solar heliocêntrico (as descobertas do telescópio de Galileu
não indicavam uma terra em movimento), e sua única "prova", baseada sobre as
marés, era inválida. Ela ignorou as órbitas elípticas corretas dos planetas, publicadas
há vinte e cinco anos atrás, por Kepler. Visto que sua obra acabou colocando o
argumento favorito do Papa na boca do tolo no diálogo, o Papa (um velho amigo de
Galileu) ficou muito ofendido. Após o "teste" e, tendo sido proibido de ensinar o
sistema heliocêntrico, Galileu fez sua obra teórica mais útil, que foi sobre dinâmica.
Galileu disse expressamente que a Bíblia não podia errar, ele viu seu sistema
relacionado ao assunto de como a Bíblia deve ser interpretada.

4. René Descartes (1596-1650)

Descartes foi um matemático, cientista e filósofo francês, que tem sido chamado o
pai da filosofia moderna. Seus estudos escolares fizeram com que ele ficasse
insatisfeito com a filosofia precedente: Ele tinha uma profunda fé religiosa como um
Católico, que ele reteve até o dia de sua morte, junto com desejo resoluto e
apaixonado de descobrir a verdade. Aos 24 anos de idade teve um sonho, e sentiu o
chamado vocacional para buscar trazer o conhecimento num único sistema de
pensamento. Seu sistema começou perguntando o que se pode ser conhecido, se tudo
mais for duvidoso - sugerindo o famoso "Penso, logo existo". Realmente, é
freqüentemente esquecido que o próximo passo para Descartes foi estabelecer a
mais próxima certeza da existência de Deus - porque somente se Deus existe e não
queira que sejamos enganados pelas nossas experiências, podemos confiar em
nossos sentidos e processos lógicos de pensamento. Deus é, portanto, central em
toda a sua filosofia. O que ele realmente queira, era ver sua filosofia adotada como
padrão do ensino Católico. René Descartes e Francis Bacon (1561-1626) são
geralmente considerados como as figuras-chave no desenvolvimento da metodologia
científica. Ambos tinham sistemas nos quais Deus era importante, e ambos pareciam
mais devotos do que o normal para a sua era.

5. Isaac Newton (1642-1727)

Na ótica, mecânica e matemática, Newton foi uma figura de gênio e inovação


indisputável. Em toda sua ciência (incluindo a química), ele viu a matemática e os
números como centrais. O que é menos conhecido é que ele foi devotamente
religioso e via os números como envolvidos no entendimento do plano de Deus, na
Bíblia, para a história. Ele produziu uma grande quantia de trabalho sobre
numerologia bíblica, e, embora alguns aspectos de suas crenças não fossem
ortodoxos, ele estimava a teologia como muito importante. Em seu sistema de física,
Deus é essencial para a natureza e a perfeição do espaço. Em Principia ele declarou:
"Este magnífico sistema do sol, planetas e cometas, poderia proceder somente do
conselho e domínio de um Ser inteligente e poderoso. E, se as estrelas fixas são os
centros de outros sistemas similares, estes, sendo formados pelo mesmo conselho
sábio, devem estar todos sujeitos ao domínio de Alguém; especialmente visto que a
luz das estrelas fixas é da mesma natureza que a luz do sol e que a luz passa de cada
sistema para todos os outros sistemas: e para que os sistemas das estrelas fixas não
caiam, devido à sua gravidade, uns sobre os outros, Ele colocou esses sistemas a
imensas distâncias entre si.".

6. Robert Boyle (1791-1867)

Um dos fundadores e um dos primeiros membro-chave da Sociedade Real, Boyle


deu seu nome à "Lei de Boyle" para os gases, e também escreveu uma obra
importante sobre química. A Enciclopédia Britânica diz dele: "Por sua vontade ele
doou uma série de leituras, ou sermões, que ainda continuam, para defender a
religião Cristã contra os infiéis notórios...Como um Protestante devoto, Boyle teve
um interesse especial na promoção da religião Cristã no exterior, dando dinheiro
para traduzir e publicar o Novo Testamento para o irlandês e turco. Em 1690, ele
desenvolveu suas visões teológicas no The Christian Virtuoso (O Cristão Virtuoso),
que ele escreveu para mostrar que o estudo da natureza era um dever religioso
central". Boyle escreveu contra os ateus em seus dias (a noção de que o ateísmo é
uma invenção moderna é um mito), e foi claramente um Cristão muito mais devoto
do que a maioria em sua época.

7. Michael Faraday (1791-1867)

O filho de um ferreiro que se tornou um dos maiores cientistas do século XIX. Sua
obra sobre a eletricidade e magnetismo não somente revolucionou a física, mas
conduziu à muitas coisas que fazem parte do nosso estilo de vida hoje, as quais
dependem dela (incluindo computadores, linhas de telefone e web sites). Faraday foi
um Cristão devoto, membro do Sandemanianismo [Nota do tradutor: seita cristã
fundada em aproximadamente 1730, na Escócia, por John Glas (1695-1773), um
ministro presbiteriano da Igreja da Escócia, juntamente com o seu genro, Robert
Sanderman, de quem é derivado o nome da seita], o que significativamente o
influenciou e fortemente afetou a maneira na qual ele se aproximou e interpretou a
natureza. Os Sandemanianos se originaram dos presbiterianos que rejeitaram a idéia
de igrejas estatais, e tentaram voltar ao tipo de Cristianismo do Novo Testamento.

8. Gregor Mendel (1822-1884)

Mendel foi o primeiro a lançar os fundamentos matemáticos da genética, o qual veio


a ser chamado "Mendelianismo". Ele começou sua pesquisa em 1856 (três anos
antes de Darwin publicou sua Origens das Espécies) no jardim do Monastério no
qual ele era um monge. Mendel foi eleito Abade de seu Monastério em 1868. Sua
obra permaneceu comparativamente desconhecida até a virada do século, quando
uma nova geração de botânicos começaram a achar resultados similares e a
"redescobri-lo" (embora suas idéias não fossem idênticas às suas). Um ponto
interessante é que 1860 foi a década da formação do X-Clube, dedicado à
diminuição das influências religiosas e propagação de uma imagem de "conflito"
entre ciência e religião. Um simpatizante foi Francis Galton, primo de Darwin, cujo
interesse científico estava na genética (um proponente da eugenia - aperfeiçoamento
da raça humana para "melhorar" o estoque). Ele estava escrevendo sobre como a
"mente sacerdotal" não era propícia à ciência, enquanto que, quase ao mesmo tempo,
um monge australiano estava dando um santo inovador na genética. A redescoberta
da obra de Mendel veio tarde demais para afetar a contribuição de Galton.

9. Kelvin (William Thompson) (1824-1907)

Kelvin foi o primeiro dentre um pequeno grupo de cientistas britânicos que


ajudaram a lançar os fundamentos da física moderna. Sua obra cobriu várias áreas da
física, e é dito ele ter mais cartas com o seu nome do que qualquer outra pessoa na
Comunidade Britânica, visto que ele recebeu numerosos graus de honorários das
Universidades Européias, que reconheceram o valor de sua obra. Ele foi um Cristão
muito comprometido, certamente mais religioso que a maioria de sua época.
Interessantemente, seus companheiros físicos, George Gabriel Stokes (1819-1903) e
James Clerk Maxwell (1831-1879), foram também homens de profundo
comprometimento Cristão, numa era quando muitos eram Cristãos nominais e
apáticos, ou simplesmente anti-Cristãos. A Enciclopédia Britânica diz: "Maxwell é
considerado por muitos dos físicos modernos como o cientista do século XIX que
teve a maior influência sobre os físicos do século XX; ele é posto ao lado de Sir
Isaac Newton e Albert Einstein, por causa da natureza fundamental de suas
contribuições". Lord Kelvin foi um criacionista da Terra antiga, que estimava a
idade da Terra como sendo algo entre 20 milhões e 100 milhões de anos, com um
limite máximo de 500 milhões, baseado nas taxas refrescantes.

10. Max Planck (1858-1947)

Planck fez muitas contribuições para a física, mas é mais conhecido pela teoria
quantum, a qual tem revolucionado nosso entendimento dos mundos atômicos e sub-
atômicos. Em sua palestra "Religião e Ciência Natural", Planck expressou a visão de
que Deus está presente em todos os lugares, e sustentou que "a santidade da Deidade
inteligível é transmitida pela santidade de símbolos". Os ateus, ele pensava, dão
muita atenção ao que são meramente símbolos. Planck foi um representante da
igreja de 1920 até a sua morte, e cria num Deus todo-poderoso, onisciente e
beneficente (embora não necessariamente um Deus pessoal). Tanto a ciência como a
religião travaram uma "incansável batalha contra o ceticismo e dogmatismo, contra
a incredulidade e a superstição", com o objetivo "direcionado para Deus!"

11. Albert Einstein (1879-1955)


Einstein é provavelmente o cientista mais conhecido e mais altamente reverenciado
do século XX, e está associado com as maiores revoluções em nosso pensamento
sobre tempo, gravidade e a conversão de matéria em energia (E=mc2). Embora
nunca tenha chegado a crer num Deus pessoal, ele reconheceu a impossibilidade de
um universo não-criado. A Enciclopédia Britânica diz dele: 'Firmemente negando o
ateísmo, Einstein expressou uma crença no "Deus de Espinoza, que se revela na
harmonia do que existe'". Isto realmente motivou seu interesse na ciência, como ele
certa vez afirmou a um jovem físico: "Eu não sei como Deus criou este mundo, eu
não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele
elemento. Eu quero conhecer os Seus pensamentos, o resto são detalhes". O famoso
epíteto de Einsten sobre o "princípio da incerteza" era que "Deus não joga dados" - e
para ele esta foi uma real declaração sobre um Deus em quem ele cria. Uma das suas
afirmações famosas é: "Ciência sem religião é coxa, religião sem ciência é cega".

Tradução livre: Felipe Sabino de Araújo Neto


Cuiabá-MT, 18 de Setembro de 2004.

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