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Antes de 1500 o Brasil era povoado por índios, dominavam todo o território.

Estes eram considerados povos primitivos por alguns historiadores, ideia


passada pelas cartas escritas por Pero Vaz de Caminha. Eles não tinham
modelos pedagógicos de educação ou economia; sua educação, de certo
modo, estava ligada a sua sobrevivência. Sua educação era transmissão oral,
aprendiam a caça, a pesca, a agricultura e o artesanato, no lugar das letras e
do conhecimento.

Quando os portugueses chegam aqui, desembarcam juntamente a Companhia


de Jesus; com o objetivo de catequisar e cristianizar os índios. Ao mesmo
tempo que os catequisasse e se tornassem cristãos trariam hábitos da
civilização europeia considerados corretos: tomar banho, ter organização.
Surgem as missões e se espalham pelo país, deslocando os índios e
homogeneizando-os. Após 1549 os nativos são retirados de seus territórios
sendo colocados em espaços onde os jesuítas pudessem controla-los e passar
uma educação cristianizada. Todo esse processo de catequese eram impostos
a eles, queriam mudar seus hábitos e costumes.

Os jesuítas foram os responsáveis pela educação durante a maior parte do


período colonial, tendo a frente o padre Manuel da Nóbrega. Fundaram
colégios e escolas de instrução elementar com dois modelos de instrução: para
os indígenas, apenas leitura, escrita e poucas operações; e para os filhos dos
colonos que era um ensino mais culto. A ação pedagógica dos jesuítas foi
marcada pela ausência de discussão. Observando as duas imagens
apresentadas vemos a diferença no ensino, a educação básica para os índios
em lugar aberto e sem material, e a educação para os filhos de colonos, com
lugar pra sentar e mais organizado. Os jesuítas atuaram de 1549 até 1759,
quando foram expulsos pelo Marques de Pombal.

Uma boa parte das estruturas formas da educação brasileira é contribuição


dos jesuítas. Podemos citar como exemplo os modelos de salas de aula e a
relação mestre-aluno, planos de ensino.

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