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S.A.
costura, para armazenagem e
brás
ABNT-Associação transporte de gases a alta pressão
etro
Brasileira de
Normas Técnicas
ra P
Sede:
a pa
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal
usiv
1680 Especificação
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
excl
Telex: (021) 34333 ABNT - BR Origem: Projeto NBR 12790/1993
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
uso
CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos
Similares e Autopeças
de
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis
Comissão de Estudo Mista de Uso de Gás Metano Veicular (GMV)
nça
NBR12790 - Seamless steel cylinder, specified, for high pressure gases storage
and transportation - Specification
Lice
Descriptors: Cylinder. Combustible gas
Copyright © 1995, Esta Norma substitui a NBR 12790/1993
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Válida a partir de 02.05.1995
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cilindro. Gás. Gás combustível 9 páginas
Todos os direitos reserva-
dos
no veicular (GMV)
Os termos técnicos utilizados nesta Norma são definidos
a pa
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para os cilin- 3.1 Limite de escoamento
dros de aços especificados, sem costura, para armaze-
excl
NBR 6006 - Classificação por composição química Relação percentual entre a massa do gás contida no cilin-
de aços para construção mecânica - Procedimento dro e a massa máxima de água a 15oC que o cilindro po-
de conter a pressão normal.
NBR 6152 - Materiais metálicos - Determinação das
propriedades mecânicas à tração - Método de ensaio 3.3 Pressão de serviço
NBR 11725 - Conexões e roscas para válvulas de ci- Pressão de referência, marcada no cilindro, definida a
lindros para gases comprimidos - Padronização 21oC.
2 NBR 12790/1995
3.4 Tara 4.2.5.2 Os tubos para cilindros repuxados devem ser tam-
bém acompanhados do respectivo certificado de quali-
Massa do cilindro vazio, sem válvula e sem o capacete dade, fornecido pela usina produtora, identificados por
de proteção, compreendendo a carcaça com o colarinho cores correspondentes ao tipo de aço e número da cor-
e o pé, se houver. rida, citados no referido certificado.
Cilindro fabricado a partir de um tubo sem costura, no Os cilindros acabados devem receber tratamento térmico
nça
qual o fundo é formado pelo processo de repuxamento adequado e uniforme antes de serem submetidos aos
giratório a quente das bordas, com caldeamento. ensaios. O tratamento térmico dos cilindros, com os aços
de
Cilindro fabricado por forjamento a partir de um tarugo ou a) todos os cilindros devem ser temperados em óleo
excl
Esta Norma abrange as seguintes classes de cilindros: d) a temperatura de revenimento nunca deve ser in-
S.A.
4.2.1 Os cilindros devem ser de aço acalmado, de quali- de têmpera deve ser rejeitado e não pode ser re-
dade uniforme. cuperado;
de uso
4.2.2 A composição química dos aços deve ser a indicada g) os cilindros da classe 2 (ver 4.1) que apresentarem
em 5.1. trinca de têmpera podem ser reparados e aceitos,
excl
mento não podem apresentar bolsas de contração, trin- netrante, não for detectada a presença de defeitos
cas, segregação excessiva ou outros defeitos comprome- e forem respeitados os requisitos desta Norma, no
a pa
4.2.4 Os materiais com dobras, fissuras, escamas ou outros h) aços do tipo 1541X podem ser revenidos em
defeitos comprometedores de sua qualidade não podem temperatura não inferior a 621oC e, após tratamen-
etro
4.2.5 A identificação do material é obrigatória por método presença de trincas de têmpera. Os cilindros com
adequado. trincas devem ser rejeitados e destruídos.
S.A.
4.4.2 As carepas e sujeiras provenientes da fabricação 4.7 Cálculo da tensão e da espessura da parede
devem ser removidas.
4.7.1 A tensão na parede é calculada pela equação:
S.A.
4.4.3 Não são permitidas fissuras ou outros defeitos que
possam enfraquecer a espessura da parede do cilindro.
P (1,3 D2 + 0,4 d2 )
brás
τ1 =
4.4.4 A superfície do cilindro deve ser razoavelmente lisa D2 − d2
etro
e com acabamento uniforme.
Onde:
ra P
4.4.5 É permitida a eliminação de defeitos de superfície,
desde que a espessura da parede não fique menor que a τ1 = tensão máxima admissível na parede, em MPa
a pa
permitida, após a remoção do defeito.
P = pressão de ensaio hidrostático, em MPa
usiv
4.4.6 Nos cilindros não são permitidos soldas de qualquer
tipo. D = diâmetro externo, em mm
excl
4.4.7 A rosca para fixação da válvula deve obedecer à d = diâmetro interno, em mm
uso
NBR 11725.
4.7.2 A espessura mínima da parede, em mm, para uma
4.4.8 A rosca para fixação do capacete, quando houver, dada tensão máxima admissível, é determinada pela
de
deve ser W 80 x 1/11. equação:
nça
4.4.9 As válvulas dos cilindros, cuja capacidade nominal
D τ 1 - 1,3 P
Lice
de água for maior ou igual a 10 L, devem ser efetivamente emín. = 2 1 - τ 1 + 0,4 P
protegidas por capacete, contra eventuais danos.
4.4.10 Para a formação de um lote de até 200 cilindros, 4.7.3 Para os cilindros da classe 2, definidos em 4.1, devem
podem ser fabricados até mais dois cilindros, com exce- ser consideradas as exigências de 4.7.3.1 a 4.7.3.4.
ção para 6.2.4.1 e 6.2.4.2, do mesmo aço, diâmetro nomi-
nal, espessura, projeto, e sujeitos ao mesmo tratamento 4.7.3.1 Supondo um cilindro sustentado, em posição hori-
térmico. Os comprimentos destes cilindros num lote de zontal, apenas nas duas extremidades, e com uma carga
tratamento térmico podem variar até 12%. correspondente ao peso da parte cilíndrica de água com-
primida na pressão de ensaio, a soma de duas vezes a
4.4.11 A ovalização máxima permitida do cilindro deve tensão máxima nas fibras inferiores, devido à flexão, mais
ser de ± 2% do seu diâmetro. a tensão longitudinal nestas fibras, devido ao ensaio hi-
drostático, não deve ultrapassar 80% do limite de escoa-
4.4.12 O desvio de perpendicularidade do cilindro em rela-
mento mínimo do aço a uma tensão máxima, isto é:
ção à vertical deve ser de no máximo 1% do comprimen-
S.A.
4.7.3.1.
de ± 2% do valor da sua capacidade nominal.
ra P
4.6.2 Para cilindros com pressão de serviço igual ou maior τfl = tensão causada pela flexão, em MPa
que 6,2 MPa, o valor mínimo de espessura de parede, na
de
menor pressão de ensaio especificada, deve ser tal, que M = momento fletor (WL2)/8, em (N.cm)
a tensão na parede seja igual ou menor a 67% do valor
nça
limite mínimo de resistência à tração do material, como W = peso unitário, em N/cm, do cilindro cheio d’água
Lice
4.6.3 A espessura do fundo do cilindro, sob nenhuma con- C = raio d/2 de cilindro, em cm
dição, deve ser menor que duas vezes a espessura míni-
ma calculada para as paredes do cilindro. J = momento de inércia = 0,04909 (D4 - d4)(cm4)
4.7.3.4 A tensão longitudinal máxima, devido à pressão 4.8.2.4 A marcação do número do tipo do aço, conforme a
de ensaio hidrostático, é calculada pela equação: NBR 6006, deve ser feita apondo-se a este número uma
letra para tratamento térmico, sendo:
A1 x P
τ = a) N, para normalização;
A2
b) T, para têmpera e revenimento;
Lice
Onde:
c) R, para recozimento.
τ = tensão longitudinal causada pela pressão de
nça
ensaio, em MPa
4.8.2.5 A marcação da capacidade nominal de água deve
de
cm2
4.8.2.6 A marcação da tara deve ser feita até o décimo de
quilograma.
excl
4.8.1 Cada cilindro é marcado por estampagem visível e cação deve compreender a estampagem do número do
permanente na calota superior.
etro
dicação do valor numérico desta pressão, em MPa. Marcação de um cilindro fabricado de acordo com esta
uso
do o número do lote de até 500 cilindros, desde que estes 5.1 Composição química dos aços
tenham o diâmetro externo igual ou menor que 51 mm e
que sua capacidade nominal de água não ultrapas- A composição química dos aços deve ser conforme as
se 1 L. Tabelas 1 e 2.
NBR 12790/1995 5
S.A.
Elemento/Aço 1541 X 4130 X NE 8630
brás
Carbono 0,40 máx. 0,25 - 0,35 0,28 - 0,33
etro
Manganês 1,35 - 1,65 0,40 - 0,90 0,70 - 0,90
Fósforo 0,04 máx. 0,04 máx. 0,04 máx.
ra P
Enxofre 0,05 máx. 0,05 máx. 0,04 máx.
a pa
Silício 0,10 - 0,30 0,20 - 0,35 0,20 - 0,35
Cromo - 0,80 - 1,10 0,40 - 0,60
usiv
Molibdênio - 0,15 - 0,25 0,15 - 0,25
excl
Níquel - - 0,40 - 0,70
uso
Tabela 2 - Tolerâncias permissíveis
de
nça
Tolerância Tolerância
Elemento Limite da Tabela 1 abaixo do limite mínimo acima do limite máximo
Lice
(%) (%)
6.1 Procedimento
nça
pansão volumétrica total sob a pressão de ensaio. de inspeção independente, reconhecido, estabelecido e
atuante no país, daqui por diante denominado inspetor.
5.2.3 Tração
6.1.2 São deveres do inspetor:
O material do cilindro submetido ao ensaio de tração,
após tratamento térmico, deve apresentar alongamento a) verificar se toda a matéria-prima destinada à fabri-
de no mínimo 20% para os corpos-de-prova de 50 mm de cação dos cilindros, objeto da inspeção, está de
comprimento inicial (Lo) e de no mínimo 10% para os ou- acordo com esta Norma, inclusive a composição
tros casos. química do aço;
6 NBR 12790/1995
b) acompanhar o processo de fabricação dos ci- sura, e de largura não superior a seis vezes a espessura,
lindros e registrar qualquer ocorrência que, na sua quando a parede do cilindro tiver uma espessura não su-
opinião, esteja em desacordo com as prescrições perior a 4,8 mm.
desta Norma;
6.2.4.2 Para lotes de até 30 cilindros, o ensaio de tração
c) efetuar inspeção visual no interior dos cilindros pode ser realizado em um anel de pelo menos 200 mm
antes do fechamento da extremidade superior; de comprimento, cortado de uma unidade no decorrer da
Lice
forma adequada;
6.2.4.3 Quando as dimensões do cilindro não permitirem
de
e) fiscalizar a retirada das amostras, de acordo com a obtenção de corpos-de-prova retos, os corpos-de-prova
6.2, e supervisionar o corte dos corpos-de-prova
uso
no relatório de ensaio.
hidrostáticos, achatamento e tração;
ra P
Todos os cilindros fabricados por repuxamento giratório 6.3.1.1 Este ensaio deve ser realizado com gás inerte ou
e fechados por caldeamento, ou bujonados, devem ser ar comprimido, a uma pressão não inferior à pressão de
submetidos ao ensaio de estanqueidade. serviço.
Lice
6.2.3 Ensaio hidrostático 6.3.1.2 O ensaio deve ser feito de forma que o gás sob
nça
6.2.4.1 Em cada lote de até 200 cilindros já aprovados no 6.3.1.3 A pressão deve ser mantida durante o tempo míni-
ensaio hidrostático, um cilindro deve ser escolhido ao mo de 1 min, enquanto a superfície externa do fundo de-
usiv
acaso, do qual devem ser retirados dois corpos-de-prova, ve ser cuidadosamente examinada quanto a vazamentos.
diametralmente opostos e próximos a cada extremidade,
a pa
6.2.4.1.1 Os corpos-de-prova devem ter as seguintes di- hidrostático, ele deve projetar o equipamento para este
mensões básicas: ensaio, de forma que a pressão seja aplicada na menor
etro
6.3.2.2 O manômetro utilizado deve ser regularmente afe- mento deve ser determinado graficamente pelo desloca-
rido e permitir a leitura da pressão com uma exatidão de, mento de 0,2% da deformação.
pelo menos, 1%.
S.A.
6.3.3.4.4 Para fins de medição da deformação e do início
6.3.2.3 O dispositivo de medição da expansão deve permitir da deformação, deve ser ajustada uma tensão de ensaio
brás
uma leitura com exatidão relativa de 1% ou com exatidão de 82 MPa para o corpo-de-prova e a leitura correspon-
absoluta de 0,1 cm3, tomando-se a maior das duas. dente do extensômetro deve ser ajustada na deformação
etro
calculada correspondente.
6.3.2.4 A pressão de ensaio hidrostático deve ser de pelo
ra P
menos 5/3 da pressão de serviço, definida para o cilindro 6.3.3.5 A velocidade de ensaio não deve ultrapassar
e nele estampada, conforme 4.8.2. 3,2 mm/min, durante a determinação do limite de escoa-
a pa
mento.
6.3.2.5 A pressão de ensaio deve ser mantida por, pelo
usiv
menos, 30 s e durar o suficiente para assegurar a comple- 6.3.4 Ensaio de achatamento
ta expansão do cilindro.
excl
Deve ser realizado, entre cutelos, em forma de cunha a
6.3.2.5.1 Qualquer pressão interna, eventualmente apli- 60o, com raio de arredondamento de 12,7 mm.
uso
cada após o tratamento térmico e antes do ensaio oficial,
não deve exceder 90% da pressão do ensaio hidrostático.
7 Aceitação e rejeição
de
Nota: Se, devido a algum defeito no equipamento de ensaio, a
nça
pressão de ensaio hidrostático não puder ser mantida por 7.1 Matéria-prima
tempo suficiente para atender a esta exigência, o ensaio
Lice
deve ser repetido a uma pressão 10% ou 0,7 MPa maior Toda a matéria-prima por unidade ou lote que não satisfizer
que a pressão de ensaio hidrostático, tomando-se a menor às prescrições desta Norma deve ser rejeitada.
das duas e registrando-se o fato.
7.2 Cilindros
6.3.3 Ensaio de tração
7.2.1 Ensaio de estanqueidade
6.3.3.1 Os dois corpos-de-prova, obtidos conforme 6.2.4,
devem ser submetidos aos ensaios de tração, conforme Qualquer cilindro que apresentar vazamento deve ser re-
a NBR 6152. jeitado.
6.3.3.2 Os corpos-de-prova não devem ser achatados, sal-
7.2.2 Ensaio hidrostático
vo as pontas para encaixe nas garras da máquina, cuja
região achatada deve distar, no mínimo, 25 mm da seção
Todo o cilindro que, submetido ao ensaio hidrostático,
reduzida, com exceção dos corpos-de-prova obtidos
não satisfizer às prescrições desta Norma deve ser rejei-
conforme 6.2.4.3.
tado, com ressalva do descrito em 7.2.5.
S.A.
6.3.3.4 O limite de escoamento pode ser determinado grafi- metidos ao ensaio de tração, não satisfizerem às prescri-
ções desta Norma deve ser rejeitado.
ra P
0,2% do comprimento inicial Lo, pode ser determinada tado, com ressalva do descrito em 7.2.5.
com suficiente exatidão, pelo cálculo da extensão elástica
do comprimento de referência sob carga adequada e pela 7.2.5 Reensaio
uso
6.3.3.4.2 O cálculo da extensão elástica deve ser baseado mo(s) ensaio(s) em dobro. Persistindo o resultado não
no módulo de elasticidade (K) de 1,96 x 105 MPa. satisfatório, pode ainda se refazer o tratamento térmico
Lice
/ANEXO
NBR 12790/1995
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
8
NBR 12790/1995 9
S.A.
A-1 Condições gerais A-4 Marcação
brás
A-4.1 Além da marcação, conforme 4.8.2, os cilindros de-
Estas disposições são aplicáveis para cilindros destinados
vem conter:
etro
à armazenagem de gás metano veicular (GMV), onde o
gás é usado como combustível do veículo ou, então, para a) expansão elástica-limite;
ra P
o transporte de gás em cilindros residentes no veículo
para abastecimento dos postos de recarga. Estes cilindros b) pressão de ensaio hidrostático;
a pa
devem ter obrigatoriamente fundo convexo.
c) letra A após a marcação prevista na alínea a) de
usiv
A-2 Espessura de parede 4.8.2.
excl
A-4.2 A marcação da expansão elástica-limite deve ser
A-2.1 O valor mínimo da espessura de parede, na pressão feita pelo puncionamento das letras LE, seguida da marca-
uso
de ensaio especificado, deve ser tal, que a tensão na pa- ção do valor numérico da expansão elástica, em cm3.
rede seja igual ou menor que 5/6 do valor-limite mínimo
de escoamento, determinado conforme 6.3.3.3 ou 6.3.3.4, A-4.3 A marcação da pressão de ensaio hidrostático deve
de
e não ultrapasse 520 MPa. ser feita pelo puncionamento das letras PH, seguida da
nça
marcação do valor numérico da pressão de ensaio em
MPa (ou bar).
Lice
A-2.2 O cálculo da espessura mínima de parede deve
ser feito de acordo com 4.7.2.
Nota: Estas marcações podem ser feitas em local de acordo
com o usuário.
A-2.3 A pressão de ensaio hidrostático deve ser de 3/2
(ou 150%) da pressão de serviço. A-5 Reensaio