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5/21/2018 NBR-12790 Cilindro de Aç o Espe c ific a do, Se m - slide pdf.

c om
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NBR 12790 MAR 1995

Cilindro de aço especificado, sem


costura, para armazenagem e
ABNT-Associação transporte de gases a alta pressão
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal
1680
Rio de Janeiro - RJ
Especificação
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
Origem: Projeto NBR 12790/1993
NORMATÉCNICA CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos
Similares e Autopeças
CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis
Comissão
NBR12790de Estudo Mista
- Seamless steeldecylinder,
Uso de Gás Metano
specified, for Veicular (GMV)gases storage
high pressure
and transportation - Specification
Descriptors: Cylinder. Combustible gas
Copyright © 1995, Esta Norma substitui a NBR 12790/1993
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Válida a partir de 02.05.1995
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cilindro. Gás. Gás combustível 9 páginas
Todos os direitos reserva-
dos

SUMÁRIO NBR 12176 - Identificação de gases em cilindros -


1 Objetivo Procedimento
2 Documentos complementares
3 Definições NBR 12274 - Inspeção em cilindros de aço sem cos-
4 Condições gerais tura para gases - Procedimento
5 Condições específicas
6 Inspeção NBR 12804 - Aprovação de tipo de cilindros de aço
7 Aceitação e rejeição para gases a alta pressão - Procedimento
ANEXO - Disposições aplicáveis para cilindros destina-
dos à armazenagem e transporte de gás meta- 3 Definições
no veicular (GMV)
Os termos técnicos utilizados nesta Norma são definidos
1 Objetivo em 3.1 a 3.7 e na NBR 12176.

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para os cilin- 3.1 Limite de escoamento
dros de aços especificados, sem costura, para armaze-
nagem e transporte de gases a alta pressão. Limite convencional de escoamento, definido na
NBR 6152, designado pelo símbolo τe(u).
1.2 Esta Norma é aplicável aos cilindros para gás metano
veicular (GMV) (ver Anexo). 3.1.1 Nesta Norma o índice u é representado por 0,2 e
toma a forma te (0,2).
2 Documentos complementares
3.2 Densidade de enchimento
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 6006 - Classificação por composição química Relação percentual entre a massa do gás contida no cilin-
de aços para construção mecânica - Procedimento dro e a massa máxima de água a 15 oC que o cilindro po-
de conter a pressão normal.
NBR 6152 - Materiais metálicos - Determinação das
propriedades mecânicas à tração - Método de ensaio 3.3 Pressão de serviço

NBR 11725 - Conexões e roscas para válvulas de ci- Pressão de referência, marcada no cilindro, definida a
lindros para gases comprimidos - Padronização 21oC.

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3.4 Tara 4.2.5.2 Os tubos para cilindros repuxados devem ser tam-
bém acompanhados do respectivo certificado de quali-
Massa do cilindro vazio, sem válvula e sem o capacete dade, fornecido pela usina produtora, identificados por
de proteção, compreendendo a carcaça com o colarinho cores correspondentes ao tipo de aço e número da cor-
e o pé, se houver. rida, citados no referido certificado.

3.5 Cilindro repuxado 4.3 Tratamento térmico

Cilindro fabricado a partir de um tubo sem costura, no Os cilindros acabados devem receber tratamento térmico
qual o fundo é formado pelo processo de repuxamento adequado e uniforme antes de serem submetidos aos
giratório a quente das bordas, com caldeamento. ensaios. O tratamento térmico dos cilindros, com os aços
estabelecidos em 5.1, deve obedecer aos seguintes cri-
3.6 Cilindro forjado térios:

Cilindro fabricado por forjamento a partir de um tarugo ou a) todos os cilindros devem ser temperados em óleo
placa. ou em outro meio adequado, com ressalva do pre-
visto na alínea e);
3.7 Capacidade nominal de água
b) a temperatura do aço, por ocasião da têmpera,
Volume de água que o cilindro pode conter a 15 oC, con- deve ser a recomendada para o tipo de aço esco-
forme previsto no projeto, expresso em litros. lhido, com ressalva de não exceder 954oC;
4 Condições gerais c) após a têmpera, os cilindros devem sofrer operação
de revenimento à temperatura mais indicada para
4.1 Classificação cada tipo de aço;

Esta Norma abrange as seguintes classes de cilindros: d) a temperatura de revenimento nunca deve ser in-
ferior a 538oC, com ressalva do previsto na alí-
a) classe 1 - aqueles com capacidade menor ou igual nea h);
a 450 L e pressão de serviço mínima de 3,2 MPa;
e) os cilindros fabricados com aço tipo 4130X, em
b) classe 2 - aqueles com capacidade maior que vez de sofrerem o tratamento térmico descrito nas
450 L e pressão de serviço mínima de 3,5 MPa; alíneas a), b), c) e d), podem ser apenas norma-
o

c) classe 3 - aqueles destinados ao armazenagem lizados a uma desta


normalizados temperatura de 899
forma não C. Osser
precisam cilindros
reve-
de gás metano veicular (GMV), onde o gás é usado nidos;
como combustível no veículo ou, então, para o
transporte de gás em cilindros residentes no veí- f) todos os cilindros temperados em água ou outro
culo, para abastecimento dos postos de recarga, líquido, permitindo uma velocidade de resfriamento
devendo atender às disposições previstas no Ane- superior a 80% da velocidade de resfriamento em
xo. água, devem ser inspecionados por partículas
magnéticas ou líquido penetrante, para detectar a
4.2 Material eventual presença de trincas de têmpera. Qualquer
cilindro da classe 1 (ver 4.1) que apresentar trincas
4.2.1 Os cilindros devem ser de aço acalmado, de quali- de têmpera deve ser rejeitado e não pode ser re-
dade uniforme. cuperado;

4.2.2 A composição química dos aços deve ser a indicada g) os cilindros da classe 2 (ver 4.1) que apresentarem
em 5.1. trinca de têmpera podem ser reparados e aceitos,
se após ensaio posterior da área reparada, por
4.2.3 Os tarugos para a fabricação de cilindros por forja- ultra-som ou partículas magnéticas ou líquido pe-
mento não podem apresentar bolsas de contração, trin- netrante, não for detectada a presença de defeitos
cas, segregação excessiva ou outros defeitos comprome- e forem respeitados os requisitos desta Norma, no
tedores depois do seu secionamento. que tange à espessura remanescente;

4.2.4 Os materiais com dobras, fissuras, escamas ou outros h) aços do tipo 1541X podem ser revenidos em
defeitos comprometedores de sua qualidade não podem temperatura não inferior a 621oC e, após tratamen-
ser aceitos. to térmico, cada cilindro deve ser submetido ao
ensaio de partículas magnéticas para detectar a
4.2.5 A identificação do material é obrigatória por método presença de trincas de têmpera. Os cilindros com
adequado. trincas devem ser rejeitados e destruídos.
4.2.5.1 As placas e as barras para fabricação de cilindros 4.4 Fabricação
forjados devem ser marcadas com o número da corrida e
acompanhadas do respectivo certificado de qualidade, 4.4.1 Os cilindros devem ser fabricados por processos e
fornecido pela usina produtora. equipamentos adequados.

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4.4.2 As carepas e sujeiras provenientes da fabricação 4.7 Cálculo da tensão e da espessura da parede
devem ser removidas.
4.7.1 A tensão na parede é calculada pela equação:
4.4.3 Não são permitidas fissuras ou outros defeitos que
possam enfraquecer a espessura da parede do cilindro. P (1,3 D2 + 0,4 d2 )
τ1 =
4.4.4 A superfície do cilindro deve ser razoavelmente lisa D2 − d2
e com acabamento uniforme.
Onde:
4.4.5 É permitida a eliminação de defeitos de superfície,
desde que a espessura da parede não fique menor que a τ1 = tensão máxima admissível na parede, em MPa
permitida, após a remoção do defeito.
P = pressão de ensaio hidrostático, em MPa
4.4.6 Nos cilindros não são permitidos soldas de qualquer
tipo. D = diâmetro externo, em mm

4.4.7 A rosca para fixação da válvula deve obedecer à d = diâmetro interno, em mm


NBR 11725.
4.7.2 A espessura mínima da parede, em mm, para uma
4.4.8 A rosca para fixação do capacete, quando houver, dada tensão máxima admissível, é determinada pela
equaçã o:
deve ser W 80 x 1/11.
4.4.9 As válvulas dos cilindros, cuja capacidade nominal
D  τ1- 1,3 P 
de água for maior ou igual a 10 L, devem ser efetivamente emín. = 2 1 - τ + 0,4 P

protegidas por capacete, contra eventuais danos.  1 
4.4.10 Para a formação de um lote de até 200 cilindros, 4.7.3 Para os cilindros da classe 2, definidos em 4.1, devem
podem ser fabricados até mais dois cilindros, com exce- ser consideradas as exigências de 4.7.3.1 a 4.7.3.4.
ção para 6.2.4.1 e 6.2.4.2, do mesmo aço, diâmetro nomi-
nal, espessura, projeto, e sujeitos ao mesmo tratamento 4.7.3.1 Supondo um cilindro sustentado, em posi ção hori-
térmico. Os comprimentos destes cilindros num lote de zontal, apenas nas duas extremidades, e com uma carga
tratamento térmico podem variar até 12%. correspondente ao peso da parte cil índrica de água com-
primida na pressão de ensaio, a soma de duas vezes a
4.4.11 A ovalização máxima permitida do cilindro deve tensão máxima nas fibras inferiores, devido à flexão, mais
ser de ± 2% do seu diâmetro. a tensão longitudinal nestas fibras, devido ao ensaio hi-
drostático, não deve ultrapassar 80% do limite de escoa-
4.4.12 O desvio de perpendicularidade do cilindro em rela- mento mínimo do aço a uma tensão máxima, isto é:
ção à vertical deve ser de no máximo 1% do comprimen-
to. 2 τfl máx. + τ ≤ 0,8 τe(0,2)
4.5 Tolerâncias da capacidade nominal de água 4.7.3.2 Se necessário, a espessura da parede deve ser
aumentada para levar em consideração a exigência de
A capacidade real de água pode variar numa tolerância 4.7.3.1.
de ± 2% do valor da sua capacidade nominal.
4.7.3.3 A tensão longitudinal máxima, causada pela flexão,
4.6 Espessuras é calculada pela equação:
4.6.1 Para cilindros com pressão de serviço inferior a
6,2 MPa, a tensão na parede deve ser menor ou igual a τ fl = MC
164 MPa. A espessura mínima da parede deve ser de J
2,5 mm para qualquer cilindro com diâmetro superior
a 130 mm. Onde:

4.6.2 Para cilindros com pressão de serviço igual ou maior τfl = tensão causada pela flexão, em MPa
que 6,2 MPa, o valor mínimo de espessura de parede, na
menor pressão de ensaio especificada, deve ser tal, que M = momento fletor (WL2)/8, em (N.cm)
a tensão na parede seja igual ou menor a 67% do valor
limite mínimo de resistência à tração do material, como W = peso unitário, em N/cm, do cilindro cheio d ’água
determinado pelo ensaio de tração da presente Norma e,
também, não ultrapasse 480 MPa. L = comprimento de cilindro, em cm

4.6.3
dição,A deve
espessura do fundo
ser menor do cilindro,
que duas vezessob nenhumamíni-
a espessura con- C = raio d/2 de cilindro, em cm
ma calculada para as paredes do cilindro. J = momento de inércia = 0,04909 (D4 - d4)(cm4)

4.6.3.1 A espessura de 4.6.3 é medida dentro do círculo D = diâmetro externo, em cm


formado pelos pontos de contato com o solo, quando o
cilindro estiver em posição vertical. d = diâmetro interno, em cm

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4.7.3.4 A tensão longitudinal máxima, devido à pressão 4.8.2.4 A marcação do número do tipo do a ço, conforme a
de ensaio hidrostático, é calculada pela equação: NBR 6006, deve ser feita apondo-se a este n úmero uma
letra para tratamento térmico, sendo:
A1 x P
τ = a) N, para normalização;
A2
ê
Onde: b) T, para t mpera e revenimento;
c) R, para recozimento.
τ = tensão longitudinal causada pela pressão de
ensaio, em MPa
4.8.2.5 A marcação da capacidade nominal de água deve
ser feita até o décimo de litro.
A1 = área interna da seção transversal do cilindro,
cm2
4.8.2.6 A marcação da tara deve ser feita at é o décimo de
A2 = área de parede metálica, na seção transversal quilograma.
do cilindro, em cm2
4.8.2.7 A marcação do órgão de inspeção ou do inspetor
P = pressão de ensaio hidrostático, em MPa responsável pela aceitação do cilindro deve ser a estam-
pagem de sua sigla ou logotipo.
4.8 Marcação
4.8.2.8 A marcação da data do ensaio hidrost ático de fabri-
4.8.1 Cada cilindro é marcado por estampagem visível e cação deve compreender a estampagem do número do
permanente na calota superior. mês e da dezena do ano, separados por uma barra.

4.8.2 A marcação em cada cilindro deve conter: 4.8.3 As marcas do número do tipo de aço, tratamento tér-
mico, capacidade real de água e tara podem ser apostas
a)o número desta Norma;
em locais de acordo com o usu ário, desde que na calota
b) a classe do cilindro, quando o cilindro for da clas- superior do cilindro.
se 2;
4.8.4 A marca do órgão de inspeção ou do inspetor e a
c) a pressão de serviço; data do ensaio hidrostático devem ser estampadas em
posição que haja espaço suficiente para marcações futu-
d) o tipo do aço e tratamento térmico; ras referentes aos ensaios subseqüentes, conforme a

e) o processo de fabricação, quando forjado; norma pertinente.


4.8.5 Todas as marcas estampadas devem ter altura m í-
f) a identificação do cilindro e do fabricante; nima de 6 mm, admitindo-se exce ção apenas no caso de
comprovada falta de espaço.
g) a capacidade real de água;
4.8.6 Qualquer outra marca deve ser aposta no colarinho
h) a tara;
ou na calota superior, em posi ção diametralmente oposta
i) o órgão de inspeção ou inspetor; às marcas indicadas em 4.8.2.

j) a data do ensaio hidrostático de fabricação. Nota: De acordo com o espaço, a disposição da marcação exi-
gida em 4.8.2 deve ser como indicada no exemplo a seguir:
4.8.2.1 A marcação da pressão de serviço é feita pela in-
dicação do valor numérico desta pressão, em MPa. Marcação de um cilindro fabricado de acordo com esta
Norma, por forjamento para uma pressão de serviço
4.8.2.1.1 O cilindro, quando forjado, deve receber a marca- de 15 MPa de aço 4130 normalizado, fabricado pela firma
ção deste processo com a estampagem da letra F, ap ós o YZ, com o n ú mero de s é rie de fabrica çã o 2747,
inspecionado pela empresa (I), em dezembro de 1982.
número desta Norma.
A sua capacidade nominal de água é de 50,0 L e sua tara é
4.8.2.2 No caso dos cilindros da classe 2, a refer ência de 71,0 kg:
consiste em estampar a letra X após o número desta Nor-
ma. 15 MPa NBR 12790 F

4.8.2.3 A marcação da identificação do cilindro é feita pela YZ 2747 I 12/82


indicação do número de série de fabricação, em seguida
à marcação da identificação do fabricante, que pode ser 4130N 50,0 L 71,0 kg
indicada pela sua sigla ou logotipo.
5 Condições específicas
4.8.2.3.1 No lugar do número de série, pode ser estampa-
do o número do lote de até 500 cilindros, desde que estes 5.1 Composição química dos aços
tenham o diâmetro externo igual ou menor que 51 mm e
que sua capacidade nominal de água não ultrapas- A composição química dos aços deve ser conforme as
se 1 L. Tabelas 1 e 2.

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Tabela 1 - Composição química dos aços


Unid.: %

Elemento/Aço 1541 X 4130 X NE 8630

Carbono 0,40 máx. 0,25 - 0,35 0,28 - 0,33

Mangan ê s 1,35 - 1,65 0,40 - 0,90 0,70 - 0,90


Fósforo 0,04 máx. 0,04 máx. 0,04 máx.
Enxofre 0,05 máx. 0,05 máx. 0,04 máx.
Silício 0,10 - 0,30 0,20 - 0,35 0,20 - 0,35
Cromo - 0,80 - 1,10 0,40 - 0,60
Molibdênio - 0,15 - 0,25 0,15 - 0,25
Ní quel - - 0,40 - 0,70

Tabela 2 - Tolerâncias permissíveis

Tolerâ ncia Tolerância


Elemento Limite da Tabela 1 abaixo do limite mínimo acima do limite máximo
(%) (%)

Carbono Até 0,15, inclusive 0,02 0,03


Acima de 0,15 a 0,40, inclusive 0,03 0,04

Mangan ês Até 0,60, inclusive 0,03 0,03


Acima de 0,60 a 1,15, inclusive 0,04 0,04
Acima de 1,15 a 2,50 0,05 0,05

Fósforo Todas as faixas - 0,01

Enxofre Todas as faixas - 0,01

Silício Até 0,30, inclusive 0,02 0,03


Acima de 0,30 até 1,00 inclusive 0,05 0,05

Níquel Até 1,00, inclusive 0,03 0,03


Até 0,90, inclusive 0,03 0,03

Cromo Acima de 0,90 até 2,10 0,05 0,05

Molibdê nio Até 0,20 inclusive 0,01 0,01


Acima de 0,20 até 0,40 0,02 0,02

5.2 Requisitos físicos e mecânicos 5.2.4 Achatamento


5.2.1 Estanqueidade O cilindro submetido ao ensaio de achatamento até uma
distância interna, entre os cutelos, de seis vezes a espes-
O cilindro submetido ao ensaio de estanqueidade, segun- sura nominal da parede não deve apresentar trincas e fis-
do 6.3.1, não deve apresentar vazamento. suras.

5.2.2 Pressão hidrostática 6 Inspeção


6.1 Procedimento
A expansão volumétrica permanente admissível após o
alívio total de pressão n ão pode ultrapassar 10% da ex- 6.1.1 A inspeção deve ser feita por um órgão ou entidade
pansão volumétrica total sob a pressão de ensaio. de inspeção independente, reconhecido, estabelecido e
atuante no país, daqui por diante denominado inspetor.
5.2.3 Tração
6.1.2 São deveres do inspetor:
O material do cilindro submetido ao ensaio de tra ção,
após tratamento térmico, deve apresentar alongamento a) verificar se toda a matéria-prima destinada à fabri-
de no mínimo 20% para os corpos-de-prova de 50 mm de cação dos cilindros, objeto da inspe ção, está de
comprimento inicial (Lo) e de no mínimo 10% para os ou- acordo com esta Norma, inclusive a composi ção
tros casos. química do aço;

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b) acompanhar o processo de fabricaçã o dos ci- sura, e de largura n ão superior a seis vezes a espessura,
lindros e registrar qualquer ocorrência que, na sua quando a parede do cilindro tiver uma espessura não su-
opinião, esteja em desacordo com as prescri ções perior a 4,8 mm.
desta Norma;
6.2.4.2 Para lotes de até 30 cilindros, o ensaio de tração
c) efetuar inspeção visual no interior dos cilindros pode ser realizado em um anel de pelo menos 200 mm
antes do fechamento da extremidade superior;
de comprimento,
fabrica cortado de
ção, e submetido ao uma unidade
mesmo no decorrer
tratamento da
t érmico
d) verificar se o tratamento térmico foi executado de do cilindro acabado.
forma adequada;
6.2.4.3 Quando as dimensões do cilindro não permitirem
e) fiscalizar a retirada das amostras, de acordo com a obtenção de corpos-de-prova retos, os corpos-de-prova
6.2, e supervisionar o corte dos corpos-de-prova podem ser recortados de qualquer local e direção, e po-
para os ensaios; dem ser endireitados ou achatados a frio, somente por
pressão e nunca por batidas.
f) acompanhar o ensaio de estanqueidade e as aná-
lises química e macrográfica; 6.2.4.4 Quando os corpos-de-prova forem preparados se-
gundo 6.2.4.3, o inspetor deve registrar esta ocorrência
g) estar presente, quando da execução dos ensaios no relatório de ensaio.
hidrostáticos, achatamento e tração;
6.2.4.5 Não podem ser retirados os corpos-de-prova por
h) examinar as roscas por meio de calibradores; processo que altere a estrutura do material

i) registrar a capacidade nominal de água, a espes- 6.2.5 Ensaio de achatamento


sura mínima da parede e a tara;
6.2.5.1 Em cada lote de cilindros já aprovados no ensaio
j) apresentar um relatório completo de inspeção para
hidrostático, um cilindro deve ser escolhido ao acaso e
cada lote inspecionado.
submetido ao ensaio de achatamento.

6.2 Formação das amostras


6.2.5.2 Para lotes de até 30 cilindros, o ensaio de achata-
mento pode ser realizado em dois corpos-de-prova de
6.2.1 Análise química do material
outro anel, retirado do mesmo cilindro de 6.2.4.2, com as
de mesmas dimensões e tratamento térmico.
De cada
deve corrida uma
ser retirada ço para para
de aamostra a fabricaçãoqu
análise de cilindros,
ímica, para
verificação dos valores prescritos nesta Norma.
6.3 Ensaios

6.2.2 Ensaio de estanqueidade 6.3.1 Ensaio de estanqueidade

Todos os cilindros fabricados por repuxamento girat ório 6.3.1.1 Este ensaio deve ser realizado com gás inerte ou
e fechados por caldeamento, ou bujonados, devem ser ar comprimido, a uma pressão n ão inferior à pressão de
submetidos ao ensaio de estanqueidade. serviço.

6.2.3 Ensaio hidrostático 6.3.1.2 O ensaio deve ser feito de forma que o g ás sob
pressão esteja em contato com o fundo do cilindro em
Cada cilindro deve ser submetido ao ensaio hidrostático. uma área de pelo menos 1/16 deste fundo, mas nunca in-
ferior a 19 mm de diâmetro, incluindo o fechamento central
6.2.4 Ensaio de tração do fundo.

6.2.4.1 Em cada lote de até 200 cilindros já aprovados no 6.3.1.3 A pressão deve ser mantida durante o tempo m íni-
ensaio hidrostático, um cilindro deve ser escolhido ao mo de 1 min, enquanto a superf ície externa do fundo de-
acaso, do qual devem ser retirados dois corpos-de-prova, ve ser cuidadosamente examinada quanto a vazamentos.
diametralmente opostos e próximos a cada extremidade,
respectivamente. 6.3.1.4 Como medida de segurança, se o fabricante decidir
executar o ensaio de estanqueidade antes do ensaio
6.2.4.1.1 Os corpos-de-prova devem ter as seguintes di- hidrostático, ele deve projetar o equipamento para este
mensões básicas: ensaio, de forma que a press ão seja aplicada na menor
área possível, em torno do ponto de fechamento, e de
a) comprimento de referência de 200 mm, com lar- forma a usar o menor volume possível de ar ou gás.
gura não superior a 38 mm;

b) comprimento de referência de 50 mm, com largura


6.3.2 Ensaio hidrostático
não superior a 38 mm. 6.3.2.1 Mediante um dispositivo de camisa de água, ou
outro adequado, o cilindro deve ser submetido gradual-
6.2.4.1.2 Podem ser feitos corpos-de-prova de compri- mente a uma pressão hidrostática igual à pressão de en-
mento de referência de, pelo menos, 24 vezes a espes- saio especificada.

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6.3.2.2 O manômetro utilizado deve ser regularmente afe- mento deve ser determinado graficamente pelo desloca-
rido e permitir a leitura da press ão com uma exatidão de, mento de 0,2% da deformação.
pelo menos, 1%.
6.3.3.4.4 Para fins de medição da deformação e do início
6.3.2.3 O dispositivo de medi ção da expansão deve permitir da deformação, deve ser ajustada uma tensão de ensaio
uma leitura com exatidão relativa de 1% ou com exatidão de 82 MPa para o corpo-de-prova e a leitura correspon-
absoluta de 0,1 cm3, tomando-se a maior das duas.
dente do extens
calculada ômetro deve ser ajustada na deforma ção
correspondente.
6.3.2.4 A pressão de ensaio hidrostático deve ser de pelo
menos 5/3 da pressão de serviço, definida para o cilindro 6.3.3.5 A velocidade de ensaio n ão deve ultrapassar
e nele estampada, conforme 4.8.2. 3,2 mm/min, durante a determinação do limite de escoa-
mento.
6.3.2.5 A pressão de ensaio deve ser mantida por, pelo
menos, 30 s e durar o suficiente para assegurar a comple- 6.3.4 Ensaio de achatamento
ta expansão do cilindro.
Deve ser realizado, entre cutelos, em forma de cunha a
6.3.2.5.1 Qualquer pressão interna, eventualmente apli- 60o, com raio de arredondamento de 12,7 mm.
cada após o tratamento térmico e antes do ensaio oficial,
não deve exceder 90% da press ão do ensaio hidrostático.
7 Aceitação e rejeição
Nota: Se, devido a algum defeito no equipamento de ensaio, a 7.1 Matéria-prima
pressão de ensaio hidrostático não puder ser mantida por
tempo suficiente para atender a esta exig ência, o ensaio
deve ser repetido a uma press ão 10% ou 0,7 MPa maior Toda a matéria-prima por unidade ou lote que não satisfizer
que a pressão de ensaio hidrostático, tomando-se a menor às prescrições desta Norma deve ser rejeitada.
das duas e registrando-se o fato.
7.2 Cilindros
6.3.3 Ensaio de tração
7.2.1 Ensaio de estanqueidade
6.3.3.1 Os dois corpos-de-prova, obtidos conforme 6.2.4,
devem ser submetidos aos ensaios de tração, conforme Qualquer cilindro que apresentar vazamento deve ser re-
a NBR 6152. jeitado.

6.3.3.2 Os corpos-de-prova não devem ser achatados, sal-


7.2.2 Ensaio hidrostático
vo as pontas para encaixe nas garras da máquina, cuja
região achatada deve distar, no mínimo, 25 mm da seção
Todo o cilindro que, submetido ao ensaio hidrost ático,
reduzida, com exce çã o dos corpos-de-prova obtidos
não satisfizer às prescrições desta Norma deve ser rejei-
conforme 6.2.4.3.
tado, com ressalva do descrito em 7.2.5.
6.3.3.3 O limite de escoamento τe(0,2) deve corresponder à
deformação plástica permanente de 0,2% do comprimento
7.2.3 Ensaio de tração
inicial Lo.
Todo lote cujos corpos-de-prova representativos, sub-
6.3.3.4 O limite de escoamento pode ser determinado grafi- metidos ao ensaio de tração, não satisfizerem às prescri-
camente no diagrama do ensaio ou atrav és do método ções desta Norma deve ser rejeitado.
de extensão sob carga, prescrito na NBR 6152.
7.2.4 Ensaio de achatamento
6.3.3.4.1
deformaçã Usando-se método
o total ouoextensão da carga,ãocorresponden-
sobextens sob carga, a O lote cujo cilindro submetido ao ensaio de achatamento
te à tensão em que ocorre a deformação permanente de não satisfizer às prescrições desta Norma deve ser rejei-
0,2% do comprimento inicial L o, pode ser determinada tado, com ressalva do descrito em 7.2.5.
com suficiente exatidão, pelo cálculo da extensão elástica
do comprimento de referência sob carga adequada e pela 7.2.5 Reensaio
adição, a este valor calculado, de 0,2% do comprimento
inicial Lo. No caso de resultado não satisfatório nos ensaios de acha-
tamento e/ou tração, o fabricante pode realizar o(s) mes-
6.3.3.4.2 O cálculo da extensão elástica deve ser baseado mo(s) ensaio(s) em dobro. Persistindo o resultado n ão
no módulo de elasticidade (K) de 1,96 x 105 MPa. satisfatório, pode ainda se refazer o tratamento térmico
do lote. Neste caso, todos os ensaios previstos nesta Nor-
6.3.3.4.3 Em caso de controv érsia, um diagrama tensão ma devem ser refeitos. Persistindo ainda os resultados
por deformação deve ser traçado e o limite de escoa- não satisfatórios, o lote deve ser definitivamente rejeitado.

/ANEXO

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ANEXO - Disposições aplicáveis para cilindros destinados à armazenagem e transporte de gás


metano veicular (GMV)

A-1 Condições gerais A-4 Marcação


A-4.1 Além da marcação, conforme 4.8.2, os cilindros de-
Estas disposições são aplicáveis para cilindros destinados
à armazenagem de gás metano veicular (GMV), onde o vem conter:
gás é usado como combustível do veículo ou, então, para a) expansão elástica-limite;
o transporte de gás em cilindros residentes no veículo
para abastecimento dos postos de recarga. Estes cilindros b) pressão de ensaio hidrostático;
devem ter obrigatoriamente fundo convexo.
c) letra A após a marcação prevista na alínea a) de
A-2 Espessura de parede 4.8.2.

A-4.2 A marcação da expansão elástica-limite deve ser


A-2.1 O valor mínimo da espessura de parede, na pressão feita pelo puncionamento das letras LE, seguida da marca-
de ensaio especificado, deve ser tal, que a tens ão na pa- ção do valor numérico da expansão elástica, em cm3.
rede seja igual ou menor que 5/6 do valor-limite m ínimo
de escoamento, determinado conforme 6.3.3.3 ou 6.3.3.4, A-4.3 A marcação da pressão de ensaio hidrostático deve
e não ultrapasse 520 MPa. ser feita
marca çãopelo
do puncionamento daspress
valor numérico da letrasãoPH,
de seguida da
ensaio em
A-2.2 O cálculo da espessura mínima de parede deve MPa (ou bar).
ser feito de acordo com 4.7.2.
Nota: Estas marcações podem ser feitas em local de acordo
com o usuário.
A-2.3 A pressão de ensaio hidrostático deve ser de 3/2
(ou 150%) da pressão de serviço. A-5 Reensaio
Todos os cilindros para gás metano veicular (GMV), fabri-
A-3 Aprovação de protótipo cados de acordo com este Anexo, quando utilizados em
veículos leves, utilitários e camionetas de uso misto deri-
Todos os projetos de cilindros a serem constru ídos de vadas de automóveis, devem ser reensaiados a cada
acordo com estas disposições devem ser obrigatoriamen- três anos, conforme a NBR 12274. Nos demais casos, o

te aprovados conforme a NBR 12804. reensaio deve ser a cada cinco anos.

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