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Análise sobre a reflexão do jornalismo cultural

O jornalismo cultural, como explicitado no texto, é uma especialização jornalística


que de difere das demais por caracterizar-se pela interdisciplinaridade. Toda produção
humana pode ser considerada cultura, uma vez que demonstra a capacidade de pensamento
adquirida pelo homem, como membro de uma sociedade. Por esse motivo, essa editoria não se
limita a um complexo único e exclusivo, como por exemplo, as editorias de economia e
política.
Dessa forma, exige-se do jornalista dessa área a compreensão de todo o sistema que
envolve o pensamento humano e suas filosofias. Visto que o jornalismo cultural associa a
informação, própria do jornalismo, à interpretação e opinião, característica das obras
artísticas.
Diante disso, faz-se necessário ao profissional uma visão de mundo amplamente
crítica, sensível e humanizada, capaz de ser demonstrada com clareza ao público receptor.
Auxiliando na compreensão da sociedade sobre as informações, trazendo-lhe perspectivas que
antes não seriam capazes de observar.
A função social dessa especialização, se evidência justamente em seu cunho
democrático, posto que torna as informações críticas e opinativas, acessível às massas.
Contribuindo, portanto, para o pensamento reflexivo do cotidiano das pessoas.
Entretanto, por se tratar de um jornalismo que demanda profundidade e observação,
seu trabalho corre o risco de ser reduzido a simples informações rasas, sobre, por exemplo,
inaugurações de galerias e lançamentos de filmes. Restringindo sua função democrática à
obrigações editoriais. Devido à falta de interesse e acomodação dos jornalistas responsáveis
por essa área.
Portanto, o que se espera dos profissionais da comunicação, é o compromisso com a
sociedade e suas funções. É o empenho e a dedicação em produzir, não somente um
jornalismo cultural informativo, mas, transformador.

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