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Carl Sagan - O Inverno Nuclear PDF
Carl Sagan - O Inverno Nuclear PDF
O INVERNO NUCLEAR
Tradução João Guilherme Linke
Colaboradores
Prefácio
Conclusão
Apêndice
Notas
Agradecimentos
Este livro é dedicado à memória de Robert W. Scrivner (1935-1984)
Amigos da Terra
Associação das Nações Unidas dos Estados Unidos da América
Associação Nacional dos Professores de Ciências
Causa Comum
Centro de Ligação do Ambiente
Coalizão Global Amanhã
Conselho de Defesa dos Recursos Naturais
Consórcio de Terras Públicas
Crescimento Demográfico Zero
Federação Americana de Paternidade Planejada
Federação Canadense da Natureza
Federação dos Cientistas Americanos
Federação Internacional de Institutos de Estudos Superiores
Federação Nacional da Vida Selvagem
Fundo de Defesa Ambiental
Instituto Americano de Ciências Biológicas
Instituto do Espaço Aberto
Instituto de Política Ambiental
Instituto de Recursos Mundiais
O Instituto de Ecologia (TIE)
Programa do Ambiente das Nações Unidas
Sierra Club
Smithsonian Institution
Sociedade Americana de Microbiologia
Sociedade Ecológica da América
Sociedade do Mundo Silvestre
Sociedade Nacional Audubon
União dos Cientistas Engajados
União Internacional de Ciências Biológicas
União Internacional para a Conservação da Natureza e dos
Recursos Naturais
Universidade das Nações Unidas
ADVERTÊNCIA
LEWIS TROMAS, M.D.
INTRODUÇÃO
DONALD KENNEDY
Considerando que por mais de dois anos não houve progressos no sentido
de obter limitações e reduções de armas estratégicas, quer através da
ratificação do SALT II quer da retomada de negociações sobre armas nucleares
estratégicas;
Fica resolvido que a Academia Nacional de Ciências pede ao presidente e
ao Congresso dos Estados Unidos, e aos poderes correspondentes da União
Soviética e de outros países que têm um interesse similar nessas matérias
vitais:
CARL SAGAN
Caso 17: Neste caso são empregados cerca de 3/4 dos arsenais
estratégicos americanos e russos, numa combinação de ataques a silos e a
cidades. Depois de mais de dois meses, atingem-se temperaturas mínimas de -
47ºC (-53ºF) - temperaturas típicas da superfície de Marte. A fuligem assenta-se
com relativa rapidez, sendo que a lentidão da recuperação é devida à poeira
estratosférica. As temperaturas não voltam ao ponto de congelamento antes de
um ano.
E assim voltamos ao Dia das Bruxas. Este encontro sobre "O Mundo após a
Guerra Nuclear" está sendo realizado, em função de circunstâncias corriqueiras
como a disponibilidade de acomodações de hotel em Washington, num 31 de
outubro. O Dia das Bruxas é comemorado hoje como um festival de duendes e
fantasmas e coisas que sabemos que não são reais. Os horrores da guerra
nuclear, ao contrário, não são fantasias, não são projeções do nosso
inconsciente, mas realidades que temos de enfrentar no mundo das emoções
pessoais e da prática política. A guerra nuclear merece, e muito, a nossa
preocupação, e não somente em 31 de outubro.
De qualquer modo, se devêssemos realizar esta reunião numa data de
significado simbólico, o Dia das Bruxas parece-me uma boa escolha.
Originalmente, na era pré-cristã, era um festival dos celtas chamado Samhain.
Assinalava o começo do inverno. Era celebrado com enormes fogueiras. Tirava o
seu nome do Senhor dos Mortos e era a ele consagrado. O Dia das Bruxas em
sua forma original combinava os três elementos capitais do cenário TTAPS: fogo,
inverno e morte.
As armas nucleares são feitas por criaturas humanas. O confronto
estratégico global entre os Estados Unidos e a União Soviética foi concebido e
executado por criaturas humanas. Não há nisso nada inevitável. Se formos
suficientemente motivados, poderemos livrar a espécie humana dessa armadilha
que insensatamente armamos para nós mesmos. Mas o tempo é muito curto.
AGRADECIMENTOS
Este artigo não teria sido possível sem a alta competência científica e
dedicação dos meus co-autores do relatório TTAPS, Richard Turco, Brian Toon,
Thomas Ackerman e James Pollack. Também sou grato, por estimulantes
discussões e/ou cuidadosas revisões de uma versão anterior deste artigo, a
Hans Bethe, Mark Harwell, John P. Holdren, Eric Jones, Carson Mark, Theodore
Postol, Joseph Rotblat, Stephen Schneider, Edward Teller e Albert Wohlstetter; e
agradeço encarecidamente o incentivo, as sugestões e as apreciações criticas
de Lester Grinspoon, Steven Soter e, especialmente, Ann Druyan. Shirley Arden,
Mary Maki, Mary Roth e Joanne Vago prestaram, com sua habitual e grande
competência, serviços logísticos essenciais à preparação deste trabalho e à
organização da conferencia preparatória de Cambridge, Massachusetts.
Finalmente, minha gratidão aos companheiros do Comitê de Conseqüências
Mundiais à Longo Prazo de uma Guerra Nuclear.
Perguntas
DR. VIKAS SAINI (Junta Diretora, Nuclear Free America): Eu tenho duas
perguntas sobre as suposições do modelo. A primeira é quanto aos efeitos no
Hemisfério Sul: trata-se estritamente da transferência de efeitos de detonações
no Hemisfério Norte, ou o senhor inclui objetivos no Hemisfério Sul?
SAGAN: Não, não estamos supondo nenhum ataque apreciável contra
objetivos no Hemisfério Sul. O cenário da revista Ambio prevê cerca de 100
megatons dirigidos contra alvos no Hemisfério Sul e latitudes tropicais. A poeira e
fumaça produzidas em tais alvos atingiriam o sul mais depressa do que
aerossóis transportados do Hemisfério Norte. Quaisquer ataques contra objetivos
no Hemisfério Sul agravariam ainda mais os nossos resultados.
SAGAN: Lamento se não fui claro. Naquele caso eu falei de 100 megatons,
em armas de 100 quilotons de potência cada. Portanto, falei de 1.000 armas.
Não há incoerência.
SAGAN: Sim. Esta é uma das muitas partes do nosso estudo a que o Dr.
Turco emprestou a sua grande competência. Creio que a resposta é,
possivelmente, uma semana; meses, não. As proporções dos incêndios seriam
consideráveis por causa da enorme concentração de depósitos de combustíveis
nas cidades.
PENTZ: Entendo que isso possa ser realista com respeito à localização dos
principais objetivos de contra-força nos Estados Unidos e talvez na União
Soviética. Mas não seria realista com respeito à Grã-Bretanha.
SAGAN: Foi um encontro informal com membros das duas Casas, apenas
para transmitir-lhes uma idéia das últimas conclusões. Eu diria que eles se
interessaram.
SAGAN: Não sei bem o que isso significa. Mas não há dúvida que o inverno
nuclear traz fortes implicações políticas, embora, ao começarmos o estudo, não
tivéssemos idéia de que isto iria acontecer.
SAGAN: Acho que também esta é uma questão política. Posso perguntar-
lhe, vice-marechal, qual o senhor crê seja a probabilidade, ante o conhecimento
do inverno nuclear e a descoberta de que a Indonésia é fundamentalmente
ameaçada ainda que nem um único engenho nuclear caia em seu território, de
que a Indonésia de repente passe a interessar-se muito mais no confronto
nuclear entre as grandes potências?
SALATUN: Bem, tudo que podemos fazer é rezar a Deus que a coisa não
aconteça. Mas no meio tempo devemos preparar-nos para o pior.
Efeitos Diretos
Ecossistemas
Gelo e Trevas
Luz Ultravioleta
Precipitação Radioativa
Sumário
Perguntas
EHRLICH: Nós não vamos tratar de política nesta conferência. Mas, pelo
que sei, todos os biólogos que participaram deste estudo, sem exceção, e creio
que todos os físicos igualmente, têm idéias próprias em matéria de política.
Imagino que todos eles teriam muito prazer em discuti-Ias em reuniões
apropriadas. Aqui, não pretendemos impor nenhum ponto de vista político. O
ataque de 100 megatons a cidades não é uma previsão. O grupo TTAPS fez
simplesmente o que os cientistas sempre fazem quando abordam um assunto
muito complicado - tomou alguns casos hipotéticos para analisá-Ios de forma
mais detida. Este é simplesmente um caso hipotético. Ninguém imagina que
haverá uma guerra nuclear em que exatamente 100 megatons (1.000 bombas de
100 quilotons cada) serão distribuídos por exatamente 1.000 cidades como é o
caso no cenário. Nem ninguém imagina que haverá um ataque cirúrgico de
exatamente 3.000 megatons. Mas para elaborar modelos é preciso partir de
algum ponto.
Eu, pessoalmente, acho que a equipe TTAPS fez um trabalho brilhante
selecionando uma série de modelos que cumprem a função dos modelos em
ciência, que é a de proporcionar uma maneira de refletir sobre o mundo, de
raciocinar a respeito de questões complexas, com um certo grau de
simplificação. Na reunião anterior de físicos e climatologistas que examinaram o
estudo TTAPS, basicamente não houve reclamações quanto ao modo como
foram escolhidos os modelos, embora tenha havido uma porção de perguntas
cuidadosamente formuladas a respeito de outros pontos. Mas ao término da
reunião, todos os presentes acharam que o grupo TTAPS realizou um magnífico
trabalho analisando com bom senso, embora com recursos limitados, um tema
de importância capital, com base num conjunto de modelos perfeitamente
razoáveis.
Mas o emprego dos modelos nada tem a ver com política. Eles estão aí,
qualquer um é capaz de entender os resultados, e os condutores da política
podem fazer uso deles e tirar suas próprias conclusões.
ROBERT EHRLICH: Creio que o Dr. Sagan mencionou que o efeito relativo
à camada de ozônio é basicamente o mesmo referido no estudo de 1975 da
Academia Nacional de Ciências, e que naquele estudo o efeito da destruição da
camada de ozônio, ou da fração da mesma que se deduziu seria destruída, foi
dado como significante mas certamente não catastrófico.
Dose externa
corporal
Estudo Área e Tipo de Radiação (rems)
_______________________________________________________
Perguntas
DR. JOHN HOLDREN: Como foi dito várias vezes ontem, os testes
realizados, embora somando uma megatonagem bastante considerável,
representam eventos isolados e foram todos levados a efeito em condições que
não produziram grandes incêndios. Um dos pontos capitais que deve ser
repetidamente enfatizado é a fonte primária da diferença entre os cálculos
apresentados nesta Conferência e cálculos anteriores. Os novos cálculos levam
em conta os incêndios em grande escala e a grande produção de fuligem que,
naturalmente, não ocorreu nas circunstâncias de nenhum teste nuclear, mas que
ocorreria numa ampla gama de circunstâncias em caso de uma guerra nuclear
real.
TURCO: Nossa suposição foi de que uma guerra nuclear duraria um tempo
muito curto, da ordem de dias. Embora haja outros conceitos de guerra nuclear,
em que o conflito se estenderia por meses, consideramos mais realista supor
que a troca de ataques seria bastante breve. O efeito de uma guerra prolongada
dependeria da duração absoluta. Se o conflito durasse uma semana, os efeitos
óticos e climáticos seriam provavelmente piores porque o material seria mais
extensamente dispersado pelos ventos atuantes durante um maior período de
injeção. Se o conflito se estendesse por meses ou anos - se é que um tal
conceito de guerra nuclear sequer mereça ser considerado -, os efeitos do
inverno nuclear seriam possivelmente reduzidos, porque haveria tempo para que
nuvens isoladas de fumaça e poeira fossem eliminadas por processos naturais
antes que outras fossem injetadas, e não ocorreria a acumulação de detritos.
HARTE: Isso deverá ser feito. Muitos ecologistas estão hoje interessados
em estudar essas questões experimentalmente. Pelo menos com respeito a
pequenos organismos, como o plâncton e os fungos, pode-se iniciar esse estudo
no laboratório. Espero que isso venha a acontecer futuramente, mas por ora não
posso anunciar resultados sobre efeitos de escuridão prolongada em organismos
do solo.
VELIKHOV (em Moscou): Está aqui comigo hoje o Dr. Yuri Israel, membro
correspondente da Academia de Ciências da URSS e diretor do Comitê de
Hidrometeorologia e Controle do Ambiente. Quero apresentar também o
acadêmico Alexander Bayev, especialista em biologia e genética molecular e
secretário do Departamento de Fisiologia Bioquímica, Biofísica e Química da
Academia de Ciências da URSS; e Nikolai Bochkov, acadêmico da Academia
Médica de Ciências e diretor do Instituto de Genética da Academia de Ciências
da URSS. Agora gostaríamos de ouvir o Dr. Carl Sagan, do outro lado do
Atlântico.
EHRLICH: Que mais podemos dizer senão que todos nós aqui partilhamos
esse desejo ardentemente? Esperamos que os povos do mundo e os dirigentes
do mundo prestem atenção ao fato de que o confronto Leste-Oeste ameaça não
só a União Soviética, os Estados Unidos e seus aliados diretos, como ameaça
todos os seres humanos do planeta, pelo menos com grandes sofrimentos e
provavelmente, para a grande maioria, com a morte.
Acho que esta deve ser a base de considerações para os chefes polí ticos
do mundo.
ROBERTS: Para mim é uma grande honra participar deste evento. Partilho
com Tom Malone a impressão de que este debate com nossos colegas da União
Soviética pode marcar uma mudança de rumo nos nossos modos de pensar e de
agir com relação à guerra nuclear. Foi um diálogo muito produtivo, acadêmico
Velikhov, e eu lhe agradeço e aos seus colegas por se juntarem a nós.
Durante a nossa Conferência sobre o Mundo após a Guerra Nuclear, o Dr.
Ehrlich fez um comentário muito interessante para o grupo aqui de Washington, a
saber, que o que vier a acontecer como conseqüência de uma guerra nuclear
pode incluir alguns perigos e possibilidades não previstos. Ouvi com grande
interesse a exposição do Dr. Israel sobre a possibilidade de ocorrer um
aquecimento subseqüente ao esfriamento. Parece-me que poderia ser mais um
efeito imprevisto. E, considerando a perspectiva de uma guerra nuclear,
lembramos as palavras do Dr. Sagan:
"O que mais teremos deixado de levar em conta?”
Mas mesmo deixando de levar em conta algumas outras conseqüências, é
claro para mim que temos diante de nós evidências bastantes para demonstrar o
imperativo que é para a humanidade evitar a guerra nuclear. E eu sinto que o
debate aberto e franco que tivemos aqui em Washington, na Conferência sobre o
Mundo após a Guerra Nuclear, e neste importante diálogo com nossos colegas
soviéticos foi extremamente útil e gratificante.
Todos nós temos consciência de que muitas questões científicas ainda não
foram completamente resolvidas. É minha esperança sincera que possamos
pensar juntos e combinar nossos esforços para esclarecer algumas dessas
questões, reduzir as incertezas e assegurar que o que possamos ter esquecido
não é tão importante, na perspectiva das coisas que sabemos. Entretanto, já
sabemos o suficiente para nos darmos conta de que é imperioso, em nome de
toda a humanidade, acelerar a busca da segurança do mundo no domínio da
política, assim como no domínio da ciência.
Como cidadãos de nossas nações, e como residentes desta frágil
espaçonave que é a Terra, devemos conceber e pôr em prática novas políticas
que garantam um futuro estável para o planeta e para todos os seus habitantes.
Agradecemos aos nossos colegas soviéticos a sua participação neste debate de
hoje.
CONCLUSÃO
WALTER ORR ROBERTS
APÊNDICE
O INVERNO NUCLEAR:
CONSEQÜÊNCIAS GLOBAIS DE EXPLOSÕES MÚLTIPLAS
NUCLEARES
Cenários
A intensa luz emitida pela bola de fogo nuclear é suficiente para iniciar a
combustão de matérias inflamáveis numa extensa área. As explosões sobre
Hiroxima e Nagasáqui atearam incêndios de grandes proporções. Em ambas as
cidades, a região pesadamente destruída pelo sopro foi também consumida pelo
fogo. Avaliações feitas nestes últimos 20 anos sugerem fortemente que
ocorreriam incêndios extensos na maior parte dos casos de detonações sobre
florestas e cidades. O Hemisfério Norte tem 4 x 10 elevado a 7 km2 de áreas
florestais, que contêm matérias combustíveis na proporção média de 2,2 g/cm2.
As zonas urbanas e suburbanas do mundo cobrem uma área de 1,5 x 10 elevado
a 6 km2. Os centros de cidades, que ocupam entre 5 e 10% da área urbana total,
contêm entre 10 e 40 g/cm2 de matérias combustíveis, enquanto as áreas
residenciais contêm entre 1 e 5 g/cm2.
A emissão de fumaça de incêndios florestais e de incêndios urbanos de
grandes proporções situa-se provavelmente na faixa de 2 a 8% em massa do
combustível queimado. A fração fuliginosa, de alto coeficiente de absorção
(principalmente carbono grafítico) pode chegar a 50% da emissão em peso. Em
incêndios florestais, e provavelmente em incêndios urbanos, mais de 90% da
massa de fumaça são constituídos de partículas de menos de 1u de raio. Nos
cálculos relativos à faixa de luz visível, atribuiu-se à parte imaginária do índice de
refração da fumaça o valor 0,3 elevado a 50.
Simulações
Outros Efeitos
Perturbações Meteorológicas
Transporte Inter-Hemisférico
Discussão e Conclusões
(1) Em desacordo com a maior parte dos estudos anteriores (p. ex., Ref. 2),
nós concluímos que uma guerra nuclear global produziria um grande impacto
sobre o clima - manifestado em escurecimento considerável da superfície
durante muitas semanas, temperaturas continentais glaciais persistindo por até
vários meses, grandes perturbações nos padrões de circulação global e
alterações dramáticas de condições meteorológicas locais e regimes de chuvas -
um rigoroso "inverno nuclear" em qualquer estação. Transporte inter-hemisférico
acelerado de detritos nucleares na estratos fera também poderia ocorrer, embora
se façam necessários estudos de modelo para quantificar esse efeito. Com a
rápida mistura inter-hemisférica, o HS poderia sofrer grandes injeções de detritos
nucleares pouco tempo depois de um conflito no HN. Antes, supunha-se que os
efeitos no HS seriam de pouca monta. Embora se preveja que os distúrbios
climáticos durem mais de um ano, parece improvável que fosse deflagrada uma
transformação climática de vulto à longo prazo, como uma glaciação.
(7) Sinergismos entre efeitos à longo prazo de uma guerra nuclear - como
baixos níveis de luz, temperaturas glaciais, exposição à precipitação radioativa
intermediária, alto grau de poluição pirogênica do ar e fluxo acrescido de UV-B -,
agravados pela supressão de socorros médicos, suprimento de alimentos e
serviços civis, poderiam aumentar em muito o número de baixas e afetar
seriamente o ecossistema global. Uma avaliação das possíveis conseqüências
biológicas à longo prazo dos efeitos de uma guerra nuclear quantificadas neste
estudo foi feita por Ehrlich e outros.
Luz Visível
Efeitos Atmosféricos
Sistemas Agrícolas
Ecossistemas Aquáticos
Conclusões