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ATUAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE AO ALUNO COM

DEFICIÊNCIA NA SALA DE AULA

2018
ATUAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE AO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA
SALA DE AULA

2018
ATUAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE AO ALUNO COM
DEFICIÊNCIA NA SALA DE AULA

INTRODUÇÃO

A escola é o local que deve servir de exemplo para a prática da inclusão,


a reflexão sobre este tema é importante na comunidade escolar, assim é
possível compreender, que as pessoas com alguma deficiência apresentam
características diferentes.

DESENVOLVIMENTO

Este trabalho possui como principal objetivo apresentar, por meio de


vários estudos, o avanço significativo nas pesquisas em relação à Educação
Especial e do indivíduo portador de necessidades educacionais especiais, o
que fortificou a dinâmica de ampliação da inclusão e favoreceu a união do
ensino especial e do regular, em direção a processos mais inclusivos.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 3º inciso IV, vem
"promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação".
A partir do surgimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei n°9.394/96 e do avanço das discussões acerca do processo de
inclusão, a atenção dada às crianças com necessidades educativas especiais
teve crescimento e impulsionou a busca de estratégias de ensino
aprendizagem diferenciadas e adequadas.
De acordo com a LDBN/96, a educação especial expressa, em seu
artigo 59, o seguinte: “os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais, currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização específicos, para atender às suas necessidades.”
No contexto educacional ocorrem discussões e controvérsias a respeito
da inclusão do indivíduo portador de necessidades educacionais especiais, a
Declaração de Salamanca fortaleceu a inclusão dessas pessoas em 1994,
ratificando que tal ação pedagógica, além dos aspectos democráticos,
precisará ser múltipla, não assegurando somente o ingresso, mas inclusive a
continuação do acadêmico nos mais variados níveis de ensino e acima de tudo
enfatizando que a instituição escolar deve respeitar sua identidade social,
facilitando as possíveis adaptações a fim de atender as demandas de
aprendizagem de cada aluno durante o percurso educativo (SALAMANCA,
1994).
Segundo Mantoan, (2003, p. 81), ensinar na perspectiva inclusiva
significa ressignificar o papel do professor, da escola e de práticas pedagógicas
que são visíveis no contexto excludente do nosso ensino, em todos os níveis.
Desse modo, a educação inclusiva engloba uma metodologia de
reorganização da sociedade, em que não existirá exclusivamente a obrigação
de a escola estar preparada para herdar esses alunos. Novas perspectivas em
relação às PNEE devem surgir, olhar somente para o lado da limitação ou da
incapacidade deve deixar de existir, é preciso ver pelo prisma das
competências, possibilidades a fim de possibilitar opções para a atuação de
diversas destrezas sociais.
A escola não deve deixar de lado sua função social autêntica, mas sim
adequar-se para atender a todos os alunos, especialmente os da educação
especial, pois eles representam a diversidade humana. As PNEE hoje buscam
garantir os direitos já adquiridos, sendo papel do educador inovar sua
metodologia de ensino, fortificando comportamentos inclusivos em sala de
aula.
As PNEE não precisam ser normalizadas, mas sim é preciso procurar
adquirir o conhecimento necessário para ação pedagógica correta, que
favoreçam a adoção de metodologias educacionais que ofertem possibilidades
inovadoras de organização e absorção do conhecimento, buscando assim
suprir as demandas reais de todos os alunos.

CONCLUSÃO

A metodologia de inclusão direciona-se para uma ordem inovadora de


ação e pensamento, no entanto, distante de conseguir respostas de imediato
para o problema da inclusão dos indivíduos com necessidades especiais de
educação, somente vislumbrando uma diversidade que possibilite inúmeras
pluralidades e desafios para efetivar essa modalidade de ensino.
Sendo assim, as instituições escolares devem organizar locais
receptivos com atividades que precisam ser consolidadas e regularizadas no
PPP da escola, acatando as peculiaridades de cada um e crendo que todos
são aptos ao aprendizado, contanto que se organizem as probabilidades,
determinando metodologias na reorganização de atividades escolares.
As instituições escolares em seus espaços devem propiciar o convívio,
suprimindo etiquetas, rótulos e estigmas classificatórios dos comportamentos.
Dessa forma, as reais necessidades de seu público alvo serão trabalhadas e
mediações executadas durante o processo de ensino/aprendizagem por meio
de provocadoras tarefas, as quais estabelecem o conflito interior e promovem a
inclusão social de maneira verdadeira.

REFERÊNCIAS

BRASIL, 1988. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.


Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em:
30 jun. 2017.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 30 jun.
2017.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como
fazer? São Paulo: Moderna, 2003.

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