Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Disciplina o exercício das funções de conciliador e de mediador no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios - TJDFT.
RESOLVEM:
Art. 1º Disciplinar o exercício das funções de conciliador e de mediador no Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios - TJDFT.
Parágrafo único. As atividades de conciliador e de mediador, consideradas de relevante caráter público, são
temporárias, voluntárias e não remuneradas, sem vínculo empregatício, contratual ou estatutário,
conforme normas que regem a matéria.
I - ter curso de nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação - MEC, ou ser estudante de nível
superior, a partir do 4º semestre, mediante autorização expressa, na segunda hipótese, do juiz de direito
perante o qual o conciliador exercerá suas funções;
III - não ter sido condenado criminalmente por decisão transitada em julgado;
IV - não ser parte em processo em andamento no juízo no qual pretenda exercer a função.
III - não ter sido condenado criminalmente por decisão transitada em julgado;
IV - não ser parte em processo em andamento no juízo no qual pretenda exercer a função.
I - abrir e conduzir a sessão de conciliação ou de mediação, sob a orientação do juiz de direito, promovendo
o entendimento entre as partes;
II - promover a capacitação dos conciliadores e dos mediadores e a emissão dos respectivos certificados;
(NR)
III - fixar critérios para inclusão e exclusão, organização e gerenciamento do cadastro de conciliadores e
mediadores;
VI - emitir certidão para comprovação de prática jurídica, após o cumprimento de, no mínimo, 1 (um) ano
de atuação como conciliador ou mediador, nos termos disciplinados na Resolução 75, de 12 de maio de
2009, do CNJ.
Art. 6º São atribuições dos centros judiciários de solução de conflitos e de cidadania e dos juízos:
IV - enviar ao NUPEMEC e ao NUPECON, até o segundo dia útil do mês subsequente, formulário específico
do quadro de conciliadores e mediadores, sob pena de impedimento de indicação de novos candidatos à
realização do curso de formação, até a regularização das informações a serem prestadas;
V - enviar ao NUPEMEC e ao NUPECON, por meio de formulário específico, o controle estatístico de suas
atividades, até o segundo dia útil do mês subsequente, sob pena de apuração da responsabilidade
administrativa;
Art. 7º Nos centros judiciários de solução de conflitos e de cidadania ou nos juízos em que pretenda atuar,
o candidato a conciliador ou a mediador preencherá ficha de inscrição e apresentará os seguintes
documentos:
VI - declaração de que não é parte em processo em andamento no juízo onde pretende atuar.
https://www.tjdft.jus.br/publicacoes/publicacoes-oficiais/portarias-conjuntas-gpr-e-cg/2015/portaria-conjunta-20-de-04-03-2015 2/4
03/05/2018 Portaria Conjunta 20 de 04/03/2015 — TJDFT - Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
Art. 8º Após a seleção, o candidato a conciliador ou a mediador firmará termo de adesão e compromisso,
na forma do art. 2º da Lei 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, com antecedência de 3 (três) dias úteis da data
da homologação da inscrição no curso de capacitação de técnicas de conciliação e mediação oferecido pelo
TJDFT, no qual concordará em atuar como conciliador ou mediador voluntário no TJDFT por, no mínimo,
16 (dezesseis) horas mensais, durante 1 (um) ano.
§ 1º É facultativa a atuação do conciliador ou do mediador por período superior a 1 (um) ano, desde que já
tenha completado a carga horária mínima exigida no termo de adesão e compromisso.
Art. 10. O conciliador e o mediador, no desempenho de suas atribuições, estão sujeitos às normas de
conduta estabelecidas no Código de Ética de Conciliadores e Mediadores, constantes do Anexo III da
Emenda 1 da Resolução 125, de 2010.
Art. 11. O conciliador ou mediador deve exercer sua função com lisura, respeitar os princípios e regras do
Código de Ética de Conciliadores e Mediadores e assinar, para tanto, no início do exercício, termo de
adesão e compromisso e submeter-se às orientações do juiz da unidade a que esteja vinculado.
Art. 12. No caso de impossibilidade temporária do exercício da função, o conciliador ou o mediador deverá
informar essa situação ao responsável, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, salvo em
situações emergenciais, para que seja providenciada sua substituição.
Art. 13. O conciliador e o mediador ficam impedidos de prestar serviços profissionais, de qualquer
natureza, aos envolvidos em processo de conciliação ou mediação sob sua condução.
Parágrafo único. Qualquer pessoa que tenha conhecimento de conduta inadequada de conciliador ou
mediador poderá representar ao NUPEMEC ou ao NUPECON, a fim de que sejam adotadas as providências
cabíveis.
Art. 14. O desligamento da função pode ocorrer a pedido do conciliador ou do mediador ou por indicação
dos centros de solução de conflitos e de cidadania, juízos, juizados ou varas a que estiver vinculado.
II - ausentar-se por três vezes consecutivas ou seis vezes intercaladas, injustificadamente, de sessões
previamente assumidas;
§ 3º Nos casos de exclusão com base no descrito no caput deste artigo e no § 1º, incisos I e II, a nova
https://www.tjdft.jus.br/publicacoes/publicacoes-oficiais/portarias-conjuntas-gpr-e-cg/2015/portaria-conjunta-20-de-04-03-2015 3/4
03/05/2018 Portaria Conjunta 20 de 04/03/2015 — TJDFT - Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
Art. 15. Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.
https://www.tjdft.jus.br/publicacoes/publicacoes-oficiais/portarias-conjuntas-gpr-e-cg/2015/portaria-conjunta-20-de-04-03-2015 4/4