Ano lectivo 2010/11

Nome: ______________________________________________Nº: __ Turma: ___ Data: __/__/10

GEOGRAFIA A - 11º Ano G

Teste de Avaliação nº1 Versão A

A figura 1 representa um sectograma com a distribuição dos produtores agrícolas segundo o tempo de
actividade na exploração agrícola. (5x5=25)

Figura 1, Produtores agrícolas segundo o tempo de actividade na exploração, em Portugal, em 2005.

1.Em Portugal de acordo com os valores representados no gráfico representados na figura 1, a percentagem
relativamente ao total nacional de produtores que em 2005, exerciam outra actividade remunerada foi cerca de:

a) 80%;
b) 60%;
c) 40%
d) 20%
2. Muitos produtores agrícolas, tal como se pode deduzir da análise da figura 1, exercem, além da actividade agrícola,
uma outra actividade exterior à exploração. Este facto deve-se à:

a) Crescente valorização dos salários dos trabalhadores agrícolas;

b) Subida dos preços no mercado dos produtos agrícolas;
c) Necessidade de diversificar as fontes de rendimento;
d) Desvalorização das actividades ligadas à agricultura;

3. A Madeira é a região agrária com a menor percentagem de produtores agrícolas a tempo completo, porque na ilha da
Madeira:

a) A actividade terciária atrai grande parte da população activa da região;

b) A produção de vinho e de bordados está concentrada na cidade do Funchal.
c) As culturas de subsistência têm um baixo rendimento por há;
d) A SAU média por exploração é muito grande em toda a região;

4. No Continente, a região agrária Entre Douro e Minho é aquela que apresenta a maior percentagem de mulheres
produtoras agrícolas singulares. Isto resulta, entre outros factores, do:

a) Grande número de emigrantes na última metade do século XX;

b) Elevado nível de instrução das mulheres produtoras agrícolas;
c) Padrão difuso da indústria de componentes eléctricos;
d) Predomínio de indústrias de capital intensivo;

5. O êxodo rural, que ocorreu na década de 60, teve implicações na paisagem rural, porque:

a) Aumentou a área de paisagem protegida;

b) Diminuiu a área cultivada;
c) Diminuiu a área de baldios;
d) Aumentou a área de culturas intensivas;

II

O gráfico da figura 2 representa a distribuição percentual, relativamente ao total nacional, da SAU e do

número de explorações agrícolas com SAU, por região agrária, em 2005. (5x5=25)
Figura 2 – Distribuição da SAU e o número de explorações agrícolas com SAU, por região agrária, em % do total nacional, em
2005.
1.O maior número de explorações agrícolas com SAU, de acordo com os dados da figura 2, regista-se nas regiões
agrárias de:

a) Beira litoral, Beira interior e Trás-os-Montes;

b) Trás-os-Montes, Beira Litoral e Entre Douro e Minho;
c) Ribatejo e Oeste, Beira Interior e Alentejo;
d) Ribatejo e Oeste, Entre Douro e Minho e Alentejo;

2. A da comparação dos dados da figura 3, relativos às regiões da Beira Litoral e de Entre Douro e Minho, conclui-se
que:

a) Na região agrária Entre Douro e Minho, a área coberta por floresta é maior do que na região
agrária da Beira Litoral;
b) Na região agrária de Entre Douro e Minho há menos explorações agrícolas com criação de gado
do que na região agrária da Beira Litoral;
c) Na região agrária da Beira Litoral, as explorações agrícolas com SAL têm maior número de blocos
do que na região agrária de Entre Douro e Minho;
d) Na região agrária de Beira Litoral, as explorações agrícolas com SAU são de menor dimensão do
q eu na região agrária de Entre Douro e Minho;

3. Dois dos factores que explicam a dimensão das explorações agrícolas com SAU, no Alentejo, são:

a) A baixa densidade populacional o predomínio de solos pobres;

b) A baixa densidade populacional e o predomínio de solo férteis;
c) O grande número de unidades de turismo rural e o predomínio de solos pobres;
d) O grande número de unidades de turismo rural e o predomínio de solos férteis;

4. Sob o ponto de vista agrícola a SAU da região do Ribatejo e Oeste é uma das que mais se valorizaram porque:

a) A modernização das explorações e a proximidade de Lisboa induziram um aumento do

rendimento das culturas,
b) A modernização das explorações agrícolas e a abundância da mão-de-obra induziram um
aumento do rendimento das culturas;
c) A fraca mecanização e a abundância de mão de obra diminuíram a produtividade do trabalho;
d) A fraca mecanização e a proximidade de Lisboa diminuíram a produtividade do trabalho.
5. A melhoria da competitividade do sector agrícola português no mercado externo passa pela aplicação de medidas
como:

a) O aumento da dispersão das explorações agrícolas, com o incremento do set-aside e a selecção

de culturas em função das necessidades do mercado europeu;
b) A promoção do emparcelamento das explorações agrícolas, o incremento do set-aside e a
melhoria da comercialização dos produtos agrícolas;
c) O aumento da dispersão das explorações agrícolas, o investimento na qualidade dos produtos e
a selecção de culturas em função do mercado europeu;
d) A promoção do emparcelamento das explorações agrícolas, o investimento na qualidade dos
produtos e a melhoria da comercialização dos produtos agrícolas.

III

Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmações. Corrija as afirmações falsas

(25 pontos)

1.Em Portugal, a regularidade das condições climatéricas favorece o desenvolvimento da agricultura.

2. Em Portugal, a generalidade dos solos agrícolas apresenta uma fertilidade natural muito elevada.
3. A grande fragmentação da propriedade agrícola associa-se frequentemente a elevados valores de densidade
populacional.
4. Na região da Beira Litoral dominam as estruturas fundiárias de pequena dimensão.
5. Os minifúndios são, geralmente, incompatíveis com uma agricultura de mercado.
6. O sistema policultural associa-se, quase sempre, a uma prática agrícola destinada ao autoconsumo.
7. A abundância dos recursos hídricos em todo o território nacional constitui um factor favorável ao desenvolvimento
da agricultura.
8.No Alentejo, a predominância de latifúndios é explicada pela elevada fertilidade dos solos.
9. O arrendamento constitui a forma dominante de exploração agrícola em Portugal.
10. A agricultura biológica constitui uma forma de agricultura tradicional.

IV

1. A Fig. 3 representa a dimensão média das explorações agrícolas de Portugal

Continental (em hectares), por regiões agrárias.

1.1. Analise a estrutura fundiária de Portugal Continental. (10 pontos)

1.2. Caracterize a paisagem agrária da região A, tendo em atenção a
morfologia agrária, o sistema de cultura, o tipo de povoamento, o destino
económico da produção e as principais produções desta região. (25
pontos)

1.3. Justifica o reduzido nível de rendimentos e de competitividade das

explorações de muito pequena e pequena dimensão económica.
(15 pontos)

Figura 3
 V

“A agricultura biológica é uma agricultura de futuro.”

Mota, R.; Atanásio, J.- Geografia 11º Ano
(5x5=25)

1. A Agricultura Biológica consiste num…

A. …modo de produção agrícola que respeita profundamente o ambiente e rejeita os pesticidas e produtos
químicos.
B.. …modo de produção agrícola que respeita profundamente o ambiente e rejeita os pesticidas mas utiliza
produtos químicos em determinadas circunstâncias.
C.. …modo de produção agrícola que respeita profundamente o ambiente e utiliza os pesticidas rejeitando
produtos químicos.
D. …modo de produção agrícola que não respeita o ambiente mas rejeita os pesticidas e produtos químicos.

2. Os principais objectivos da Agricultura biológica são:

A. Obtenção de alimentos de elevada qualidade nutritiva; melhorar e conservar a erosão dos solos e eliminar
todas as formas de poluição agrícola.
B. Obtenção de alimentos de elevada qualidade nutritiva; melhorar e conservar a fertilidade dos solos e eliminar
todas as formas de poluição agrícola.
C. Obtenção de alimentos de fraca qualidade nutritiva; melhorar e conservar a fertilidade dos solos e eliminar
todas as formas de poluição agrícola.
D. Obtenção de alimentos de fraca qualidade nutritiva; melhorar e conservar a erosão dos solos e eliminar quase
todas as formas de poluição agrícola.

3. Quando se trata de Agricultura Biológica, a debilidade dos rendimentos é compensada pela…

A. …economia de adubos, pesticidas e horas de trabalho.

B. …economia de adubos e horas de trabalho.
C. …economia de adubos e pesticidas.
D. …economia em horas de trabalho e pesticidas.

4. A Figura 4 representa a evolução da área (em hectares) de produção biológica em Portugal (1993-2005)

Figura 4 Fonte:http://www.agrobio.pt/links.php
 A. Desde 1993 até 2005 a área de agricultura biológica passou de 10.000ha para 250.000ha.
B. Desde 1995 até 2005 a área de agricultura biológica passou de 1.000ha para 230.000ha.
C. Desde 1995 até 2005 a área de agricultura biológica passou de 11.000ha para 310.000ha.
D. Desde 1995 até 2005 a área de agricultura biológica passou de 11.000ha para 230.000ha.

VI

A criação da PAC visou uma Europa auto-suficiente no domínio da produção agrícola.

1. Explica os cinco diferentes objectivos da PAC. (25 pontos)

2. Distingue as duas secções do FEOGA. (10 pontos)

3.”Apesar de todos os esforços a agricultura portuguesa tem sido penalizada.”

Apresenta três medidas que possam permitir a reestruturação da agricultura portuguesa, tornando-a
mais competitiva. (15 pontos)