Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Quivy PDF
Quivy PDF
,n 5_R
mond Quivy
t
a:
‘Escoa de . .ar .asigctçáo ei))
aosmeApe encta no (anCampenhoud
camno? De nua thrmna organizar o seu tra
lia cri ta?ric.. a:aiic:oss
:)ri).,c_
pai ecpc:)a r;iaa. O5id avro 035-
ponde a todas estas pe.rgnntas e, com o
Ri 5*: OXerliLi;i).s s;aili)tems.
Onentá—io-á
eiicarnc ata ria decornposiçá o das etapas
da sua frvestfoa ão. fornece odo Um ØSflO
xtatodos
dispo iívets, propondo numerosos trabalhos
M 05 aia sEis. :ja55.v:3fl5J..) ama :nvesl
2. ::açàs r.a a íi. ;uutao e. Eeía Ge extrenia
utilidade para estudantes, assistentes so
pra acarea e lo oos os nua cessiem
ernprerenoem uma investigação em ciênc:as
UN!ULs riDE
1 f:pucp)
1 iIi ll tIA 1 1 )Ji Jj E AUMENTADA
C l[d(íP Lá CiM
CtfL fCCpi
ii’
. 1 (li va
o
- -
a
—
—
a ‘4
E—
‘4
e a
o - — — - a,
çnz ‘4
‘E043
C
——
‘t
—. _o
— ‘3
t_ga
• a __
o=_ ‘4
— —
— M — o ——•—
—
48 O —
-o — —
—4 og.s
4? ——
o• _3
4<
Ec3t,a
—
a o
— caos
O P:Zt&
4?ES0
is: O
o — °‘ oa 0
o
—
cat — 84
1
Ori and o, ao dcc oaec de aia tuaba Do de i aves ti gt ição
soei aI, o .se a
.isavestlue comproistetett; o técnicas de receio, rraa.antca’,.cc auliuise. dos
dados. DL ‘rc. ttaad’..’, cada
1:0 os sec; ai ne a Lo tio p cjec to
ai me ate ïs ao atio alce e por :tZ 1)05 de um poderá. chegado o ‘aumento e com
pleno conlieci’ucat’
9
,
.rci,:,e ;ttt’iadissiinas tdcni fazer seilsaiameitie trela a sici au a ot,t,ro
dos autaeioscs tadrçsi.;s a
cais dc. ata modo bastame rápido, ass.ita com técnicas de. investigação. eia’ ‘—“a’’ ido restr
o, de qualquer batina, ito, pata t
,e
’orar
la t--’’. ‘5’:
ca.!al’oraçlc: ,Od.. 10,0, m: a,) ,eihos de riu; especia
— aio, a paflir deles, pri:.cciintc::.to:: de trabalítu
con ec.tamciae adaptado.
tiO,, Ç:uaado aia iutvcstiga
ootl 1
:utdvsiottai ou it’iacipiai
ite. sente grua ao seu proectr
riLZaeS saio quase sempm de ordem
m000iogica,ib) se rido que damos ao mun
o. Ouvimos então expres
cImente ir :rN, alia vau cai que ponto /2. CONCEPÇ1 DIDACI’/(’:t
estou”,
ar e a, são a re au de a o ou e procuro’ o não laço a ,
rainiaaa ideia do aue. hei-Ode. lavrar aura ‘“tmtni’» No plano didáctico. co.’ obra é directame
«tenho muitos nte utttic,’:ccd fq
alio se oqr’e doer cota eles», ou até mesm significa que leitot que o destoe poderá,
o, logo de logo a partir rias tuti’aci.
inicio., «alio sei beta. aou onde começar»
r . ias págnias. aplicar a» seu trabalho
as recoineitdaçã’e
ucicrosa,s obras que se dtzem itieto— serão propostas. Apreccnta-’.c, aoís, com
o uni manual cuja’: ‘tifo.
dold.’rsicas alio se precouaam muito com,.. omé rentes partes podem ser exi’e: inentadas
tode, no seu sentido
.
, seja par iin’c.-$i,i.d •: e,
1 -use de ‘cc td.,a,e;t: para Lonitar os seus principiantes isolados, seja cm grupo
leitores num ou na sala de ato a .-iait
rarocedmmaeato alobai do iuvestieaciio, apre.sent enquadramento crítico ,ie liii:: docente
am—se frequeiitetneiiie tonuado ciii ciéi lei,:: o o
da- de ;é .ac ,a,a,d,aes, ,soladas da tdflexão teórica No entanto, recoinend.,—se n’au primeira
e da coaceoçito de coa iuato. se.ia as quai leitura integral ante’, di.’
‘‘‘
s é. imaossível histificar a sua iniciar os trabalhos de .,r,licucãa. de mod
o uae a cacràna’i,: ‘dai
c ia Pica au: seulid-c, do procedimento seja bem aprecridida as
utilidade aara o investigador, mas só depo
•,‘bais itint, tem entendido. a sua e stnzestões sejarlt .iplica
das de forma flexível, ci’itic., a inventiva
is da e nstnição metodoló• .
acate ;‘na,’tuH Uma tal ambtção pode parecer uma apos
bata obra foi c.oacehid.a pura uiudar todo ta impossível’ catita 1’
s os que, no flnilaito dos possível propor run mutual it,’-to:iolóuuc tina
.
o campo de
.
e’ .tud.:’s das mar tesaoi:sai’td dades onde, como é sabido, os dispovitt’.’os de
arolissionais ou sociais. pesquisa variam con-:ideravel
de.seie.tu formar—se. eta investigação social ou, acate com as iiwesliaacões.’ N.io exist
mais precisamente. e aqui tua enoti
éxi;o a ira baldo dc: tiat de curso ou uma tese, impor uma imagem sinttdista e muito
trabalhos, análises ou investig.açôes arbitrária tia investigação rocial’.’
caio objectivo seja compreen Por várias tazões, pei Isai: tos li: :e este risco
‘ri :,,:ll ,;d
só podet ia tesa l’.:r’:’’. :11
{,e’ttec’ice.’,,c):r !‘tais ace-itadantente os leitura extremamente sunerhct.,l ‘au pruti
menos da vida colectiva, com duo se craif fenó ul deste livro,
-P1,
rotitattt ou que. prr qual Embora o conteúdo lesta ao a seja ‘.lire
ctaineitte apla. ir
(a i;tterm’ot:’co. se apresenta, no entanto, coato unta simp
i.’elos motivos acima expostos, aateceu-n les colecção de receitas.
os que esta obra só poe nas conto ama tt’ania geral e tendo ibeit
a, no Ütnl;-itodi:’’:’
‘c’,’t»tac esta ititicuo ‘e as,c ‘s’:to;taiiaeitte fora (la qual 1) podem pôr—se eta prática
concebtda conto uni os mais vatiados taar’’di’
5 t.tporte de tona aç ão O 1 e todoióg ica. nentos cuncretos. Se é vetoud e que cont
ei a sentido Ia t o,. isto é, co ia o um a ém numerosas ‘a’..’,
,r-na;acoa’ceb’reaid :c,:r a’tmt,1saost[tvo práticas e exercícios de aplicação, nem
tio elucidação do teal. aquelas nem estes a’rattt
Sigaifica isto qrm abot’daa’etnos num rão o leitor para unia ‘‘ia m ctacc’iágm
a i.:rdom lógica temas conto a
dc ttaa i ã:’e1ci1.1 cc ,‘:‘scdo’pac. o traba ca N’ isi e iro\’’ca’sc, ‘.1’’
lho expioratói o. a livro fui inteiramente redigido pra;i ajud
ar o leïtor a cuaceb::
ci..aas r au ç.lio de ata p i atio de pest is a o a si proprio rtii pioces.”r’ ate ti’a.’’,a ilti,
e 5 cri trios. para a escol la a das e imo para lhe ir’’
aleienirii;:ida processo a titu]a
1’ de dãaoae universal, Não se
r
;:.t:::s Jes!a ç1i$Lw1cn:en!C ao :rcuo eritin, de sondagens de opir.d. c es::dos de incitado ou os dir.’’’’
nodo que o leitor seja reguku mente levado a reilectír com lucidez banais só porque knana efectuados por um serviço ou pom una cenuo
sobre o sentido do seu trabalho, tt medida que fór progredindo. As de investigação universitário. Dá-se a entender aos estudantes do pii
reflexões que propomos ao leitor ftmdan,-se na nossa experiência de melro nível do ensino superior, e mesmo aos dos últimos anos tio
n”esdgndores em svt’inlngiz1 de ftMmaclc,res de adultos e de docentes. ensino secundário. nie as suas aulas de métodos e técnicw. ila: laves
. .
, p.::tuao. f.ç’,stu:ere Ncctiv;.s e inacakidas. Partimos ;lt’ tigação social os :,rniit M’tOS a adoptar uni «proceda’::-
.:‘.
co» e. desde logo. a: pra.) ,zir um -‘conhecimento cicnu’. tid.
c’ de que o c:t’r >eu ;‘J ‘‘u ettue e
rar:aklaanent uma fotma
;ie discutir e ser avaliado por O!))’ na scrdade, é rnua difl:i, aesmno para uni investiais ,‘‘:‘‘ft’
ç;) teonca e goza da possabmiada de
ciências sociais. Wremos, e com experiência, pmduzir conhecimento vetxladeiramente i’ovo que
investigador ou um docente formado em
e como os recursos • faça progredir a sua disciplina.
por outro lado, no decurso desta obra, onde de facto no
tcmicos intervtm na elaboraçãçi do dispositivo metodológic o. • ‘ O que é que, na melhor tias hipóteses, se apiiide
d’ iives’ ••
:n é. pois. unia sucessão de métodos fim daquilo que teia!’nec qualificado como traba!hn
Urna iancstgaçio sedai ..; %‘
:“ .
1;tstara tal e qual se apresen— ligação em ciént.a— so’. ;m-- A compreender tIiCiI!tn fi
e ttc!uctts estereotip:id.is que aiihcar
dos de um ieoitetiiie;’. •.de uma conduta, a lazr
,. .
w;:fl:; zten; i:u’,av tseih:’ a elaboração e a organiza—
s
e:’:e”.; redrads do :,eU cnnle\tt’ global. Umas são mais dos, an&lises ou exames. nias ou nenos Lena reaFza..’.,
:?..,. ou!rss m.tis ciitias, Alu:nas ideias, pouco aprofundadas a formação e a :;ragimt..çfi: de «investigadora e as )“. de
evnt cabo as suas investigaç&s , E. .: -‘
4.4
lota ç.bra, embora possa apoiar determina
dos leitores empenha— perdermos nele ainda au’ es de a termos realm
dt o ciii investigações de uma certa envergadura, ente co tirçati’ o 1 iis
visa sobretudo aproxiniadamente a foi a. c tino começa a maior
atudar os que têm ambições mais modestas,
mas que, pelo menos, pai te tIOS ti aba—
lhos de estudantes, mas também, por vezes, de
estão decididos a estudar os fepóp2enos sociais
,øom urna preocu investinalorosjios
‘‘‘pci.o de autenticidade, de campreensõci domínios que dizem resteto áquilo a qüe costuma ti.’s’s
e de rigor metodológico. «ciências sociais».
Etticijjj’isaciai ternos de aos nroteger de
dois defeitos Es’t’êRdàõs õiig ia! rãa• deve ser motivo de inqu
01 tosto um cientismo tn en o 1 ue onstW Wcret na possibil ictuçh’; leio
contrftrio, é a mai ca de um espirito que
dade de estabelecer verdades definitivas
e de adoptar um rigor não se ;tli acata de
análono ao dos fisicos ou dos biólogos, simplisnios e de cemiezas estabelecidas.
ou, inversamente, um
O problema ceasiste em sair dele sem demorar deu asrRo
cersttat saio que negaria a própria possibilid
ade de conhecimento e Ciii
erc.atificoS abemos itinultaneatuente mais fazê-lo em nosso proveito.
e menos do que por Parti o conseg.innos, ieanlos primeiro aquilo que
voces deixamos entender. Os nossos conh
ecimentos constroem-se a’’ deve—
mos de forma alguma fazer. mas que, infelizmente,
coas o apoio de quadros teóricos e meto
dológicos explícitos, 1cm azo mos com
frequência: a fuga riara a frente. Esta pode toma várias
lamente elaborados, que constit.uem uns
campo pelo menos par— r fruas,
das quais só iremc’ aqui a Nord ar as mais frequentes:
.zirucnte estruturado, e esses conhecim
entos são apoiados por a ta ivtesca
ou estatística, a «passagem» às hipóteses e a ênfa
irrita OhS:e.rvaÇáo dos fac.tos c:oncretcs se que obscurece.
E a estas qualidades de Se nos detemos ao ii sobre c que não devemos
fazer, é o ternos
visto demasiados estudantes e investigadores princ
une o seremos dar relevo nesta obra. Se
utilizamos os termos «in— ipiantes plecipi
ve.sti.g:iEEInvestigador» e «ci.ênc tarem-se desde o inicio para os piores cainïnhos.
ias sociais» para falar tanto Ao mlt’dcar:lguns
tu mulos a ler esta-r’.’iI1e i. as páginas,
dos tia daibos mais modestt ‘s como dos mais
ambiciosos, é por uma o leitor poupará la i’tCj algu
qac.stao dc tacilidade, pontue não vemos mas semanas, ou mesmo alguns meses, de trabalh
outros mais convenientes, o extenuante e,
mas é tatr.ibéiti com a consciõuc.ia •de em grande parte, tútil.
‘
ctne. são frequentemente exces—
sr.:s’,c
Se pensa que estas considerações se lhe aplicam, esta tomada trabalho de ia estigação. Os métodos não são luar s rio que
de formalizações particulares do procedimento, pei’cm sos dildr entes
cmsciéucia, por sj sê. põ-lo rno bom caminho, dado que
uma carac concebidos para estarem;; riais adaptados aos fenômireu e
—
teos.tica essencial e rara —-Ode. urna boa investigação é a autentici
dade, Neste domítuo que nos ocupa, mais do que em qualquer nios estudados.
outro. Mas esta adaptação não dispensa a fidelidade do investigador
niit há l.xnrn trabalho une não seta unia prr.)eura sincera
da verdade. Não aos princípios fundanreatais do procedimento cientític
a verdade absoluta, estabelceida de uma es por todas pelos
dogmas, Ao (lar mais relevo ao proced;mento do que aos tireI d —par
rosa aqt.reia que se repõe seinprc em questão e se aprofunda
ineessan ticulares, a nossa formulação tem, assim, um alcance geral e pode
tenttcnte devido ao desejo de compreender com mais justeza
a reali aplicar—se a toda o tipo de trabalho científico em cd tremas 5’ -e ais
dade era que viventosepar o cuja produção contribuímos.
Se, pelo eontrár.ro, pensa que nada disto lh diz rçspeit faça Mas quais são etsrs pri’.c;oios fundamentais que urdi a u’estiga
o, ção deve respeitar?
s. •mes.rno ássi.rn, o •pequeíno °favor de exlidar clarán ente
1 palacras e as frases que já tenha evenirrainiente
as
redigido sobre um (Jaston Base ard nt,,mru o processo cientitico cru ,rier:m;iis
trai Lallru que inicia, Pode honestamente afirmar
que se compreende palavras; «O fino c*,;mOjo á conquistado, construrdeverrim
berna si mesmo e que os seus textos não contêm expressões
imi— c ado »
urdas e declarações ocas e prcsuuçosas? Se assim
—
é, se possui a Conquis a-es) srh-nt as preconceitos;
nu trsnticrdade e o sentido das proporções, então, e só
—
então, é pos Construidc pela roXo;
sível que o seu trabalho venha a servir para algum
a coisa. Verificado tios factos,
Aós termos examinado várias maneiras de começ
ar muito mal.
vejamos agota. como é rossível proceder de
forma válida a um A mesma idc;a estr atira toda a obra Le mélíer /
trabalhu de investigação e assegurar-lhe uni
bom começo. Com a ‘etoiogUe,
ajuda de esquemas. referiremos primeiro os pra de P. l3ourdieu, J. C. Chamboredon e J. C. Passeron (l’anis. Mouton,
cípios mais impor— Bordas, 1968). ldea os autores descrevem o proceciin;e;it eterno
ouses do procedimento crcntitico e apresentaremos
as etapas da um processo em três ac as cuja orcem deve ser respeitada. E aquilo
sua aplicação prátu
a que chaniarn «hierarquna dos actos epistemológicos> listes àês
actos são a ruptura, a construção e a verificação (orr capemiurenta
ás miA PAS DC) PRQCEDJMENTO cão).
O objectivo (leste manual é o de apresentar este,s prurcípio$ do
amentalnrer;te ar oujeuna do conhecimento científ
procedimento científico em ciências sociais sob a bruta de sete
ico etapas a percorrer. Em cada uma delas são descritas as operações
mie-se da mesma mancha pai a os fenómenos sociais
e para os a empreender para atingi; a seguinte e progredir de um acto parir
AS ETAPAS DO PROCEDIMENTo
o outro. Ou seja, este manual apresenta—se como uma peça de
teatro• clássica, em três actos e sete cenas.
O esquema da página seguinte mostra a correspondência entre
a et.apa e os actós do prdàedimento. Por razões didáctiea o actos
e as eta.pas são apresentados como operações separadas e numa
otdm ai stquenctal Na tealidadu umas mvesttgação cientifica não e
tão mecânica, ,pelo qqe introduzimos no esquema circuitos de
retroacçfio para simbolizar as interacções que realmente existem
entre as diferentes fases da investigação.
RuPTuRA
A eonstruçiio
Esta ruptura só pode ser efectuada a partir de um sistema
conceptual organizado, susceptível e exprimir a lógieaque o ia.
vdstigador supõe estar na base do fenómeno. E graças a esta teoria
que ele pode erguer as proposições explicativas do fenórpei a
estddar e prever qual o plano de pesquisa a definir, as operações
a aplicar eas consequências que l.ogicamente devem esperar-se no
26
1’
AS MAPAS DO PROC.LiDiMJNTO
- \air’J
-t 1—+r
1.
O llJ EC TI VOS
*1’
1 No capitulo an.terjor vimos como proceder exploraçae. Trata-
E
—se agoia de itos dist.aaciaunos 00 libertarmos das iatr -mçõ
Finta 3 —
Probk:iàttJl recolhidas e de :Ii:a:7cs as tdeias reumdas pau
1’
giandes orientaç’e< da mvetigação e defliurmos na
eu elacionada Q! )nt j)eLgun:a dc partioa.
mau sedsstt LuLão c:b•:ecasa-r e õrtima dos iovens por funções Mau desta—se ;zr:a ‘e: anis como um sufetto ar’*.
‘ ‘;‘
e enies e:ieiaai aaequasia. pounuo srstem.. .e ‘‘eu e capaz de fazer cscoiita--
e nelas tEus dc deseiupmca dos liii is vei’ e ‘ essa’ ‘,ie se lhes opor.-\n;:;..:’._
,
75 i’tieilr
.
dos dos anos E)• lEõ, ara tomar evidente o carácter siurphsta insucesso para cadudo pode não ser mais do quc uma
desta visão das coisas, Muitos autc: res tirdianu já verildeado que esta interessante para o jovem. O insucesso escolar torna-eu aruui rela
se.lecção udo em a neutra nem, objectiva e que contribuía sobretudo tivo. Articula-se sobre unia outra problemática a , do acl’.r social
para reproduz .r os privilégios das c.lasses dominantes. da sua estratégia O insucesso pode ser quer urna exp:a i’Pucia rtae
‘; ‘alce
te facto, que o sucesso escolar iesSiiritC TI’Jili u: e-tiui’mS’J; ou numa proiecto pessoal.
ultra:‘a’
OrLOLi tiritas os/es Lis sI’migias económicos e culturais reserva tação da recusa -.le ‘;s. ‘astenia autoritáruo e
— ‘ ‘ *1 ‘;
..:.
5 ‘ra’asdi. indo em conta a netlïoeridade osrepetidos E: rc.rss; ;strtueum a estratégia nsaus t
global dos resultados das e;rianças do memo popular, haveria que ser rejeitado
a:dusitir, ou que estas eram congenitamente preguiçosas e estúpidas, Esta breve exposição é suficiente para mostrar a dus’urs idade de
ou, o que é iofinïtamentc mais provável, pre as oportunidades, à maneiras de coloca rui liestão do insucesso escolar, riu seja, as
partida, udo são ido igua is como se quer fazer crer problemáticas ‘ssis’cis lissas robierriáticas ruãi ‘‘: ,lo céu.
.5 .
ara nos iuterrogtuirmos acerca (lOS estao ligadas: rIste’ :0 sucio—nistorrcos e iueol’uga -:
.
E.’2-.-- cxi t’,...:, Ze; aja. ‘La, c, cientes e nconscmeutcs, une irI .er
tm A seusrbrlrda, e os*c’ <ris de renrorl’tçaru iderul-’:
ç, 555 •c.s;*a sa Paseia sai’,
ais a. l;nt CCI itr parta l
, a
0 são empresarial da escola concebida Para realizar ccc icatai; cate este trabalho de elucidaçã t ceces
asa organização ciativa;ren te incapaz de atingir os seus súrio dispor de alguns punes dc referência sem os quais d
objectivos fez-se ouvir sobretudo nos anos 80, que correspondem pôr ordem no campo de análise com que se lida e. linaluccite,
ao período de racionalização económica e de questionainento da tomar decisões. Para apreender o alcance da soa escolha de proble
enerostdade do Estado-providência. Por fim, as abordagens do mática também é necessário saber a que outras pei :cdt erra se
>UcCSsO escoiar duo concc iccir a nt estatuto forte aos projectos
e renuncia e quais os ;not;ccs, O campo das possibclidade ai-a-- 1 icas
até:as dos adotes conespnnden a urna sensibilidade social e de unia disciplina como c- sociologia, a ciência política, a
política mais recente e mais ampla, que visa promover a autonomia logia ou a economia é muito extenso e nenhum investigador pode
do actor relativamente aos sistemas, dominá-lo inteiramente. Porém, é possível pedir a todos o ue
A escolha de unia problemática não depende, por conseguinte, estão empenhados num trabalho de análise que saibam si ar Os
ao acaso ou ila scrnpies insplnação pessoal do investigador. Ele limites da sua abo: inger A característica de uni cieTcii o t. q;c e
faz parte de anta é.aoca, com os seus problemas, os seus terá formado na siterná:.ç a ti nos fundamentos da sua di-
acontec irnentos marcantes, os seus debates, sensibilidades e cor não é saber tudo cessa cc. ciplina, mas antes, conto ai irma l’ierre
rentes. de pensamento em evolução. A investigação em ciências Bourdieu, «saber o que não sabe».
sociais contribui para produzir esses diferentes elementos de con Para dispor de tais poc tios de referência, o estudante cci cci á às
a ora >endo. nor sua vez. nfiuenccada por eles. E da responsabi suas aulas teóricas. P ar oac e lado, dispomos hoje em dia -la mcc-
idade do investigador elucidar o melhor possível tudo o que se lentes obras directamente consagradas a essa elucidaçã 5105
relaccona com as possibihdades quç se lhe oferecem. A1is, é con rentes maneiras de estudar o social. Com a sua ajuda, é pooivei
diçifo de. unia verdadeira criatividade. elucidar com facilidade as diferentes problemáticas que se desta—
caiu do trabalho exploratório. Pensamos, nomeadame ic te., rca obra
de Jeari—Marie Be:mh.eloi /. inreiligence da social Pari—, l’lol-,
2. OS DOIS MOMENTOS i)E UMA PROBLEMÁTICA 1990). sobretudo ns op. 6-2 85, nas quais o autor ap; csçii unIa
«tipologia dos esquemas de inteligibilidade>’; o esqueicca cai.i sal, o
LJ, 6 PRIMEiRO MOMENTOr FAZEI? O BALANÇO esquema funcional, o esquema estrutural, o esquema hcnnenóotico,
E .IUCHA4R As PR0BUiMÁTJcAS POSSÍvEIs o esquema actancial e o esquema dialéctico, Graças a sentei cante
cipologa, é possíve euree: der melhor os lundamenros das dita co
Tt a ia-se, por ccnsegu iate, de começar por fazer o balanço das tes abordagens e crraparú-ics coco ciutros.
diacasas. abordagens do proLileina e •.le elucidar as suas caracterís Assim, a abordagem cc suicídio por DurlWeini decorre dc tini
ticas dc base essenciais. Como vimos no caso do insucesso escolar, esquema causal onde uni fenómeno (a taxa de suicídio) é concebi
existem efectivamente várias maneiras de pensar o real e de estudar
do como função de outro fenóiiceno (a coesão sociah qc.ce lhe é
landinenos sociais, As diferentes perspectivas podem ser defini
logicamente anterier. Os estados clue questionam os crc Lcc a -
uns e dcstinguidus umas das outras a partir de Uma séfie de crité
da selecção escolar e :nostc aio que esta favorece as ela— <e’ -coo
conto a imagem da sociedade e do individuo que as subtende, inicaniente dominantes ocorrem num esquema de caiisià id:itka es—
trutural—
os conceitos-chave que estruturam o olhar lançado sobre os
fenó a não confundir com o esquema estrutural segundo o
menos, os enunciados centrais a partir dos quais a reflexão se qual um sistema (escolar) está sob a dependência de tiltro si--tema
oc’zaniza. etc. A partir desta elucidação é possível
escolher e definir (económico) que é trais fundamental. Os autores qu et’: ci e. aca o
iicihor o seu prónrio porto de vista com conhecimento de causa
e insucesso escolar pela sua função de selecção e de oiiai 1
’:icri- dos
dc cio campe teoria- da dsseiphna de que
depende. jovens no mundo l;-rofiss:tmi insctevem os seus tralacil tos ; cmii
9-7
esquema funcional segundo o qual as exigências de funcionamento cam os fenómenos sociais por condições e factores extenos aos
do sistema social exigem que o fenómeno estudado (o insucesso próprios actores sociais, como no esquema causal siirnarianiente
escolar) cumpra uma ou mais funções úteis a esse sistema. As apresentado mais atrás. As explicações simplistas e lineares provo
investigações que vêem no insucesso escolar a marca dos projectos cam apreensões. Porém, são igualmente temidas as amálgamas e as
e estratégias dos actores (alunos, professores, direcção...) adoptam confusões. Nas conversas correntes, a palavra «caus; é efectiva-
o esquema actanelal sdgundo o qual o fenómeno estudado é o mente utilizada, se assim pode dizer-se, «a torto e a ,liirho>’, para
resultado do comportamento dos actores implicados. Para o esque significar nomeadamente «favorecer», «provocar», « ornar t’once
ma hermenêutico, um fenómeno ou um eomporlameiito é a expres bível», «constituir uma condição de...», etc.
são de um sentido que é necessário elucidar Por exemplo, o aban Para evitar essas amálgamas é possível chegar a um entendi
.‘
dono escolar seria a expressão de unia inadequação profunda entre mento acerca de duas ..oncepções diferentes da palavra
as aspirações dos jovens e aquilo que a escola lhes propõe. Para o Ou ela é entend;iâ no sentido restrito de antecedente :‘wl»r ao
esquema dialéctico. a realidade é atravessada por conuadições que seu efeito, que lhe esti igado por uma relação necc’ái a. Neste
requerem a sua superaçàc para que ela esteja sempre em devir. caso. referimo-nos ao e’quema causal no sentido estril.’. ti õ*iiO
Qualquer fenómeno (conto a deterioração das condições de vida é ilustrado por O SuicLh’c de Durldieim. Ainda titio a ichições
nas escolas) ocorre mim processo dialéctica (as contradições do causais possam ser cou:p!exas e afastar-se de uni mnudc•’ ‘le deter
sistema escolar ou da sociedade capitalista avançada e. portanto, niinação linear entre do:s eu mais fenómenos, lidaii;.’ r.’:n um
temporal (a evolução da sociedade e do ensino), constituindo um modo de explicaçãt, er.ue outros. Ou entendemos a j’;.;ni ••eausa»
• momento desse processo, incbmpreeflsível (‘ora dó conjunto quê no sentido amplo, onio o principio de piddução do iepn’rIicmu,’ que
•‘‘ que, de
ele representa. exige a explicaçào. A causa é então concebida coiwi
Cada um destes esquemas constitui, com efeito, um modo de uma maneira ou de outra, pertence à constituição di’ ícnúineno»,
explicação no sentido amplo do tenno, quer dizer, uma maneira de ou, por outras palavras, faz parte do processo por iiicio dc, qual o
estabelecer uma relação entre um fenómeno social (como a taxa de fenómeno é produzido (Ladritre, op. viL). Neste c;tso, é possível
insucesso escolar ou de suicidio) e outra coisa: um ou mais fenó falar de causalidade sistémica, funcional, estrutural, actancial, her
menos, um sistema do qual ele depende, um contexto, uma tendén menêutica, dialéctica, etc. Sendo assim, a ideia de causa 6 muito
eia, um sentido que ele oculta, estratégias ou um sistema de acção, aberta e pode afastar-se muito de um esquema determinista e linear.
um jogo dialéctica no qual é apanhado..., resumindo, uma maneira Nada decidiremos aqui sobre estas distinções episiemológicas
de «o fazer sair do seu imediatísmo e do isolamento que implica» (quer dizer, que incidem nas condições de produção e de validade
(3. Ladriêre, «La causalité dans les sciences de la nature et dans les dos conhecimentos científicos). Desejamos apenas mostrar que,
sciences humaines», iii R. Frank dir.), Faus-il chercher aux causes seja qual for o ponto de vista, mais vale, para evitar tn nialenten
une raison? L’Explicatio’z causale dans les selences wmaines, didos e os falsos dcba:es, dizer com simplicidade e c :eczi :iuuilo
1
Paris, Vrin, pp. 24S-274). E este relacionamento que torna o fenó de que se fala e explLí:ar o sentido das palavras utiliI;t:t.
meno inteligível. Sob este ãngulo. elaborar uma problemática equi Afinal, no ei.tcnder de Berthelot, através destes dit’’’utcs es
vie a definir conjuntamente três elementos: o que pretendemos quemas de inteligibilidade esboçam-se três abord.i!: p:.’:::rle
explicar, aquilo com o qual o relacionaremos e o tipo de relação mentares do social. A primeira acentua a estrutura dc que o tcnó
: .ie perspectivamos entre os dois primeiros elementos. meno constitui um elemento ciii interacção voai otitre . ..$ttlIdd
Geralmente, esta teação é pensada em termos de causa. A ideia vê o fenómeno cmo uma realidade em devir, ltrc’tl.t rt’la
de causalidade suscta muitas reticências em ciências sociais. Em acção dos seres htim::cs e pelas contradições inteina. mn’s siste
pzirneiro lugar. são teni:das as explicações detenuinistas que expli nias por eles construii.s A terceira encara o femuet:.’ o’ii,o a
98 99
expressão de um sentido a des
c.obrir, aquele que os nu víduos
-1
ermos atribuem às scas experiê os análise é histórica e socta!tiente
situado. l, por exeinpl-’, e citi
orçensiva de IvIa x Weber
ncias (ao qual a sociologia com dio. o insucesso escalar, o funcion ci
amento de urna empi esa. pi
use mitigação pode revelar.
se esforça por aceder) ou aqu
ele que urna mas sociais, práticas ou compor obie —
tamentos, ruodificações de
As uitercntes perspect:vas teór cultural ou rioilna.tiva, corno ‘rtlern
se apresentam numa ou t’iii
fões concretas não se enquad
icas conservadas nas inv
estiga sociedades determinadas (geralm vár ias
ente a do investigador), n’n
noutra destas abordagens,
rara. de maneira uni voca, num
a ou mento determinado (geral mente u
o presente) ou no (Icem ‘‘s lo
mas conjugam geralmente diferen
tes tra— penodu deteriam i u ii
ns Com efeito, o snc tal e &
‘.
ao mesmo tempo, estruturaçã UJJL
accão :ransthnnad ora e sentido o, mularo seu projecto deinvestiga
, de modo que a compreensão de ção, articulando duas
tenómeno pode exigir que um que se conslTtiJiiiiiïïituaniente nele
essas três dimensões sejam tom : uma perspectiva teorica o
:.Jo5snicração conjuntain adas em ot1TleiLvestigaç,o concret uni
ente. o, ou ainda, ifiuiieiavcln;eaTL’:
Au tu boa investlgaçáo só pod olhoobjectoc-esihar. um
e ser realizada se atribuirmos
prioridade ao objecto e se uma Conceber u tna orobleasái ic a é
encararmos os recursos teóricos igualmente explic i tar o qt a Ito
aqur iu que são: meros insnun1 como cone md da sua investi irã
o, que dizer, escrevauipai
Iroens inteligível a realidad
cnt s, ainda que indispensáveis
, para dru
nctodo’ogi t pessoiWifiPsIn
e, mas instrumentos em prim
eiro precisar os conceitos fundamenta l’T ei
lugar! O trabalho teórico
1I
aão é desvalorizado, pelo contrár is e as relações que eles tin ciii
.isre essencialmeme em forn io, Con si, construir um sistema conceptual ie 51:.:
ecer os msntos de referência e adaptado ao objecto da i no>
cc força do trabalho de eluc as linhas tigação.
idação e está em permanente
posicão no decurso (leste pro recoin Concretamente, existem duas
cesso. E poi isso que & possíve maneiras de realizá-lo.
ano é dom investigador quem. l afirmar A primeira consiste em conservar
possiundo un4’sólida cultura
teórica, /,4 um quadro teórimicxnrio:i’e,
a L.c «esquecer a teoria» adafado ao problema estuda-
no decurso do seu trabalho do e cujos conceitos e inda»
os seus arcursos no momento para explorar m
preciso em que eles se imp
õem por sc ,e
1rble smas é- pos síve l
ten ü eoU nhadeE i organizações nu enil e -a -ii
partir do quadro tc-’n:co -i - a
proposto por Crozier
e Frietl bc ciii
2 >. : SEGU-VDQ M0é1& L’Acrenr et te sysrêicc (Pa: s,
VI-Q- A7íI3UlR-Sif Senil, 1977) e estruturar as ana
em torno de alguns conceit lises
[/4 PRO!3LEMÁ [/ os-chave dessa abordagem, e,
conceitos de racionzdicadc ltm -ir:o os
itada, de poder, de cstiatégta
-O segundo momento cons:st zona de incerteza. O-at: o exemp e dc
e na atrtbuição de urna pro lo: para estudar as potenciali
fl»a r si t nu da nv s’ip blerná— de circulação do vírus da sida dades
-
numa determinada puptilaçào
q m e ai» é \ pi oblu m ataca constitu
1’ i possível centrar as aaáiises em , é
turno do conceito de rede som
teorrea da investrgaçao. ai, a
:2 ai n Ir fou,a duf ir DATin
e tTaÇ5õ a ÇuTõéTênene
exemplo do que fizeram Lauinan
n e outros nos Estados Unidos
pottttJWUCWuh?r’WTI’ (lhe Social Organizetion o S’exna
im tr íçrurraraçnnáhçsse lity, Chicago, Univcrsitv ii
rnis-cn Clii
21° OfltO 2f!fltlI cago Press, 1994). Ou ainda,
para estudar as condutas de rrvn
ots»intnapttikraura csr nos bairros populares. é possive lta
o’hrt tinnotlent4Ç,cte l trabalhar directamente a pari
ir
uioa’fblação com o objecto oiK abordagem de actor social des
de estudo, o que implica envolvida por Dubet cru Lo cold
o» o es rtuenla de inteiigib:li a inserção Jewies eu sonde (Paris. Seu re
dade, corno os descritos por il,i 987), liste primeiro cenári
Ti,:» Lier-isso. não pode Berthelot, te em explorar o tneli:or possível
se r tomada em abstracto;
O 0k ‘n dev e rel acionar
uma problemática e meu a: ar-a
tos
-
p t guni au p til d r o teóricos que já deram provas eve
ntualmente adaptando -Os 1 ‘a
/
seu ooy co Este oby uto de
rigindo-os para os tomar mais apr e, tr -
opriados ao objecto dc
-
121
se ii sie te
temática, nem sempre
Quando se expli. na a ent
vavelm e. sri á
ide sobre Ecos necessários e, pro
;ca da nossa :itroitagem inc todos os recursos te bi com tu na a i e ata—
No fim çje»ta uhtsq unia ‘l exemplo as lej tu ra s su plementares
s, Nela o leitor encontrará um ci so proceder a alga rr: der cai p1 t aii. idade
5
o absentismo dos estudante gar, sim, será possível apreen
tica e a maneira de lá che ção bem precisa. As defini r o na is ia di—
dc coastruçao da problenN rob ler nát ica consiste cm abordagem pretendida e
iir a su as ideias centrais da
A segunda maneira de constn noiiiJwc coucc:tos centrais.
nciárpssadae ciosamnente possíve es paz tida, as leita -
esmÉotteleré eígado. iubução da pergunta de
deverá ser explorada por inv Como se verifica, a for e a expie ti piífll u
rnse1Efa possibilidade se var todas 1aiaoljji ias e finalment
que aio se trata de conser tase as ejurevJs tp
flfln is c, -l
.s caperientes. E cv idcnte retudo, de ticajjAqagçrnjntin
na sua ota1idade nem, sob sua piobi é nuaN á cutar
essaS abordagens teóricas baseariam, nas outras num processo tine
ria qu a todas as outras se p’EïY&fl’ectir—se urnas ces 5so ó foi deva -ai—
cor seu ler nua «ntegatcr’ri a» ramente linear, O pro
de elucidação respectivo. ou em espiral do que est a
clarez da cx -uNção
arde. udo, assim, o seu poder orma lar as par uma questão (te
é também a ocasião de ref posto em etapas d:.strnt que as etapas ir’sscrn
Expltci Lar a sua probicmáuca da faturação, e não por
.E e de progressividude o que, mesa lema
a çiidea stituem ao Os•e ircuitos de retroacçã
Essa reformuíaçáu cun mre duas funções que con realmente autónomas. or i q e e -uni au
s -
uma etapa para a anteri
tricoTes tempo duas v.antagen seguinte, retrocedem de
pian
!ni rim corrente e inc ons ciente dos investigadores princi esse processo circular.
, rec olh er o má xim o
fazer demasiado
tes consiste cru pretenderem o obj ect o da inv es
o de uhrapuss’cm
de elementos inconeudo no risc ência
pro oie .rnática permite tomar consci
tg»tçio. A cxplicttuçfirs da a per gnu ta de par
las, ‘e formulando
d asa ibições intciais e á ti itá- po no obj ect o, na
idir ao mesmo tem
lda, Essa limitaçflo deve inc o no sen tid o res trit o.
o metodológic
a bordarem teónca e no dispositiv gun ta de par tid a bo a
tefot muiação da per
olvida
s termos da opção teórica desenv ldupu 2 — A exploração
os iC em explici rá-ia a tareia for mu lad a por A laia
a pergunta
na proulemática Po ‘cxc orlo pri me ira eta pa) está
a estudantil (v.
bá-ata ne a propósito da lut to de r
r
a aceinual, centrada no concei
Igada à sua abordagem teóric
movimento social. s, a
e a.ero andamentos sucessivo
Por meio destas Narificaçdcs e per gun ta cen tral
e-se-a verdadeirament a
lguau de partda teim tra bal ho. Por
umirá o objectivo do
la nvest:gação, na qual sr res bas tan te ger al,
exetuolo, em vez de oucstio
cou o explicar a impoi tmncia ina
aluada escola, a probiernatiza
oar, de urna maneira
ção
bitual dos insucesso s
poderá conduzir a questionar
as Jiatções des ses
num
ins
a
uce
de ter
sso
mie
s.
r
u;àa maneira mais prrrasa suais.são oca r obs tác ulo s à
sua rePutação, col s 1et
a ria cii e nu Ira—
par» essa escola cume ser a sso s res ult am manifesta entre estas tré
foi-aia esses insuce A interacção que se iut’,
sua dcinocratiaaçãe .) eu de que nta a i -ta’biemá
dil áre nte s categorias de actores dotados seguintes. Assim, a olo
1 de relações de força entre -se também nns etapas
tes, 1 03
de recursos e estratégias d i.feren
hcga xe :ncan ao a com a construção do modelo de noirci
1
udejnzer-se cai dois
Coneber uma pi 1. e átca’
ad tse (quarta etapa). A construção d su aguese da problematu
ilação pelo seu cardcter ope.rac.ional, porquanto a construção deve Num primeiro i mci t faz-se o balano das robtemátisai
e.rv ir de guia à observação (quinta etapa) $ivels, e uci ai e e m atam se as suas caracteri ti a. Pai a
A importância da proble.naãtica para a construção das etapas e e e eito, tar e se o resu tinos o tra a tio e p oratoiio Cm
a aj de otsd refetêncla (esquemas nttWibilli
seguintes é c!arament.e estabelecida por Jean-Marie Bcrthelot (op.
mo os de expli ação) firnecidos pelas aulas teóri as ou lii
Sr, pp. 39 e segs.) quaudo organiza a fórmula dc Popper nos
de referencia, a a a se esclarecer as perspectivas teóricas e e ul
doesquc ina secu ate e afIrma que «qualquer discurso de
tendem as
uaicciinciito com mteisocs ccnrificas deve poder ser recondu—
1 ia
csW esquei-aa»: ruirurn
qud teórico .re cunenha ao problema e sobre o qual EEiT.
(/‘ } um dominiu suficiente. Para e plicitar a sua tPtl3Ttra
redaE_seorelioissível o objecto da investigaçã , nem a
onde do o ângulo >b o u 1 se de ide abordá la e reformulm lo a
pergunta de p uda de modo que ela se torne a petgw t (ati 1
T designa um «sistema concep ual organizado» que ‘ da investigaçã ara lamente, ex õe se a orienta ão t dri 1
concsp onde nossa pfoblemática; colhida, reorg tu ad -a cio fu ão do obectô de hnestiras o,
um eoriicran de enu uciados explicauvos»auuc chama por forma a o ter um «sistema cOnceut3LfRfliZadU_JIo
aiOS liiuotcscs c inodc: de ar.sc ra quarta etapa; priaflo ao que se investiga.
aristi1iii ia ctasse de pliuaciacios empíricos» que são
efectivamente as feações observadas e as relações rormulação da pergann de pjtnida (que se torna ao longo sI tal’,’
e apincas coa ciaa’c o;c, cor., p. $1) é fornecida pelos Um a pergunta cent a: da ia esIigação, leituras, entrevistas e
e.aunciados explicativos (o). Na nossa abordagem, esses tórias e problemati a ao ccusutuem, efectivamente a cotnpíuu 111
enunciados empíricas são o produto da análise de informa— completa atares de in p oeeso em espiral onde s efectu i is 1 tui a
e onde s elabora ri o f idarnento do modelo de anali iju
ç&s (sexta etapa).
operacioaalizará a r pec t a e colluda,
105